Por dentro de uma verdadeira casa britânica

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Quando nos mudamos para nossa atual casa falamos no post Em busca do lar doce lar sobre a dificuldade de encontrar uma casa legal para morar e também sobre o golpe em que quase caímos. Mostramos algumas fotos, mas não apresentamos nosso cantinho para vocês, de verdade, como vocês merecem. =)

Por isso, hoje pensamos em fazer algo diferente: um vídeo mostrando exatamente como é o lugar em que moramos. Sinceramente?! Somos MUITO privilegiados. Nossa casinha tem cara de casa de verdade – o que a maioria que visitamos não tem.

Antes de você conferir todos os detalhes do nosso cantinho, aproveito para falar sobre algumas coisas que esqueci na hora da gravação (nervosismo bateu no meu primeiro vídeo. hehe).

Nossos “irmãos”

Como vocês verão no vídeo, e como falamos neste post, moramos com mais quatro rapazes:

*um escocês (o Gerry, que mora na primeira porta, e que tem praticamente uma casa toda só para ele – não divide nada conosco);

*um inglês (o Mark, que mora na segunda porta, e que vive palpitando em tudo o que fazemos);

*um português (o Luiz, que mora no sótão e que é muito gente boa – nos ensinou onde fica o mercado mais barato da região, o Morrison’s);

*um chinês (que até hoje não descobrimos o nome e que mora do lado do toilet!).

Nosso relacionamento com eles não é muito intenso. Nos damos bem com todos, mas não somos amigos. Logo que chegamos, o dono da casa (landlord, como eles chamam as pessoas que alugam casas) nos explicou que não poderíamos fazer festas, porque esse era o acordo entre a rapaziada.

Por um lado isso é muito bom, já que a casa está sempre organizadinha e ninguém se incomoda com bagunça alheia. Por outro lado isso é péssimo, já que muitas vezes sentimos falta de amigos por perto. Até pensamos em trocar de casa por isso, mas ao ver nosso vídeo você vai entender por que ainda estamos aqui… =)

Detalhes

nossa adorável rua
nossa adorável rua

Na cozinha, tudo é meu, teu, dele, nosso, deles; menos a comida. Dividimos talheres, pratos e panelas com nossos “irmãos”, mas temos nosso próprio frigobarzinho (que às vezes é pequeno para nossa fartura e o Mark, então, nos cede uma gaveta da geladeirona deles) e a comida ali é só nossa.

No valor do aluguel (£600 por mês, para nós dois), estão incluídas todas as contas: luz, água, telefone (ligações locais; para telefones fixos) e internet.

Chega de papo. Vamos ao vídeo, que mostra bem como é o nosso cantinho e que fará você entender como é uma casa tipicamente britânica. Os méritos do vídeo caprichadinho são todos do meu excelentíssimo. =)

Espero que vocês tenham gostado. Elogios e críticas ao meu desempenho são bem-vindos. hehe

Quer saber mais alguma coisa sobre a nossa casa? Deixe um comentário ou escreva para nós no contato@praveremlondres.com.br. Responderemos com o maior prazer! :)

Um beijo e até o próximo post,

Nah.

Londres em verde e amarelo

A expectativa pela estreia do Brasil na Copa do Mundo era grande por aqui. Não só pelos brasileiros, mas por todos os amantes da bola bem jogada.

Mal sabem os gringos que essa Seleção está longe de poder exibir o futebol brasileiro em seus melhores dias. Mas, enfim… o comentário esportivo eu deixo para o Galvão.

Ontem, as ruas e o metrô estavam pintados de verde e amarelo! Dia de jogo é um ótimo parâmetro para perceber o tamanho da comunidade brasileira que vive aqui. Sem exageros, parecia que estávamos no Brasil.

No metrô, a caminho do pub, encontramos algumas pessoas que estavam procurando um lugar para assistir o jogo pois não conseguiram entrar no Guanabara – um dos maiores redutos da comunidade brasileira em Londres.

