A incrível National Gallery de Londres

Não é tarefa fácil escrever sobre a National Gallery de Londres! O esplendor dessa galeria situada em uma das áreas mais nobres da cidade é quase impossível de ser descrito apenas em palavras e fotos.

Mas pior ainda teria sido escrever sobre ela e sobre a National Portrait Gallery de uma só vez – coisa que eu tinha começado a fazer. Afinal, são tantos tesouros “cá” e “lá” que essa reunião poderia ser sinônimo de desvalorização de uma ou de outra. Ou ainda das duas.

Dito isso, inicio oficialmente o post de hoje pedindo a você que não bobeie achando que por tudo que a National Gallery tem a oferecer (você vai ver que é MUITO!) não é preciso entrar também na National Portrait Gallery. Também peço que aguarde o post sobre a “galeria nacional de retratos” para ter certeza de que visitar as duas é altamente recomendado – se este for seu perfil de museu, claro.

E aí, preparado para entender por que eu fiz todo esse drama até aqui? 🙂

O que você vai ver na National Gallery

Que localização privilegiada…

Trafalgar Square - Londres

Big Ben - Trafalgar Square - Londres

Como se não bastasse a beleza da Trafalgar Square e a energia única que essa região de Londres tem, ainda é lá que mora uma das galerias de arte mais incríveis do mundo!

The National Gallery - London

E se o prédio da National Gallery já impressiona por fora, lá dentro a coisa fica ainda melhor. As salas em que estão expostas as obras são liiiiindas – pé direito alto, paredes com cores incríveis bancos para você sentar e apreciar as obras com a calma que elas merecem, etc. -, e o que tem de quadro de cair o queixo é impressionante!

A gente entrou lá com nossa câmera a postos, claro. Mas bastou um passo para uma guardinha bem mal humorada pedir para que a guardássemos. Okok, né? 

Assim, fica ainda mais difícil falar sobre a galeria, mas o que eu posso te dizer é: você vai se surpreender! A sensação de ver de perto obras como as que apresento aqui abaixo é indescritível. Algo que você nem imagina antes de começar a visita.

The Virgin of the Rocks - Leonardo Da Vinci (!)
The Virgin of the Rocks – Leonardo Da Vinci (!)
Sunflowers - Van Gogh (!)
Sunflowers – Van Gogh (!)
Bathers - Cézanne (!)
Bathers – Cézanne (!)

Além da enorme quantidade de belas obras – cheias de detalhes e assinadas por artistas de peso, as molduras dos quadros impressionam e a luz ambiente ajuda a tornar a experiência ainda mais agradável. O único “porém” no nosso caso foi que visitamos a galeria em um sábado, e ela estava beeem cheia . Tá certo que deve ser sempre bastante movimentado, mas de uma maneira geral o movimento costuma ser mais tranquilo nos museus em dias úteis.

Natasha no Jardim de Monet 🙂

Mais alguém teve esse livro? Obrigada, mamadi, por despertar em mim o interesse por esse incrível artista quando eu ainda era tão pequenininha. :)
Mais alguém teve esse livro? Obrigada, mamadi, por despertar em mim o interesse por esse incrível artista quando eu ainda era tão pequenininha. 🙂

Apesar de desde a entrada TUDO ter me impressionado, o grande momento ainda estava por vir…

Há algumas semanas, a Helô Righetto fez um post para o Aprendiz de Viajante sobre o museu Marmottan Monet, de Paris (clique aqui para ler), e eu deixei um comentário contando uma história que preciso reproduzir aqui:

“Nunca vou esquecer o dia em que minha mãe me deu o livro ‘Linéia no jardim de Monet’. Eu devia ter uns 8, 9 anos e lembro de ter ficado completamente encantada por aquelas paisagens que a pequena Linéia estava explorando. Desde então sonho em ver pinturas de Monet de perto. Espero realizar esse sonho looogo.”

Pois é, minha gente, eu não sabia que tinha Monet aqui em Londres, ali na National Gallery. =O

Eu tinha ido lá na minha primeira vez na cidade, aos 17 anos, mas confesso que foi um passeio “adolescente com preguiça”, e eu não dei o devido valor àquilo tudo. Dessa vez, porém, foi muito diferente. Andando pelas salas e apreciando as obras eu me emocionei. MUITO. E quando avistei de longe esta obra meu coração acelerou:

Eu imaginei a Lineia nos Jardins de Monet. E quase chorei de felicidade... :')
Eu imaginei a Linéia no Jardim de Monet. E quase chorei de felicidade… :’)

Sério, como diriam os comentaristas de tevê, “foi uma emoção inenarrável!”. 🙂

E Monet é só um dos caras incríveis (quaaaase usei um palavrão, mas me contive – viu, mamadi? 🙂 com obras expostas na National Gallery de Londres. Como você viu ali em cima, Van Gogh, Cézanne, Renoir e Da Vinci também estão representados lá, além de Michelangelo, Manet e muuuitos outros grandes nomes,

Ou seja, basta apreciar um pouquiiiinho o mundo das artes para curtir bastantão a visita à National Gallery. Aliás, A visita, não. Pra poder ver tudo com calma, ver tudo direitinho, curtir cada detalhe dos tesouros reunidos lá é preciso pelo menos umas 100 visitas. hahaha

Tem muita coisa MESMO – algo em torno de 2.300 pinturas! 

Este, os girassóis de Van Gogh e os jardins de Monet vão lá pra casa. Se faltar parede a gente usa uns de colar, outros coloca no Piva, nosso gatinho. Que tal? haha
Este, os girassóis de Van Gogh e os jardins de Monet vão lá pra casa. Se faltar parede para tanta ilustração/poster/quadrinho que compramos a gente usa uns de colar e coloca outros no Piva, nosso gatinho. Que tal? haha

Pra quem tem pouco tempo na cidade, minha sugestão é que antes de se mandar pra lá dê uma boa navegada no site da galeria (aqui!). Ele é bem completo e com certeza pode facilitar a vida de quem não pode passar hooooras lá. Neste link você conhece as 30 obras de maior destaque expostas na galeria, sabe um pouco sobre autores delas e descobre onde encontrá-las. Uma mão na roda!

Se você quiser aproveitar ao máximo seu tempo na National Gallery uma boa opção é adquirir um áudio guide (há vários disponíveis, com diferentes propósitos. Clique aqui para conhecer todos). Eles são pagos, mas são excelentes para uma visita com calma, já que apresentam informações detalhadas sobre as obras da galeria, os artistas e muito mais! #ficadica

Como bom museu que se preze em Londres, a National Gallery tem uma lojinha liiinda, além de um bar, um café e um “Dining Room”. Tá tudo aqui.

Avaliação final da National Gallery de Londres

Claaaaro que demos 5 estrelas para a National Gallery, né? 🙂

ranking-estelar-The-National-Gallery

Pois é, não tem desculpa MESMO pra não ir. Como disse anteriormente, para ver tudo com a atenção que as obras e a própria galeria merecem é preciso mais do que uma visita. Porém, em uma duas horas bem planejadas dá pra apreciar bastante coisa. Programe-se!

Depois disso, bora espairecer um pouco na Trafalgar Square (sugestão: compra um lanchinho e senta na escada da praça pra saborear) e na sequência entrar na National Portrait Gallery, assunto para um próximo post. 😉

Beijobeijo,

Nah

Serviço

The National Gallery

Onde fica? NA Trafalgar Square

Horários: diariamente, das 10h às 18h. Nas sextas até as 21h.

Como chegar de metrô? A estação Charing Cross – Northern (preta) e Bakerloo (marrom) Lines – fica do ladinho! Mas também tem um montão de ônibus que passa por ali, inclusive o famoso “9”, que é oferece praticamente um tour pela cidade

Quanto paga? A entrada para ver o acervo fixo da galeria é gratuita, mas existem algumas exposições temporárias que são pagas. Detalhes aqui.

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LET IT BE: o musical dos Beatles em Londres

Este post é especial pra mim. E eu quero que seja pra você também. Então entre no clima assistindo a este vídeo:

Coisa mais linda desse mundo, né? 🙂

Se eu fosse você, agora dava o play de novo no vídeo e lia o post com Hey Jude de trilha sonora. Que tal?

Ou, se preferir, esta também é uma boa opção:

Okok, chega de papo furado e de sugestões musicais. Chegou a hora de você se convencer a assistir o musical Let it be, em cartaz em Londres temporariamente só até dia 08/02 (AHAM!). Depois eles entram em turnê pela Inglaterra. Pode ser que voltem pra cá depois, mas você não vai querer ficar no “pode ser”, vai?

Nós e os Beatles

João e eu perseguimos os Beatles em todos os cantos…

Em 2010, fomos a Liverpool seguir os passos do fab four na terra natal deles – como lembram este e este posts.

yeah yeah yeah
yeah yeah yeah

No ano seguinte, incluímos algumas atrações para beatlemaníacos na nossa temporadinha em Buenos Aires.

Prometo falar logo, logo sobre o The Cavern Buenos Aires logo mais! ;)
Prometo falar logo, logo sobre o The Cavern Buenos Aires logo mais! 😉

Em 2012, nos casamos. E para a nossa festa escolhemos a banda Liverpoolgas – que, bem, tem um repertório lindíssimo do quarteto inglês.

Liverpoolgas!
Liverpoolgas!
Fim de festa e Liverpoolgas continuava embalando a galera e os noivos. Pode querer casar de novo? :)
Fim de festa e Liverpoolgas continuava embalando a galera e os noivos. Pode querer casar de novo? 🙂

Além disso, nossas festas em casa são sempre regadas a muuuito “Can’t buy me love” e afins na caixa de som, vimos o musical All you need is love em Curitiba com meus pais – e amamos – e sempre que descobrimos que Biritles tá tocando em alguma festa na nossa cidade natal corremos pra lá. 🙂

Assim, logo que entrou em cartaz aqui em Londres o musical Let it Be decidimos: quando voltássemos à terrinha teríamos que assisti-lo.

E aí no último sábado realizamos este desejo. Hoje eu conto pra você o que achamos.

