O que fazer em um dia em York [Inglaterra]

Quando decidimos que nossa primeira viagem do ano seria uma roadtrip para o norte da Inglaterra, York era o centro de nossas atenções. Porém, como planejamos tudo com nada de antecedência =D, não encontramos acomodação do jeito que queríamos lá, e tivemos que buscar em uma cidadezinha ali perto (assunto para outro post).

Mas a viagem de Pickering a York era muito tranquila, se quiséssemos poderíamos com certeza ficar no bate-volta e fazer mais de uma visita à cidade que nos levou “pra cima”. Porém, em uma noite onde nos hospedamos percebemos que era injusto conhecer só a “cidade grande” e não explorar mais aquela incrível região.

Resolvemos, então, que teríamos apenas um dia para curtir York, e nosso roteiro nesse dia foi assim…

Tour de bike

Como o João contou neste post, o VisitBritain/VisitYork e a Scoot Cycling Holidays, sabendo que a gente curte explorar cidades sobre duas rodas, nos ofereceram um tour de bike super legal.

A Cai, nossa guia, foi excelente. Nos levou a cantinhos “secretos” da cidade, contou um monte de histórias bacanas e já deu umas orientações sobre o que a gente devia fazer depois do passeio.

Museum Gardens
Museum Gardens
Pedalar pela extensão do rio Ouse foi muuuito gostoso. :)
Pedalar pela extensão do rio Ouse foi muuuito gostoso. 🙂

Pra quem tem pouco tempo essa é, com certeza, uma ótima maneira de conhecer bastantão da cidade. As nossas primeiras duas horas em York não podiam ter sido mais produtivas.

Todas as informações sobre o tour estão aqui. Não deixe de ler.

Almoço no The House of Trembling Madness

O delicioso rolê de bike fez a gente ficar com fome, claro. Assim que nos despedimos da Cai fomos atrás de um lugarzinho legal pra comer. Não tínhamos pesquisado NADA em termos de restaurantes (pois é, foi a viagem do planejamento zero, às vezes é bom viver perigosamente. haha), então o jeito foi ir olhando para os lados procurando algo que nos atraísse.

Como bons cervejeiros, foi uma vitrine cheia de garrafas de cervejas do mundo todo que nos chamou a atenção. Era o pub/loja de cervejas Trembling Madness. Resolvemos entrar mais pela oportunidade de experimentar uma Ale local do que por uma possível experiência gastronômica inesquecível. Mas fomos surpreendidos. As simples tortas (English Pies, um clássico da culinária britânica) que pedimos eram SENSACIONAIS.

Sério, dá água na boca só de lembrar…

The Trembling Madness - York - pie

The Trembling Madness - York

Não dá pra dizer que as tortas eram baraaatas (pagamos 9 libras em cada), mas, olha, valeu cada centavo. Recomendamos mesmo. 🙂

Além disso, a carta de cervejas era espetacular. Só quené, tínhamos turismo a fazer, então tomamos cada um uma pint e nos mandamos.

Cheers!
O marido mais lindo do mundo. <3
Sem noção essa loja, minha gente. Todas as cervejas lindas do mundo estavam lá!
Sem noção essa loja, minha gente. Todas as cervejas tops estavam lá!

No site do pub você encontra todas as informações que precisa para programar sua visita. Pra encerrar o #ficadica de pub, deixo o vídeo deles que vai te fazer querer ir pra lá já:

Cheers! 🙂

York Minster

Alimentados, pegamos nossos York Passes* (presente do VisitYork. Thanks, Sue! 🙂 e nos mandamos para a York Minster, maior construção gótica da Grã-Bretanha, que começou a ganhar forma em 1220 e levou 250 anos para ficar pronta – e que é um dos principais ícones da cidade.

UAU, né?
UAU, né?

Hoje, a catedral de York é considerada uma das construções góticas mais bonitas da Europa e se destacam seus vitrais (a nossa guia do tour de bike contou que um dos vitrais tem o tamanho de duas quadras de tênis!) e a cripta que preserva relíquias do século XI.

York Minster - York

York Minster

beautiful York Minster

A construção é cheia de detalhes e é muito gostoso sentar e admirar tudo enquanto agradecemos pela oportunidade de estar ali. Acendi uma vela, fiz uma oração e comecei a contar os minutos para a melhor parte da visita à York Minster: a vista do alto, claaaro. =D

De todas as escadas que já subi para ver cidades do alto (Duomo de Milão, Catedral de Berna, Duomo de Florença, Round Tower em Copenhagen, Carfax Tower em OxfordSacre Coeur em Paris…), não tenho dúvidas de que esta foi a mais puxada!

Acho que o fato de ter uma senhora beeem ofegante atrás de mim deixou a situação ainda mais tensa, mas só sei que os 275 degraus quase me mataram. A recompensa, como sempre, foi gratificante…

O engraçado foi que quando passamos pela primeira vez por essa parte, estava chovendo  e o céu bem cinza. Na volta, o tempo abriu e a gente viu outra paisagem...
O engraçado foi que quando passamos pela primeira vez por essa parte, estava chovendo e o céu bem cinza. Na volta, o tempo abriu e a gente viu outra paisagem…
Muito amor por cidades vistas do alto. Muito amor!
Muito amor por cidades vistas do alto. Muito amor!

York Minster - Pra Ver em York

O padrão arquitetônico inglês deixa tudo ainda mais lindo. Eu babo mesmo! haha
O padrão arquitetônico inglês deixa tudo ainda mais lindo. Eu babo mesmo! haha

Para quem tem York Pass a entrada para o Minster sai de graça (normalmente custa 15 libras Minster + Torre), mas a subida à Torre custa 5 libras.

Visite o site, saiba mais sobre essa preciosidade e anime-se para visitá-la em sua passagem por York. Vale muito a pena!

The Shambles

O dia já estava caminhando para o seu fim quando saímos da York Minster (pois é, o tempo voa, minha gente) e uma garoinha chata insistia em cair.

Aproveitamos para passear pela área conhecida como “The Shambles”, que tem um monte de lojinhas legais, cafés e tem uma cara super medieval. 🙂

The Shambles - York

Esse Bettys Café, do lado direito, é bem tradicional. Era uma das nossas opções de almoço, mas aí o Trembling Madness apareceu na nossa frente e ganhou a disputa. haha
Esse Bettys Café, do lado direito, é bem tradicional. Era uma das nossas opções de almoço, mas aí o Trembling Madness apareceu na nossa frente e ganhou a disputa. haha

Entramos em todas as portinhas que nos chamavam a atenção e perto das 17h nos mandamos para o nosso último passeio programado…

York Brewery

A região de Yorkshire tem crescido bastante no que diz respeito à produção de cerveja artesanal recentemente (tanto é que o The Guardian fez esta matéria reunindo 10 pubs de cerveja artesanal na cidade). E aí que a gente não podia deixar de conhecer uma cervejaria local, né?

O tour na York Brewery também está contemplado no York Pass. Mas, sem ele, custa 8 libras. Ele acontece de segunda a sábado nos seguintes horários: 12h30, 14h, 15h30 e 17h. Para participar, basta aparecer lá (detalhes aqui).

Pois bem, o tour é uma verdadeira aula sobre cerveja. A galera entra em uma salinha e ouve um profissional da cervejaria explicar passo a passo da fabricação das cervejas produzidas ali.

york brewery

 

Pudemos cheirar e pegar na mão os grãos de malte, lúpulo e levedura. Bem legal! :)
Pudemos cheirar e pegar na mão os grãos de malte (na foto há maltes torrados em diferentes temperaturas/tempo) e lúpulo. Bem legal! 🙂
Nosso guia que sabia de tudo. :) A única coisa estranha era o sotaque dele. Pra mim, ele urso (bear) e não cerveja (beer), mas tudo bem. :)
Nosso guia que sabia de tudo. 🙂 A única coisa estranha era o sotaque dele. Pra mim, ele falava urso (bear) e não cerveja (beer), mas tudo bem. 🙂

A fábrica é bem pequenininha (e a produção deles também, tanto que é um pouco difícil encontrar uma York fora da região de Yorkshire – talvez em pubs de rede tipo Wetherspoons) e preciso contar uma coisa pra vocês: um pouco suja. hahaha

Perdoamos a sujeira porque deu um ar medieval à cervejaria. hehe

Mas eles fazem boas cervejas!

