Procurando onde comer comida britânica em Londres? O restaurante Roast é uma excelente opção e, o melhor, fica coladinho ao Borough Market que é considerado um verdadeiro ícone da cultura culinária britânica. Com mais de mil anos, o Borough Market é um dos mercados mais antigos e populares de Londres e é destino certo para quem busca comida ou produtos frescos para as mais diversas receitas. É um verdadeiro paraíso gastronômico e é dali que vem grande parte dos ingredientes locais utilizados pelo Roast. Ou seja, pode esperar tudo fresquinho na sua mesa!
Como o próprio nome sugere, o restaurante Roast é especializado no tradicional Sunday Roast britânico, ou em bom português, assado de domingo. Mas engana-se quem pensa que o cardápio deles se limita aos assados. O Roast também oferece opções de peixes e pratos vegetarianos, além de ser um bom local para experimentar outros clássicos britânicos, como Scotch egg e o tradicional café da manhã britânico.
Esse aí é o Scotch egg, um nome chique para um clássico de boteco: o bolovo. Nénão? hahaVai um “Sunday Roast” aí?
Contrastando com a informalidade do mercado logo ao lado, o restaurante tem um estilo um pouco mais sofisticado, mas nada exagerado. Rola até música ao vivo todas as noites e no horário almoço de domingo, deixando o ambiente mais descontraído e agradável!
O serviço do lugar também deixou uma impressão bem positiva, com funcionários supereducados desde a recepção até o serviço de bar e mesa. Pra que você tenha uma ideia, sem que eu sequer reclamasse, eles não me cobraram por uma bebida que demorou a ser servida. No mínimo demonstraram que têm cuidado com o a experiência cliente, não é mesmo?
Quanto aos preços, achei bem razoáveis, nada muito caro nem muito barato. Talvez a melhor opção para o bolso sejam os menus pré-definidos de três pratos por £37,50 aos domingos (Sunday Lunch Menu) ou por £30 nos demais dias (chamado Set Market Menu). Mas não se limite a eles e dê uma olhadinha nas demais opções! Também recomendo tirar um segundo do seu dia para fazer reserva, principalmente para o horário de almoço do domingo, quando o restaurante é mais disputado.
E aí, gostou da dica? Não se esqueça de conferir outras opções de restaurantes superbacanas em Londres, tudo resumidinho no guia gratuito 100 Restaurantes em Londres, feito com carinho pelo Coletivo Londres, grupo de blogueiros que tem na “terra da Rainha” seu principal ponto de conexão. O guia é gratuito! Baixe o seu e aproveite.
Venice Beach ocupava meu imaginário há muito tempo. Séries de TV, filmes de Hollywood e livros com Los Angeles como cenário foram os grandes culpados pela minha vontade de conhecer essa praia que, de longe, parecia um dos lugares mais originais da cidade – especialmente por sua história (calma, já conto!).
Além disso, o João cresceu ouvindo bandas que nasceram na Califórnia (ou que tinham “sangue californiano” correndo nas veias musicais) e sempre se imaginou andando de skate nas pistas em que o esporte nasceu e que volta e meia apareciam nos clipes de hardcore tanto vistos na sua adolescência – além, claro, de ser o “palco virtual” do inesquecível jogo de vídeo-game Tony Hawk’s 2 (do PlayStation 1). <3
Por tudo isso, não tivemos dúvidas: era lá que passaríamos as poucas horas que tínhamos em LA antes de embarcar para Cleveland, Ohio (onde cobrimos o Content Marketing World maior evento de marketing de conteúdo do mundo).
E a escolha não podia ter sido melhor. Bora entender por que sabendo o que a gente fez, o que vimos, onde comemos e o que bebemos nas horas que passamos na Veneza americana? 🙂
Senta que lá vem (um breve resumo da) história*…
Tem gente que quando coloca uma coisa na cabeça não descansa até que o tal sonho vire realidade. Pois acredite se quiser: Venice Beach nasceu de um sonho.
O sonhador se chamava Abbot Kinney, um magnata do tabaco que tinha o objetivo de construir uma pequena Veneza nos arredores de Los Angeles. Para isso, em 1891, junto com seu sócio Francis Ryan, Kinney comprou um terreno de pouco mais de 3km à beira-mar e iniciou a construção do seu pequeno-grande império.
Com a construção dos canais e a criação de um parque temático, o projeto do ricaço começou a chamar a atenção do público e a região a ganhar novos moradores. Em 1905, então, Venice foi oficialmente inaugurada.