Let it be: o musical

Let it Be - Pra Ver em Londres - musical BeatlesIsso mesmo, pela primeira vez na história do ranking estelar do Pra Ver em Londres revelamos nossa avaliação antes de explicar o que achamos. É que não tem como não dizer logo de cara que amamos demais.

Selecionei algumas fotos para ir contando como foi. Acompanhe as legendas para ficar por dentro de tudo. 😉

A experiência começa antes mesmo de entrarmos no teatro. "Beatlemania is back" mexe com o coração já ali, na fachada do Savoy.
A experiência começa antes mesmo de entrarmos no teatro. “Beatlemania is back” mexe com o coração já ali, na fachada do Savoy.
Aliás, Savoy que é um desbunde de bonito, né? :) - aliás, só eu que vejo o Savou e me lembro na hora do filme Notting Hill? <3
Aliás, Savoy que é um desbunde de bonito, né? 🙂 – aliás, só eu que vejo o Savoy e me lembro na hora do filme Notting Hill? <3
E aí você entra no teatro e, pá, um wine bar de um lado e um bar de bebidas "em geral" do outro. Mas não se iluda, caro amigo, os preços não são nada convidativos. Pagamos £5,10 em uma Carling long neck. Doeu o coração, confesso!
E aí você entra no teatro e tem um wine bar de um lado e um bar de bebidas “em geral” do outro. Mas não se iluda, caro amigo, os preços não são nada convidativos. Pagamos £5,10 em uma Carling long neck. Doeu o coração, confesso!
Uma cervejinha depois e chega a hora de entrar no auditório e sentar nos nossos lugares. E aí a decoração já faz a gente ser transportado lá para a década de 1960, quando os Beatles começaram sua carreira...
Uma cervejinha depois e chega a hora de entrar no auditório e sentar nos nossos lugares. E aí a decoração já faz a gente ser transportado lá para a década de 1960, quando os Beatles começaram sua carreira. E aí, meu bem, o Savoy Theatre vira palco de um verdadeiro show dos Beatles!

Senhoras e senhores, fiquem de pé para receber Os Beatles!

O musical segue a cronologia dos fatos que marcaram a carreira dos besouros de Liverpool para contar a história dos meninos que mudaram a história da música e arrebataram corações de milhaaares de fãs no mundo inteiro. A “primeira cena” é esta:

Let it be - fab four from Liverpool

Aí, John, Paul, George e Ringo eram conhecidos apenas entre os fequentadores Cavern Club, lá em Liverpool, mas já começavam a se destacar entre os outros músicos que tocavam por lá.

Em pouco tempo, eles ganharam também a capital do Reino. Tocaram em Londres e, mais, até para a Rainha. 🙂

O fab four encerrou esta "cena" de Let it Be reverenciando a Rainha Elizabeth II, que "estava sentada" na tribuna de honra. :)
O fab four encerrou esta “cena” de Let it Be reverenciando a Rainha Elizabeth II, que “estava sentada” na tribuna de honra. 🙂

Mas como todo mundo sabe, não demorou muito para que o também o Reino Unido ficasse pequeno para o quarteto de Liverpool. Era o embarque deles para a “América”.

Nos Estados Unidos, eles tocaram para uma gigante audiência em um estádio. No espetáculo, os efeitos sonoros fizeram com que a gente se sentisse lá. Foi muuuito legal. 🙂

Let it be - The Beatles playing in the USA

Depois disso, em Let it Be a gente vê a evolução musical dos caras, a fase psicodélica e também um pouco dos protestos de Lennon. As brigas, o fim da banda, a carreira solo dos integrantes dos Beatles ficam de fora. E eu achei isso ótimo, pois dá ao espetáculo uma energia boa do começo ao fim; sem tristeza, sem lamentações. Acho que a decisão dos roteiristas não podia ser melhor.

A "vibe" de Sgt. Pepper's Lonely Heart é muito boa. :) Pontos para a produção, que mandou bem demais no figurino, nos cenários, na iluminação... em tudo!
A “vibe” de Sgt. Pepper’s Lonely Heart é muito boa. 🙂 Pontos para a produção, que mandou bem demais no figurino, nos cenários, na iluminação… em tudo!
O auge da psicodelia é, é claro, em "Lucy in the sky with diamonds". Efeitos visuais muuuito legals!
O auge da psicodelia é, é claro, em “Lucy in the sky with diamonds”. Efeitos visuais muuuito legais!
Entre as últimas músicas do show estão All you need is love, Let it Be e que abriu este post, claro: Hey Jude. Pra fazer todo mundo levantar da cadeira, fazer coro e sair do teatro com sorriso de orelha a orelha. Valeu, Beatles! :)
Entre as últimas músicas do show estão All you need is love, Let it Be e que abriu este post, claro: Hey Jude. Pra fazer todo mundo levantar da cadeira, fazer coro e sair do teatro com sorriso de orelha a orelha. Valeu, Beatles! 🙂

Vale a pena, então?

Claaaaro que vale. 🙂

Pra quem curte Beatles é imperdível. Como disse nosso amigo Rodrigo Rodrigues (o canalha do Bate-Bola 3 da ESPN!), “é o mais perto que você vai chegar da experiência do que foram os Beatles ao vivo”. E isso, meu caro, não tem preço.

Por falar em preço, a gente pagou 25 libras em cada um dos ingressos para ficar na fileira “K”, que por mais que não seja lá na frente nos proporcionou uma vista bem bacana.

Compramos nossos ingressos no Ticket Factory (porque estava em promoção), mas dá pra comprar pelo site oficial do musical, na própria bilheteria do teatro ou ainda em uma das várias lojinhas que dizem oferecer o melhor preço para os espetáculos de Londres – tem um montão delas na Leicester Square (pertinho da estação do metrô de mesmo nome, que tem as linhas Northern – preta e Piccadilly – azul escura).

Aliás, é bom dizer que não há uma dica única para comprar ingressos baratos pra musicais. O melhor mesmo é pesquisar, pesquisar e pesquisar. Você com certeza vai encontrar preços melhores do que os que viu no primeiro site que acessou! 😉

É pra assistir djá!

A má notícia, como falei no começo do post, é que depois de uma temporada bem considerável em Londres, os meninos do Let It Be estão de partida para um tour pela Inglaterra. A programação inteira está aqui.

Ou seja, se você está em Londres entre hoje e 8 de fevereiro, aproveite para assistir no Savoy Theatre. Se você estiver com viagem programada pelo interior do país, não deixe de verificar a programação. Quem sabe você não os assiste em Liverpool mesmo? Tenho certeza que vai ser inesquecível. 🙂

Pra encerrar, deixo um vídeo-trailer do musical para garantir que você foi de fato convencido a assistir.

Partiu? 🙂

Espero que tenha gostado. Tem outros musicais pra indicar? Deixa um comentário. Quer dizer o que achou de Let it Be? Escreve também. É sempre bom demais saber o que você pensa. 😉

Beijobeijo e até o próximo post,

Nah

Serviço

Savoy Theatre – The Strand, London – WC2R 0ET


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Ingressos a partir de £15 aqui

Acesse http://www.letitbelondon.com/ para saber mais

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Imperial War Museum: histórias de guerras contadas em Londres

Imperial War Museum - Change Your Life - LondonRecentemente, conhecemos uma família que nos contou uma série de histórias interessantes (e ao mesmo tempo extremamente tristes) sobre a vida em Londres em um dos períodos mais difíceis da história: o da Segunda Guerra Mundial. Os “Allpress” eram em mais ou menos 12 – mãe, pai e cerca de 10 filhos (margem de erro de dois para mais ou para menos. hehe), e tinham um milhão de histórias para contar…

Textos, fotos, áudio e ambientes inspirados nos da época não apresentavam apenas a realidade desta família na Londres da primeira metade do século XX, mas também a realidade de todos aqueles que moravam aqui (e no Reino Unido como um todo) nesse período.

Ligando os pontos dessa história talvez você já tenha entendido onde quero chegar. Conhecemos a família Allpress não nas ruas de Londres, mas dentro de um dos museus mais incríveis da cidade, o Imperial War Museum (Museu de Guerra Imperial), que desde 1920 conta a história das batalhas e das vidas afetadas pelas forças bélicas desde a Primeira Guerra Mundial.

Dividido em diferentes áreas e contando diferentes histórias, o Imperial War Museum ensina história ao mesmo tempo que comove e nos faz entender e compreender alguns dos traços que permanecem até hoje nas características dos londoners, dos ingleses, dos britânicos e até mesmo dos europeus de uma forma geral. E é o museu de Londres que apresento hoje para você…

Change!

A visita ao Imperial War Museum começa antes mesmo de entrarmos nele.

No jardim em que o incrível prédio do museu fica, um pedaço do Muro de Berlim grita: “Change your life!”

Mude sua vida!
Mude sua vida!

E é um ótimo ponto de partida para tudo o que se vê da porta para dentro do museu. Afinal, chega de guerra, né? 🙂

Além disso, ainda fora do museu se observam estes dois canhões:

Canhões como este foram os principais armamentos de 22 navios  a partir de 1912. Pesando cerca de 100 toneladas (!), eles tinham capacidade de disparar bombas de até 876kg a uma distância de 29km. UAU, né?
Canhões como estes foram os principais armamentos de 22 navios a partir de 1912. Pesando cerca de 100 toneladas (!), eles tinham capacidade de disparar bombas de até 876kg a uma distância de 29km. UAU, né?

É, pra convencer os indecisos a entrarem de uma vez. 🙂

Vamos lá, então?  

Por dentro do Imperial War Museum de Londres

Desde o ano passado o Imperial War Museum de Londres está passando por uma mega reforma, e algumas de suas áreas não estavam abertas ao público nessa nossa última visita. Aliás, é importante frisar que no momento TODO o museu está fechado. Ele será reaberto em julho deste ano (2014).

Mas não podia deixar essa dica para depois, porque saímos de lá com tanta coisa na cabeça e refletindo sobre tudo que precisávamos falar sobre ele logo. 🙂

Ao todo vimos seis exposições, dentre as quais destaco quatro:

  • War Story: Supplying Frontline Afghanistan – mostra como é a vida dos soldados britânicos que estão no Afeganistão na chamada “guerra contra o terror” por meio de fotos e dados. É uma exposição bem pequenininha, dá pra ver em uns 15/20 minutos.

