Um ano novo molhado (e divertido) em Londres

*Post escrito em 2014, mas atualizado em 2016 (no fim tem dicas para você que vai curtir a virada de 2016 para 2017 em Londres!)

Sabe aquelas imagens que bombaram no Facebook há algum tempo, que mostravam uma cena como a família pensa que é, como os amigos pensam que é, como você pensa que é e como na verdade é?

Então, eu poderia muito bem abrir este post fazendo uma montagem dessas para falar da nossa primeira experiência de Ano Novo em Londres.

Quer dizer, poderia, não. É isso que eu vou fazer. Toma aí:

Bom, como já deu pra entender, a gente não viu os fogos de pertiiiinho, então as fotos da expectativa não são nossas - são do jornal britânico Daily Mirror. A galera de fotos completa deles está aqui.
Bom, como já deu pra entender, a gente não viu os fogos de pertiiiinho, então as fotos da expectativa não são nossas – são do jornal britânico Daily Mirror. A galera de fotos completa deles está aqui.

hahaha. Desculpa o clichezão, mas achei muito apropriado. 🙂

Mas antes que você fique com dó da gente, já adianto que nosso primeiro Réveillon em terras londrinas foi divertidíssimo. E nos mostrou que nem sempre é preciso fazer o que todo mundo diz que é “A” opção de ______ (insira aqui o evento de sua preferência) para viver momentos inesquecíveis.

Ano Novo em Londres: a expectativa e a realidade

Ver os fogos da London Eye do outro lado do Tâmisa (ou de “dentro” do rio) é o sonho de (quase) todo mundo que vai a Londres para passar o Ano Novo, certo? Pois é, e era o nosso também.

Mas em uma pesquisa rapidex por outros blogs de viagem (links no fim!) vimos que, poutz, a função para ver os fogos nas ruas próximas à roda gigante não era bem o nosso tipo de programa preferido (teríamos que chegar meeeega cedo, tomar um chá de espera, aguentar empurra-empurra, etc. etc. etc.). Além disso, achamos os preços dos barcos com jantar + vista para os fogos meio salgados, então logo descartamos essa opção.

Nos restou, então, procurar um lugar alto (e menos muvucado) para apreciar o show – que, sim, é incrível!

E opções para isso não faltam. Tem pra quem não quer pagar nada – como Primrose Hill e outros parques localizados em regiões altas da cidade -, e para quem quer aproveitar pra participar de uma festa – como restaurantes que ficam em prédios altos (links para boas opções no fim do texto).

Com o convite do nosso amigo Chico para nos juntarmos a ele e seus roommates em Canada Water, acabamos assistindo no Stave Hill, que fica ali pertinho.

Stave_Hill,_Rotherhithe,_London_-_May_2008
A foto é da página da Wikipedia que apresenta o Stave Hill. Como fomos apenas à noite, direto para ver os fogos, e estava lotado (e chovendo), não conseguimos fazer um registro oficial do lugar. 🙂 – Link para a página original está aqui.

A experiência de ver os fogos na chuva e de um morrinho

Nossa noite de 31 de dezembro de 2013 foi MUITO legal. Chegamos cedo à casa do Chico para ajudar nos preparativos da “ceia”. O cardápio? Um belo churrasco brasileiríssimo, comandado pelo time dos homens – Chico, marido e uns amigos do nosso conterrâneo.

Mas vou te contar que os meninos tiveram dificuldade pra acender o fogo. haha. Primeiro, o carvão não “funcionava” (e isso existe, gente?). Depois, a chama não ganhava força. Mas tão logo a fumaceira se esvaiu e  fogo finalmente começou a esquentar a galera que usava a churrasqueira de lareira (inverno, né?), a picanha começou a virar realidade. OMG, que dia feliz!! =D

Foi engraçado ver os amigos gringos do Chico experimentando essa iguaria da culinária brasileira e fazendo caras e bocas de “Hummm… que delícia”. 🙂

As meninas da festa se encarregaram dos bebes (tinha gelatina turbinada top!) e dos doces (dos deuses).

Papeamos bastante e quando faltavam uns 20 minutos para a meia-noite nos mandamos para o Stave Hill.

5, 4, 3, 2, 1… Feliz Ano Novo!

Sabe aquele morrinho da foto ali de cima? Então, ele estava beeem cheio quando a gente chegou na área. Além de tomado de gente, o Stave Hill também estava tomado de guarda-chuvas (a garoa fina engrossava à medida que 2014 se aproximava!), de simpatia (todo mundo virou amigo imediatamente) e de ansiedade, porque o que a galera queria mesmo era iniciar a contagem regressiva e ver os fogos famosos, que apareceriam no céu a alguns quilômetros de distância.

Esse era um daqueles dias de bastante vento em Londres. Não havia um guarda-chuva “quieto”. O que mais se via eram umbrellitchas indo e vindo. Mas, sinceramente, isso deixou a festa ainda mais divertida. Na hora da virada, estouramos um espumante, nos abraçamos dizendo nossos votos por um 2014 maravilhoso e admiramos, maravilhados, os fogos que abriram o novo ano.

Amigos são tudo na vida, né? Depois de um Natal delicioso na casa da Liliana e do Klaus, a companhia do Chico para o Réveillon foi a melhor possível. Obrigada, amigo! :)
Amigos são tudo na vida, né? Depois de um Natal delicioso na casa da Liliana e do Klaus, a companhia do Chico para o Réveillon foi a melhor possível. Obrigada, amigo! 🙂

Ano Novo em Londres - London Eye - The Shard

Pra Ver em Londres - fogos de ano-novo (1 de 1)

Claro que não tivemos a vista mais privilegiada do mundo, mas valeu muito a pena. Foi divertidíssimo. 🙂

A vista de cima de hoje! #londoneye #london #londres

Uma foto publicada por Pra Ver Em Londres (@praveremlondres) em

Quem é que não queria ver os fogos desse ângulo aí? ahahaha. Mas até por motivos de segurança, não rola, não. Procure um canto pra chamar de seu e se divirta. É esse o barato da vida. 😉

Feliz Ano Novo!

Com essas boas lembranças do Ano Novo em Londres do ano passado, encerro o post de hoje indo ali arrumar minha mala para a viagem que vai encerrar 2014 e iniciar 2015 para nós.

Só temos a agradecer por esse ano que está chegando ao fim. Foi muito, muito bom. E você, que tá sempre por aqui, tem culpa no cartório por isso. Então, mais uma vez, muuuito obrigada. 🙂

Que o seu fim de ano seja liiiindo. Em Londres, na sua terra natal ou em qualquer outro canto do mundo.

Nos vemos em 2015! 😉

Beijão,

Nah e João

Programe-se para ver 2017 chegar em Londres!

  • O Metro UK tem boas dicas pra você ver os fogos da London Eye sem gastar nada. Clique aqui para ter acesso à lista.
  • A Time Out London tem um guia completo para você que vai curtir a virada do ano em Londres. Tá aqui!
  • A Helô Righetto já viu os fogos da London Eye de um barco no Tâmisa. Ela contou aqui como foi a experiência.
  • A Luiza Ferrari fez um guia pra quem quer ver os fogos das ruas próximas à London Eye. Tá aqui. Só importante lembrar que este ano pra ver de pertinho tinha que comprar ingresso antecipadamente.

Uma história de Natal em Londres

O clima de Natal chegou sexta-feira aqui em casa. Ele veio com o início das nossas férias (\o/) e com esta cena:

Essa fofura é o nosso afilhado João Gabriel, que alegra nossas vidas com esse jeitinho lindo de ser. 🙂 #dindababona

E aí que o “click natalino” fez eu me dar conta que ainda não tinha falado aqui sobre nossa experiência no Natal em Londres. Pra acabar já com esse problema, abri um vinho branco, pedi para o João editar umas fotos e tô aqui escrevendo essas linhas pra você. 🙂

Minha ideia é falar sobre quatro aspectos que, na minha opinião, tornam o Natal em Londres tão especial. Tem bastante link espalhado no texto. Use-os para programar os seus próximos dias na terrinha – ou pra sonhar com o Natal do ano que vem, de 2016, de 2017… o importante é sonhar! 😉

Escolhi uma música natalina que a gente curte (e que tocou enquanto estávamos no Winter Wonderland ano passado!) para embalar o post. Se quiser, dá o play e curte comigo! 🙂

O Natal nas ruas de Londres

Iniciei esse post dizendo que o clima de Natal chegou sexta aqui em casa. Tarde, né? É que, pra mim, Natal tem a ver com luzinhas colorindo a cidade, trilha sonora de jingle bells em tudo quanto é canto e criançada dizendo que quer ganhar “biciqueta” do Papai Noel.

Só que em terras curitibanas, pouco tinha visto do “meu Natal” até então. Pra você ter uma ideia, no nosso bairro todinho, a casa dos meus pais deve ser uma das dez iluminadas especialmente para a época – meu “dads” pira nas luzinhas. Olha só:

*hahaha. Brincadeira. Esse aí é o belíssimo Palácio Avenida, um clássico do Natal curitibano – que, aliás, a gente mega recomenda. Mas um dia meu pai chega nesse nível de decoração. Pode apostar.*

Em Londres, no ano passado, foi diferente. Já em novembro a cidade estava inteira decorada para o Natal… <3

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Acredite se quiser, o acendimento das luzes de Natal das principais avenidas da cidade é sinônimo de festança. Milhares de pessoas se reúnem para gritar “ooooooh” quando as luzes são acesas pela primeira vez. 🙂

A gente foi ver de perto o evento da Regent Street, que tinha show com ex-Spice Girl e minha ex-musa Eliza Doolittle – ex-musa porque confesso que não ando curtindo muito a vibe atual da moça. Alguém além de mim acha que o sucesso subiu à cabeça da inglesinha?

Anyway… confesso que a experiência não foi das melhores. Tinha tanta gente, mas tanta gente, que não vimos nada dos shows. Só ouvimos algumas músicas beeem de longe e, claro, vimos as luzes se acendendo – mas não é nada fenomenal, acho que vale mais a pena observar as luzes já acesas em dias “normais”, sem tanto empurra-empurra. 🙂

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Enfiiim… Depois de todas as luzes estarem devidamente no modo “on”, andar por Londres é igual se sentir DENTRO daqueles filmes de Natal que a gente via quando era criança, sabe? E isso, aaaaah, isso é uma delícia…

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Mercados de Natal em Londres

Outra característica que torna Londres ainda mais especial no fim do ano são os mercados/feiras de Natal, que podem não ser tão imponentes como os alemães, famosíssimos no mundo inteiro, mas que ajudam a fortalecer o “espírito natalino” de quem visita a cidade nessa época.

O Winter Wonderland, que fica no Hyde Park, é o maior e mais famoso, mas há vários outros espalhados pela cidade – como na Leicester Square, em Southbank, no Victoria Park e assim por diante.

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 O Londonist fez um post apresentando um montão de opções de mercados de Natal em Londres. Vale a pena conferir (tá aqui!).

Basicamente, os mercados/feiras têm comes e bebes, pista de patinação no gelo (que, aliás, é outro clássico do “Natal” londrino – a Thais, colega de blogosfera de viagem, contou sua experiência neste post), brinquedos pra você gastar suas preciosas librinhas se divertir, trilha sonora natalina… é divertido. 🙂

Dá uma olhada nos registros que fizemos lá no Winter Wonderland:

Fish & Chips não pode faltar, né? :)
Fish & Chips não pode faltar, né? 🙂
Já que a neve de verdade não veio, que tal levar um pouquinho da artificial para casa? GENTE, é uma delícia ficar pegando essa nevinha na mão. hihi
Já que a neve de verdade não veio, que tal levar um pouquinho da artificial para casa? GENTE, é uma delícia ficar pegando essa nevinha na mão. hihi
Ó aí quanto você tem que  desembolsar pra levar neve pra casa. O que acha?
Ó aí quanto você tem que desembolsar pra levar neve pra casa. O que acha?
Delicinha de bar no meio do Winter Wonderland
Delicinha de bar no meio do Winter Wonderland

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Esse brinquedo é MUITO legal, gente. Um labirinto de pequenas "armadilhas" que a gente percorreu muito bêbados na Oktoberfest, em Munique.
Esse brinquedo é MUITO legal, gente. Um labirinto de pequenas “armadilhas” –  a gente percorreu um igualzinho muito bêbados na Oktoberfest, em Munique.

Deu pra ver que é legal, né? Então procura um perto de onde você está hospedado/de onde você mora ou um que lhe agrade mais e se joga. 😉

O melhor do Natal em Londres: a noite de Natal!

Tudo muito bom, tudo muito bem. Mas o melhor ainda estava por vir: a noite de Natal!

Longe da família e dos amigos da vida toda, o 24 e o 25 de dezembro tinham tudo para ser dias meio tristonhos pra nós. Mas que nada. Os queridos Liliana e Klaus (do blog Catálogo de Viagens – que se você ainda não conhece, precisa conhecer) nos convidaram a passar o feriadão na casa deles, e foi tudo incrível.

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Bons amigos que Londres e o blog nos deram. 🙂 João e eu você identifica, né? Bom, Klaus é o outro homem da mesa, a de cabelo branco é Aida, amiga deles que é maquiadora da MAC do Spitalfields Market e que é uma queridona, e a gata da lindona aqui na ponta é a Liliana.

Pra começar, o cardápio estava top!

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João e eu fomos atééé Willesden para buscar um lombo recheado DOS DEUSES em um açougue brasileiro que merece a indicação: Açougue Ki Carne – ou Açougue do Gaúcho (além do lombo, compramos picanha brasileiríssima pra levar pra casa. Bom demais! hehe). Além disso, Liliana mandou super bem no peru e nos acompanhamentos e a decoração estava liiiinda. Olha só:

Tanto capricho, né, gente? <3
Tanto capricho, né, gente? <3
<3
<3

Mas o ponto alto da noite foi o mico que eu paguei ha hora da abertura dos crackers – uma tradição que merece destaque porque é muito divertida.

Funciona assim: no prato de todo mundo fica um pequeno tubinho que tem um presentinho dentro (o tal Christmas Cracker). Antes da ceia, todo mundo se dá as mãos e cada um puxa um lado de um cracker. Os presentinhos caem (e a Natasha também) e com eles surgem as coroinhas de papel que todo mundo tem que usar até o final da ceia. Ah, tem também umas piadinhas que fazem a galera dar boas risadas – se bem que eu acho que meu mico foi mais engraçado. Vê o que você acha:

hahahahah

Viu um ser caindo ali no cantinho? Pois é, sou eu, essa pessoa nada desastrada. 🙂

Foi uma noite agradabilíssima! E como dia 25 é feriado e não tem ônibus, metrô, trem, meio de transporte algum circulando, o casal de Vitória (ES) e a amiga Aida tiveram que nos aguentar por mais um dia. =D

Mas acho eu que eles curtiram tanto quanto nós. Tomamos boas cervejas, papeamos muuuito e tivemos um Natal inesquecível.

Obrigada pelo convite, gente. <3

Boxing Day

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O último destaque do Natal de Londres que trago para cá é o famoso “Boxing Day”. O primeiro dia de liquidações pós-Natal. Que muita gente ama. Mas não eu.

Não adianta, “shopping” não é pra mim. Deteeeesto encarar lojas lotadas, cotoveladas para encontrar “o” vestido com 80% de desconto e afins. Na real, não sou consumista e ponto final.

Mas, como sei que o “Boxing Day” é um sonho para muita gente (talvez até para você aí!), no ano passado concordei com o marido que precisávamos viver essa experiência pra contar aqui como é.

No dia 26, então, deixamos a casa dos amigos amados e nos mandamos para a Oxford Street em dia de Boxing Day.

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O que eu posso dizer? Tem bons descontos, sim, mas tem que ter mais paciência do que nunca pra conseguir fazer boas compras. Se você quiser aproveitar, vá com roupas confortáveis e esteja disposto a entrar de porta em porta para encontrar o que busca.

Não vou indicar loja “x” ou “y” porque acho que gosto cada um tem o seu, mas já digo que na região da Oxford Street tem muita coisa a preço de banana nessa tão famosa data. Aproveite!

Feliz Natal! 🙂

Reunindo aqui minhas quatro principais dicas do Natal em Londres – curtir as luzinhas nas ruas, passear pelos mercados, ter uma noite de Natal com amigos e aproveitar o Boxing Day (se você for desse time, claro) -, aproveito para deixar para você, que nos acompanha e nos motiva a seguirmos firmes e fortes com o blog, um Feliiiiz Natal.

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Que você possa aproveitar essa data com as pessoas que ama e que receba de presente muito carinho, momentos inesquecíveis, bons drinks e boas festas. 🙂

Saiba que sua companhia aqui é um presentão para nós todos os dias.

Volto antes do dia 31 pra falar sobre nossa experiência no Ano Novo em Londres, ok?

Boas festas e até lá!

Beijão,

Nah (e João – que mais uma vez colaborou com a edição das fotos e do vídeo – thanks, marido!)

*Ps: tem mais fotos no Google+. Clique aqui para ver!

A dica de restaurante do Mick Jagger e uma tentativa de decifrar o fascínio que Londres exerce

Um dos motivos que fazem com que Londres fascine 9 em cada 10 pessoas é sua característica única de abrigar o mundo de braços abertos.

Fala-se mais de 104 idiomas* na cidade. E mais incrível que o número absurdo é como toda essa gente se sente completamente em casa. Não dá pra explicar bem, mas a energia de Londres puxa os cidadãos do mundo e viajantes pra perto dela.

Em cada canto da cidade você pode escutar idiomas indecifráveis, ver pessoas com hábitos muito diferentes dos seus e se encantar com tanta cultura.

O post de hoje tem a ver com isso. Mais do que uma dica de restaurante em Londres é uma pequena homenagem à cidade. Ou quem sabe, uma tentativa de decifrar o fascínio que ela exerce sobre tanta gente.

Trattoria Mondello: mais de 40 anos discutindo no balcão

O bairro de Fitzrovia fica a poucas quadras do caos da Oxford Street, mas é surpreendentemente calmo. Parte dele é um pequeno reduto italiano. Por lá você encontra várias cantinas e trattorias italianíssimas.

Um parênteses antes de continuar: Vale dizer que por ali, na Charlotte Street, tem um The Draft House, um dos melhores pubs de Londres pra tomar cerveja artesanal. A gente foi e atesta: vale a parada. O único porém é que esse é bem pequeno.

Dia desses fomos pra região já querendo jantar em algum dos italianos. Acabamos indo parar na Trattoria Mondello, que reúne tudo o que você pode esperar de uma típica casa italiana.

Lá de fora, o cardápio com preços justíssimos, uma bandeira da Itália estendida e uma foto dos donos ao lado de Mick Jagger convidavam a entrar. Aliás, com uma concorrência forte ao redor, poder contar com um Stones como estratégia de marketing é um diferencial e tanto, não?

Restaurante em Londres - Trattoria Mondello

Restaurante em Londres - Trattoria Mondello_fachada
Presta atenção nesse tiozinho que está na porta. E a foto com o Mick Jagger, achou?
Restaurante em Londres - Trattoria Mondello_ambiente
Ambiente relax

Decifrando a mística de Londres: introdução

Ao passar da porta esqueça Londres. Você agora está em uma típica casa de famiglia na Sicília. Agora, um pequeno conto.

O restaurante é pequeno e está cheio. Um garçom, italianíssimo, vem. Pergunta em quantos estamos, fala qualquer coisa e nos deixa ali plantados. Começamos mal?

Sem saber o que fazer, a gente espera. Passam-se alguns minutos, um pessoal levanta e a gente vai por conta própria pra mesa. Ok, acontece.

Já na mesa, enquanto a gente tomava um vinho e esperava pela entrada, os donos do restaurante, um casal na faixa dos 60 e tantos, discutia com a boca e com as mãos na parte de dentro do balcão. Na sequência, a mesma cena se repete entre nosso garçom avoado e uma garçonete, provavelmente todos da mesma família.

Se você estiver em dia com seu mau humor pode até achar aquela situação desconfortável e inadequada para um restaurante. Só que aí você lembra que não está em Londres, mas no sul da Itália, em uma casa de famiglia com sua cultura e costumes próprios. Tá em Londres, tá casa, não é verdade?

Os pratos, aliás, eram do jeito que a comida italiana tem que ser. Simples, sem frescura e muito saborosos. Não espere comer o melhor spaghetti da sua vida, mas se você está afim de uma legítima refeição italiana a um ótimo preço siga a nossa dica e a do Mick Jagger e vai correndo pra lá.

Restaurante em Londres - Trattoria Mondello_pratos
Sentido horário a partir do canto superior esquerdo: Prosciutto e melone £6 ; Bruschetta al pomodoro £3.30 ;
Lasagna al forno £7 e Spaghetti Bolognese £6.50

 Decifrando a mística de Londres: conclusão

Quando a gente estava indo embora o tiozinho do restaurante, cheio de simpatia e parecendo não lembrar que há pouco discutia com a esposa, me vê fotografando. Eu falo a ele sobre o blog e ele, penso, querendo enriquecer meu post, me chama pra ver uma foto dele com um açougueiro e diz que é lá que ele compra carne desde que o restaurante abriu, há mais de 40 anos. Tudo em italiano e cheio de orgulho. Onde estamos mesmo?

Restaurante em Londres - Trattoria Mondello_1
A decoração com objetos da Sicília mata a saudade da famiglia. O açougueiro está numa área nobre

Já lá fora, aponta a direção do açougue, agradece a visita e nos dá ciao com um sorrisão no rosto. Quem era mesmo que estava brigando lá dentro?

Lembra lá do início, quando falei que Londres tem um poder místico de fazer com que todos se sintam em casa? É assim com os italianos do restaurante. Foi assim com a gente enquanto estivemos lá dentro, muito em parte pelo comportamento da família.

O restaurante era, acima de tudo, a casa deles. ‘Minha casa, minhas regras’, ora. 😉

Restaurante em Londres - Trattoria Mondello_2
Nah e nosso bro Ericson. Uma amizade que nasceu em Londres. Ao fundo, a esposa do tiozinho italiano. Era ali que eles brigavam.

 

Restaurante em Londres - Trattoria Mondello_menu
Tá aí boa parte do cardápio pra facilitar sua vida

E agora, na tentativa de decifrar a mística que Londres exerce, dá pra dizer, seguramente, que boa parte disso está em seus habitantes.

É difícil explicar, mas se você foi uma vez pra Londres é bem provável que morra de saudade. Diz aí! Se não foi, é como se já tivesse ido. Ou, se mora na cidade e aceita bem o frio, não consegue pensar em mudar, não?

Os londrinos, de nascença ou de coração têm um papel fundamental pra eternizar aquela que é a mais famosa citação sobre Londres. “Quando um homem está cansado de Londres ele está cansado da vida”.

Fica o registro e o agradecimento àquela família italiana por me fazer lembrar que há sim, em Londres, tudo o que se pode querer na vida.

Onde fica 

Trattoria Mondello

36 Goodge St London W1T 2QN
+44 20 7637 9037

As estações de metrô mais perto são Goodge Street e Tottenham Court Road

trattoria mondello

 

*Dado de 2011 do Office for National Statistics

5 motivos para você não vir a Londres – e mais um de bônus!

Já sei, você leu esse título e pensou: “ixi, essa mulher endoidou”. Ou, pior, leu e chegou à conclusão que nossa temporada Londres 2013 está sendo péssima. Acertei? Pois é, mas quem errou foi você!

Nada disso tá acontecendo por aqui. Sim, eu realmente vou apresentar 5 motivos para você não vir a Londres, mas não os meus motivos (até porque eu não tenho nem um), mas os de quem vive pra tentar desmerecer nossa lovely city. E vou rebatê-los. Tudo pra deixar os haters bem quietinhos. Que tal? =D

Motivo #1 Bad weather

Chuva. Muita chuva.

E, bem, tivemos que fotografá-lo de vários ângulos. :)
Pois é, todo dia.

Céu cinza. TODO DIA.

Como ainda não tínhamos feito os roteiros turistóides basicones, resolvemos aproveitar a manhã linda que fez ontem para dar esse rolê. Começamos pela London Eye...
AHAM. Dia sim, dia também.

Vento de fazer uma menina magrinha voar rapidão pra Paris.

É isso que a gente ouve quando fala que vem a Londres. Mais: tem gente que quando você diz que vai a Londres em outubro (e pra ficar uma temporadinha que cobre o inverno) manda logo um: “mas você vai pra lá no inverno? Pra quê?” – JURO que eu ouvi essa.

Não vou dizer que não chove. Claro que chove. Mas já disse outras milhares de vezes que chove menos do que em Curitiba, por exemplo. E, mais, que a chuva costuma durar menos tempo do que estamos acostumados no Brasil sil sil. E, mais ainda, que temporais são bem menos comuns aqui do que “aí”.

Sobre o céu cinza, acho que estas fotos falam melhor do que qualquer palavra.

bandeira inglaterra
Isso aí e cinza pra você?
cores da primavera londrina
e isso?
Uma "cinzura" que nunca vi igual.
Uma “cinzura” que nunca vi igual.

Vento e frio? Tem mesmo. Mas tem aquecimento em todos os lugares fechados. E, gente, isso é uma bênção na terra pra quem, como nós, vem de uma cidade gelada e sem o costume de ter aquecimento em casas/restaurantes e afins. Olha só como sofria o pobre Piva na nossa casa curitibana:

Não tá fácil pra ninguém, amigo.
Não tá fácil pra ninguém, amigo.

Motivo #1 derrubado, né?

Se isso era problema, não é mais. Pode vir, mermão! #pápum

Motivo #2 – Comida ruim

Você já deve ter ouvido falar que britânico só come peixe com batata e que o resto não tem gosto de nada, certo?

Olha, esse povo que diz isso definitivamente não conhece essa cidade. Tem restaurante do mundo inteiro aqui, pow. Se você não gosta das comidas típicas britânicas, bora explorar outros sabores! Tem restaurante típico de um milhão de nacionalidade em cada esquina. E tem dos baratezas aos caríssimos, claro.

Aí tem uma outra reclamação comum: “ah, mas eu sinto tanta saudade da comida brasileira”.

Pó pará! A gente cozinha, diariamente, “comida brasileira” aqui em casa. O sabor é igual – às vezes até melhor, porque meu marido é bom nas panelas cof cof. Olha só o que já saiu desta cozinha:

Arroz, saladinha, frango frito, suflê de milho (uma das minhas comidas preferidas <3) e batata frita. Ah, e como o Coxa tinha ganhado de 4x0 do Grêmio, ESPN Brasil na tela. Há. Nosso landlord olhou e perguntou: "quantas pessoas vêm almoçar aqui?". hahaha. Brazilian culture, right? :)
Arroz, saladinha, frango frito, suflê de milho (uma das minhas comidas preferidas <3) e batata frita. Ah, e como o Coxa tinha ganhado de 4×0 do Grêmio, ESPN Brasil na tela. Há. Nosso landlord olhou e perguntou: “quantas pessoas vêm almoçar aqui?”. hahaha. Brazilian culture, right? 🙂

Como falei neste post, tem um monte de mercadinhos brasileiros por aqui. E se isso é mesmo um motivo pra fazer você desistir de vir basta desembolsar umas libras extras e se dispor a cozinhar que a comida não será mais um problema.

Motivo #2 pro LIXO! Nem vem com essa historinha pra cima de mim.

Motivo #3 – Saudade da família

Eu sinto saudade da minha família dia sim, dia também. E não só de pai, mãe e irmãos, não, mas de cachorros e gato também – e de vó, vô, tio, tia, primo, afilhado (<3), sogra, sobrinha, amigos-irmãos… de todo mundo.

Mas em tempos de bolsa internet só não fala com os amores brasileiros quem não quer. Sérião.

Ok, pode ser que no Brasil sua família não tenha internet, mas sempre tem um amigo/parente que pode quebrar um galho nessa história. E aí, meu caro, alguns minutos no Skype fazem a saudade não acabar, mas diminuir bastante…

Mãe, irmãos, pai e gato. TODO DIA a gente tem nosso momento via Skype. Claro que não acaba com a saudade, mas o papo tá sempre em dia. :)
Mãe, irmãos, pai e gato. TODO DIA a gente tem nosso momento via Skype. Claro que não acaba com a saudade, mas o papo tá sempre em dia. 🙂
Sogra e sobrinha. <3
Sogra e sobrinha. <3

Nessa pegada, sabe o que eu curto MUITO fazer? Andar por Londres carregando meus pais no Skype! =D

Isso mesmo: quando paro em um lugar legal (e a internet tá funcionando), ligo o Skype e chamo eles. Meu coração se enche de alegria ao ouvir minha mãe gritar falando “ai, que lindo”. 🙂 #ficadica

E acalma minha saudade também saber que eles estão felizes por a gente estar curtindo nossa temporada aqui, sabe?

Pronto, motivo #3 derrubado. Já passamos metade do caminho! \o/

Motivo #4 – Cerveja quente

“Ui, tomei uma cerveja em um pub em Londres e ela estava quente.”

Ah não, genteeee. Sério mesmo que esse é um motivo pra não vir pra Londres? Os caras fabricam cervejas super tops e as servem na temperatura ideal – a gente é que consome água achando que é cerveja e aí tem que tomar ultra-mega-hiper gelada pra “descer redondo”.

Please, dá uma chance pras ales um pouco menos “estupidamente geladas”. Seu paladar (esse espertinho) logo vai entender que aquilo ali é que é o certo. 😉

London Pride: não dá pra vir a Londres e não experimentá-la na temperatura servida pelos pubs. Não dá MESMO. Sorte que hoje é sexta. =D
London Pride: não dá pra vir a Londres e não experimentá-la na temperatura servida pelos pubs. Não dá MESMO. Sorte que hoje é sexta. =D
Cerveja artesanal londrina. Comprada em loja de bebidas e saboreada em casa - na temperatura que você preferir (mas, pleaseee, nada de estupidamente gelada, tá?).
Cerveja artesanal londrina. Comprada em loja de bebidas e saboreada em casa – na temperatura que você preferir (mas, pleaseee, nada de estupidamente gelada, tá?).

Mas se não rolar MESMO vai nas mais comerciaizonas (Stella, Heineken e afins) que não vai ter problema!

Motivo #4 desceu redondo agora, né?

Motivo #5 – Moeda cara

Tá aí um motivo que infelizmente eu tenho que concordar. Dona libra estrelinha esterlina realmente anda bem cotada em relação às nossas preciosas dilmas – o que pode dificultar uma vinda a Londres. =/

Porém, contudo, entretanto, sempre dá pra economizar e fazer uma viagem incrível mesmo não sendo um Eike Batista da vida (poutz, se bem que o Eike anda na fossa, né, gente? #aham). A gente já tem acumuladas algumas boas dicas pra quem vem a Londres com essa ideia, mas os posts estão sendo preparados.

Enquanto isso, já adianto: tem boas redes de restaurantes com preços camaradas, o Oyster Card faz com que você salve umas Rainhas no transporte público, andar de ônibus sai mais barato do que andar de metrô, o 2 for 1 faz com que você compre dois ingressos para várias atrações bacanudas e pague apenas um (falamos sobre ele aqui!), etc. etc. etc.

No Wasabi e no concorrente dele Itsu você come comida japonesa booooa gastando pouco. Vamos falar sobre os dois logo mais!
No Wasabi e no concorrente dele Itsu você come comida japonesa booooa gastando pouco. Vamos falar sobre os dois logo mais!

Eu sei, #motivo 5 não foi TÃO derrubado, mas demos uma viradinha nele, né? 🙂

Na volta pro Brasil você volta a poupar. Combinado? 😉

Motivo extra: #6 – Londres vicia

Gostou dos meus argumentos, viu que os 5 motivos listados até aqui eram mais “intriga da oposição” do que reais motivos para não vir a Londres e se convenceu a aparecer por esses cantos do mundo logo mais?

Pois bem, saiba que o motivo extra desta lista, o de número 6, é o mais verdadeiro de todos: Londres vicia! Duvida? Leia o post “8 dicas para lidar com a depressão pós-Londres” até chegar nos comentários. Os doidões que passaram por essa terrinha recentemente comprovam essa minha teoria de que na verdade Londres é uma espécie de droga altamente viciante, e se você tem medo de coisas que podem viciar tá aí um motivo pra realmente não vir.

Mas, ó, deixando de vir você vai perder coisas assim…

piccadilly-circus-london stpauls-london tower-bridge-tower-of-london

Será mesmo que não vale a pena arriscar?

Eu acho que vale, hein? 🙂

E aí, o que achou do post? Acrescentaria algum motivo hater para não vir a Londres? Tiraria outro? Comenta deixando sua opinião, vai. Ela é super importante para nós.

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Beijobeijo e até o próximo post,

Nah.

 

Como o home office está nos levando de volta pra Londres

Quando os seis meses que passamos em Londres acabaram, em outubro de 2010, falamos pra nós mesmos: vamos voltar um dia!

Acho que todos que passam por uma experiência fora do país acabam falando isso. Mas o problema é que falar é fácil. Fazer, não é tão simples assim. Ao menos pra nós não foi…

Londres vai fazer com que você um dia volte
Londres vai fazer com que você um dia volte

Em Curitiba, após Londres, a vida seguia, mas o tal itchy feet e a depressão pós-Londres, que a Nah já contou aqui, incomodavam.

Tanto que fomos morar por quatro meses em Buenos Aires pouco depois que voltamos pra casa. A vida porteña foi o estalo que faltava para percebermos que a tal coceira nos pés pra viajar era algo muito forte.

La Boca, Buenos Aires
La Boca, Buenos Aires

Um estilo de vida

Esses 10 meses que passamos fora do Brasil entre 2010 e 2011 nos fizeram muito bem.

No clichê: amadurecemos como cidadãos e profissionais. Nos tornamos um casal mais unido. E sabíamos que essa coisa de viajar era pra sempre!

Foi aí que começamos a sonhar em viver algo que hoje tento chamar de um estilo de vida semi nômade. Mas como?

Como viver fora do país sem ter que encarar os chamados sub-empregos? Nada contra, sério! Respeito e admiro demais quem rala pra ganhar a vida de forma honesta e dedicada, seja na área que for!

Tento explicar: tanto eu como Natasha nos formamos jornalistas. E somos apaixonados por essa arte de juntar letrinhas.

Ver o mundo, tentar aprender um pouco de muito e muito de pouco. Transmitir informação e conhecimento. Ajudar pessoas a partir de coisas que você gosta e entende! Isso é um pouco do que resume o Jornalismo pra mim. E seria muito triste, tanto pra mim como para a Nah, ficar longe de tudo isso.

Como conseguimos exercer nossa profissão nessa condição viajante?

Foi em 2010, poucos meses antes de embarcarmos para Londres, que nossa vida de jornalistas autônomos começou. E foi aí que o home office entrou em nossas vidas.DSC_0102

Eu era assessor de imprensa de uma consultoria de investimentos. A Nah produzia conteúdo para o blog de uma revista, também do mercado financeiro. Trabalhávamos em Curitiba, de casa.

Sem muito pensar, planejar ou temer que a grana não daria levamos nosso escritório para o Velho Continente. Aviso: planejamento é fundamental. Mas vai dizer isso pra dois jovens recém formados e doidos pra cair na estrada?

Em Londres, trabalhávamos muito! E o fuso prejudicava, pois precisávamos estar conectados de acordo com o horário da BMF & Bovespa e todas as suas agudas e eternas crises.

Com o pregão fechando às 18h em São Paulo, em Londres, era só lá pelas 23h que começávamos a fechar o escritório.

Apesar das jornadas de trabalho por vezes dignas da Revolução Industrial, essa experiência foi demais! Na época não havíamos percebido, mas Londres nos proporcionava ao maior estilo inglês de ser, discreta e eficiente, uma nova forma de vida!

Nascia o estilo de vida semi nômade

Morávamos em Londres. Trabalhávamos para empresas brasileiras. E funcionava!

A lição que ficou foi: atender clientes oferecendo serviços jornalísticos, com qualidade, em qualquer lugar do mundo, era possível.

Em nossas cabeças não fazia mais sentido correr atrás de um emprego com carteira assinada sendo que podíamos ter o mundo como jardim.

London, baby
scilla, calábria, itália
Por do sol em Scilla, na Calábria. Vivemos lá por 15 dias com o escritório a plenos vapores

O Desafio

Estava em nossas mãos criar os mecanismos pra fazer isso acontecer. Foi nesse contexto e alguns outros projetos freelas depois, que surgiu a LondonPress. A empresa que hoje é corresponsável por nos levar ao UK novamente.

Em dois anos de atividade ralamos e penamos muito. Continuamos fazendo isso, claro. Mas, hoje, com clientes satisfeitos, reconhecimento e respeito do mercado e, acima de tudo, realizados profissionalmente!

Grana é parte ou consequência disso tudo. Ela pode não vir sempre, mas  manter o foco no que você é bom ajuda e atrai!

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A LondonPress

Levamos Londres no nome da nossa empresa pela mais óbvia e honesta homenagem que poderíamos fazer. Nossas vidas passaram por uma completa ruptura a partir daqueles seis meses de 2010. A cidade nos uniu, nos fez crescer, nos mostrou que poderíamos trabalhar juntos e ter mais qualidade de vida. Devíamos essa homenagem a Londres. 😉

Agora, estamos voltando pra lá por uns meses para dar uma atenção maior ao Pra Ver Em Londres – e para você que nos acompanha há tanto tempo.

Vamos fazer valer nossa missão de ajudar pessoas a viajar mais, melhor e gastando menos! Com a LondonPress na mala junto com a saudade do Piva.

Pivair, o nosso Piva, em uma dura tarde de trabalho

Faltam poucos dias para o embarque! Um novo tempo de descobertas e desafios gigantes vem aí!

Até lá, fica aquela estranha sensação do medo combinado com a ansiedade e a perspectiva de ver novos sonhos acontecendo, além do pensamento “tem tudo pra dar certo, mas na pior das hipóteses teremos passado mais alguns preciosos meses de nossas vidas na cidade mais incrível do mundo”. E isso, por si só, vale a viagem! =)

Londres
Londres acontecendo…

Por que escrevi esse texto

Gosto muito de conhecer histórias inspiradoras de gente que foi na contramão do tradicional pra ser mais feliz.  Como as contadas nos vídeos do continuecurioso.

E sei que tem muita gente que sonha em viver de forma remota. Ou viver viajando.

Eu e a Nah temos o privilégio de ter cursado Jornalismo, que, apesar de não ser a profissão mais lucrativa do mundo, é capaz de proporcionar isso tudo que estamos vivendo hoje. Mas a tecnologia é aliada de todos. É possível que você possa atuar de forma remota em sua área. Estude, bote a cabeça pra funcionar e mãos à obra.

Um grande sonho move sua vida! Cabe a você ter calma, sabedoria, paciência, foco e determinação pra fazê-lo acontecer!

E desencana desse negócio de “chegar lá”, “alcançar o sucesso”. Isso é bobagem. Correr atrás disso é que é a grande diversão da vida.

Seja a mudança que você quer ver no mundo

Dicas de Home Office

O GoHome reúne muita informação sobre home office. Foi criado pelo André Brik e pela Marina Sell Brik, um casal aqui de Curitiba. Ele designer, ela jornalista. Eles começaram com um blog há algus anos e hoje têm livro publicado sobre o assunto e fazem muitas coisas legais! Certamente podem te ajudar e te inspirar. O André escreveu o artigo 7 coisas que todo mundo precisa saber sobre home office. Vale a leitura!

Também recomendo a leitura do livro Trabalhe 4 horas por semana. É uma espécie de manual da vida remota. Bastante inspirador! O Efetividade tem um post bem legal sobre a obra.

Ei, você, vem pro abraço!

curitiblogandoCuritibanos da gema, João e eu nos incomodamos muito com o clássicos clichês que ouvimos sobre nós e nossos conterrâneos… “Ih, todos os curitibanos são muito frios. Se for pra lá, nem tente fazer amizade com um local. Vai ser impossível”. “Sério que você é curitibana? Mas te achei tão simpática!”. “Em Curitiba, ou você conversa com quem vem de fora ou ficará sempre sozinho. Os curitibanos só são amigos dos seus amigos”.

Tá, talvez eu tenha exagerado, mas é inegável que sofremos bullying. Por parte de quem eu confesso que não sei. Talvez de nós mesmos, que colocamos na cabeça que todo mundo tem essa visão da gente e incorporamos essa imagem. Mas, enfim, basta conhecer a gente um pouquiiiinho pra saber que por aqui essa história é um super migué. Somos super simpáticos, pô. =D

Nós, nossas famílias, nossos amigos e todos os blogueiros lindos do Curitiblogando. E queremos mostrar isso pro mundo…

Curitiblogando - Vem pro abraco-7

Vem pro abraço!

E encontramos uma maneira bem legal de mostrar isso. Como? Promovendo um evento em que daremos um abraço sem cobrar nada a qualquer um que pedir. hihi. Que dizeeeer, sem cobrar nada, não. Pediremos em troca doações para duas instituições carentes da nossa cidade. Nada mais justo, né? (até porque não sei se alguém ia querer um abraço nosso sem um motivo nobre. Mas abafa o caso) 🙂

Curitiblogando - Vem pro abraco-

Ah, e sabe o que mais? Presentearemos um dos participantes da ação com uma viagem de trem para Morretes (para duas pessoas!)! \o/

Para concorrer, basta aparecer no Parcão domigo, fazer uma foto bem legal, postar no Instagram com a hashtag #vemproabraço e cruzar os dedos. A foto mais legal leva.

Viu como a gente pode ser legal, simpático e “caliente” como qualquer outro brasileiro? 😉

#vemproabraço

Curitiblogando - Vem pro abraco!

Não vai esquecer, hein?

 

8 dicas para lidar com a depressão pós-Londres

Natasha versão 2005 - foi aí que eu soube da existência dessa doença chamada depressão pós-Londres
Natasha versão 2005 – ainda saudável, pobre menina nem sabia o que a aguardava. Muaaaaaháhááá

Sempre que me perguntam como meu amor por Londres começou eu conto essa história…

Minha primeira ida a Londres aconteceu em 2005. Fui pra lá passar dois meses e meio estudando inglês e morando em uma casa de família. Detalhe: no inverno – entre dezembro e fevereiro, mais precisamente. Mas o frio e os dias curtos não me deixaram depressiva; muito pelo contrário, apresentaram uma realidade completamente diferente que me encantou.

E aí, meu amigo/minha amiga, quando eu voltei pra boa e velha Curitiba eu passei os mesmos dois meses e meio chorando dia após dia. Pois é, vivi uma forte depressão pós-Londres.

Como curar a depressão pós-Londres?

Há alguns dias, minha amiga de infância e leitora fiel do blog Priscila Bastos deixou um comentário falando que depois de passar alguns dias na Europa (em Londres, inclusive) tinha voltado pra casa e estava sentindo sintomas desse mal e me perguntou o que fazer para curá-lo.

Difícil, meus caros, mas não impossível.

Inspirada no comentário da Pri resolvi reunir aqui os remédios que eu tomo contra essa doença. Parece-me que ela é doença incurável, mas dá pra amainar a dor com a ajuda deles… 🙂

Assim, obrigada pelo comentário inspirador, Pri! 😉

1) Câmeras ao vivo em Londres

Não sei se você sabe, mas há em Londres diversas câmeras espalhadas mostrando em tempo real a vida na cidade. 🙂

E eu as amo. Vivo assistindo a Tower Bridge, a Abbey Road, o trânsito na cidade (alouca. haha) e sonhando em estar de volta lá.

Que tal fazer o mesmo?

Infelizmente não consigo disponibilizar um vídeo aqui, mas clicando nos links ali de cima você assiste às câmeras citadas anteriormente e clicando aqui você confere uma lista de outras várias câmeras espalhadas pela cidade. Alguns links estão quebrados, mas vale a pena clicar e fuçar pra achar vistas lindas da cidade para admirar… <3

Ah, e pra quem curte a Tower Bridge e quer saber quando ela vai levantar para abrir passagem para grandes navios, este é o link para se programar!

2) Filmes

Cantinho de Londres que foi cenário de filme. Sabe de qual? Tempooooo!
Cantinho de Londres que foi cenário de filme. Sabe de qual? Tempooooo!

Outro remédio que ajuda a combater a depressão pós-Londres são os filmes que se passam na cidade. E são muuuitos, né?

Tem Notting Hill, Match Point, Sherlock Holmes, O Discurso do Rei, A Rainha, V de Vingança, O Diário de Bridget Jones, Jean Charles, Mary Poppins (assisti esses dias, gente, tão lindo… <3), etc. etc. etc.

Qual seu preferido?

Porque eu amo Anna Scott e William Thacker, minha gente! 🙂

3) Livros

Há alguns dias comprei este livro pela capa:

charlotte street

Pois é, nem me preocupei muito com a história (se bem que parece legal, conto o que achar em breve), mas poutz, esse Parlamento todo lindão precisava vir pra minha estante não apenas pela imagem, mas justamente por se passar na minha cidade preferida, e porque acredito muito que os livros são a melhor forma de viajar sem sair do lugar.

E também existe um montão de livro bacana que se passa lá. Entre eles: série Becky Bloom, Anjo Mecânico, Oliver Twist (<3), A probabilidade estatística do amor à primeira vista (li recentemente e amei! :), Sherlock Holmes, Uma ponte para Londres (já falei dele, lembra?) etc.

Vale a pena viajar para Londres na companhia de personagens literários bacanas. 😉

Aliás, já que estamos falando em livros, pergunto: o que você acha de eu fazer resenhas dos livros que leio que se passam em Londres? Se gostar da ideia deixa um comentário que eu me programo. 😉

4) Músicas sobre a cidade ou de cantores locais

Aaaaah, o british accent! Ouvir uma musiquinha gostosa cantada por um cantor britânico é bom demais, né? 🙂 A gente já falou da Eliza Doolittle e da Kate Nash, mas tem muitos outros, como The Beatles (<3), Coldplay, Adele, Amy Winehouse, Lily Allen, Florence and the machine, Iron Maiden, The Clash, Kasabian, Mick Jager e por aí vai.

Tem ainda as músicas que falam sobre Londres. Reunimos algumas neste post, dois leitores acrescentaram outras duas e deve haver ainda mais outras tantas. Qual você acrescenta?

Minha preferida:

5) Ler blogs sobre Londres

Foto espontânea deste casal de blogueiros que te ama. hihi
“Foto espontânea” deste casal de blogueiros que te ama. hihi

Tem coisa melhor do que ouvir histórias de quem vive em Londres? Tem não! Fico feliz que você leia o Pra Ver em Londres, mas acho que você deveria ler (e curtir no Facebook, seguir no Twitter) também:

Sério, são todos incríveis e merecem sua visita. Vão ajudá-lo a sonhar ainda mais com a cidade. Lê-los é um remédio e tanto contra a depressão pós-Londres, eu agarantio! =D

6) Fazer outras viagens, nem que sejam menores

Tango Show!
Mi Buenos Aires querido

Pois é, minha gente, em tempos de libra nas alturas e passagens para Londres com preços elevados uma boa saída pra quem curte viajar é procurar destinos mais baratenhos. A gente fez isso em 2011. Tentamos curar nossa depressão pós-Londres com uma temporada de três meses em Buenos Aires (estamos reunindo os posts de lá aqui). Não curou, mas ajudou bastante. #ficadica

7) Planejar a próxima ida

Quando você define uma meta e começa a correr atrás dela o universo conspira a seu favor (já diria Sandy Leah). Estabeleça a data da sua próxima ida a Londres, comece a economizar, fique de olho no Melhores Destinos para conseguir uma passagem com preço bom (aliás, tá rolando promo! Clique aqui para ver) e se organize. A viagem vai sair do papel! 😉

8) Assumir a doença e falar sobre Londres

Por último, uma tática muito utilizada por esta blogueira que vos fala: sair falando sobre Londres com todo mundo que sofre do mesmo mal que você. Aqui em casa isso é fácil, porque eu tenho um marido tão doente quanto eu, mas se você não tem alguém dentro da sua casa que vive essa realidade não precisa se desesperar. O Pra Ver em Londres pode ser sede do “Viciados em Londres Anônimos” com o maior prazer. haha

Comente com seu nome, idade e cidade e bora reunir a galera pra uns debates sobre o tema. Que tal? hihihi.

Bom, essa aí e a nossa receita contra a depressão pós-Londres. O que você achou da lista? Acrescentaria algo? Contaê qual o seu remédio e ajude doentes a melhorarem sua qualidade de vida! 😉

Beijobeijo e até o próximo post,
Nah.

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Visitar uma vez só ou várias?! #1tanto1nada #BlogagemColetiva

Quem acompanha o Twitter do Pra Ver em Londres (segue!) sabe que no começo desta semana vários blogueiros super bacanas do mundo das viagens fizeram posts especiais com listas que mostram quais cidades vale a pena visitar mais de uma vez (por terem tanto a mostrar) e quais precisam de uma visita só – ou nenhuma, na real (por não terem nada). Tudo, é claro, na opinião de cada um, né?! 🙂

E aí que decidimos fazer a nossa lista também, com alguns dos lugares que visitamos durante os seis meses morando em Londres e os três meses morando em Buenos Aires. Vamos lá?! 😉

Pra Ver em Londres recomenda o repeteco

1) A primeira colocada é óbvia: Londres. Moramos seis meses na capital inglesa e podemos afirmar que não conhecemos tudo por lá. Se desse, voltávamos tipo amanhã pra lá e depois de ir nos lugares que amamos iríamos explorar muito do que ainda não visitamos…

O que é legal de Londres é que ela pode agradar gregos e troianos. Tem de tudo, para todo mundo. Na nossa opinião, é impossível não amar essa cidade.

Fuçando o blog você com certeza vai entender bem do que estamos falando! Pra ter uma ideia da grandeza dessa cidade, dá uma olhadinha nestas fotos:

Regent's Park: um dos nossos preferidos
Regent’s Park: um dos nossos preferidos
Piccaddily Circus: famosa no mundo todo
Piccaddily Circus: famosa no mundo todo

 

London Eye com luzes das cores da camisa da seleção inglesa, homenageando a participação da Inglaterra na Copa da África
London Eye com luzes das cores da camisa da seleção inglesa, homenageando a participação da Inglaterra na Copa da África

 

O maior símbolo da pontualidade britânica. Nosso ídolo. Big Ben!
O maior símbolo da pontualidade britânica. Nosso ídolo. Big Ben!

2) Outra cidade que com certeza merece pelo menos uma segunda visita é Amsterdam (relembre nossa passagem por lá clicando aquiaqui e aqui). Cidade liiiiiiinda, apaixonante e que tem muito mais do que você pode imaginar quando pensa em visitá-la. Isso mesmo, tô dizendo que Amsterdam não é só os canais, a maconha liberada nos coffeeshops e as bikes circulando o tempo todo. Tem museus incríveis, paisagens memoráveis e pessoas super atenciosas.

Quando voltar, quero comer mais delícias baratinhas pelas ruas, sentar mais uma vez à  beira do canal e ficar conversando por horas com meu excelentíssimo e, é claro, visitar o museu Anne Frank, que infelizmente não tivemos tempo de ir na primeira passagem por lá.

I Amsterdam!
I Amsterdam!
This is SO Amsterdam!
This is SO Amsterdam!
arquitetura peculiar
arquitetura peculiar

 

bikes + canais + pontezinhas = Amsterdam
bikes + canais + pontezinhas = Amsterdam

 

uma Heineken pra fechar bem o fim de semana em Amsterdam
uma Heineken pra fechar bem o fim de semana em Amsterdam

3) A terceira cidade que listo aqui me surpreendeu DEMAIS: Veneza

Antes de irmos para lá, João e eu tínhamos a impressão de que Veneza era mais marketing do que qualquer outra coisa. Nos enganamos. Cada esquina virada por lá é uma experiência completamente diferente. A cidade é linda em todos os seus detalhes. Com certeza vale o repeteco – principalmente porque não tivemos coragem para pagar 80 euros por um passeio de gôndola e eu confesso que me arrependo disso.

Ainda não escrevemos sobre nossa ida pra Itália, eu sei, mas logo logo contaremos os detalhes da maior trip que fizemos pela Europa e aí você tem dicas preciosas de como ir de Londres para o país da bota e como viajar por lá. Você não perde por esperar. hehe

impossível não se apaixonar por Veneza logo de cara
impossível não se apaixonar por Veneza logo de cara
as ruelas cheias de turistas loucos atrás de bagatelas
as ruelas cheias de turistas loucos atrás de bagatelas
a ponte cartão postal de Veneza
a ponte cartão postal de Veneza
a mulher desse cara, além de circular de gôndola pelos canais de Veneza, ainda curtiu um cantor italiano cantando uma música que foi sucesso na novela A Próxima Vítima: Io che amo solo te, da Zizi Possi. Eu me emocionei. Juro!
a mulher desse cara, além de circular de gôndola pelos canais de Veneza, ainda curtiu um cantor italiano cantando uma música que foi sucesso na novela A Próxima Vítima: Io che amo solo te, da Zizi Possi. Eu me emocionei. Juro!

Pra embalar… 🙂

ir com seu amor pra Veneza é com certeza ainda melhor. :)
ir com seu amor pra Veneza é com certeza ainda melhor. 🙂

4) Tigre. Agora sim te surpreendi, né? Pois é, essa pequena cidade argentina, que fica pertiiiinho de Buenos Aires e sobre a qual falamos neste post do Pra Ver em Buenos Aires (visita!), é simplesmente incrível. Pequena, charmosa, apaixonante e com vários cantinhos a serem explorados.

Ok, pode ser que Tigre não valha 500 mil visitas (como Londres, Amsterdam e Veneza), mas com certeza merece mais do que uma “day trip” ou até mesmo mais que um fim de semana. Passar alguns dias numa das casinhas que ficam nas “ilhas” do Delta do Rio Tigre é um sonho que um dia vamos realizar!

la estación
la estación
o passeio pelo Delta do Tigre é imperdível!
o passeio pelo Delta do Tigre é imperdível!

 

bater perna pelo Paseo Victorico também!
bater perna pelo Paseo Victorico também!
e aí as tais casinhas (algumas são para aluguel!) que ficam nas ilhas do delta do tigre e funcionam como "casa de praia" pra muita gente!
e aí as tais casinhas (algumas são para aluguel!) que ficam nas ilhas do delta do tigre e funcionam como “casa de praia” pra muita gente!
Até a próxima, Tigre! :)
Até a próxima, Tigre! 🙂

5) Como decidi escolher apenas cinco cidades (porque queria mais do que simplesmente citar nomes), a escolha da última cidade que merece mais do que uma visita foi bem difícil, mas escolhemos, em dupla, a brasileiríssima Florianópolis, capital de Santa Catarina que realmente merece o título de “a ilha da magia”. Cidade linda essa, viu?!

Apesar de este ser nosso “top 5”, de todas as nossas viagens outras também foram inesquecíveis e com certeza merecem o repeteco. Podemos citar Buenos Aires, Roma, Firenze, a região dos lagos da Escócia (que merece ser explorada de carro!)… enfiiim, fuçando o blog você vai se deparar com alguns posts dessas nossas tripzinhas e vai perceber que a gente curtiu muitooo tudo o que visitou!

Não é preciso muito para conhecer…

Esse segundo ranking foi definitivamente mais difícil de montar. Afinal, cada viagem que fizemos foi marcante e teve seus momentos inesquecíveis. Porém, o que pesou na escolha destas cidades foi o fato de elas serem pequenas o suficiente para serem conhecidas em uma visita e não terem nada (ou quase nada, para ser mais justa) que fizesse a gente querer repetir a dose OU então simplesmente por elas não terem cativado a gente.

Bom deixar claro que isso é uma opinião NOSSA, baseado em critérios de gosto pessoal, ok? 🙂

1) Edimburgo

Eu AMEI nossa passagem por Edimburgo. O João não achou a cidade excepcional. E aí que apesar das vistas incríveis (como você pode ver em uma das fotos abaixo), o dia que passamos lá foi suficiente para conhecer um pouco da cidade, que pode ser bonita, sim, mas que me deu a impressão de não ter muitas opções de lazer. Acho que o que explica bem meu sentimento é: não moraria lá!

cena típica na escócia: um cara de kilt, tocando sua gaite de fole
cena típica na escócia: um cara de kilt, tocando sua gaite de fole
o ar medieval dá um charme extra a Edimburgo
o ar medieval dá um charme extra a Edimburgo
a versão escocesa de um pedacinho de Atenas
a versão escocesa de um pedacinho de Atenas

 

A MELHOR parte de Edimburgo: a vista do St. John Hill. Vale muito a pena a caminhadinha!
A MELHOR parte de Edimburgo: a vista do St. John Hill. Vale muito a pena a caminhadinha!

2) Agora eu sei que vou chocar o mundo. A segunda cidade desta lista é… PARIS!

Aham, aham, aham. Mas antes de ir jogando pedras nesta que vos fala, deixe-me explicar minha opinião (que é a do meu excelentíssimo também).

Paris merece sim vááários dias para ser bem explorada. Tem muitas “atrações turísticas”, bons restaurantes, lugares bonitos para passear, etc. É bom tirar pelo menos uns cinco dias para poder conhecer beeem a cidade. O problema de Paris, para mim e para o João, é que ela não é “cativante”.

A gente acha que a cidade tem um cheiro característico de xixi (aimeusanto, acho que vou ser apedrejada depois dessa), o povo é meio esnobe… enfim, não é Londres. Prontofalei. A rivalidade do passado das duas metrópoles mexe comigo até hoje. haha

Ela realmente impressiona!
Ela realmente impressiona!
Desta vez não visitamos o Louvre, mas eu já visitei em outra viagem e suuuuper recomendo que você se perca pelos corredores deste incrível museu!
Desta vez não visitamos o Louvre, mas eu já visitei em outra viagem e suuuuper recomendo que você se perca pelos corredores deste incrível museu!
A famosa Champs Élysées abriga esse cara que à noite fica ainda mais lindo. Arco do Triunfo!
A famosa Champs Élysées abriga esse cara que à noite fica ainda mais lindo. Arco do Triunfo!

 

As delícias de Paris
As delícias de Paris

Mas a conclusão que eu quero deixar é: depois de conhecer tudo que acho que Paris tem para ser visto (é bastante coisa!!!) não voltaria lá, não – a não ser que fosse para ir na Disneyland Paris, que amo!

3) Depois desse desabafo sobre a capital francesa, a terceira cidade que não merece uma segunda ida (na nossa opinião, é claro) é Liverpool. Para quem ama os Beatles como eu (falei sobre esse amor aqui, lembra?!), a cidade inglesa é realmente uma parada obrigatória. Porém, ela não tem muitos atrativos além dos pontos relacionados ao quarteto inglês. Entonces, uma visitinha de dois, três dias tá mais do que suficiente pra ela! 😉

Quem não é fã dos Beatles não tem muito o que fazer em Liverpool. De museu...
Quem não é fã dos Beatles não tem muito o que fazer em Liverpool. De museu…
... à rua que inspirou música... (quase) tudo lembra os caras!
… à rua que inspirou música… (quase) tudo lembra os caras!

4) Bath e Oxford

Essas duas cidades valem muuuuito a visita, mas é assim: conheceu tudo em um fim de semana, não há muitos motivos para voltar – sendo que o mundo é enorme e existem muitas outras cidades que com certeza merecem ser visitadas, né?

Relutei em colocá-las aqui porque realmente gostei MUITO das duas, mas como o objetivo da lista é falar sobre as cidades que precisam ser visitadas várias vezes e as que em uma visita já são bem exploradas tive que colocá-las aqui.

Mas, repito: programe-se para passar um dia (ou no máximo um fim de semana) por lá que está ótimo. Falamos sobre elas aqui e aqui, e tem dicas de bate-volta que podem te ajudar a planejar as viagens para lá! 😉

Bath é uma cidade liiiiiinda, que merece MUITO ser visitada...
Bath é uma cidade liiiiiinda, que merece MUITO ser visitada…
... o problema de Bath é que não tem muito o que se ver por lá...
… o problema de Bath é que não tem muito o que se ver por lá…
... tanto que no fim do dia a gente já tava brincando de tirar fotos! :)
… tanto que no fim do dia a gente já tava brincando de tirar fotos! 🙂

 

Oxford sofre do mesmo mal.
Oxford sofre do mesmo mal.
A cidade é linda (a vista da Carfax Tower comprova)...
A cidade é linda (a vista da Carfax Tower comprova)…
... mas tem pouco a ser visto. Além da Universidade (com colleges incríveis), a loja da Alice no País das Maravilhas e a Carfax Tower são algumas das poucas atrações para turistas!
… mas tem pouco a ser visto. Além da Universidade (com colleges incríveis), a loja da Alice no País das Maravilhas e a Carfax Tower são algumas das poucas atrações para turistas!

 

Mas vale muito fazer uma day trip pra lá se você estiver em Londres!
Mas vale muito fazer uma day trip pra lá se você estiver em Londres!

E aí que não consegui mais pensar em outra cidade que conhecemos e que não valha a volta (ou uma viagem de um só dia). Na verdade esse post me serviu para ter ainda mais certeza do quanto aproveitamos bem nossos seis meses na Europa e os três meses em Buenos Aires. Foram tantas cidades incríveis visitadas que a saudade começa a bater e os pés começam a coçar para começar a planejar já a próxima viagem.

Aproveitei este post para linkar vários outros que acho que podem ajudá-lo a programar sua viagem. Por isso, minha principal dica é: fuce tudo e se tiver alguma dúvida deixe um comentário ou nos mande um email (praveremlondres@gmail.com). Vamos ajudá-lo no que estiver ao nosso alcance! 😉

E se você quiser saber quais cidades outros blogueiros colocaram em suas listas clique aqui. O Riq Freire, do blog Viaje na Viagem, fez um resumo bacana de quem participou da ação!

Beijos e até o próximo post,

Nah e João.