Imigração em Londres: dicas para diferentes viajantes

O Instituto Pra Ver em Londres de pesquisas revela: sete em cada dez leitores deste blog que escrevem para o contato@praveremlondres.com.br têm a mesma dúvida: “Natasha, João, o que eu preciso fazer para passar pela imigração em Londres tranquilamente? PORFAVORMEAJUDEM!”.

Aham. É isso mesmo! Muita gente morre de medo de ser barrado no aeroporto, de ter que voltar para casa sem ao menos ter visto o Big Ben de perto, sem ter saboreado uma bela pint de Pale Ale em um pub clássico, sem ter caminhado pelas encantadoras ruas dessa maravilhosa cidade e [INSIRA AQUI O QUE CARACTERIZA LONDRES PARA VOCÊ]. <3

Toma aí Londres sendo linda.
Toma aí Londres sendo linda.

Como esse é um assunto tão recorrente na nossa caixa de entrada (que está SEMPRE aberta pra você que nos lê), e como nosso último post sobre o tema é velhiiinho (mas tá aqui, e continua sendo útil – conta nossa experiência na imigração em 2010), sabíamos que estava na hora de voltar a falar sobre isso.

Mas achamos que precisávamos profissionalizar o negócio. Nada de Natasha e João dando opinião de viajante (que é superválida, mas não é de profissional do Direito, né?), mas sim alguém que tem quase 15 anos de experiência ajudando brasileiros a entrar nessa terra de forma legal.

Tô falando da Francine Mendonça, diretora da LondonHelp4u, agência de imigração e de intercâmbio que é a nova parceira do blog (estamos morrendo de orgulho disso, a Francine sabe DE TUDO quando o assunto é imigração e está conduzindo o meu processo de visto de esposa de cidadão italiano – mas isso é papo para outra hora).

Aliás, resolvemos ir além. Resolvemos preparar uma série de posts sobre o assunto em parceria com a Francine e a equipe da LondonHelp4u. Por isso, antes mesmo de irmos ao que interessa, já deixo a pergunta:

O que VOCÊ quer saber sobre imigração? Depois de ler, deixe seu comentário que a gente busca a melhor maneira de responder suas dúvidas, beleza? 😉

E para inaugurar essa série, Francine revela o que seis diferentes tipos de viajantes precisam fazer para passar pela imigração em Londres tranquilamente. Bora saber?

–> Antes de mais nada, algumas observações que valem para todo mundo:

  • Lembre-se sempre que o seu passaporte precisa ter validade de mais de seis meses além da data de sua viagem para ser aceito!
  • Brasileiros não precisam requerer um pré-visto para vir ao Reino Unido para turismo ou para fazer cursos de curta duração (de até seis meses).
  • Se o seu visto precisa ser tirado ANTES do embarque, recomenda-se que a solicitação seja feita com no máximo três meses de antecedência. Você também tem a opção de fast track. Pagando uma quantia extra nos centros onde você irá fazer o exame biométrico, o retorno vem mais rápido.

a) Turistas em Londres

@praveremlondres !

A photo posted by Joao Guilherme Brotto (@joao_brotto) on

Documentos que facilitam a entrada: Carta-convite da pessoa que vai hospedá-la ou comprovante de reserva de hospedagem, passagem aérea de volta, comprovante que você tem dinheiro suficiente para se manter no período de turismo (valor considerado pelo órgão de controle de imigração = 1.265 libras por mês) e também documento que demonstra vínculo de retorno ao país de origem – como trabalho (contrato, por exemplo) ou estudo (comprovante de matrícula na instituição de ensino).

Nem sempre o oficial de imigração vai pedir todos esses documentos, mas eles podem ajudar caso a entrevista se complique.

Direitos: Visitar o país sem restrições, fazer compras e receber de volta o que você gastou em VAT (imposto) no aeroporto antes de sair do país desde que tenha o formulário que deve ser solicitado durante a compra (nem todas as lojas disponibilizam). Porém, não pode trabalhar e nem estudar, e também não tem direito a utilizar recursos públicos – como hospitais.

O que mais preciso saber? Caso você já tenha tido problema com a imigração anteriormente e queira vir ao Reino Unido apenas a passeio, pode solicitar o entry clearance antes mesmo de sair do seu país de origem. Assim, você não corre o risco de ter o visto negado na entrada (caso o entry clearance seja aprovado, claro).

b) Estudantes – visto student visitor (no máximo 6 meses)

Rose of York

Documentos exigidos: Carta de matrícula da escola, dados da acomodação, dinheiro suficiente para o período do curso (valor considerado pelo órgão de controle de imigração = 1.265 libras por mês) para se bancar sem precisar trabalhar e ter vínculos reais com o Brasil ou país que vive.

Direitos: Estudar no período do curso, viajar de férias e retornar ao país (sempre demonstrando ao oficial de imigração que continua sendo um estudante genuíno) e, caso venha com o entry clearance do Brasil, tem direito ao uso do NHS (o sistema público de saúde).

O que mais preciso saber? Este visto tem validade de no máximo 11 meses e não pode ser estendido dentro do Reino Unido. Já o Tier 4 serve para cursos de no mínimo um ano e pode ser estendido dentro do país. Este post da LondonHelp4u pode ajudá-lo a entender essa história toda.

c) Detentores de passaporte europeu 

Possuem passagem livre entre os países da União Europeia, podendo trabalhar, estudar  e viver em qualquer lugar da Europa sem restrições. Basta, claro, apresentar o passaporte europeu.

Direitos: Livre acesso para visitar, estudar e trabalhar no Reino Unido sem restrições. Os casados com europeus têm os mesmos direitos – desde que o europeu esteja vivendo e trabalhando no país e tenha visto válido.

d) Casados com cidadãos europeus

Eu, no caso. hihi
Eu, no caso. hihi

Se a pessoa vem apenas a turismo, basta trazer certidão de casamento e o parceiro poderá entrar na fila de cidadão europeus nos aeroportos junto com o cidadão europeu. É necessário apresentar passagem de volta ao país de origem também. (De qualquer forma, para ajudar em casos de recusa inicial – eu quase passei por isso, conto outra hora! – a LondonHelp4u oferece uma carta com demonstração na lei que agiliza a liberação)

Se a pessoa vem para ficar existe um visto específico (que é o que eu estou tirando): o EEA Family Permit e o EEA Residence Card, que servem para quem tem a intenção de residir em território britânico e é casado com um cidadão da União Europeia. São basicamente os vistos para dependentes de europeus no Reino Unido!

Os requisitos necessários para os vistos de residência nesses casos são:

EEA Family Permit (Dependente de Europeu) – solicitação de visto feita fora do Reino Unido

Certidão de casamento ou prova de residência juntos de no mínimo dois anos.
 Ambos devem ser maiores de 18 anos e o relacionamento precisa ser genuíno e ter comprovantes. Não é necessário requisitos mínimos da língua inglesa, nem prova de renda mínima. O 
visto inicial é de seis meses, devendo ser renovado em solo britânico, e então terá validade de cinco anos. A
 solicitação do visto deve ser feita no consulado Britânico de onde reside, fora do Reino Unido.

E o que acontece depois?

Dentro dos seis meses do visto inicial, o estrangeiro deve comprovar certos requisitos para poder renovar o visto para o de cinco anos e, finalmente, obter a permissão de residência em território britânico. Veja quais são eles:

EEA Residence Card (Dependente de Europeu) – solicitação de visto dentro do Reino Unido

Certidão de casamento ou prova de residência juntos de no mínimo dois anos. 
Ambos devem ser maiores de 18 anos e o relacionamento precisa ser genuíno e ter comprovantes. Não é necessário requisitos mínimos da língua inglesa, nem prova de renda mínima. Parceiro europeu deve estar economicamente ativo no Reino Unido.
 O visto inicial é de cinco anos, podendo obter a residência permanente após este período.
 A solicitação deve ser feita no Home Office (órgão oficial de imigração) em território britânico.

e) Viagem a trabalho

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Deve-se solicitar o visto Business Visitor antes da viagem, que é válido por seis meses. No futuro, você poderá ter visto válido até por cinco anos para vir visitar seus clientes e fazer negócios no Reino Unido. Para tirar esse visto é preciso demonstrar a necessidade, ou seja, comprovar o relacionamento entre as empresas envolvidas e a necessidade de viagens regulares. 

f) Casamento no Reino Unido

Existem dois tipos de visto para quem deseja se casar no Reino Unido. Dependendo da intenção, pode ser casamento como visitante, ou se deseja permanecer aqui após o casamento, deve solicitar o visto de noivo, o que dará a permissão para renovar o visto como casado dentro do país. Ambos os vistos devem ser solicitados no país de origem.

Para o casamento com intenção de visitar, o pedido do visto pode ser feito por qualquer nacionalidade, já que após o casamento o casal irá voltar ao país de origem ou residência.

Já os que pretendem se casar e permanecer no Reino Unido, uma das partes deve possuir o passaporte britânico ou a residência permanente. Nesse caso, dentre os requerimentos para o visto se destacam renda mínima de £18,600 (anual) para o britânico ou com residência permanente e certificado de inglês com nível A1 mínimo para o solicitante.

Além disso, relacionamento e acomodação também devem ser provados.

Seguindo essas orientações, você não tem o que temer! É só começar a planejar sua viagem, ficar de olho nas nossas dicas e aproveitar. 🙂

Ficou com alguma dúvida ou quer saber outro detalhe sobre imigração em Londres? Deixe um comentário (ou escreva um e-mail para contato@praveremlondres.com.br) que, em parceria com a LondonHelp4u, teremos o maior prazer em responder sua dúvida no próximo post e ajudá-lo a transformar seu sonho em realidade. 🙂

Até a próxima!

Nah

10 programas para casais em Londres

João e eu fazemos (quase) tudo só nós dois. Claro que a gente adoooora encontrar os amigos, mas, ao mesmo tempo, a gente se basta, sabe? Nos divertimos bastante juntos e os programas nem precisam ser mega românticos para termos bons momentos juntos.

Assim, pra gente, qualquer programa é programa “para casal”. E por isso, foi difícil selecionar dez posts com essa pegada entre os quase 300 que já publicamos por aqui. Afinal, tudo é pra casal, certo? 🙂

Porém, depois de passar algumas boas horas analisando vááários de nossos posts, cheguei a uma listinha que acho que ficou bem bacana (mas espero sua confirmação!). Tem lugar pra ver Londres do alto, tem parque, tem restaurante, tem pub (como não, né?), tem mercado de rua… enfim, tem dez programas toptop pra fazer com quem você ama aqui em Londres.

