Wimbledon: como viver a experiência incrível de um Grand Slam de tênis em Londres

Era uma segunda-feira ensolarada do finzinho de junho de 2015 e eu não podia estar mais feliz. Começava naquele dia mais uma edição do torneio de tênis de Wimbledon, o Grand Slam mais charmoso de todos <3, e pela segunda vez na vida (a primeira foi em 2010 – contei aqui) eu achava que tinha a chance de ver de perto a grama sagrada do All England Lawn Tennis Club…

Eu estaria contente em só ver as quadras abertas, mas os deuses do tênis me ofereceriam mais... Aguarde e saberá. hhihi
Eu estaria contente em só ver as quadras abertas, mas os deuses do tênis me ofereceriam mais… Aguarde e saberá. hihihi

Acordei “cedo” (entre aspas porque eu descobri depois que o meu conceito de cedo é diferente do dos britânicos :/) e saí de casa às 8h30 (ai, tolinha) feliz da vida com o calor do verão londrino que deixava tudo ainda mais incrível.

Atravessei a cidade, cheguei ao meu destino final mais de uma hora depois e toda a alegria foi embora quando um simpático guardinha me disse (em inglês, claro – e com aquele sotaque maravilindo que é característico dos britânicos “da gema”):

“Minha querida, hoje não é seu dia de sorte. Para conseguir um ingresso para entrar no complexo você tinha que ter chegado aqui muitas horas antes. Com uma senha de número NOVE MIL E LÁ VAI PEDRADA, com sorte você entrará no meio da tarde.”

A frustração foi TANTA que eu sentei no gramadão em que milhares de locais e turistas faziam fila para aproveitar o dia do lado de dentro do complexo tenístico e chorei que nem criancinha!

E como é que se cura dor de criança? Ligando pra mãe/pai, é claro. 😀 Acionei o FaceTime, contei para os meus pais (que estavam no Brasil!) o que tinha acontecido, recuperei minhas energias com o carinho deles e disse: semana que vem tento de novo!

E é da minha segunda tentativa – uma vitória gloriosa – que vêm as dicas para você que também quer viver essa experiência. Vamos lá?

Sim, teve isso. Já chegamos lá! ;)
Sim, teve isso. Já chegamos lá! 😉

A saga por um ingresso para o torneio de Wimbledon

Na segunda semana de Wimbledon, numa terça-feira cinzenta e molhada – pois é, clima completamente oposto da semana anterior #azar -, saí de casa às 05h30 da manhã (VEJA BEM!) para conseguir pegar o primeiro DLR saindo de Woolwich Arsenal (zona 4 do sudeste de Londres) e chegar o mais cedo possível do ouuuutro lado da cidade…

O resultado? Senha de número 2 mil e pouco nas mãos e a certeza de que naquele dia entraria logo depois da abertura no complexo. \o/

A fila de Wimbledon: um clássico de Londres!
Acredite: essa fila é um clássico de Londres!
  • Dica número 1: a fila de Wimbledon

Comprar ingresso para os jogos de Wimbledon antecipadamente não é a tarefa mais fácil do mundo. Moradores de Londres têm prioridade para garantir os seus vários meses antes de o torneio acontecer, participando do “ballot” (detalhes aqui). Aliás, tem uma modalidade de ballot para estrangeiros também, mas em ambos os casos as regras de participação desse processo supertradicional (existe desde 1924!) não são tão fáceis de serem seguidas por qualquer um, então, para meros mortais como eu – e talvez você também, a melhor opção é mesmo acordar bem cedinho em dia de jogo e se mandar para o sudoeste da cidade com o objetivo de conquistar uma boa senha na famosa fila de Wimbledon. 🙂

Basta desembarcar na estação de Southfields (District Line - linha verde do metrô) para sentir o clima de Wimbledon tomar conta. <3
Basta desembarcar na estação de Southfields (District Line – linha verde do metrô) para sentir o clima de Wimbledon tomar conta. <3

É que em TODOS os dias de campeonato (inclusive no domingo em que o campeão da chave masculina é definido), a organização libera um lote de ingressos extra para os torcedores dispostos a encarar uma filinha básica. Além dos que saem de casa cedo para garantir sua vaga, tem aqueles que acampam por lá na noite anterior – seguindo, claro, mais uma série de regras (todas detalhadas aqui).

Não dá pra dizer até que horas você consegue uma senha excelente, então, quanto antes você chegar, melhor!

A própria fila é uma verdadeira festa! A galera dá seus palpites para os jogos do dia, reclama do clima (Inglaterra, né?), come os quitutes trazidos na mochila e aguarda, ansiosamente, a hora em que os portões serão abertos.

O pensamento quando a gente passa por esse primeiro portalzinho é "UHUUUU! Vou entrar!", mas não é bem assim... Esse é apenas o começo da caminhada até o título. Quer dizer, até a entrada oficial do complexo. #piadaruim
O pensamento quando a gente passa por esse primeiro portalzinho é “UHUUUU! Vou entrar!”…

… Mas os primeiros passos pós-fila não levam direto às quadras, não. Há uma caminhadinha de uns 15 minutos até o portão de compra de ingressos.

Nesse percurso, a ansiedade cresce a nível estratosférico, porque há lojinha de souvenir, parada “oficial” para foto, imagem dos grandes ídolos da atualidade e até uma quadra versão mini para quem quiser bater uma bolinha… E, well, você ainda está na fila!

Como eu fui sozinha, fiquei sem minha foto oficial. :(
Como eu fui sozinha, fiquei sem minha foto oficial. 🙁
Esses caras sabem fazer lojinha. A vontade que dá é de comprar tudo - mas, ó, não tem muita pechincha não, viu? Voltei pra casa com umas canetinhas e nada mais. :)
Esses caras sabem fazer lojinha. Dá vontade de comprar tudo – mas, ó, não tem muita pechincha não, viu? Voltei pra casa com umas canetinhas – e nada mais. 🙂
Quem curte jogar tênis sempre fica afim de bater uma bolinha vendo tanta gente boa em quadra. E já que não rola jogar nas quadras oficiais, é uma boa aproveitar essas de brincadeirinha. <3
Quem curte jogar tênis sempre fica afim de bater uma bolinha vendo tanta gente boa em quadra. E já que não rola jogar nas quadras oficiais, é uma boa aproveitar essas de brincadeirinha. <3
A galera olha para os painéis e pensa: "será que eu vou ver esses caras de pertiiinho hoje?"
A galera olha para os painéis e pensa: “será que eu vou ver esses caras de pertiiinho hoje?”

Isso tudo pode até ser divertido, mas verdade seja dita: o que todo mundo quer é entrar logo no clube sede do Grand Slam competido na grama sagrada!

  • Dica número 2: Primeira semana x segunda semana

Como todo Grand Slam de tênis, Wimbledon acontece durante duas semanas do ano (geralmente entre fim de junho e começo de julho). Na primeira semana, mesmo entrando apenas com o ingresso simples (“ground admission”), você tem chance de ver grandes tenistas em quadra. Isso porque esse ingresso dá direito a ver os jogos de TODAS as quadras abertas, e como há muitos jogos rolando, às vezes membros do top 10 do ranking disputam suas partidas ali!

Porém, é na segunda semana que rolam os melhores jogos. Afinal, o torneio vai afunilando e se aproximando de sua reta final, e mais embates superesperados acontecem.

Em termos de $$$, rola o seguinte: enquanto os preços dos ingressos das quadras Central, 1, 2 e 3 sobem da primeira para a segunda semana, o “ground admission” fica mais barato com o passar dos dias. Olha só a tabela deste ano:

Fonte: http://www.wimbledon.com
Fonte: http://www.wimbledon.com

O ingresso básico dá também direito a assistir às partidas direto do telão do “Henman Hill”, o que é uma experiência bem bacana – ainda mais quando tem tenista britânico em quadra. A galera pira torcendo para o conterrâneo.

Eu vi Andy Murray vencer seu jogo contra o Vasek Pospisil assim! 🙂

Lembra que eu falei que era um dia cinza e chuvoso? Pois é, no meio da tarde abriu um sol. E depois choveu de novo, é claro. This is London, baby!
Lembra que eu falei que era um dia cinza e chuvoso? Pois é, no meio da tarde abriu um sol. E depois choveu de novo, é claro. This is London, baby!

Ah, e é bom dizer que para quem ficou na fila para tentar um ingresso, sempre vai rolar “ground admission”, mas os outros tipos de ingresso podem estar em falta, então nem sempre dá para escolher.

Se você quer garantir ingressos para a quadra central e para a quadra três antes mesmo de chegar no All England Lawn Tennis Club, uma alternativa é olhar o Ticketmaster antes de sair de casa. NO DIA dos jogos, alguns ingressos (caros!) são disponibilizados lá.

No fim das contas, o fato é que existem ingressos para diferentes tamanhos de bolso e de disposição. Basta achar o ideal para você e aproveitar! 😉

Eu fui muito, muuuuito feliz com o meu “ground admission”, e você já vai entender por quê. 😀

–> Você encontra aqui mais informações sobre os ingressos!

  • Dica (preciosa) número 3: As quadras de treinamento

Como eu fui na segunda semana de torneio e os ingressos para as quadras fechadas já estavam custando uma quantidade de libras que eu não queria gastar, optei por comprar o ticket basicão. E eu juro que já estava bem feliz em ver jogos do torneio juvenil, que rola em paralelo, e os grandes tenistas pelo telão.

Sem maiores expectativas, portanto, quase morri de emoção quando avistei ROGER FEDERER (AHAM!) treinando bem tranquilinho em uma das quadras mais distantes da muvuca da grande quadra central. Eu não conseguia acreditar que ele estava tão pertinho de mim. <3

Ele é o cara que está sacando, na quadra do meio da foto. Não parece "tão pertinho" pra você? Calma, melhora...
Ele é o cara que está sacando – na quadra do meio da foto. Não parece “tão pertinho” pra você? Calma, melhora…

Eu estava passeando pelo complexo quando vi que era ele treinando. Obviamente, saí correndo para tentar ver MAIS de pertinho, mas quando cheguei lá, o treino do monstro já tinha acabado.

Como não sou louca, resolvi ficar por ali mesmo. VAIQUE aparecia outro gigante para treinar, né?

Sei lá, alguém como Novak Djokovic…

Não, gente, não é o zoom da minha câmera que é bom, eu é que estava GRUDADA na grade da quadra e quase agarrei "Nole" ali mesmo. hahaha
Não, gente, não é o zoom da minha câmera que é bom, é que eu estava GRUDADA na grade da quadra e quase agarrei “Nole” ali mesmo. hahaha
Foram mais ou menos uns 20 minutos de treino. Fundo de quadra, voleio, smash, saque e devolução. Uma verdadeira aula de tênis, do melhor do mundo, DIANTE DOS MEUS OLHOS. Nunca vou esquecer. <3 <3 <3
Foram mais ou menos uns 20 minutos de treino. Fundo de quadra, voleio, smash, saque e devolução. Uma verdadeira aula de tênis, do melhor do mundo, DIANTE DOS MEUS OLHOS. Nunca vou esquecer. Ah, e também vi Boris Becker, o técnico do cara – e que já foi um grande tenista! – dando uns conselhos para o seu pupilo. Foi emocionante!

Eu já tinha ganhado meu dia ali. O ingresso já tava era mais do que barato. Pronto, já podia ir para casa feliz…

Quer dizer, será mesmo? 😀

–> Não consegui encontrar informações sobre divulgação dos horários dos treinos. Então, deixo esta dica: se a princípio você não for entrar em uma quadra fechada, não deixe de bater perna pelo complexo e perguntar para o pessoal da organização quais são as quadras em que rolam treinos. Vai que você tem tanta sorte quanto eu? 😉

  • Dica (OHMYGOD) número 4: O maravilhoso “resale”

Vi Federer e Djoko treinando e Murray vencer seu jogo junto com os doidos no Henman Hill, comi um belo potinho de morango com creme sem gastar nada (brinde para clientes HSBC), curti cada pedaciiiinho do All England Lawn Tennis Club gastando a sola do meu tênis e quando achava que não tinha mais nada para ver, avistei uma placa que dizia: Ticket Resale a partir das 16h.

Fui me informar e descobri que muita gente vai embora no meio da tarde e entrega seus ingressos DAS QUADRAS FECHADAS para revenda. Eles são, então, oferecidos pela bagatela de 5-10 libras. E o valor arrecadado é doado a instituições de caridade.

Meu coração palpitou nessa hora. SÉRIO MESMO que eu ainda tinha chance de ver um jogão (e ainda por cima colaborar com uma ONG)?

Voltei a ocupar meu lugarzinho no morrinho de torcedores e de tempos em tempos voltava lá no topo pra ver se a barraquinha já tinha aberto…

O que se vê no clube além de quadras de tênis...
O que se vê no clube além de quadras de tênis…

Distraída, perdi o início da formação da fila, e me assustei quando vi que já tinha um montão de gente a postos para conseguir um ingresso barateza.

Confesso que me deu um medinho de perder essa grande chance!

Só que em pouco tempo a sorte soprou a meu favor: a maioria da galera que estava na fila queria PARES de ingresso – ou três, quatro, cinco ingressos. Eram poucos os solitários em busca de um lugar para assistir um pedaço de um jogo (sim, porque os jogos já estavam rolando, então, com sorte, os “contemplados” assistiriam o finzinho de um duelo de gigantes).

Assim, logo que o responsável pelo resale começou a perguntar “alguém procurando UM ingresso para a quadra 1?”, eu esperei alguns segundos, vi que ninguém na minha frente se pronunciou, e corri (tremendo na base) para ter certeza de que ele seria meu.

Foi assim que, com CINCO LIBRAS, consegui um ingresso para ver Richard Gasquet (França) x Stanislaw Wawrinka (Suíça), jogo que estava no começo do terceiro set (o francês tinha ganhado o primeiro por 6×4 e o suíço ficou com o segundo – pelo mesmo placar).

Peço perdão pela foto horrível. Se tem uma coisa que eu sou MUITO, MUITO RUIM nessa vida é na arte de tirar selfies. Nota mental: nunca mais ir a eventos importantes sem meu marido! OUVIU, JOÃO GUILHERME? Como dessa vez não tinha marido, esse é o registro que temos de mim DENTRO da quadra 1 de Wimbledon!
Peço perdão pela foto horrível. Se tem uma coisa que eu sou MUITO, MUITO RUIM nessa vida é na arte de tirar selfies. Nota mental: nunca mais ir a eventos importantes sem meu marido! OUVIU, JOÃO GUILHERME? Como dessa vez não tinha marido, esse é o registro que temos de mim DENTRO da quadra 1 de Wimbledon!

E o que era bom podia, sim, ficar ainda melhor.

Eu achava que um dos dois ia definir o jogo com facilidade no quarto set. QUE NADA. O jogo foi para o quinto e derradeiro set, com trocas de bolas sensacionais, muita disputa de ponto eletrizante. Como uma boa partida inesquecível de Grand Slam, não acabou com um clássico 6×4 ou um 7×5 disputado. Sem a possibilidade de definir o vencedor com um tie-break, os dois duelaram até Gasquet chegar a 11×9!!! 😀

(Tá aqui a matéria do jornal The Guardian que comprova essa história!)

Não, você não tem ideia da minha emoção. haha

Foi a melhor forma de encerrar um dos dias mais lindos do meu 2015. 🙂

Por mais que pela foto não dê para ter noção, o lugar era bom, sim!
Por mais que pela foto não dê para ter noção, o lugar era bom, sim!

E, com certeza, a melhor forma de mostrar pra você que às vezes não é preciso comprar o ingresso mais caro para viver a experiência que não tem preço. #motivação!

Incrível, não? 🙂

  • Dica número 5: O museu de Wimbledon

Wimbledon-museum

No meio dessa loucura toda, eu ainda visitei o museu de Wimbledon!

Pois é, ele não fecha durante as semanas de torneio, mas só quem tem ingresso para os jogos pode visitá-lo.