O tour inclui uma degustaçãozinha e das duas que experimentamos gostamos muito de uma (Ghost Ale) e mais ou menos da outra (Yorkshire Terrier). Você pode conhecer todas as cervejas feitas pela York Brewery clicando aqui.

Tá aí o pub onde acontece a degustação. As mesas são barris, viu? :)
Tá aí o pub onde acontece a degustação. As mesas são barris, viu? 🙂

Foi uma ótima maneira de fechar nosso dia em York. 🙂

Mas o que mais tem pra fazer/ver em York?

York!Ixi, muuuita coisa. hehe

Por causa do nosso tempo curto foi isso que conseguimos fazer (mas achamos um roteirinho bem bacana, principalmente porque o tour de bike já tinha nos mostrado a parte mais histórica da cidade e apresentado várias das principais atrações), mas pelo que deu pra perceber dá pra passar diiias curtindo York sem cansar.

No site do YorkPass você vê quais atrações estão contempladas nele e já percebe como há zilhões de coisas para fazer na cidade. Tem de tudo, para todos!

Aliás, para quem é agilizado visitando atrações e curte ver tuuudo, o York Pass pode ser uma boa, pois pode ajudá-lo a economizar preciosas librinhas. Tá tudo explicado aqui.

Uma grande vantagem de York é que dá pra curtir bem a cidade a pé. Não usamos nenhum meio de transporte (fora a bicicleta) além dos nossos pés. 🙂

Como a cidade é lindona, nada melhor do que caminhar e ficar admirando tudo, o tempo todo… Caminhar à beira do rio, pelo muro que contorna uma área da cidade ou pelas ruazinhas medievais é bom demais!

Enfim, passamos apenas um dia em York, mas amamos muito e curtimos demais cada minuto. Esperamos poder voltar na nossa próxima temporada em terras inglesas para explorar maaais.

Da nossa viagem para o Norte ainda temos muito a contar. Fique de olho aqui para começar a sonhar em visitar outras cidades lá pra cima. 😉

Beijobeijo e até o próximo post,

Nah

**PS: A gente foi de Londres a York de carro, mas você pode ir de trem (mais ou menos 2h de viagem) ou ônibus (6h) se preferir. 😉

***Mais uma vez, muito obrigada pessoal do VisitBritain, VisitYork e Scoot Cycling Holidays por ajudar a tornar essa viagem inesquecível. 🙂

 

Camden Town Brewery: cerveja artesanal em Londres

Londres jamais vai te desapontar quando o assunto é cerveja. Os pubs são, sem sombra de dúvida, um dos grandes legados que os ingleses deixaram pra humanidade, não é?

Mas não é por isso que sua rota cervejeira em Londres deve se resumir apenas aos pubs tradicionais. Nossa Londres, sempre tão democrática, vive uma linda e diversificada explosão cervejeira.

camden town brewery

Uma grande variedade de cervejarias artesanais e bares especializados em vender apenas cervejas com alma estão “escondidos” por toda a cidade.

Já falamos aqui sobre a BrewDog, que inclusive acaba de inaugurar um bar em São Paulo, primeiro fora da Europa.

Hoje  te convido pra conhecer a Camden Town Brewery, marca que já nasceu com um nome de responsa.

Você pode encontrar alguns rótulos dos caras em alguns pubs de Londres, mas o legal mesmo é ir beber da fonte. Eles têm um bar da fábrica que fica nos arredores de Camden.

camden town brewery

A Camden Town Brewery e seu bar da fábrica

A cervejaria foi fundada em 2010 e hoje produz nada menos do que 16 cervejas diferentes. Algumas são fixas, outras sazonais. Duas são feitas com exclusividade para restaurantes de Londres (Byron e Caravan) e outras duas foram criadas em parceria com outras cervejarias.

Essa união, aliás, é marca registrada dos cervejeiros. E isso é muito legal. Você sempre vai provar cervejas com amor à causa em pequenas cervejarias. “Beba menos, beba melhor” é o lema de muitas delas.

Sem falar que o sabor (na maioria esmagadora dos casos) é infinitamente superior a qualquer grande marca.

camden town brewery_3

Voltando à Camden Town Brewery: sem firulas adianto que vale a visita se você curte um astral diferente e quer passar longe dos circuitos turísticos.

O bar é pequeno, tem uma atmosfera legal, bom atendimento, e o mais importante, ótimas cervejas. Os caras, de fato, honram o nome que carregam no peito. Veja o vídeo que produzimos. Dá pra ter uma boa ideia de como é o bar:

Os preços não fogem ao padrão dos pubs. As pints da casa custam £4. As convidadas, que são rótulos de outras cervejarias, podem chegar a £6. Nesse dia rolavam duas italianas, canto inferior direito da foto abaixo.

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Comida: food trucks convidados

Eles não tem cozinha própria, mas sempre há um food truck convidado na parte externa. Uma sacada diferente que achei bem legal. No dia que fomos estava rolando a Fundi Pizza, que era excelente!

Aqui no site eles disponibilizam o calendário dos próximos parceiros de rango, mas não é sempre que rola. Vale ficar atento ao site.

camden town brewery_10

Como chegar e horários de atendimento

A cervejaria fica pertinho do overground (não do underground) de Kentish Town. O bar fica bem embaixo da linha do trem. Mas se você estiver por Camden dá pra ir a pé. Vai levar uns 10/15 minutos.

Importante ressaltar também que o bar só abre nas quintas, sextas e sábados (12h às 23h). Eles também abrem a fábrica para tours, mas reservas só estão disponíveis a partir de maio ao preço de £12.  Detalhes aqui.

Mais infos sobre a cervejaria e como chegar no site.

 Ah, e tem mais fotos em nossa página no Google Plus. Vai lá.

Eles também vendem camisetas, bonés e cervejas pra você levar pra casa

Tem alguma dica de bar cervejeiro em Londres?

A gente adora! Conta aí. =)

A incrível National Gallery de Londres

Não é tarefa fácil escrever sobre a National Gallery de Londres! O esplendor dessa galeria situada em uma das áreas mais nobres da cidade é quase impossível de ser descrito apenas em palavras e fotos.

Mas pior ainda teria sido escrever sobre ela e sobre a National Portrait Gallery de uma só vez – coisa que eu tinha começado a fazer. Afinal, são tantos tesouros “cá” e “lá” que essa reunião poderia ser sinônimo de desvalorização de uma ou de outra. Ou ainda das duas.

Dito isso, inicio oficialmente o post de hoje pedindo a você que não bobeie achando que por tudo que a National Gallery tem a oferecer (você vai ver que é MUITO!) não é preciso entrar também na National Portrait Gallery. Também peço que aguarde o post sobre a “galeria nacional de retratos” para ter certeza de que visitar as duas é altamente recomendado – se este for seu perfil de museu, claro.

E aí, preparado para entender por que eu fiz todo esse drama até aqui? 🙂

O que você vai ver na National Gallery

Que localização privilegiada…

Trafalgar Square - Londres

Big Ben - Trafalgar Square - Londres

Como se não bastasse a beleza da Trafalgar Square e a energia única que essa região de Londres tem, ainda é lá que mora uma das galerias de arte mais incríveis do mundo!

The National Gallery - London

E se o prédio da National Gallery já impressiona por fora, lá dentro a coisa fica ainda melhor. As salas em que estão expostas as obras são liiiiindas – pé direito alto, paredes com cores incríveis bancos para você sentar e apreciar as obras com a calma que elas merecem, etc. -, e o que tem de quadro de cair o queixo é impressionante!

A gente entrou lá com nossa câmera a postos, claro. Mas bastou um passo para uma guardinha bem mal humorada pedir para que a guardássemos. Okok, né? 

Assim, fica ainda mais difícil falar sobre a galeria, mas o que eu posso te dizer é: você vai se surpreender! A sensação de ver de perto obras como as que apresento aqui abaixo é indescritível. Algo que você nem imagina antes de começar a visita.