British soldiers

Além das fotos, há vários murais com informações sobre a vida dos soldados britânicos no Afeganistão espalhados por esta sala. Alguns números surpreendem. Olha só:

  • Em 2010, 3500 toneladas de munição foram transferidas do Reino Unido para o Afeganistão;
  • No mesmo ano, mais de 200.000 sacolas contendo correspondências foram enviadas do UK pro Afeganistão e de lá pra cá . Bastante coisa em tempos de internet e telefone, né? Mas é que para quem está em campo de batalha as cartas ainda são o único meio de comunicação;
  • Em 2011, as tropas britânicas consumiam 7.5 toneladas de batata por semana;
  • Em 2012, a equipe de profissionais enviados do Reino Unido pro Afeganistão era de mais ou menos 9.500 pessoas!;
  • Também em 2012, mais de 2.700 veículos britânicos circulavam em território afegão;
  • 150.000 litros de combustível são consumidos diariamente pela equipe britânica no Afeganistão.

E para viver seu dia a dia no Afeganistão, um soldado britânico leva consigo “só” isso:

british soldier - Afhganistan

Não quero entrar aqui no mérito da guerra em si (mas é bom dizer que sou contra qualquer tipo de guerra), mas o fato é que não tem como não se comover com tudo o que a gente vê nesse pequena parte do museu. E não só com a parte emocional, mas também com a financeira. Pare e pense: 7.5 toneladas de batata por semana. Só com isso já vai umas boas Rainhas, não é mesmo? E tudo isso para uma guerra que vai trazer o que de benefício para a humanidade?

Impossível não se questionar…

Supplying frontline Afhganistan

  • A family in wartime – “No dia 03 de setembro de 1939 a Grã-Bretanha declarou guerra contra a Alemanha. Para as famílias britânicas, a vida nunca mais seria a mesma. Esta exposição apresenta os Allpresses, uma família real que vivia no Sul de Londres quando a guerra começou”

Esta foi minha exposição preferida. Adoro aprender por meio de imersão, e é o que “A family in wartime” proporciona. Ao mesmo tempo em que o tema é pesado, a história das pessoas traz uma leveza. Levamos cerca de uma hora para ver tudo, mas passou muuuito rápido porque era tudo muito interessante.

Logo na entrada da exposição a gente conhece cada um dos integrantes da família Allpress. Depois, os caminhos de todos eles são apresentados. É legal demais ver o "papel" de cada um deles durante todo o período em que Londres foi afetada pela II Guerra Mundial.
Logo na entrada da exposição a gente conhece cada um dos integrantes da família Allpress. Depois, os caminhos de todos eles são apresentados. É legal demais ver o “papel” de cada um deles durante todo o período em que Londres foi afetada pela II Guerra Mundial.
Na "casa" dos Allpresses, dezenas de quadros preenchem as paredes. Não são quadros quaisquer; são quadros que também retratam cenas da época. Muuuito legal!
Na “casa” dos Allpresses, dezenas de quadros preenchem as paredes. Não são quadros quaisquer; são quadros que também retratam cenas da época. Muuuito legal!

The Blitz - Imperial War Museum - London

Recadinho do governo: quer comer em tempos de guerra? Melhor plantar em casa!
Recadinho do governo: quer comer em tempos de guerra? Melhor plantar em casa! [Não tá fácil pra ninguém, companheiro]
Uma boa parte da exposição é dedicada a mostrar as funções exercidas pelas mulheres no apoio ao lado britânico da guerra. Achei bem legal!
Uma boa parte da exposição é dedicada a mostrar as funções exercidas pelas mulheres no apoio ao lado britânico da guerra. Achei bem legal!
A sua tá fácil? Bom se cuidar, hein? O Hitler não avisa quando vem! =/
A sua tá fácil? Bom se cuidar, hein? O Hitler não avisa quando vem! =/
Dá pra se sentir na casa dos Allpress, não? :) A melhor parte é a mensagem lá no fundo: "a guerra tinha acabado. A gente mal podia acreditar". Para eles, a melhor parte é que a guerra acabou e a família toda resistiu - inclusive os irmãos que representaram o Reino Unido nos campos de batalha.
Dá pra se sentir na casa dos Allpress, não? 🙂 A melhor parte é a mensagem lá no fundo: “a guerra tinha acabado. A gente mal podia acreditar”. Para eles, a melhor parte é que a guerra acabou e a família toda resistiu – inclusive os irmãos que representaram o Reino Unido nos campos de batalha.
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Apesar de a família Allpress ter passado ilesa pela guerra (só em termos de vida, porque de cicatriz emocional com certeza todos foram feridos), outros mais de 60.000 britânicos foram mortos por ataques inimigos; durante o período conhecido como Blitz (informações aqui) 2.25 milhões de pessoas perderam suas casas; 46% das crianças de Londres foram “evacuadas” – ou seja, enviadas para outros cantos do país para que ficassem mais seguras. Há histórias e relatos chocantes dessas crianças na exposição.

Enfim, não tem como não se imaginar na pela dos Allpresses. A família deles podia ser a nossa, e isso torna a compreensão dos fatos muito mais simples. Recomendo muito!

  • Holocaust – como o nome diz, é a exposição que apresenta a história do holocausto e de todo o terror causado por Hitler e sua turma contra judeus e várias outras minorias. É, sem dúvidas, a parte mais pesada do museu – inclusive crianças são aconselhadas a não entrar. Não é permitido fotografar a exposição, mas eu posso garantir que ela é MUITO completa. Estivemos também no museu do Holocausto em Berlim e a exposição do Imperial War Museum é quase tão intensa quanto aquela – que está no lugar onde tudo começou, né? Uma hora, uma hora e meia do seu dia no Imperial War Museum deve ser dedicado à esta exposição.
  • Secret War – explora os temas espionagem, forças especiais e aí por diante, e é muuuito interessante. O que se vê lá é a ação dos 007 da vida real. Porém, o espaço em que ela fica é meio apertado, e como há bastante informação para ser lida ao longo da exposição às vezes acumula um monte de gente em uma “janelinha”, o que dificulta bastante a leitura. Essa exposição por si só ocupa mais de uma hora da visita.

Secret War - Imperial War Museum - London-

Secret War - Imperial War Museum - London

No fim da exposição, esta bandeira do Reino Unido. A importância dela? Ela foi encontrada nos destroços do World Trade Center, em NY, depois do atentado de 11/09/2001. Não tem como não se emocionar...
No fim da exposição, esta bandeira do Reino Unido. A importância dela? Ela foi encontrada nos destroços do World Trade Center, em NY, depois do atentado de 11/09/2001. Não tem como não se emocionar…

Sobre as outras exposições do IWM

Ainda vimos uma exposição fotográfica de guerra e outra que… desculpa, mas não lembro. Já estávamos bem cansados (é bastante informação pra assimilar, e informação pesada, minha gente) e não demos bola pra ela, confesso.  =/

Além disso, estava em cartaz uma exposição paga que, segundo uma das monitoras do museu, era mais voltada pra crianças – Spies: Horrible Stories e alguns tanques, jipes de guerra estavam espalhados pelo prédio do museu. Isso porque normalmente a área central do Imperial War Museum concentra esse tipo de coisa, mas está temporariamente fechada para a reforma que citei no começo do post.

Não vou mentir. Foi meio decepcionante ver os vículos de guerra simplesmente estacionados aqui e ali. Queria que a área central do museu estivesse aberta para ver o jipe do lado do avião, do lado do tanque... Mas, tudo bem. Fica pra próxima! :)
Não vou mentir. Foi meio decepcionante ver os vículos de guerra simplesmente estacionados aqui e ali. Queria que a área central do museu estivesse aberta para ver o jipe do lado do avião, do lado do tanque… Mas, tudo bem. Fica pra próxima! 🙂

Também não pudemos ver as famosas galerias “Second World War”, que promovem uma experiência sensorial em uma Londres bombardeada. Uma pena. 🙁 

Imperial War Museum: veredito final

No nosso ranking estelar, o Imperial War Museum de Londres mereceu 4 estrelas!

ranking-estelar-IWM

Por que não 5? Porque estava em reforma, oras. Mas isso não será problema pra você que planeja visitá-lo depois de julho. Afinal, quando ele reabrir no verão deste ano estará já prontiiinho. E aí, meu caro, cinco estrelas com certeza. 🙂

Só preciso fazer mais algumas observações…

Você deve ter reparado que falei em tempo para ver as exposições, certo? É que para aproveitar ao máximo o museu é preciso ler. E ler muito. Todas as exposições estão muitooo detalhadas em texto. E isso, claro, toma tempo. Então é bom programar umas 3, 4 horas para visitar o Imperial War Museum com calma.

E se você não tem paciência para ler, o melhor talvez seja nem ir ao museu. Ou só ver a parte dos veículos de guerra mesmo. 😉

Gostou e ficou afim de começar a planejar sua visita? Se liga no serviço:

  • Entrada: Gratuita – exceto para algumas exposições pontuais
  • Site: http://www.iwm.org.uk/
  • Horários: das 10h às 18h, diariamente (fechado 24, 25 e 26 de dezembro)
  • Onde fica: Lambeth Road SE1 6HZ
  • Estações de metrô mais próximas: Lambeth North (Bakerloo Line, marrom); Waterloo (Bakerloo – marrom, Northern – preta, Jubilee Line – cinza), Southwark (Jubilee Line – cinza) e Elephant & Castle (Bakerloo – marrom, Northern Line – preta)
  • Nossa sugestão: vá a pé do Big Ben. É uma caminhadinha suuuper gostosa de cerca de 20 minutos. 🙂


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Bom passeio!