Mesmo assim, é preciso pagar para fazer a visita (informações completas aqui): 13 libras para adultos e 11 para crianças. (AH, colegas jornalistas: com a minha carteirinha internacional da profissão, eu não precisei pagar esse ingresso. Então, #ficadica)

Basicamente, o museu conta a história do esporte, do torneio e deixa você ver bem de pertinho os troféus que os campeões guardam em sua galeria…

Troféu que vai para o campeão do torneio masculino
Troféu que vai para o campeão do torneio masculino
Troféu que a campeã do torneio feminino leva pra casa!
Troféu que a campeã do torneio feminino leva pra casa!

Obviamente, esse é um resumo bem resumido do que se vê no museu – se alguém manifestar interesse em saber mais, posso escrever um post contando os detalhes da visita. 🙂 A ideia aqui é apenas dizer que a possibilidade de visitar o museu existe – mesmo enquanto o Grand Slam está rolando! E é um museu BEM legal – principalmente para os fãs do esporte, é claro.

Comes, bebes e compras no All England Lawn Tennis Club

Pra fazer tudo isso, saí de casa às 5h30 e só retornei depois das 19h! Além do que já falei que fiz ao longo do dia, almocei no clube sede do Grand Slam, fiz um lanchinho da tarde por lá, tomei uma cervejinha para comemorar as minhas vitórias daquela terça-feira e comprei umas canetas com o símbolo de Wimbledon pra levar de lembrancinha desse dia tão inesquecível. 🙂

Digo isso apenas para registrar que existem restaurantes, lanchonetes, bares e lojinhas dentro do clube. Ou seja, você pode passar um dia inteirinho por lá tranquilamente. Aliás, pode é passar um dia inteirinho muito feliz. Que tal? 😉

Partiu?

Ufa, acho que falei tudo! Ficou com alguma dúvida? Deixe um comentário que eu buscarei a resposta para ela. 😉

Já viveu essa experiência? Conte o que achou e se tem alguma dica extra. Seu depoimento pode complementar este post de maneira perfeita! 🙂

Serviço – Wimbledon 2016

  • Quando? 27/06-10/07
  • Onde? The All England Lawn Tennis Club, Church Road, Wimbledon, London SW19 5AE
  • Como chegar? 
    • De metrô: Desça na estação de Southfields (District Line – linha verde) e aí ande cerca de 15min (você não vai se perder, o CLIMA vai te levar pra lá. Garanto!) – ou, então, pegue o ônibus 493 (e desça junto com o resto da tchurma que tem cara de que vai ver jogo de tênis!)
    • De trem: Desça na estação de Wimbledon e aí pegue o ônibus 493
  • Mais informações: http://www.wimbledon.com/

Extra! Palpites do Pra Ver em Londres

henmanhillComo todo bom torneio esportivo, Wimbledon é cercado de palpites e apostas pra ver quem será o campeão. Convidei meu irmão Tom, que joga tênis há mais de 15 anos (MEUDEUS, Mot, você tá ficando velho!!), é estudante de jornalismo e doido pelo esporte para entrar nessa brincadeira e fechar este post com chave de ouro. Mot, manda aí seus palpites!

O torneio mais tradicional do tênis se aproxima e com ele vêm também os palpites. Fanáticos por tênis espalhados pelo planeta começam a especular quem serão o homem e a mulher que ao final de Wimbledon estarão comemorando o título mais desejável do esporte.

No masculino é difícil encontrar alguém que não considere Novak Djokovic como o grande favorito. O sérvio, número 1 do mundo, vem jogando em um nível altíssimo e fará de tudo para conquistar seu quarto título na grama sagrada. Djoko venceu pela primeira vez em Wimbledon no ano de 2011 e é o atual bicampeão do torneio.

Porém, a graça dos esportes é que você nunca sabe o que pode acontecer, e é com esse pensamento que outros tenistas querem acabar com o reinado de Djokovic na grama. O principal deles é o britânico, número 2 do mundo, Andy Murray. Além de contar com o apoio da torcida, o tenista local já provou que pode bater Djokovic em uma final. Em 2013, quando Murray conquistou seu único título na grama sagrada, o britânico levou a melhor sobre o sérvio, vencendo em três sets.

Mesmo não vivendo grande fase, quando se trata de Wimbledon, Roger Federer sempre está entre os favoritos. O suíço (ao lado do americano Pete Sampras) é o maior vencedor do torneio, sete títulos no total. Credenciais que são suficientes para qualquer um que aponte Federer como o provável campeão deste ano.

Outros tenistas correm por fora, minha expectativa é que Milos Raonic (que agora tem como treinador o tricampeão John McEnroe), Dominic Thiem e Nick Kyrgios também façam um bom torneio e quem sabe possam surpreender os três grandes favoritos.

Na chave feminina a competição parece estar mais aberta do que nunca. Isso porque o domínio absoluto de Serena Williams vem diminuindo nos últimos meses. A americana ainda é a principal favorita, mas outras tenistas – como a espanhola Garbiñe Muguruza (vice-campeã ano passado), a tcheca Petra Kivitová (bicampeã em Wimbledon) e a alemã Angelique Kerber – aparecem em iguais condições para conquistar o título.

A esperança de ver um brasileiro campeão em Wimbledon se concentra quase totalmente nos duplistas Bruno Soares e Marcelo Melo. Teremos tenistas tanto na chave masculina de simples, como na feminina. Thomaz Belucci e Teliana Pereira são os que aparecem com mais chance de obterem bons resultados, mas mesmo assim falar em título parece algo utópico. Porém, como foi dito antes, quando se trata de esportes nunca sabemos o que vai acontecer. O que sobra para a gente é ficar colado na telinha e torcer muiiitoooo para os brasileiros e para os nossos tenistas favoritos.

Valeu pela ajuda, Mot. Adorei o quadro “palpites do Pra Ver em Londres”. Que tal, gente? 😀

E aí, bora curtir o Grand Slam mais charmoso de todos? 🙂

Até o próximo post!

Nah

Blacklane: boa opção de transfer em 180 cidades do mundo

Vou começar este post sendo bem sincera: se você quer economizar umas boas libras, não tem muitas malas para carregar e tem uma certa dose de disposição, contratar um transfer para ir de qualquer aeroporto de Londres para o centro da cidade é praticamente desnecessário!

Acontece que os seis aeroportos da cidade oferecem opções consideravelmente mais baratas e relativamente fáceis para os viajantes de plantão (tá tudo detalhado, em inglês, aqui – mas se alguém precisar de uma ajudinha ou achar que vale um post só sobre o tema é só deixar um comentário, ok?).

Só que nem sempre as condições da viagem colaboram pra escolher as maneiras mais “roots” e baratas de chegar ao aeroporto de onde sai seu avião…

Tem dias que o voo sai muito cedo (ou muito tarde) e tem, também, aquelas ocasiões em que… well, a quantidade de bagagens e/ou o tamanho delas é o que torna quase impossível a tarefa de atravessar a cidade tendo que trocar de meio de transporte umas três ou quatro vezes. Foi o que aconteceu na última vez que retornamos de Londres:

As duas malas de baixo (laranja e amarela) carregam até 30kg, e as duas de cima são para transportar bike (mas em algumas companhias aéreas podem ser usadas como malas normais - e aí entra na franquia que sua passagem permite - o que no nosso caso significava até 32kg)
As duas malas de baixo (laranja e amarela) carregam até 30kg, e as duas de cima são especiais para transportar bicicleta (mas em algumas companhias aéreas podem ser usadas como malas normais – e aí entra na franquia que sua passagem permite – o que no nosso caso significava até 32kg). Além delas, tínhamos duas malas de 10kg (“cabin size”, que podem ir dentro da cabine do avião), uma mochila e uma bolsa! :O

Como a gente acumula coisa em um ano, né?

No nosso caso, foram duas bikes + vários itens de decoração + copos e mais copos de cerveja (alguns tiveram que ficar para trás, infelizmente) + alguns quilos de livros. 🙂

Por isso, quando o pessoal da Blacklane nos ofereceu um voucher para testarmos os serviços deles, não pensamos duas vezes e aceitamos.

E, olha, não podíamos ter feito escolha melhor…

Nesse conforto - apesar de estar deixando Londres e ter SEIS malas como companheiras - dá até para dar um sorrisinho. hihi
No conforto de uma van – apesar de estar deixando Londres e ter SEIS malas como companheiras – dá até para dar um sorrisinho. 🙂

Nossa experiência com a Blacklane

Não sei você, mas eu, quando curto um serviço fora do Brasil, penso: “aaaah, como seria bom se isso existisse na nossa terrinha também”.

Pois bem, esse é justamente um dos primeiros pontos fortes do Blacklane, na minha opinião: eles estão em mais de 180 cidades (!), de 50 países(!) – no Brasil, as duas contempladas até o momento são Rio de Janeiro e São Paulo. Isso significa que se você testar o serviço em Londres e gostar, pode contratar novamente em Buenos Aires, Sidney, Los Angeles, etc. (A lista completa de cidades atendidas está aqui)

Além disso, contratar a Blacklane é ridiculamente fácil e o agendamento funciona muito bem. É tudo feito pelo site (ou pelo aplicativo – disponível para iOs e Android) e lá mesmo você já sabe quanto vai pagar pelo percurso que pretende fazer. O preço varia de acordo com o tamanho do carro/do porta-malas e, claro, com a distância que você vai percorrer.

Como você deve imaginar observando nosso volume de bagagem naquela ocasião, nós tivemos que escolher o maior carro de todos: uma van. 😀

Só assim pra conseguir carregar tooooda nossa bagagem!
Só assim pra conseguir carregar tooooda nossa bagagem!

Para você ter uma ideia, o preço do percurso da nossa antiga casa em Londres até o aeroporto de Heathrow (cerca de 45km no trajeto que vai por dentro da cidade – que foi o que o motorista fez) varia de 54 a 146 libras.

O mais barato é para um carro simples, que acomoda até três passageiros e duas malas. O mais caro não é o nosso. É um carro luxuoso, mas que também acomoda três passageiros e duas malas. O nosso, para até cinco pessoas e cinco malas, custa 123 libras.

Você consegue ver todas as opções de carros e preços logo depois de definir os detalhes do seu percurso (ponto de partida e de chegada, data e horário). Ah, e não há transação financeira com o motorista. O preço que está no site é o final e será debitado no seu cartão de crédito, então não é preciso se preocupar com isso durante o trajeto (pra quem está acostumado a usar o Uber, é a mesma pegada).

Obviamente, não é barato, mas, honestamente, acho que tá justo – principalmente porque há diferentes opções, que cabem em diferentes bolsos. 🙂

O dia da viagem

Como eu sou uma pessoa ansiosa, confesso que estava com um pouco de medinho de o motorista atrasar (eu gosto de chegar com bastante antecedência nos aeoportos!), mas no dia da viagem, logo cedo recebemos uma mensagem no celular confirmando tudo e cinco minutos antes do horário combinado outro SMS avisou que o motorista já estava na porta do nosso prédio.

A mensagem tinha ainda o nome do motorista e o telefone dele. Tirei para preservar a privacidade do cidadão, claro. :)
A mensagem tinha ainda o nome do motorista e o telefone dele. Tirei para preservar a privacidade do cidadão, claro. 🙂

Não tenho do que reclamar! Pelo contrário, sou só elogios mesmo. O motorista nos ajudou com as malas (que não são fáceis de carregar), nos ofereceu uma água para refrescar e, o mais importante, nos deixou na porta do aeroporto. <3

Coube a nós a “difícil missão” de apreciar o caminho curtindo a vista da janela…

Não disse que era uma missão difícil? ;)
Não disse que era uma missão difícil? 😉

… degustando a última cerveja da nossa geladeira londrina: uma Schwarzbier italiana inesquecível. #ficadica 🙂

nigredo-cerveja

Cheers!

Se você já usou o serviço da Blacklane em algum lugar, não deixe de comentar compartilhando sua experiência – positiva ou negativa. Sua história pode ajudar outros viajantes a decidirem se contratam ou não a empresa. 😉

E pra encerrar, deixo duas sugestões de leitura: os posts dos nossos amigos Jr. (do Tip Trip Viagens) e da Anna (do Finestrino) sobre a Blacklane, porque conhecer outras opiniões antes de tomar sua decisão é fundamental, né? 🙂

–> Blacklane, opção para locação de carro executivo em viagens

–> Transfer em viagens, serviço exclusivo Blacklane

Beijobeijo e até o próximo post,

Nah!

Testamos o serviço da Blacklane a convite da empresa, mas o relato apresentado aqui é 100% sincero.

20 dicas de Londres dadas pelos nossos “melhores amigos”

Ao longo dos últimos seis anos, o Pra Ver em Londres passou de um blog escrito principalmente para dar notícias aos nossos amigos mais próximos sobre nossas aventuras por Londres para um portal de dicas de viagem escritas para os nossos “melhores amigos” espalhados pelo mundo: vocês, nossos leitores. <3

Sim, porque a cada comentário, e-mail, visita ganhamos novos (e grandes) amigos. Muitos ainda são apenas amigos virtuais, é verdade, mas vários extrapolaram a barreira da “rede mundial de computadores” e se tornaram amigos da vida.

Virtuais e reais, todos esses amigos que o blog nos trouxe (e também os que o blog nos aproximou ainda mais) estão sempre nas nossas cabeças quando vamos escrever um post novo. A gente pensa coisas do tipo: “tem Beatles na parada, pode esperar um comentário do José”, “Hummm… A MaRamos, como boa atleta, com certeza vai curtir saber como foi esse nosso pedal até Richmond”, “Marla curte pra caramba os posts sobre viagens para o interior. Vou caprichar no roteiro para incentivá-la a conhecer essa região” e “A Mari é fã de Harry Potter. Esse post sobre o tour pelos estúdios vai pra ela”. 🙂

E foi conversando sobre essas amizades todas e sobre o fato de nossos “melhores amigos” serem sempre o foco de nossas ideias que chegamos ao tema do concurso que promovemos para escolher quem levaria para casa o presente de seis anos do blog, que apresentamos neste post.

foto de londres em quadro-2

Desde o dia 15 do mês passado, quando nosso primeiro embarque juntos para Londres completou seis anos, diversos de nossos visitantes habituais e vários leitores que até então eram anônimos registraram em comentários deliciooooosos de ler as suas dicas para os melhores amigos que estivessem planejando uma viagem à cidade que nos une.

Aliás, minha gente, muito obrigada pelas palavras fofas e pelas dicas sensacionais, viu? Vocês são demais!

Escolher um único vencedor não foi tarefa fácil. Depois de ler tudo com calma umas 32 vezes (juro!), selecionamos três finalistas e convocamos a família pra votar. Por unanimidade (!), escolhemos como campeã a resposta que consideramos mais original e que dá uma dica incrível. Olha só:

Minha dica é: ouça a música de Londres. Pelo menos um dia da sua viagem, saia sem planos, apenas caminhe e ouça a música. Ela está por toda a parte. Nas estações de metrô ou às margens do Tâmisa alguém estará com um violoncelo, um violino, uma flauta, e será mágico. Entre em uma igreja desconhecida, destas que não cobram ingressos e que estará vazia, talvez haja um coral ensaiando ou um velhinho tocando um órgão ou piano. Numa feira de rua qualquer um grupo de jovens estudantes estará cantando à capela uma música pop de um jeito que você nunca ouviu, sente-se em um café ou em um parque e ouça… A música estará lá para tornar mais incrível a sua experiência. Aproveite! Marcele Minozzo* *

Entraremos em contato com a Marcele hoje. Caso ela não responda até segunda-feira que vem (16/05), a gente vai anunciar quem escreveu a segunda resposta que mais gostamos, ok? 😉

Minha gente, que coisa mais linda. <3 Londres realmente é uma cidade musical. E tem música para todos os gostos, em todos os cantos. Dá para ser feliz andando pelas ruas da “terra da Rainha” curtindo rock, reggae, pop, jazz e muito mais. Seguir a dica da Marcele  é uma belíssima pedida. Quer um exemplo? Dá o play neste vídeo:

A gente já fez alguns posts que mostram um pouco esse lado de Londres. Bora ler?