The Virgin of the Rocks - Leonardo Da Vinci (!)
The Virgin of the Rocks – Leonardo Da Vinci (!)
Sunflowers - Van Gogh (!)
Sunflowers – Van Gogh (!)
Bathers - Cézanne (!)
Bathers – Cézanne (!)

Além da enorme quantidade de belas obras – cheias de detalhes e assinadas por artistas de peso, as molduras dos quadros impressionam e a luz ambiente ajuda a tornar a experiência ainda mais agradável. O único “porém” no nosso caso foi que visitamos a galeria em um sábado, e ela estava beeem cheia . Tá certo que deve ser sempre bastante movimentado, mas de uma maneira geral o movimento costuma ser mais tranquilo nos museus em dias úteis.

Natasha no Jardim de Monet 🙂

Mais alguém teve esse livro? Obrigada, mamadi, por despertar em mim o interesse por esse incrível artista quando eu ainda era tão pequenininha. :)
Mais alguém teve esse livro? Obrigada, mamadi, por despertar em mim o interesse por esse incrível artista quando eu ainda era tão pequenininha. 🙂

Apesar de desde a entrada TUDO ter me impressionado, o grande momento ainda estava por vir…

Há algumas semanas, a Helô Righetto fez um post para o Aprendiz de Viajante sobre o museu Marmottan Monet, de Paris (clique aqui para ler), e eu deixei um comentário contando uma história que preciso reproduzir aqui:

“Nunca vou esquecer o dia em que minha mãe me deu o livro ‘Linéia no jardim de Monet’. Eu devia ter uns 8, 9 anos e lembro de ter ficado completamente encantada por aquelas paisagens que a pequena Linéia estava explorando. Desde então sonho em ver pinturas de Monet de perto. Espero realizar esse sonho looogo.”

Pois é, minha gente, eu não sabia que tinha Monet aqui em Londres, ali na National Gallery. =O

Eu tinha ido lá na minha primeira vez na cidade, aos 17 anos, mas confesso que foi um passeio “adolescente com preguiça”, e eu não dei o devido valor àquilo tudo. Dessa vez, porém, foi muito diferente. Andando pelas salas e apreciando as obras eu me emocionei. MUITO. E quando avistei de longe esta obra meu coração acelerou:

Eu imaginei a Lineia nos Jardins de Monet. E quase chorei de felicidade... :')
Eu imaginei a Linéia no Jardim de Monet. E quase chorei de felicidade… :’)

Sério, como diriam os comentaristas de tevê, “foi uma emoção inenarrável!”. 🙂

E Monet é só um dos caras incríveis (quaaaase usei um palavrão, mas me contive – viu, mamadi? 🙂 com obras expostas na National Gallery de Londres. Como você viu ali em cima, Van Gogh, Cézanne, Renoir e Da Vinci também estão representados lá, além de Michelangelo, Manet e muuuitos outros grandes nomes,

Ou seja, basta apreciar um pouquiiiinho o mundo das artes para curtir bastantão a visita à National Gallery. Aliás, A visita, não. Pra poder ver tudo com calma, ver tudo direitinho, curtir cada detalhe dos tesouros reunidos lá é preciso pelo menos umas 100 visitas. hahaha

Tem muita coisa MESMO – algo em torno de 2.300 pinturas! 

Este, os girassóis de Van Gogh e os jardins de Monet vão lá pra casa. Se faltar parede a gente usa uns de colar, outros coloca no Piva, nosso gatinho. Que tal? haha
Este, os girassóis de Van Gogh e os jardins de Monet vão lá pra casa. Se faltar parede para tanta ilustração/poster/quadrinho que compramos a gente usa uns de colar e coloca outros no Piva, nosso gatinho. Que tal? haha

Pra quem tem pouco tempo na cidade, minha sugestão é que antes de se mandar pra lá dê uma boa navegada no site da galeria (aqui!). Ele é bem completo e com certeza pode facilitar a vida de quem não pode passar hooooras lá. Neste link você conhece as 30 obras de maior destaque expostas na galeria, sabe um pouco sobre autores delas e descobre onde encontrá-las. Uma mão na roda!

Se você quiser aproveitar ao máximo seu tempo na National Gallery uma boa opção é adquirir um áudio guide (há vários disponíveis, com diferentes propósitos. Clique aqui para conhecer todos). Eles são pagos, mas são excelentes para uma visita com calma, já que apresentam informações detalhadas sobre as obras da galeria, os artistas e muito mais! #ficadica

Como bom museu que se preze em Londres, a National Gallery tem uma lojinha liiinda, além de um bar, um café e um “Dining Room”. Tá tudo aqui.

Avaliação final da National Gallery de Londres

Claaaaro que demos 5 estrelas para a National Gallery, né? 🙂

ranking-estelar-The-National-Gallery

Pois é, não tem desculpa MESMO pra não ir. Como disse anteriormente, para ver tudo com a atenção que as obras e a própria galeria merecem é preciso mais do que uma visita. Porém, em uma duas horas bem planejadas dá pra apreciar bastante coisa. Programe-se!

Depois disso, bora espairecer um pouco na Trafalgar Square (sugestão: compra um lanchinho e senta na escada da praça pra saborear) e na sequência entrar na National Portrait Gallery, assunto para um próximo post. 😉

Beijobeijo,

Nah

Serviço

The National Gallery

Onde fica? NA Trafalgar Square

Horários: diariamente, das 10h às 18h. Nas sextas até as 21h.

Como chegar de metrô? A estação Charing Cross – Northern (preta) e Bakerloo (marrom) Lines – fica do ladinho! Mas também tem um montão de ônibus que passa por ali, inclusive o famoso “9”, que é oferece praticamente um tour pela cidade

Quanto paga? A entrada para ver o acervo fixo da galeria é gratuita, mas existem algumas exposições temporárias que são pagas. Detalhes aqui.

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York de bike: boa pedida pra quem tem pouco tempo

Os muros e torres de York contam bons pontos para que a cidade seja um dos resquícios medievais mais preservados da Inglaterra. E olha que a concorrência é forte!

Os muros começaram a ser erguidos pelos romanos, fundadores da cidade, ainda antes de termos motivo para celebrar o Natal.

Registros históricos apontam que as construções começaram por volta de 70 a.C e que tinham o objetivo de proteger o território recém-conquistado pelo Império.

Entre os séculos XII e XIV, após a derrocada romana seguidos por assentamentos Saxões e invasões Viking, a realeza aperfeiçoou os muros e construiu quatro torres.

Não é difícil se perder na imaginação quando você está parado num lugar como este da foto abaixo: um corredor de transição para entrar na cidade.

york - york bar
Imagine você aqui e dezenas de guardas te observando de cima.
york - york bar 2
Essa vista é da parte externa na antiga York. Esse era o primeiro portão que as pessoas tinham que atravessar

Ao maior estilo Game of Thrones

Os visitantes precisavam passar primeiro por um grande portão que dava acesso a esse corredor fechado. No alto,  simpáticos guardas avaliavam se você era um cara legal o suficiente para entrar na cidade.

Tendo a aprovação deles, mais um portão imenso o separava da cidade. Mas, não, sua entrada não seria triunfante com os portões se abrindo como a gente costuma ver em filmes e seriados medievais – a não ser, é claro, se você fosse o rei ou algum chegado dele.

No meio do imenso portão, uma pequena portinha, que poderia servir muito bem a casa de um hobbit, seria sua passagem.

Eles faziam isso para que a entrada de pessoas pudesse ser bem controlada e os rolezinhos evitados.

Enfim, esse breve relato foi só pra exemplificar um pouco da riqueza da História de York e pra te convencer a fazer um tour de bike por lá. Foi no tour que soubemos dessa e muitas outras curiosidades incríveis!

york de bike

Nossa passagem por lá foi curta. Em uma viagem de quatro dias de carro para o norte da Inglaterra planejávamos apenas um em York. Portanto, não tínhamos muito tempo a perder. Pesava, também, o fato que estamos no inverno. Os dias são curtos. Pelas 16h a noite cai.

A cidade é pequena e em um dia dá pra ver bastante coisa, talvez até o suficiente para um bate-volta de Londres de trem (2h30). Mas adianto que você corre o risco de querer passar ao menos mais um dia. O lugar é lindo!

York de bike

Mas como eu vinha falando, o que nos ajudou muito a ver e entender a cidade foi o tour de bike que fizemos com a Scoot Cycles*.