Olha só:

1) Café da manhã: Towpath

Todo dia começa com um bom café da manhã, não é mesmo? Mas e se vocês fizessem dessa refeição obrigatória não apenas um momento de comer algo gostoso e nutritivo, mas também de diversão a dois? 🙂

Para isso, a gente recomenda MUITO o Towpath, um cafezinho delicioso que fica no Regent’s Canal (outra delicinha, aliás – já roubei e incluí um item extra na lista. Eeeelaiá. haha). Eu comi o melhor sanduíche de queijo da minha vida lá. E o chocolate quente era excepcional também. Maridones foi de iogurte com granola (moço saudável) e disse que estava excelente.

Contamos todos os detalhes sobre o Towpath (inclusive como chegar até lá) neste post.

A cozinha em um dos toldos, o balcão em outro, uma área com mesas no terceiro. Este é o Towpath. Simples, mas surpreendente. Você já vai ver!
A cozinha em um dos toldos, o balcão em outro, uma área com mesas no terceiro. Este é o Towpath. Simples, mas surpreendente. Você já vai ver!

2) Pra agradar a amada/o amado que gosta de flores: Columbia Road Flower Market

Pertinho do Towpath (20 minutos caminhando, segundo o Google Maps), todo domingo rola um mercado de rua diferente; um mercado dedicado às flores. É o Columbia Road Flower Market. Um lugar que encanta pela quantidade de cores e aromas que reúne em poucos metros de barraquinhas alinhadas. Uma excelente pedida para ir a dois no domingão. Que tal?

Columbia-Flower-Market-London

 

Neste post contamos tudo sobre o Columbia Road Flower Market. Leia e programe-se para visitá-lo logo mais! 😉

3) Mercado de rua: Covent Garden

Londres tem muitos, muuuitos mercados de rua bacanérrimos. Já falamos sobre dois deles aqui (Brick Lane e Notting Hill) e, ainda, apresentamos em vídeo um pouquinho do que eu acho mais romântico: Covent Garden.

A área é bonita, tem vários bons restaurantes, volta e meia tem músicos fazendo um sonzinho gostoso, tem muita lojinha legal… enfim, Covent Garden entra no top 10 programas para casais em Londres porque, na minha opinião, exaaaala romantismo. 🙂

caovent garden

O post com o vídeo e com os detalhes de como chegar lá é este aqui.

4) Bairro: Richmond

Olha só o por do sol que tivemos a sorte de curtir em Richmond:

sunset at richmond - london

E garanto pra você que não é um privilégio só nosso, não. As chances de você ir pra lá em um dia de sol e ver algo assim são grandes.

Do topo do bairro (que fica no oeste de Londres, na zona 4), logo em frente ao pub Roebuck (que entrou numa lista de pubs que achamos que você precisa conhecer), a visão que se tem é privilegiada. Muita natureza, o Tâmisa fazendo curva e um pedacinho da cidade que tanto amamos. <3

Com uma garrafa de vinho (de cerveja, de suco, de água…) e um por do sol desses, não preciso de mais nada para ser feliz com meu marido. 🙂

E você?

O post sobre Richmond está aqui. Fizemos um vídeo bem bacana lá. Está nesse link também. 😉

5) Parque: Kew Gardens

E se você quiser aproveitar a viagem para os lados de Richmond para curtir um parque bacana, a sugestão, que também é ótima para casais, é ir ao Kew Gardens, o jardim botânico real. Ele é lindão, tem muita história e, como eu disse no post, é de encher os olhos.

Casal de senhores só no romantismo no Kew Gardens. Oin. :)
Família também pode curtir momentos de romantismo, né? 🙂

Tudo que você precisa saber para programar sua visita ao Kew Gardens está aqui. O post também tem vídeo!

6) Pub: The Hawley Arms

Se você acompanha o blog faz tempo, já deve ter percebido que qualquer pub que sirva boas cervejas é um pub para João e eu irmos a dois, né? haha

Mas, claro, alguns parecem receber melhor os casais que querem tomar umas, mas não querem o agito de um pub cheio de bêbados pra lá e pra cá. 🙂

The Hawley Arms (o pub preferido de Amy Winehouse quando era viva) é um desses pubs.

The Hawley Arms - London - Amy Winehouses favorite pub-edited

Tá certo que não é o melhor pub de Londres em termos de cervejas artesanais (este, este e este são beeeem melhores para isso!), mas o resto compensa: a galera do bar é gente fina, sempre tem uma música boa rolando e o ambiente é divino. Sério. Lindão!

Clique aqui para ler o post completo e, claro, programar sua ida até lá. 😉

7) Pra ver Londres do alto: Vertigo 42

Londres é uma cidade excelente para quem, como eu, curte vistas do alto. Já apresentamos algumas opções aqui no blog (The Shard, Emirates Air Line e London Eye) e, sinceramente, acho todas excelentes. Porém, já que o propósito deste post é apresentar programas para casais, indico o Vertigo 42. Um Champagne Bar que fica no topo de um prédio de 42 andares (óbvio. haha). O João me levou lá de surpresa para comemorar meu aniversário em 2013 e a gente AMOU!

Nah e JG - Vertigo 42

Contamos por que neste post (que também tem vídeo). E os detalhes para programar sua visita também estão no post, claro. 😉

8) Musical: ao gosto do freguês 🙂

Nem todo mundo gosta de musicais (maridones é um dos que, quando pode, evita), mas se você encontra um que tem alguma coisa extremamente relacionada à história do casal (lua de mel na Grécia? Mamma Mia! Férias na Disney? Lion King! Casal curte dançar? Dirty Dancing! – e assim por diante), pode ter certeza que esse será um programa memorável para os dois.

No nosso caso, o musical que causou esse impacto foi Let it be, o musical dos Beatles em Londres. É que a gente curte demaaaais o fab four. No nosso casamento, por exemplo, contratamos uma banda que SÓ tocava Beatles!

Nós, nossos amigos de fé, irmãos camaradas, e a Liverpoolgas (banda que embalou a festa) lá atrás. <3
Nós, nossos amigos de fé, irmãos camaradas, e a Liverpoolgas (banda que embalou a festa) lá atrás. <3 Saudade desse dia. Saudade da nossa galera.

E o musical é um verdadeiro show dos Beatles. Incrível, incrível, incrível!

Se você se animar para ver, o post com todos os detalhes tá aqui.

9) Restaurante: Trattoria Mondello

Restaurante bom é outra coisa que não falta em Londres. Mas pra um casal com raízes italianas (quer dizer, o marido é que é cidadão italiano, mas eu já me sinto meio ragazza também), nada melhor do que jantar uma boa pasta.

Dentre vários italianos bons que já experimentamos em Londres, a Trattoria Mondello se destacou por sua autenticidade. Até uma briga entre familiares a gente presenciou! hahaha

Ah, e os familiares eram os donos do restaurante. Imagina a bagunça? <3 <3

Mas, brigas à parte, a comida é deliciosa. huhu. Então tá aí a indicação!

Restaurante em Londres - Trattoria Mondello_pratos
HUMMM… Me leva lá hoje, maridoooo? =D

Quer saber dos detalhes, né? Estão aqui! 😉

Buon appetito!

10) Pra fechar a noite: Ronnie Scott’s Jazz Club

Um bom jazz fecha com chave de ouro uma programação de casal em Londres, na nossa opinião. E um bom jazz é o que vocês vão curtir no Ronnie Scott’s Jazz Club, uma casa de jazz tradicionalíssima em Londres!

bass and drum - Ronnie Scotts - London

É só escolher um vinho ou um bom drink e curtir os excelentes músicos que se apresentam ali. Você vai voltar para casa ainda mais apaixonado/apaixonada… 🙂

O post completo tá aqui.

Como disse no começo do post, não foi fácil fechar essa lista. Temos muitos posts que são perfeitos para casais. hehe

Mas se você gostou dessa ideia e quer que a gente apresente mais sugestões perfeitas para quem vem a Londres acompanhado do amor da vida, deixa um comentário que a gente pensa numa série especial pra vocês. Que tal?

Bom, agora é com vocês, né? Comecem a programar o roteiro do casal na cidade e, se precisarem de ajuda extra, contem com a gente. 😉

Beijobeijo e até o próximo post,

Nah

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Já pensou em visitar um campo de lavanda em Londres?

“Quando um homem está cansado de Londres, ele está cansado da vida; porque há em Londres tudo o que a vida pode oferecer.” (Samuel Johnson)

Eu sei, eu sei, essa frase tá batida e já deu. Mas ela é tãããão verdadeira, e se encaixa tããão bem na apresentação da atração que destaco no post de hoje, que eu não podia deixá-la de lado. 🙂

Para e pense: um campo de lavanda em Londres? Mas como assim, gente? Isso não é coisa da França? Nanani, nananão. Isso é coisa da natureza – e, claro, dos esforços de um casal apaixonado pela florzinha roxa e cheirosa. <3 <3 <3

Preparado para se encantar com as fotos e o vídeo que preparamos para mostrar essa beleza?

Então vamos lá!

Nãããão, o casal que se esforçou para transformar o sonho de ter um campo de lavanda em Londres em realidade não somos nós. A foto é só para ilustrar o que vem aí! ;)
Nãããão, o casal que se esforçou para transformar o sonho de ter um campo de lavanda em Londres em realidade não somos nós. A foto é só para ilustrar o que vem aí! 😉

Mayfield Lavender: a história

Há muitos e muitos anos (na era vitoriana – século XIX e começo do século XX), em um passado quase esquecido, a região de Surrey (arredores de Londres) era um pólo superprodutor de lavanda. Mais do que isso, era conhecida como “a capital mundial da lavanda”. AHAM!

Tudo ia muito bem por lá até que surgiu no mercado um novo tipo (mais barato!) de lavanda: as francesas. Era o começo do declínio do mercado inglês da florzinha roxa e cheirosa. =/

Além disso, a área passou a se tornar cada vez mais residencial, e em pouco tempo os campos de lavanda foram desaparecendo da região…

Muito tempo depois, já no começo dos anos 2000, um inglês chamado Brendan Maye, que na época era diretor do departamento de fragrâncias finas da Wella UK, acreditando que os consumidores precisavam testemunhar a beleza da lavanda resolveu devolver a plantinha ao seu local original na Inglaterra!

Well done, Brendan!!

Repito: Well done, Brendan! :)
Repito: Well done, Brendan! 🙂

Mas até o sonho se tornar de fato realidade Brendan teve que enfrentar diversas dificuldades…

Primeiro foi a falta de apoio do pai (Brendan queria que a empresa dele patrocinasse o projeto). Depois que esse já tinha se rendido, um ataque de corvos destruiu a primeira grande plantação do novo campo de lavandas. Mais de 70.000 “pés” de lavanda foram perdidos no ataque… =/

Só que isso não fez Brendan desistir de seu sonho. Aliás, foi mais ou menos nessa mesma época que ele ganhou uma forte aliada: sua esposa Lorna, que entrou de corpo e alma no negócio e ajudou Brendan a transformar problemas em oportunidades.