Infelizmente, só dava para escolher UM vencedor (porque, afinal, o prêmio era único), mas não podíamos deixar as excelentes dicas da galera “morrerem” na caixa de comentário do post sobre o concurso. Por isso, complementamos esse post apresentando outras 19 sugestões que, com certeza, são grandes dicas para quem vai visitar Londres logo menos, logo mais ou no futuro. Assim, garantimos um presente extra para o restante da galera que mandou tão bem nas dicas. Justo, não? 🙂

Para deixar o post mais completo, ilustramos as sugestões dos leitores com algumas fotos do nosso arquivo pessoal e com links de posts. Dessa forma, vai ser mais fácil garantir que todas essas boas dicas sejam aproveitadas. 😉

Antes disso, porém, uma pergunta: a gente está pensando em abrir uma lojinha aqui no blog pra vender fotos emolduradas como essa que a Marcele vai levar pra casa. Você acha uma boa ideia?

Agora sim, vamos lá?

–> Dica número 2, por Juliana Cividanes

Vá até a Westminster Abbey em uma tarde para assistir ao Evensong (Evening Prayer – acontece quase diariamente, mas vale conferir no site o calendário oficial), uma missa com um belo coral, aberta ao público e que, mais incrível ainda, é gratuita. Assim, além de presenciar o espetáculo das canções ecoando pela majestosa catedral, ainda é possível entrar e apreciar a igreja onde os reis e rainha ingleses são coroados (e muitos também enterrados!) e que tem uma das mais lindas arquiteturas que já vi, sem precisar pagar pela entrada. No fim, a missa é tão incrível que o fato de ser gratuito é apenas um detalhe, já que realmente foi o jeito mais bonito que percebi pra se visitar a Abbey.


Depois, siga até a Parliament Square, que fica ao lado, e sente-se no gramado em frente ao Big Ben para contemplar a incrível energia que a cidade é capaz de emanar. Esse é um local bastante movimentado, por ser o coração da cidade, então é possível ver vários ônibus vermelhos e táxis pretos circulando à sua frente. Além, é claro, das cabines telefônicas e das placas do metrô mais famoso do mundo que estão ao redor, e o burburinho dos londrinos falando com aquele sotaque maravilhoso.

Londres - Parliament Square

O clímax acontece quando se ouve as badaladas do relógio que nunca atrasa (exceto algumas pouquíssimas ocasiões em sua história). No meu caso, fiz o percurso de poucos metros entre a igreja e a praça já chorando (rs). Viajar, e principalmente viajar pra uma cidade tão rica em detalhes, história e maravilhas como Londres, é isso: deixar a emoção correr e realizar sonhos. E tem mais algum motivo pra se viver?

Ah! Saindo de lá, atravesse a Westminster Bridge e encerre o passeio dando uma voltinha na London Eye, a roda gigante que permite vistas maravilhosas do alto da cidade e do próprio Parlamento. Se conseguir pegar o pôr do sol, então, mais beleza ainda, pois ao contrário do que muitos pensam, Londres é ensolarada, sim! E cheia de surpresas e momentos inesquecíveis como esse.

Toma aí Londres sendo linda.

–> Dica número 3, por Carolina Döll

Eu recomendo a feirinha na Portobello Road aos sábados. Localiza-se em Notting Hill, o bairro mais lindo e aconchegante da cidade. É uma mistura de antiguidade, roupas, comida, tudo em uma rua. Aproveite também para passar na loja de £1.00 localizada na mesma rua. É fantástica! Aproveite a viagem e seja feliz porque Londres inspira arte, amor e cultura em alto grau.

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–> Dica número 4, por Mariana FP

Amigo, faça a caminhada pelo Tâmisa, partindo da Westminster Bridge até a Tower Bridge. Você vai conhecer muitos dos ícones da cidade e se perder por lugares surpreendentes. No caminho, inúmeros pubs o esperam para algumas pausas à moda inglesa.

pra ver em londres - melhores fotos de londres - tower bridge

–> Dica número 5, por Jussara Mercaldi Donadon

Sugiro um piquenique no melhor estilo londrino: no Regent’s Park em pleno verão, com a beleza natural e a mágica do lugar, relaxar ao som de uma árvore frondosa e majestosa, respirando o encanto que o momento proporciona.

regents-flower

–> Dica número 6, por Isabelle Maturana

Sempre que penso em Londres, o que me vem à mente são seus belos parques. Acredito que uma das melhores formas de conhecer um pouco de como as pessoas do lugar vivem é sentando em um banco de parque e as observar. Um dos parques que permeiam meus sonhos é o Hyde Park, principalmente vê-lo no outono, com as folhas amarelo-avermelhadas já caindo dando um clima bem aconchegante que sei que a cidade possui. Enfim, mais do que ver as pessoas em lazer em um parque, é refletir sobre si mesmo ao observar o outro. Sempre tive Londres como uma cidade com clima para boas reflexões.

fotojornalismo em londres

–> Dica número 7, por Marioni Dornelles

Meu querido amigo,

“As páginas de um livro têm o poder de nos apresentar a um mundo novo, a uma extraordinária história de fantasia em um castelo medieval, a uma eletrizante aventura ao lado de um detetive e seu fiel escudeiro ou a um surpreendente romance em paisagens bucólicas. Você não precisa mais imaginar, visitar qualquer lugar em Londres é transformar sonhos em realidade”. Essa é minha dica pra você, aproveite e explore bem o seu livro da vida!

Buckingham Palace - London
Selecionei esta imagem do Palácio de Buckingham para ilustrar essa dica. O post que escrevi sobre a visita ao palácio está aqui.

–> Dica número 8, por Dafne Cantoia

Minha dica é bem simples, mas foi uma coisa que me deixou extasiada e apaixonada pela cidade. Andar de bicicleta à tarde no Hyde Park, respirar o ar gelado, admirar as cores daquele lugar, procurar os esquilinhos que às vezes aparecem. Ver as pessoas tão plurais, ver tanta paz no meio da cidade grande. No fim, sentar em algum quiosque do parque e tomar um chá!

bikes

–> Dica número 9, por Paula Senise Gomes

Eu indicaria para ver em Londres o pub George Inn, pois é uma viagem no tempo. Apesar de ter sido destruído no incêndio de 1666, ele foi reerguido logo depois. E saber que Shakespeare e Dickens frequentavam esse lugar é uma sensação maravilhosa. Ao andar pelo chão de madeira, dá para ouvir o estalar dos tempos antigos… Não tem como explicar, tem que visitar!

Pra Ver em Londres - pubs de londres - Ye Olde Chesire Cheese
Não achei uma foto do George Inn em nosso arquivo, portanto, escolhi ilustrar essa dica com uma foto do Ye Olde Cheshire Cheese, outro pub beeem antigo e que nos transporta no tempo em Londres. Tem um post (com vídeo!) sobre ele aqui.

–> Dica número 10, por Elis Moura Stori Rosa

Vá até o Palácio de Westminster ao meio-dia e ouça o Big Ben tocar.

Meio-dia! #bigben #london #Londres #praveremlondres Um vídeo publicado por Pra Ver Em Londres (@praveremlondres) em

Eu sei que é algo muito lugar-comum, mas pra mim tem um sabor muito pessoal…

Minha mãe herdou da minha avó um relógio carrilhão que eu sempre amei. Quando eu era pequena, meu pai me ensinou a dar corda nele. Sempe que via os pesos lá embaixo eu abria a porta com cuidado e puxava as correntes para fazê-los subir e continuar no seu tiquetaquear e suas badaladas. O relógio é “programável” e tem três padrões musicais. Um deles, e o meu preferido, imita os sons do Big Ben. Eu nunca soube se eu amo o som do Big Ben por causa do relógio ou se eu amo o som do relógio por causa do Big Ben. O fato é que eu amo os dois.

Na primeira vez que eu visitei Londres, eu posso dizer que estava precisando de um lar para a minha alma. Eu sempre tive um amor platônico por Londres e pela Inglaterra, mas visitar essa cidade linda simplesmente confirmou meu sentimento. Foi amor à primeira vista: ela não me decepcionou. E essa sensação se mostrou muito forte no dia em que eu resolvi, justamente, ir ao Palácio de Westminster ao meio-dia e ouvir o meu relógio carrilhão badalar nos sons do Big Ben. Parada bem debaixo do relógio, em meio ao trânsito incessante da ponte de Westminster, quando o relógio bateu meio-dia, de repente tudo foi silêncio e eu só tinha ouvidos para aquele som. Um pedacinho da minha casa do Brasil estava ali em Londres, naquele lugar que eu tanto amava. Aquele era o lar da minha alma.

–> Dica número 11, por Ariadni Loose

Minha dica seria: pegar o underground e descer na Piccadilly Circus, dali ir, caminhando até Westminster, passando por Leceister Square, Chinatown, Trafalgar Square e muuuitos outros pontos turísticos. Terminar essa caminhadinha londrina vendo o entardecer no Big Ben e sentindo a vibração de estar na capital do mundo <3 Ai que saudade! Londres não nos abandona nunca, quem conhece jamais esquece e está sempre juntando os troquinhos para voltar, né? Fica o meu desejo de que todo mundo, um dia, consiga fazer essa caminhada e sentir essa paixão ao vivo e em cores!

west end - londres

–> Dica número 12, por Rafaela Rasera

Ah amigo, ir a Londres e não visitar nenhuma pub, é como não ir na casa da vó no domingo, haha… É indispensavel ir num pub londrino, afinal, eles são sensacionais. É mágico como os pubs começam a ganhar vida às 5 da tarde e as calçadas começam a se encher de gente bonita.

DSC09346

A vida noturna de Londres é uma das coisas que mais me encanta. Experimente ir ao Princess Louise, que é um pub lindo, bem aconchegante (mas que fica bem cheio conforme vai anoitecendo) e com arquitetura da era Vitoriana. Superindico tanto para quem gosta de apreciar cervejas como para quem gosta de arquitetura histórica, pois lá toda a decoração dá a impressão de uma Londres de antigamente, o prédio, construído em 1872, inclusive é considerado patrimônio histórico e não pode ser derrubado. Se você curte história e uma boa cerveja, vale muito a pena conhecer!

–> Dica número 13, por Leticia Viccari

Eu diria pra começar tomando uma boa pint no “All bar one”, que está longe de ser um dos meus pubs favoritos, mas esse específico, na beira do Tâmisa, tem uma vista maravilhosa da Tower Bridge! Depois, continue o passeio atravessando a ponte para o outro lado, reparando que em Londres você pode ter algo tão lindo e moderno como a City Hall, e do o outro lado, algo tão lindo e histórico como a Tower of London. Ao terminar de cruzar a ponte, caminhe para a St Katherine’s Docks, que vai fazer você questionar aonde você está! Uma marina de barcos no meio de Londres? Sim, por que não?

st katherines docks - london

Com cerveja, Tâmisa, Tower Bridge, o velho + o novo e um ambiente inusitado, acho que eu tentei mostrar em pouco tempo uma pequena amostra de tudo que Londres tem a oferecer de bom e diferente!

–> Dica número 14, por Eliane Luz

Uma dica que deu certo comigo é a seguinte: pegue um mapa de Londres (tinha 6 no hostel que eu me hospedei, aí elegi um) e divida ele ao meio. Comece a desbravar a cidade para a direita e depois para a esquerda, você vai se surpreender. No meu primeiro dia de Londres, rodei a Oxford Street, porque estava já no meio da tarde. No outro dia, eu fui para um lado e conheci muiiita coisa, entre elas a Trafalgar Square. Fiz fotos de todos os ângulos e como estava sozinha, resolvi aproximar as fotos e nelas tinham outros pontos turísticos, aí comecei a riscar o mapa. Depois, vá para o outro lado do mapa. Dá um cansaço caminhar muito, dor nos pés, mas, acredite, vale muiiito a pena.

trafalgar square - londres-5

–> Dica número 15, por Rafael Leick

Eu resumiria tudo em uma só dica: SE JOGUE!

Porque ficar dentro de casa, em Londres, é um desperdício de tempo e de vida! Maaaas, se ainda assim tiver que escolher a atração imperdível, vou com um passeio de barco pelo rio Tâmisa, que passa por diversos pontos da cidade e dá pra fazer vários cliques – começando na caótica e linda Westminster e finalizando lá pros lados da afastada e mais calma Greenwich. 🙂

Thames Clippers - transporte público em londres

–> Dica número 16, por Aracele Fassbinder

Eu e meu esposo moramos em uma cidade pequena, no interior de Minas Gerais. A conexão com a natureza é muito forte. Mas depois de passarmos um ano em Londres, o que mais nos chamou a atenção foi a beleza dos parques, o cuidado que os ingleses têm com o meio ambiente. As flores típicas, as cerejeiras brancas, rosas. Os veadores campeiros, os gansos e os cisnes. Como é possível uma das maiores cidades do mundo, com tantos e próximos espaços verdes?!

Eu fiquei ainda mais conectada à natureza por conta de Londres. Espero guardar isso para o resto da minha.

Então, a minha sugestão é: escolha um parque natural, mais selvagem, e explore ele de cabo a rabo. Adoramos Richmond e o Morden Hall Park, ambos no sul de Londres, e você pode visitar os dois no mesmo dia!

pra ver em londres - richmond - sunset

–> Dica número 17, por José de Oliveira Júnior

Alguns dos aspectos que fazem de Londres uma cidade tão interessante são a possibilidade de ver tradição e modernidade caminhando lado a lado, o rico cenário cultural, a variada gastronomia. Pensando nisso, eu recomendaria ao meu melhor amigo uma visita a Covent Garden, pois esse local reúne arte, história, lazer, gastronomia e compras com muito charme e diversão.

Eu diria a ele que se trata de uma espécie de praça pública aberta, uma construção muito bonita, com teto de vidro onde tudo vale a pena se conhecer, desde a praça principal, as apresentações dos artistas de rua, os mercados com barracas de artesanato, as lojinhas com alternativas para todos os gostos (e bolsos), os pubs, restaurantes, cafeterias, enfim, um cenário muito agradável e que exemplifica com perfeição toda a variedade de atrações que existe em Londres. E como se não bastasse, meu amigo ainda poderia extrapolar os arredores de Covent Garden e conhecer o Museu dos Transportes de Londres e um dos teatros do distrito, como o Royal Opera House.

covent-garden

–> Dica número 18, por Fabia Vasconcellos

Pegue um ônibus e desça na Blackheath Hill. Quando cruzar com a Blackheath Avenue, entre no Greenwich Park, caminhe em direção ao observatório e, chegando lá, curta a vista magnífica. Se tiver frio, vale pedir um “cup of tea”. Continue, desça em direção à Universidade, caminhe no meio de um corredor de colunas arquitetônicas, dê uma passadinha na Queens House e siga em direção ao Rio Tâmisa, beirando o rio siga em direção a O2 Arena. O caminho é lindo! Ainda se estiver frio, sinta o silêncio do inverno, ouça as águias gritando e o vento zumbindo… Resumindo, vá para Greenwich! Se tiver pique, faça todo esse trajeto você irá descobrir coisas incríveis e tradicionais

greenwich park - londres

–> Dica número 19, por Nicole Lange

Se minha melhor amiga estivesse indo para Londres e eu pudesse dar apenas uma dica sobre a cidade seria: Veja o pôr do sol na ponte de Westminster.

A realização de uma viagem representa sempre, não importa para onde e com qual duração, a concretização de um sonho. Em Londres, a representação máxima desse sonho é a ponte de Westminster, onde você pode ver a London Eye em toda sua magnitude; os clássicos ônibus vermelhos de dois andares que são a cara da terra da Rainha; o Rio Tâmisa com os barcos levando passageiros; os turistas e londrinos indo e vindo; e é claro, o Big Ben, com toda a sua beleza e detalhes tão lindos que nenhuma foto ou descrição consegue retratar de verdade.

E lá, olhando tudo isso, você vai conseguir sentir a essência de Londres na sua plenitude. E vá de metrô – nada melhor para sentir a efervescência e educação dos londrinos do que pegar o “Underground” e ainda por cima descer na estação que tem logo na saída a vista mais deslumbrante que se pode imaginar: o Big Ben. Tenho certeza que você vai se emocionar e agradecer pela oportunidade de viver essa experiência inesquecível, maravilhosa e saudosa que é Londres. =)

skate_in_westminster

–> Dica número 20, por Thaiane Silveira

O St. Dunstan in The East. Descobri este lugar pesquisando para o meu livro, cujo cenário é Londres. Queria um lugar lindo nessa cidade que nos enche de lugares lindos, mas fora dos grandes cartões postais como Hyde Park, Big Ben, etc. O contexto pedia isso e voilà… Descobri um jardim incrível perdido na região da Tower of London que eu antes não pensava em visitar, mas agora é parada obrigatória na lista. O lugar é incrível e sua história, também.