Em duas horas de passeio em um sábado ensolarado e gelado passamos pelos principais pontos da cidade e aprendemos muito.

A Cai, nossa guia, manjava de tudo. O tour que fizemos foi o York Tour, que passa pelos principais pontos turísticos e históricos da cidade. No meio do trajeto rolam várias paradas estratégicas em que ela fala muita coisa legal.

Vou resumir algumas das informações nas fotos. Preste atenção nas legendas.

Mas fica a sugestão de fazer o passeio. Os detalhes estão no fim do post.

A Cliffords Tower hoje é um ponto turístico de York, mas em 1190 registrou um dos registros mais tristes da história da cidade.  Algo que podemos chamar de um mini holocausto. Toda a comunidade judia da cidade foi perseguida e encurralada lá dentro. Alguns, sem opção, cometeram suícidio, os que arriscaram sair foram mortos e os que ficaram lá dentro foram queimados vivos....O tempo passa e o homem  não cansa de repetir os mesmos erros
A Cliffords Tower é o que restou do antigo castelo da cidade. Hoje é um ponto turístico de York, mas em 1190 registrou um dos fatos mais tristes da história da cidade. Algo que podemos chamar de um mini Holocausto. Toda a comunidade judia da cidade (cerca de 150 pessoas) foi perseguida e encurralada lá dentro. Alguns, no desespero, cometeram suicídio; os que arriscaram sair foram mortos e os que lá ficaram foram queimados vivos… O tempo passa e o homem não cansa de repetir os mesmos erros.
Ruínas de uma antiga Igreja Católica. A impressão que sem tem é que o tempo, talvez guerras destruíram o local, mas na verdade parte das pedras usadas na construção foram retiradas de lá pelos próprios moradores de York com autorização do rei John (1199-1216) após o rompimento com a Igreja. A população arrancou parte da estrutura da igreja para construir casas próprias.
Ruínas de uma antiga Igreja Católica: a impressão que se tem é que o tempo ou, talvez, bombardeios, destruíram o templo, não é? Mas na verdade parte das pedras usadas na construção foram retiradas de lá pelos próprios moradores de York com autorização do rei John Lackland (1199-1216) após o rompimento com a Igreja. A população arrancou parte da estrutura da igreja para construir casas próprias com o aval da realeza, que riu à toa da desgraça cristã.
A foto não mostra bem, mas o prédio ao fundo é a escola em que Guy Fawkes um dia estudou. Ele mesmo, o cara que fazia parte do grupo que tentou explodir o Parlamento Britânico e foi pego com a mão na massa e  que virou moda no Brasil nos protestos de junho do ano passado.
A foto não mostra bem, mas o prédio ao fundo é a escola em que Guy Fawkes um dia estudou. Ele mesmo, o cara que fazia parte do grupo que tentou explodir o Parlamento Britânico, mas foi pego com a mão na massa e que virou moda no Brasil nos protestos de junho do ano passado.
Aquele pequeno portão preto é obrigatório para todas as casas como essa, que ficam às margens do rio Ouse, que corta a cidade. York sofre muito com enchentes. Perguntei para a nossa guia se eles tem mortes ou outros problemas graves  em razão das cheias. Ela me disse que não porque como é algo que sempre acontece eles aprenderam a lidar bem e conseguem se precaver de desastres.
Aquele pequeno portão preto é obrigatório para todas as casas como essa, que ficam às margens do rio Ouse. York sofre muito com enchentes e o portão previne que a água suba para as casas. Perguntei para a nossa guia se eles têm mortes ou outros problemas graves nos períodos de cheias. Ela me disse que não, porque como é algo que sempre acontece eles aprenderam a lidar bem e conseguem se precaver de desastres.
Essa é uma horta pública criada por voluntários para mostrar que é possível cultivar alimentos frescos em pequenos espaços
Essa é uma horta pública criada por voluntários para mostrar que é possível cultivar alimentos frescos em pequenos espaços.

Pedalando em York com a Scoot Cycling Holidays

O tour que fizemos custa £20 se você estiver sozinho ou £15 por pessoa para grupos a partir de duas pessoas.

E se você, como eu, curte pedalar, vale dar uma conferida nos outros tours que eles fazem.

Com destaque para o Le Tour Weekend, que faz o trajeto da 1ª etapa do Tour de France, prova de ciclismo mais importante do mundo.

A edição deste ano vai começar em York pela primeira vez na história. Um feito e tanto que está movimentando o turismo local!

A Scoot também aluga bikes para você passear por contra própria. A diária começa em £15.

pra  ver em londres

Por que pedalar em uma viagem?

Eu sou defensor ferrenho do cicloturismo (e de todas as variações do pedal, é verdade). =) Você sempre consegue ter uma percepção diferente da cidade, fora a liberdade que tem e o tempo que consegue ganhar.

Vale dizer que York é uma cidade excelente pra pedalar. Tem muitas ciclovias e ciclofaixas, o trânsito é tranquilo e os motoristas respeitam bastante. Pode ir sem medo, mas sempre com atenção, claro.

Fica a dica e esse vídeo que fiz com algumas imagens que produzidas durante o tour.

Outros posts sobre York e a viagem que fizemos para o norte vêm aí. A Inglaterra não cansa de nos surpreender, viu?

*Nós fizemos o tour à convite da Scoot Cycling Holidays e do VisitYork

LET IT BE: o musical dos Beatles em Londres

Este post é especial pra mim. E eu quero que seja pra você também. Então entre no clima assistindo a este vídeo:

Coisa mais linda desse mundo, né? 🙂

Se eu fosse você, agora dava o play de novo no vídeo e lia o post com Hey Jude de trilha sonora. Que tal?

Ou, se preferir, esta também é uma boa opção:

Okok, chega de papo furado e de sugestões musicais. Chegou a hora de você se convencer a assistir o musical Let it be, em cartaz em Londres temporariamente só até dia 08/02 (AHAM!). Depois eles entram em turnê pela Inglaterra. Pode ser que voltem pra cá depois, mas você não vai querer ficar no “pode ser”, vai?

Nós e os Beatles

João e eu perseguimos os Beatles em todos os cantos…

Em 2010, fomos a Liverpool seguir os passos do fab four na terra natal deles – como lembram este e este posts.

yeah yeah yeah
yeah yeah yeah

No ano seguinte, incluímos algumas atrações para beatlemaníacos na nossa temporadinha em Buenos Aires.

Prometo falar logo, logo sobre o The Cavern Buenos Aires logo mais! ;)
Prometo falar logo, logo sobre o The Cavern Buenos Aires logo mais! 😉

Em 2012, nos casamos. E para a nossa festa escolhemos a banda Liverpoolgas – que, bem, tem um repertório lindíssimo do quarteto inglês.

Liverpoolgas!
Liverpoolgas!
Fim de festa e Liverpoolgas continuava embalando a galera e os noivos. Pode querer casar de novo? :)
Fim de festa e Liverpoolgas continuava embalando a galera e os noivos. Pode querer casar de novo? 🙂

Além disso, nossas festas em casa são sempre regadas a muuuito “Can’t buy me love” e afins na caixa de som, vimos o musical All you need is love em Curitiba com meus pais – e amamos – e sempre que descobrimos que Biritles tá tocando em alguma festa na nossa cidade natal corremos pra lá. 🙂

Assim, logo que entrou em cartaz aqui em Londres o musical Let it Be decidimos: quando voltássemos à terrinha teríamos que assisti-lo.

E aí no último sábado realizamos este desejo. Hoje eu conto pra você o que achamos.

Let it be: o musical

Let it Be - Pra Ver em Londres - musical BeatlesIsso mesmo, pela primeira vez na história do ranking estelar do Pra Ver em Londres revelamos nossa avaliação antes de explicar o que achamos. É que não tem como não dizer logo de cara que amamos demais.