Beijobeijo,

Nah

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8 dicas para aproveitar melhor Londres

Tá vendo o quadro vermelho na parede? Tem a frase de Samuel Johnson. Ou seja, mesmo em Curitiba a gente não se cansava de pensar em, falar de, sonhar com... Londres. :)
Tá vendo o quadro vermelho na parede? Tem a frase de Samuel Johnson. Ou seja, mesmo em Curitiba a gente não se cansava de pensar em, falar de, sonhar com… Londres. 🙂

When a man is tired of London, he is tired of life; for there is in London all that life can afford

Quando um homem está cansado de Londres, ele está cansado da vida; porque há em Londres tudo o que a vida pode oferecer.

A clássica frase do escritor e pensador britânico Samuel Johnson, que está eternizada na parede da nossa casa (como você pode ver na foto ao lado), foi o que me motivou a escrever este post.

Há alguns dias, andando por Londres e curtindo demais TUDO, parei para pensar e concluí que se a gente, que já morou aqui no passado, está aqui novamente, tem outras vindas planejadas, já veio de passagem, ainda fica doidinho tentando dar conta de tudo, imagina quem vem pra passar cinco, dez dias.

É, meu bem, há em Londres tudo o que a vida pode oferecer. E eu, que curto a vida, essa louca, de montão, não consigo me cansar, não. Mas consigo me desesperar. COMO É QUE FAZ PARA DAR CONTA DE TUDO? =/

Well, não dá. Mas dá pra se esforçar para aproveitar cada minuto que se tem na cidade e, assim, marcar um OK bem grande em vários itens da sua lista de desejos do que ver, fazer na cidade. 🙂

Sabendo disso e pensando em ajudar você e também a mim (mereço, né? haha), preparei uma listinha de 8 dicas para aproveitar melhor Londres. Acho que é um bom começo…

1) Adquira um Oyster Card

O melhor amigo de quem vem a Londres é o Oyster card. Além de ajudá-lo a economizar umas librinhas no transporte público (passagem é mais barata para os usuários do cartão. Em 2016, por exemplo, quem tem Oyster Card paga £2,40 por uma passagem de metrô dentro da zona 1 da cidade. Quem não tem, paga salgados £4,90! A tabela de preços completa está aqui), ele dá desconto em meios de transporte alternativos – Emirates Air Line (bondinho) e Thames Clippers (o “ônibus” aquático) – e ainda por cima agiliza, e muito, sua vida aqui. Já pensou ter que comprar passagem toda vez que for andar de metrô/trem/DLR? Tá louco, é muita perda de tempo. 🙂

O Oyster custa 5 libras e pode ser adquirido nas estações de metrô, em algumas lojinhas autorizadas ou pela internet (aqui). A carinha dele é esta, ó:

Oyster Card - Londres
“Cadê meu Oyster?” é a primeira pergunta que eu me faço antes de sair de casa. 🙂

–> Aqui tem um post completinho sobre o metrô!

–> E aqui uma lista de aplicativos que podem ser muito úteis pra você aqui em Londres

2) Não se prenda demais aos roteiros

Ter um planejamento dos seus dias em Londres é essencial para aproveitar bem tudo que a cidade tem a oferecer. Porém, contudo, entretanto, você pode deixar de aproveitar surpresas encantadoras se SÓ fizer o que está no seu roteiro.

Por mais que você tenha pesquisado muito antes de vir e que tenha lido todos os excelentes blogs sobre Londres, tenha uma coisa em mente: é impossível conhecer TUDO sobre esta cidade, mas se você se soltar um pouquinho dos roteiros pode conhecer mais do que poderia sonhar, e ainda pode se surpreender…

Minha dica nesse sentido é: vai ver o Big Ben? Ok, mas não veja só ele “por ali”. Ah, e vá além do combo Big Ben + London Eye + Westminster Abbey, também. Ande pela região, mas ande mesmo; ande muito. Dê uma olhadinha em um mapa desses de rua (tem vários espalhados pelo centro!), escolha um lado e simplesmente vá andando para descobrir novas ruas, parques, igrejas… coisas bonitas. Vai valer a pena. Você vai ver!

Totens do Cycle Hire ou não, há muito mapas como este espalhados pelas ruas de Londres. Utilize-os para definir sua rota!
Totens do Cycle Hire ou não, há muito mapas como este espalhados pelas ruas de Londres. Utilize-os para definir sua rota!

Ah, outra coisa: também é bacana curtir a cidade em diferentes momentos do dia. Manhã, tarde e noite apresentam Londres completamente diferentes. Por isso, bata perna de cedinho até de noitão. Você vai ver como é incrível a diferença de “clima” em um mesmo lugar simplesmente com o cair do dia…

–> Já escrevemos três posts com sugestões de roteiro a pé pela cidade: Tower of London e arredores, Greenwich e Hampstead. Eles podem ser bem úteis nesse sentido! 😉

3) Varie o meio de transporte

Eu sei que ter uma estação de metrô na frente do hotel/hostel/casa do amigo que te hospeda pode parecer uma bênção quando se está passando uma temporadinha em Londres, e que isso facilita bastantão os dias por aqui.

Porém, meu caro, fazer disso uma desculpa para andar SÓ de metrô vai fazer sua viagem perder um pouco da experiência. Apesar de odiar dizer coisas como “você TEM que fazer isso”, porque acho que cada viajante tem um perfil e que não dá pra dizer que tudo o que eu gosto deva estar no seu roteiro, essa é uma sugestão que eu faço bem convicta: explore os meios de transporte de Londres, para explorar Londres!

Metrô, trem, ônibus, DLR, Overground, Thames Clippers, Emirates Air Line, Boris Bike, black cabs… todos eles possuem características particulares, mostram Londres de diferentes ângulos, fazem parte da cultura da cidade e merecem “ajudá-lo” em pelo menos um passeio. 😉

sun-London-Emirates-Air-Line

4) Determine sua agenda do dia com a ajuda de um mapa

Enquanto estamos planejando uma viagem, é normal que anotemos uma dica de uma atração aqui, outra ali, mais uma acolá e no fim “espalhemos” tudo entre os dias que temos para curtir aquele destino. Só que nessa, às vezes não nos damos conta de que pode ser que a atração “A”, que estava no blog “1” e que coube perfeitamente na programação do primeiro dia da viagem, na real está quase colaaaada com a atração “B”, que estava no blog “2”, tinha ficado para o segundo dia. E aí, acabamos perdendo tempo – e até mesmo a chance de explorar melhor uma região bem bacana da cidade. 🙁

O que eu quero dizer com isso é simples: tenha um mapa em mãos na hora de definir sua programação em Londres (e também na hora de rodar pela cidade). Você vai entender, por exemplo, que em um único dia dá para curtir Big Ben, London Eye, Westminster Abbey e ir a pé até Trafalgar Square, Leicester Square, Covent Garden, etc. etc. etc. – Isso se você estiver disposto a acordar cedo e bater perna o dia todo, claro. 🙂

Em outro dia, você pode curtir Tower of London, Tower Bridge, Saint Paul’s Cathedral, Shakespeare’s Globe, Museum of London, etc. Tudo isso sem gastar quase nada em transporte. Pois é, um mapa ajuda muito!

Quando além do mapa você tem um GPS (no celular ou no tablet) a vida fica ainda mais fácil. Você consegue elaborar uma rota bacaninha e programar seus passos antes de sair pra rua. 🙂

Mas, ó, nunca se esqueça da dica 2: não se prenda demais aos roteiros. Mesmo que esteja tudo planejadinho, vez ou outra fuja da rota, entre em uma rua que parece legal, aventure-se em um restaurantezinho que chamou sua atenção e curta Londres da SUA maneira. Aliás, essa é a dica 5…

5) Não faça o que os outros querem, faça o que VOCÊ quer

Odeia museus, mas todo mundo diz que teeeem que conhecer o British Museum enquanto estiver em Londres? Não vá. Você vai achar um porre e vai ter perdido um precioso tempo.

Tem pavor de roda gigante, mas todo mundo diz que a London Eye vale a pena, porque mostra uma vista linda da cidade? Não vá, você vai ficar irritado. Mas se quiser ver Londres do alto busque alternativas que tenham mais seu perfil. A gente já apresentou algumas opções bem legais aqui.

<3 <3 <3 <3 O The Shard é uma dessas opções <3 <3 <3 <3

Detesta musicais desde o tempo que sua irmã mais velha assistia incansavelmente Alladin (cofcof)? Não gaste seu dindin com ingressos para esse tipo de atração. Você vai sair reclamando – e tem coisa mais chata do que gente reclamona? 🙂

Enfim, faça o roteiro de acordo com os SEUS gostos. Não se importe se depois alguém falar “credo, mas ele só ficou estirado em gramados de parques em Londres”, ou “nossa, ela foi pra Londres e só queria saber de rezar, que beata”. Se você fez isso e foi feliz aqui, pontos pra você, oras bolas. 🙂

Claroclaro que dar uma espiadinha no Big Ben (nem que seja por cinco segundos) e no Buckingham Palace é meio que obrigação, mas você não precisa pagar pra entrar se não quiser, então não será perda de tempo. Garanto.

Assim, sua temporada em Londres será muito mais prazerosa pra você (quem realmente importa) e ainda por cima a gente vai ter certeza que você não vai ser um dos chatos que vêm aqui dizer que não gostaram da cidade. 😉

6) Pedale com uma Boris Bike

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Sei que já falei sobre variar meios de transporte na dica 3, mas achei que o pedal merecia um tópico extra…

Quem nos conhece sabe que o João é louco por uma bike e que eu adoro minha Caloi City para um rolê em um dia de sol em Curitiba (eu sei, pode rir da minha cara, Curitiba não tem sol, né? hehe). E aí que SEMPRE que pedalamos por Londres descobrimos algo novo e lindo. Os últimos rolês de bike, por exemplo, renderam fotos neste lugares…

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O trajeto Canary Wharf - Tower Bridge de bike nos reservou várias boas surpresas. Entre elas, um passeio delicioso por St. Katherine's Docks.
O trajeto Canary Wharf – Tower Bridge de bike nos reservou várias boas surpresas. Entre elas, um passeio delicioso por St. Katherine’s Docks.
tower bridge by bike
Por incrível que pareça, nunca tínhamos explorado “o lado de lá” da Tower Bridge. Foi de bike, ao acaso, que depois de passarmos por St. Katherine’s Docks, chegamos aí. Que recompensa, né? 🙂

E acho que isso não é sorte, não, é coisa que naturalmente a bike proporciona. Por isso, sugiro que enquanto você estiver em Londres alugue uma “Boris Bike” e pedale!