(Sim, porque depois a empresa do pai do Brendan foi vendida eles enfrentaram mais um revés. Mas chega de falar das dificuldades, vamos para as vitórias! hehe) 

Os visitantes de hoje em dia agradecem…

mayfield lavender - campo de lavanda em londres-7

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Babando nas fotos? Não esqueça que ainda tem vídeo. UHUHU! =D

De 2006 para cá, o projeto de Brendan e Lorna só cresceu.

Hoje, o campo de lavandas que fica em Surrey (cerca de 1h15 da estação de London Bridge – detalhes sobre como chegar no fim do texto) abre para visitas geralmente entre o fim de maio e meados de setembro (depende do clima!).

São 25 acres preenchidos por lavanda (o equivale a aproximadamente 101 mil metros quadrados OU 14 campos de futebol – roxiiiiinhos e cheirosos. haha)…

Intruso, intruso. :)
Intruso, intruso. 🙂

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… Uma lanchonete que serve alguns quitutes rápidos para quem quer matar a fome depois de curtir tanta beleza e uma lojinha que vende VÁRIAS coisas legais (a maioria com lavanda na “receita”, claro).

A gente trouxe uma geleia de frutas vermelhas + lavanda pra casa. É uma delícia! Pagamos £4.50 nela. Além disso, também compramos um scone (£2) e aí, ali mesmo, na área reservada para as mesas, abrimos nosso pote de geleia, deixamos nosso scone ainda mais delicioso, e aproveitamos. 🙂

Uma visita ao Mayfield Lavender é um EXCELENTE programa para um dia de sol, calor e de vontade de se reconectar um pouco com a natureza.

Pagando uma libra para entrar (!), você pode ficar o tempo que quiser por lá. E se caprichar nas fotos, pode até ganhar um prêmio de 200 libras! É que anualmente eles promovem um concurso fotográfico (detalhes aqui) e qualquer um pode participar.

Que tal? 🙂

Mayfield Lavender em vídeo

Encantados com tanta beleza, decidimos preparar um vídeo para mostrar ainda mais detalhes do Mayfield Lavender pra você. O vídeo está aqui:

E aí, curtiu? Espero que sim! 🙂

Nossa ideia é cada vez mais “levar” você com a gente nos passeios que fazemos produzindo vídeos assim. Por isso, se você curte a ideia, não se esquece de se inscrever no canal e, claro, dizer o que achou do vídeo. Assim a gente sabe se estamos no caminho certo. 😉

Beijos e até o próximo post,

Nah!

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–> Quer ver mais fotos do Mayfield Lavender? Visite nosso álbum no Flickr (aqui!) e se encaaante! 😉

–> As amigas Heloisa Righetto (do blog Aprendiz de Viajante) e Liliana Stahr (do blog Catálogo de Viagens) também escreveram posts sobre o Mayfield Lavender (aliás, foi através delas que conhecemos esse lugar incrível). Quer saber o que elas acharam? Clique nos links que estão nos nomes dos blogs das duas!

Programe-se!

Mayfield Lavender

Site: http://www.mayfieldlavender.com/ 

Horário de visitação: Aberto todos os dias, das 09 às 18h

Endereço: Croydon Lane, Banstead, SM7 3BE

Como chegar: Na estação de London Bridge, busque um trem que tem como destino “Tattenham Corner Rail Station”. Mas não vá até o ponto final, desça em “Woodmansterne” (até lá são cerca de 35 minutos). Saia da estação pelo lado esquerdo dela e vire na primeira rua à esquerda. Ali, na frente de um mercadinho local, tem um ponto de ônibus. O 166 passa ali. Entrando nele, a “viagem” leva mais 15 minutos. Desça no ponto Oak Park e aproveite!

Ingresso: £1 por pessoa (que pode ser “recuperado” se você fizer compritchas de pelo menos 5 libras na loja) – visitantes de até 16 anos não pagam

Neste link você sabe como está o campo de lavanda atualmente (o que ajuda você a decidir quando deve fazer a visita).

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Palácio de Buckingham: Eu fui! Vá você também!

–> Post atualizado em 22/02/2017

Qual é a primeira coisa que você “vê” quando fecha os olhos?

Para mim, desde sexta-feira passada, a visão que tenho sempre que estou de olhos fechados é de cair o queixo. Vejo belíssimos lustres pendurados nos tetos altos…

O salão azul é um dos primeiros ambientes que visitei durante o tour no Palácio de Buckingham. Chega a ser engraçado pensar "nooooossa, nada vai bater esse" e, poucos metros adiante, ver que dá, sim, para uma sala ser ainda mais bonita. :) -- The Blue Drawing Room, photographer: Peter Smith The Royal Collection © 2009 Her Majesty Queen Elizabeth II
O salão azul é um dos primeiros ambientes que visitei durante o tour no Palácio de Buckingham. Chega a ser engraçado pensar “nooooossa, nada vai bater esse” e, poucos metros adiante, ver que dá, sim, para uma sala ser ainda mais bonita. 🙂

Incríveis quadros pintados por renomados artistas (e molduras igualmente belas).

Espelhos cuidadosamente lustrados diariamente (juro que eu procurei sujeirinhas e não encontrei. haha)…

O espelho que está atrás do lustre do fundo, por exemplo, é uma "passagem secreta" usada pela família real quando quer chegar de mansinho no salão branco (esse aí). Que tal? -- White Drawing Room, photographer: Derry Moore The Royal Collection © 2009 Her Majesty Queen Elizabeth II
O espelho que está atrás do lustre do fundo, por exemplo, é uma “passagem secreta” usada pela família real quando quer chegar de mansinho no salão branco (esse aí). Que tal?

… Maravilhosos pianos (minha mãe ia PIRAR).

Uma enooooorme mesa em que volta e meia verdadeiros banquetes são servidos a pessoas importantes em diversas esferas (políticos, músicos, atletas, ativistas, militares…).

E até mesmo um trono real!

Os detalhes dessa sala impressionam. Os anjos que ficam bem em cima do trono são impecáveis! Parecem estar cuidando de quem está sentado logo abaixo. -- The Throne Room, photographer: Derry Moore The Royal Collection © 2009 Her Majesty Queen Elizabeth II
Os detalhes dessa sala impressionam. Os anjos que ficam bem em cima do trono são impecáveis! Parecem estar cuidando de quem está sentado logo abaixo.

É que no último dia de julho de 2015 eu visitei o Palácio de Buckingham, a residência oficial da Rainha Elizabeth II. E não podia ter saído de lá mais encantada. 🙂

Questões políticas à parte (muitos questionam o regime monárquico – que custa muito aos cofres públicos e que hoje em dia não tem tanto poder decisório quanto já teve no passado), a visita ao palácio é uma viagem na história local.

Grandes Reis e Rainhas viveram e trabalharam ali desde 1837. Importantes figuras mundiais reuniram-se com os monarcas britânicos naquelas salas e debateram questões cruciais sobre presente, passado e futuro. Banquetes cheios de pompa e formalidade (ao mesmo tempo em que têm seus momentos de descontração – pelo que mostram as fotos) foram servidos dentro daquelas quatro dezenas de paredes.

E estar ali é se imaginar vivendo tudo isso. Fazendo parte dessa história.

É emocionante. Algo praticamente inexplicável.

Foi logo ali, na sala do trono, que as fotos oficiais do casamento de Kate & William, em 2011, foram tiradas. -- Photo: Derry Moore
Foi logo ali, na sala do trono, que as fotos oficiais do casamento de Kate & William, em 2011, foram tiradas.

E você, claro, também pode visitar o Palácio de Buckingham e registrar na memória tudo isso que eu falei (e, repito, muuuuito mais!). Esse post, então, é para convencê-lo de que investir £23 nessa visita (valor de 2017!) vale a pena. 😉

–> Eu optei por pagar um pouco mais (£29.50, em 2015) para conhecer parte dos jardins privados do palácio também. 😉

Visitando as Salas de Estado do Palácio de Buckingham

Todos os anos, durante o verão europeu, a Rainha Elizabeth II e seu esposo, o Duque de Edimburgo, se mandam para a casa de férias que têm na Escócia. E aí, quando os gatos saem os ratos fazem a festa, claro. =D

É a oportunidade anual de visitar 19 dos mais de 700 ambientes da residência oficial de Dona Beth aqui em Londres. Residência e, claro, escritório – já que o Palácio de Buckingham é um dos poucos palácios de trabalho ainda em atividade no mundo todo!

Os ambientes que são aberto ao público entre o fim de julho e o fim de setembro são os chamados State Rooms, que nada mais são do que as salas em que os convidados da Rainha são recepcionados em atividades oficiais (como banquetes, visitas de estado e entregas de títulos).

A grande escadaria é um dos destaques do tour. Ela foi pensada pelo arquiteto John Nash, responsável pela "nova cara" do palácio solicitada pelo Rei George IV entre 1825 e 1830. E ela realmente impressiona! (se bem que preciso contar um segredinho: vi umas rachaduras na parede aí. Mas faz parte da vida, né? hehe) -- Photographer: Derry Moore
A grande escadaria é um dos destaques do tour. Ela foi pensada pelo arquiteto John Nash, responsável pela “nova cara” do palácio solicitada pelo Rei George IV entre 1825 e 1830. E ela realmente impressiona! (se bem que preciso contar um segredinho: vi umas rachaduras na parede aí. Mas faz parte da vida, né? hehe)

Como fotografias e filmes são proibidos, o convite para observar cada detalhe é irrecusável (até porque há, sim, fotos oficiais – como as que selecionei para este post – mas tem muitas pequenas-grandes preciosidades que só estando lá para ver e admirar).

Por isso, assim que coloquei meu pé direito dentro do famoso palácio, passei a me preocupar em eternizar o máximo possível de imagens na minha memória. Cada vez que entrava em um novo ambiente, olhava para todos os lados, olhava para cima e para baixo e logo acionava meu excelente áudio-guia (que está incluso no preço do ingresso, e tem versão em Português!) para saber o que a mocinha do outro lado do aparelho tinha a me contar.

E ela sabia de muita coisa, viu? 🙂

Na visita, foi possível conhecer toda a história do palácio (que inicialmente era “apenas” mais uma residência real), saber quais são os procedimentos para que uma visita de estado seja organizada (os preparativos podem levar até um ano!), ver alguns dos trajes utilizados pela Rainha em grandes eventos realizados ali, admirar as porcelanas utilizadas nos banquetes reais, além de ver alguns dos “tesouros” da coleção real (como quadros de artistas como Rembrandt e Vermeer) que impressionam.

Com o áudio-guia no ouvido, pude escutar um especialista explicando os detalhes desta obra (A Lady at the Virginal with a Gentleman, 'The Music Lesson') e passei bons minutos analisando cada detalhe (o reflexo da garota no espelho, o instrumento no chão, o homem ao lado do piano, etc.). Superlegal!
Com o áudio-guia no ouvido, pude escutar um especialista explicando os detalhes desta obra (A Lady at the Virginal with a Gentleman, ‘The Music Lesson’, de Vermeer) e passei bons minutos analisando cada detalhe (o reflexo da garota no espelho, o instrumento no chão, o homem ao lado do piano, etc.). Superlegal!

Ao fim do tour (que levou cerca de 2h30), minha vontade era de passar por todas aquelas salas de novo.  

Eu queria olhar mais uma vez para cima e para baixo (e para todos os lados), admirar ainda mais atentamente as obras da coleção real e escutar outra vez todas as informações do áudio-guia (para poder ficar 100% preparada para apresentar tudo detalhadamente aqui para você). Mas logo percebi que essa missão era mesmo impossível. E resolvi que o melhor a fazer era contar para você o que eu vejo sempre que fecho meus olhos desde então e, ainda, fazer um apelo: se puder visitar o Palácio de Buckingham ainda neste verão, vá. Você não vai se arrepender! 😉

Se não estiver 100% convencido, faça um tour virtual por algumas das salas clicando aqui. Acho que você vai se impressionar e pensar “pra que ver pela tela do computador, se posso ver ao vivo?”. 🙂

É uma atração que, claro, ganhou cinco estrelas no ranking de avaliação do Pra Ver em Londres. Mesmo que o preço pareça salgado, esse é o tipo de investimento que se paga. Você sai de lá com menos dinheiro, mas com muito mais bagagem!

ranking-estelar-fazenda

A visita ao jardim do Palácio de Buckingham

Mas o meu tour não se encerrava na saída do Palácio. Passei apenas dez minutos na área do café (em que tomei um chá e comi um scone que estava gostoso, mas não muito fresco – parecia do dia anterior – por£6.45) e logo me juntei ao grupo que ia visitar também os jardins privados de Buckingham. E tive mais uma experiência incrível em uma hora!

No passeio, que foi liderado por uma experiente guia, pudemos ver o jardim de rosas do palácio, as árvores plantadas pelos três filhos da Rainha assim que estiveram aptos a isso, a quadra de tênis em que nomes como John McEnroe, Björn Borg e Steffi Graff exibiram seu talento para a realeza, o enorme vaso de cerâmica que certa vez pertenceu a Napoleão Bonaparte (Waterloo Vase) e mais.

Além disso, soubemos que aquele é o maior jardim privado de Londres, que oito jardineiros cuidam para que tudo esteja sempre impecável, que a Rainha precisa autorizar qualquer possível mudança no jardim e, ainda, que uma das funções dos jardineiros é, de tempos em tempos, pegar um dos ônibus que passam pelas laterais do palácio para ver se dá pra ver alguma coisa que não pode ser vista do segundo andar do busão. Se sim, é preciso plantar novas árvores para resolver esse problema. Que tal?

Foi uma caminhada gostosa, cheia de história e de beleza. Não me arrependi de ter incluído o jardim no combo. Pelo contrário. Achei que valeu o investimento extra. 🙂

Durante o passeio, fotos e vídeos também não estão autorizados. No entanto, beeem no finzinho, quando a guia nos libera para visitar a loja (que é SENSACIONAL! Tem de tudo, mas tudo é caro! haha), somos autorizados a fazer alguns registros (em um percurso de uns 100 metros – ou seria menos? Ai, não sei, João não tava junto e eu sou péssima quando o assunto é noção de distância. haha). Olha o que eu trouxe de lá:

O que será que tem do lado de lá da porteira, hein?
O que será que tem do lado de lá da porteira, hein?
O Palácio visto do jardim.
O Palácio visto do jardim.

Ah, e como bem lembrou nossa guia, no Google Maps (Satélite) dá pra dar uma espiada no jardim. Basta arrastar o mouse de um lado para o outro, dar zoom e explorar! =D

Consegui identificar a quadra de tênis (dã), o jardim de rosas e até as rosas plantadas em homenagem à Rainha Mãe e que ficam em uma área de visibilidade do quarto da Rainha Elizabeth II. Dá uma navegada aí pra ver o que você encontra e depois me conta. 😉

Esse dia com certeza ficará na minha memória para sempre. E no ano que vem, quando eu já não conseguir mais fechar os olhos e ver tudo que descrevi aqui, vou voltar sem precisar pagar um centavo a mais! É que ao comprar o ingresso direto no site oficial, você ganha direito de usá-lo mais uma vez no período de um ano se, ao final da sua primeira visita, carimbar o verso dele e afirmar que aceita que seu pagamento seja usado como doação. Eu, claro, já garanti meu retorno para o verão do ano que vem. =D

E aí, animou? Espero que sim. Para mim, foi um desafio escrever este post sem fotos próprias, sem anotações mais detalhadas e sem vídeo. Mas decidi contar um pouco do que vi e do que senti, porque acho que é isso que importa, afinal.

Um beijo e até o próximo post!

Nah

Programe-se para visitar o Palácio de Buckingham

Em 2017, o palácio estará aberto para visita 22 de julho e 01 de outubro. Garanta já seu ingresso (£23 para adultos ) clicando aqui. É preciso comprar o ingresso antecipadamente!

Como chegar:

De metrô: desça na estação Green Park (linhas: Jubilee – cinza; Piccadilly – azul escura; Victoria – azul clara)

De ônibus: 11, 211, C1 e C10

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Créditos das fotos, em ordem:

–> The Blue Drawing Room, photographer: Peter Smith The Royal Collection © 2009 Her Majesty Queen Elizabeth II

–> White Drawing Room, photographer: Derry Moore
The Royal Collection © 2009 Her Majesty Queen Elizabeth II

–> The Throne Room, photographer: Derry Moore
The Royal Collection © 2009 Her Majesty Queen Elizabeth II

–> Photo: Derry Moore

Cahoots: bons drinks em um bar que te leva para os anos 40 em Londres

Do lado de fora, uma placa indica: para os trens –>

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Ansiosos, nos dirigimos à “estação” achando que a brincadeira acabava por ali. Do lado dentro, imaginávamos, teríamos um bar de cocktails. E só.

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Estávamos muito enganados! A experiência de embarcar para os anos 1940 em Londres (mais precisamente para o ano de 1946, logo após o fim da II Guerra Mundial) estava apenas começando…

Logo na entrada, vestido como se os “looks do dia” de 2015 simplesmente não existissem, trajando uma vestimenta típica dos anos 40 do século passado, um atendente nos pergunta: “Passagens?”.

Nos entreolhamos e respondemos “Aqui”, mostrando no celular as reservas que tínhamos feito previamente pelo site. Ele nos deixou entrar e prosseguiu: “Apressem-se, o trem já está saindo”.

A “caracterização” do ambiente nos impressionou de cara. Uma escada estreita recriava a entrada de uma verdadeira estação de metrô do passado de Londres. E fazia isso de forma brilhante:

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Azulejo típico, poster na parede, luz característica, placa indicando que você chegou à área de compra dos tickets… Perfeito, não?
Apesar do sorriso, eu tava era apressando o João para terminar logo as fotos. Eu queria demais conhecer o resto do bar! =D
Apesar do sorriso, eu tava era apressando o João para terminar logo as fotos. Eu queria demais conhecer o resto do bar! =D

O “transporte” para a época da II Guerra Mundial continuou na área do guarda-volumes…

O atendente do guarda-volumes nos perguntou: "Vão despachar alguma mala ou estão viajando só com malas de mão?". Não é incrível?? E ainda nem tínhamos entrado no bar!
O atendente do guarda-volumes nos perguntou: “Vão despachar alguma mala ou estão viajando só com malas de mão?”. Não é incrível?? E ainda nem tínhamos entrado no bar!

… e, claro, dentro do bar em si.

Mas, para não entregar todo o ouro para o bandido você (quero que você viva essa experiência e veja tudo com os próprios olhos – justo, né?), deixo apenas esse aperitivo e o convido agora para conhecer comigo um pouco mais do Cahoots London, o bar que fica pertinho da Carnaby Street e recria uma estação de metrô de Londres dos anos 1940 e serve drinks maravilhoooosos. Vamovamo?

O que achamos do Cahoots

Como um bom bar-experiência, no Cahoots não dá pra ir sem ter reserva (faça a sua clicando aqui!). Além disso, não é o lugar certo para quem quer passar a noite conversando, bebendo e comendo. É que você só tem direito a ficar na mesa reservada por uma hora e meia. Depois, se quiser permanecer no bar, tem que ir para o balcão – mas pelo que percebi, a maioria das pessoas que são educadamente convidadas a deixar seu lugarzinho cativo, acabam indo embora mesmo. Ah, e não há cardápio de comida. Eles servem uma porçãozinha de pipoca quando você chega e só!

Mas apesar dessa introdução com fatos que podem parecer negativos logo de cara, basta sentar na mesa e fazer o primeiro pedido para concluir que o tempo se passa no Cahoots vale muito a pena.

A começar pelos drinks…

Nessa nossa primeira ida ao bar (sim, primeira. Quero muuuito voltar), experimentamos quatro drinks do cardápio do Cahoots:

Drinks Cahoots
O da frente (marronzinho) é o 81 Bulle(i)ts (whiskey, xerez maturado no carvalho, baunilha caseira, xarope de canela, chocolate amargo, Guinness e Frangelico), que custa £11. O de trás, mais vermelhinho, é o delicioooooso Anne Shelton (vodka russa, suco de limão, amora, romã, prosecco e licor de maçã), que custa £10. Muito amor por esse drink! <3
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Gente, desculpae, mas não consegui lembrar o nome desse drink. 🙁 Mas o preço é mais ou menos o mesmo! 😉

Curtimos muuuito todas as nossas escolhas, mas os dois da primeira foto foram os nossos preferidos. Eu amei muito o meu e o João amou muito o dele.

(Não fotografamos um dos drinks, sorry. Mas a boa notícia é que o que faltou foto foi o único que não era tão bom. =D)

Ah, e prepare-se para enfrentar uma enoooorme dificuldade: a de escolher o que pedir! O cardápio, que imita um jornal e divide as bebidas em seções, tem muitas opções que parecem interessantes. Tem drinks com vodka, com gin, com rum, com whiskey e assim por diante. Tem drinks servidos em taças normais, em latas, em copos diferentões, etc. Ficar de olho nos pedidos das mesas ao lado da sua é uma boa ideia para se inspirar. 😉

Mas apesar de deliciosos, os drinks têm preços salgados. Em uma hora e meia, vimos mais de 40 libras indo embora só com bebidas (além do que deixamos de gorjeta).