Boas dicas, não é mesmo? Não esperava menos de uma grande turma de melhores amigos. 🙂

Obrigada, minha gente. Vocês nos ajudaram a fazer um dos posts mais bacanas da história deste blog. E nos ajudaram a garantir seis anos cheios de belas histórias para contar. Que venham mais 6, depois mais 12 e assim por diante. O que Londres uniu, ninguém separa. <3

Até o próximo post!

Beijo,

Nah e João

Saint-Émilion: vilarejo medieval francês que roubou meu coração

Ruas de pedra, vias estreitas, (bela) arquitetura padronizada, lendas antiquíssimas que tornam tudo ainda mais interessante, muita história, uma vista do alto de tirar o fôlego, comida deliciosa, vinhedos para todos os lados (e excelentes vinhos em todos os lugares), povo acolhedor, gatinhos circulando livremente… Motivos para se apaixonar por Saint-Émilion não faltam! saint emillion - vilarejo perto de bordeaux-4

saint emillion - vilarejo perto de bordeaux-2

saint emillion - franca-4

saint emillion - vilarejo perto de bordeaux-5 A gente precisou de um dia e meio na pequena cidade em que parece que o tempo parou para incluí-la na nossa lista de preferidas da vida (AHAM!). E as experiências que vivemos lá contribuíram muito para isso. É sobre elas, aliás, que eu falo hoje. 🙂

→ Esse é o segundo post sobre essa viagem. O primeiro, em que João contou o que fizemos no primeiro dia que passamos em Bordeaux, está aqui.

Um tour a pé guiado em um patrimônio mundial da UNESCO

Vou ser bem sincera com você: nossa passagem por Saint-Émilion começou com uma decepção!

Deixamos Bordeaux na sexta-feira pela manhã achando que chegaríamos ao pequeno vilarejo medieval francês que é considerado um patrimônio mundial da UNESCO pela sua paisagem repleta de vinhedos e faríamos um passeio de bicicleta pela região. As bikes já estavam reservadas e a gente estava bem ansioso.

Tínhamos explorado a região de Cotswolds (interior da Inglaterra) de bike poucas semanas antes e tínhamos curtido MUITO. Não víamos a hora de fazer o mesmo em Saint-Émilion... :( --> Começamos a contar as histórias da nossa trip para Cotswolds neste post.
Tínhamos explorado a região de Cotswolds (interior da Inglaterra) de bike poucas semanas antes e tínhamos curtido MUITO. Não víamos a hora de fazer o mesmo em Saint-Émilion…
–> Começamos a contar as histórias da nossa trip para Cotswolds neste post.

Porém, logo nos primeiros quilômetros de viagem (Saint-Émilion está a cerca de 40km distante de Bordeaux – no fim do post tem informações práticas para você chegar lá), uma chuva insistente começou a cair e nossa animação foi junto. Afinal, no céu, sinal nenhum indicava que podíamos ter esperanças. Para todos os lados que olhávamos só víamos nuvens cinzas.

Assim que estacionamos o carro no nosso destino final concluímos que o plano B teria que ser colocado em prática. E qual era esse plano? Um city tour guiado!

Quer coisa melhor do que se perder para se encontrar nessas ruazinhas cheias de charme, né?
Quer coisa melhor do que se perder para se encontrar nessas ruazinhas cheias de charme?

Em pouco tempo, o que era frustração virou satisfação. #tudumpá Audrey, nossa guia, uma local de vinte e poucos anos que fez intercâmbio no Canadá e falava um inglês impecável, sabia MUITO sobre a cidade e estava mais do que disposta a contar tudo pra gente.

Com seu guarda-chuva na mão, no maior estilo Mary Poppins, ela iniciou o tour nos fundos do escritório de turismo da cidade, onde ficava uma bela igreja que foi erguida entre os séculos XXI e XV.

saint emillion - franca

saint emillion - franca-3

saint emillion - franca-2

Em um 1h30 de passeio, Audrey nos levou para conhecer o local onde o padroeiro do município viveu e construiu sua fama de santo (tá certo que tem quem questione suas histórias, mas que elas são bacanas isso é inegável), nos apresentou a bela igreja monolítica (ou seja, lapidada a partir de uma grande pedra! – é, chocante!) que é uma das principais atrações da cidade (mais informações a seguir), contou várias curiosidades sobre Émilion, mostrou uma rua perfeita para quem quer jogar a madrasta ladeira abaixo (alguém com esse sonho aí? :D), nos levou para explorar construções subterrâneas que datam do século VIII (sim, OITO!) e muito, muito mais.

Selecionei algumas fotos para contar algumas das histórias que ouvimos…

saint emillion - catacumbas-2
Esse aí é o santo que dá nome a esse apaixonante vilarejo medieval francês. Segundo nossa guia, Émilion era um monge britânico que deixou para trás sua família para se dedicar à causa dos pobres e da religião. Existem algumas lendas a respeito de sua história, até hoje sobrevive uma que diz que a mulher que se senta em seu oratório, nas catacumbas em que fica essa imagem, engravida pouco tempo depois. A Audrey nos contou que o escritório de turismo da cidade recebe centenas de cartas por ano de mulheres que comprovam o “milagre”. Diz que tem muita gente que viaja por diiiias para colocar nas “mãos” do santo o seu futuro materno. E aí, você acredita nisso?
saint emillion - catacumbas
Você tem noção de que essa construção é SUBTERRÂNEA? A estrutura impressiona. E esse é apenas um pequeno pedaço da Saint-Émilion que existe “debaixo da terra” e que só é possível visitar com a ajuda de um guia. A Audrey, guia que nos acompanhou, tinha as chaves das impressionantes galerias subterrâneas e nos revelou que essa é a maior construção desse tipo da Europa. Uma pena que tudo é muito escuro por lá e as fotos não conseguem registrar toda a suntuosidade desses “segredos” de Saint-Émilion.
Também no "underground" de Saint-Émilion, há uma igreja com ícones pagãos, arquitetura que mistura traços góticos com traços romanescos, enfim, uma mistura de "linhas de pensamento".
Também no “underground” de Saint-Émilion, há uma igreja com ícones pagãos, arquitetura que mistura traços góticos com traços romanescos, enfim, uma mistura de “linhas de pensamento”.

A chuva nos acompanhou durante todo o percurso, mas isso não foi um problema. Diversas das paradas eram cobertas, estávamos vestidos apropriadamente (aliás, muito importante passear por lá de tênis, já que o terreno é irregular, tem bastante subida e descida e, com chuva, os paralelepípedos ficam bem escorregadios) e o papo estava extremamente interessante.

Foi muito, muito legal. <3 Recomendo sem pensar duas vezes. É uma ótima forma de explorar a cidade e ver as coisas passarem a fazer sentido diante dos seus olhos. Uma boa guia faz toda a diferença. 🙂

saint emillion - vilarejo medieval franca
A igreja monolítica e os tesouros que seu “underground” guarda. Quer entrar aí nessas portinhas e ver o que a gente viu? Só pode se estiver acompanhado de um guia. Justo. Afinal, só assim é possível conservar tanta história!

Adultos pagam 13€ (22€ por casal), estudantes e adolescentes entre 12 e 17 anos pagam 10€ e crianças até 12 anos, acompanhadas dos pais, não pagam. Todos os detalhes sobre datas e horários (e também o link direto para reservas) estão aqui. É importante dizer que os tours são guiados apenas em inglês e em francês – e é preciso reservar com antecedência (até porque nem todos os tours acontecem durante o ano inteiro).

E esse não é o único tour guiado que você pode fazer em Saint-Émilion. Neste link estão todas as opções de tours oficiais do bureau de turismo local. Vale a pena dar uma boa olha na lista (que inclui opções para famílias, mais voltadas para o lado histórico, para quem quer saber mais sobre os famosos vinhos da região e assim por diante) antes de decidir qual tour fazer, até pra não se arrepender da escolha depois. 😉

Minha dica? Faz uma listinha com o que você considera mais importante em um tour, cruza os prós e contras de cada opção e manda ver na sua decisão. 🙂

Uma boa análise SWOT pode ajudar bastante! Essa é uma ferramenta de gestão que sempre usamos quando estamos indecisos sobre o que fazer em nossas viagens. Basta listar forças e fraquezas, oportunidades e ameaças de cada opção a ser analisada e ver qual tem mais pontos fortes do que fracos. Dessa forma, as chances de errar em uma decisão são consideravelmente menores. 😉

SWOT

Comida que aquece a alma

No fim do tour guiado, Audrey nos levou para almoçar no Chai Pascal.

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Nossa mesa era a única que está vazia na foto. 🙂

Passava de meio-dia e meio e o salão estava lotado. A maître nos revelou qual era o prato do dia e todos acatamos sua sugestão: uma carne de panela que, segundo as duas, era um prato típico da região.

saint emillion - vilarejo medieval franca-2
Momento blogueira fail: não lembro o preço dos pratos, mas come-se bem com cerca de €25 por pessoa lá.

Para acompanhar, pedimos uma taça do “vinho da casa”, que por essas bandas do mundo é sempre uma excelente pedida.

Fazia um frio danaaaaado naquele dia e a comida não apenas nos alimentou e aqueceu as pancinhas, mas emocionou, sabe? Era tudo simples e delicioso – além de o ambiente ser bem agradável. Saímos de lá satisfeitíssimos e prontos para o momento mais esperado da viagem para Saint-Émilion: o tour pelas vinícolas. \o/

A incrível experiência de beber um bom vinho direto da fonte

A chamada “Grande Saint-Émilion”, que abrange o vilarejo de mesmo nome e outras oito pequenas cidades ao redor, tem 7846 hectares de terra dedicados ao plantio de uvas para vinho, o que equivale a uma área de 78.46 km2 só de vinhedos. <3

No total, são 820 châteaux produzindo vinhos da melhor qualidade.

Infelizmente, a gente não escolheu a melhor das épocas para visitar Saint-Émilion. Em janeiro, as parreiras estava todas "peladas" - além de o clima estar frrriiiooo e bem cinza. Fecha os olhos e imagina esse cenário lá por maio, em que tudo está verdiiinho e carregado de uva. <3
Infelizmente, a gente não escolheu a melhor das épocas para visitar Saint-Émilion. Em janeiro, as parreiras estava todas “peladas” – além de o clima estar frrriiiooo e bem cinza. Fecha os olhos e imagina esse cenário lá por maio, em que tudo está verdiiinho e carregado de uva. <3

Por isso mesmo, o que não faltam por lá são opções de tour para conhecer alguns dos produtores da região (dá uma olhada nesse link e nesse também para entender do que eu tô falando). Nossa programação incluía a visita a duas vinícolas: Lapelletrie e Toinet-Fombrauge. chateau lapelletrie - saint emillion_

Em ambas fomos recebidos pelos donos, que nos contaram um pouco da história do château e sobre os vinhos que produzem, apresentaram sua estrutura de produção, falaram sobre a distribuição (os dois vendem na França e em alguns outros países da Europa, infelizmente não é possível encontrá-los no Brasil) eeee… nos serviram seus vinhos para que a gente pudesse degustar! \o/

No Château Lapelletrie, quem conduziu a visita e nos serviu uma taça de seu vinho safra 2014 foi Anne Biscaye, que é hoje quem cuida da vinícola que foi inaugurada por seu avô, Pierre Jean, em 1930!
No Château Lapelletrie quem conduziu a visita e nos serviu uma taça de seu vinho safra 2012 foi Anne Biscaye, que é hoje quem cuida da vinícola que foi inaugurada por seu avô, Pierre Jean, em 1930!

As duas visitas foram muito legais. Na primeira, exploramos até uma cave subterrânea, sem luz e com morcegos. Haha

A cave em si não está mais em uso, hoje eles modernizaram o processo e os barris ficam em uma área menos roots, digamos assim. De qualquer forma, foi muito legal ver a evolução do processo e produção e saber como era quando o avô de Anne era o responsável pelo plantio, colheita e produção dos vinhos. 🙂

Anualmente, a Lappelletrie produz cerca de 65000 garrafas de vinho. A uva plantada nos cerca de 12 hectares de terra do châteaux é a Merlot.
Anualmente, a Lappelletrie produz cerca de 65000 garrafas de vinho. A uva plantada nos cerca de 12 hectares de terra do châteaux é a Merlot.
Uma história legal: viu que o rótulo da garrafa da foto anterior tinha o desenho de uma árvore? Então, a inspiração para o desenho é essa aí. Uma árvore plantada pelo avô de Anne no início da história do château Lappelletrie, lá nos anos 30. Legal, né?
Uma história legal: viu que o rótulo da garrafa da foto anterior tinha o desenho de uma árvore? Então, a inspiração para o desenho é essa aí. Uma árvore plantada pelo avô de Anne no início da história do château Lappelletrie, lá nos anos 30. Legal, né?

Mas o mais louco aconteceu no segundo château, o Toinet-Fombrauge.

Essa vinícola tem uma área de 7 hectares de terra para plantio de uva para vinho e utiliza esse espaço para produzir 60% Merlot, 25% Cabernet Franc e 15% Cabernet Sauvignon. Preocupados com a qualidade dos caixos selecionados, a colheita é feita inteira manualmente. No outro château, parte da colheita é manual e parte é automatizada.
Essa vinícola tem uma área de 7 hectares de terra para plantio de uva para vinho e utiliza esse espaço para produzir 60% Merlot, 25% Cabernet Franc e 15% Cabernet Sauvignon. Preocupados com a qualidade dos cachos selecionados, a colheita é feita inteira manualmente. No outro château, parte da colheita é manual e parte é automatizada.

Lá, o dono, Bernard Sierra, abriu um barril em que a safra de 2014 “envelhecia” e nos serviu uma taça direto dali.

chateau toinete fombrauge - saint emillion_-4

chateau toinete fombrauge - saint emillion_-2

chateau toinete fombrauge - saint emillion_

GENTE, foi um dos melhores vinhos que eu já tomei na vida. Era muito, muito bom (pode ser que eu estivesse emocionada demais, porque a experiência em si já era muito legal, mas lembro com carinho daquele primeiro gole. haha).

Depois da tacinha de degustação, eu não resisti e perguntei: “amigo, rola a gente comprar uma garrafa?”.

Ele fez uma firula, disse que o vinho não estava pronto ainda, que precisava de mais uns meses, que a garrafa nem tinha rótulo ainda, pensou, pensou e pensou mais um pouco até dizer: “€20!”

Foi uma daquelas compras emocionais, sabe? Já compramos vinhos exceleeeentes por bem menos do que isso. Mas não dava pra resistir.

Vimos ele encher nossa garrafinha lisinha, sem informação alguma, colocamos ela embaixo do braço e partimos para o bed and breakfast que seria nossa hospedagem naquela noite prontos para beber aquele vinho até o último gole. #glup

chateau toinete fombrauge - saint emillion_-3

La Gomerie: é hotel, mas bem que podia ser casa

Até aqui, o dia tinha sido frenético. Pegamos a estrada às 9h da manhã. Chegamos em Saint-Émilion e fomos direto para o city tour. Almoçamos e fomos direto visitar os châteaus. Com alguns mililitros de vinho no sangue e cansada por causa do dia puxado (não tô reclamando, pelamor, foi puxado, mas foi incrível!), tudo o que eu queria era tomar um banho e dar uma descansadinha/trabalhadinha (pois é, era preciso) antes do jantar. Por isso, ainda de dentro do carro, dei um suspiro quando avistei o La Gomerie…

La Gomerie- hospedagem em saint emillion_-4

saint emillion - la gomerie

Casinha de pedra, cachorro correndo de um lado pro outro, os filhos dos donos (Maryjoe e William, um casal pra lá de gente boa) brincando na porta de casa, um montão de parreiras no entorno. Parecia cenário de filme.

O dono nos contou que tinha uns hectarezinhos de terra em que plantava sua própria uva - e, claro, depois produzia seu próprio vinho. Que vida boa, ôôôô!
O William nos contou que assim como boa parte da população de Saint-Émilion, ele também tem uns hectarezinhos de terra em que planta sua própria uva – e, claro, depois produz seu próprio vinho (que é orgânico, aliás). Que vida boa, ôôôô!