Fomos assistir o jogo no Sports Cafe, que fica na região da Piccadilly Circus. Logo que saímos da estação começamos a ouvir aquela batucada clássica de jogo de futebol em estádio brasileiro.

Vinha do tigertiger, um bar/restaurente vizinho ao Sports Cafe. Dezenas de brasileiros sambavam na rua com suas camisas e bandeiras. Como estávamos em cima da hora não deu pra registrar com uma boa foto. Fica aí uma ideia de como estava.

um dia de Brasil em Londres
um dia de Brasil em Londres

Chegamos no Sports Cafe e a situação por lá não era diferente. Jorge Ben rolando alto, língua portuguesa predominando e gente de amarelo por todos os cantos.

Todos estufando o peito pra cantar “moro num país tropical…” com aquele patriotismo e orgulho lindo que só aparece de quatro em quatro anos. Ah, o futebol!

Sports Cafe em verde e amarelo
Sports Cafe em verde e amarelo
olha aí o que o Dunga faz com a torcida
olha aí o que o Dunga faz com a torcida

No bar haviam alguns remanescentes do jogo anterior. Alguns portugueses e um grupo animado da Costa do Marfim. Alguns ingleses torcendo para a Coreia do Norte também marcaram presença.

Às vezes parece que a Copa é aqui de tão fácil que é encontrar pessoas das 32 nacionalidades presentes no evento.

Longe dos holofotes do mundial cada um leva sua vida normalmente. Estudando, trabalhando ou “apenas” curtindo as maravilhas dessa cidade que tão bem acolhe os cidadãos do mundo.

E é por essas e outras que Londres tanto encanta e te faz querer sempre mais.

Confira um vídeo com alguns momentos da torcida no Sports Cafe:

Um dia que vai ficar pra sempre na memória.

Um doidão no underground – mais um relato do cotidiano londrino

Esses dias falei sobre as cenas pitorescas que costumamos ver no metrô aqui em Londres. Na última sexta presenciamos uma bizarrice que fez valer o que eu disse.

Já se passava das 21 horas e como sair pra beber depois do trabalho é quase lei nessas terras esse é um horário interessante para encontrar pessoas engravatadas (ou quase) fora do seu estado que um dia (ou há poucas horas) já foi normal.

Um grupo de amigos já com seus trinta e poucos entrou no vagão em que estávamos. É claro que os caras estavam malucos – completamente torrados.

Não demorou muito pra um deles dar início ao seu show pessoal. O cara começou a cantar como se fosse a estrela de um musical (coisa que os londrinos amam) e… well, o vídeo abaixo fala por si só.

Quando acabou sua apresentação, juntou as mãos e começou a pedir dinheiro para a plateia presente – assim como os artistas de rua fazem -, mais uma lembrança da cultura da cidade.

Mas o pior veio depois. Essa cena nem meu instinto de jornalista permitiu registar. O cara começou a tirar a roupa e fazer pole dance em nossa frente. O desgraçado acabou ficando só de cueca e teve a petulância de mostrar a bunda que – para a tristeza de quem estava lá – tinha uma tutuagem com os dizeres “Your name”. Pior foi para o velhinho que ganhou um showzinho de rebolation exclusivo.

Moral da história: se você acha que os ingleses são pessoas finas, polidas e ultraeducadas… esqueça. Esses caras são tão sem noção quanto muito brasileiro.

Em busca do lar doce lar

Logo que decidimos que viríamos para Londres começamos a pensar em como seria nossa casinha. Quem visse as nossas trocas de email na época iria imaginar que moraríamos em um mini-castelo (como eu sonhava…).

Sabendo que teríamos que chegar no aeroporto com um endereço para ficar, decidimos reservar duas semanas em uma casa de família (a escola que providenciou; falamos sobre isso mais pra frente) e nesse período procuraríamos o nosso lar doce lar. Assim, além de termos tempo para escolher direitinho nosso cantinho, ainda poderíamos praticar o inglês no dia a dia.

Chegando aqui, fomos direto para a casa da nossa hostfamily (que na verdade era uma hostmother e uma hostcat!).