Mas se você pode considerar o preço alto demais para os drinks, garanto que a experiência se paga pelo ambiente, pelo “transporte” ao passado (inclusive no banheiro, que é um show à parte!) e pelo atendimento. Todo mundo que nos atendeu foi muito gentil e educado – a responsável pela nossa mesa era uma portuguesa fofíssima que fez a gente se sentir em casa. 🙂

Aliás, sobre os atendentes, vale dizer que eles são personagens ali dentro. Muitas vezes até forçam o sotaque para você pensar que, bem, eles vieram mesmo de 1946.

Os hipsters piram. E os não-hipsters também! :)
Os hipsters piram. E os não-hipsters também! 🙂

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A decoração é de babar!
A decoração é de babar!

Outro destaque do Cahoots é a trilha sonora. Ela ajuda a deixar a experiência ainda mais completa.

Sem falar, claro, nos míííínimos detalhes. O papel deles na ambientação do Cahoots é fundamental:

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Enfim… Testado, aprovado e recomendado. Vai sem medo. 😉

Quer mais aperitivo antes de provar o prato principal?

Fica com o vídeo oficial do bar:

cahoots - bar em londres - pra ver em londres-2Cheers! 🙂

Até o próximo post,

Nah

Programe-se!

Cahoots London

  • Onde fica? 13, Kingly Court, London, W1B 5PW
  • Estação de metrô mais próxima: Piccadilly Circus (linhas: Piccadilly – azul escura – e Bakerloo – marrom)

  • Horários de atendimento:
    • Segunda a quarta: 17h-1h
    • Quinta e sexta: 17h-2h
    • Sábado: 19h-3h
    • Domingo: 17h-00h
  • Site: www.cahoots-london.com

Pra Ver na Grécia: As primeiras impressões da ilha de Ios em fotos

pra ver no mundo30 graus. Céu azul. Casinhas brancas. Portas e janelas azuis. Marzão brilhante. Um por do sol de tirar o fôlego. Geografia “peculiar”.

Diz aí: essa não é a combinação perfeita para uma série de fotos incríveis? Pois é, e é isso que estamos vendo e registrando desde quinta-feira (16), quando desembarcamos no porto de Ios, uma ilha grega conhecida como “a ilha das festas”, mas que tem muito mais a oferecer do que simplesmente baladas e bons drinks. E é isso que eu quero mostrar hoje. 🙂

Selecionei alguns dos cliques que fizemos por aqui nos últimos dias com um objetivo simples: fazê-lo se apaixonar por Ios e repensar seu roteiro na Grécia – sim, Mykonos, Santorini e as outras ilhas gregas mais badaladas merecem sua visita, mas Ios também pode fazer parte dessa lista. Bora entender por quê? 😉

#LifeOnIos é um projeto que reúne vídeo-bloggers de vários países para mostrar um pouco sobre a vida nessa incrível ilha. Nossas redes sociais estão cheias de conteúdo produzido diretamente daqui. E será assim até o fim do mês, quando voltamos a Londres. 🙂 Verão europeu tem que ser aproveitado, né? 😉

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Ios - grécia
Estamos completamente apaixonados por Ios. Uma ilha linda, onde o tempo passa devagar, o vento sopra forte e as pessoas são de uma simpatia única.
Tá aí um dos ícones de Chora, o centrinho de Ios: as igrejinhas brancas. Aliás, do centro e da ilha inteira. Pra você ter uma ideia, na "ilha da festa" há 366 igrejas! Uma para cada dia dos anos bissextos. =D E elas são assim: branquinhas, pequeninhas e bem lindas por dentro. Por que existem tantas? Não sabemos ao certo (estamos investigando), mas pode ser porque a a galeura da ilha da festa precisa pedir perdão aos céus pelos pecados cometidos na noite passada. Não? haha
Tá aí um dos ícones de Chora, o centrinho de Ios: as igrejinhas brancas. Aliás, do centro e da ilha inteira. Pra você ter uma ideia, na “ilha da festa” há 366 igrejas! Uma para cada dia dos anos bissextos. =D E elas são assim: branquinhas, pequeninhas e bem lindas por dentro. Por que existem tantas? Não sabemos ao certo (estamos investigando), mas pode ser porque a a galeura da ilha da festa precisa pedir perdão aos céus pelos pecados cometidos na noite passada. Não? haha
Ios tem cerca de 20 praias espalhadas por uma área de XXXXX. Para chegar a muitas delas é preciso entrar em um carro e rodar por vááários minutos. No caminho, é impossível não parar para admirar (e fotografar) vistas como essa aí.
Entre uma praia e outra é um sobe e desce pelos morros. É impossível não parar para admirar (e fotografar) vistas como essa aí.
Mas tem, claro, as praias mais centrais. Essa da foto é Mylapotas, que fica "no pé" de Chora, o centro da Ilha. É uma praia bem movimentada, mas ainda assim supergostosa para curtir um dia de sol, mar e calor.
Mas tem, claro, as praias mais centrais. Essa da foto é Mylapotas, que fica “no pé” de Chora, o centro da Ilha. É uma praia bem movimentada, mas ainda assim supergostosa para curtir um dia de sol, mar e calor.
Maganari é uma das praias mais afastadas que visitmos
Maganari é uma das praias mais afastadas que visitmos. Justamente por ser mais afastada, é frequentada especialmente por famílias que buscam tranquilidade
ilha grega - ios - grécia
Por do sol visto do Pathos Lounge, um dos melhores lugares da ilha para ver a despedida diária do sol. Tá vendo essa piscina? Ela é a maior piscina infinita do Mediterrâneo!

Sem filtro e com 50 tons de azul

ilha grega - ios - grécia
Essa lojinha vende produtos artesanais feitos na ilha. Desde deliciosos doces locais, até azeite de oliva produzido pela família que toca o negócio. A gente entrevistou o Kostas, dono da loja. Em breve ele vai aparecer por aqui em um vídeo que estamos preparando
ilha grega - ios - grécia
Enquanto estiver em Ios você, diariamente, terá uma dura missão: escolher o lugar em que vai apreciar o maior espetáculo da Terra. Essa foto foi feita ao lado de uma igrejinha que fica no ALTO de um dos morros da ilha
ilha grega - ios - grécia
Essa é Pappa, uma praia de dificílimo acesso que não tem nada além de um lounge e uma casa construída por um milionário local. Tivemos o privilégio de passar o dia lá com o grupo de blogueiros que está com a gente. Apesar do celular na mão (pra tirar foto), lá Wi-Fi é algo impensável. E isso é bom demais!

Estamos vivendo experiências incríveis nesses quase 15 dias que vamos passar na ilha. Viemos pra cá para um evento do Travel Massive, que reúne blogueiros do mundo todo. Tem gente da Inglaterra, França, Alemanha, Canadá, Eslovênia, Uruguai, Austrália, Itália, República Tcheca e Brasil – além dos gregos que estão nos recebendo, claro.

Muitas histórias serão contadas por aqui nas próximas semanas! Tá curioso? =)

Mas não se preocupe, apesar das “férias” longe de Londres, nas horas vagas por aqui a gente prepara posts sobre a cidade do coração, claro. Logo vem uma dica toptop pra quem curte bons drinks. Pode esperar! 😉

–> Apoiadores do projeto #LifeOnIos:

Um passeio de caiaque em Londres

Londres a pé. Londres de bike. Londres do alto. Londres de metrô. Londres de ônibus. Londres de trem. Londres de DLR. Londres de Thames Clippers. Londres de todos os jeitos!

Dos milhares de sonhos que eu tenho (milhares mesmo, sou sonhadora por natureza), um deles é descobrir todos os cantos de Londres, de todos os jeitos possíveis. Tarefa difícil, eu sei, mas aos poucos nossa lista vai ganhando alguns novos sinaizinhos verdes aqui e ali e a missão parece mais perto de ser cumprida. #doceilusão

O penúltimo desses sinaizinhos verdes foi marcado há alguns dias (é, teve outro na sequência, mas isso eu conto outra hora!). Em uma tarde de domingo, João e eu exploramos um pedacinho amado de Londres a bordo de dois caiaques – eu em um e ele no outro! =D

passeio de caiaque em londres - london kayak tours - turismo em londres-12

Bora saber como foi?

Andei de caiaque no canal… ô!

→ É pra ler ao ritmo de:

hahaha

Desculpae, mas essa música nos acompanhou o dia todo na nossa aventura de caiaque em Londres. Eu sou uma pessoa que adora fazer músicas para os momentos, e essa foi a daquele dia. Achei justo colocá-la aqui. =D

Natashisses à parte, vamos ao que interessa…

O ponto de encontro da galera que ia fazer o tour de caiaque com a gente era na entrada do Regent’s Canal que fica ao lado do London Zoo. Para chegar lá, fomos de metrô até a estação de St. John’s Wood (a mais próxima da Abbey Road, a famosa rua em que os Beatles foram fotografados na faixa de pedestres) e de lá fizemos uma caminhadinha deliciosa de uns 15 minutos que já valeu o dia. Ô, cantinho gostoso da cidade, viu? Fica a dica. 😉

estação de metrô abbey road - st jonh's wood - londres-2
Fora que a própria estação já é um desbunde de bonita. E ainda tava vazia. Pediu ou não para ser fotografada?

“Britânicos” que somos, chegamos lá antes mesmo do nosso instrutor (não era ele que estava atrasado, a gente que chegou antes!). Enquanto ele não aparecia, meu estômago começava a doer. AHAM, eu estava com medo.

É que eu sou uma pessoa um pouco bem desastrada, então já estava imaginando que essa aventura podia virar uma tragédia. Sei lá, o caiaque podia virar e eu morrer afogada no canal (#drama), ou então eu podia bater em um barco e causar um naufrágio (#exagerada)… tinha TUDO para dar errado.

Sorrindo por fora, tremendo por dentro. Essa era eu no começo do tour.
Sorrindo por fora, tremendo por dentro. Essa era eu no começo do tour.

Mas não deu! \o/

É que antes de começar o rolê, o Dan, nosso instrutor (que é certificado pela British Canoe Union), deu uma super aula de caiaque pra gente. Nos mostrou qual é a posição ideal (sim, tem isso!), como deve ficar o remo (é, tem isso também), quais são os movimentos que levam pra direita, para a esquerda e para trás e, claro, vestiu todo mundo com coletes salva-vidas. O que me acalmou um tantão.

passeio de caiaque em londres - london kayak tours - turismo em londres
Deixa eu contar pra vocês: o Dan afrouxou um pouco meu colete, mas eu resolvi apertar de novo. haha. Sei que ele devia estar certo e eu talvez não devesse ter apertado, mas a minha sensação de segurança aumentou uns 200% por causa disso. 🙂

O passeio em si

Ja na água, os primeiros minutos foram meio assustadores. Apesar de achar que eu tinha entendido todas as lições do Dan, às vezes ia mais para a direita do que pretendia, às vezes batia na mureta e se eu perdia o João de vista me batia um mini-desespero. haha

Mas bastaram cinco minutos “caiacando” no canal para as coisas se ajeitarem e para eu conseguir começar a curtir o passeio!