Selecionei algumas fotos para ir contando como foi. Acompanhe as legendas para ficar por dentro de tudo. 😉

A experiência começa antes mesmo de entrarmos no teatro. "Beatlemania is back" mexe com o coração já ali, na fachada do Savoy.
A experiência começa antes mesmo de entrarmos no teatro. “Beatlemania is back” mexe com o coração já ali, na fachada do Savoy.
Aliás, Savoy que é um desbunde de bonito, né? :) - aliás, só eu que vejo o Savou e me lembro na hora do filme Notting Hill? <3
Aliás, Savoy que é um desbunde de bonito, né? 🙂 – aliás, só eu que vejo o Savoy e me lembro na hora do filme Notting Hill? <3
E aí você entra no teatro e, pá, um wine bar de um lado e um bar de bebidas "em geral" do outro. Mas não se iluda, caro amigo, os preços não são nada convidativos. Pagamos £5,10 em uma Carling long neck. Doeu o coração, confesso!
E aí você entra no teatro e tem um wine bar de um lado e um bar de bebidas “em geral” do outro. Mas não se iluda, caro amigo, os preços não são nada convidativos. Pagamos £5,10 em uma Carling long neck. Doeu o coração, confesso!
Uma cervejinha depois e chega a hora de entrar no auditório e sentar nos nossos lugares. E aí a decoração já faz a gente ser transportado lá para a década de 1960, quando os Beatles começaram sua carreira...
Uma cervejinha depois e chega a hora de entrar no auditório e sentar nos nossos lugares. E aí a decoração já faz a gente ser transportado lá para a década de 1960, quando os Beatles começaram sua carreira. E aí, meu bem, o Savoy Theatre vira palco de um verdadeiro show dos Beatles!

Senhoras e senhores, fiquem de pé para receber Os Beatles!

O musical segue a cronologia dos fatos que marcaram a carreira dos besouros de Liverpool para contar a história dos meninos que mudaram a história da música e arrebataram corações de milhaaares de fãs no mundo inteiro. A “primeira cena” é esta:

Let it be - fab four from Liverpool

Aí, John, Paul, George e Ringo eram conhecidos apenas entre os fequentadores Cavern Club, lá em Liverpool, mas já começavam a se destacar entre os outros músicos que tocavam por lá.

Em pouco tempo, eles ganharam também a capital do Reino. Tocaram em Londres e, mais, até para a Rainha. 🙂

O fab four encerrou esta "cena" de Let it Be reverenciando a Rainha Elizabeth II, que "estava sentada" na tribuna de honra. :)
O fab four encerrou esta “cena” de Let it Be reverenciando a Rainha Elizabeth II, que “estava sentada” na tribuna de honra. 🙂

Mas como todo mundo sabe, não demorou muito para que o também o Reino Unido ficasse pequeno para o quarteto de Liverpool. Era o embarque deles para a “América”.

Nos Estados Unidos, eles tocaram para uma gigante audiência em um estádio. No espetáculo, os efeitos sonoros fizeram com que a gente se sentisse lá. Foi muuuito legal. 🙂

Let it be - The Beatles playing in the USA

Depois disso, em Let it Be a gente vê a evolução musical dos caras, a fase psicodélica e também um pouco dos protestos de Lennon. As brigas, o fim da banda, a carreira solo dos integrantes dos Beatles ficam de fora. E eu achei isso ótimo, pois dá ao espetáculo uma energia boa do começo ao fim; sem tristeza, sem lamentações. Acho que a decisão dos roteiristas não podia ser melhor.

A "vibe" de Sgt. Pepper's Lonely Heart é muito boa. :) Pontos para a produção, que mandou bem demais no figurino, nos cenários, na iluminação... em tudo!
A “vibe” de Sgt. Pepper’s Lonely Heart é muito boa. 🙂 Pontos para a produção, que mandou bem demais no figurino, nos cenários, na iluminação… em tudo!
O auge da psicodelia é, é claro, em "Lucy in the sky with diamonds". Efeitos visuais muuuito legals!
O auge da psicodelia é, é claro, em “Lucy in the sky with diamonds”. Efeitos visuais muuuito legais!
Entre as últimas músicas do show estão All you need is love, Let it Be e que abriu este post, claro: Hey Jude. Pra fazer todo mundo levantar da cadeira, fazer coro e sair do teatro com sorriso de orelha a orelha. Valeu, Beatles! :)
Entre as últimas músicas do show estão All you need is love, Let it Be e que abriu este post, claro: Hey Jude. Pra fazer todo mundo levantar da cadeira, fazer coro e sair do teatro com sorriso de orelha a orelha. Valeu, Beatles! 🙂

Vale a pena, então?

Claaaaro que vale. 🙂

Pra quem curte Beatles é imperdível. Como disse nosso amigo Rodrigo Rodrigues (o canalha do Bate-Bola 3 da ESPN!), “é o mais perto que você vai chegar da experiência do que foram os Beatles ao vivo”. E isso, meu caro, não tem preço.

Por falar em preço, a gente pagou 25 libras em cada um dos ingressos para ficar na fileira “K”, que por mais que não seja lá na frente nos proporcionou uma vista bem bacana.

Compramos nossos ingressos no Ticket Factory (porque estava em promoção), mas dá pra comprar pelo site oficial do musical, na própria bilheteria do teatro ou ainda em uma das várias lojinhas que dizem oferecer o melhor preço para os espetáculos de Londres – tem um montão delas na Leicester Square (pertinho da estação do metrô de mesmo nome, que tem as linhas Northern – preta e Piccadilly – azul escura).

Aliás, é bom dizer que não há uma dica única para comprar ingressos baratos pra musicais. O melhor mesmo é pesquisar, pesquisar e pesquisar. Você com certeza vai encontrar preços melhores do que os que viu no primeiro site que acessou! 😉

É pra assistir djá!

A má notícia, como falei no começo do post, é que depois de uma temporada bem considerável em Londres, os meninos do Let It Be estão de partida para um tour pela Inglaterra. A programação inteira está aqui.

Ou seja, se você está em Londres entre hoje e 8 de fevereiro, aproveite para assistir no Savoy Theatre. Se você estiver com viagem programada pelo interior do país, não deixe de verificar a programação. Quem sabe você não os assiste em Liverpool mesmo? Tenho certeza que vai ser inesquecível. 🙂

Pra encerrar, deixo um vídeo-trailer do musical para garantir que você foi de fato convencido a assistir.

Partiu? 🙂

Espero que tenha gostado. Tem outros musicais pra indicar? Deixa um comentário. Quer dizer o que achou de Let it Be? Escreve também. É sempre bom demais saber o que você pensa. 😉

Beijobeijo e até o próximo post,

Nah

Serviço

Savoy Theatre – The Strand, London – WC2R 0ET


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Ingressos a partir de £15 aqui

Acesse http://www.letitbelondon.com/ para saber mais

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Imperial War Museum: histórias de guerras contadas em Londres

Imperial War Museum - Change Your Life - LondonRecentemente, conhecemos uma família que nos contou uma série de histórias interessantes (e ao mesmo tempo extremamente tristes) sobre a vida em Londres em um dos períodos mais difíceis da história: o da Segunda Guerra Mundial. Os “Allpress” eram em mais ou menos 12 – mãe, pai e cerca de 10 filhos (margem de erro de dois para mais ou para menos. hehe), e tinham um milhão de histórias para contar…

Textos, fotos, áudio e ambientes inspirados nos da época não apresentavam apenas a realidade desta família na Londres da primeira metade do século XX, mas também a realidade de todos aqueles que moravam aqui (e no Reino Unido como um todo) nesse período.

Ligando os pontos dessa história talvez você já tenha entendido onde quero chegar. Conhecemos a família Allpress não nas ruas de Londres, mas dentro de um dos museus mais incríveis da cidade, o Imperial War Museum (Museu de Guerra Imperial), que desde 1920 conta a história das batalhas e das vidas afetadas pelas forças bélicas desde a Primeira Guerra Mundial.

Dividido em diferentes áreas e contando diferentes histórias, o Imperial War Museum ensina história ao mesmo tempo que comove e nos faz entender e compreender alguns dos traços que permanecem até hoje nas características dos londoners, dos ingleses, dos britânicos e até mesmo dos europeus de uma forma geral. E é o museu de Londres que apresento hoje para você…

Change!

A visita ao Imperial War Museum começa antes mesmo de entrarmos nele.

No jardim em que o incrível prédio do museu fica, um pedaço do Muro de Berlim grita: “Change your life!”

Mude sua vida!
Mude sua vida!