Aí entramos na casa e pensei: “aaaah, podia morar aqui pra sempre!”.

Era tudo muito bonitinho e aconchegante, além de limpo e organizado. Chuveiro bom, cama gostosa, áreas comuns (copa e cozinha) bem práticas… enfim, um lugarzinho incrível para passar uma noite.

Dois únicos detalhes: o La Gomerie não fica NO CENTRO de Saint-Émilion (está cerca de 1,5km distante do centrinho do vilarejo) e apesar de o WiFi ser gratuito, não funcionava bem no quarto. Mas, sinceramente, não acho que isso prejudique a qualidade da estadia. 🙂

OLHA ESSE QUARTO!
OLHA ESSE QUARTO! <3

La Gomerie- hospedagem em saint emillion_-2

saint emillion - la gomerie-2

→ Se quiser se hospedar lá ao mesmo tempo em que dá uma mãozinha pra gente, faça sua reserva por este link. A gente ganha uma pequena comissão e você não paga a mais por isso. 😉

De banho tomado, servimos nossas duas taças do vinho “desrotulado”, brindamos e tomamos um único gole. O resto teve que ficar para o dia seguinte, pois aquela sexta-feira inesquecível acabava ali.

Café da manhã delicioso, feito pelos próprios donos do La Gomerie.
O sábado começou superbem: com um café da manhã delicioso, feito pela Maryjoe.
Cara de criança feliz depois de uma noite bem dormida e com uma mesa cheia de quitutes franceses à disposição. :D
Cara de criança feliz depois de uma noite bem dormida e com uma mesa cheia de quitutes franceses à disposição. 😀 Ah, não deixe de olhar “pra fora da janela”. Tá vendo as parreiras ali? Tudo plantado e colhido pelo próprio William! 🙂

–> Antes de decidir onde vai se hospedar em Saint-Émilion quer dar uma olhada em outras opções? Aqui tem várias!

Dicas práticas para você curtir Saint-Émilion

Além desse dia inteiro que passamos em Saint-Émilion, tivemos mais uma manhã na cidade. Era sábado e dava pra contar nos dedos as almas vivas circulando pelas ruas. Tinha mais gatinho do que gente nas pequenas vielas do vilarejo. 🙂

Os donos de Saint-Émilion na baixa temporada
Os donos de Saint-Émilion na baixa temporada

Além disso, o comércio estava quase todo fechado, então só batemos perna mesmo. Foi uma delícia, mas eu confesso que queria mais um dia útil por lá. Acho que dois dias inteirões – e com tudo aberto – tá de bom tamanho pra cidade. Claro, se você quiser visitar mais châteaux da região e explorar melhor a parte histórica do vilarejo, dá para incluir um terceiro dia, com certeza não será motivo para tédio. Ao mesmo tempo, uma daytrip bem planejadinha cobre bem os principais pontos turísticos, então é tudo questão de organização e de vontade mesmo. 😉 saint emillion - vilarejo perto de bordeaux

Para se programar nesse sentido, recomendo uma visita ao site do escritório de turismo (aqui). É supercompleto e pode ajudar bastante. 😉

–> Como chegar: Saindo de Bordeaux, dá para chegar a Saint-Émilion de trem, de ônibus ou, como a gente fez, de carro. Os preços variam bastante dependendo da época e da antecedência com que você compra os bilhetes. Então, sugiro que acesse os sites para se programar direitinho. Na cidade em si dá pra fazer tudo a pé – especialmente se você ficar hospedado bem no centrinho (o que não foi nosso caso), mas um carro ajuda bastante se seu objetivo for mais turistar pelos châteaux mais afastados (claro que isso vai impedir que você tome todas. Mas, honestamente, esse não costuma ser o foco dessas visitas. A ideia é conhecer a vinícola e degustar UMA taça de vinho – o que não será problema para você dirigir por ali).

–> Quando ir: Se a gente for fazer uma análise fria, janeiro, quando nós visitamos Saint-Émilion, é uma época PÉSSIMA para turistar na cidade. O clima não é dos melhores, a paisagem não está no seu ápice (a colheita das uvas é feita em setembro e elas só voltam a dar as caras lá pelo meio de maio), nem tudo fica aberto e não há muito movimento de pessoas. Porém, contudo, entretanto, nós AMAMOS a experiência. Ou seja, diria que sempre é tempo de conhecer esse pedacinho maravilhoso da França – até porque é bem bacana circular por Saint-Émilion deserta, como você vê nas fotos (isso é tipo praticamente impossível na alta temporada). 🙂

Mas se você quer pegar a cidade em seu auge, programe sua viagem no intervalo entre meio de maio e fim de setembro, pois as temperaturas estão melhores, a programação cultural é intensa, as cores da natureza deixam a cidade ainda mais fotogênica, dá para visitar os vinhedos DE VERDADE… enfim, é quando tudo colabora para a experiência ser a melhor possível!

–> Onde comer: Quer escolher os restaurantes em que vai comer antes mesmo de chegar a Saint-Émilion? Dá uma olhada neste link. Tem várias boas sugestões. Diz aí, consegui convencer você a incluir Saint-Émilion na sua lista de viagens dos sonhos? Espero que sim, porque eu já estou louca pra voltar. <3

Como não querer voltar? :)
Como não querer voltar? 🙂

*Essa viagem teve apoio do Bordeaux Tourist Office, mas minha opinião é isenta e transparente (apesar de apaixonada). 🙂

–> Quer ver mais fotos de Saint-Émilion? Veja o álbum que criamos no Facebook. Ele reúne as imagens que tiveram que ficar de fora desse post. –> Logo mais faremos outros posts sobre essa trip. Se você não leu o primeiro relato, que conta o que fizemos assim que chegamos a Bordeaux, clique aqui.

Está planejando uma viagem para Saint-Émilion ou qualquer outro lugar?

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Chá da tarde: uma experiência britânica que vale a pena viver em Londres

João e eu somos bem parceiros na vida. Fazemos quase tudo juntos. Além de curtirmos a dois o que ambos adoram fazer de verdade (tipo ir a pubs, bater perna por ruas desconhecidas, comer em bons restaurantes, viajar, etc.), muitas vezes ele me acompanha em programas que não acha tãããão legais (como musicais) e eu sempre me esforço para acompanhar o pique atlético dele (tipo quando fizemos esse pedal de 50km até Richmond – que eu AMEI, aliás, mas que não fiz com o pé nas costas. hehe).

Porém, se tem um convite que Mr. Brotto recusou umas cinquenta e nove vezes (#soumesmoexageraaada) em todas as nossas temporadas em Londres foi o para um típico chá da tarde britânico. Sabe como é, né, com tantos pubs para conhecer, cervejas para experimentar, vinhos para degustar, bons drinks para beber, meu excelentíssimo olhava torto toda vez que eu dizia que queria desembolsar umas 40 libras por pessoa para… tomar chá.

E eu vou confessar: não julgo, não. Até entendo. Por isso mesmo, esse meu desejo era sempre postergado…

Sim, podia ter ido sozinha, podia ter convidado uma amiga, mas não fiz nada disso. Esperei um convite cair do céu.

E não é que ele caiu? 😀

Prêt-à-Portea: chá da tarde fashionista

Era uma segunda-feira de muito trabalho, cinza e fria. Em uma olhadinha rápida nos e-mails do blog me deparei com um contato diferente. A Daniela, da Farfetch Brasil (um e-commerce superlegal, que reúne mais de 400 boutiques e marcas bacanérrimas em seu site. Clique aqui para conhecer!), estava me convidando para uma tarde de mulherzinha.

A ideia era que três blogueiras (eu, Thaís – do Sete mil km, um blog que eu recomendo demais! – e Hellen Grasso – que eu ainda não conhecia) + a própria Dani passassem algumas horas trocando ideias sobre Londres, sobre moda (a London Fashion Week se aproximava e a Farfetch estava de olho nas tendências que seriam apresentadas) e se deliciassem em um dos chás da tarde mais bacanas de Londres: o Prêt-à-Portea, servido no hotel Berkeley.

Chá da tarde

Um dos diferenciais do Prêt-à-portea é que ele é temático. E o tema pode já ter ficado claro nessa primeira foto.

Pois é, é moda! E não é qualquer moda, não. É a moda do momento. A cada seis meses as inspirações mudam para se adaptar ao que marcas como Dolce & Gabbana, Fendi, Valentino e afins estão apresentando nas principais passarelas do mundo. E isso é muito, muito legal!

Prêt-à-porTEA

E o chá não é só bonitinho. É de-li-ci-o-so!

Eu tinha almoçado tipo meio-dia e nossa mesa começou a ser servida pouco depois das 15h. Assim que os primeiros sanduichinhos chegaram me arrependi amargamente de ter almoçado. Tudo parecia incrivelmente bom, mas eu sabia que não daria conta de todas aquelas delícias…

Aliás, já fica a primeira dica pra você que já ficou afim de experimentar o prêt-à-portea: se você quiser aproveitar toooodo o potencial do chá, procure chegar com fome. 😀

O fato é que o chá vale por uma refeição muitíssimo bem servida. Eu pensava que os sanduichinhos viriam “para a mesa” e cada uma serviria-se de quantos quisesse, mas na real, todas receberam todos os sabores disponíveis e o chá era liberado (a gente escolhia os sabores e o pessoal ficava indo e vindo com bules fresquinhos). O cardápio tem diversas opções de chá e todos que experimentamos estavam bem gostosos. O garçom que nos atendeu era bem gentil e deu umas dicas bacanas pra ajudar a gente a escolher o que iria beber.

Chá da tarde - Pra Ver em Londres

Afternoon tea - The Berkeley Hotel - London

E aí quando você acha que já deu, chega uma pirâmide cheeeeia de doces que só de olhar dá água na boca:

Chá da tarde - Londres

Muito, muito bom, minha gente!

Conhecendo meu marido, no fim das contas, acho é que ele ia adorar a experiência. Aliás, qualquer um que curte uma boa orgia gastronômica tem tudo para curtir.

Sinceramente, acho que vale os £45 por pessoa (mais detalhes no fim do texto)! É caro, sim, mas é uma experiência tradicional e clássica e, mais do que isso, é uma refeição mesmo. Talvez você pense: “ah, mas com essa grana eu como em muitos outros bons restaurantes de Londres”. É verdade. Mas aí você tem que lembrar que a ideia não é simplesmente comer bem, é viver uma experiência. E isso vale cada centavo! 😉

Eu gostei tanto que fiquei com ainda mais vontade de experimentar outras opções de chá da tarde em Londres. Tanto é que achei que não podia encerrar esse post sem apresentar uma dica especialíssima…

Chá da tarde britânico com “toque” brasileiro (e argentino!)

Foto: Heloisa Righetto
O chef amador Martin Descalzi e a chef patisserie Renata Centelhas – Foto: Heloisa Righetto

Se o que você procura é um chá mais “autoral”, intimista e informal, feito com carinho (e talento) por duas feras das panelas, precisa conhecer o Supper Club: Chá da Tarde.

Pensado, criado e executado por um dos casais mais queridos de toda Londres (Helo Righetto – brasileira – e Martin Descalzi – argentino mais brasileiro do mundo), em parceria com a chef patisserie Renata Centelhas, esse chá acontece em datas específicas (o próximo é dia 23/04/2016. Saiba mais clicando aqui!), sempre na casa da Helo e do Martin, e tem um menu maraviliiiiindo. Olha só um “aperitivo”:

Supper club - afternoon tea

Supper club - chá da tarde

Não disse que era maraviliiiindo? 😀

O chá custa £30 por pessoa e todos os detalhes sobre a próxima data estão disponíveis aqui.

Ah, e esse não é o único menu oferecido pelo casal. Eles têm, também, uma versão de jantar britânico que vale a pena conhecer. As informações estão neste link.

Boa dica, não? 😉

Avaliação final

Bom, já deu pra ver que eu dei nota 10 pra essa experiência do chá da tarde, né? Entãotá. Recomendado! 🙂

Aproveito para agradecer a Dani e o pessoal da Farfetch Brasil pelo convite e, mais ainda, pela companhia. Foi uma delícia passar aquela tarde gelada de quarta-feira com vocês, meninas.

Afternoon Tea - The Berkley Hotel - London

Até a próxima!

Nah

–> Ei, se você tem outra dica de chá da tarde em Londres não esquece de deixar um comentário, ok? Sua opinião pode deixar esse post ainda mais bacana. 😉

Serviço Prêt-à-Portea

Quando: 

  • De segunda a quinta, das 13h45 às 17h30
  • De sexta a domingo, das 13h às 17h30

Onde: The Berkeley – Wilton Place, Knightsbridge – London SW1X 7RL

Estações de metrô mais próximas: Hyde Park Corner e Knightsbridge (ambas servidas pela Piccadilly Line – azul escura) 

Preço: £45 por pessoa só com o chá ou  a partir de £52 com uma taça de champagne. Ambas as opções têm 12,5% acrescentado no valor final

Traje: Esporte fino (Proibida a entrada com bermuda, camiseta regata, roupas esportivas, chinelos, jeans rasgado ou boné)

Saiba mais clicando aqui.

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Até logo, Londres! E obrigada por tudo

Faz algumas semanas que estamos pensando nesse post. Na melhor forma de contar as novidades pra você que nos acompanha – aqui, nas redes sociais, nas nossas vidas. 🙂

Um dia desses, andando por Londres e curtindo MUITO essa cidade incrível, lembrei-me de uma música que é tipo um hino pra mim. Mas que provavelmente pouca gente conhece…

John Bala Jones, banda manezinha da ilha encantada (Florianópolis <3), canta:

Muitos riram de mim,

pois ficava assim, olhando para o nada

Mas eu não sou, eu não sou dessas pessoas

que ficam esperando sentadas

Às vezes, eu olhava para a lua,

Então, eu estava lá

Vivendo no meu mundo, fugindo da maldade

sem deixar de acreditar

(…)

🙂

Se você nos acompanha há algum tempo, já deve ter percebido que a gente é assim, né? O tempo urdo fazendo planos, definindo metas e batalhando para alcançá-las. 

E de sonho em sonho e de “batalha” em “batalha”, construímos a nossa trajetória até a lua – e de volta pra Terra porque, pelo que sei, ainda não tem cerveja na lua. TEM? haha #Brincadeira

bike cotswolds

Pois é, mas acontece que está na hora de acordar do sonho que estamos vivendo no momento. Depois de mais uma longa temporada na Terra da Rainha, quinta-feira, dia 25, embarcamos rumo à nossa também amada Curitiba. Pra passar um tempo com a família, ficar mais perto dos clientes, da equipe mais amada desse mundo (Oi, Mot. Oi, Fran), dos amigos, do Coxa doido (hihi), dos cachorros e do gatinho que tanto amamos e assim por diante.

Hora de matar a saudade dos amigos da vida. E passar a sentir saudade dos amigos de Londres. Coisas da vida. :)
Hora de matar a saudade dos amigos da vida. E passar a sentir saudade dos amigos de Londres. Coisas da vida. 🙂

Por quanto tempo? Nem a gente sabe!

Os planos para 2016 envolvem viagens BEM legais, rolês pelo Brasilzão e a construção de um novo projeto que a gente acha que vocês vão curtir.

Por falar em viagens bem legais, estamos devendo posts sobre Nova York. =O Mas calmaê, amigão, logo mais a gente conta as histórias de lá. ;)
Por falar em viagens bem legais, estamos devendo posts sobre Nova York. =O Mas calmaê, amigão, logo mais a gente conta as histórias de lá. 😉

Sim, eu sei que falei, falei e não falei quase nada, mas é que o propósito desse post é contar pra você que, de quinta em diante, o “tempo real” das nossas redes sociais não será mais direto de Londres. A base será a linda terra das araucárias – com pulinhos pra lá e pra cá sempre que possível, claro. 🙂

Paranismo

Uma foto publicada por Joao Guilherme Brotto (@joao_brotto) em

Porém, em termos de conteúdo do blog, pouca coisa muda. Ao longo do último ano, acumulamos uma lista enorme de pautas SOBRE Londres para produzir. Tá tudo arquivadinho, documentadinho, e aos poucos vai entrando no ar. Então, quem planeja visitar a cidade logo mais não precisa se preocupar com a falta de atualização nas nossas dicas, porque isso não vai acontecer. #euagarantio

pra ver no mundoAlém disso, também produziremos posts sobre as viagens que fizemos nos últimos meses (a continuação das séries sobre Bordeaux e Cotswolds + Irlanda, por exemplo) e, se bater vontade, traremos dicas do Brasilzão. O que você acha? A gente tá bem disposto a explorar melhor esse selinho aí do lado. 😉

“Mas por que vocês estão deixando Londres, Nah?”