Pagando uma taxa diária de 2 libras (ou 10 libras para sete dias) você pode pedalar de graça por até 30 minutos com cada bike que pegar. Por exemplo: você pega uma bike em Canary Wharf, pedala por meia horinha, devolve a bike perto da Tower Bridge e… não gasta nada além da taxa diária ou semanal! 🙂

Este vídeo super legal do Transport for London (TfL), em inglês, explica melhor o sistema:

Vá de bike! 😉

7) Acompanhe outros blogs sobre Londres – e assine nossa newsletter! 🙂

Essa dica já apareceu no post 8 dicas para lidar com a depressão pós-Londres, lembra?

Pois é, além de acalmar na volta ao Brasil, os blogs são excelentes fontes de informação para quem está planejando visitar a terrinha. E são muitos! E são muito bons! Além do Pra Ver em Londres :), a gente recomenda que você acompanhe:

Eles nos ajudam na nossa vida aqui e com certeza vão ajudá-lo na sua temporadeenha na cidade. 😉

Além disso, também vale a pena assinar nossa newsletter (é gratuita! 🙂 e receber em primeira mão nossos novos posts. Para isso, basta preencher este formulário:

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8) Experimente novos sabores. E brinde os momentos!

No post “5 motivos para você não vir a Londres”, falei que a história que contam pra você desde criancinha que em Londres não tem comida boa é mó migué, lembra?

Pois bem, e eu falei isso porque em Londres tem comida de todos os lugares do mundo, então tem realmente o que agrade gregos, troianos e brasileiros acostumados com as delícias da terrinha natal. 🙂

E aí que se você quer aproveitar BEM Londres precisa chegar aqui disposto a experimentar novos sabores. Até eu, que sou bem conservadora quando o assunto é “comida diferente” tenho me esforçado, por que você não se esforçaria também? Sério, essa simples abertura ao novo agrega muito valor à sua viagem.

E, por fim, brinde sua vinda pra cá. Nossa sugestão? Uma Ale clááássica, claro – ou uma BrewDog, porquené?, ou ainda uma dessas quatro que indicamos aqui. Mas se não curtir cerveja, brinde com vinho, champagne, água, coca, suco… mas brinde. Estar nessa cidade é motivo de alegria, e um brinde dentro de um verdadeiro pub britânico abre/continua/fecha com chave de ouro a sua viagem. 😉

Cheers!
Cheers!

E aí, gostou? Tem alguma dica pra acrescentar? Deixa um comentário com a sua opinião. A gente adora saber o que você pensa. 🙂

Que 2016 seja um ano de muuuita Londres pra todo mundo que nos acompanha, porque esse é o melhor desejo que eu posso oferecer a vocês. hehe

Beijobeijo e até o próximo post,

Nah

Retrospectiva Pra Ver em Londres 2013

Chegou aquela época do ano em que a gente senta, olha pra trás e analisa o que de melhor e de pior aconteceu nos últimos meses, né?

Pois é, por aqui a gente só tem a agradecer. 2013 foi um mega ano pra nós. Depois de passarmos alguns meses com problemas técnicos no blog voltamos em março com uma nova cara e uma nova proposta. Contamos tudinho neste post.

Depois disso, veio a série sobre nossa lua de mel (que, aliás, ainda não finalizamos – logo, logo tem post novo!), alguns posts sobre Curitiba, a participação especial dos meus dois irmãos – um escrevendo sobre a visita ao estúdio do Harry Potter em Londres e outro sobre o início do campeonato inglês – e da minha amiga Thalita Uba com a série “Act like a local“, que apresentou dicas quentíssimas de quatro belas cidades europeias, e, ainda, a série “O que fazer em Londres esta semana?“, que está parada enquanto estamos por aqui porquené, temos muita coisa pra escrever e a agenda precisa ficar em segundo plano, mas ela logo volta à ativa. Prometemos. 🙂

Nessa linha de destaques, veio este: Como o home office está nos levando de volta a Londres, post escrito pelo João que conta como conseguimos ser nômades digitais e voltar pra terrinha sem deixar nosso trabalho de lado. Vale a pena ler e se inspirar a seguir seus sonhos…

Os posts mais lidos/comentados do Pra Ver em Londres em 2013

Mas os destaques de 2013 foram estes dois posts:

  • 8 dicas para lidar com a depressão pós-Londres – Ideia que nasceu de um comentário de uma leitora e amiga (oi, Pri! :), este post apresenta algumas sugestões do que fazer para lidar com a maldita tristeza que bate quando a maioria das pessoas volta pra casa depois de uma visita a Londres. Vale a pena ler o post e os comentários da galera. Tem cada maluco… haha

8-dicas-para-lidar-com-a-depressao-pos-londres

  • 5 motivos para você NÃO vir a Londres – Cansada da galera que critica o tempo em Londres, a comida, a cerveja quente, etc., escrevi um post derrubando alguns dos principais motivos apresentados por quem não considera Londres uma cidade tão incrível assim. Pelos comentários dos nossos leitores dá pra ver que eu tenho razão em tudo. haha

5-motivos-para-nao-vir-a-londresMuita gente chegou ao blog por conta desses dois textos e passou a acompanhar nossa temporada Londres 2013/2014 por causa disso. 🙂

O que essa galera toda viu de melhor de lá pra cá? Acho eu que foi isso:

<3 <3 <3 <3

pra ver em londres - richmond - views6

london-transport-museum-destaque

  • BrewDog em Londres: bem-vindo à revolução cervejeira! – uma das nossas cervejarias preferidas é escocesa e tem três bares em Londres. Sim, tô falando da BrewDog, a cerveja que vai mudar sua visão sobre a bebida feita de malte e lúpulo. Não conhece? Leia o post, entenda por que ela é revolucionária e quando estiver em Londres experimente (ou, se a viagem para cá for demorar para acontecer, procure na sua cidade. Você não vai se arrepender!). Você vai entender o que é cerveja de verdade. Cheers!

brewdog shoreditch

Columbia-Flower-Market-London

  • Covent Garden: um passeio em vídeo – cada vez mais temos tentado levar você com a gente nos passeios que fazemos aqui em Londres. Para isso, temos feito cada vez mais vídeos. O primeiro de todos foi este que mostra pra você um pouquinho de Covent Garden. Curtiu? 🙂

caovent garden

bus

  • Towpath: café da manhã incrível em Londres – pouco falamos sobre comida aqui no blog. Porém, muito comemos. haha. Muitas indicações vêm por aí, mas enquanto isso fica a nossa sugestão quentíssima de café da manhã em Londres: Towpath. Hummm… <3

A cozinha em um dos toldos, o balcão em outro, uma área com mesas no terceiro. Este é o Towpath. Simples, mas surpreendente. Você já vai ver!

bandeira reino unido

A foto da fachada é do site oficial do pub, porque com quatro malas lá fora a gente não conseguiu fotografar. :)

Foi um bom ano, não foi? 🙂

Mas o que é melhor é que a gente sabe que 2014 será ainda melhor. E a melhor forma de você acompanhar isso de perto é assinando nossa newsletter e ficando por dentro das novidades em primeira mão. Para isso, basta preencher o formulário abaixo:

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Nos vemos em 2014! 🙂

Desejamos que seja um excelente ano pra você!

Beijobeijo,
Nah e João.

Harry Potter em Londres: Plataforma 9 3/4

No começo dos anos 2000 a autora britânica J. K. Rowling ficou conhecida no mundo inteiro por criar uma saga literária que contava a história de um jovem bruxo que… é, tô falando de Harry Potter – não tem por que ficar explicando uma história que, imagino eu, todo mundo conhece, não é mesmo?

Pois bem, com o sucesso dos livros vieram os filmes. E um montão de cenas filmadas (ou inspiradas) em Londres. Dentre as várias, sem dúvidas esta é uma das mais famosas:

Também, pudera, como diz o próprio Harry “essa história de plataforma 9 3/4 é mó migué”.

Quer dizer, será mesmo que é? A gente foi averiguar “causo” e voltamos da estação de King’s Cross St. Pancras com uma boa notícia para quem vem a Londres querendo seguir os passos de Mr. Potter: sim, a plataforma 9 3/4 existe! =D

E dá pra se divertir um bocado nela…

Hogwarts Express: embarque imediato

A primeira vez que tive a oportunidade de dar uma de Hermione e segurar meu carrinho na plataforma 9 3/4 foi assim:

O carrinho e NADA mais!
O carrinho e NADA mais!

Isso foi em 2010. E, olha, como fã das histórias de Harry, Rony, Hermione e de toda a galera de Hogwarts vou confessar que eu achei super legal, mesmo sendo só isso – e mesmo a plataforma estando “jogada” no meio da estação em um lugar qualquer, não exatamente entre as plataformas 9 e 10, como é hoje.

Mas o tempo passou, os caras perceberam que podiam oferecer MAIS aos fãs dos livros de J. K. Rowling e, também, que podiam lucrar com essa simples atração, e resolveram aprimorar a experiência na plataforma 9 3/4, que hoje está assim:

Carrinho, malas e gaiola da coruja hoje compõem o cenário perfeito para uma foto na vibe Harry Potter
Carrinho, malas e gaiola da coruja hoje compõem o cenário perfeito para uma foto na vibe Harry Potter

Além disso, uma equipe de fotógrafos está a postos para fazer o registro oficial da sua pose e para oferecer um cachecol nas cores da sua escola preferida. Olha só o que eu escolhi:

Não me batam por não ter escolhido o cachecol da Grifinória, pensei só nas cores. #mulherzinha hehe
Não me batam por não ter escolhido o cachecol da Grifinória, pensei só nas cores. Juro. #mulherzinha hehe

A foto oficial custa 8 libras, mas você não é obrigado a comprar, não. Se estiver com sua câmera/celular/tablet em mãos a foto sai de graça (e ainda com o bônus da moça fazendo o cachecol voar!).

