Dizem que a melhor pizza do mundo você encontra em São Paulo (não, não é na Itália). Já provei nos dois lugares e acho difícil escolher.
Mas eu posso dizer com certeza que a melhor pizza de Londres é a da rede Franco Manca. E não é só a minha opinião! Várias revistas, jornais e sites provaram e aprovaram!
Inaugurada em 2008 por um italiano (não acharam que era um inglês, né?), a rede tem 21 restaurantes espalhados pelo Reino Unido e recentemente foi comprada por um grupo de investidores.
A massa é superespecial, feita artesanalmente com uma farinha leve que garante a fácil digestão – ainda não conseguiram inventar a pizza sem glúten!
Depois de descansar por 24 horas, ela é cozida em forno a lenha, aquecido a 500C, por apenas um minuto. Os fornos são especialmente construídos nos restaurantes por artesãos napolitanos.
O menu é simples, com apenas seis opções de pizza e dois tipos de salada. Tem também uma seleção de tira-gostos que não está no cardápio e que varia a cada dia.
Para beber você pode escolher vinho (tem até uma opção de vinho orgânico), cerveja, limonada orgânica, sucos de laranja e maçã, água (com ou sem gás) e café. Refrigerante ficou de fora!
E o melhor de tudo é que as pizzas custam menos de £10 (a mais simples, de tomate, alho e orégano, sai por £4.50).
Você pode ligar ou encomendar online e buscar para comer em casa – eles não fazem entregas.
Mas se você preferir comer no restaurante a conta será um pouco mais alta, dependendo da bebida e mais a gorjeta.
Então se bateu aquela vontade de comer pizza depois de suas andanças explorando Londres, consulte o site para saber onde é o restaurante da rede Franco Manca mais perto.
100 restaurantes em Londres
Gostou da dica da Tina? Então você vai gostar de saber que de onde veio essa tem mais 99! 😀
Tô falando do guia 100 restaurantes de Londres, feito com muito carinho por 11 blogueiros (de 10 blogs de viagem) que moram em Londres ou que, no nosso caso, são eternos apaixonados pela cidade. 🙂
O guia é gratuito e você pode baixar o seu exemplar aqui! Aproveite! 😉
Um dos programas que estávamos mais animados pra fazer em San Francisco era conhecer a mítica prisão de Alcatraz, que abrigou alguns dos criminosos mais temidos dos Estados Unidos e se tornou mundialmente conhecida com o apoio de Hollywood, a “vizinha” famosa.
Programamos nosso passeio para um domingo de verão na cidade em que o clima muitas vezes contrasta com a essência do estado dourado. Era setembro e estava algo em torno de 10º enquanto em San Diego, 800 km ao sul, fazia 25º. A Califórnia é um país!
Alcatraz nos ensina como se reinventar
A história do presídio mais famoso do mundo é fantástica e vai muito além do que eu imaginava. Eu esperava sair de lá sabendo como eram os corredores e conhecendo um pouco da trajetória da mais temida prisão do mundo, mas a visita à ilha vai além.
Alcatraz é um lugar que soube se reinventar ao longo dos anos. Hoje é um parque nacional, mas foi construído para, antes de ser uma prisão, proteger a bay area de invasões motivadas pela corrida do ouro, mas elas nunca vieram.
Foi lá que Al Capone foi hóspede e onde um importante acontecimento contribuiu para a preservação da cultura e mudou a história de tribos indígenas norte-americanas – ao meu ver, o episódio mais surpreendente.
A visita a Alcatraz contada em vídeo
Hoje vamos fugir ao nosso habitual textão e apresentar Alcatraz para você em um vídeo em que registramos o nosso dia inteiro em San Francisco. Antes da prisão tem Chinatown, café calabrês e por aí vai… Chame de vlog, se preferir =)
O que achou do vídeo?
Eu sei que em alguns pontos o áudio não ficou dos melhores. Era a primeira vez que estávamos usando o celular novo da Nah e não sabíamos bem como ele ia se comportar. Mas acho que deu pra ouvir tudo, né?