Já falamos algumas vezes sobre a forma como vivemos (dá uma lidinha neste, neste e neste posts, para saber mais). Em resumo, temos uma empresa no Brasil, a LondonPress Marketing de Conteúdo, e como nosso trabalho é praticamente 100% online, podemos “carregá-la” na mala sempre que dá vontade de passar um tempo descobrindo o mundo.

Fomos a Bordeaux a lazer e a trabalho para o blog, mas a LondonPress não parou por causa disso. Sempre que voltávamos dos passeios, ligávamos o computador e iniciávamos um novo turno de trabalho. E como bom humor faz bem à saúde, aproveitávamos a onda cool do hotel em que nos hospedamos - o Mama Shelter - para dar aquela animada nas horas extras.
Fomos a Bordeaux a lazer e a trabalho para o blog, mas a LondonPress não parou por causa disso. Sempre que voltávamos dos passeios, ligávamos o computador e iniciávamos um novo turno de trabalho. E como bom humor faz bem à saúde, aproveitávamos a onda cool do hotel em que nos hospedamos – o Mama Shelter – para dar aquela animada nas horas extras.

Mas isso significa que a maior parte do nosso faturamento é em reais. E em tempos de libra a mais de R$ 6, chega uma hora que a gente percebe que a escolha de ficar ESPECIFICAMENTE em Londres pode dificultar os planos para o futuro, sabe?

Por mais que a gente não tenha precisado mudar nosso estilo de vida para fazer a vida aqui caber no bolso (continuamos saindo para jantar, para tomar boas cervejas, viajamos, etc.) e que o importante seja viver o presente, sempre que pensávamos em quanto poderíamos economizar morando em outros lugares o peso na consciência batia. Desses debates, aliás, surgiram algumas cidades candidatas para uma próxima base. Elas estão em nosso radar! Mas isso é papo para outra hora.

Por isso, no momento, o melhor é voltar.

Voltamos com as malas cheias de experiências, um montão de histórias pra contar e a certeza de que vivemos o melhor período da nossas vidas nessa temporada que está se encerrando. 🙂

Pow, tive uma ideia: vou começar a contabilizar os nossos brindes. Esse aí, no TAP East, um bar que fica dentro do shopping Westfield Stratford, foi um dos incontáveis a base de cerveja de qualidade.
Pow, tive uma ideia: vou começar a contabilizar os nossos brindes. Esse aí, no TAP East, um bar que fica dentro do shopping Westfield Stratford, foi um dos incontáveis à base de cerveja de qualidade.

E como diz John Bala Jones em outro trecho de “O sonhador”,  o que seria do amanhã sem os sonhos de hoje, não é mesmo?

Então, a gente embarca para Curitiba já com um milhão de sonhos para transformar em realidade lá, aqui e em diversos outros lugares – hoje, amanhã e sempre. A gente embarca para Curitiba prontos para viver o melhor período das nossas vidas de novo. Porque, como diria meu crush Barney Stinson (do seriado How I met your mother <3), “new is always better” (o novo é sempre melhor). 🙂

Então que venha o novo. De novo!

Um desses sonhos é poder ir esse ano ao Content Marketing World, maior evento da nossa área do mundo, que acontece sempre no começo de setembro em Cleveland (Ohio, EUA). Estamos lá no ano passado (o João já tinha ido em 2014 também) e aprendemos MUITO. Queremos muito repetir a dose!
Um desses sonhos é poder ir esse ano ao Content Marketing World, maior evento da nossa área do mundo, que acontece sempre no começo de setembro em Cleveland (Ohio, EUA). Estivemos lá no ano passado (o João já tinha ido em 2014) e aprendemos MUITO. Queremos repetir a dose!

No meio do caminho, enfrentaremos uns reveses naturais da vontade de fazer as coisas darem certo. Por exemplo, aqui em Londres, planejávamos sustentar nosso tour de pubs (que foi sempre MUITO legal, mas que era difícil encaixar na nossa agenda semanal de trabalho – que é de onde vem o dinheiro que paga nossas contas), queríamos ter terminado nosso guia de pubs (mas com vários novos bares de cerveja artesanal abrindo o tempo todo dá vontade de adicionar mais um à lista – e só mais um, mais unzinho… e aí o fim do trabalho é sempre adiado), viajado (ainda) mais, escrito mais posts e assim por diante. 

Mas o fato é que às vezes, a gente (João, eu e você também, provavelmente) superestima nosso “poder” de execução, quer abraçar o mundo, e por mais que se esforce bastante para conseguir tal feito, logo percebe que não é bem assim. Aí, meu amigo, a frustração é quase inevitável.

Mas os quilômetros de estrada rodados deixam calos que ensinam que é preciso levantar a cabeça e seguir adiante depois desses “tombos”. E ensinam também que é preciso ter orgulho dos “machucados” que eles deixam, porque eternamente nos lembrarão dos erros e acertos cometidos e do aprendizado que proporcionaram.

Pode parecer motivacional e clichê, mas é a mais pura verdade.

A experiência acumulada após seis anos e quatro temporadas trabalhando remoto (três em Londres e uma em Buenos Aires), com fuso horário diferente dos clientes e todos os prós e contras da vida de expatriado, nos deixou mais maduros e serenos para lidar com (mais) uma mudança dessas.

*Aliás, a Luiza, do excelente blog 360meridianos, escreveu um post recentemente que resume bem esse nosso sentimento. Tá aqui. Vale a pena ler!

Não que seja fácil. Nas semanas que antecedem à viagem de volta você vive em uma espécie de limbo, já pensando que logo sua rotina de todos os dias será diferente, bem como a vista da janela e a cama em que dorme. Em breve, uma nova vida começa. É um sentimento difícil de descrever, mas uma coisa que aprendemos nessas idas e vindas é que a cada ruptura geográfica compreendemos melhor a nós mesmos, entendemos melhor o que queremos para o agora e para o amanhã, temos a sensação de termos feito o que queríamos e construímos mais um tijolinho nessa louca jornada da vida.

Tão jovens em 2010. :)
Tão jovens em 2010. 🙂

Hoje, conseguimos ficar mais tranquilos com a possibilidade de não voltarmos para Londres tão cedo, coisa que há alguns anos nos aterrorizava um bocado. A cidade ocupa um espaço gigante em nossa história e corações, mas hoje é preciso agradecer por tudo que Londres nos deu, pelas pessoas que nos apresentou, e seguir adiante.

Não existe o certo e o errado, mas existe o analisar tudo o que envolve morar em Londres, Curitiba ou qualquer outro lugar, tomar uma decisão e tocar a vida. Se no ano passado viemos para Londres com o objetivo de, quem sabe, ficar “para sempre”, hoje vimos que teríamos que abrir mão DE MUITA COISA para conseguir isso. E, nesse momento, não é um preço que estamos dispostos a pagar.

Optamos por uma vida financeira mais equilibrada, menos trabalho, novos projetos, mais tempo para nós e, antecipando um pouco dos planos ainda em fase beta, um desejo de viver fugindo do inverno. Mas isso a gente conta mais pra frente.

Agora deixa eu voltar para a arrumação das malas, que não tá fácil. 🙂

Até logo, Londres. E obrigada por tudo! TU-DO. <3

(E obrigada você, amigo leitor, que nos acompanha e nos ajuda diariamente com suas mensagens cheias de boas energias. Elas nos fortalecem MUITO!)

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5 bares de cerveja em Londres para viajar pelo mundo

Tomar uma cerveja na Bélgica. Depois, pegar um trem até a Alemanha para comer um curry wurst de responsa. Insatisfeito, partir para a Itália para emendar aquela pasta inesquecível de primo piati (a salsicha alemã era só aperitivo, né?). Sonhando em poder experimentar uma cerveja artesanal, sei lá, do Japão, andar só mais um pouquinho para realizar essa vontade. E voltar para a realidade, em Londres, para fechar o dia com uma IPA bem lupulada.

Parece um sonho? Vou te contar que nem é. É algo que a vida em Londres proporciona.

Tomadas as devidas proporções, obviamente.

A Bélgica, no caso, é o Belgo. A Alemanha, o Bavarian Beerhouse. A Itália, o più bello The Italian Job. O Japão, o Beer & Buns. E a realidade, aaaah, minha gente, a realidade está por todos os lados – mas o escolhido de hoje é o bar da fábrica de uma das melhores cervejarias dessa Londres, a Beavertown. <3

Do que essa louca tá falando?

Eu tô falando de bares de Londres que fazem você viajar cervejisticamente falando sem precisar sair da “terra da Rainha”, meus amigos. Aliás, cervejisticamente falando e gastronomicamente falando também, porquené, uma coisa anda junto com a outra. 🙂

Quer conhecer esses bares e programar uma passadinha em cada um deles? Vem comigo!

Bavarian Beerhouse

Você não precisa ir para a Alemanha para viver a verdadeira experiência de um beer garden bávaro. Em Londres, o Bavarian Beerhouse faz isso por você! (Tá certo que é um bar fechado, mas a proposta é a mesma, pode ter certeza!)

bavarian beer house - cerveja artesanal da alemanha em londres

A começar, claro, pelo ambiente. As meses são do tipo “compartilhe com a galera”, as televisões espalhadas pelo bar estão sintonizadas em canais alemães (Bundesliga, o campeonato de futebol local, movimenta as torcidas de Bayern, Borussia e afins) e a equipe veste trajes típicos.

Indo para o lado alcoólico, além de degustar algumas das melhores cervejas alemãs (exemplares de marcas como Erdinger e Krombacher estão disponíveis tanto em garrafa quanto em chopp), lá, você vai poder saborear pratos típicos da culinária dessa que é uma das regiões mais cervejeiras do mundo. Então, prepare-se para testar algumas das harmonizações entre comida e cerveja mais clássicas (e deliciosas, claro)!

Tem desde o clássico “curry wurst” (salsicha alemã com molho curry, por £7.50), passando por bons pretzels (a partir de £1.95), até o tradicional joelho de porco (por £15.90). Combine tudo isso com uma bela Dunkel ou com uma Weizenbier e faça uma bela viagem culinária e cervejeira sem ter que comprar uma passagem para a terra da Oktoberfest.

→ Há dois endereços na cidade. Visite o site para encontrar o mais perto de você: http://www.bavarian-beerhouse.co.uk/london/

Belgo

Dá pra dizer que este é o templo da cerveja belga em Londres. Você vai poder degustar desde as belgas de larga escala, como Stella Artois e Leffe, mas também (e principalmente) encontrará algumas das melhores do mundo, como a Duchesse de Bourgogne, que o gosto remete ao aceto balsâmico (e vai surpreender seu paladar), e a Kwak, que é servida em um copo que torna a experiência inesquecível.

belgo - cerveja belga em londres

Mas o Belgo não é apenas um bom bar de cerveja artesanal. Ele é também um restaurante que tem como grande estrela de seu cardápio as moules frites, ou mexilhões com batata frita (vários sabores por £13.50 por pessoa). Mas se essa iguaria não agrada seu paladar, saiba que há diversas opções de carnes, risotos, peixes, entradas e petiscos para dividir.

→ Há cinco endereços na cidade. Visite o site para encontrar o mais perto de você: http://www.belgo.com

The Italian Job

A culinária italiana dispensa apresentação. O que talvez você não saiba é que as cervejas que vêm da terra da pasta e do dolce far niente, também merecem sua atenção.

The italian job- cerveja artesanal da italia em londres

A proposta do Italian Job, um pequeno (mas incrível!) bar na região de Chiswick, é justamente esta: combinar o que a Itália tem de melhor em termos de bebes (cervejísticos, obviamente) – na trave, SÓ TEM cerveja italiana – e comes. Mas a ideia não é que você saia de lá “rolando”. O cardápio oferece petiscos (como azeitonas – £4, mozzarella de búfala e presunto de parma – £11 e afins) que harmonizam com as boas birras que vêm direto da fonte. Mas como os italianos sabem agradar a (quase) todos, também há uma variedade de hambúrgueres (a partir de £9.50), caso você prefira sair saciado.

Beer & Buns

Há alguns dias, procurando um restaurante diferente para jantar, encontrei uma resenha que fez meus olhos brilharem. Ela dizia que na City of London, “berço” de Londres (onde fica o Monument, tema deste post do João), um restaurante combinava a maior carta de cerveja artesanal japonesa (isso mesmo!) com uma culinária moderna do mesmo país (e uns toques vindos da Coreia do Sul também, porquenãoné?).

beer and buns- cerveja artesanal do japão em londres

Eu achava que seria legal. Mas não foi. Foi tipo UAU!!! Sério, que lugar bacana. Música EXCELENTE (parecia até que o João que tinha feito a playlist. haha), comida deliciosa (edamame por £2.95, “sanduichinhos” com um pão muito, muito macio, por £3.95 – dois por £7.50 e apimentadíssimas asinhas de frango por £4.50 – a cada duas, BEM GRANDES!) e, olha, cervejas japonesas bem interessantes. Saímos de lá sorrindo – pelas cervejas e pela experiência. 🙂

  • Endereço: 3 Appold Street – London – EC2A 2AF
  • ATENÇÃO: O Beer & Buns fica EM CIMA do K10. A porta é a mesma, mas você tem que subir a escada para chegar lá. Embaixo, é um restaurante japonês basicão. O “tchan” tá lá em cima!
  • Estação mais próxima: Liverpool Street (Linhas: Central, Metropolitan, Hammersmith & City e Circle + trem)
  • Site: http://www.beerandbuns.co.uk

Beavertown

beavertown brewery - cerveja artesanal em londres

Na nossa opinião, a Beavertown é a melhor cervejaria de Londres! Lá, são produzidas cervejas com sabor impecável e com muita personalidade. Cervejas inesquecíveis! Dificilmente um apreciador irá se decepcionar degustando uma das opções apresentadas pela marca.

Apesar de ser possível encontrar as cervejas da Beavertown em diversos pubs de Londres e de outras cidades (a gente viu para vender em Bordeaux, França, e em Galway, Irlanda, recentemente), é no bar da cervejaria (o chamado tap room), que fica junto à fábrica, que se tem a melhor experiência possível. Aos sábados, das 14h às 20h, dez torneiras de chopp – com meio-pint custando £2 (ótimo preço, para os padrões londrinos) – fazem a alegria de quem vai até Tottenham Hale curtir um dia cervejeiro. Além disso, sempre há bons quitutes para quem não quer apenas tomar umas. Os fornecedores mudam a cada fim de semana, mas para você ter uma ideia, na primeira vez que fomos tinha porção de fritas (£2.50) e três tipos de hambúrguer (entre £6 e £7). Ou seja, pode esperar clássicos de pub. Vai sem medo!

  • Endereço: Units 17 & 18 – Lockwood Industrial Park – Mill Mead Road – Tottenham Hale – London N17 9QP
  • Estação mais próxima: Tottenham Hale (Victoria Line + trem), no norte de Londres
  • Site: http://www.beavertownbrewery.co.uk/home/

Partiu?

Depois de visitar esses cinco bares, saborear as delícias dos países que eles representam e degustar suas cervejas, talvez você tenha que rever sua resposta para a pergunta “você só ficou em Londres nessas férias?”, hein? 🙂

E aí, curtiu as dicas? Espero que sim. E que possa aproveitá-las em breve.

E se você conhecer outros bares que seguem essa linha, não deixe de comentar dando sua indicação. Ela pode tornar a viagem de outros leitores ainda mais completa. 😉

Cheers!