A casa da Wendy era uma delícia, mas não vou falar sobre ela porque esse não é o objetivo. A questão é a seguinte: tínhamos duas semanas para achar nossa verdadeira casa ou então em 15 dias viraríamos sem-teto em Londres; que tal?

A casa da Wendy é a da esquina. Foi nossa casa por 15 dias.
A casa da Wendy é a da esquina. Foi nossa casa por 15 dias.

A tentativa de golpe

Seguimos os conselhos de amigos e conhecidos e começamos a buscar casas pela internet. Gumtree, Into London e Star Flats eram alguns dos sites. Além disso, os jornais e revistas brasileiros (Brazilian News e Leros) também estavam na lista.

No começo, tínhamos na cabeça que acharíamos uma casa só nossa. E isso foi parecendo cada vez mais possível, já que apareciam uns flats liiiindos por precinhos muito camaradas (75 libras por semana, para o casal!).

Aí, surgiu um “problema”: os donos das casas iradas e baratas pediam para que a gente fizesse um depósito antes de visitar a casa, utilizando os serviços da Western Union. Demos uma pesquisadinha e algumas pessoas nos disseram que isso era normal. “Ok, vamos fazer o depósito”, pensamos.

Mas algo nos dizia que aquilo estava estranho. Um dos apês que vimos – o mais lindo do mundo! – ficava em Marylebone (zona 2, super bem localizado) e custava só 50 libras por semana para nós dois. O cara dizia que tinha vários flats e que cobrava barato porque queria ajudar estudantes. A Wendy, nossa hostmother, só dizia “isso é estranho, muito estranho…”.

Pesquisamos novamente e descobrimos: esse é um golpe muito comum por aqui! O cara finge ter um flat legal, diz que não mora em Londres e que precisa que você faça o depósito antes para ter certeza que você não vai fazê-lo vir até aqui e decidir não ficar no flat, e depois que você faz o depósito o cara some. A polícia não tem como descobrir quem são essas pessoas porque elas não moram em Londres e continuam aplicando golpes! =/

Por sorte, desistimos em tempo. No entanto, foi-se junto o sonho de uma casinha só para nós, já que vimos que essa casa dos sonhos seria muito cara.

A decisão

A partir de então, começamos a procurar não mais apartamentos, mas quartos em casas, por que chegamos à conclusão de que só encontraríamos algo a nosso alcance (£) assim.

Selecionamos alguns quartos e começamos a fazer visitas. Sério, no primeiro dia eu quase chorei quando deitei na cama. Os quartos eram horríveis, pareciam sujos e eu sabia que ia ser infeliz neles (drama básico, é claro!).

No segundo dia, tínhamos dois para visitar: um de um brasileiro (que achamos na revista brasileira Leros, e que não tinha fotos) e um que pela internet tínhamos achado bem bacaninha.

Os dois tinham prós e contras. O do brasileiro era feio; o “outro” era lindo. O contrato no do brasileiro podia ser quebrado a qualquer hora; o do “outro” era de no mínimo cinco meses. Os dois eram bem localizados. Os dois tinham o mesmo preço; 140 libras por semana.

Eu saí do “outro” decidida: era lá que eu queria morar. O quarto era grande, arejado, a cozinha era bacana e eu sabia que ia ser feliz lá. O João estava balançado. O contrato de cinco meses fazia ele ter medo, já que sabemos que podemos conhecer alguém com uma opção melhor (£) ao longo desse tempo.

Mas, como todos sabem, a decisão de uma mulher sempre prevalece! Há. E cá estamos: no “outro”. \o/ Em Clapton, na zona 2 de Londres, há menos meia hora de trem e metrô da escola e vivendo com quatro ~irmãos: um londrino, um escocês, um chinês e um português. Mas a relação com eles rende outro post, certo?

A casa é realmente muito gostosa e estamos felizes e satisfeitos – mas mais pobres, já que gastamos 600 libras mensais só com moradia!

Nossa rua em um dia ensolarado em Londres! =)
Nossa rua em um dia ensolarado em Londres! =)
Nosso quarto é o da maior janela do segundo andar.
Nosso quarto é o da maior janela do segundo andar.