A gente tem vááários arquivos de vídeo para editar sobre outros dias da viagem para a Califórnia – tem pedal em meio a vinícolas, passeios em San Diego, um dia no indescritível Yosemite National Park, pedal entre Monterey e Carmel -um dos trechos mais lindos da costa californiana – e por aí vamos…
Se você tiver afim de ver algum, deixa um comentário dizendo. É importante para nós saber se você prefere ler ou assistir vídeos.
Quanto custa e como ir
Contamos os detalhes no vídeo, mas, para resumir, saiba que é fundamental comprar o ingresso com antecedência no site da Alcatraz Cruises, empresa responsável por operar o tour. Os preços variam, mas ficam na média de U$35.50 para adultos e U$ 21.75 para crianças. O trajeto no barco dura menos de 20 minutos. Recomendo considerar quatro horas na ilha – ou até mais, se você for daqueles que gosta de ler e ver tudo sem pressa, tipo a gente. 😉
Mais dicas sobre Alcatraz
Se você quiser saber mais sobre como comprar ingressos para Alcatraz e ler outras informações, recomendo os posts abaixo. O primeiro é do casal querido do My Destination Anywhere – a Katia e o Erick sempre trazem ótimas dicas de onde quer que vão, aliás – e o segundo, do Ideias na Mala, da Mari, que eu arrisco dizer que é o blog que tem o melhor conteúdo sobre a Califórnia do Brasil.
Se você efetivar sua reserva usando o banner abaixo ou qualquer outro link espalhado pelo blog estará nos ajudando! Você não paga nada a mais por isso e a gente ganha uma pequena comissão.
Planeje sua viagem para a Califórnia
Planejando uma viagem pela Califórnia? Olha o que já publicamos da nossa experiência pelo estado dourado por aqui:
Hoje eu “caí da cama”. O sol ainda nem tinha dado as caras quando decidi ir até a cozinha fazer um “balde” de café. Eu sabia que não ia mais conseguir dormir, então decidi que era hora de despertar de verdade…
Com minha caneca na mão e com o Piva (nosso gatinho) se esfregando em minhas pernas, cheguei no cantinho da nossa casa que chamamos de escritório, sentei na minha cadeira, abri o laptop e resolvi que antes de começar a responder e-mails de clientes e trabalhar, faria uma viagem virtual.
No Google Maps, busquei “Guildhall Art Gallery”. Selecionei a opção Google Street View e, em instantes, me vi passeando pela City of London.
Nem sei dizer por que escolhi cair justamente ali, só sei que foi a inspiração que eu precisava para escrever este post.
Meu objetivo nas linhas a seguir é um só: convencer você a incluir esse museu/galeria de arte na sua programação em Londres.
A Guildhall Art Gallery estava na nossa lista de “pendências” em Londres havia muito tempo. Talvez, desde 2010. Mas foi só em dezembro do ano passado (sim, 2015) que ela trocou de lugar. Antes mesmo de terminarmos a visita, transferimos a galeria para a lista de “posts pendentes”. E não simplesmente porque o que foi visto precisa ser registrado, mas porque saímos de lá muito impressionados. Foi impossível não pensar: “por que é que demoramos todo esse tempo para vir aqui?”
Primeiro porque mesmo que você desça em uma estação de metrô próxima (como Bank, por exemplo), para chegar até lá, os poucos minutos de caminhada serão deliciosos.
A City of London, área em que a Guildhall fica, é o pedaço de Londres em que a cidade nasceu, e ela reserva algumas construções incríveis, além de, claro, muita história. Uma caminhadinha por ali sempre vale a pena – seja em dias de semana, quando homens e mulheres “de negócios” circulam para lá e para cá o tempo todo; seja aos sábados e domingos, quando a região mais parece um cenário de filme de apocalipse (quase não se veem almas vivas nas ruas). 🙂
João falou um pouco sobre a região neste post superlegal que ele escreveu sobre o Monument – monumento que proporciona uma bela vista do alto e que “eterniza” um fato marcante na história de Londres: o grande incêndio, que aconteceu em 1666 e destruiu boa parte da cidade.
Segundo porque MEUSANTOANTONIO, o que é esse prédio?