Mas nem tudo saiu como o planejado nos anos seguintes à inauguração. Incêndios, tempestades de inverno e outros acidentes de percurso foram, pouco a pouco, transformando completamente a cara do lugar. Com a morte de Kinney em 1920, o declínio da Veneza americana se acentuou ainda mais. Os canais deram lugar a ruas para carros e o parque, destruído.
Como qualquer lugar “abandonado”, Venice passou, então, a ser ocupada por algumas tribos alternativas. Surfistas, skatistas, artistas de rua, cineastas e escritores fizeram da região seu lar e começaram a recuperar a energia do lugar. Nas décadas seguintes, os altos e baixos ainda foram frequentes, mas nos anos 60 a Veneza americana formou de fato a sua identidade e voltou a crescer e a se firmar como um importante palco da contra-cultura californiana.
História bacana, não é mesmo ? Depois de conhecê-la, ficamos ainda mais animados para passar um dia em Venice Beach. E nosso roteiro por lá foi mais ou menos assim…
–> No fim do texto tem links para uma descrição mais detalhada. 😉
O que fazer em um dia em Venice Beach
Basicamente, passamos o dia batendo perna em Venice. E como é bom fazer isso por lá!
Para começar, são muitos espaços voltados para os atletas de fim de semana (ou profissionais, por que não?). Tem desde quadras de basquete, tênis e vôlei a pistas de skate e áreas de patinação, até ciclovias e uma academia ao ar livre!
Para usar a academia é preciso pagar (detalhes aqui), mas todos os outros espaços são gratuitos. O Rogério, do blog Um mundo pra dois, deu um rolê de skate no Venice Skate Park. O relato da experiência dele está aqui.
O jogo dessa turma aí não era brincadeirinha não, viu? Dá uma olhada na concentração da galera pra entender quão séria era a “pelada”.
Legal, né?
Isso tudo fica para “o lado de dentro” da praia (ou seja, à beira-mar). Do “lado de fora”, muitas lojinhas de souvenir, artistas expondo seus trabalhos, músicos animando o dia com seu som, bares e restaurantes e, acredite: uma clínica que promete dar a “carteirinha da maconha” para quem fizer um exame com um médico! :O
Calma, eu explico.
Acontece que a maconha já era legalizada para fins medicinais na Califórnia quando estivemos por lá (agora foi liberado até mesmo o uso recreativo da erva), só que não bastava o interessado em um baseado chegar em uma lojinha especializada e dizer que queria “fumar um” para melhorar da enxaqueca e sair de lá com o produto em mãos. Para isso, era preciso ter uma carteirinha especial, e ela só era dada com o aval médico. E era essa tal carteirinha que prometia a clínica. O custo? US$ 40.
Mas como diria o personagem de Antonio Fagundes no seriado “Carga Pesada” (quem aí lembra?): “é uma cilada, Bino!”
De acordo com a lei da época, além dessa carteirinha medicinal, era preciso ter uma identidade californiana para comprar a marijuana legalizada. Pois é, uma pegadinha que com certeza fez muito turista jogar no lixo 40 preciosas doletas. =/
Não sei como vai ficar agora que até mesmo o uso recreativo foi legalizado, mas achei que essa curiosidade (quase em formato de golpe pega-turista) merecia o registro. O que você acha disso? Conta pra mim na caixa de comentários! 😉
Com toda essa mistura, é de se imaginar que, no fim das contas, uma verdadeira bagunça seja instaurada na orla de Venice Beach, né? haha
Mas é uma bagunça boa, com gente de tudo quanto é tribo e energia nas alturas. O que, consequentemente, faz com que uma hora os véio (a gente, no caso) queiram buscar um pouco de paz…
O “interior” de Venice
E é possível encontrar essa paz nas ruas que cortam a do “calçadão”. Ali, a vida real volta a florescer. Literalmente!
Muito amor, né? 🙂Eu consegui me imaginar percorrendo essa ruazinha para chegar até a praia, esticar a canga na areia e curtir um dia de sol. Essa ideia lhe agrada?Retrato do cotidiano local. <3
Foi por ali, aliás, que a gente encontrou o lugar perfeito para o nosso almoço do dia: o Komodo, um restaurante que nasceu como food truck e conquistou tantos fãs que acabou tendo que buscar um lar maior.
No cardápio, uma comida diferentona, que mistura características das culinárias mexicana e asiática (de acordo com o Masterchef, isso é o que se chama de culinária de fusion. hihi). Uma surpresa que agradou (e muito) nosso paladar. Sabe explosão de sabores? Então…
Taquinhos pequenos, mas muuuito recheados. E, como diria o chef Jacquin (o francês do MasterChef Brasil): muito tômpero!