Só que para os fãs de Harry Potter a diversão não acaba depois do clique da câmera. Os fotógrafos logo na sequência orientam: “a lojinha onde você pode comprar a foto e mais um montão de coisas legais está ali pra frente”.

Poucos passos depois você dá de cara com isto:

The Harry Potter Shop - London

The Harry Potter Shop at Platform 9 3/4

Minhagente, que lojinha legal. Sério, tem de tudo: feijãozinho de todos os sabores (todos mesmo, uma vez o João comeu um de terra. Ui!), varinhas dos bruxos mais famosos de Hogwarts, uniformes das escolas, todos os livros (claroclaro, né?) e… ah, deixa as fotos mostrarem…

The Harry Potter Shop - London - Pra Ver em Londres

Sueters - Harry Potter

varinhas - Harry Potter shop

varinha - Harry Potter Shop - London

Ravenclaw

Harry Potter Shop - Platform 9 34Com certeza é uma parada obrigatória para os fãs de Harry Potter, mas não menos obrigatória que o tour pelo estúdio, óbvio. Quer saber por quê? Clique aqui e leia o post que meu irmão fez sobre a visita.

E aí, curtiu a ideia de tirar essa foto clássica e de quebra ainda visitar essa super lojinha? Então tá na hora de saber como chegar lá, né? 🙂

Kings Cross St Pancras Underground StationComo disse no começo do post, a plataforma 9 3/4 fica na estação King’s Cross St. Pancras, que tem as seguintes linhas do metrô: Victoria (azul clara), Northern (preta), Hammersmith & City (rosa), Circle (amarela) e Metropolitan (bordô). Além disso, dali saem trens para destinos dentro e fora do Reino Unido.

A plataforma fica bem pertinho dessa escada rolante aí da foto, mas se você se perder não tem problema, basta perguntar para qualquer funcionário onde fica a plataforma do Harry Potter que eles saberão te ajudar. 😉

A lojinha tem site e dá pra fazer compras por lá. Tá aqui.

Enjoy! 🙂

Beijobeijo,

Nah.

The Shard: Pra Ver Londres BEM do alto

Depois de apreciar a vista de Londres que se tem da London Eye (135 metros), fazendo o trajeto do Emirates Air Line (90 metros, no ponto mais alto) e curtindo bons drinks e quitutes no Vertigo 42 (179 metros), confesso pra você que eu achava que nada mais poderia me surpreender sentido “Pra Ver Londres do alto”. Porém, bastou pisar no 68º andar do prédio mais alto de Londres (The Shard) para concluir que eu não poderia estar mais equivocada…

beautiful London

Foggy day: azar?

Ao abrir os olhos na última quarta-feira (11/12), data marcada para ver Londres do topo do The Shard, um susto: não dava pra enxergar um palmo além da janela!

Mas nossa visita estava marcada para 15h (fizemos isso pensando no pôr-do-sol –  e recomendamos que você faça o mesmo, vale a pena ver a cidade lá de cima em diferentes momentos do dia), e eu mandei um “ah, até lá o tempo abre; minha mãe sempre diz que quando tem neblina o sol vai ser de rachar”.

É, minha mãe diz isso lá em Curitiba, mas parece que por aqui a coisa não é bem assim. Quando saímos de casa, lá pelas 13h30, olha só como estava nossa rua:

foggy day in London

A gente já tava quase chorando e voltando pra casa. Na nossa cabeça, se tava assim aqui não conseguiríamos ver absolutamente nada lá. Mas essas crianças são muito bobinhas mesmo, né? Minhagente, acho que não podíamos ter tirado sorte maior. Não consigo mais adiar, toma umas fotos pra ir entendendo o grau da coisa…

London - fog - Shard

London

St pauls - london

Sensacional, nénão?

A neblina tornou as cenas que vimos lá de cima completamente surreais. Como diz meu excelentíssimo, era um drama só. É difícil explicar em palavras. Melhor mesmo é mostrar maaaais fotos! =D

Sun - fog - London

Tower Bridge - foggy London

Diz aí: não parece que os prédios foram encaixados no meio da cidade? É essa a impressão que eu tenho. 🙂

Parênteses para agradecer ao pessoal do VisitBritain pelo presentão de aniversário. Valeu, Pri, amei muito. Quer dizer, amamos! 🙂

The View from The Shard

Bora ver logo o vídeo que o João preparou mostrando um pouquinho da nossa visita?

Conseguiu se sentir lá? Delícia, né? 🙂

O legal foi que o tempo foi passando e a neblina foi diminuindo, possibilitando que a gente visse cenas diferentes a cada minuto de observação.

Ainda não leu o post sobre o Vertigo 42? Leia djá (tá aqui!) e faça sua própria comparação para decidir qual faz mais o seu perfil - ou se os dois merecem sua atenção
Ainda não leu o post sobre o Vertigo 42? Leia djá (tá aqui!) e faça sua própria comparação para decidir qual faz mais o seu perfil – ou se os dois merecem sua atenção

crazy day in londonO único prejudicado nessa história foi o pôr-do-sol, que não foi tão incrível quanto o que vimos do “concorrente” Vertigo 42.

Se é que dá pra dizer que isso é um pôr-do-sol prejudicado, né? haha
Se é que dá pra dizer que isso é um pôr-do-sol prejudicado, né? haha
É, acho que mudei de ideia. O pôr-do-sol nem foi prejudicado. =D
É, acho que mudei de ideia. O pôr-do-sol nem foi prejudicado. =D

Ou seja, é outra atração de Londres que a gente super recomenda.

O The Shard não consiste apenas no “observatório” do topo, em seus 310 metros de altura ainda estão escritórios, um hotel de luxo e até alguns restaurantes.

E é aí que quero dizer que na nossa comparação The View from the Shard x Vertigo 42 no quesito experiência o Champagne Bar ganhou uns pontos extras, pois oferece não apenas uma vista incrível, mas também a chance de você curtir um tempo qualidade (sozinho ou com alguém que você gosta) e de saborear algumas delicinhas acompanhadas de bons drinks. 🙂

Mas falamos isso porque (ainda) não almoçamos/jantamos nos restaurantes que ficam dentro do The Shard – Aquashard, Oblix e Hutong. Talvez possamos mudar de ideia depois que isso acontecer.

Já no quesito “vista”, a do The Shard é realmente imbatível. As janelas são beeem maiores que a do Vertigo 42, os 65 metros a mais (The View from The Shard está a 244m de altura do chão) proporcionam um raio de visão maior (um raio de 64 km – em dias limpos, claro) e o prédio está geograficamente melhor posicionado na cidade – em volta da Tower 42 há prédios bem altos que prejudicam a vista de algumas das janelas.

Já quero ir de volta!!
Já quero ir de volta!!
topo do The Shard
No andar 72, além da vista você sente também o ar londrino. Ele é parcialmente aberto!

tower bridge at nightNo aspecto custo x benefício ficamos com o Vertigo 42. A entrada antecipada do The View from The Shard, comprada online, custa £24,95, e na hora o ingresso sai por £29,95 – a grande desvantagem de comprar antecipadamente é não saber como estará o clima no dia/hora da visita. Já para o Champagne Bar a consumação mínima é de 10 libras por pessoa. Ou seja, se você não estiver afim de um banquete, se quiser apenas admirar a vista, pode “morrer” com £10 por pessoa no Vertigo!

Por último, os dois oferecem uma grande vantagem sobre os outros “concorrentes” que já experimentamos (London Eye e Emirates Air Line): você fica lá quanto tempo quiser.

No nosso ranking estelar, 5 estrelas pro The View from The Shard, mesmo com o precinho salgado. Vale a pena MESMO – especialmente para quem curte essa coisa de ver as cidades de cima e imaginar a vida lá embaixo (é essa minha grande pira. haha). 😉

ranking-estelar-The-view-from-the-shard

 E aí, animou? Então visite o site do The Shard (clicando aqui – o site é bem legal e interativo), siga no Twitter (aqui), cura no Facebook (aqui) e comece a sonhar com a sua subida ao ponto mais alto de Londres. 😉

Beijobeijo,

Nah.

Ps: Quer ver mais fotos que tiramos no The Shard? Clique aqui e confira nosso álbum no Google+

Serviço

Como chegar? O The Shard fica coladinho à estação London Bridge, que é atendida pelas linhas Jubilee (cinza) e Northern (preta) do metrô e tem serviço de trem também.

Quanto custa? Se você comprar seu ingresso antecipadamente (pelo site, com no mínimo 24 horas de antecedência), paga £25.95; se comprar na hora, paga £30.95. Crianças entre 4 e 15 anos pagam £19.95 na compra adiantada e £24.95 no dia.

Você ainda pode comprar pelo site do VisitBritain e ajudar o Pra Ver em Londres a continuar firme e forte. Que tal? Para isso, basta clicar no banner abaixo:

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Horários de funcionamento: segunda-quarta, das 10h às 19h – última entrada entre 17h30 e 18h; quinta-sábado das 10h às 22h – última entrada entre 20h30 e 21h

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Pra Ver Londres do alto: conheça o incrível Vertigo 42

No distrito financeiro de Londres várias construções chamam a atenção. No meio delas, a Tower 42 pode até passar despercebida para quem não sabe o que o 42º andar reserva. Mas é lá, no topo do belo prédio da foto abaixo, que fica o Vertigo 42, Champagne Bar que foi a surpresa que o João preparou de aniversário para mim (lembra que tinha falado disso no post em que apresentei o teleférico da cidade?). 🙂

Tower 42 - London

tower42

42

Sobre o Vertigo 42

A experiência do Vertigo 42 começa antes mesmo de você entrar no prédio. Como o espaço interno do bar é pequeno, reservas são extremamente recomendadas, e logo na entrada do prédio a recepcionista dispara a pergunta “tem reserva?”. Se não tiver, é preciso contar com a sorte, pois muitas vezes não há lugar para todos os que desejam desfrutar do Vertigo 42.