Não tem como não babar na arquitetura desse lugar, minha gente. É uma coisa suntuosa, clássica, bonita demais da conta. Os arquitetos de plantão definiriam como uma construção semi-gótica. Eu, repito: bonita demais da conta! 🙂
Passada a emoção inicial do lado de fora (acho que ficamos uns bons 20 minutos só admirando a beleza do lugar – e olha que estávamos CONGELANDO naquele sábado gelado de fim de outono), chegou a hora de entrar e de se encantar com tudo que tem, well, dentro da Guildhall Art Gallery. E gente, mais 575 pontos.
A galeria, que desde 1886 é casa da coleção de obras de arte da City of London e que foi bombardeada durante a II Guerra Mundial, abriga não apenas quadros incríveis, mas também eterniza em imagens precisas (invejo quem tem o talento de desenhar e pintar, confesso) a história, os costumes e a cultura de Londres e do Reino Unido. Impossível não se impressionar.
Eu e minha cara de impressionada. 🙂
Gostei muito da forma como as obras estão organizadas. Elas foram agrupadas por temas – trabalho, diversão, fé, imaginação e beleza – e, em cada área temática, há uma explicação sobre o contexto da época.
Aqui, por exemplo, está a explicação sobre a área dedicada às obras relativas ao perfil de trabalho no período vitoriano, marcado pela Revolução Industrial, que aconteceu entre 1760 e 1840 e que transformou os processos de produção na Grã-Bretanha e fez com que ela se tornasse a maior economia do mundo. Na sequência, vêm obras que mostram isso – e outros detalhes da vida trabalhadora na época.
Além disso, os espaços em que os quadros estão expostos são lindos. Do chão ao teto!
Tem, ainda, áreas dedicadas exclusivamente a retratar a história de Londres e de seus moradores. E as obras que estão nelas ensinam muito sobre o que foi e o que é essa cidade apaixonante.
Selecionei duas obras de que gostei bastante para você poder observar com calma. Olha só:
Lindas, né?
Obviamente, é uma pequeeeeena amostra do que você vai encontrar na Guildhall Art Gallery. O restante, convido você para ver com os próprios olhos – hoje, amanhã ou no futuro. 😉
Quer ter acesso a mais dicas de museus de Londres? Clique aqui e veja todos os posts que já escrevemos sobre o tema.
O tesouro do subsolo
Mas não são apenas obras de arte incríveis que a Guildhall Art Gallery guarda. No subsolo do museu há um tesouro especial: as ruínas de um anfiteatro romano (sim, tipo o Coliseu, de Roma)!
O teatro, provavelmente construído há cerca de dois mil anos, foi descoberto por arqueólogos enquanto a Guildhall era reformada em 1988. Por causa dele, aliás, a obra precisou ser alterada. Afinal, não dava para deixar uma descoberta dessa desaparecer debaixo da terra de novo, né?
Não vou negar: era esse pedacinho da galeria que a gente mais queria conhecer. E como eles capricharam na “ambientação” (luzes e sons compõem a experiência), tivemos a sensação de que estávamos em Londinium (a versão romana de Londres que é tão bem apresentada no Museum of London – outro museu que vale a visita!). Uma experiência e tanto!
Lojinha <3
Por último, como qualquer bom museu de Londres, a Guildhall Art Gallery também tem uma lojinha incrível, que tem um monte de mimos relacionados à cidade e a sua história. Eu saí de lá com uma moedinha da Londres romana para dar de presente para minha amiga secreta do grupo da faculdade, mas tive vontade de comprar um montão de outras coisas. Como TODOS os itens da foto abaixo! 😀
Post concluído, café terminado, vou finalmente começar de fato o meu dia. Difícil vai ser voltar dessa viagem que o Google Maps, essas fotos todas e o ato de escrever sobre esse lugar maravilhoso me proporcionou… Você fica por aí ou volta comigo? 🙂
Visite a Guildhall Art Gallery!
Onde fica: Guildhall Yard, EC2V 5AE
Estações de metrô mais próximas: Mansion House (Linhas: District – verde e Circle – amarela), Bank (Linhas: Central – vermelha e Northern – preta, além de DLR), Moorgate (Linha: Northern – preta)
Horários de visitação: Segunda a sábado, das 10 às 17h, e domingo, das 12h às 16h