Até a próxima,

Nah

Quer mais dicas de bons pubs em Londres para tomar as melhores cervejas possíveis? Sugiro que leia estes posts:

Planeje sua viagem para Londres ou qualquer cidade

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“O Rei Leão”: escolha certeira de musical em Londres

Algumas histórias têm o poder de nos encantar de diferentes formas ao longo da vida. O Rei Leão, para mim, é uma delas…

–> Sugestão: ler este post depois de dar o play no vídeo abaixo pode deixar tudo mais interessante… ºoº

Para começar, meus dedos das mãos e dos pés não são suficientes para contar as vezes que assisti ao filme (na infância, na adolescência e depois de adulta também!). Decorei as músicas e as falas (“eu ando na selva ‘braba’, eu rio na cara do perigo. HAHAHA!”), me desesperei na cena do desfiladeiro (<3, Mufasa!), me emocionei com o diálogo de Simba com o falecido pai naquela noite superestrelada na savana africana e comemorei horrores a vitória do bem sobre o mal no retorno do novo rei à sua casa. 🙂

Anos mais tarde, quando trabalhava na Disney (contei essa história aqui), assistia ao espetáculo encenado no Animal Kingdom (parque em que trabalhava) sempre que dava. E me empolgava demais vendo todos os personagens que fizeram parte da minha infância ganhando vida ali, na frente dos meus olhos.

mickey-mouse
Mickey Mouse já foi meu chefe um dia. Que tal?

Até hoje, se acordo de mau humor, uma das primeiras coisas que faço para levantar o astral é colocar uma playlist de músicas da Disney. E aí já viu, né?, tem Hakuna Matata, O que eu quero mais é ser rei, O ciclo da vida, etc. E um dia que tinha começado ruim ganha vida nova. Pode perguntar pro João. Ele vai confirmar! 😀

Por tudo isso, desde que vim a Londres pela primeira vez, há mais de dez anos, tinha o sonho de ver o musical The Lion King. Mas eu sempre adiava (seria medo de me decepcionar? Ou só de ficar pobre pós-ingresso caro? haha). E repetia: ainda vou ver. Mas aaaaah, se vou.

A realização do sonho

Lyceum Theatre - Londres
Crédito: Divulgação

Em 09 de dezembro do ano passado eu completei 28 anos. Alguns dias antes, João disse que me faria uma surpresa na noite do meu aniversário. Ansiosa que sou, perguntei se a gente ia ver O Rei Leão (eu tava enchendo o saco do coitado fazia TEMPO, gente), e ele disse que não. De uma forma bem convicente, aliás. Entãotá, tive que sobreviver com a curiosidade…

Na quarta-feira mais linda de 2015 (eu amo fazer aniversário! hehe), pela primeira vez em uns bons meses, passei o dia SOZINHA. João foi fazer um curso no YouTube e eu fiquei em casa trabalhando. Nos encontramos na estação de Tottenham Court Road às 18h e meu marido tinha uma sacola de presente, mas disse que só ia me dar mais tarde.

Segundo ele, nosso compromisso era às 20h, então dava tempo de tomar uma cervejinha antes (como não, né?). Como o Belgo estava no meio do caminho, paramos ali mesmo. Outra hora conto mais sobre o bar que é a meca da cerveja belga (dã) em Londres, mas já adianto que, táqueospa, só tem cerveja incrível naquela carta deles. Para os cervejeiros de plantão, é parada obrigatória!

A criança estava feliiiiz com um copo de Kwak na mão, mas nem imaginava que o que parecia bom poderia ficar ainda melhor. :)
A criança estava feliiiiz com um copo de Kwak na mão, mas nem imaginava que o que parecia bom poderia ficar ainda melhor. 🙂

Saindo do Belgo, João me olhou e disse: “tá, agora vou dar seu presente”, e me entregou uma sacola. Nela estava este livro: My future listography

Cada página do livro traz uma sugestão de lista pra você fazer: de lugares que quer visitar, profissões dos sonhos, filmes que quer ver, espetáculos que quer assistir e assim por diante.

Na dedicatória, JG deu uma ordem: abra o livro na página marcada pela fitinha laranja. Segui a instrução de Mr. Brotto e me deparei com isso:

"The Lion King" já estava confirmadoooooo!! <3 <3
“The Lion King” já estava confirmadoooooo!! (Os outros eu acrescentei depois – e a lista já está bem maior hoje. hehe)

GENTE, eu abracei meu marido loucamente no meio da rua. Estava muito, muito feliz. Nem acreditava que em menos de uma hora realizaria (mais) um sonho. Obrigada, marido. <3

O espetáculo

Fui às lágrimas ao primeiro acorde de Circle of Life. Os artistas entrando no teatro passando pelo público, cantando uma das músicas mais incríveis de toda a história da Disney, foi demais para o meu coração. Eu chorava e eu ria ao mesmo tempo. Que coisa mais linda!

The Circle of Life

O musical é tudo que eu esperava E MUITO MAIS! O cenário é maravilhoooooso, o elenco (que é enorme!), talentoso e surpreendente, a caracterização dos personagens é incrível, a interpretação da história e das músicas é de encher os olhos. São duas horas e meias que passam voando. Vale cada centavo investido e cada segundo vivido. <3

<3 "Can you feel the love tonight?" <3
<3 “Can you feel the love tonight?” <3

Não é permitido fotografar ou filmar o espetáculo (as fotos desse post são de divulgação – e a foto do Instagram foi feita no encerramento, não burlamos a regra. hehe), mas vou te dizer que acho isso até bom, porque a gente mergulha por inteiro na experiência e nossos olhos capturam os mínimos detalhes com precisão. Não sei até quando meu “hd interno” vai guardar tudo que vi e vivi naquela noite, mas do coração eu tenho certeza que nunca vai sair…

 

Mas eu achei um vídeo no site oficial que dá uma pequeeeeena ideia do que você vai ver se der uma chance pro amor…

Você também cresceu assistindo o filme na tevê? Então prepare-se para se emocionar.

Na minha opinião, é um programa e tanto para adultos e crianças, para os que amam musicais, para os que fazem parte do time dos loucos pela Disney, para aqueles que querem agradar a pessoa amada (alô, marido!), para quem quer ter uma tarde/noite inesquecível… enfim, para quase todo mundo. Sinceramente, duvido muito que alguém saia do Lyceum Theatre da mesma forma que entrou. Eu saí mais feliz, mais leve e ainda mais apaixonada por essa história incrível que há tanto tempo me encanta. E morrendo de vontade de ver de novo (alô, marido2!). <3 E você, anima? 🙂

Saiba mais

  • Site oficial: http://www.thelionking.co.uk/ (dá pra comprar ingresso por lá)
  • Preço: Há diversas faixas de preço, dependendo de onde você for sentar e da data do show (com antecedência dá pra pegar preços bem bons). Nosso lugar era EXCELENTE. João pagou £102.40 pelos dois ingressos, mas em uma pesquisinha rápida agora achei até por £37.70. Se programa direitinho e aproveita. 😉
  • Dias e horários: Normalmente, tem show de terça a sábado às 19h30 e às quartas, sábados e domingos às 14h30
  • Local: Lyceum Theatre – 21 Wellington Street, London, WC2E 7RQ
  • Estação de metrô mais próxima: Covent Garden (Piccadilly Line – azul escura), cinco minutos a pé
  • Facebook oficial (cheio de coisas liiiiindas): https://www.facebook.com/TheLionKingUK

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[Vídeo] Londres de bike + Snapchat de viajantes pra você seguir

Uma das coisas que João e eu mais curtimos fazer é explorar as cidades que visitamos sobre duas rodas. Se você nos acompanha há algum tempo já deve ter percebido isso, né? 🙂 Teve post de pedal em York e em Copenhagen e, mais recentemente, um gostinho do nosso rolê de bicicleta pela encantadora região de Cotswolds (logo mais a gente conta essa história em detalhes. Pode esperar!).

Mas não é só quando estamos longe de casa que colocamos as magrelas na rua. Aqui em Londres, volta e meia exploramos os bairros próximos (e também os distantes) na companhia das duas. <3

Recentemente, praticamente cruzamos a cidade para chegar a um dos pedacinhos mais lindos dessa terra: o Richmond Park (que já foi tema de post/vídeo aqui no blog!)…

pra ver em londres - richmond park 2

Foram cerca de 50 quilômetros (AHAM!) de casa até lá, passando por alguns dos principais ícones da cidade e descobrindo preciosidades no caminho…

Como essa vista...
Como essa vista…
... esse cenário de filme...
… esse cenário de filme…
... e esse pedacinho de Londres que nem parece Londres. :)
… e esse pedacinho de Londres que nem parece Londres. 🙂

Foi um dia memorável, e que compartilhamos em tempo real com um montão de gente. Como? Pelo Snapchat, oras (somos praveremlondres lá também!). Esse aplicativo viciante, que facilita (e muito!) a cobertura de viagens, nos aproxima de gente do mundo todo e faz com que seja possível viajar sem sair de casa.

Pra você que ainda não conhece o app é quer entender “qualé”, recomendo este post do BuzzFeed. 😉 

No dia seguinte, salvei toda a sequência de vídeos que produzimos ao longo das cerca de 3h30 que passamos pedalando e, hoje, apresento para você o resultado disso. Assista e embarque com a gente nesse delicioso pedal por Londres! 🙂

Bacana, né? Como prometido no vídeo, acrescento aqui duas informações extras:

→ Aquela belíssima obra de arte que você viu mais ou menos no segundo minuto do vídeo chama-se “Dr. Salter’s Daydream”, uma homenagem prestada ao médico Alfred Salter e sua família, que mesmo abastados financeiramente decidiram morar em Bermondsey (região em que ficam as esculturas) no começo do século XXI.

→ O post sobre a Surrey Docks Farm está aqui

→ Se você quiser alugar uma bike para pedalar DENTRO do Richmond Park, dá uma olhada neste link. Tem todas as informações que você precisa para alugar uma magrela por lá.

→ Para pedalar em Londres de uma maneira geral, as bikes de aluguel do Santander são ótimas pedidas. Clique aqui para saber mais.

E aí, curtiu pedalar com a gente por Londres? Espero que sim. A gente adorou “carregar” a galera pra cima e pra baixo pelo Snapchat. 🙂

Depois desse dia, aliás, já fizemos outras “coberturas” de pedaladas pela cidade por lá – além, claro, de termos mostrado vários pubs superlegais pra quem quer tomar boas cervejas artesanais, um pouco do nosso dia a dia em casa, museus de Londres, restaurantes e assim por diante. Para acompanhar, basta nos seguir na rede do fantasminha. Te esperamos lá (não esquece: somos praveremlondres lá também)!

Mais Londres no Snapchat

E não é só a gente que usa o Snapchat pra mostrar Londres “em tempo real”. Estes são alguns dos nossos amigos/colegas blogueiros que fazem qualquer um sonhar com essa cidade linda enquanto acompanha seus vídeos de dez segundos e fotos sem retoques (o “nickname” no Snap é o que está ANTES do hífen. Depois, vem o link para o blog de cada um):

Segue todo mundo (no Snapchat e em seus respectivos blogs, aliás!) sem medo. São visões diferentes da mesma incrível cidade! 😉

Uma janela (virtual) para o mundo

Além das “londoners” amadas, acompanhamos outros blogueiros que vivem em cidades maravilhosas desse mundão e que compartilham suas descobertas no Snapchat. Se fosse recomendar TODO mundo, a lista ficaria imensa. Por isso, decidi selecionar apenas os meus preferidos da vida (#sinceridades):

Da nossa amada Curitiba:

  • coritiba – SIM, o Coritiba Football Club, nosso glorioso alviverde. O time acabou de criar uma conta oficial. E eu não podia não indicar aqui! 🙂
  • blogumviajante – Um viajante
  • blogfinestrino – Finestrino
  • feriasnow – Ferias Now

De outros cantos do mundo:

Seguindo essa galera toda, você sempre terá o mundo na palma da sua mão. 😉

Nos vemos por aí.

Até o próximo post,

Nah!

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Como planejar uma viagem para o Lake District, na Inglaterra

As melhores viagens que a gente já fez na vida foram aquelas que planejamos tin tin por tin tin. Milão, por exemplo, era um destino que muita gente dizia que era meio “blé”, mas aí eu fiz uma pesquisooooona sobre a cidade e planejei um roteiro incrível (modéstia à parte, claro. huhu). No fim das contas, AMAMOS os dias que passamos lá. 🙂

→ Todos os posts sobre a cidade estão aqui.

Mais recentemente, teve a trip pra Nova Iorque (quem aí acompanhou no Snapchat, hein?), que, ao contrário de Milão, era um lugar que eu queria muuuito conhecer (João não tinha tanta pira). Aí, meus caros, revirei essa internê de meu Deus pra fechar uma programação que fosse A NOSSA cara (não teve tanta atração turística, mas o que teve de cerveja e bons petiscos não tá no gibi. Os detalhes eu conto logo mais). E isso ajudou muito a tornar nossos dias na “cidade que nunca dorme” incríveis.

Com isso em mente, pensei que na nossa série de posts sobre a região do Lake District (o primeiro, cheio de fotos lindas, tá aqui) precisava fazer um post pra ajudar justamente nessa etapa de planejamento. Assim, você pode fazer de uma viagem para esse pedacinho maravilhoso da Inglaterra uma das melhores da sua vida. Que tal?

E, well, o post é esse que você tá lendo agora! 😀

Senta que lá vem um montão de dicas práticas…

Ambleside - Lake District - Inglaterra - Reino Unido-2 (Copy)

O que levar em consideração

Antes de mais nada, você precisa ter em mente que o Lake District é uma região da Inglaterra que ocupa uma área de mais de 2.200 km quadrados (naquela comparação clássica do jornalismo, isso significa cerca de 200 campos de futebol lado a lado. Coisa pra caramba!). Além disso, há em torno de 300 cidades e vilas na região! Ou seja, conhecer TUDO é uma meta meio complicada de se alcançar. Por isso, é preciso saber fazer escolhas – e o objetivo desse post é justamente garantir que você consiga fazer as melhores escolhas possíveis. 😉

Vamos tomar como base, claro, a nossa experiência. Ou seja: três dias tendo Bowness-on-Windermere como ponto de partida para explorar a região.

Se pudesse, eu incluiria pelo menos mais um dia inteiro (pelo menos!) na programação. Talvez não aumentasse o número de vilarejos visitados, mas com certeza passaria mais tempo em cada um. Fazendo uma média, diria que é possível curtir BEM duas cidadezinhas por dia. Você pode, por exemplo, passar a parte da manhã em uma (e almoçar por lá), depois se mandar para a próxima (e fazer um lanche por lá), aí retornar para a sua base no fim do dia.

Mas também dá para fazer um turismo mais express e conhecer mais do que dois vilarejos por dia. O importante é que você entenda que cada uma dessas localidades tem diversas atrações superbacanas (museus, trilhas para caminhada/pedalada, restaurantes, etc.),  então, se você preferir passar por várias em um dia, pode ser que acabe deixando para trás atividades que gostaria de fazer e coisas que gostaria de ver. Um planejamento prévio para descobrir o que tem em cada lugar lhe ajudará a decidir o que é melhor fazer. Mas antes de a gente falar sobre isso, vamos falar sobre como chegar até a região?

Como chegar ao Lake District saindo de Londres

Basicamente, há três opções para ir de Londres à região dos lagos: ônibus, trem e carro.

A gente foi de trem (London Euston –> Windermere). A viagem levou cerca de 4h, com uma paradinha de dez minutos no meio do caminho, para trocar de trem. O trem era confortável (a poltrona não reclina, mas pelo tempo de viagem não sentimos falta disso), tinha um vagão com um cafezinho, tomada para os que precisam aproveitar a viagem para trabalhar (oi! 🙂 e a “estrada”, supersegura. hehe.

Ah, os trens da Virgin têm Wi-fi, mas é preciso pagar para utilizar. A tabela completa de preços está aqui.

Perdoa a cara de sono. Acordar cedo não é meu forte. =/ Mas tá aí o registro do trem! ;)
Perdoa a cara de sono? Acordar cedo não é meu forte. =/ Mas tá aí o registro do trem (da Virgin Trains) e do nosso escritório por um dia! 😉
Estica as pernas, troca de trem e segue o baile!
Estica as pernas, troca de trem e segue o baile!

Os preços não são dos mais baratos, mas não dá para falar que custa entre “x” e “y” porque depende bastante de com quanta antecedência você compra. Por exemplo: Fiz uma pesquisa com o embarque previsto para sete dias depois do dia em que estava escrevendo esse post e encontrei ida e volta por 88 libras (para uma pessoa).

Estes são alguns dos sites que vendem passagem de trem para viagens dentro da Inglaterra:

–> National Express;

–> The Trainline;

–> Virgin Trains.

A viagem de ônibus, claro, é mais longa (cerca de 8h a mesma rota). No entanto, as passagens são mais baratas. Na pesquisa que fiz, encontrei ida e volta por 42 libras por pessoa.

Estes são alguns dos sites que vendem passagem de ônibus para viagens dentro da Inglaterra:

–> National Express;

–> Megabus.

A distância entre Londres e Windermere é de cerca de 450km. De carro, se você for direto, dependendo da velocidade, pode levar entre cinco e seis horas para chegar, mas se você for como a gente e se sentir atraído pelas plaquinhas de lugares que parecem legais, pode levar mais tempo. 😀

Ah, e vale dizer que há muitas estradas apertadas lá na região do Lake District, e como você vai estar dirigindo “do lado contrário”, pode ser que não se sinta muito à vontade. Então, é bom levar isso em consideração na hora de decidir que meio de transporte usar.

O preço do aluguel de carro varia por vários fatores: ponto de retirada, quantidade de dias que você vai ficar com o carro, modelo, quanto você vai rodar (= quanto vai precisar de combustível) e assim por diante. Por isso, não vou falar em valores. Este é o site que usamos quando queremos alugar um carro.

Acho que cada meio de transporte tem seus prós e contras, mas cabe a cada um fazer uma “matriz de priorização” (Por exemplo: minha ordem de importância é –> conforto > preço > tempo de viagem) e decidir qual é a opção que atende melhor suas necessidades. De acordo?

Indo e vindo no Lake District

Chegou lá? Legal! Então, agora é a hora de falarmos sobre como se locomover PELA região dos lagos da Inglaterra. 😉

Nos três dias que passamos no Lake District, visitamos vários vilarejos (como Windermere, Ambleside, Grasmere e Keswick) e usamos quatro meios de transporte para isso: ônibus, barco, micro-ônibus e taxi (que a gente usou algumas vezes para ir do hotel – que era mais afastado – ao pier de Bowness. Gastamos sempre £6.50 para um rolê de uns 10 minutos).

O sistema de transporte público na região é bem interessante. Há um passe de ônibus que pode ser usado pelo dia todo (com você entrando e saindo quantas vezes quiser), que custa 8 libras, e que conecta Grasmere, Ambleside, Windermere e Bowness. Como é tudo bem pertinho, se você quiser só dar uma passadinha em alguma das cidadezinhas menores, essa pode ser uma excelente opção.

Este é p double-decker (ônibus de dois andares) que circula pela região do Lake District.
Este é o double-decker (ônibus de dois andares) que circula pela região do Lake District.

Mesma coisa com os barcos tipo “cruise”. Dá pra fazer diferentes rotas com um passe só (o passe de 24h custa 14,30£ ). Durante o trajeto, os comandantes dos barcos contam curiosidades sobre os lagos e deixam a “viagem” ainda mais interessante.

Lake District - Inglaterra - Reino Unido-8 (Copy)
No cruzeiro vermelho, por exemplo, conhecemos a história de três casarões: Brockhole, Langdale Chase e Low Wood Hotel. Três construções do século XIX que ajudam a compor o belíssimo cenário da região. <3

Você pode, ainda, fazer um tour guiado de micro-ônibus e, durante um dia, passar por vários vilarejos e lagos. A gente fez isso em um dos dias e foi bem bacana. Contaremos em detalhes no post que faremos para apresentar nosso roteiro completo, mas já fica a dica. A empresa que usamos para isso foi a The Mountain Goat.

E, bem, se você tiver alugado um carro para ir até lá, pode aproveitá-lo para explorar a região por conta própria. Assim, você para onde quiser, quando quiser e por quanto tempo quiser. 🙂

No mapa abaixo, marquei dez dos vilarejos de Lake District que têm atrações bacanas (sejam elas naturais ou não), pra dar uma ideia do quanto é preciso rodar por lá para curtir bem a viagem. No dia que fizemos o tour de micro-ônibus, fomos até Keswick, que no mapa parece superlonge, mas nem é tanto assim. E foi um vilarejo que a gente curtiu conhecer, então fica a fica! 😉

Ou seja, há diversas formas de explorar a região. Cabe a você encontrar a opção que mais lhe agrada!

O que fazer no Lake District

Aimeusanto, tanta coisa. 🙂

Pra você ter uma noção, nos três dias que passamos lá reunimos mais de 30 folhetos de sugestões de programas na região. =O

Pois ééé, coisa pra caramba. E foi pensando em você que pegamos tudo isso! A ideia, aqui, é apresentar vários programas que você pode fazer nos vilarejos do Lake District, além de curti-los caminhando (que já é uma delícia). Essas opções, aliás, podem lhe ajudar a decidir quais cidadezinhas visitar. Olha só:

  • Windermere Lake Cruises – O lago Windermere é o maior da Inglaterra. Ele conecta vários vilarejos do Lake District. Andar de barco por ele é uma das melhores formas de visualizar a região. Essa empresa, que foi a que usamos (que tem aquele passe de 24h, que citei anteriormente), tem diversas rotas bacanas, com preços variados. Visite o site para saber mais. –> Saídas dos seguintes vilarejos: Lakeside, Bowness, Brockhole, Ambleside

Lake District National Parkl- Inglaterra - Reino Unido-11 (Copy)

  • Electric Mountain – Empresa de aluguel de bike. Para quem quer explorar o Lake District sobre duas rodas. Eles têm mountain bikes, bikes elétricas, bikes híbridas (boas tanto para o asfalto, como para trilhas) e tour guiados. Os preços estão todos no site deles. –> Fica em Bowness (mas há outras empresas de aluguel de bike na região. Basta você procurar por “bike hire at NOME DA CIDADEZINHA” para encontrar uma perto de onde você estiver)
  • Lakeland Motor Museum – Curte automóveis? Então você pode aproveitar seus dias no Lake District pra conhecer esse museu do automóvel. A entrada para adulto custa £8. –> Fica em Lakeside
  • Hawkshead Brewery – Nossa maior frustração dessa viagem foi não ter conseguido visitar essa cervejaria. 🙁 Você pode fazer o tour para ver as cervejas da casa nascendo e, de quebra, beber direto da fonte. Que tal? –> Fica em Staveley
Já que não deu para tomar umas na cervejaria local, a gente fez a degustação no pub que tinha DENTRO do nosso hotel. AHAM. Ele era incrível demais, gente. Mas falaremos sobre isso mais pra frente. ;)
Já que não deu para tomar umas na cervejaria local, a gente fez a degustação no pub que tinha DENTRO do nosso hotel. AHAM. Ele era incrível demais, gente. Mas falaremos sobre isso mais pra frente. 😉
  • The Lakes Distillery – Prefere uma dose de whisky a uma pint de cerveja? Visitar essa destilaria pode ser um programa divertido enquanto você estiver no Lake District. Além do tour (£12.50), você pode almoçar/jantar no bistrô deles. As fotos dos pratos que estão no site são de dar água na boca! (clica pra ver!) –> Fica em Setmurthy, no lago Bassenthwaite
  • The Lakeland Wildlife Oasis – Esse é o zoológico da região. Para quem vai com crianças, pode ser uma boa opção de programa. Adultos pagam £8.85 e crianças até 15 anos, £5.95 –> Fica em Milnthorpe
  • Levens Hall & Gardens – Sabe aqueles casarões de filme, com jardins impecáveis? Então, o Levens Hall & Gardens é bem assim – quer dizer, não fomos até lá para confirmar, mas é isso que o folheto e o site vendem. Parece tudo muito lindo. Adultos pagam £9 para visitar os jardins e £12.50 para fazer o passeio completo (casa + jardins) e crianças até 16 anos pagam £3 pela visita ao jardim e £5 na visita completa – queria ser criança. Mais alguém? haha –> Fica em Kendal
  • The world of Beatrix Potter attraction – A escritora inglesa Beatrix Potter tinha um carinho muito grande pelo Lake District, e a região retribui esse carinho relembrando-a em diversas atrações – inclusive nessa, que é 100% dedicada ao mundo criado por ela. A gente entrou apenas na área do café e da lojinha e, olha, não teve como não fazer “ooohhhhnnn”. Era tudo muito fofo. haha. Mas a atração em si é mais infantil, então resolvemos pular. Para adultos custa £6.95 – crianças pagam £3.65 (menores de dois anos não pagam). –> Fica em Bowness

Beatrix Potter - Lake District - Inglaterra - Reino Unido (Copy)

  • The antiques emporium – Curte antiguidades? The antiques emporium pode lhe agradar! A entrada é gratuita e o “museu de antiguidades” fica em Kendal.
  • Ravenglass & Eskdale steam railway – Esse foi outro programa que a gente ficou bem triste em não conseguir fazer. Deve ser muuuito legal andar de trem a vapor nessa região tão linda! Mas não é sempre que rola, então é preciso acessar o site e ver as datas certinhas. O passeio custa a partir de £7.50 para adultos, mas há diferentes opções de preços, então vale a pena checar para encontrar o que se adequa às suas necessidades. –> o trem sai de Ravenglass
  • Wray Castle – Olha, não vou enganar ninguém: a gente foi ao Wray Castle e achou meio furada. Tem coisas legais, sim, mas não é imperdível – nem de longe. A arquitetura externa vale mais do que o que tem lá dentro (crianças podem curtir, porque pra elas é bem interativo). –> Tem uma parada nos cruzeiros do Windermere Lake Cruises que se chama Wray Castle
Liiiiindo por fora. Por dentro... well, depois a gente conta. hihi
Liiiiindo por fora. Por dentro… well, depois a gente conta. hihi
  • Sightseeing tours of the Lake District Mountain Goat – Esses caras têm diversos tours guiados na região de Lake District. A gente fez o que apresenta dez lagos ao longo de um dia (a bordo de um micro-ônibus) e curtimos (não AMAMOS, mas curtimos – contaremos a experiência em detalhes logo mais). Pra quem tem pouco tempo, é uma ótima forma de ver bastante coisa. Os tours custam a partir de £30. –> Há tours saindo de diversos vilarejos, como Windermere, Bowness, Ambleside, Grasmere e Kendal
  • Lake District Mountain Adventures – Para os mais aventureiros, o Exped Adventure tem vários passeios legais, como introdução à escalada (£40 por pessoa para o pacote de meio dia e £65 para um dia inteiro), caminhada guiada pelas montanhas da região (£45 por pessoa – dia inteiro) e acampamento de aventura (a partir de £70 por pessoa – dois dias inteiros).  –> A base fica em Staveley
  • Caminhadas guiadas – Explorar as cidadezinhas a pé é o seu objetivo? Neste site, você encontra um montãããão de guias que podem lhe fazer companhia nessa jornada, contando fatos curiosos sobre a região e mostrando tesouros que, sozinho, dificilmente você descobriria. –> Tem saídas de vários vilarejos. Depende de onde é a base do guia.
  • Brockhole – Aluguel de bike, aluguel de barco, mini-golf, pônei… Brockhole é o paraíso da criançada! Parece uma excelente opção para quem quer um dia mais agitado para os pequenos gastarem energia. hehe –> Fica em Windermere

Esses, claro, são apenas alguns dos programas legais que você pode fazer enquanto estiver na região do Lake District. Mas eles ajudam a mostrar que opções não faltam (e olha que eu nem falei de restaurantes, mas é que nesse sentido eu sou fã do: olha, vai com a cara, entra e corra o risco. hehe). Uma outra boa sugestão é você ir aos centros de informações turísticas de cada cidadezinha (sempre tem plaquinhas indicando onde ficam) e pegar maaaaais flyers. Você com certeza vai encontrar outras várias atrações que lhe agradam. 😉

Quando ir para o Lake District

O fato é o seguinte: se você acha que chove em Londres, espera só até ir para o Lake District para entender o que é chuva de verdade! Lá, a coisa pega mesmo. Nos nossos três dias na região, a chuva foi companhia frequente.

Se você quer pegar dias mais secos por lá, segundo o site World Weather Online, deve programar sua viagem para os meses de março, abril, maio e junho, que costumam ser os menos chuvosos. 

De qualquer forma, roupas/calçados impermeáveis não podem ficar de fora da sua mala. Ninguém merece ir pra um lugar TOP como esse e não conseguir curtir direito porque ficou com o pé molhado, né? 🙂

Já no inverno (entre outubro e janeiro), o índice de chuva costuma ser altíssimo. Porém, o mesmo site afirma que essa época costuma proporcionar as mais belas paisagens (pode ter neve, tem dias bonitos, tem água… é, dá pra imaginar a beleza mesmo). Então, é preciso colocar na balança o que você prefere e se jogar. Só não dá pra não ir!

Tá entendendo por que não dá pra não ir, né? Pois é, eu já quero voltar!
Tá entendendo por que não dá pra não ir, né? Pois é, eu já quero voltar!

E, gente, não tem muito calor, não, sabe? Mesmo no verão, as temperaturas não costumam subir tanto. Além disso, tem um vento sul (mentira, não sei vento o que que é, só acho legal quando os amigos surfistas falam essas coisas e quis imitar. haha #aboba) que peeeega, então é bom proteger as orelhinhas e a cabeça. E aí, é só curtir!

Onde se hospedar

Como disse no início, este post foi baseado na nossa experiência, e como viajamos a convite do VisitBritain*, não tivemos que pesquisar para escolher em que vilarejo ficar e nem em qual hotel. Bowness-on-Windermere foi nossa base e o INCRÍVEL Storrs Hall, nossa “casa” (falaremos sobre ele em breve, mas você já pode reservar seu quarto lá clicando aqui).

GENTE, ESSA CAMA ERA TIPO UMA NUVEM!!! <3
GENTE, ESSA CAMA ERA TIPO UMA NUVEM!!! <3

O que posso dizer, então, é que essa é uma excelente escolha. Bowness fica superbem conectada e o hotel é sensacional, então não tem erro.

Porém, há muitas outras cidadezinhas que podem ser boas como ponto de partida na exploração do Lake District – como Ambleside, Windermere e Kendal. Se você quiser buscar acomodação nesses lugares, sugiro que utilize este link. Ao fechar sua acomodação com o Booking, você não paga a mais e ainda ajuda a manter o Pra Ver em Londres vivo, pois somos comissionados pela sua reserva. Que tal?

Mostra um pouco mais, Nah? 🙂

Opa, claroclaro. Vou encerrar nosso papo de hoje com umas fotos. Afinal, tenho certeza que elas vão ajudá-lo a querer planejar essa viagem logo. Tá aí:

Essas vielas...
Essas vielas…

Windermere - Lake District - Inglaterra - Reino Unido-4 (Copy)

... A simplicidade da vida do interior...
… A simplicidade da vida do interior…
... Os lagos (claro!)...
… Os lagos (claro!)…
... O visual encantador...
… O visual encantador…
... tudo, ABSOLUTAMENTE TUDO, encanta no Lake District! #depressãopós-lakedistrictfeelings
… tudo, ABSOLUTAMENTE TUDO, encanta no Lake District! Deixe-se encantar!

Partiu Lake District?

E aí, consegui dar um bom panorama para ajudá-lo a planejar essa viagem? Espero que sim! 🙂

Mas a série sobre essa viagem não termina aqui! Olha só sobre o que ainda vamos falar: 

  • Nosso roteiro detalhado
  • O <3 hotel <3 em que ficamos – o melhor da vida! <3
  • Vídeo com imagens de tirar o fôlego!
  • Coisas que queríamos ter feito no Lake District, mas que não deu tempo…

–> Ah, e o primeiro post já publicado está aqui: 11 motivos para conhecer a fascinante região dos lagos no Reino Unido. Não deixe de ler. 😉

Porque esse pedaço do paraíso na Inglaterra precisa ganhar um espaço no coração dos viajantes que vêm ao Reino Unido. E a gente vai batalhar por isso! \o/

Até a próxima!

Beijos,

Nah

* Nós viajamos a convite do VisitBritain, mas as opiniões aqui registradas são 100% pessoais. Recomendo que você os siga no FacebookInstagram e Twitter. Eles sempre postam boas dicas e fotos lindas!

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