Consciente disso, alguns dias antes do meu aniversário o João informou (por e-mail) nossos nomes e o horário que gostaríamos de chegar, e recebeu o seguinte recado: “ok, mas tenha em mente que há uma consumação mínima de 10 libras por pessoa”.

Uma rápida olhada no cardápio (disponível aqui) mostra que atingir esse nível de consumo não é nada difícil. Os drinks têm preços maiores do que os vistos em pubs, por exemplo, e uma pequena (porém deliciosa!) tábua de queijos (+ uvas deliciosas + uma torradinha de gala) – que escolhemos para acompanhar o vinho branco de £35 – custa £9,50. Além disso, a taxa de 12,5% de serviço está incluída na conta.

Mas dá pra considerar essas 50 libras um investimento. As poucas horas que passamos no Vertigo 42 na segunda-feira 09 de dezembro foram inesquecíveis…

A experiência

Basta entrar no Vertigo 42 para se impressionar com a vista…

Todo mundo senta de frente pra vista. Não tem mesa que não seja encostada na janela. Desconfiamos que a melhor forma de garantir as vistas mais tops seja reservando para um horário mais cedo...
Todo mundo senta de frente pra vista. Não tem mesa que não seja encostada na janela. Desconfiamos que a melhor forma de garantir as vistas mais tops seja reservando para um horário mais cedo…
Apesar de cada um ter sua mesa, com o bar lotado é inevitável ficar indo e vindo pra observar as vistas dos vizinhos. Foi assim que fizemos este registro,
Apesar de cada um ter sua mesa, com o bar lotado é inevitável ficar indo e vindo pra observar as vistas dos vizinhos. Foi assim que fizemos este registro.

A garçonete que nos atendeu, a simpática eslovaca Aurehlia, nos conduziu à nossa mesa (que não tinha a vista MAIS privilegiada do bar, é verdade) e apresentou o cardápio. Olha só o que escolhemos:

Vertigo - cheese board - wine

<3 <3 <3 <3

Com a companhia dessas delícias, observamos cada mudança no céu de Londres atentamente. Reservamos a nossa mesa para às 15h porque sabíamos que assim poderíamos pegar o pôr-do-sol, e isso fez toda a diferença na nossa opinião de sunset freaks (mais algum louco por pôr-do-sol aí?). Olha só o que vimos:

Vistinha humilde, né? haha
Vistinha humilde, né? haha
Como é que para de postar fotos, hein? Parece mentira, não parece? Mas não é, não. Foi bem assim MESMO!
Como é que para de postar fotos, hein? Parece mentira, não parece? Mas não é, não. Foi bem assim MESMO!
Juro pra você, eu tava bem doidinha com o reflexo do sol na água. Ficava olhando pro João e falando: "meusanto, marido, é lindo demais". haha
Juro pra você, eu tava bem doidinha com o reflexo do sol na água. Ficava olhando pro João e falando: “meusanto, marido, é lindo demais”. haha

gherkin

Antes de dormir, o sol deixou o céu assim...
Antes de dormir, o sol deixou o céu assim…
Identificar ícones da cidade estando no Vertigo 42 é uma brincadeira divertida. :)
Identificar ícones da cidade estando no Vertigo 42 é uma brincadeira divertida. 🙂

Impressionante, né?

Sério, valeu MUITO a pena. Cada Rainha investida. Ainda mais porque nossos vizinhos de mesa começaram a debandar cedo, e a gente pode apreciar cada pedacinho de vista que o Vertigo 42 proporciona de uma forma diferente.

Claro que demos a sorte de o dia estar maravilindo, e acho sinceramente que uma olhadiola no Weather.com é importante antes de programar sua visita – porque se estiver TUDO cinza pode não ser tããão legal – mas com neblina, aaah, deve ficar lindão (não quero me entregar, mas é que vimos uma outra vista top com neblina semana passada e foi muito surpreendente. Post logo!).

Enfiiim, obviamente demos 5 estrelas no nosso super ranking para o Vertigo 42. 🙂

ranking-estelar-vertigo

Claro que 50 libras para comer uma tábua de frios e beber uma garrafa de vinho é bastante dinheiro, mas a experiência compensa. Não tenho dúvidas disso. Não é um bar para ir toda semana, mas pelo menos uma vez por estação do ano vale a pena. Poder ver diferentes Londres lá de cima deve ser incrível.

Obrigada, amor meu, pelo MELHOR aniversário da vida. <3
Obrigada, amor meu, pelo MELHOR aniversário da vida. <3

London Eye x Vertigo 42 x Emirates Air Line

Já que estamos falando de Londres vista do alto, comparar com as outras opções já testadas por nós (tem mais uma pra entrar nessa lista. Logooo vem o post! 😉 é inevitável.

Para nós, entre London Eye (post aqui), Vertigo 42 e Emirates Air Line (post aqui) a melhor opção é mesmo o Vertigo 42, porque:

  • Em termos de preço é bem mais caro que o Emirates Air Line, mas na ponta do lápis pode sair mais barato que London Eye (dependendo do que você consumir, claro) – e a experiência compensa o preço. Aliás, por falar em preços, vale lembrar que na compra online antecipada para a London Eye um adulto gasta £26,25 e com Oyster a ida do passeio no Emirates Air Line sai por £3,20;
  • Das três opções é a que você pode ficar mais tempo observando a vista;
  • Em termos de experiência, é muito mais interessante, já que tem um cardápio cheio de coisas gostosas, você pode admirar a vista sentadinho em uma poltrona gostosa, conversa o tempo que quiser e ainda tem vários ângulos para observar se der a sorte de não estar muito cheio.

Ficou afim de viver essa experiência? Acesse o site do Vertigo 42 clicando aqui, saiba mais e programe sua visita.

A gente super recomenda!

Para encerrar, deixo você com o vídeo preparado pelo João que vai teletransportá-lo para o Vertigo 42…

Quer ver mais fotos? Clique aqui e veja nosso álbum no Google+.

Gostou? Comenta. É sempre bom ouvir sua opinião. 😉

Beijobeijo,

Nah.

Serviço

Onde fica?

Tower 42, 25 Old Broad Street, EC2N 1HQ

Como chegar?

Há duas estações de metrô bem pertinho do Vertigo 42:

  • Liverpool Street –  linhas: Central (vermelha); Metropolitan (rosa escuro); Hammersmith & City (rosa claro) e Circle (amarela).
  • Bank – linhas: Central (vermelha); Northern (preta); Waterloo & City (verde água) e DLR.

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Pra Ver Londres do alto: Emirates Air Line, o teleférico de Londres (+vídeo)

Nossa última segunda-feira começou assim:

Desculpa a cara de "acabei de acordar", mas não era nem 9h ainda. :)
Desculpa a cara de “acabei de acordar”, mas não era nem 8h ainda. 🙂

É, dia 09 foi meu aniversário! =D

Além do bolo surpresa (olha a fofura dessas velas!), o João  já tinha me contado que havia feito uma reserva em um lugar especial, mas que eu só saberia na hora do que se tratava – imagiiiina minha curiosidade. 🙂

A reserva do lugar especial estava marcada para 15h, e eu resolvi perguntar pra ele se eu podia escolher uma parte do nosso meio de transporte até lá. Com cara de “ahn?”, ele disse que sim, claro, era meu dia, né? Aí eu mandei um “EBA, vamos de bondinho (Emirates Air Line, cable car, teleférico… como você preferir chamar)!”.

É que como eu já falei aqui várias vezes, sou apaixonada por vistas do alto (mesmo tendo um pouquinho de medo de altura – eu sei, contraditório, mas é verdade), e há tempos queria fazer esse rolê.

Bora saber como foi?

Emirates Air Line – o que nós achamos

A estação de metrô mais perto aqui de casa é a North Greenwich, e é justamente ao lado dela que fica a entrada “do lado de cá do rio” do Emirates Air Line, o teleférico de Londres – ou seja, se você quiser chegar até ele de metrô e pelo “lado de cá”, basta pegar a Jubilee Line (cinza) e descer em North Greenwich!

emirates-greenwich-peninsula-london

emirates-air-line-london

cable-car-london

greenwich-peninsula-london

Para cruzar o Tâmisa de bondinho você tem duas opções: comprando o passe na bilheteria ou usando seu Oyster Card no sistema Pay as you Go. Os preços para quem tem o cartão são bem mais interessantes, ó:

Adulto só ida

Adulto ida e volta

Criança só ida

Criança ida e volta

Sem Oyster

4,30

8,60

2,20

4,40

Com Oyster

3,20

6,40

1,60

3,20

Adeptos do Oyster (que, aliás, a gente recomenda pra qualquer um que venha passar mais de quatro dias – entenda por que clicando aqui – outra hora falamos sobre ele com mais detalhes), passamos nossos cartões na catraca e, tchanan, estávamos perto de realizar esse sonho. #exagero

Oyster Card - London

Não sei se é porque fomos na segunda-feira ou se é porque de fato o serviço não faz muuuito sucesso por aqui (como mostra esta notícia), mas a estação estava COMPLETAMENTE vazia, e aí que a gente teve uma cápsula só pra nós:

Presentão de aniversário - e baratiiinho! :)
Presentão de aniversário – e baratiiinho! 🙂

Como a comparação com a London Eye é inevitável, nesse quesito mil pontos para o Emirates Air Line. Nas duas vezes que estive na roda gigante famosa precisei disputar os cantinhos da cápsula para ter as melhores vistas da cidade. Desta vez, nos 11 minutos de travessia (que passam em um piscar de olhos) pude escolher pra que lado olhar sem problemas. E, poutz, isso faz uma grande diferença. 🙂

Falamos sobre a London Eye aqui. Não deixe de ler!

Mas sabe uma coisa engraçada? Na tabela de preços do Emirates Air Line que estava lá constava que uma cabine privada custa nada menos do que 86 libras! =O 

Ó a foto que comprova:

prices Emirates AIr Line London

Os caras só podem estar de brincadeira, né? Então já #ficadica: não seja tolinho de gastar tantas Rainhas pra isso. Se for possível, opte por fazer o rolê em um dia de semana. Pelo que deu pra perceber, a concorrência é mínima. 😉

Se bem que eu não encontrei esta informação no site. Poooode ser que a placa esteja desatualizada. Assim esperamos, né?

Depois disso, meu bem, é só curtir o passeio…

Difícil criar legendas que expliquem o sentimento. Sério!
Difícil criar legendas que expliquem o sentimento. Sério! Ver a cidade de cima, imaginar a vida acontecendo lá embaixo, é algo que eu gosto muuuito!
Ó o tipoo desse céu!
Num dia lindo como o que fez na segunda-feira, então, fica ainda melhor. Ó o tiiipo desse céu!

O2 from Emirates Air Line

Pra Ver Londres - Emirates Air LineEm um rolê na London Eye você identifica mais atrações turísticas, claro (ele tá no meio da Londres das fotos), mas o charme do cable car é justamente este: você vê uma Londres mais cidade, menos símbolo (deu pra entender o que eu quis dizer? Acho que me compliquei. haha). E isso é deveras interessante…

Olha a O2 Arena - sobre a qual falamos neste post!
Olha a O2 Arena – sobre a qual falamos neste post!

Um pequeno problema do Emirates Air Line é que o passeio é muito rapidinho. O pobre do marido, que estava fotografando E filmando (calma, calma, o vídeo já vem!), teve que se virar em 30 pra registrar tudo pra mostrar pra você e ainda curtir o momento com a aniversariante aqui.

London from Emirates Air Line

sun-London-Emirates-Air-Line

London-emirates-air-line

 

Se você conseguir ter uma cabine só pra você e seu(s) acompanhante(s) quando chegar a hora de fazer o rolê de bondinho, recomendo que você não sente em um lugar e fique nele até o fim. “Pule” de lá pra cá, de cá pra lá e tire o melhor de todas as vistas. Um olhar atento vai fazer você descobrir preciosidades – tipo o Parque Olímpico. 😉

Embarque no Emirates Air Line com a gente!

Como todo mundo tem gostado dos nossos vídeos (aliás, já viu os últimos? Apresentamos Covent Garden [aqui] e a maravilhosa região de Richmond  [aqui] e contamos um pouco sobre o lado ciclista de Copenhagen [aqui]), resolvemos levar você com a gente nesse rolê. Bate seu Oyster e vem com a gente!

Bacana, né? 🙂

No fim das contas, o Emirates Air Line levou 4 estrelas no nosso ranking de qualidade!

Emirates-Airline-estrelas

Pesou a favor o preço camarada (bem mais barato que London Eye, por exemplo – que custa 26,25 comprando pela internet), o fato de que não é apenas uma atração turística, mas também um meio de transporte – do “lado de lá” você está coladinho à estação de DLR Royal Victoria -, a vista de uma Londres diferente e, claro, as chances maiores de curtir o passeio em uma cápsula particular.

Contra, pesa o fato de os caras quererem cobrar super caro pela cápsula particular – sendo que deu pra ver que nem sempre é preciso pagar pra isso! – e de o passeio ser rapidinho demais. Dá vontade de passar mais alguns bons minutos admirando a vista incrível.

Mas resolvemos esse problema de querer ficar mais tempo curtindo vistas maravilhosas no nosso segundo – e mais incrível ainda – passeio do meu dia de aniversário (aqueeele, da reserva especial, lembra?). Mas sobre ele eu falo no próximo post. Vai querer ler, não vai? É uma SUPER dica. Juro. 😉

Espero ter conseguido fazer você ficar afim de passear de bondinho por Londres. Se te convenci aposto minhas fichas que você não vai se arrepender. Depois, espero seu comentário aqui contando o que achou, fechado? 🙂

E se você JÁ fez o passeio e quiser contar sua opinião deixa um comentário. Será um prazer saber o que você pensa.

Beijobeijo e até o próximo post,

Nah.

Serviço

Mapinha pra você entender o trajeto do Emirates Air Line
Mapinha pra você entender o trajeto do Emirates Air Line

Horários de abertura e fechamento:

Verão (01/04-30/09):

  • Segunda a sexta – 07h às 21h
  • Sábado – 08 às 21h
  • Domingo – 09h às 21h

Inverno (01/10-31/03):

  • Segunda a sexta – 07 às 20h
  • Sábado – 08 às 20h
  • Domingo – 09 às 20h

Em dias de muuuito vento não tem Emirates Air Line. Para saber se tudo está ok confie no site do Transport for London (TfL), que está aqui.

O site oficial do Emirates Air Line é bem bacana. Visite clicando aqui.

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Brick Lane: compras em Londres e MUITO mais!

Brick Lane é a prova de que quando o governo quer mudar um local ele consegue.

Brick Lane - London - people-pb

Parte de East London (região leste da cidade), a área a que Brick Lane pertence (Shoreditch) era terrivelmente mal vista por moradores e turistas há alguns vários anos. Primeiro porque quem colocou o território no mapa foi ninguém menos do que Jack, o Estripador (não preciso dizer mais nada, né? – mas se você quiser saber, este link diz um monte de coisa). Segundo porque a violência por lá era realmente grande até pouco tempo.

Mas de uns anos pra cá as coisas mudaram bastante. Já vinham mudando com um investimentozinho aqui, outro acolá, mas o pulo do gato aconteceu depois que Stratford (também localizado no Sul de Londres) foi o bairro escolhido para receber as Olimpíadas de 2012… Era preciso arrumar a casa para as visitas, né? =/ (porque não arrumam a casa para os próprios moradores? #raiva)

Se bem que eu não consigo entender muito bem esse critério deles, olha só onde fica Brick Lane e onde fica Stratford no mapa da cidade:


View Larger Map

*Tira o zoom pra entender o que eu quero dizer! 😉

Vizinhos que não moram tããão perto, né?

Mas, enfim, por conta das Olimpíadas no leste de Londres aos poucos East London (e inclusive Brick Lane) virou “descolado”. Os moradores locais, muitos vindos de Bangladesh (aliás, bengalês é o segundo idioma da região – como mostra o mapa abaixo, gentilmente apresentado pelo meu amigo Maycon Dimas. Thanks, Mayquito! :), tiveram que aprender a lidar com a galeura que invadiu o território que até então era deles – raro era ver ingleses ou até mesmo turistas por lá…

Londres - Brick Lane - Bangalês

Quer saber de que galera eu tô falando? Pois bem, eu revelo: Brick Lane é a região mais hipster de Londres. Barbas bem cultivadas, óculos moderninhos, franjinhas e afins são marca dos frequentadores mais assíduos da região. Mas não veja isso como de todo ruim se você não tem a carteirinha do hipster club. hehe

Andando por Brick Lane você não vai encontrar SÓ coisas que os hipsters curtem, não. Muito pelo contrário. Tem clássicos de qualquer bon vivant adora: MUITA comida deliciosa, arte de rua top top top, acessórios fofos e a preços camaradas, boas lojas pra quem curte boa música e bons livros, etc. etc. etc. Ó só:

Brick Lane - London - bread

Brick Lane - London - food

Brick Lane - London - food truck

Brick Lane - London - fruits

Brick Lane - London - juice

Quem não ama esse tanto de delícia? 🙂

Brick Lane no domingo: paraíso das compras em Londres e das comidas delicinhas

O domingo é o dia mais bacana de ir a Brick Lane. Tá certo que é, também, o dia mais movimentado (leia-se: cheio de às vezes irritar), mas é que é no último dia da semana que rolam o Sunday-Up Market (das 10h às 17h) e o Brick Lane Market (das 8h às 14h).

O primeiro reúne arte, moda, comida, acessórios e “lifestyle” dentro do galpão de uma antiga cervejaria (The Old Truman Brewery), e o segundo é excelente pra quem procura pechinchas em móveis, roupas vintage, comida judaica (bagel shops) e bengalesa (curry houses).

Fizemos algumas fotos pra tentar mostrar isso tudo:

Brick Lane - London - bags

Brick Lane - London - bikes

Brick Lane - London - books-cds

Brick Lane - compras em Londrs

Brick Lane - London - colares

Brick Lane - London - music

Brick Lane - London - street art
Muito amor pela plaquinha. 🙂

compras em Londres - Brick Lane

Ahaaaam, tem um monte de coisas legais. Basta ir sem preconceito, afim de ver gente de todo tipo, de encarar muvuca e… ir. 🙂

Posso te garantir que o que a gente já comeu por lá adorou (não vou recomendar barraquinha “A” nem “B”, acho mais é que você tem que olhar tudo, ver o que te parece bueno e encarar!), que vimos muitas obras de arte de rua que nos prenderam por horas bons minutos e que ficamos com uma coceirinha nas mãos para fazer algumas compritchas – e isso que não somos nada consumistas.

Acho, sinceramente, que é uma boa pedida para um domingo depois de um rolê no Columbia Road Flower Market (que apresentei aqui, lembra?).

Dá pra seguir a pé de lá susse, susse. Ó o mapinha esperto:


View Larger Map

Bata perna por Brick Lane

Minha dica final para o rolê por Birck Lane é: bata perna. Ande muito mesmo. E vá olhando para todos os lados. As surpresas vêm de onde você menos espera…

bricklane

Brick Lane - London - street

Brick Lane - London - streets

Brick Lane - London - signs

Quer dicas do que fazer em Londres no resto do seu domingo – depois da parada em Brick Lane? Aguarde as cenas dos próximos capítulos. A gente ainda tem boas recomendações a fazer. 😉

Mas se no momento o que você quer é saber onde onde estão as estações de metrô mais perto, okok, eu informo: Shoreditch High Street é a mais próxima (Overground), mas Liverpool Street também está a uma distância tranquila para ir a pé (e lá tem Central Line, Metropolitan Line, Hammersmith & City Lines e Circle Line – ufa!).

Aliás, se no caminho pra Shoreditch High Street você quiser tomar uma boooooa cerveja não esqueça que a BrewDog tem um bar ali pertinho. O João falou sobre essa cervejaria que idolatramos neste post! 

Temos certeza que com uma pint de Punk IPA como companheira você vai fechar essa parte do seu dia com chave de ouro.

Cheers!

Beijobeijo,

Nah.

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