Durante mais ou menos uma hora e meia, tivemos a oportunidade de curtir uma Londres diferente, linda e surpreendente…

Casa-barco em Londres? Tem sim, senhor!
Casa-barco em Londres? Tem sim, senhor! E dessa aí, instantes após a foto saiu da portinha uma senhora com BOLO para os convidados. Sério, achei muito luxo, glamour e ostentação. Desejei! – e claro que incluí na minha lista de sonhos andar de casa-barco pelo canal. Torce aí pra eu riscar logo esse item da lista pra contar aqui como foi! 😉
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Bem louco ver a movimentação de Camden de dentro do canal, viu?
Uma luz para Amy Winehouse! <3
Uma luz para Amy Winehouse! <3
Ó aí essa beleza no detalhe. Liiindo, né?
Ó aí essa beleza no detalhe. Liiindo, né?
No começo do passeio, o Dan disse: tem uma vaca no canal, um castelo e um barco pirata. Todo mundo riu e fez uma cara de "que piada engraçada. hahahahaha #sóquenão", mas no fim tinha mesmo uma vaca, um castelo e um barco pirata. Ó o castelo aí! (Não, não temos registro da vaca e do barco pirata. Fica pra você fazer quando fizer o tour. Combinado?)
No começo do passeio, o Dan disse: tem uma vaca no canal, um batman e um castelo pirata. Todo mundo riu e fez uma cara de “que piada engraçada. hahahahaha #sóquenão”, mas no fim tinha mesmo uma vaca, um castelo pirata e um batman. Ó o castelo aí! (Não, não temos registro da vaca e do batman. Fica pra você fazer quando fizer o tour. Combinado?)
E pensar que quando chegamos em St. John's Wood chovia horrores. Juro. Valeu, São Pedro, pela ajudinha. Tornou o passeio ainda mais agradável! (Não sei se estaria fazendo uma avaliação tão positiva se tivesse "caicado" por uma hora e meia na chuva. Será?
E pensar que quando chegamos em St. John’s Wood chovia horrores. Juro. Valeu, São Pedro, pela ajudinha. Tornou o passeio ainda mais agradável! (Não sei se estaria fazendo uma avaliação tão positiva se tivesse “caicado” por uma hora e meia na chuva. Será?

Quando a gente já estava voltando, uma senhora que estava no grupo olhou pra mim e falou: “Mas já?”. É, o tempo passou rápido mesmo. Mas é porque foi muuuito gostoso. O Dan contou vários fatos sobre o canal, vimos Londres sob um novo ângulo e até nos exercitamos, oras. 🙂

Fizemos um vídeo para mostrar um pouco mais do passeio, ó:

–> Prepare-se para ver João Brotto Marley em ação!

Legal, né?

Saímos de lá com a certeza de que esse é um excelente programa tanto para quem vem fazer turismo em Londres como para quem mora aqui e quer fazer algo diferente um dia desses. Diferente, relaxante, encantador.

Há algumas empresas que fazem tour de caiaque em Londres, mas a que nos convidou para esse passeio foi a London Kayak Tours. O Dan, nosso instrutor, era bem atencioso (quando eu estava me batendo para fazer uma curva, ele se aproximou e me orientou direitinho), uuuultra preocupado com nossa segurança (ágil nos remos, ele sempre verificava se não tinha nenhum barco vindo antes de autorizar a gente a trocar de lado, por exemplo) e conhecia muito sobre a cidade e sobre o canal. Só me deixou com mais vontade de fazer os outros tours deles – tem tour no Hampton Court Palace e em Windsor. Detalhes aqui.

O passeio que a gente fez foi o Regent’s Canal Kayak Tour, que custa £45 por pessoa. Depois que você confirma sua inscrição, eles enviam um materialzão com informações detalhadas de segurança, sobre o passeio e dicas para você aproveitar ao máximo a uma hora e meia que vai passar andando de caiaque.

De lá, tiro uma dica essencial: é muuuito importante escolher bem a roupa que você vai usar. Como há chances de você se molhar, é bom não ir com calça jeans. Melhor usar uma calça tipo as de academia, sabe? Também é importante ter outra muda de roupa na bolsa se você for continuar seu passeio ao fim do tour. E, claro, nada de chinelo, sandália ou sapato de salto. O bom e velho tênis deve ser seu parceiro nessa! 😉

Nah e Joao

Recomendamos mesmo (fomos a convite, mas a opinião é 100% sincera!). E ainda temos uma sugestão pós-rolê: corre pro Primrose Hill curtir o resto do dia fazendo um picnic e apreciando a vista. Não tem como melhorar. 😉

Primrose Hill: uma vista do (não tão) alto perfeita para um domingo gostoso como o de hoje. 🙂 #Londres #praveremlondres

A photo posted by Pra Ver Em Londres (@praveremlondres) on

E aí, partiu andar de caiaque no canal (ô)?

Até o próximo post!

Nah 🙂

PS: Ao longo do texto, espalhei vááários links de outros posts que podem lhe interessar. Não deixe de clicar. 😉

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Por dentro do estádio do Chelsea em Londres

Futebol, pra gente, é coisa séria. Ontem (quarta-feira, 02/07) ficamos até às 3h da matina acordados para ver o jogo do nosso Coritiba. Já viajamos 24h de ônibus para conseguir chegar em tempo para um jogo (um vulcão entrou em erupção e os aeroportos fecharam – contei essa história aqui). Certa vez, dormimos na rua na frente do estádio do Coxa para, na manhã seguinte, garantir nossos ingressos para final do campeonato paranaense (gente doida!).

Sempre foi e sempre será o melhor #PraVerEmCuritiba. #atletiba #coritiba #coxadoido #instaarquibancada #curitiblogando #cfc

A photo posted by Pra Ver Em Londres (@praveremlondres) on

Talvez por conta desse amor louco pelo alviverde paranaense, não conseguimos engatar uma paixão verdadeira por nenhum time de Londres. Já fomos em jogos do Chelsea e do Tottenham, mas o amor não surgiu de verdade com nenhum dos dois times. Até torcemos, apoiamos, mas… humm… não é o Coxa, sabe? 🙂

Talvez por isso [2], falamos muito pouco sobre futebol por aqui (temos um post escrito pelo meu irmão do meio sobre o “inglesão” de 2013/2014, outro sobre nossa visão de um título do Chelsea e mais um sobre a Copa de 2010). Sempre que estamos em Londres, sentimos saudade do nosso Cori, aí já viu, né?, melhor não começar a falar do assunto porque o coração fica apertado e os olhinhos se enchem de lágrima. #drama :’)

Só que um dia desses, depois de assistir pela televisão à comemoração do Chelsea pela conquista do título do campeonato inglês, a gente se olhou e disse: “Chega de palhaçada, tá na hora de deixar o verdão um pouquinho de lado e explorar o lado futebolístico de Londres!”. O estádio escolhido para iniciarmos nossa peregrinação pelos templos do futebol na cidade foi o do Chelsea justamente por ele ser o mais recente campeão inglês. Bora saber como foi a visita? 😉

Vem com a gente!
Vem com a gente!

O tour pelo Stamford Bridge

Quando o horário do próximo tour vai se aproximando (detalhes no fim do texto), pessoas de todas as idades e de vários países tomam a loja do museu do clube, que é onde tudo começa.

Acho muito legal quando, além das camisas tradicionais de jogo, os clubes fazem essas diferentonas. As do Chelsea são muito lindas. Amei!
Acho muito legal quando, além das camisas tradicionais de jogo, os clubes fazem essas diferentonas. As do Chelsea são muito lindas. Amei!

Ali, no meio de camisas do time, chaveiros, bolas com o escudo dos blues e diversos outros souvenires que deixam qualquer amante do futebol louco, o que chama a atenção mesmo é o que está no canto direito da loja. Em uma pequena redoma de vidro fica guardado o símbolo da mais recente conquista do time comandado por José Mourinho: a taça do campeonato inglês, conquistada em maio de 2015. Por £10, você pode tirar uma foto com a taça e levar essa recordação para casa.

Mas se não quiser fazer esse investimento, pode só contemplar o belo troféu de longe (não invente de tirar foto porque vai levar bronca) e seguir para o tour, que, querendo ou não, também é um prêmio para os amantes do futebol.  Na saída da loja, o guia orienta o grupo e explica por onde iremos passar. “Diferentes áreas do estádio, sala de imprensa (os jornalistas piram), vestiários (visitante e dono da casa) e até túnel de entrada no gramado”, adiantou o carismático “Chelsea fan” que nos apresentou as dependências do clube. “Parece legal”, pensei. 🙂 

E foi! :)
E foi! 🙂

Em cerca de uma hora e meia de passeio, nosso guia, que entendia tudo de Chelsea e de futebol, contou excelentes histórias (algumas detalhadas nas legendas das fotos, não deixe de ler), apresentou o estádio e contou sobre os bastidores de um jogo na casa dos blues. Além, é claro, de dar tempo para todo mundo tirar fotos em todos os setores e fazer perguntas.

