Milão em fotos: o que a gente viu além do que você já viu! :)

pravernomundoPassamos apenas dois dias inteiriiinhos em Milão na nossa lua de mel (por falar nela, você sabe qual foi o roteiro dos nossos 45 dias de amor na Europa? Não? Contei em detalhes aqui), mas aproveitamos tanto esses dois dias (e 3 noites) que até o momento escrevemos 5 posts:

E aí que estas são, sem sombra de dúvidas, as atrações que mais recomendamos que você inclua no SEU roteiro.

Porém, vimos mais. Fizemos mais. Curtimos mais. E resolvi reunir, neste post, este “mais”.

Para não me prolongar demais no penúltimo post sobre a cidade (para fechar o João vai apresentar uns dados bem bacanas, que você não pode deixar de conferir!), farei algo diferente: textos curtos com fotos/legendas que falam um pouco mais sobre as atrações e links para os sites oficiais, para que você possa se programar. Que tal?

1) San Siro/Giuseppe Meazza

Milan e Inter de Milão dividem uma belíssima casa – que a gente visitou e recomenda o passeio para quem curte futebol. Todos os dados sobre o tour (horários, preços), como chegar lá e até sobre compra de ingressos para jogos você tem acesso clicando aqui.

Quem nos conhece um pouquinho sabe que a gente ADORA futebol. Somos frequentadores de estádio (torcedores do Coritiba - o Coxa) e não perdemos um jogo do nosso glorioso verdão. Assim, não podíamos deixar de visitar, em Milão, o San Siro (para os torcedores do Milan)/Giuseppe Meazza (como chamam os torcedores da Inter de Milão)
Quem nos conhece um pouquinho sabe que a gente ADORA futebol. Somos frequentadores de estádio (torcedores do Coritiba – o Coxa) e não perdemos um jogo do nosso glorioso verdão. Assim, não podíamos deixar de visitar, em Milão, o San Siro (para os torcedores do Milan)/Giuseppe Meazza (como chamam os torcedores da Inter de Milão)
Além de ser um grande palco do futebol mundial, o San Siro (vou chamar assim, ok?) é belíssimo. Olha só esse graffiti que coisa linda. Mostra a rivalidade dos dois times de um jeito incrível, não acha?
Além de ser um grande palco do futebol mundial, o estádio é belíssimo. Olha só esse graffiti, que coisa linda. Mostra a rivalidade dos dois times de um jeito incrível, não acha?
E o tour no estádio é super legal. Visitamos os vestiários dos dois times (no do Milan a guia aí da foto falou que o Pato - na época jogador do Milan - só se contundia!), pudemos chegar bem pertinho do gramado, visitamos a sala de imprensa e soubemos MUITA coisa sobre o estádio e sobre os times!
O tour pelo estádio é super legal. Visitamos os vestiários dos dois times, pudemos chegar bem pertinho do gramado, visitamos a sala de imprensa e soubemos MUITA coisa sobre o estádio e sobre os times (a guia era uma verdadeira enciclopédia sobre o Milan e a Inter)!
O museu dos clubes também faz parte do tour. Vários jogadores brasileiros que passaram por eles "estão" lá e MUITA história do futebol é contada nas salas. Bem legal!
O museu dos clubes também faz parte do tour. Vários jogadores brasileiros que jogaram neles “estão” lá, e MUITA história do futebol é contada nas salas. Bem legal!

2) Castello Sforzesco

O Castello Sforzesco é mais um super museu em Milão. Na verdade, não dá pra dizer que ele é só UM museu, porque em toda sua área estão cinco museus diferentes: de arte antiga, do móvel, dos instrumentos musicais, da pré-história e da proto-história. Lá, você pode ver de pertinho diversas belas obras de arte, incluindo a Sala delle Asse, de Leonardo da Vinci, e a inacabada Pietà Rondanini, de Michelangelo.

Fotos: Pietà - By Bahar (Own work) [GFDL (http://www.gnu.org/copyleft/fdl.html), CC-BY-SA-3.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/) or CC-BY-SA-2.5-2.0-1.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.5-2.0-1.0)], via Wikimedia Commons Sala delle Asse - domínio público (Wikimedia commons)
Fotos:
Pietà – By Bahar (Own work) [GFDL (http://www.gnu.org/copyleft/fdl.html), CC-BY-SA-3.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/) or CC-BY-SA-2.5-2.0-1.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.5-2.0-1.0)], via Wikimedia Commons
Sala delle Asse – domínio público (Wikimedia commons)
Infelizmente não conseguimos visitar as exposições, pois passamos tanto tempo no estádio que quando chegamos ao castelo os museus já estavam fechados. Porém, o passeio por fora também vale a pena…

(O site oficial está aqui. Acesse para saber mais e programar a sua visita)

Enquanto estávamos em Milão, o Castelo passava por pequenas reformas. Na fachada principa, atletas do Milan estampavam a cobertura. Identificaê os brazucas. :)
Enquanto estávamos em Milão, o Castello passava por pequenas reformas. Na fachada principal, atletas do Milan estampavam a cobertura. Identificaê os brazucas. 🙂
A arquitetura do castelo é linda. Uma delícia passear por lá...
A arquitetura do castelo é linda. Uma delícia passear por lá…

3) Parco Sempione

Com os museus do Castello fechado, seguimos nossa caminhada e “descobrimos”, logo ali atrás, o Parco Sempione.

Jogamos nossa canga na grama (AHAM. Eu levei canga pra lua de mel – mas é que tinha praia no roteiro, né, amigos? 🙂 e ficamos batendo um papo por lá até que o sol se pôs. <3

parco1

uma delícia mesmo. Ótimo para relaxar depois de um dia de muito passeio por Milão!
uma delícia mesmo. Ótimo para relaxar depois de um dia de muito passeio por Milão!

E chegar no Parco Sempione (e, consequentemente, no Castello Sforzesco, é BEM fácil. Como você vê no mapa abaixo, o que não falta é estação de metrô por ali (Cairoli e Cadorna – linha M1 – Cadorna e Lanza – linha M2).


Ver mapa maior

Partiu? 🙂

4) Santa Maria delle Grazie

A igreja Santa Maria delle Grazie é conhecida por guardar uma das obras de arte mais famosas do mundo: A Última Ceia, de Leonardo da Vinci.

Porém, como religião não é nosso forte, só fui descobrir isso uma semana antes do embarque. E aí, meu caro, foi impossível conseguir um ingresso para vê-la. Pois é, é preciso comprar com antecedência. Pelo que percebi, mais ou menos um mês de antecedência é o tempo necessário para conseguir garantir a sua presença nessa parte reservada da igreja. A gente até tentou comprar um ingresso na hora (diz que às vezes é possível), mas não rolou.

Mas o passeio não foi em vão. O interior da igreja é belíssimo. E, de novo, apesar de religião não ser nosso forte, eu gosto de entrar em igrejas e pensar nas pessoas que amo…

Então, minha dica para você é: já sabe que vai (e quando vai) para Milão e quer ver a última ceia? Clique aqui e compre djá seu ingresso.

igreja

dentro-da-igreja

5) Museu de Ciência e Tecnologia – Da Vinci

Perto da igreja e dentro do nosso planejamento da passagem por Milão estava o Museu Nacional da Ciência e da Tecnologia (ou simplemente Museu Da Vinci). Dava para ir a pé. Olha só:

museu-igreja
Além de reparar na distância entre as duas “atrações”, aproveite para ver quais são as estações de metrô na região – isso sempre ajuda. 🙂

Vou ser bem sincera… achei o museu chato. Boring. Aburrido. Por quê? Simples: parece uma grande feira de ciências (tá, eu sei que é museu de ciência e tecnologia, mas esperava mais).

É verdade que tem várias coisas legais, como a parte que mostra a evolução da tecnologia de comunicação com o passar dos anos e informações sobre reciclagem, mas de uma maneira geral achei chato. O museu era enorme e não me atraiu muito não. O João curtiu mais do que eu, mas também não demonstrou estar pensando “tesão, piá” (não entendeu a referência? Conheça o “Tesão, piá”, clicando aqui! :).

Talvez o fato de termos caminhado muuuito o dia todo antes de chegar no museu tenha pesado nessa avaliação, mas o fato é que é isso que tenho a dizer dele.

Porém, se você quiser ir lá pra tirar sua própria conclusão, clique aqui e confira todos os detalhes – a entrada custa 10,00 €!

O museu é bonito, não nego, mas MINHA praia não é.
O museu é bonito, não nego, mas MINHA praia não é.
A parte dos instrumentos musicais era BEM legal. Eu, como uma ex-violinista (well, toquei quando era criança. haha) adorei ver todos esses lindos reunidos.
A parte dos instrumentos musicais era BEM legal. Eu, como uma ex-violinista (well, toquei quando era criança. haha) adorei ver todos esses lindos reunidos.

6) Galeria Vittorio Emanuele

Talvez eu devesse ter falado sobre ela no post do Duomo. Acontece que essa super famosa atração aí me decepcionou TANTO que quase esqueci de sua existência. Sério, gente, é só uma galeria com lojas de grife, uns playboyzinhos andando (e FUMANDO, jogando suas bitucas no MEIO da galeria – pelo menos o dia em que passamos por lá) e pronto. Simsimsim, arquitetonicamente falando ela é linda e olhar para cima vale a pena, mas o clima de “precisodissojá” não é pra mim, e a gente não aguentou muito tempo lá, não.

Claro que não dá pra ir pra Milão e não conhecer a tal galeria. E como o Duomo é IMPERDÍVEL e fica na mesma praça da galeria, não é preciso nem de muito esforço para ir até ela, mas, pow, com tanta coisa mais incrível na cidade confesso que não entendo porque tanta gente pira nela.

Se for pra fazer alguma coisa, que seja pisar no saco do touro e dar uma voltinha (diz que traz dinheiro!).

Tá aí o pobre tourinho que todo mundo pisa.
Tá aí o pobre tourinho que todo mundo pisa.
Olhe pra cima e admire. Humm... pra baixo também. O chão é igualmente lindo. :)
Olhe pra cima e admire. Humm… pra baixo também. O chão é igualmente lindo. 🙂

galeria

E assim a gente fecha nossas dicas de Milão. Sei que não falamos sobre comida, mas é que realmente em viagens comer bem não é nosso principal objetivo – apesar de que em Milão tivemos duas experiências gastronômicas no jantar que eram pra ter sido especiais, mas não nos surpreenderam a ponto de merecerem um post, sabe?

Espero que você que nos acompanhou ao longo destes seis posts possa aproveitar nossas dicas e que se lembre da gente quando estiver em Milão. Vamos adorar saber que você foi a Navigli porque leu sobre ele aqui, ou que adorou as cervejas do Birrificio Lambrate, que lembrou de não ir de saia ao Duomo porque não queria ser barrada como eu, etc. etc. etc., porque é isso que importa pra gente: ajudar no SEU planejamento de viagem. 🙂

Claro que não somos experts em Milão poder ter passado três noitres (dois dias) lá, mas curtimos muito esses dias e achamos que deu para reunir boas dicas para você – e também deu pra ficar com vontade de querer mais.

Na semana que vem, o João fecha essa primeira parte da nossa lua de mel fazendo um apanhado geral sobre a cidade. Tenho certeza que você vai curtir. 🙂

Quer acrescentar uma dica ou ficou com alguma dúvida que acha que podemos responder? A caixa de comentários está aberta para isso. Fique à vontade! 😉

Até o próximo post,

Nah.

Duomo de Milão: um combo de vista + arquitetura que vale a pena!

Apesar de morrer de medo de altura, eu sou LOUCA por uma cidade vista de cima. Pois é, eu sei, parece contraditório. Mas é verdade. E as fotos abaixo comprovam isso…

A MELHOR parte de Edimburgo: a vista do St. John Hill. Vale muito a pena a caminhadinha!
A MELHOR parte de Edimburgo: a vista do St. John Hill. Vale muito a pena a caminhadinha!
Ver Oxford do topo da Carfax Tower foi bom demais!
Ver Oxford do topo da Carfax Tower foi bom demais!
A London Eye proporciona uma vista INCRÍVEL de Londres... <3
A London Eye proporciona uma vista INCRÍVEL de Londres… <3

Quando estou no alto, fico imaginando o que está acontecendo nas ruas e nas casas, penso nos bebês nascendo, nos casais namorando, em quem está trabalhando… enfim, tiro uma pira. hehe

Assim, quando começamos a planejar nossos diazinhos em Milão eu logo de cara coloquei na programação a visita à catedral da cidade (Duomo di Milano), que do seu topo proporciona uma das vistas mais belas da cidade.

Porém, a missão de realizar esse sonho foi mais difícil do que eu poderia imaginar…

Duomo tentativa 1: #fail

Logo na nossa primeira manhã em Milão (depois da noite de Navigli, que contei aqui) acordamos cedo, nos arrumamos, pegamos a linha M1 do metrô (a vermelha!) e nos mandamos para a estação “Duomo”.

O dia estava lindo e fazia um calorzinho bem gostoso naquele setembro (2012!). Eu, como quase sempre, vestia um vestidinho. Mas, juro pra você que sua mãe/avó/bisavó jamais iriam criticar o comprimento do pobrezinho. Era acima do joelho, gente. Ó a foto:

dress

Não disse??

Pois é, mas nossos amigos católicos não tiveram a mesma opinião, e eu fui proibida de entrar no Duomo naquele dia. 🙁 #ficadica

Duomo tentativa 2: a missão

No dia seguinte, com outros passeios programados (como ao museu de ciência e tecnologia e ao Castelo Sforzesco), deixamos o Duomo quietinho – ainda mais porque era mais uma manhã/tarde ensolarada e eu queria era tirar meus vestidos da mala. =D

Foi no último dia, com uma garoinha chata, que decidimos, então, fazer a segunda (e última) tentativa de entrar na tal igreja. Coloquei uma calça jeans, uma blusa comportada (sem decote, pra não arriscar, né? haha) e lá fomos nós.

Autorização concedida, foi hora de curtir. E valeu a pena, hein, minha gente?

A qualquer hora do dia ou da noite, ele impressiona!
A qualquer hora do dia ou da noite, ele impressiona!

Nossa opinião

A igreja por si só já vale a visita (e a entrada é gratuita!). As fotos sem flash eram permitidas, então o João fez estes belos registros…

santos

vitral

interior-duomo

duomo

altar-duomo-milano

Demais, não? 🙂

Mas o melhor veio mesmo com a subida dos 201 degraus – €7 (se você não tiver disposição para encarar a escada, não se preocupe, dá pra ir de elevador também! – €12!). O que impressiona mais não é nem a vista (a do Duomo de Florença é mais bonita!), mas a própria estrutura da catedral. Dá pra passar HORAS analisando cada (impressionante) detalhe…

Para tudo! olha só que incrível!
Para tudo! olha só que incrível!
Sério, é apaixonante!
Sério, é apaixonante!

la-de-cima

E aí a nossa foto preferida. Uma verdadeira poesia, não acha? :)
E aí a nossa foto preferida. Uma verdadeira poesia, não acha? 🙂

Depois dessas fotos todas, não dá pra negar: pela primeira vez desde o nascimento da avaliação estrelada do Pra Ver em Londres temos uma atração 5 estrelas! \o/

Tá, o lance de eu não ter conseguido entrar na primeira tentativa foi chato e desnecessário, mas são regras e temos que respeitá-las, então não tira o brilho desse passeio que, sério, você PRECISA colocar na sua programação de Milão se curte uma igreja bonita, arquitetura top e uma bela vista. 🙂

estrelinhas2

Planeje-se!

No site oficial do Duomo (clique aqui!) você tem acesso a todas as informações sobre horários de abertura e fechamento da catedral, como chegar de diversas maneiras e preços detalhados. Porém, para ajudar no seu planejamento, adianto informações importantes…

Chegar lá de metrô é simples. As linhas M1 (vermelha) e M3 (amarela) levam à estação Duomo (que, saindo dela, você dará DE CARA com esse espetáculo da natureza do homem).

Como disse anteriormente, a visita à catedral é gratuita (se você for sozinho ou em casal, por exemplo. Grupos maiores pagam €2 por pessoa – detalhes aqui). Para subir ao topo, paga-se €7 para ir a pé ou €12 para ir de elevador. Para ambos os ingressos existe meia entrada (crianças entre 6 e 12 anos; idosos acima de 65l grupos de estudantes e grupos de igreja).

Fechou? 🙂

Beijos e até o próximo post,

Nah.

Vai pra Milão? Põe o Triennale Design Museum na programação!

pravernomundoComo eu disse no post sobre Navigli (não sabe do que eu tô falando? Clica aqui e confere essa super dica! ;), antes de ir pra Milão minha visão da cidade era influenciada pelo que os outros falavam pra mim: Milão é moda e design.

E apesar de ver com meus próprios olhos que é BEM MAIS do que isso (bike+história+futebol+natureza…), é claro que eu queria explorar o lado “clássico” da cidade também nessa passagem por lá.

E esse foi um dos motivos que nos fizeram incluir o Triennale Design Museum no nosso roteiro. E, mais uma vez, que bela escolha fizemos! (Tô falando, minha gente, Milão é SENSACIONAL)

Quer entender por quê? Acompanha meu raciocínio. 🙂

O Triennale

outside

Antes de mais nada, é importante deixar bem claro que eu entendo MUITO pouco de design. O que entendo, aprendi na faculdade de Jornalismo e aprendo lendo diariamente reportagens interessantes sobre o assunto. Por isso, se você quer ouvir uma opinião mais embasada sugiro que fique de olho na Helô Righetto, que é fera no assunto e já falou sobre Milão tanto no Básico e Necessário (o blog pessoal dela), quanto no Aprendiz de Viajante (em que ela é uma das blogueiras).

Bom, tirando isso, o que eu posso dizer é que a impressão que tivemos do Triennale foi a melhor possível. Achei o trabalho de curadoria do museu sensacional, porque das cinco exposições que vimos na tarde que passamos lá, três nós AMAMOS, uma eu adorei e o João não e a outra achamos legal, mas nem tanto.

Na nossa passagem por lá, a exposições rolando eram as seguintes:

  • Geralzona sobre design – conta a história do design e, de quebra, da publicidade, por meio de imagens. Super, hiper, ultra, mega legal!
  • Kitsch – um monte de obras de arte “kitsch” (não sabe o que é? Clique aqui e entenda o conceito), que também nos encantou!
  • Obras de um artista chileno – gente, tinha de tudo: cadeiras gigantonas, mesas looongas e suntuosas, vasos que pareciam do tempo dos mais… enfim, era tudo lindo de viver. Uma frase do artista me chamou muito a atenção. Ele dizia algo como: “a arte é cheia de conceitos. Eu quero transformá-los em memória”. Mission accomplished, honey. 🙂
  • Fotos de um fotógrafo milanês – essa eu curti e o JG não. Ele achou basicona demais. Eu achei que retratava a realidade do cara e achei isso legal.
  • Trabalho de um trio de designers italianos – essa exposição meu caderninho diz que a gente achou legal, mas nem tanto. E não diz mais NADA. Que raiva dele (pra não dizer de mim, né?! haha).

Aqui, um parênteses: não anotei os nomes dos artistas. Estava tão entretida com tudo que esqueci. Desculpa, gente. Que vergonha. 🙁 E pior que não tem no site também. 🙁

E aí que não podia fotografar. Mas a gente precisava registrar pelo menos algumas coisitchas lá de dentro pra mostrar pra você e convencê-lo a colocar o Triennale na programação da SUA viagem, então burlamos um pouquiiinho a regra e fizemos estas fotos (com o celular):

Parte da exposição sobre design/publicidade. Só ela já vale o ingresso!
Parte da exposição sobre design/publicidade. Só ela já vale o ingresso!
Olha que lindos os anúncios da Pirelli! <3
Olha que lindos os anúncios da Pirelli! <3

kitsch

AHAM. Isso aí é DENTRO do museu, Parte da exposição de Kitsch. Legal, né? 🙂

pictures

skull

Infelizmente, a exposição do artista chileno era em uma sala pequena e com grande fiscalização. Até tentamos tirar foto, mas não deu. 🙁

De qualquer forma, como as exposições são itinerantes, as chances de você não ver estas mesmas na sua ida à Triennale são grandes. Porém, como disse lá em cima, gostamos de quase tudo que vimos, e tivemos a impressão de que o cuidado com a escolha do que será apresentado é enorme. Assim, mesmo que não seja pra ver o que a gente viu, programe-se para ir até lá. Você não vai se arrepender. 🙂

Na nossa avaliação estrelada, o Triennale Design Museum de Milão quase atingiu a nota máxima…

estrelinhas

Como  uma exposição achamos mais ou menos e outra o João não curtiu, acho que as 4 estrelinhas foram justas. Concorda? 🙂

Como se não bastasse o interior super bacana, o Triennale Design Museum ainda fica em uma região agradabilíssima de Milão. Saímos de lá e demos um rolê por perto que valeu super a pena. #ficadica

A entrada para o museu custa €8 por exposição e o bilhete único, que dá direito a ver tudo o que está rolando, sai por €10 (!).

Chegar lá é bem fácil. As linhas 1 e 2 do metrô levam até a estação Cadorna – Triennale, que fica bem pertinho do museu (como você pode ver no mapa), e a linha 62 de ônibus também para lá perto.


Ver mapa maior

comentePara saber mais (horários, exposições do momento, etc.), acesse o site oficial do museu clicando aqui.

Agora é com você! Comece a programar sua viagem e coloque o Triennale Design Museum no roteiro! 😉

Até o próximo post!

Nah.

Birrificio Lambrate: o paraíso cervejeiro em Milão

pravernomundoDentre tantas paixões que Londres despertou em nós, uma das maiores foi o prazer em experimentar novas e diferentes cervejas. Nada mais justo. Afinal, que lugar melhor no mundo para desbravar incríveis e inesquecíveis pale ales, stouts, porters, lagers e tantas outras especiarias do que a terra dos pubs?

Da nossa passagem em Londres em 2010 pra cá fomos aprofundando nossas experiências no mundo cervejeiro. Por sorte, no mesmo período o Brasil parecia estar em sintonia conosco. Muitas microcervejarias surgiram nos últimos anos, em especial no sul do Brasil. Bem como novos eventos, bares e lojas especializadas em birras que circulam por fora do tradicional varejo cervejeiro.

*Pra quem vem a Curitiba, demos uma boa sugestão de restaurante com boa carta de cervejas artesanais aqui. #ficadica

Por essas e outras que nossa passagem por Milão não poderia deixar de contar com visitas aos bares onde os milaneses bebem suas boas cervejas.

Após descobrir que os italianos chamam a cerveja artesanal de birra artigianali e que cervejaria se chama birrificio, eu tinha em mãos tudo o que precisava para encontrar os melhores picos da cidade para tomar umas e outras. Um deles foi o BQ, sobre o qual a Nah falou no post sobre Navigli – uma área que você não pode deixar de visitar em Milão!

Em Navigli, o BQ é parada obrigatória para os cervejeiros viajantes!
Em Navigli, o BQ é parada obrigatória para os cervejeiros viajantes!

Mas a melhor experiência cervejeira que tivemos em Milão foi o INCRÍVEL Birrificio Lambrate, que descobri nas minhas pesquisas pré-viagem.

O Lambrate é um pequeno e aconchegante pub não longe do centro, mas completamente fora do circuito turístico tradicional da cidade da moda. Ótima pedida para se afundar na cultura milanesa.

birrificio

O site deles traz uma frase que resume bem o astral do lugar. There are no strangers here. Just friends who haven’t met yet! No bar, a mesma frase “grita” em um cartaz pendurado no balcão. Vá pra lá sem pressa e sem grandes perspectivas para depois, porque os VÁRIOS chopes que estão nas traves vão te conquistar. Olha como a gente saiu de lá:

couple

Mangia que ti fa bene

A paixão dos italianos por comer bem é tocante e invejável. E o Lambrate cumpre com louvor o que manda a “lei” dos bons costumes da mesa italiana. Vimos ali algo que nunca imaginei que pudesse existir. Ao entrarmos no bar nos deparamos com um buffet com as mais variados delícias (petiscos, saladas, massas, pães, doces e frutas) ao lado de pratos e talheres descartáveis.

food

Nada convencional para um pub alternativo, quase punk. Curioso e instigado para provar as delícias, perguntei ao bartender (um italiano cabeludo e gente boa que se vira no inglês) como funcionava o esquema dos rangos. A resposta foi direta e óbvia. “It’s free!”.

De cair o queixo, não? Itália, obrigado por existir! A dica pra aproveitar os quitutes é chegar cedo. Eles abrem às 18h e logo começam a servir. Lá pelas 20h30 não tem mais nada. O mesmo vale se você quiser pegar uma mesa.

Sentamos em uma mesa ao lado do balcão, a área mais nobre de todo bar. Afinal, é ali que a magia acontece, não é verdade?

No balcão, bem ao nosso lado, estava um daqueles clientes fiéis. O cara, que tinha até sua caneca exclusiva, tinha uma companhia das melhores. Um lindo labrador chamado Patita, que parecia não se incomodar com a intensa movimentação e barulho do bar. Estava imóvel ao lado de seu companheiro. Pelo que percebemos, o cane era amigo de todos ali. Seria Patita o Lou Dog (épico cão do Sublime) reencarnado? Digo isso porque em boa parte do tempo em que ficamos lá o Sublime dominou a trilha sonora.

Ei, gente, Nah na área! =D Escolhi essa foto não pelo marido mais lindo do mundo, JURO, mas porque o doguinho que o João falou tá aí. Achou? :)
Ei, gente, Nah na área! =D Escolhi essa foto não pelo marido mais lindo do mundo, JURO, mas porque o doguinho que o João falou tá aí. Achou? 🙂

Cervejas variadas e premiadas

Tanta coisa pra falar sobre o Lambrate que a cerveja virou quase um detalhe. Mas não pense que elas não são tão excelentes quanto todo o resto. Muito pelo contrário. Provamos sete diferentes (Gaina – pale ale, Lambrate – bock, uma baltic porter, uma stout e outras três que não nos lembramos agora) e curtimos muito todas elas. Elegemos a Gaine e Lambrate como as favoritas. Vou pular aquele blábláblá de cervechato, ok? Senta lá, tome todas e seja feliz! =D

beer

Vale dizer que eles ganham prêmios com frequência. Placas de eventos cervejeiros italianos preenchem toda uma parede.

Enquanto estivemos lá o som foi de Sublime a Pink Floyd. Todo esse contexto me fez ter a certeza que passamos uma noite no paraíso.

Como chegar

Depois que nós conhecemos o Birrificio Lambrate, eles abriram um segundo bar em Milão. Os endereços estão no site, mas de metrô é fácil e rápido chegar no brewpub (o que fomos, que é o original e o com cervejaria lá mesmo). Basta descer na estação Lambrate, que fica na linha M2 (verde) a três paradas ao norte da Centrale.

Saia do metrô, siga pela Via Giovanni Pacini, vire à direita na Via Astolfo, então à direita na Via Vallazze e à esquerda na Via Adelchi. O Lambrate fica quase no fim da pequena rua, no lado esquerdo.


Ver mapa maior

Cheers!

A parte “lua de mel” da experiência no Lambrate

Eigente, Nah de novo! =D

Resolvi me intrometer no post do João para contar como uma tarde/noite de bebedeira se encerrou romântica… <3

Antes, uma observação: em Milão (e em várias outras regiões da Itália) é bem comum que vendedores de rosas interrompam seu passeio para tentar oferecer a você uma rosa. Quer dizer, oferecer não é bem a palavra. Eles querem vender, é claro.

E aí que a gente nunca aceitava a “oferta”. Mas nesse dia, depois de algumas várias cervejas, ao ir ao banheiro antes de irmos embora quando voltei meu excelentíssimo me aguardava com um botão. Não preciso nem dizer que derreti, né? 🙂

Olha aí que lindão:

hihihi
hihihi

Como se não bastasse isso, quando saímos do bar ainda rolava uma chuvinha gostosa e a gente foi namorandinho super apaixonados até o metrô (onde tiramos a foto lááá de cima – a que a rosa está quase na minha boca). 🙂

Enfim, precisava deixar o meu registro apaixonado aqui para eternizar esse momento.

Beijobeijo,

Nah.

Hotel Terminal em Milão: testado e aprovado!

Posso dizer que aqui em casa o planejador oficial de viagens é o João. Nunca vi como ele tem um faro bom para encontrar atrações bacanéééérrimas fora do roteiro turistóide, hotéis/hostels BBBs, quitutinhos goixtooosos e acessíveis… enfim, desculpaê, mas meu marido é O CARA! 🙂

Sabendo disso, deixei a missão “escolha da acomodação” de Milão nas mãos dele, é claaaaro. E ele foi direto para os nossos sites preferidos: Hostel World e Hostel Bookers. Enquanto eu listava as atrações que TÍNHAMOS que conferir, ele vasculhava esses sites em busca do cantinho ideal para nossas 3 noites à milanesa (aiquebrega!).

Em pouco tempo, ele me avisou: “Nah, achei um hotel que parece bacana. 50 euros por noite para nós dois, com café-da-manhã, wi-fi no quarto (importante, né, gente?!) e duas quadras da estação central de trem e metrô”.

Aqui, um parêntese: na temporada londrina de 2010, SEMPRE ficamos em hostels. Lembro bem que pagamos 20 euros CADA no Bob’s Youth Hostel (falamos sobre ele aqui) de Amsterdam para ficar num quarto com 12 camas. OU SEJA, achei MUITO DIGNO 50 euros para os dois para um quartinho só nosso e com todos os benefícios que contei ali em cima. Nénão?

O Hotel

Aigente, ADORO quando fotos não enganam. Sei que devia ser SEMPRE assim. Mas não é. E foi com o HT! =D

Olha só que bonitinho (fotos do hotel em si são do site. As do quarto, nossas):

É, eu sei, a gente não dá nada pela entrada. Mas, calmae... :)
É, eu sei, a gente não dá nada pela entrada. Mas, calmae… 🙂
olha a recepção, que bacaninha! :)
olha a recepção, que bacaninha! 🙂

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Pelo que vi no site, existem quartos BEM melhores que o nosso lá. Mas, pow, o que eu menos quero viajando é passar hoooras no hotel. Por que eu iria querer mais do que esse aconchego todo?
Pelo que vi no site, existem quartos BEM melhores que o nosso lá. Mas, pow, o que eu menos quero viajando é passar hoooras no hotel. Por que eu iria querer mais do que esse aconchego todo?
Com um banheiro bem limpinho, a banheira no fim do dia de passeios era ÓTEMA pedida!
Com um banheiro bem limpinho, a banheira no fim do dia de passeios era ÓTEMA pedida!

Banho bom, internet funcionava bem (até o jogo do Coxa conseguimos assistir! :), preço do frigobar justo (1 euro uma água – foi só o que consumimos), ar condicionado ok, quarto limpo… enfiiim, nesse quesito tudo nota 10.

Depois da primeira noite felizões, acordamos cedo pra o café da manhã. E aí a decepção: era MUITO RUIM. Sério, suco de laranja esquisito, café aguadããão, croissant mais esquisito ainda, abacaxi e pêssego EM CALDA – sem frutas naturais… bem fraquinho. Mas a conclusão final é: forra o estômago pra um começo de dia de turista. E, no fim das contas, é isso que importa, não? 🙂

Ah, e se serve de consolo tem yogurte disponível lá. Eu peguei um e levei comigo – ajudou a amenizar uma fomezinha no meio da manhã! 😉

O café rolava aí. Pena que o conteúdo não era tão bom quanto a aparência. =/
O café rolava aí. Pena que o conteúdo não era tão bom quanto a aparência. =/

Assim, nosso último comentário negativo é: staff not friendly.

Tínhamos lido isso nas avaliações do Hostel World, mas não nos importamos porque a gente passa tão pouco tempo dentro do hotel que isso é o que menos importa, né? Só que aí no último dia o cara da recepção foi GROSSO comigo. A camareira tinha pedido pra gente dar a chave do quarto pra ela, que ela ia arrumar, e a gente deixou. E aí que ele disse que a gente não podia ouvir a camareira, que TINHA que deixar na recepção e ficou repetindo isso por HORAS (2, minutos, ok, mas pareciam horas. Haha) e eu fiquei DE CARA. Só repetia: “ele não pode fazer isso com um cliente, ele não pode fazer isso com um cliente”. Cês concordam comigo, néam? 🙂

Mas vale os 50 euros por casal. Eu ficaria suuusse lá de novo. #ficadica

Como chegar?

Como eu disse no começo do texto, o Hotel Terminal fica BEM pertinho da estação central de Milão. Dá pra ir a pé susse, susse. O mapa abaixo mostra bem, ó:

meu mapinha tosco te ajuda a se localizar? Mission accomplished! :)
meu mapinha tosco te ajuda a se localizar? Mission accomplished! 🙂

O site deles é bem completinho e dá pra você programar direitinho sua estada lá a partir de lá. Se você gostou da dica e quer se hospedar lá também, clique aqui e comece a planejara sua viagem agora mesmo! 😉

estrelinhas

Avaliação final: o Hotel Terminal de Milão cumpre bem a sua proposta – não tem luxo, mas é aconchegante. O preço é justo. Podia melhorar no café da manhã e na equipe. Apesar disso, no nosso ranking estrelado ganhou três amarelinhas.

Gostou do post? Deixa um comentário pra fazer essa blogueira feliz, vai. Prometo retribuir com posts super legais. hehe

Beijobeijo e até a próxima,
Nah.

Navigli: ótima pedida em Milão!

pravernomundo

Na semana passada contei aqui que daríamos início à série de posts sobre a SUPER viagem que fizemos ano passado como lua de mel, lembra? Pois, então, chegou a hora de começar a falar sobre a primeira cidade que visitamos: Milão (Itália)! 🙂

Primeiras impressões

Não sei você, mas eu sempre ouvi falar que Milão não era uma cidade muito interessante. Ao longo da minha vida de viajante, ouvi várias pessoas dizerem que a cidade era “apenas” a capital da moda e do design (sem desmerecer moda e design, claro!).

Porém, a passagem de entrada na Itália mais barata SEMPRE foi a de Milão (na minha primeira ida para Londres, em 2005, fiz conexão lá também), e na época da nossa lua de mel não foi diferente. E aí que a gente quis aproveitar. “Já que vamos descer lá, vamos conhecer a cidade”, pensamos.

Com isso definido, começamos a visitar vários blogs de colegas viajantes que já tinham passado pela cidade (como Finestrino, Dri Everywhere e Básico e Necessário) para descobrir o que Milão tinha a oferecer – além do Duomo, da Galerie Vittorio Emanuelle e do Quadrilátero da Moda, que todo mundo já ouviu falar, néam? E, aos poucos, fui percebendo que esse povo que fala que Milão não tem nada pra ver só pode estar maluco. GENTE, minha lista de “o que quero fazer” era interminável. JURO! (E à medida que desbravavámos a cidade a lista só ia aumentando…)

É claaaro que o Duomo estava na nossa programação milanesa, mas a gente queria MAIS. Entende, né?! :)
É claaaro que o Duomo estava na nossa programação milanesa, mas a gente queria MAIS. Entende, né?! 🙂

E no primeiro post da série sobre a Milão que nos encantou vou falar de como começamos nossa passagem por lá. Com vocês, Navigli!

Curtindo o canal de Milão

Depois de uma maratona de 3 voos (Curitiba-SP/SP-Amsterdam/Amsterdam-Milão), chegamos em Milão na terça-feira, 28/08/12, quase 19h. Como tínhamos pouco tempo na cidade (3 noites e apenas dois dias inteiriiiinhos), chegamos ao hotel (logo falamos sobre ele!), tomamos um banho e pegamos nossa listinha de passeios para ver o que dava para fazer naquele mesmo momento.

Logo de cara Navigli pareceu uma ótima opção, pois até onde eu sabia (pelos guias) era uma região cortada por um canal que tinha vários barzinhos bacanas e restaurantes gostosos no seu entorno. Parada obrigatória – e com cara de primeira noite!

Pegamos o mapinha do metrô (a estação Centrale ficava BEM PERTINHO do nosso hotel), traçamos a rota e nos mandamos (no fim do post dou detalhes sobre como chegar!).

Antes de sairmos, porém, perguntamos ao pessoal da recepção do hotel a que horas partia o último trem do metrô. Afinal, já passava das 21h e se a gente não quisesse ficar na mão precisava se programar. Com a informação de que por volta da meia-noite o underground da cidade encerrava seus trabalhos partimos na missão. 🙂

O que achamos

Que bela decisão, hein? Navigli é SENSACIONAL!

Logo que saímos da estação Porta Genova demos de cara com MUITOS restaurantes que pareciam legais, muita gente na rua curtindo a noite quente, bicicletas espalhadas por todo canto… enfim, um ambiente super bacana.

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Escolhemos um restaurante (que era “ok”, mas, sinceramente, não vale a indicação – só a foto bonitinha :), jantamos por lá e depois seguimos a caminhada.

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E aí veio a ótEma surpresa da noite: o BQ, um bar de cerveja artesanal que oferecia uma enoooorme variedade de birra italiana boa e que o João tinha descoberto em suas pesquisas pré-viagem (mas que a gente ainda não sabia onde ficava) “estava” ALI! =D

Se você curte cerveja tanto quanto a gente e está planejando ir a Milão, não deixe de colocar o BQ na sua programação. Experimentar cerveja local é obrigação de qualquer cervejeiro-viajante (tá aí, gostei dessa denominação. :).

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pois é, uma portiiinha, mas que guarda VÁRIAS birras italianas que são uma perdição! :)
pois é, uma portiiinha, mas que guarda VÁRIAS birras italianas que são uma perdição! 🙂

Tá vendo a foto aí de cima? Preciso contar algumas coisas sobre ela (e sobre o bar)…

Na teoria, cada cerveja (400ml) custava 5€. Mas, na prática, poderia sair por 4€, porque quem devolvesse o copo recuperava 1€! Só que tem outra couuusa. Tá vendo as mulheres paradas ali na porta? Então, elas ficavam pedindo pra galera dar os copos pra elas. Enquanto a gente estava lá, quase todo mundo deu. Elas tinham umas pilhas com uns 20 copos cada uma. JURO. E aí que no fim das contas quase todo mundo paga 5€ mesmo. 🙂

Na volta para a estação, ainda compramos nosso primeiro gelato em terras italianas. Um típico fragola (morango) no Orso Bianco. Valeu a noite! 😉

Explore Navigli!

Como deve ter dado para perceber, a única coisa que tínhamos em mente era que queríamos conhecer Navigli.

Os outros programas (restaurante+cervejaria+sorvete) a gente decidiu na hora, indo com a cara de cada um. E, sinceramente, acho que isso é o melhor de tudo. Não precisa seguir à risca as indicações de amigos, familiares, blogueiros. Caminhe por Navigli e descubra o que mais faz o SEU tipo. As grandes boas aventuras surgem assim. 🙂

Além disso, apesar de a gente ter ido apenas à noite (por falta de tempo MESMO),  o passeio por Navigli é uma boa pedida pra qualquer hora do dia. Ver o pôr do sol por lá deve ser lindo, curtr uma tarde ensolarada também e até uma chuvinha pode ser romântica (ou não, né?! haha).

Enfim, o importante é curtir umas boas horas dessa região deliciosa de Milão Vale MUITO a pena! 😉

Como chegar

A maneira mais simples para chegar a esse cantinho encantador de Milão é de metrô. De onde você estiver, trace uma rota para descer na estação Porta Genova, que fica na linha M2 (a verde). Descendo da estação você estará a poucos passos do paraíso. É só procurar pra onde vai a muvuca (é fácil, garanto) e seguir o fluxo que você vai cair lá!

o mapa do metrô de Milão é bem mais simpleso do que o de Londres, nénão? :)
o mapa do metrô de Milão é bem mais simples do que o de Londres, nénão? 🙂

Aproveitando: como íamos ficar apenas 2 dias inteiros, optamos por comprar um ticket que valia para metrô/tram/ônibus por 48h (Two-Day Pass) e que custava 8,25€. Usamos e abusamos dele. Por isso, valeu a pena!

E aí, curtiu as dicas? Se na sua passagem por Milão você passou por Navigli e tem algo a acrescentar, deixa um comentário aí. Sua experiência pode fazer a viagem de uma outra pessoa ainda mais inesquecível. 🙂

Beijobeijo e até a próxima,
Nah.

Serviço

Saiba mais sobre Navigli

O site oficial de Navigli tem tudo o que você precisa saber sobre esse cantinho adorável de Milão – incluindo bares, restaurantes, pizzarias e sorveterias apresentados em um mapa. Clique aqui e confira!

BQ

TUDO o que precisa saber sobre o BQ está no site deles (aqui). Como você vai ver, não é só em Navigli que dá pra encontrar esse bareco bacana. Tem outros endereços também. 😉 #ficadica

Orso Bianco

Ao que tudo indica, o Orso Bianco não tem site. 🙁
Mas, ó, é bem facinho de achar essa sorveteria gostosa. É só sair da estação Porta Genova no sentido Navigli que na primeira quadra, quaaaase chegando no canal estará este gelatinho goixtoso – mas não o melhor de Milão (na nossa opinião, claro). O melhor mesmo (que a gente foi TRÊS VEZES em dois dias) é… well, conto num outro post. Pode ser? 🙂

45 dias e um roteiro incrível: nossa lua de mel na Europa

No fim de 2007 eu me apaixonei pelo João. No começo de 2008 ficamos pela primeira vez. Em agosto do mesmo ano começamos a namorar.
Em julho de 2009 terminamos por 15 dias. No dia em que completamos um ano de namoro (sem contar esse break, claro) ele me deu uma aliança de compromisso enquanto víamos um belíssimo pôr do sol no Farol da Ilha do Mel (PR).
Em abril de 2010 embarcamos para Londres.Nos seis meses que passamos lá superamos as dificuldades iniciais de uma vida a dois e vimos que era para sempre.
Em janeiro de 2011, no Brasil, passamos a morar juntos.
Em março de 2012 decidimos nos casar – é, assim mesmo. Decidimos. Juntos. O pedido oficial veio só uma semana antes do casamento, no meu chá de lingerie, na frente das minhas amigas. #aiqueromântico 🙂
Menos de dois meses depois, no dia 19 de maio de 2012, vivemos o dia mais lindo das nossas vidas até então: o nosso casamento.

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Contei isso tudo para revelar a você o que iniciamos hoje: uma série de posts sobre a lua de mel mais incrível da vida (hihihi), que é uma viagem SUPER legal para você fazer também. Independentemente do estado civil (casado, solteiro, separado, com a família, com os amigos), com certeza você vai curtir! 😉

O roteiro

Como a gente precisava ir para a Itália (que dureza, né?! haha) para agilizar o processo da cidadania italiana do sr. Brotto, definimos que o destino inicial seria a terra da famiglia do marido – onde obrigatoriamente teríamos que ficar 30 dias (que dureza². haha). Depois, incluímos algumas algumas cidades no roteiro e fechamos a programação dos nossos 45 dias de lua de mel.

Nos próximos dias e semanas você terá aqui dicas de:

  • Milão;
  • Várias cidades/praias do Sul da Itália;
  • Berna e Genebra (Suíça);
  • Munique e Berlim (Alemanha);
  • Praga (República Tcheca).

Não preciso nem dizer que vale a pena acompanhar, né?! Só adianto uma coisa: você vai querer sair fazendo tudo o que a gente fez! Então se prepare para ver sua bucket list de cidades a conhecer crescer bastantão. 🙂

O primeiro post vem no começo da semana que vem, e vai falar da nossa primeira parada nessa viagem (Milão), mas para despertar a sua curiosidade e a certeza de que poderemos contar com a sua companhia ao longo de toda esta saga deixo você com algumas fotos que marcaram a nossa inesquecível lua de mel…

o impressionante Duomo de Millão é lindo de dia...
o impressionante Duomo de Millão é lindo de dia…
... e à noite também!
… e à noite também!
o Sul da Itália "esconde" tesouros maravilhosos. Scilla é um desses tesouros. Passamos 15 dias lá e em nossos posts vamos convencê-lo a visitar essa pequena cidade calabresa.
o Sul da Itália “esconde” tesouros maravilhosos. Scilla é um desses tesouros. Passamos 15 dias lá e em nossos posts vamos convencê-lo a visitar essa pequena cidade calabresa.
um vulcão, MUITA história, ruas incríveis. Essa é Taormina.
um vulcão, MUITA história, ruas incríveis. Essa é Taormina.
Ai, Tropea... <3
Ai, Tropea… <3
Berna é a materialização da cidade dos sonhos pra mim. QUE CIDADE LINDA!
Berna é a materialização da cidade dos sonhos pra mim. QUE CIDADE LINDA!
não faltam bandeiras em Genebra, a terra da ONU.
não faltam bandeiras em Genebra, a terra da ONU.
Uma honra pra um cervejeiro que se preze participar da verdadeira Oktoberfest (Munique).
Uma honra pra um cervejeiro que se preze participar da verdadeira Oktoberfest (Munique).
como não amar?
como não amar?
uma cidade que respira jazz não podia não ser incrivelmente linda. (Praga)
uma cidade que respira jazz não podia não ser incrivelmente linda. (Praga)

Já deu pra ver que vem coisa boa por aí, não?! =D

Eu, se fosse você, entraria aqui todo dia pra poder ver se tem novidade. hihihi

Pesquisa

Para poder fazer uma série de posts que seja útil para você que vai planejar uma viagem com um roteiro semelhante ao nosso, gostaria de saber quais são suas principais dúvidas, quais assuntos mais interessam (acomodação, custos, atrações imperdíveis, transporte, etc.), o que você acha desnecessário postar, etc. Aguardo seu comentário.

Até logo mais.

Beijos,

pravernomundoNah.

A inesquecível Veneza

Sabe aquela história de encerrar as coisas com chave de ouro? Então, ela é praticamente um mantra pra mim. Tanto é que assim que chegamos em Londres em abril de 2010 decidimos que antes de irmos embora (em outubro do mesmo ano) teríamos que fazer uma viagem dos sonhos, pra fechar com chave de ouro os melhores seis meses das nossas vidas. O destino?! La piu bella Italia, o país dos antepassados do João, da comida gostosa, do berço do Direito, da torre torta… enfim, la piu bella Italia! 🙂

E é sobre os dez dias que passamos na terra dos antepassados do João que vamos falar nos próximos posts. A primeira parada?! Veneza!

Vem com a gente!

veneza - Pra Ver em Londres

O planejamento

Planejar uma viagem é delicioso, porém trabalhoso. É preciso pensar em cada detalhe com muito carinho para não extrapolar o orçamento, não deixar de conhecer cantinhos incríveis… enfim, para aproveitar cada lugar como ele merece.

O nosso planejamento para esta viagem começou cerca de um mês antes de ela acontecer. De cara, decidimos que seriam dez dias e que dividiríamos a trip em três partes (nesta ordem): Veneza, Firenze (+ viagem de carro pela Toscana) e Roma.

Como chegar saindo de Londres

Logo vimos que ir de trem da Inglaterra para a Itália não seria fácil (muito menos barato) e que a melhor opção mesmo eram as companhias aéreas low cost. A Ryan Air foi a escolhida para nos levar de Londres a Veneza e, na época, encontramos passagem ida e volta por cerca de 40 libras por pessoa. Vai dizer, bom DEMAIS pagar 80 libras – já com taxas (que na época dava mais ou menos 180 reais) para nós dois irmos e voltarmos de Firenze, né?

Fiz uma pesquisinha básica hoje (07/02/2013) e não encontrei preços tão bons. Na pesquisa mais barata achei por £50 (por pessoa!) ida e volta.  Mas vale sempre ficar de olho! 😉

Londres Veneza RyanAir

 

O fato é que viajar de Ryan Air vale MUITO a pena financeiramente, mas não dá pra esquecer que a companhia não é lá das melhores. É sempre bom lembrar que pra conseguir essas tarifas pequeniníssimas sua bagagem deve ter APENAS 10kg. Mais do que isso, tem que pagar, e não é pouco! Mas se você SABE que sua mala tem mais de 10kg, uma boa saída é usar esta jaqueta que a noss colega blogueira @karenbryan apresenta neste vídeo:

Bacana, né?! Os detalhes sobre essa maravilha estão neste post do blog dela. Não deixe de conferir!

Onde ficar

O segundo passo do nosso planejamento foi encontrar um hostel legal pra ficar. E aí, meu caro, nossa dica de sempre é: fuce os sites como Hostel World e Hostel Bookers e fique de olho no preço, na localização e nos comentários de quem já ficou lá. Sérião, é quase impossível errar na escolha levando isso em consideração.

A gente escolheu o Camping Alba D’oro, da rede PLUS Hostels, e ADORAMOS! O quarto em que ficamos era bacaninha (limpo, bom ressaltar!), privado e o preço era super bom (na época, pagamos 20 euros por dia para nós dois, e pelo que vi no site os preços continuam nessa faixa). O único “problema” é que ele não ficava no centrão da cidade, mas havia duas opções de transporte que faziam isso de foma rápida e barata. O ônibus que a gente pegava do outro lado da rua custava dois euros e nos deixava na principal estação de ônibus da cidade. A vanzinha que saía de dentro do hostel fazia o mesmo serviço por um pouco mais – 8 euros. A gente, é claro, ia de bus! 🙂

Reunimos quatro fotos que dão uma ideia de quão bacana é o Alba D’oro Camping, de Veneza. A primeira mostra a entradinha do albergue, super colorida; a segunda mostra como era a casinha em que nós ficamos (com duas camas e um banheiro só pra nós); a terceira mostra outras opções de acomodação (maiores e, é claro, mais caras); e a terceira mostra a área de lazer, que além da piscina conta ainda com bar e salão de jogos. A gente aprovou e recomenda!

Com esses dois detalhes definidos, só precisávamos chegar em Veneza no dia 02 de outubro de 2010 e curtir tudo o que a cidade tem a oferecer. Mas isso aí já é história pra outro post que, prometo, vem loguinho loguinho – e cheio de dicas! 🙂

Beijos,

Nah.

 

Serviço

Alba D’oro Camping – Plus Hostels

RyanAir

 

passarinho Veneza PVEL
Ps: No meio das fotos de Veneza, encontrei este incrível registro do meu excelentíssimo que mostra um passarinho tomando um banho. É um “relato do cotidiano” que se encaixa bem aqui. Afinal, quando se viaja de mochila nas costas tudo o que a gente quer é voar, que nem esse passarinho… 🙂

Windsor, Cheddar Gorge, Bournemouth e Durdle Door: let’s go get lost

O Pra Ver em Londres nos proporcionou muita coisa legal. Conhecemos pessoas incríveis, fizemos grandes amizades e guardamos memórias inesquecíveis das aventuras que vivemos com essa galera.

Conhecemos a Dy e o Rodrigo no encontro que promovemos num pub em Camden. E não demorou para marcamos uma road trip pelo UK com eles. Havia alguns lugares que queríamos muito ir e eles também estavam loucos para pegar um carro e se jogar na estrada. Então, combinamos a data com eles, alugamos um carro e viajamos por dois dias. O destino: Windsor, Cheddar Gorge, Bournemouth, Durdle Door, London.

Esse foi o nosso roteiro. Quase 600km de estrada!
Esse foi o nosso roteiro. Quase 600km de estrada!

A primeira parada foi Windsor, cidade em que dorme a rainha em seu imponente castelo construído no século XI e que hoje é o maior castelo habitado do mundo. A viagem é curta. São apenas 40 km a oeste de Londres.

Chegamos lá ainda de manhã, demos uma volta pela cidade, que é bem pequena por sinal, e logo seguimos viagem. Decidimos não conhecer o interior do castelo porque as filas estavam imensas e nossa viagem estava apenas começando, ainda tínhamos muita estrada pela frente. Seguramente dá pra dizer que um dia é suficiente pra curtir legal a cidade. Fica a dica para uma day trip.

Ah, na época não sabíamos, mas Windsor também abriga a Legoland, um parque construído inteirinho de Lego. Uma boa opção para levar os pequenos. Ou ainda, para os grandinhos que querem voltar a se sentir criança. Isso sempre vai bem. =)

Windsor Castle: Preços para visitação

  • Adultos: £16.50
  • Acima de 60 anos/Estudantes (com identificação): £15.00
  • Menores de 17 anos: £9.90
  • Menores de cinco anos: Grátis
  • Família (2 adultos e 3 menores de 17 anos): £43.50

Clique para mais infos.

Viajar sem rumo é bom demais

Quando saímos de Windsor ainda não sabíamos exatamente para onde íamos, então folheamos os guias em busca de algo que nos chamasse a atenção. Após alguns debates decidimos rumar em direção a  Cheddar Gorge (sim, foi lá que nasceu o famoso queijo).

Mas o motivo maior de escolhermos Cheddar como destino era a paisagem que vimos nas fotos. Uma estrada de 5 km percorre a base de um desfiladeiro.

A cidade é um pequeno vilarejo de pouco mais de cinco mil habitantes. Vale uma passada para percorrer a estrada que tem um visual bem diferente e comer um queijo excepcional nas lojinhas turísticas.

Há também umas cavernas que a gente pagou pra ver, mas se arrependeu. Numa escala de 0 a 10 a nota seria 6,5. Interessante, mas um tanto tedioso. Aqui você pode ver uma série de infos sobre Cheddar e umas fotos bem legais também.

Depois de Cheddar seguimos em direção a Bournemouth, uma simpática cidade litorânea que é destino de muitos estudantes do mundo todo. Foram aproximadamente 3h de viagem para percorrer cerca de 140 km.

No trajeto, passamos por estradas rurais e pequenos vilarejos de que mostravam uma Inglaterra que poucos imaginam existir. O que mais nos impressionou foi a condição das estradas. Todas impecáveis, mesmo as mais remotas.

Já em Bournemouth, o desafio foi encontrar um lugar para dormir. A cidade estava movimentada. Vários hostels e hotéis lotados. Após uma longa procura encontramos um bed&breakfast que tinha apenas um quarto com uma cama de casal disponível. Vimos com o gerente a possibilidade de ele jogar um colchão extra no mínusculo quarto. Ele topou. E melhor, não cobrou extra! Apenas £ 40 para dividir em quatro. =D

Do hotel, fomos dar uma volta pela cidade. Já era noite e estávamos com fome. O cheddar da tarde já não era suficiente. Acabamos num pub comendo um fish and chips 100% nojento que pingava óleo (é, faz parte) e tomando umas pints. Em seguida compramos uma cervejas e fomos beber na praia acompanhados por muito frio e uma lua cheia espetacular.

Pena que a câmera que estávamos não era das melhores, mas como o que vale mesmo é a lembrança, impossível não sorrir ao lembrar dos bons momentos e das risadas que demos por la.

Ainda sobre as fotos, hum, a gente esqueceu de fotografar a cidade. Sorry.

Péssimas fotos, mas grandes lembranças. Cheers, lovely Bourne

No dia seguinte acordamos cedo e partimos em direção ao lugar mais esperado por todos: Durdle Door. Tínhamos visto fotos espetaculares de Durdle. Daí o desejo e a ansiedade em conhecer o lugar.

Uma bela praia, situada abaixo de um grande penhasco, com águas límpidas e uma curiosa formação rochosa em forma de arco poucos metros mar adentro.

O acesso é bem tranquilo, a entrada é grátis, mas paga-se estacionamento. Se não me engano, algo como £4 por duas horas.

Ventava muito. Muito mesmo. E o frio não era pouco. Mas a paisagem compensava. O lugar é realmente espetacular. As fotos falam por si só.

Passamos algumas horas lá, sentados na praia de pedrinhas e, depois, no alto do morro contemplando o visual do penhasco.

O caminho de volta para Londres era o trecho mais longo da viagem: 200km.

Chegamos e já era noite de domingo. Como íamos devolver o carro somente no dia seguinte, deixamos a Dy e o Rodrigo em casa e fomos para a nossa. Exaustos, mas felizes por termos feito uma viagem inesquecível e certos de que a Inglaterra é um país lindo e surpreendente.

 

PS: No dia 07/02/2013, quando atualizamos este post, rolou na internet um vídeo falando sobre o que Bournemouth tem a oferecer. Um vídeo bem “british humour” que a gente acha que você deve assistir… 🙂

The Beatles Story em Liverpool: por dentro da história de uma das principais bandas de rock do mundo

Eu não comecei a gostar dos Beatles à  toa. Meu primeiro namorado sempre foi fã incondicional dos caras. Diz ele que na década de 80 tinha um poster do John Lennon atrás da porta do quarto, onde todos os dias lia a letra de Imagine.

Põe o som na caixa aí e curte o post com a trilha do John em tempos de Yoko!

Hum… Já sei, as datas não estão batendo, né? Pois é, meu primeiro namorado já tem seus 51 anos. E na verdade é meu pai! Piadinha interna que para mim faz todo sentido. 🙂

Devo a ele algumas das minhas principais paixões. Entre elas, o glorioso verdão (Coritiba Football Club) e os Beatles – sem contar ele mesmo, minha mãe e meus irmãos, é claro.

Lembro que quando era pequena ia pra escola com o dads curtindo os caras de Liverpool naquelas fitinhas de rádio.

Depois, lembro que em 2001 comprei meu primeiro CD do quarteto, a coletânia “1”, que reúne boa parte dos clássicos que qualquer beatlemaníaco sabe decor e salteado. No dia em que eu curtia pela primeira vez o CD, meu pai entrou no meu quarto com uma carinha que eu nunca vou esquecer e disse: “ouve Penny Lane, você vai gostar!”.

Ele tinha razão…

is in my ears and in my eyes
is in my ears and in my eyes

Okok, chega de enrolação. Falei tudo isso só pra que você entenda o quanto eu esperei essa visita a Liverpool. Fora meu pai, tem ainda minha tia (Marieee), meu tio Lelo e bons amigos como Thatali e Kinho que também me ajudaram a ser ainda mais fã de John, Paulo, George e Ringo.

Ah, e só a título de curiosidade: tive um cachorro chamado Ringo (pastor alemão que foi nosso companheiro por 13 anos) e tenho outro chamado Lennon (também pastor). Entendeu, né?! 🙂

Mas, vamos ao que interessa: The Beatles Story Exhibition, o museu que conta a história dessa banda que, na minha opinião, é a melhor da história do mundo!

O museu

Casal faceirão na entrada do museu!
Casal faceirão na entrada do museu!

Nem sempre os Beatles foram “The Beatles”. Explico! Quando John começou a banda ela se chamava The Quarrymen, e os primeiros integrantes eram amigos dele da escola (Quarry).

PAUSA: Logo logo faremos um post de dica cultural que vai fazê-lo saber maaais sobre o líder dos Beatles (o John!). =)

Play de novo!

Em pouco tempo, Paul foi apresentado à  banda e passou a fazer parte dela. Na sequência, o caçula George Harrison entrou pr’aquela bandinha que fazia um som que impressionava nas festas da escola e da igreja da região. Hehe

Instrumentos que pertenciam os músicos do The Quarrymen em exibição no museu
Instrumentos que pertenciam os músicos do The Quarrymen em exibição no museu

O The Quarrymen fazia um som muito bacana mesmo. O estilo, conhecido como skiffle, era uma espécie de folk com cara de caipira americano. Humm… Não sei explicar. Fica com o vídeo! hehe

Mas não demorou muito para a formação da Quarrymen chegar a que conhecemos como Beatles e a banda começar a ganhar fama.

E depois que The Quarrymen vira The Beatles, então, a história impressiona. Entre conquistar Liverpool, a Inglaterra, a Europa e o mundo vão apenas poucos meses.

Na primeira passagem dos meninos pelos Estados Unidos um terço da população do país parou para vê-los na TV, como o João disse no último post. Impressionante, né?

O Cavern Club "está" dentro do museu! Impossível não ficar imaginando eles tocando ali...
O Cavern Club “está” dentro do museu! Impossível não ficar imaginando eles tocando ali…
Achei isso o MÁXIMO. Os comerciantes da época já inventavam maneiras de convencer os fãs a comprarem coisas! haha
Achei isso o MÁXIMO. Os comerciantes da época já inventavam maneiras de convencer os fãs a comprarem coisas! haha
Não precisa de legenda, né? É claro que a mais famosa foto dos caras (na Abbey Road, aqui em Londres) tinha que estar no museu. Pra quem não sabe, é na Abbey Road que fica um dos estúdios em que os Beatles gravavam seus discos – e essa foto aí foi a capa do CD que tem o mesmo nome! ;)
Não precisa de legenda, né? É claro que a mais famosa foto dos caras (na Abbey Road, aqui em Londres) tinha que estar no museu. Pra quem não sabe, é na Abbey Road que fica um dos estúdios em que os Beatles gravavam seus discos – e essa foto aí foi a capa do CD que tem o mesmo nome! 😉
A fase psicodélica dos Beatles foi bem produtiva. Que fã não curte Magical Mistery Tour?
A fase psicodélica dos Beatles foi bem produtiva. Que fã não curte Magical Mistery Tour?

Com o fim dos Beatles (os motivos até hoje não são claros, mas eu não gosto da Yoko Ono!), a história dos quatro continuou, é claro.

E o museu conta isso de uma forma brilhante. Uma seção para cada um deles, com os detalhes do que eles fizeram depois da separação. A gente tava tão entretido que acabamos deixando de fotografar. Só registramos a seção do John. Mas, não dá nada, quando você for vai ter uma surpresa beeem legal. (Desculpa esfarrapada, eu sei! Sorry about that, guys!)

As ideias de John
As ideias de John
John completamente diferente. Na fase John + Yoko. Eu não gosto dela, mas fazer o que se ele gostava, né?
John completamente diferente. Na fase John + Yoko. Eu não gosto dela, mas fazer o que se ele gostava, né?

No fim do passeio, um trecho com frases de músicos importantes contando como se influenciaram pelos Beatles e uma seção dedicada a Imagine. Coisa liiiiiinda.

Para e imagina ele compondo aquela beleeeeza de música aí... =D
Para e imagina ele compondo aquela beleeeeza de música aí… =D

Eu tenho que admitir que o John me decepcionou um pouco no fim da vida dele. Tááá, eu sei que em 8 de dezembro de 1980 eu ainda nem era viva, mas pelo que li acho que ele morreu beeem diferente do John dos Beatles.

Nas palavras dele, a única crença que ele tinha era nele e na Yoko. Não acreditava nos Beatles e dizia que o sonho tinha chegado ao fim. Uma pena, porque realmente a carreira antes da Yoko dava uma sensação completamente diferente do cara. haha. Tá, eu tenho birra com a mulher mesmo.

Mas, de qualquer forma, nada apaga o brilho desse que foi um dos grandes poetas da humanidade.

Eu espero, sinceramente, que meus filhos curtam a música dos Beatles assim como eu, e que um dia eu possa voltar a Liverpool com eles (e mais meus pais, meus irmãos e meu amor!).

... but I'm not the only one. I hope someday you'll join us and the world will live as one!
… but I’m not the only one. I hope someday you’ll join us and the world will live as one!

Espero ter conseguido despertar em você a vontade de conhecer mais sobre os Beatles e de visitar o museu, que custa £12,95 para adulto e realmente vale a visita.

O que você viu aqui é apenas um resumo do resumo. Um aperitivo pra você ficar com fome! hehe

Para saber mais (e descobrir como chegar lá), acesse o site oficial clicando aqui.

Um beijo e até o próximo post,

Nah.

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