E é um ótimo ponto de partida para tudo o que se vê da porta para dentro do museu. Afinal, chega de guerra, né? 🙂

Além disso, ainda fora do museu se observam estes dois canhões:

Canhões como este foram os principais armamentos de 22 navios  a partir de 1912. Pesando cerca de 100 toneladas (!), eles tinham capacidade de disparar bombas de até 876kg a uma distância de 29km. UAU, né?
Canhões como estes foram os principais armamentos de 22 navios a partir de 1912. Pesando cerca de 100 toneladas (!), eles tinham capacidade de disparar bombas de até 876kg a uma distância de 29km. UAU, né?

É, pra convencer os indecisos a entrarem de uma vez. 🙂

Vamos lá, então?  

Por dentro do Imperial War Museum de Londres

Desde o ano passado o Imperial War Museum de Londres está passando por uma mega reforma, e algumas de suas áreas não estavam abertas ao público nessa nossa última visita. Aliás, é importante frisar que no momento TODO o museu está fechado. Ele será reaberto em julho deste ano (2014).

Mas não podia deixar essa dica para depois, porque saímos de lá com tanta coisa na cabeça e refletindo sobre tudo que precisávamos falar sobre ele logo. 🙂

Ao todo vimos seis exposições, dentre as quais destaco quatro:

  • War Story: Supplying Frontline Afghanistan – mostra como é a vida dos soldados britânicos que estão no Afeganistão na chamada “guerra contra o terror” por meio de fotos e dados. É uma exposição bem pequenininha, dá pra ver em uns 15/20 minutos.

British soldiers

Além das fotos, há vários murais com informações sobre a vida dos soldados britânicos no Afeganistão espalhados por esta sala. Alguns números surpreendem. Olha só:

  • Em 2010, 3500 toneladas de munição foram transferidas do Reino Unido para o Afeganistão;
  • No mesmo ano, mais de 200.000 sacolas contendo correspondências foram enviadas do UK pro Afeganistão e de lá pra cá . Bastante coisa em tempos de internet e telefone, né? Mas é que para quem está em campo de batalha as cartas ainda são o único meio de comunicação;
  • Em 2011, as tropas britânicas consumiam 7.5 toneladas de batata por semana;
  • Em 2012, a equipe de profissionais enviados do Reino Unido pro Afeganistão era de mais ou menos 9.500 pessoas!;
  • Também em 2012, mais de 2.700 veículos britânicos circulavam em território afegão;
  • 150.000 litros de combustível são consumidos diariamente pela equipe britânica no Afeganistão.

E para viver seu dia a dia no Afeganistão, um soldado britânico leva consigo “só” isso:

british soldier - Afhganistan

Não quero entrar aqui no mérito da guerra em si (mas é bom dizer que sou contra qualquer tipo de guerra), mas o fato é que não tem como não se comover com tudo o que a gente vê nesse pequena parte do museu. E não só com a parte emocional, mas também com a financeira. Pare e pense: 7.5 toneladas de batata por semana. Só com isso já vai umas boas Rainhas, não é mesmo? E tudo isso para uma guerra que vai trazer o que de benefício para a humanidade?

Impossível não se questionar…

Supplying frontline Afhganistan

  • A family in wartime – “No dia 03 de setembro de 1939 a Grã-Bretanha declarou guerra contra a Alemanha. Para as famílias britânicas, a vida nunca mais seria a mesma. Esta exposição apresenta os Allpresses, uma família real que vivia no Sul de Londres quando a guerra começou”

Esta foi minha exposição preferida. Adoro aprender por meio de imersão, e é o que “A family in wartime” proporciona. Ao mesmo tempo em que o tema é pesado, a história das pessoas traz uma leveza. Levamos cerca de uma hora para ver tudo, mas passou muuuito rápido porque era tudo muito interessante.

Logo na entrada da exposição a gente conhece cada um dos integrantes da família Allpress. Depois, os caminhos de todos eles são apresentados. É legal demais ver o "papel" de cada um deles durante todo o período em que Londres foi afetada pela II Guerra Mundial.
Logo na entrada da exposição a gente conhece cada um dos integrantes da família Allpress. Depois, os caminhos de todos eles são apresentados. É legal demais ver o “papel” de cada um deles durante todo o período em que Londres foi afetada pela II Guerra Mundial.
Na "casa" dos Allpresses, dezenas de quadros preenchem as paredes. Não são quadros quaisquer; são quadros que também retratam cenas da época. Muuuito legal!
Na “casa” dos Allpresses, dezenas de quadros preenchem as paredes. Não são quadros quaisquer; são quadros que também retratam cenas da época. Muuuito legal!

The Blitz - Imperial War Museum - London

Recadinho do governo: quer comer em tempos de guerra? Melhor plantar em casa!
Recadinho do governo: quer comer em tempos de guerra? Melhor plantar em casa! [Não tá fácil pra ninguém, companheiro]
Uma boa parte da exposição é dedicada a mostrar as funções exercidas pelas mulheres no apoio ao lado britânico da guerra. Achei bem legal!
Uma boa parte da exposição é dedicada a mostrar as funções exercidas pelas mulheres no apoio ao lado britânico da guerra. Achei bem legal!
A sua tá fácil? Bom se cuidar, hein? O Hitler não avisa quando vem! =/
A sua tá fácil? Bom se cuidar, hein? O Hitler não avisa quando vem! =/
Dá pra se sentir na casa dos Allpress, não? :) A melhor parte é a mensagem lá no fundo: "a guerra tinha acabado. A gente mal podia acreditar". Para eles, a melhor parte é que a guerra acabou e a família toda resistiu - inclusive os irmãos que representaram o Reino Unido nos campos de batalha.
Dá pra se sentir na casa dos Allpress, não? 🙂 A melhor parte é a mensagem lá no fundo: “a guerra tinha acabado. A gente mal podia acreditar”. Para eles, a melhor parte é que a guerra acabou e a família toda resistiu – inclusive os irmãos que representaram o Reino Unido nos campos de batalha.
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Apesar de a família Allpress ter passado ilesa pela guerra (só em termos de vida, porque de cicatriz emocional com certeza todos foram feridos), outros mais de 60.000 britânicos foram mortos por ataques inimigos; durante o período conhecido como Blitz (informações aqui) 2.25 milhões de pessoas perderam suas casas; 46% das crianças de Londres foram “evacuadas” – ou seja, enviadas para outros cantos do país para que ficassem mais seguras. Há histórias e relatos chocantes dessas crianças na exposição.

Enfim, não tem como não se imaginar na pela dos Allpresses. A família deles podia ser a nossa, e isso torna a compreensão dos fatos muito mais simples. Recomendo muito!

  • Holocaust – como o nome diz, é a exposição que apresenta a história do holocausto e de todo o terror causado por Hitler e sua turma contra judeus e várias outras minorias. É, sem dúvidas, a parte mais pesada do museu – inclusive crianças são aconselhadas a não entrar. Não é permitido fotografar a exposição, mas eu posso garantir que ela é MUITO completa. Estivemos também no museu do Holocausto em Berlim e a exposição do Imperial War Museum é quase tão intensa quanto aquela – que está no lugar onde tudo começou, né? Uma hora, uma hora e meia do seu dia no Imperial War Museum deve ser dedicado à esta exposição.
  • Secret War – explora os temas espionagem, forças especiais e aí por diante, e é muuuito interessante. O que se vê lá é a ação dos 007 da vida real. Porém, o espaço em que ela fica é meio apertado, e como há bastante informação para ser lida ao longo da exposição às vezes acumula um monte de gente em uma “janelinha”, o que dificulta bastante a leitura. Essa exposição por si só ocupa mais de uma hora da visita.