A sala de imprensa foi uma de nossas primeiras paradas. Ali, nosso guia (o moço da esquerda, na foto) nos contou que desde 2008 os contratos de TODOS os jogadores que chegam para fazer parte do time do Chelsea são assinados nessa mesa que está na foto. Além disso, ele nos contou que o Chelsea se preocupa em agradar os jornalistas estrangeiros que vêm acompanhar os jogos no Stamford Bridge. Por exemplo: se o Chelsea vai jogar contra o Barça, na sala de imprensa tem quitutes espanhóis, para agradar os jornalistas da Espanha. Se o jogo é contra o Bayern de Munique, as delícias servidas aos jornalistas são alemãs. E assim por diante. Quanta gentileza, não? :)
A sala de imprensa foi uma de nossas primeiras paradas. Ali, nosso guia (o moço da esquerda, na foto) nos contou que desde 2008 os contratos de TODOS os jogadores que chegam para fazer parte do time do Chelsea são assinados nessa mesa que está na foto. Além disso, ele disse ainda que o Chelsea se preocupa em agradar os jornalistas estrangeiros que vêm acompanhar os jogos no Stamford Bridge. Por exemplo: se o Chelsea vai jogar contra o Barça, na sala de imprensa tem quitutes espanhóis, para agradar os jornalistas da Espanha. Se o jogo é contra o Bayern de Munique, as delícias servidas aos jornalistas são alemãs. E assim por diante. Quanta gentileza, não? 🙂
Mas o tratamento dado aos jornalistas estrangeiros não se repete no vestiário dos adversários (esse da foto). Tudo ali foi pensado para prejudicar a preparação dos rivais. O vestiário é "apertado" (não que seja minúsculo, em 2003 eles ampliaram um pouco), o quadro estratégico fica em uma posição péssima (atrás da porta - que precisa ficar ABERTA! haha), os armários ficam localizados na parte inferior dos bancos, para dificultar a missão dos jogadores de pegar os materiais que precisam e assim por diante. Nesse vestiário já estiveram figuras como David Beckham, Del Piero, Henry, Cristiano Ronaldo e Messi (que nunca marcou um gol contra o Chelsea!). Ah, e sabe onde o Cristiano Ronaldo costuma sentar quando está no Stamford Bridge? No primeiro assento do banco, que fica bem ao lado da porta. Por quê? É porque é ali que fica o espelho! hihihi. Juro que foi isso que o guia contou!
Mas o tratamento dado aos jornalistas estrangeiros não se repete no vestiário dos adversários (esse da foto). Tudo ali foi pensado para prejudicar a preparação dos rivais. O vestiário é “apertado” (não que seja minúsculo, em 2003 eles ampliaram um pouco), o quadro estratégico fica em uma posição péssima (atrás da porta – que precisa ficar ABERTA! haha), os armários ficam na parte inferior dos bancos, para dificultar a missão dos jogadores de pegar os materiais que precisam e assim por diante. Nesse vestiário já estiveram figuras como David Beckham, Del Piero, Johan Cruyff, Eusébio, Henry, Cristiano Ronaldo e Messi (que nunca marcou um gol contra o Chelsea!). Ah, e sabe onde o Cristiano Ronaldo costuma sentar quando está no Stamford Bridge? No primeiro assento do banco, que fica bem ao lado da porta. Por quê? É porque é ali que fica o espelho! hihihi. Juro que foi isso que o guia contou!
Já o vestiário do Chelsea é espetacular. Bem espaçoso, com os armários posicionados na altura ideal para os jogadores pegarem suas coisas sem sofrimento, banheiras iguais às usadas pela Rainha e assim por diante. Além disso, os jogadores que falam a mesma língua ficam sentados próximos. Assim, um ajuda o outro quando a barreira do idioma é um problema na comunicação com os colegas e com o treinador.
Já o vestiário do Chelsea é muito superior. Bem espaçoso, com os armários posicionados na altura ideal para os jogadores pegarem suas coisas sem sofrimento, banheiras iguais às usadas pela Rainha e assim por diante. Além disso, os jogadores que falam a mesma língua ficam sentados próximos. Assim, um ajuda o outro quando a barreira do idioma é um problema na comunicação com os colegas e com o treinador.
Prestigiamos os brazucas, claro. :)
Prestigiamos os brazucas, claro. 🙂
O time do Chelsea entra pelo lado direito. os adversários, pelo lado esquerdo. Todos os jogadores do blues batem no escudo quando estão passando por ali.
O time do Chelsea entra pelo lado direito. os adversários, pelo lado esquerdo. Todos os jogadores do blues batem no escudo quando estão passando por ali.
Na beira do gramado, o nosso guia contou que as cadeiras dos reservas do Chelsea são aquecidas quando o dia está frio e que o gramado é 97% real e 3% de grama artificial. Como nossa visita foi em uma época de intertemporada, o gramado passava por revitalização - por isso estava coberto desse jeito.
Na beira do gramado, o nosso guia contou que as cadeiras dos reservas do Chelsea são aquecidas quando o dia está frio e que o gramado é 97% real e 3% de grama artificial. Como nossa visita foi em uma época de intertemporada, o gramado passava por revitalização – por isso estava coberto desse jeito. Onde a galera está sentada é onde ficam os jogadores reservas. Repare como eles ficam próximo da torcida!

Curiosidades que descobrimos visitando o Stamford Bridge

Bastante coisa bacana, não? 🙂

Além disso tudo, nosso guia também nos contou algumas curiosidades gerais sobre o estádio, sobre os dias de jogos e sobre a história do Chelsea. Olha só:

– O Stamford Bridge pode receber até 41.620 torcedores em dias de jogo;
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– Em 1974, o lado leste do estádio foi reconstruído. Depois disso, nenhuma grande mudança aconteceu. Eles até gostariam de ampliar ainda mais o estádio, mas a única área que poderia ser ampliada no momento tem um hotel bem atrás, o que dificulta que isso aconteça – o hotel precisaria ser derrubado para a ampliação poder acontecer;
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– Em dias de jogo, cerca de 200 profissionais de segurança trabalham no Stamford Bridge;
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– A família dos jogadores fica em uma área chamada de “glass box”, ou caixa de vidro. Cada jogador tem direito a até quatro ingressos por jogo;
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– Na Champions League, 25% da área do estádio é destinada a torcedores do time adversário. Na Premier League, os times maiores costumam levar cerca de 3.100 torcedores para ocupar esse espaço. Uma verdadeira aula de Chelsea, na melhor sala de aula possível! 🙂
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chelsea stamford bridge tour - pra ver em londres-3
Acima do “We are the champions” fica uma das áreas VIPs do estádio. Celebridades volta e meia vão como convidados e não precisam pagar para consumir quitutes e bebidas. Reles mortais, como você e eu, podem até comprar ingressos, mas não contam com regalias – e, claro, pagam bem caro. Acima dessa área VIP, onde estão as cadeiras pretas, é onde fica Mr. Abramovich (o dono do clube) e sua tchurma.

Gostamos bastante. Mas quer saber? Tanto quanto curtimos o estádio em si, curtimos o museu. Quem paga pelo tour tem direito a visitá-lo (antes ou depois do tour!).

O museu é interativo demaaais. Tem espaço pra você dar uns chutes numa bola e tentar acertar alvos específicos, tem uma área em que você pode ver os melhores momentos de cinco grandes jogos do time, tem um display com camisas de vários jogadores importantes (você pode selecionar cada uma e saber um pouco sobre o jogador em questão), tem os detalhes da construção do estádio, vários troféus importantes e até uma remontagem da sala de Mourinho – e um dos casacos clássicos que ele usa quando está comandando o time na beira do campo. Muito, muito legal mesmo!

Olha só umas fotos que fizemos lá:

museu do chelsea - futebol em londres - pra ver em londres

museu do chelsea - futebol em londres - pra ver em londres-7   museu do chelsea - futebol em londres - pra ver em londres-9

O cantinho do Mourinho. :)
O cantinho do Mourinho. 🙂
Esses vídeos dos jogos mais marcantes do Chelsea (na opinião dos torcedores) são simplesmente incríveis. Fiquei horas ali sentada assistindo (aham, nessa posição desconfortável mesmo. hahaha)
Esses vídeos dos jogos mais marcantes do Chelsea (na opinião dos torcedores) são simplesmente incríveis. Fiquei bons minutos ali sentada assistindo (aham, nessa posição desconfortável mesmo. hahaha)
Troféus, troféus e mais troféus. Qualquer torcedor de futebol adoraria que essa coleção toda fosse do seu time. OUVIU, CORITIBA? =D
Troféus, troféus e mais troféus. Qualquer torcedor de futebol adoraria que essa coleção toda fosse do seu time. OUVIU, CORITIBA? =D
Go blues!
Go blues!

Pra quem curte futebol, este é um excelente programa para fazer em Londres. Fora que a região em que o estádio fica é superlegal (Fulham Broadway/Chelsea), então você pode almoçar pelos arredores, bater perna por ali, explorar bem o bairro e ter um dia ultra gostoso. 🙂 Fizemos uns registros bacanas do nosso passeio por lá, ó:

chelsea - bairros de londres - pra ver em londres-5

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chelsea - bairros de londres - pra ver em londres-2

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chelsea - bairros de londres - pra ver em londres –> Quem aí quer um roteiro a pé por Chelsea logo mais? Já temos um por Greenwich e outro partindo da Tower of London. Vale a pena clicar nos links. 😉

Programe-se!

–> Como chegar?

O estádio Stamford Bridge fica na Fulham Road, London, SW6 1HS

A estação “Fulham Broadway” do metrô (District Line – verde) fica a poucos metros dali

–> Quanto custa o tour?

Há diferentes formatos de tour. O clássico, que é o que a gente fez, custa £19 para adultos (acima de 16 anos), £13 para crianças (entre 5 e 15 anos). Menores de 5 anos não pagam. Esses preços são para compra pela internet. Se você comprar por esse link não paga taxa extra e ainda nos faz ganhar uma pequena comissão. Quem compra na hora paga sempre £2 a mais!

–> Horários de funcionamento:

  • De segunda a sábado, os tours acontecem das 10h às 17h (iniciando a cada 20 minutos)
  • Aos domingos, os tours acontecem das 10h às 16h20
  • Já a loja, abre das 09h30 às 18h de segunda a sábado e das 09h30 às 17h aos domingos
  • O museu funciona das 09h30 às 18h30 de segunda a sábado (última entrada às 18h) e de 09h30 às 18h aos domingos (última admissão às 17h20)
  • Há algumas datas em que o tour não está disponível. Clique aqui para saber quais são.

–> Visite o site para saber mais: http://www.chelseafc.com/

*Agradecemos ao pessoal do marketing do Chelsea pelo convite e pela parceria! 🙂

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Participe do nosso tour de pubs em Londres

Recado importante: nós encerramos as atividades do tour. Mantivemos o post no ar apenas para lembrar de um episódio que marcou muito nossas vidas. Se tiver alguma dúvida, deixa um comentário  lá embaixo.

Faz cinco anos que João e eu conhecemos o mundo das cervejas artesanais. Desde então, sempre que o universo (ou o pub) permite, trocamos as cervejas comerciais por elas.

Não é questão de chatice ou frescurice, juro, é que basta um gole em uma cerveja feita só de água, malte, lúpulo e levedura (e algumas especiarias, por que não?) para qualquer um perceber que há um mundo cervejeiro incrivelmente melhor no universo das “craft beers”.

Tour de pubs - a rota da cerveja artesanal em londres - pra ver em londres
Grupo que fez história e participou da primeira edição da “Rota da cerveja artesanal em Londres”

Em pouco tempo degustando cervejas especiais você entende o lema “beba menos e beba melhor” e faz dele seu mantra. Chega de porres homéricos e de dores de cabeça nos dias seguintes! Não é preciso exagerar na dose para ser feliz. 🙂

Foi isso o que percebemos nesses anos vivendo (e estudando – já que agora, além de bebedora de cerveja, sou também uma Sommelière de Cerveja em formação) essa realidade.

Mas por mais que o mercado das “cervejas de verdade” esteja em franco crescimento, encontrá-las nem sempre é tão fácil. Muitas vezes é preciso sair das rotas tradicionais para sentar em um pub/bar e fazer um brinde com uma boa birra.

E isso não acontece só no Brasil. Dos milhares de pubs espalhados por Londres, os que servem as chamadas “craft beers” ainda são minoria. E sem ajuda, pode ser que eles passem despercebidos nos seus dias na cidade.

A rota da cerveja artesanal em LondresMasné, é por isso que estamos aqui! =D

Seus problemas acabaram! \o/

Participe do tour de pubs “A rota da cerveja artesanal em Londres”!

Dá o play pra ver o vídeo que preparamos para apresentar o roteiro.

Depois de termos visitado dezenas de pubs em Londres, escrevermos vários posts apresentando alguns dos melhores lugares para beber boas cervejas artesanais em Londres (tá tudo aqui!) e de escrevermos um belíssimo guia de pubs chamado “A rota da cerveja artesanal em Londres” (está em fase final de produção. Jájá anunciaremos o lançamento), resolvemos ampliar nossa ajuda aos ilustres cervejeiros que vêm à terrinha e apresentamos hoje o primeiro serviço do blog: o tour de pubs “A rota da cerveja artesanal em Londres”.

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(Viu quanta gente animada pra participar? haha #adoida)

No nosso próprio pub crawl em Londres, vamos levar você para as ruas da terra da rainha para buscar as melhores cervejas locais e mundiais, falar sobre a história, a cultura e curiosidades de Londres e, de quebra, mostrar alguns dos lugares mais bacanas da cidade pra você admirar, fotografar e sonhar acordado. <3

Vamos passear juntos, beber juntos, rir juntos e curtir Londres juntos. Além disso, também colocaremos à prova nossos conhecimentos sobre a cidade, pois o percurso de cada tour será guiado por nós, e entre um pub e outro vai rolar umas aulinhas básicas sobre a cidade. 😉

pub crawl em Londres - tower bridge

Estamos mega empolgados com a possibilidade de curtir Londres com você que usa o blog para planejar seus dias em Londres, poder contar um pouco do que sabemos sobre a cidade para você e, claaaro, ajudá-lo a escolher boas cervejas para saborear enquanto descobre pubs sensacionais, aprende sobre a história da cidade, conhece gente bacana e se diverte.

Que tal, que tal? =D

Participe do primeiro tour de pubs do Pra Ver em Londres!

 

O nosso primeiro pub crawl já é semana que vem  foi na semana passada e foi DEMAIS! =D

O ponto de encontro é NO MEIO da London Bridge (não é a Tower Bridge, tá? É a ponte que fica colada com a estação de mesmo nome). Em dias de tour estaremos lá com uma garrafa de London Pride ao alto aguardando a galera que vai se juntar a nós na rota da cerveja artesanal em Londres! 

Se você vem a Londres futuramente e ainda não há datas disponíveis deixe um comentário que a gente conversa sobre a agenda futura, ok?

Em cerca de quatro horas juntos, curtiremos cinco pubs incríveis (onde tomaremos excelentes cervejas), visitaremos duas lojas que oferecem uma incrível variedade de cervejas artesanais e faremos um passeio inesquecível por uma das mais belas regiões de Londres. 

tour de pubs Pra ver em Londres - Tower of London

Entre um pub e outro, vamos caminhar pelas margens do Tâmisa e contar curiosidades sobre a história e cultura de Londres.

“A rota da cerveja artesanal em Londres” é o primeiro e único tour de pubs de Londres feito em português e focado em combinar turismo e cervejas artesanais. Pensado para agradar os cervejeiros, mas, também, você que quer ouvir boas histórias e conhecer uma Londres diferente.

Tiraremos esse sonho do papel e levaremos um grupo para uma das regiões mais bacanas de Londres para degustar IPAs, Porters, Stouts e conversar muuuito sobre a terrinha que tanto amamos.

As  vagas são limitadas e os participantes pagarão um preço especial (£25 por pessoa).

O tour de pubs “A rota da cerveja artesanal em Londres” inclui:

  • Passeio a pé por uma das mais belas regiões de Londres;
  • Visitação a cinco pubs com excelentes cartas de cerveja artesanal – ficaremos um tempo em cada um, para que você possa degustar tranquilamente suas cervejas enquanto troca ideia com os outros integrantes do grupo, faz perguntas, brinda, debate e ouve histórias;
  • Orientação na escolha das cervejas feita por uma Sommelière de Cervejas em formação (eu! =D);
  • Todo suporte para quem não fala inglês;
  • Encerramento com um jantar harmonizado em um pub*;
  • Boas histórias e informações sobre Londres;
  • Foto oficial do grupo;
  • Muita diversão;
  • Além de uma cópia do guia “A rota da cerveja artesanal em Lodres”, que apresenta mais de 30 pubs de Londres e que custará R$ 35 para quem não fizer o tour.

E aí, partiu descobrir a rota da cerveja artesanal em Londres? Garanta jááá sua vaga para não ficar de fora. E não esqueça: o próximo tour é dia 27/06, às 14h, saindo DO MEIO da London Bridge! 😉

Cheers!

A rota da cerveja artesanal em Londres

Nah e João

*Cada participante do tour fica responsável pelo pagamento do que consumir.

Por que Londres é o principal destino turístico do mundo?

Uma notícia movimentou o Facebook do blog ontem. Divulgamos uma pesquisa* feita pelo MasterCard (e que saiu no jornal Gazeta do Povo, de Curitiba) que apontou Londres como o principal destino turístico do mundo pela quinta vez em sete anos. Segundo a pesquisa, 18.82 milhões de turistas devem visitar a cidade só este ano! Para comparar, em 2013, o BRASIL recebeu pouco mais de seis milhões de turistas estrangeiros. É mole?

Essa informação nos inspirou a revirar nossos arquivos para relembrar alguns dos melhores posts do blog, que ajudam a entender  por que taaaanta gente deseja conhecer “a terra da rainha”. Fazer turismo em Londres é demais! E hoje a gente vai mostrar por quê.

Antes disso, aproveite pra se cadastrar em nossa lista de e-mails. Com isso você sempre vai receber novidades em primeira mão  – além de conteúdo exclusivo.

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Cada tópico que listamos abaixo direciona pra um post cheio de detalhes. Aproveite para clicar nos links e fazer sua listinha “pra ver em Londres”. Combinado? 🙂

1) Aaaah, o Big Ben!

Big Ben

2) Mind the gap! Tudo o que você precisa saber sobre o metrô de Londres, um dos melhores do mundo, está aqui

Pra Ver em Londres - metro de londres - plataforma

3) Cultura, história, curiosidades… Londres tem museus para tudo e para todos! Reunimos neste post os que já visitamos e escrevemos sobre

The National Gallery - London

4) Londres tem muitos, muuuitos parques bonitos. Selecionamos o Kew Gardens para representar os “irmãos” aqui. 🙂

amazing kew gardens - london

5) Um pub a (quase) cada esquina. Assim é Londres. Os pubs fazem parte da cultura e da história da cidade. Aos poucos, estamos apresentando os nossos preferidos aqui. Estes cinco representam bem os que a gente mais gosta.

fotos de londres - pubs de londres

6) Uma volta, 30 minutos e uma vista inesquecível: London Eye, claro!

London Eye

7) Pausa para um (bom) café? Estas cinco cafeterias são imperdíveis!

cafés em londres - monmouth

8) Brick Lane se destaca entre os bairros alternativos. Bom pra fazer compras, pra comer, pra passear, pra ver arte de rua, pra curtiiiir! 🙂

Brick Lane - London - signs

9) E Columbia Road Flower Market colore o dia de qualquer um. 🙂 O mercado de flores de Londres é uma excelente maneira de começar um domingo na cidade

Columbia-Flower-Market-London

10) Já em Covent Garden, a gente se sente chique, benhê. 🙂

caovent garden

11) E no Borough Market dá vontade de comer tudo. E mais um pouco. Só mais um pouquiiiinho, vai? 🙂

Borough bombando no sábado

12) Se você procura a calmaria do interior, se joga na Surrey Docks Farm. Isso mesmo, uma fazenda. NO MEIO DE LONDRES!

Tem ainda os burrinhos...

13) “E pra comer?”, você pode perguntar. A gente responde: “Ih, tem um montão de coisa boa. A começar pelo café da manhã maravilhooooso do Towpath, que fica no Regent’s Canal, em uma área LINDA que os turistas desavisados passam longe”. <3 Sorte sua estar aqui. =D

towpath-sandwich-yogurt

14) Passear pela belíssima região de Richmond: um dos principais pontos turísticos de Londres?

pra ver em londres - melhores fotos de londres - richmond upon thames

15) Um lugar chamado Notting Hill

Impossível não querer comer todas as delícias que aparecem na caminhada por Portobello Road. A gente escolheu a primeira que apareceu! =D
Impossível não querer comer todas as delícias que aparecem na caminhada por Portobello Road. A gente escolheu a primeira que apareceu! =D

 16) Fazer fotos em Londres é um programa à parte. Uma cidade perfeita pra registrar a vida em imagens.

fotos de londres - chuva em londres

17) Música para todos os gostos, como nesse bar de reggae que vai te fazer se sentir na Jamaica.

reggae em londres - hootananny

18) Uma cidade que pode até ser cara, mas com planejamento dá pra curtir muito sem gastar tanto.

Fotos de londres - pra ver londres do alto

A gente podia fazer um post infinito pra comprovar por que Londres é o principal destino turístico do mundo, mas acho que já deu pra entender, né? 🙂

Se você quiser ler mais conteúdo exclusivo sobre Londres, dá uma lida nesse post: Reunimos mais de 100 textos com dicas sobre a cidade. Sério, tem coisa muuuita coisa legal!

Há uma célebre frase do escritor Samuel Johnson que nunca sai de moda. “Se você está cansado de Londres está cansado da vida”.

É isso aí! Tem sempre o que fazer por essas bandas. Sempre coisas novas a descobrir. Veeeeeem! 😉

Quer reservar seu hotel em Londres?

Está vindo a Londres e ainda não reservou seu hotel? Se você fizer sua reserva no Booking.com clicando nesse link ou no banner abaixo, você pode vasculhar toda a rede hoteleira da cidade e, ao fazer sua reserva, ainda nos ajuda. A gente ganha uma comissão por cada reserva feita a partir desse clique. Você não paga mais por isso e ainda ajuda o blog a se manter. Que tal?

Ah, a reserva não precisa ser para Londres. Vale pra qualquer cidade do mundo! A gente usa o Booking.com há anos e super recomenda. É a melhor ferramenta para ver diferentes hotéis, comparar preços e encontrar boas tarifas.

E pra você, qual é ou quais são os motivos que fazem com que Londres seja o principal destino turístico do planeta? Queremos saber!

Um beijo e até o próximo post.

*Fonte da pesquisa