Mas a gente não “caiu” lá ao acaso. Essa dica de ouro (além de deliciosa, a comida não era cara – e vinha no esquema fast food, o que é ótimo pra quem, como a gente, espera a barriga gritar de desespero para comer! #sinceridades) foi uma descoberta feita em um dos nossos principais aliados na viagem pela Califórnia: o Yelp – aplicativo em que a galera avalia os estabelecimentos. Tipo o Foursquare, sabe?
Com mais de 1.200 avaliações, o Komodo tinha quatro estrelas cheias e metade da quinta no Yelp, o que é digno de aplausos. Além disso, na graduação de preço, ele tinha $$, o que também era justo para os padrões locais. Nos jogamos e não nos arrependemos.
Eu pedi dois tacos e o João foi de um arroz doidão, mas muito saboroso:
Com o chá que pedimos para dar aquela aliviada na pimenta, pagamos 27 dólares. Saímos bem satisfeitos e prontos para continuar o passeio!
Cerveja artesanal em Venice Beach
Mal sabíamos nós, porém, que a caminhada entre o Komodo e a nossa próxima parada seria bem curtinha…
Acontece que a menos de 500m de onde almoçamos fica o Venice Ale House, um bar de cerveja artesanal superlegal e bem na orla da badalada praia. Como o calor pedia uma boa IPA e como uma das nossas missões de vida é provar uma cerveja local em cada lugar que visitamos (cada um tem a sua, certo?), a parada ali foi inevitável. 🙂
O bar, que é bem pequeno e estava lotado naquele último sábado de verão, tem uma quantidade de torneiras de chopp bem generosa. Experimentamos algumas das opções, fizemos nossas escolhas, brindamos e degustamos duas boas cervejas locais por 14 dólares. E aí seguimos adiante!
O resto do dia se resumiu a curtir a vibe local (observar os doidões, admirar os skatistas quebrando tudo na pista, tirar uma pira com as palmeiras – haha – etc.) e tirar algumas fotos para eternizar o momento que, para nós, foi inesquecível…
Uma prova de que não é preciso fazer muito para curtir demais. Especialmente quando você está na Califórnia, que tem um estilo de vida tão peculiar e apaixonante… <3
Indo e vindo de Venice Beach ao aeroporto de Los Angeles (LAX)
Venice Beach fica a cerca de 12 quilômetros de distância do aeroporto internacional de Los Angeles. Dá para fazer o percurso de transporte público (como mostra o mapa abaixo) ou pegar um Uber/Lyft (app semelhante ao Uber)/Taxi.
Com duas malas pequenas como companheiras, optamos pela segunda opção. Cada “perna” da viagem custou cerca de US$ 20.
Aqui, duas observações:
Você sabia que dá para calcular mais ou menos quanto você vai gastar com Uber ou com Lyft? A ferramenta de estimativa do Uber tá aqui e a do Lyft aqui.
Desde o atentado de 11/09/2011, muitos dos aeroportos dos EUA deixaram de oferece aos clientes o serviço de guarda-volumes. É o caso do LAX. Nós despachamos nossa mala grande, mas tivemos que sair carregando as pequenas. Em Venice Beach, pagamos US$ 5 por mala para deixar no guarda-volumes do hotel Erwin – que, aliás, tem um rooftop bem badalado (a gente não foi, mas #ficadica) – pelo dia todo. Aaaah, e como foi bom poder passear sem ficar carregando as meninas! 😀
Qual é a sua dica de Venice Beach?
Se você já teve a oportunidade de visitar Venice Beach e tem uma dica bacana da praia, não se esqueça de deixar um comentário. Sua sugestão pode ajudar a tornar a viagem de outros leitores ainda mais incrível. 😉
Até a próxima!
Nah
Extra!
Quer saber mais sobre a história de Venice? Leia os artigos linkados abaixo. Eles foram o ponto de partida para a minha pesquisa sobre o tema e têm várias informações bacanas – inclusive fotos que mostram como Venice era antigamente. 😉
Ah, e também vale a pena assistir ao filme Os Reis de Dogtown e ao documentário Dogtown & Z-Boys. Você vai entender um pouco mais da cultura local com a ajuda deles.
Leia também
Planejando uma viagem pela Califórnia? Olha o que já publicamos da nossa experiência pelo estado dourado por aqui: