A incrível National Gallery de Londres

Não é tarefa fácil escrever sobre a National Gallery de Londres! O esplendor dessa galeria situada em uma das áreas mais nobres da cidade é quase impossível de ser descrito apenas em palavras e fotos.

Mas pior ainda teria sido escrever sobre ela e sobre a National Portrait Gallery de uma só vez – coisa que eu tinha começado a fazer. Afinal, são tantos tesouros “cá” e “lá” que essa reunião poderia ser sinônimo de desvalorização de uma ou de outra. Ou ainda das duas.

Dito isso, inicio oficialmente o post de hoje pedindo a você que não bobeie achando que por tudo que a National Gallery tem a oferecer (você vai ver que é MUITO!) não é preciso entrar também na National Portrait Gallery. Também peço que aguarde o post sobre a “galeria nacional de retratos” para ter certeza de que visitar as duas é altamente recomendado – se este for seu perfil de museu, claro.

E aí, preparado para entender por que eu fiz todo esse drama até aqui? :)

O que você vai ver na National Gallery

Que localização privilegiada…

Trafalgar Square - Londres

Big Ben - Trafalgar Square - Londres

Como se não bastasse a beleza da Trafalgar Square e a energia única que essa região de Londres tem, ainda é lá que mora uma das galerias de arte mais incríveis do mundo!

The National Gallery - London

E se o prédio da National Gallery já impressiona por fora, lá dentro a coisa fica ainda melhor. As salas em que estão expostas as obras são liiiiindas – pé direito alto, paredes com cores incríveis bancos para você sentar e apreciar as obras com a calma que elas merecem, etc. -, e o que tem de quadro de cair o queixo é impressionante!

A gente entrou lá com nossa câmera a postos, claro. Mas bastou um passo para uma guardinha bem mal humorada pedir para que a guardássemos. Okok, né? 

Assim, fica ainda mais difícil falar sobre a galeria, mas o que eu posso te dizer é: você vai se surpreender! A sensação de ver de perto obras como as que apresento aqui abaixo é indescritível. Algo que você nem imagina antes de começar a visita.

The Virgin of the Rocks - Leonardo Da Vinci (!)
The Virgin of the Rocks – Leonardo Da Vinci (!)
Sunflowers - Van Gogh (!)
Sunflowers – Van Gogh (!)
Bathers - Cézanne (!)
Bathers – Cézanne (!)

Além da enorme quantidade de belas obras – cheias de detalhes e assinadas por artistas de peso, as molduras dos quadros impressionam e a luz ambiente ajuda a tornar a experiência ainda mais agradável. O único “porém” no nosso caso foi que visitamos a galeria em um sábado, e ela estava beeem cheia . Tá certo que deve ser sempre bastante movimentado, mas de uma maneira geral o movimento costuma ser mais tranquilo nos museus em dias úteis.

Natasha no Jardim de Monet :)

Mais alguém teve esse livro? Obrigada, mamadi, por despertar em mim o interesse por esse incrível artista quando eu ainda era tão pequenininha. :)
Mais alguém teve esse livro? Obrigada, mamadi, por despertar em mim o interesse por esse incrível artista quando eu ainda era tão pequenininha. :)

Apesar de desde a entrada TUDO ter me impressionado, o grande momento ainda estava por vir…

Há algumas semanas, a Helô Righetto fez um post para o Aprendiz de Viajante sobre o museu Marmottan Monet, de Paris (clique aqui para ler), e eu deixei um comentário contando uma história que preciso reproduzir aqui:

“Nunca vou esquecer o dia em que minha mãe me deu o livro ‘Linéia no jardim de Monet’. Eu devia ter uns 8, 9 anos e lembro de ter ficado completamente encantada por aquelas paisagens que a pequena Linéia estava explorando. Desde então sonho em ver pinturas de Monet de perto. Espero realizar esse sonho looogo.”

Pois é, minha gente, eu não sabia que tinha Monet aqui em Londres, ali na National Gallery. =O

Eu tinha ido lá na minha primeira vez na cidade, aos 17 anos, mas confesso que foi um passeio “adolescente com preguiça”, e eu não dei o devido valor àquilo tudo. Dessa vez, porém, foi muito diferente. Andando pelas salas e apreciando as obras eu me emocionei. MUITO. E quando avistei de longe esta obra meu coração acelerou:

Eu imaginei a Lineia nos Jardins de Monet. E quase chorei de felicidade... :')
Eu imaginei a Linéia no Jardim de Monet. E quase chorei de felicidade… :’)

Sério, como diriam os comentaristas de tevê, “foi uma emoção inenarrável!”. :)

E Monet é só um dos caras incríveis (quaaaase usei um palavrão, mas me contive – viu, mamadi? :) com obras expostas na National Gallery de Londres. Como você viu ali em cima, Van Gogh, Cézanne, Renoir e Da Vinci também estão representados lá, além de Michelangelo, Manet e muuuitos outros grandes nomes,

Ou seja, basta apreciar um pouquiiiinho o mundo das artes para curtir bastantão a visita à National Gallery. Aliás, A visita, não. Pra poder ver tudo com calma, ver tudo direitinho, curtir cada detalhe dos tesouros reunidos lá é preciso pelo menos umas 100 visitas. hahaha

Tem muita coisa MESMO – algo em torno de 2.300 pinturas! 

Este, os girassóis de Van Gogh e os jardins de Monet vão lá pra casa. Se faltar parede a gente usa uns de colar, outros coloca no Piva, nosso gatinho. Que tal? haha
Este, os girassóis de Van Gogh e os jardins de Monet vão lá pra casa. Se faltar parede para tanta ilustração/poster/quadrinho que compramos a gente usa uns de colar e coloca outros no Piva, nosso gatinho. Que tal? haha

Pra quem tem pouco tempo na cidade, minha sugestão é que antes de se mandar pra lá dê uma boa navegada no site da galeria (aqui!). Ele é bem completo e com certeza pode facilitar a vida de quem não pode passar hooooras lá. Neste link você conhece as 30 obras de maior destaque expostas na galeria, sabe um pouco sobre autores delas e descobre onde encontrá-las. Uma mão na roda!

Se você quiser aproveitar ao máximo seu tempo na National Gallery uma boa opção é adquirir um áudio guide (há vários disponíveis, com diferentes propósitos. Clique aqui para conhecer todos). Eles são pagos, mas são excelentes para uma visita com calma, já que apresentam informações detalhadas sobre as obras da galeria, os artistas e muito mais! #ficadica

Como bom museu que se preze em Londres, a National Gallery tem uma lojinha liiinda, além de um bar, um café e um “Dining Room”. Tá tudo aqui.

Avaliação final da National Gallery de Londres

Claaaaro que demos 5 estrelas para a National Gallery, né? :)

ranking-estelar-The-National-Gallery

Pois é, não tem desculpa MESMO pra não ir. Como disse anteriormente, para ver tudo com a atenção que as obras e a própria galeria merecem é preciso mais do que uma visita. Porém, em uma duas horas bem planejadas dá pra apreciar bastante coisa. Programe-se!

Depois disso, bora espairecer um pouco na Trafalgar Square (sugestão: compra um lanchinho e senta na escada da praça pra saborear) e na sequência entrar na National Portrait Gallery, assunto para um próximo post. ;)

Beijobeijo,

Nah

Serviço

The National Gallery

Onde fica? NA Trafalgar Square

Horários: diariamente, das 10h às 18h. Nas sextas até as 21h.

Como chegar de metrô? A estação Charing Cross – Northern (preta) e Bakerloo (marrom) Lines – fica do ladinho! Mas também tem um montão de ônibus que passa por ali, inclusive o famoso “9”, que é oferece praticamente um tour pela cidade

Quanto paga? A entrada para ver o acervo fixo da galeria é gratuita, mas existem algumas exposições temporárias que são pagas. Detalhes aqui.

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Imperial War Museum: histórias de guerras contadas em Londres

Imperial War Museum - Change Your Life - LondonRecentemente, conhecemos uma família que nos contou uma série de histórias interessantes (e ao mesmo tempo extremamente tristes) sobre a vida em Londres em um dos períodos mais difíceis da história: o da Segunda Guerra Mundial. Os “Allpress” eram em mais ou menos 12 – mãe, pai e cerca de 10 filhos (margem de erro de dois para mais ou para menos. hehe), e tinham um milhão de histórias para contar…

Textos, fotos, áudio e ambientes inspirados nos da época não apresentavam apenas a realidade desta família na Londres da primeira metade do século XX, mas também a realidade de todos aqueles que moravam aqui (e no Reino Unido como um todo) nesse período.

Ligando os pontos dessa história talvez você já tenha entendido onde quero chegar. Conhecemos a família Allpress não nas ruas de Londres, mas dentro de um dos museus mais incríveis da cidade, o Imperial War Museum (Museu de Guerra Imperial), que desde 1920 conta a história das batalhas e das vidas afetadas pelas forças bélicas desde a Primeira Guerra Mundial.

Dividido em diferentes áreas e contando diferentes histórias, o Imperial War Museum ensina história ao mesmo tempo que comove e nos faz entender e compreender alguns dos traços que permanecem até hoje nas características dos londoners, dos ingleses, dos britânicos e até mesmo dos europeus de uma forma geral. E é o museu de Londres que apresento hoje para você…

Change!

A visita ao Imperial War Museum começa antes mesmo de entrarmos nele.

No jardim em que o incrível prédio do museu fica, um pedaço do Muro de Berlim grita: “Change your life!”

Mude sua vida!
Mude sua vida!

E é um ótimo ponto de partida para tudo o que se vê da porta para dentro do museu. Afinal, chega de guerra, né? :)

Além disso, ainda fora do museu se observam estes dois canhões:

Canhões como este foram os principais armamentos de 22 navios a partir de 1912. Pesando cerca de 100 toneladas (!), eles tinham capacidade de disparar bombas de até 876kg a uma distância de 29km. UAU, né?
Canhões como estes foram os principais armamentos de 22 navios a partir de 1912. Pesando cerca de 100 toneladas (!), eles tinham capacidade de disparar bombas de até 876kg a uma distância de 29km. UAU, né?

É, pra convencer os indecisos a entrarem de uma vez. :)

Vamos lá, então?  

Por dentro do Imperial War Museum de Londres

Desde o ano passado o Imperial War Museum de Londres está passando por uma mega reforma, e algumas de suas áreas não estavam abertas ao público nessa nossa última visita. Aliás, é importante frisar que no momento TODO o museu está fechado. Ele será reaberto em julho deste ano (2014).

Mas não podia deixar essa dica para depois, porque saímos de lá com tanta coisa na cabeça e refletindo sobre tudo que precisávamos falar sobre ele logo. :)

Ao todo vimos seis exposições, dentre as quais destaco quatro:

  • War Story: Supplying Frontline Afghanistan – mostra como é a vida dos soldados britânicos que estão no Afeganistão na chamada “guerra contra o terror” por meio de fotos e dados. É uma exposição bem pequenininha, dá pra ver em uns 15/20 minutos.

British soldiers

Além das fotos, há vários murais com informações sobre a vida dos soldados britânicos no Afeganistão espalhados por esta sala. Alguns números surpreendem. Olha só:

  • Em 2010, 3500 toneladas de munição foram transferidas do Reino Unido para o Afeganistão;
  • No mesmo ano, mais de 200.000 sacolas contendo correspondências foram enviadas do UK pro Afeganistão e de lá pra cá . Bastante coisa em tempos de internet e telefone, né? Mas é que para quem está em campo de batalha as cartas ainda são o único meio de comunicação;
  • Em 2011, as tropas britânicas consumiam 7.5 toneladas de batata por semana;
  • Em 2012, a equipe de profissionais enviados do Reino Unido pro Afeganistão era de mais ou menos 9.500 pessoas!;
  • Também em 2012, mais de 2.700 veículos britânicos circulavam em território afegão;
  • 150.000 litros de combustível são consumidos diariamente pela equipe britânica no Afeganistão.

E para viver seu dia a dia no Afeganistão, um soldado britânico leva consigo “só” isso:

british soldier - Afhganistan

Não quero entrar aqui no mérito da guerra em si (mas é bom dizer que sou contra qualquer tipo de guerra), mas o fato é que não tem como não se comover com tudo o que a gente vê nesse pequena parte do museu. E não só com a parte emocional, mas também com a financeira. Pare e pense: 7.5 toneladas de batata por semana. Só com isso já vai umas boas Rainhas, não é mesmo? E tudo isso para uma guerra que vai trazer o que de benefício para a humanidade?

Impossível não se questionar…

Supplying frontline Afhganistan

  • A family in wartime – “No dia 03 de setembro de 1939 a Grã-Bretanha declarou guerra contra a Alemanha. Para as famílias britânicas, a vida nunca mais seria a mesma. Esta exposição apresenta os Allpresses, uma família real que vivia no Sul de Londres quando a guerra começou”

Esta foi minha exposição preferida. Adoro aprender por meio de imersão, e é o que “A family in wartime” proporciona. Ao mesmo tempo em que o tema é pesado, a história das pessoas traz uma leveza. Levamos cerca de uma hora para ver tudo, mas passou muuuito rápido porque era tudo muito interessante.

Logo na entrada da exposição a gente conhece cada um dos integrantes da família Allpress. Depois, os caminhos de todos eles são apresentados. É legal demais ver o "papel" de cada um deles durante todo o período em que Londres foi afetada pela II Guerra Mundial.
Logo na entrada da exposição a gente conhece cada um dos integrantes da família Allpress. Depois, os caminhos de todos eles são apresentados. É legal demais ver o “papel” de cada um deles durante todo o período em que Londres foi afetada pela II Guerra Mundial.
Na "casa" dos Allpresses, dezenas de quadros preenchem as paredes. Não são quadros quaisquer; são quadros que também retratam cenas da época. Muuuito legal!
Na “casa” dos Allpresses, dezenas de quadros preenchem as paredes. Não são quadros quaisquer; são quadros que também retratam cenas da época. Muuuito legal!

The Blitz - Imperial War Museum - London

Recadinho do governo: quer comer em tempos de guerra? Melhor plantar em casa!
Recadinho do governo: quer comer em tempos de guerra? Melhor plantar em casa! [Não tá fácil pra ninguém, companheiro]
Uma boa parte da exposição é dedicada a mostrar as funções exercidas pelas mulheres no apoio ao lado britânico da guerra. Achei bem legal!
Uma boa parte da exposição é dedicada a mostrar as funções exercidas pelas mulheres no apoio ao lado britânico da guerra. Achei bem legal!
A sua tá fácil? Bom se cuidar, hein? O Hitler não avisa quando vem! =/
A sua tá fácil? Bom se cuidar, hein? O Hitler não avisa quando vem! =/
Dá pra se sentir na casa dos Allpress, não? :) A melhor parte é a mensagem lá no fundo: "a guerra tinha acabado. A gente mal podia acreditar". Para eles, a melhor parte é que a guerra acabou e a família toda resistiu - inclusive os irmãos que representaram o Reino Unido nos campos de batalha.
Dá pra se sentir na casa dos Allpress, não? :) A melhor parte é a mensagem lá no fundo: “a guerra tinha acabado. A gente mal podia acreditar”. Para eles, a melhor parte é que a guerra acabou e a família toda resistiu – inclusive os irmãos que representaram o Reino Unido nos campos de batalha.
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Apesar de a família Allpress ter passado ilesa pela guerra (só em termos de vida, porque de cicatriz emocional com certeza todos foram feridos), outros mais de 60.000 britânicos foram mortos por ataques inimigos; durante o período conhecido como Blitz (informações aqui) 2.25 milhões de pessoas perderam suas casas; 46% das crianças de Londres foram “evacuadas” – ou seja, enviadas para outros cantos do país para que ficassem mais seguras. Há histórias e relatos chocantes dessas crianças na exposição.

Enfim, não tem como não se imaginar na pele dos Allpresses. A família deles podia ser a nossa, e isso torna a compreensão dos fatos muito mais simples. Recomendo muito!

  • Holocaust – como o nome diz, é a exposição que apresenta a história do holocausto e de todo o terror causado por Hitler e sua turma contra judeus e várias outras minorias. É, sem dúvidas, a parte mais pesada do museu – inclusive crianças são aconselhadas a não entrar. Não é permitido fotografar a exposição, mas eu posso garantir que ela é MUITO completa. Estivemos também no museu do Holocausto em Berlim e a exposição do Imperial War Museum é quase tão intensa quanto aquela – que está no lugar onde tudo começou, né? Uma hora, uma hora e meia do seu dia no Imperial War Museum deve ser dedicado à esta exposição.
  • Secret War – explora os temas espionagem, forças especiais e aí por diante, e é muuuito interessante. O que se vê lá é a ação dos 007 da vida real. Porém, o espaço em que ela fica é meio apertado, e como há bastante informação para ser lida ao longo da exposição às vezes acumula um monte de gente em uma “janelinha”, o que dificulta bastante a leitura. Essa exposição por si só ocupa mais de uma hora da visita.

Secret War - Imperial War Museum - London-

Secret War - Imperial War Museum - London

No fim da exposição, esta bandeira do Reino Unido. A importância dela? Ela foi encontrada nos destroços do World Trade Center, em NY, depois do atentado de 11/09/2001. Não tem como não se emocionar...
No fim da exposição, esta bandeira do Reino Unido. A importância dela? Ela foi encontrada nos destroços do World Trade Center, em NY, depois do atentado de 11/09/2001. Não tem como não se emocionar…

Sobre as outras exposições do IWM

Ainda vimos uma exposição fotográfica de guerra e outra que… desculpa, mas não lembro. Já estávamos bem cansados (é bastante informação pra assimilar, e informação pesada, minha gente) e não demos bola pra ela, confesso.  =/

Além disso, estava em cartaz uma exposição paga que, segundo uma das monitoras do museu, era mais voltada pra crianças – Spies: Horrible Stories e alguns tanques, jipes de guerra estavam espalhados pelo prédio do museu. Isso porque normalmente a área central do Imperial War Museum concentra esse tipo de coisa, mas está temporariamente fechada para a reforma que citei no começo do post.

Não vou mentir. Foi meio decepcionante ver os vículos de guerra simplesmente estacionados aqui e ali. Queria que a área central do museu estivesse aberta para ver o jipe do lado do avião, do lado do tanque... Mas, tudo bem. Fica pra próxima! :)
Não vou mentir. Foi meio decepcionante ver os vículos de guerra simplesmente estacionados aqui e ali. Queria que a área central do museu estivesse aberta para ver o jipe do lado do avião, do lado do tanque… Mas, tudo bem. Fica pra próxima! :)

Também não pudemos ver as famosas galerias “Second World War”, que promovem uma experiência sensorial em uma Londres bombardeada. Uma pena. :( 

Imperial War Museum: veredito final

No nosso ranking estelar, o Imperial War Museum de Londres mereceu 4 estrelas!

ranking-estelar-IWM

Por que não 5? Porque estava em reforma, oras. Mas isso não será problema pra você que planeja visitá-lo depois de julho. Afinal, quando ele reabrir no verão deste ano estará já prontiiinho. E aí, meu caro, cinco estrelas com certeza. :)

Só preciso fazer mais algumas observações…

Você deve ter reparado que falei em tempo para ver as exposições, certo? É que para aproveitar ao máximo o museu é preciso ler. E ler muito. Todas as exposições estão muitooo detalhadas em texto. E isso, claro, toma tempo. Então é bom programar umas 3, 4 horas para visitar o Imperial War Museum com calma.

E se você não tem paciência para ler, o melhor talvez seja nem ir ao museu. Ou só ver a parte dos veículos de guerra mesmo. ;)

Gostou e ficou afim de começar a planejar sua visita? Se liga no serviço:

  • Entrada: Gratuita – exceto para algumas exposições pontuais
  • Site: http://www.iwm.org.uk/
  • Horários: das 10h às 18h, diariamente (fechado 24, 25 e 26 de dezembro)
  • Onde fica: Lambeth Road SE1 6HZ
  • Estações de metrô mais próximas: Lambeth North (Bakerloo Line, marrom); Waterloo (Bakerloo – marrom, Northern – preta, Jubilee Line – cinza), Southwark (Jubilee Line – cinza) e Elephant & Castle (Bakerloo – marrom, Northern Line – preta)
  • Nossa sugestão: vá a pé do Big Ben. É uma caminhadinha suuuper gostosa de cerca de 20 minutos. :)


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Bom passeio!

Beijobeijo,

Nah

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London Transport Museum: entenda como o transporte público de Londres se desenhou

“This train is now ready to depart. Ready to depart. Mind the closing doors. Mind the doors.”

“The next station is Green Park. Change for the Jubilee and Victoria lines.”

“Please mind the gap between the platform and the train”.

Quem já esteve em Londres e usou o transporte público de Londres para se locomover pela cidade com certeza ouviu alguma das frases acima (ou variantes delas). Afinal, elas são marcas do underground . Mas não estão sozinhas nessa parada. O transporte público londrino tem outros grandes ícones, como os ônibus vermelhos de dois andares, o black cab e o metrô como um todo, claro.

O clássico ônibus de dois andares está de cara "nova" (já não é tão nova assim, mas ele ainda não é maioria nas ruas da cidade, então ainda pode ser considerado novo :) e bem bonita, na nossa opinião.
O clássico ônibus de dois andares está de cara “nova” (já não é tão nova assim, mas ele ainda não é maioria nas ruas da cidade, então ainda pode ser considerado novo :) e bem bonita, na nossa opinião.
O black cab é muito pomposo, nénão?
O black cab é muito pomposo, nénão?
Bateu o olho nessa plaquinha? Muito provavelmente você conseguirá chegar ao seu destino fácil, fácil. :)
Bateu o olho nessa plaquinha? Muito provavelmente você conseguirá chegar ao seu destino fácil, fácil. :)

Porém, o que você vê hoje funcionando a todo vapor não foi sempre assim. Houve uma época em que o Tâmisa era a grande avenida de Londres e em que os veículos usados pela população para ir e vir eram os barcos. Depois, vieram os cavalos condutores de ônibus e os trams. Aí veio a evolução teconólogica e os primeiros sinais do transporte como é hoje…

Essa história toda, em detalhes, a gente conheceu recentemente no incrível London Transport Museum, que eu já adianto: ganhou 5 estrelinhas no ranking Pra Ver em Londres de qualidade! =D

ranking-estelar-london-transport-museum

Pois é, pela primeira vez na história desse ranking tão cheio de critérios uma atração ganhou 5 estrelas. Quer saber por quê? Vem comigo que eu explico. Tenho certeza que você vai se animar a colocar o museu de transporte de Londres no seu roteiro pela cidade. ;)

O museu de transporte de Londres

Ha algumas semanas, o João fez um post sobre Covent Garden com um vídeo super legal, lembra? Não? Não dá nada, eu mostro o vídeo pra você agora – e depois você lê o post clicando aqui. Ó que lindão:

:)

Pois bem, é neste cantinho todo único de Londres que está o museu de transporte de Londres…

LondonTransportMuseum

A visita começa efetivamente dentro de um elevador. O João entrou e disse: “que sem graça”, porque tudo indicava que aquele era um elevador normal. Realmente parecia ser bem sem graça.

Mas, que nada. Com ele a gente viajou no tempo. É que em vez de marcar os andares, ele marcava a passagem dos anos. E nos levou direto para 1800…

london-1800

Logo na primeira área do museu descobrimos alguns fatos bem interessantes sobre a história do transporte público de Londres e, consequentemente, da cidade. Para o post não ficar gigante, revelo alguns desses fatos nas legendas das fotos que você vê a seguir. Entonces, não deixe de ler, ok? :)

Do século XVII até o começo dos anos 1800 essas cadeirinhas carregadas por esforçados trabalhadores podiam ser alugadas em Londres. Muito louco.
Do século XVII até o começo dos anos 1800 essas cadeirinhas carregadas por esforçados trabalhadores podiam ser alugadas em Londres. Já pensou rodar por aí sendo carregado em cadeirinhas? haha
Mas o que realmente movimentava a cidade nesse período eram os barcos. Pra você ter uma ideia, até 1800 apenas duas pontes cruzavam o Tâmisa: Westminster (construída em 1750) e Blackfriars (1769)
Mas o que realmente movimentava a cidade nesse período eram os barcos. Pra você ter uma ideia, até 1800 apenas três pontes cruzavam o Tâmisa: London Bridge (a primeira, que foi construída de madeira pelos romanos e passou por sua primeira reforma em 1209), Westminster (construída em 1750) e Blackfriars (1769)

Os primeiros trens

Com o passar dos anos, não deu mais para o pobre Tâmisa dar conta de tudo em Londres (acidentes entre várias embarcações era algo comum no grande rio). Foi quando começaram a surgir os primeiros trens…

A primeira linha de trem de Londres começou a operar em 1836, e fazia o trajeto London Bridge <–> Greenwich. Em seus primeiros 15 meses, o serviço transportou 650.000 pessoas.

Porém, obviamente que essa linha única também não conseguiu sustentar os londoners por muito tempo. E os “engenheiros de trânsito” da cidade logo tiveram que pensar em novas maneiras de manter a metrópole em movimento – por cima e por baixo da terra. Até porque, em 1861 a população da Grande Londres já atingia a marca de três milhões de pessoas (!) – número que dobraria nos 40 anos seguintes! Tá loco, hein?

Até 1900, Londres já tinha 15 grandes estações de trem, mais do que em qualquer outra cidade do mundo. Porém, para que isso se tornasse possível pelo menos 100.000 moradores da cidade (em sua maioria pobres, claro) tiveram suas casas destruídas e, pasme, as companhias não eram obrigadas a relocar essas pessoas. :(

Mas sabe o que é pior? Saber que no Brasil isso acontece nos dias de hoje…

Londres e os cavalos

Na Era Vitoriana, no começo do século XX, os cavalos se tornaram importantes personagens na história do transporte público de Londres. No começo dos anos 1900, mais de 50.000 cavalos eram responsáveis por carregar os cidadãos de Londres para cima e para baixo…

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O grande problema com essa “mão de obra” é que cuidar dos cavalos não era simples. Só para você ter uma ideia, o volume de estrume (ou de cocô, se você preferir) produzido por eles diariamente chegava a 1000 toneladas. Dá pra imaginar o cheirinho, nénão? :)
Essa área do museu é muito legal. Dá para ver de pertinho réplicas em tamanho real dos veículos da época...
Essa área do museu é muito legal. Dá para ver de pertinho réplicas em tamanho real dos veículos da época…
... e até entrar em alguns. (A criança devia estar pensando "pô, pai, manda essa véia embora pra eu poder tirar minha foto". Eu tava querendo ele fora dali também. haha)
… e até entrar em alguns. (A criança devia estar pensando “pô, pai, manda essa véia embora pra eu poder tirar minha foto”. Eu tava querendo ele fora dali também. haha)

 Seja bem-vindo, underground!

A continuidade da evolução tecnológica e do crescimento populacional trouxe a necessidade de um novo meio de transporte. E a cidade começou a ser escavada para que o Underground pudesse nascer*…

Será que Curitiba vai ficar assim quando começarem a construir o metrô lá? =/ #medo
Será que Curitiba vai ficar assim quando começarem a construir o metrô lá? =/ #medo

*Gente, bom dizer que estou resumindo tudo aqui porquené, daria para escrever um livro sobre o transporte público em Londres, mas visitando o museu você entende tudo tin tin por tin tin, ok?

Há 150 anos, em 1863, Londres ganhava sua primeira linha de metrô. O nome vem da abreviação de como a linha foi denominada: Metropolitan Line. :)

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Pra mim a Metropolitan Line de 1863 parecia tranquilinha, mas a galera ali de baixo não concordava…
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Diziam os passageiros da época que o serviço era conveniente, mas nada agradável. É que os trens soltavam fumaça, e mesmo com os “buracos” feitos na superfície para liberar esses gases muito ainda ficava lá embaixo, e a galera respirava esse ar nada puro. Not cool!

Mas temos que dar um desconto, né? Foi o primeiro sistema de metrô do mundo e facilitou a vida dos londoners no que diz respeito ao transporte das zonas mais afastadas para o centro. Além disso, com o passar do tempo as coisas foram melhorando e a vida debaixo da terra também passou a ser melhor.

O que mais você vê no museu

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Além de apresentar em detalhes a história do transporte público em Londres e de permitir que os visitantes cheguem pertinho de veículos do passado e do presente da cidade, o London Tansport Museum mostra também como o transporte influencia a vida das pessoas que aqui moram e das que por aqui passam.

Nesse sentido, chamou muito nossa atenção uma área em que várias gavetas reúnem objetos “de época” mostrando fatos do cotidiano londrino relacionado ao transporte…

Pois é, houve uma época em que não existia Oyster Card. Os tickets de transporte da cidade já foram assim...
Pois é, houve uma época em que não existia Oyster Card. Os tickets de transporte da cidade já foram assim…
Evening Standard, jornal companheiro de quem anda de metrô à tarde...
Evening Standard, jornal companheiro de quem anda de metrô à tarde…

Legal, né? :)

Além disso, o museu é ótimo para quem gosta de ver a evolução da comunicação. Sim, porque a publicidade faz parte do transporte público de Londres desde seus primórdios. E tanto os cartazes espalhados pelo London Transport Museum quanto os reunidos na exposição Poster Art (que só vai até 05 de janeiro de 2014 e é IMPERDÍVEL) são maravilhosos. Olha uns que eu selecionei…

A gente gostou TANTO deste que até compramos um pra nós na lojinha da saída. Custou 10 libras!
A gente gostou TANTO deste que até compramos um pra nós na lojinha da saída. Custou 10 libras!
E aí, na sua cidade vai ter jogo da copa? Você vai assistir? Vai de metrô? :)
Final da Copa da Inglaterra também é motivo de publicidade no underground. :)
São muitos, muitos cartazes legais!
São muitos, muitos cartazes legais! Indiretamente, eles revelam costumes, preferências, hábitos dos londoners das épocas para os quais foram desenvolvidos
Uma seleção de três posters da exposição que a gente curtiu muito!
Uma seleção de três posters da exposição que a gente curtiu muito!

Por último, também vale a pena dizer que logo depois da área que conta um pouco sobre o atual momento do transporte público de Londres há ainda um espaço que conta o que deve vir por aí. E é muito interessante. O tempo dos Jetsons tá chegando, minha gente. :)

No fim do passeio, claro, tem a lojinha. E, gente, acho que é a mais legal de todos os museus que já visitamos. Muita coisa bacana e que dá vontade de levar pra casa. #ficadica

A lojinha é, na verdade, um lojão. :)
A lojinha é, na verdade, um lojão. :)

Repito: na nossa avaliação o museu mereceu 5 estrelas. Muito, muito, muito legal. Se interessou? Aqui vão as informações que você precisa para programar sua visita:

Onde fica? Covent Garden Piazza – todas as orientações de “como chegar” você encontra aqui.

Quanto custa? £15.00 para adultos no preço normal (£9.50 quando em grupos) e crianças e jovens até 17 anos não pagam (que tal, hein?)

E o que mais? Horários de abertura e fechamento, concessões, etc., estão disponíveis neste link.

Clique aqui para visita o site oficial

Bora lá? :)

Tenho certeza que você vai ADORAR a visita! ;)

Beijobeijo,

Nah.

;)
;)

Museum of London: para quem gosta de história… e de Londres, é claro

Tenho certeza que muitos dos que entram aqui diariamente se dizem apaixonados por Londres. Mas, antes de ter certeza de que é mesmo paixão o que você sente, pare e pense: o que é paixão para você?

Quando eu me apaixonei pelo João (já faz teeeempo), eu lembro que eu queria saber tudo sobre ele: que dia era o aniversário dele, o que ele gostava de fazer, quem eram seus amigos, suas bandas preferidas, o que ele gostava de comer, etc., etc., etc. Paixão é isso, não é? Querer saber absolutamente tudo sobre a história do alvo desse sentimento muitas vezes avassalador.

Agora, você que se diz apaixonado por Londres, responde mais uma pergunta: o que você sabe sobre essa cidade? Que tem um tal de Big Ben, uma roda gigante bem grande, uma rainha que toma chá às cinco da tarde?

Pois é, a nossa paixão por Londres muitas vezes é uma paixão superficial. Só sabemos quem ela é, mas não muitos detalhes sobre ela. E aí, peguei, né? Hehehe

Continuando o raciocínio… Muitas vezes, quando o assunto é relacionamento, quando conhecemos de fato a pessoa pela qual estamos apaixonados percebemos que ela não era tudo aquilo que pensávamos, e a paixão vai-se embora em um instante. Porém, com Londres a coisa é bem diferente. E é aí que entra o personagem de hoje; o Museum of London.

Uma tarde no museu (há!)

Estávamos programando nossa ida a esse bendito museu há tempos, mas sempre a adiávamos por algum motivo – seja para jogar Wii em um dia chuvoso, seja para jogar tênis em um domingo ensolarado.

Mas, no fim de semana passado, depois de eu ter me contundido em uma partida de tênis no sábado, o domingo pareceu o dia perfeito para passar dentro de um museu.

A "carinha" do museu - e eu com pressa enquanto o namorado tirava fotos! =)
A “carinha” do museu – e eu com pressa enquanto o namorado tirava fotos! =)

Descemos na estação de St. Paul’s e a primeira coisa que o João falou foi: eu amo essa cidade; esses mapas são muito bons. Sim, porque nunca tínhamos ido ao museu e nem precisamos tirar nosso guia da bolsa, já que um mapinha na rua nos apontou a direção e nos levou direto ao dito cujo.

Chegando lá, entramos livremente (ele é gratuito) e começamos a conhecer cada detalhe da história da nossa amada Londres. E, sério… que história.

Passamos por todas as etapas da vida dela. Desde quando ela ainda nem era essa Londres que conhecemos; enquanto ela era apenas uma pequena comunidade de caçadores.

Para não ficar falando um monte aqui, vou colocar fotos com legendas explicativas! =)

Espero que desperte em você a vontade de conhecer melhor essa sua paixão…

a carinha do museu por fora
a carinha do museu por fora
sempre tem que ter uma nossa, né?! :)
sempre tem que ter uma nossa, né?! :)
Logo na entrada do museu você se depara com essa placa "Londres antes de Londres". Resumindo, ela conta que há mais ou menos 2500 anos onde hoje é Londres viviam grupos de caçadores, pastores e fazendeiros, que cuidavam da terra para deixá-la adequada para uso
Logo na entrada do museu você se depara com essa placa “Londres antes de Londres”. Resumindo, ela conta que há mais ou menos 2500 anos onde hoje é Londres viviam grupos de caçadores, pastores e fazendeiros, que cuidavam da terra para deixá-la adequada para uso.

 

Adoro museus interativos; e o Museum of London é SUPER interativo. Aí você podia ver o crescimento da população em cada parte da cidade... que ainda nem era Londres. Bastava arrastar um vidro que mostrava a imagem depois da original.
Adoro museus interativos; e o Museum of London é SUPER interativo. Aí você podia ver o crescimento da população em cada parte da cidade… que ainda nem era Londres. Bastava arrastar um vidro que mostrava a imagem depois da original.

 

London before London
London before London
Um dia os poderosos romanos dominaram nossa city!
Um dia os poderosos romanos dominaram nossa city!
Período difícil da história de Londres. Guerra, Peste (bubônica)* e Incêndio!
Período difícil da história de Londres. Guerra, Peste (bubônica)* e Incêndio!
Você sabia que em 1666 Londres sofreu com um grande incêndio que destruiu boa parte da cidade? Esse quadro, no museu, dá uma pequena ideia da grandeza da destruição... Mas ao longo do passeio também vimos um filme que conta sobre a tragédia**
Você sabia que em 1666 Londres sofreu com um grande incêndio que destruiu boa parte da cidade? Esse quadro, no museu, dá uma pequena ideia da grandeza da destruição… Mas ao longo do passeio também vimos um filme que conta sobre a tragédia**

*A Grande Praga de Londres matou um quinto da população. Em uma pesquisa rápida, encontrei poucos materiais sobre o assunto em português. Para saber resumidamente o que foi, clique aqui e confira o texto da Wikipédia. Em inglês, este material é bem interessante e bem mais completo.

**O Grande Incêndio, como ficou conhecido, é um capítulo bem importante da história de Londres. Se você quiser saber mais, recomendo a leitura deste artigo, em inglês, que conta tudo sobre o fato. Na Wikipédia brasileira você também pode ler sobre o assunto. Clique aqui e confira. Por último, o Museu preparou este joguinho, que vai fazê-lo “reviver” o incêndio.

Depois do fogo, Londres voltou a viver momentos de alegria. Nesse "jardim", pude ver como a alta sociedade londrina se vestia no começo do século passado.
Depois do fogo, Londres voltou a viver momentos de alegria. Nesse “jardim”, pude ver como a alta sociedade londrina se vestia no começo do século passado.
Nessa parte do museu, vários cenários típicos da cidade foram recriados. Achei esse aí com cara de gabinete de juiz e tirei a foto em homenagem ao meu dads! ;)
Nessa parte do museu, vários cenários típicos da cidade foram recriados. Achei esse aí com cara de gabinete de juiz e tirei a foto em homenagem ao meu dads! ;)
60s
60s
Aos comunicadores de plantão... uma relíquia
Aos comunicadores de plantão… uma relíquia
carruagem Real, usada até pouco tempo!
carruagem Real, usada até pouco tempo!
em 2012 tem mais!
em 2012 tem mais!

Enfim, um passeio pelo Museum of London é uma aula e tanto sobre essa que é hoje uma das cidades mais importantes do mundo. Se você vem para cá e quer ir em pelo menos um museu desses históricos, vá ao Museum of London; você sairá de lá podendo dizer que conhece a cidade! ;)

Um beijo e até o próximo post,

Natasha.

 

Passeios que valem o investimento: Madame Tussauds

madame tussauds

Fiquei devendo a segunda parte do post sobre os passeios que valem o investimento, né? Falei sobre a London Eye e sobre toda nossa experiência na maior roda gigante do mundo, mas não contei como foi estar entre tantas celebridades (de cera, é claro!), no Madame Tussaud’s. Chegou a hora, então, de contar sobre a segunda parte do nosso domingo. Vamos lá?

Expectativas (ou a falta delas)

O João nunca foi muito chegado à  ideia de passar algumas horas dentro de um museu com um monte de gente feita de cera. Ele sempre olhava para mim e falava: “Nah, qual é a graça?!”. Assim, como eu já tinha ido uma vez e não estava desesperada para ir de novo, nossa ida ao Madame Tussaud’s foi sempre sendo adiada.

Mas aí a Nica (aquela minha amiga que estava aqui no fim de semana) falou que queria muito ver de perto aquilo que ela sempre via nas fotos e o João, como bom anfitrião, abriu aquele sorriso forçado e disse “claro, Nica, vamos lá”. =)

Ou seja, meu excelentíssimo topou o passeio, mas não esperava nada demais. Nica, Leo e eu esperávamos tirar algumas fotos legais e curtir um passeio diferente. Mal a gente sabia que o Madame Tussauds era MUITO mais do que um museu de estátuas de cera…

O passeio

Chegar em uma atração tão badalada e não ter fila alguma fez o João melhorar instantaneamente de humor. “Começou bem”, disse o namorado.

A produção do museu é incrível. O primeiro ambiente que passamos remete à uma festa de Oscar. Nicole Kidman, Julia Roberts, Johnny Depp e até os sempre Disney Miley Cirus e Zac Efron nos recepcionaram muito bem. Hehe.

especial pra minha roomie da Disney: Fabi! :)
especial pra minha roomie da Disney: Fabi! :)
tiramos uma casquinha do Depp de cera. hihi
tiramos uma casquinha do Depp de cera. hihi
essa aí bem que quis levar meu namorado embora. Mas sabe o que ele disse? Que não me troca por uma linda mulher qualquer. :)
essa aí bem que quis levar meu namorado embora. Mas sabe o que ele disse? Que não me troca por uma linda mulher qualquer. :)

Depois de muitas poses, fotos e caretas continuamos nossa caminhada. E por todos os ambientes que passávamos éramos sempre contagiados por uma energia boa. Engraçado como é divertido ver algumas pessoas que você admira, mesmo que elas sejam de mentirinha. Seja essas pessoas celebridades, atletas ou até mesmo políticos. Foi tudo muito legal.

agarrei mesmo
agarrei mesmo
olha o tiiipo desse meu namorado
olha o tiiipo desse meu namorado
Interatividade! Além desse video-game simulando uma corrida de F1, outras atrações chamavam a atenção dos marmanjos. Chutar uma bola de futebol exatamente onde o computador pedia era uma delas.
Interatividade! Além desse video-game simulando uma corrida de F1, outras atrações chamavam a atenção dos marmanjos. Chutar uma bola de futebol exatamente onde o computador pedia era uma delas.

Mas aí, no meio do caminho, nos deparamos com a Chamber of Horrors (Câmara dos Horrores) e resolvemos entrar, já que fazia parte do pacote. Eu já tinha ido na minha primeira vinda a Londres e lembrava que era terrível. Você caminha por mais ou menos dez minutos em uma espécie de cenário de filme de terror e atores vão te assustando. A primeira vez que eu fui eu quase chorei. Mas dessa vez foi mais tranquilo… Tranquilo até demais. Não passamos medão, só levamos uns sustinhos. hehe

Depois do momento trash, a parte de das estátuas também já estava chegando ao fim. Vimos como elas são feitas e em seguida nos deparamos com algo novo para mim: “the espirit of London”; uma atraçãozinha que conta a história (e mostra o espírito) de Londres.

Que coisa linda!!!! Por alguns instantes me senti na Disney. Quem já foi em um dos parques comandados pelo Mickey Mouse deve lembrar que há muitas atrações em que você senta em um carrinho (barquinho, ou qualquer coisa do tipo) e vai acompanhando histórias (Peter Pan, It’s a Small World, Haunted Mansion, etc.). O Espírito de Londres funciona como esses brinquedos da Disney. Você senta em um dos tradicionais táxis pretos e vai fazendo um tour pela história da cidade. AMAMOS!!! =)

Pra você ter uma ideia do que é o "The Spirit of London"
Pra você ter uma ideia do que é o “The Spirit of London”

O melhor estava por vir

Até aí a visita já tinha valido a pena. Mas ainda faltava uma parte: o cinema 4D, pelo qual pagamos £2,50 adicionais.

Provavelmente essa atração é temporária, mas é simplesmente sensacional! É um filme que mostra alguns dos principais super heróis das histórias em quadrinho (Wolverine, Homem Aranha, Hulk e outros) tentando salvar Londres de um vilão e seus filhotes.

Além de o filme ser legal, os efeitos são fenomenais. Você sente nas suas costas as garras do Wolverine, vê milhares de moscas como se elas estivessem bem na sua frente, é encharcado pelo espirro do Hulk… Enfim, não vou contar tudo o que acontece para você vir para cá e conferir com os próprios olhos.

O Marvel Super Heros Command Centre é demais. Pra deixar você com vontade, uma imagem da "pequena" tela.
O Marvel Super Heros Command Centre é demais. Pra deixar você com vontade, uma imagem da “pequena” tela.

A primeira coisa que falei para o pessoal quando saímos da sala foi: eu não conseguia parar de sorrir!

Tem melhor maneira para resumir um dia com “não conseguia parar de sorrir”? Acho que não, né? :)

Pra você curtir também

No post sobre a London Eye contei que o meu namorado (mais esperto do mundo) descobriu no site da tal roda gigante um combo das duas atrações que faz você pagar £34,70 ao invés de £46,90 por esses dois passeios. Por isso, não dê bobeira. Se quer combinar London Eye e Madame Tussauds, corra para este site e aproveite!!!

Se você quiser ir só no Madame Tussauds, compre seu ingresso pelo VisitBritain e ajude o Pra Ver em Londres a se manter firme e forte – uma compra sua gera uma comissão para nós. :)

Para isso, basta clicar na imagem abaixo:

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Um beijo e até o próximo post,

Natasha.

Serviço

O metrô mais próximo do Madame Tussauds é o Baker Street, que tem as seguintes linhas:

Hamersmith and City – rosa

Metropolitan – bordô

Circle – amarela

Jubilee – cinza