Secret War - Imperial War Museum - London-

Secret War - Imperial War Museum - London

No fim da exposição, esta bandeira do Reino Unido. A importância dela? Ela foi encontrada nos destroços do World Trade Center, em NY, depois do atentado de 11/09/2001. Não tem como não se emocionar...
No fim da exposição, esta bandeira do Reino Unido. A importância dela? Ela foi encontrada nos destroços do World Trade Center, em NY, depois do atentado de 11/09/2001. Não tem como não se emocionar…

Sobre as outras exposições do IWM

Ainda vimos uma exposição fotográfica de guerra e outra que… desculpa, mas não lembro. Já estávamos bem cansados (é bastante informação pra assimilar, e informação pesada, minha gente) e não demos bola pra ela, confesso.  =/

Além disso, estava em cartaz uma exposição paga que, segundo uma das monitoras do museu, era mais voltada pra crianças – Spies: Horrible Stories e alguns tanques, jipes de guerra estavam espalhados pelo prédio do museu. Isso porque normalmente a área central do Imperial War Museum concentra esse tipo de coisa, mas está temporariamente fechada para a reforma que citei no começo do post.

Não vou mentir. Foi meio decepcionante ver os vículos de guerra simplesmente estacionados aqui e ali. Queria que a área central do museu estivesse aberta para ver o jipe do lado do avião, do lado do tanque... Mas, tudo bem. Fica pra próxima! :)
Não vou mentir. Foi meio decepcionante ver os vículos de guerra simplesmente estacionados aqui e ali. Queria que a área central do museu estivesse aberta para ver o jipe do lado do avião, do lado do tanque… Mas, tudo bem. Fica pra próxima! 🙂

Também não pudemos ver as famosas galerias “Second World War”, que promovem uma experiência sensorial em uma Londres bombardeada. Uma pena. 🙁 

Imperial War Museum: veredito final

No nosso ranking estelar, o Imperial War Museum de Londres mereceu 4 estrelas!

ranking-estelar-IWM

Por que não 5? Porque estava em reforma, oras. Mas isso não será problema pra você que planeja visitá-lo depois de julho. Afinal, quando ele reabrir no verão deste ano estará já prontiiinho. E aí, meu caro, cinco estrelas com certeza. 🙂

Só preciso fazer mais algumas observações…

Você deve ter reparado que falei em tempo para ver as exposições, certo? É que para aproveitar ao máximo o museu é preciso ler. E ler muito. Todas as exposições estão muitooo detalhadas em texto. E isso, claro, toma tempo. Então é bom programar umas 3, 4 horas para visitar o Imperial War Museum com calma.

E se você não tem paciência para ler, o melhor talvez seja nem ir ao museu. Ou só ver a parte dos veículos de guerra mesmo. 😉

Gostou e ficou afim de começar a planejar sua visita? Se liga no serviço:

  • Entrada: Gratuita – exceto para algumas exposições pontuais
  • Site: http://www.iwm.org.uk/
  • Horários: das 10h às 18h, diariamente (fechado 24, 25 e 26 de dezembro)
  • Onde fica: Lambeth Road SE1 6HZ
  • Estações de metrô mais próximas: Lambeth North (Bakerloo Line, marrom); Waterloo (Bakerloo – marrom, Northern – preta, Jubilee Line – cinza), Southwark (Jubilee Line – cinza) e Elephant & Castle (Bakerloo – marrom, Northern Line – preta)
  • Nossa sugestão: vá a pé do Big Ben. É uma caminhadinha suuuper gostosa de cerca de 20 minutos. 🙂


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Bom passeio!

Beijobeijo,

Nah

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8 dicas para aproveitar melhor Londres

Tá vendo o quadro vermelho na parede? Tem a frase de Samuel Johnson. Ou seja, mesmo em Curitiba a gente não se cansava de pensar em, falar de, sonhar com... Londres. :)
Tá vendo o quadro vermelho na parede? Tem a frase de Samuel Johnson. Ou seja, mesmo em Curitiba a gente não se cansava de pensar em, falar de, sonhar com… Londres. 🙂

When a man is tired of London, he is tired of life; for there is in London all that life can afford

Quando um homem está cansado de Londres, ele está cansado da vida; porque há em Londres tudo o que a vida pode oferecer.

A clássica frase do escritor e pensador britânico Samuel Johnson, que está eternizada na parede da nossa casa (como você pode ver na foto ao lado), foi o que me motivou a escrever este post.

Há alguns dias, andando por Londres e curtindo demais TUDO, parei para pensar e concluí que se a gente, que já morou aqui no passado, está aqui novamente, tem outras vindas planejadas, já veio de passagem, ainda fica doidinho tentando dar conta de tudo, imagina quem vem pra passar cinco, dez dias.

É, meu bem, há em Londres tudo o que a vida pode oferecer. E eu, que curto a vida, essa louca, de montão, não consigo me cansar, não. Mas consigo me desesperar. COMO É QUE FAZ PARA DAR CONTA DE TUDO? =/

Well, não dá. Mas dá pra se esforçar para aproveitar cada minuto que se tem na cidade e, assim, marcar um OK bem grande em vários itens da sua lista de desejos do que ver, fazer na cidade. 🙂

Sabendo disso e pensando em ajudar você e também a mim (mereço, né? haha), preparei uma listinha de 8 dicas para aproveitar melhor Londres. Acho que é um bom começo…

1) Adquira um Oyster Card

O melhor amigo de quem vem a Londres é o Oyster card. Além de ajudá-lo a economizar umas librinhas no transporte público (passagem é mais barata para os usuários do cartão. Em 2016, por exemplo, quem tem Oyster Card paga £2,40 por uma passagem de metrô dentro da zona 1 da cidade. Quem não tem, paga salgados £4,90! A tabela de preços completa está aqui), ele dá desconto em meios de transporte alternativos – Emirates Air Line (bondinho) e Thames Clippers (o “ônibus” aquático) – e ainda por cima agiliza, e muito, sua vida aqui. Já pensou ter que comprar passagem toda vez que for andar de metrô/trem/DLR? Tá louco, é muita perda de tempo. 🙂

O Oyster custa 5 libras e pode ser adquirido nas estações de metrô, em algumas lojinhas autorizadas ou pela internet (aqui). A carinha dele é esta, ó:

Oyster Card - Londres
“Cadê meu Oyster?” é a primeira pergunta que eu me faço antes de sair de casa. 🙂

–> Aqui tem um post completinho sobre o metrô!

–> E aqui uma lista de aplicativos que podem ser muito úteis pra você aqui em Londres

2) Não se prenda demais aos roteiros

Ter um planejamento dos seus dias em Londres é essencial para aproveitar bem tudo que a cidade tem a oferecer. Porém, contudo, entretanto, você pode deixar de aproveitar surpresas encantadoras se SÓ fizer o que está no seu roteiro.

Por mais que você tenha pesquisado muito antes de vir e que tenha lido todos os excelentes blogs sobre Londres, tenha uma coisa em mente: é impossível conhecer TUDO sobre esta cidade, mas se você se soltar um pouquinho dos roteiros pode conhecer mais do que poderia sonhar, e ainda pode se surpreender…

Minha dica nesse sentido é: vai ver o Big Ben? Ok, mas não veja só ele “por ali”. Ah, e vá além do combo Big Ben + London Eye + Westminster Abbey, também. Ande pela região, mas ande mesmo; ande muito. Dê uma olhadinha em um mapa desses de rua (tem vários espalhados pelo centro!), escolha um lado e simplesmente vá andando para descobrir novas ruas, parques, igrejas… coisas bonitas. Vai valer a pena. Você vai ver!

Totens do Cycle Hire ou não, há muito mapas como este espalhados pelas ruas de Londres. Utilize-os para definir sua rota!
Totens do Cycle Hire ou não, há muito mapas como este espalhados pelas ruas de Londres. Utilize-os para definir sua rota!

Ah, outra coisa: também é bacana curtir a cidade em diferentes momentos do dia. Manhã, tarde e noite apresentam Londres completamente diferentes. Por isso, bata perna de cedinho até de noitão. Você vai ver como é incrível a diferença de “clima” em um mesmo lugar simplesmente com o cair do dia…

–> Já escrevemos três posts com sugestões de roteiro a pé pela cidade: Tower of London e arredores, Greenwich e Hampstead. Eles podem ser bem úteis nesse sentido! 😉

3) Varie o meio de transporte

Eu sei que ter uma estação de metrô na frente do hotel/hostel/casa do amigo que te hospeda pode parecer uma bênção quando se está passando uma temporadinha em Londres, e que isso facilita bastantão os dias por aqui.

Porém, meu caro, fazer disso uma desculpa para andar SÓ de metrô vai fazer sua viagem perder um pouco da experiência. Apesar de odiar dizer coisas como “você TEM que fazer isso”, porque acho que cada viajante tem um perfil e que não dá pra dizer que tudo o que eu gosto deva estar no seu roteiro, essa é uma sugestão que eu faço bem convicta: explore os meios de transporte de Londres, para explorar Londres!

Metrô, trem, ônibus, DLR, Overground, Thames Clippers, Emirates Air Line, Boris Bike, black cabs… todos eles possuem características particulares, mostram Londres de diferentes ângulos, fazem parte da cultura da cidade e merecem “ajudá-lo” em pelo menos um passeio. 😉

sun-London-Emirates-Air-Line

4) Determine sua agenda do dia com a ajuda de um mapa

Enquanto estamos planejando uma viagem, é normal que anotemos uma dica de uma atração aqui, outra ali, mais uma acolá e no fim “espalhemos” tudo entre os dias que temos para curtir aquele destino. Só que nessa, às vezes não nos damos conta de que pode ser que a atração “A”, que estava no blog “1” e que coube perfeitamente na programação do primeiro dia da viagem, na real está quase colaaaada com a atração “B”, que estava no blog “2”, tinha ficado para o segundo dia. E aí, acabamos perdendo tempo – e até mesmo a chance de explorar melhor uma região bem bacana da cidade. 🙁

O que eu quero dizer com isso é simples: tenha um mapa em mãos na hora de definir sua programação em Londres (e também na hora de rodar pela cidade). Você vai entender, por exemplo, que em um único dia dá para curtir Big Ben, London Eye, Westminster Abbey e ir a pé até Trafalgar Square, Leicester Square, Covent Garden, etc. etc. etc. – Isso se você estiver disposto a acordar cedo e bater perna o dia todo, claro. 🙂

Em outro dia, você pode curtir Tower of London, Tower Bridge, Saint Paul’s Cathedral, Shakespeare’s Globe, Museum of London, etc. Tudo isso sem gastar quase nada em transporte. Pois é, um mapa ajuda muito!

Quando além do mapa você tem um GPS (no celular ou no tablet) a vida fica ainda mais fácil. Você consegue elaborar uma rota bacaninha e programar seus passos antes de sair pra rua. 🙂

Mas, ó, nunca se esqueça da dica 2: não se prenda demais aos roteiros. Mesmo que esteja tudo planejadinho, vez ou outra fuja da rota, entre em uma rua que parece legal, aventure-se em um restaurantezinho que chamou sua atenção e curta Londres da SUA maneira. Aliás, essa é a dica 5…

5) Não faça o que os outros querem, faça o que VOCÊ quer

Odeia museus, mas todo mundo diz que teeeem que conhecer o British Museum enquanto estiver em Londres? Não vá. Você vai achar um porre e vai ter perdido um precioso tempo.

Tem pavor de roda gigante, mas todo mundo diz que a London Eye vale a pena, porque mostra uma vista linda da cidade? Não vá, você vai ficar irritado. Mas se quiser ver Londres do alto busque alternativas que tenham mais seu perfil. A gente já apresentou algumas opções bem legais aqui.

<3 <3 <3 <3 O The Shard é uma dessas opções <3 <3 <3 <3

Detesta musicais desde o tempo que sua irmã mais velha assistia incansavelmente Alladin (cofcof)? Não gaste seu dindin com ingressos para esse tipo de atração. Você vai sair reclamando – e tem coisa mais chata do que gente reclamona? 🙂

Enfim, faça o roteiro de acordo com os SEUS gostos. Não se importe se depois alguém falar “credo, mas ele só ficou estirado em gramados de parques em Londres”, ou “nossa, ela foi pra Londres e só queria saber de rezar, que beata”. Se você fez isso e foi feliz aqui, pontos pra você, oras bolas. 🙂

Claroclaro que dar uma espiadinha no Big Ben (nem que seja por cinco segundos) e no Buckingham Palace é meio que obrigação, mas você não precisa pagar pra entrar se não quiser, então não será perda de tempo. Garanto.

Assim, sua temporada em Londres será muito mais prazerosa pra você (quem realmente importa) e ainda por cima a gente vai ter certeza que você não vai ser um dos chatos que vêm aqui dizer que não gostaram da cidade. 😉

6) Pedale com uma Boris Bike

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Sei que já falei sobre variar meios de transporte na dica 3, mas achei que o pedal merecia um tópico extra…

Quem nos conhece sabe que o João é louco por uma bike e que eu adoro minha Caloi City para um rolê em um dia de sol em Curitiba (eu sei, pode rir da minha cara, Curitiba não tem sol, né? hehe). E aí que SEMPRE que pedalamos por Londres descobrimos algo novo e lindo. Os últimos rolês de bike, por exemplo, renderam fotos neste lugares…

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O trajeto Canary Wharf - Tower Bridge de bike nos reservou várias boas surpresas. Entre elas, um passeio delicioso por St. Katherine's Docks.
O trajeto Canary Wharf – Tower Bridge de bike nos reservou várias boas surpresas. Entre elas, um passeio delicioso por St. Katherine’s Docks.
tower bridge by bike
Por incrível que pareça, nunca tínhamos explorado “o lado de lá” da Tower Bridge. Foi de bike, ao acaso, que depois de passarmos por St. Katherine’s Docks, chegamos aí. Que recompensa, né? 🙂

E acho que isso não é sorte, não, é coisa que naturalmente a bike proporciona. Por isso, sugiro que enquanto você estiver em Londres alugue uma “Boris Bike” e pedale!

Pagando uma taxa diária de 2 libras (ou 10 libras para sete dias) você pode pedalar de graça por até 30 minutos com cada bike que pegar. Por exemplo: você pega uma bike em Canary Wharf, pedala por meia horinha, devolve a bike perto da Tower Bridge e… não gasta nada além da taxa diária ou semanal! 🙂

Este vídeo super legal do Transport for London (TfL), em inglês, explica melhor o sistema:

Vá de bike! 😉

7) Acompanhe outros blogs sobre Londres – e assine nossa newsletter! 🙂

Essa dica já apareceu no post 8 dicas para lidar com a depressão pós-Londres, lembra?

Pois é, além de acalmar na volta ao Brasil, os blogs são excelentes fontes de informação para quem está planejando visitar a terrinha. E são muitos! E são muito bons! Além do Pra Ver em Londres :), a gente recomenda que você acompanhe:

Eles nos ajudam na nossa vida aqui e com certeza vão ajudá-lo na sua temporadeenha na cidade. 😉

Além disso, também vale a pena assinar nossa newsletter (é gratuita! 🙂 e receber em primeira mão nossos novos posts. Para isso, basta preencher este formulário:

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8) Experimente novos sabores. E brinde os momentos!

No post “5 motivos para você não vir a Londres”, falei que a história que contam pra você desde criancinha que em Londres não tem comida boa é mó migué, lembra?

Pois bem, e eu falei isso porque em Londres tem comida de todos os lugares do mundo, então tem realmente o que agrade gregos, troianos e brasileiros acostumados com as delícias da terrinha natal. 🙂

E aí que se você quer aproveitar BEM Londres precisa chegar aqui disposto a experimentar novos sabores. Até eu, que sou bem conservadora quando o assunto é “comida diferente” tenho me esforçado, por que você não se esforçaria também? Sério, essa simples abertura ao novo agrega muito valor à sua viagem.

E, por fim, brinde sua vinda pra cá. Nossa sugestão? Uma Ale clááássica, claro – ou uma BrewDog, porquené?, ou ainda uma dessas quatro que indicamos aqui. Mas se não curtir cerveja, brinde com vinho, champagne, água, coca, suco… mas brinde. Estar nessa cidade é motivo de alegria, e um brinde dentro de um verdadeiro pub britânico abre/continua/fecha com chave de ouro a sua viagem. 😉

Cheers!
Cheers!

E aí, gostou? Tem alguma dica pra acrescentar? Deixa um comentário com a sua opinião. A gente adora saber o que você pensa. 🙂

Que 2016 seja um ano de muuuita Londres pra todo mundo que nos acompanha, porque esse é o melhor desejo que eu posso oferecer a vocês. hehe

Beijobeijo e até o próximo post,

Nah