O que fica pra você

Dessa história toda, o que eu quero deixar para você, que vem para cá e vai ter que procurar um lugar para morar é o seguinte: pesquise muito antes de tomar uma decisão; saiba que propostas tentadoras podem ser tentativas de golpe e pense no que importa para você. Eu preferi pagar um pouquinho mais e viver bem do que pagar menos e ser infeliz em um lugar escuro, feio e sujo! :)

Espero que as nossas dicas tenham sido úteis. Se ficou alguma dúvida, sinta-se à vontade para nos deixar um comentário ou mandar um email (contato@praveremlondres.com). Vai ser um prazer respondê-lo!

Até o próximo post,

Natasha.

A Londres vista do nosso quarto

Postando para dizer que não nos esquecemos do blog.

Essa semana tivemos uns trabalhos extras pra fazer e por isso não pudemos atualizá-lo como gostaríamos.

Semana que vem prometemos mais post. As novidades são muitas!

Por enquanto deixo duas fotos que fiz agora há pouco com a vista que temos da janela do nosso quarto provisório.

Amanhã vamos ver uns flats pra alugar. Se tudo der certo nos mudamos domingo.

vizinhança
vizinhança
Tempo feíssimo no momento. (14ºC)
Tempo feíssimo no momento. (14ºC)

Um político britânico e sua grande gafe

Político é político. E vice versa!

Essa eu aprendi com o Jardel, aquele que jogava no Grêmio.

Enquanto a gente (brasileiros) acha que nossos representantes são os mais safados, mentirosos e inescrupulosos do mundo, algumas cenas mundo afora podem nos fazer ver que as coisas não são tão diferentes. Nem mesmo na terra dos lordes.

No vídeo abaixo, o premiê britânico Gordon Brown recebe elogios de uma eleitora de 66 anos pela atuação do governo na área de educação. Ele se despede agradecendo, dizendo que foi muito bom conhecê-la e blábláblá.

Quando entra no carro e acha que está longe do alcance das câmeras, destila seu veneno:

“Que desastre, eles nunca deveriam ter me exposto com essa mulher. De quem foi essa ideia? É ridículo. Ela é apenas uma mulher fanática.”

As imagens foram feitas na cidade de Rochdale, noroeste da Inglaterra pela rede de TV Sky News.

As primeiras impressões sobre moradia e transporte em Londres

Assim que chegamos em nossa casa temporária e ajeitamos nossas coisas saímos para conhecer o bairro.

O distante Chingford (Zone 4) é um distrito bastante residencial, com ruas e casas bastante parecidas. Possui um pequeno centro comercial próximo a estação de trem (Highhams Park) em que se pode encontrar alguns restaurantes indianos, pizza, fast food, floriculturas, cafés, cabeleireiros e alguns mercados.

Panorama de uma das ruas de Chingford.
Panorama de uma das ruas de Chingford.

O bairro é bem agradável, tranquilo e arborizado, mas fica a uma hora do centro de Londres (trem e metrô) e isso, além de tomar tempo, custa caro. O respeitado transporte público londrino não é nada barato.

Um cartão que permite circular livremente entre as zonas 1 e 5 por uma semana (Travel Card) custa £44,00 (quer dizer, custava em 2010, né? Se você tá lendo isso em 2013, 2014, 2056, corre pro site da TfL pra ver os valores atualizados. Clique aqui!). Portanto, se vier para ficar, não deixe de considerar quanto irá gastar para se locomover nos seus trajetos diários.

red bus
red bus

É bem provável que valha mais a pena morar numa região mais central e pagar um aluguel mais caro do que morar em um bairro distante e perder tempo, dinheiro e paciência em metrô/trem/ônibus – que por mais charmosos que sejam se tornam verdadeiras latas de sardinha nos horários de pico.

Escadarias de uma das estações de metrô. A profundidade de algumas estações é de impressionar.
Escadarias de uma das estações de metrô. A profundidade de algumas estações é de impressionar.

De repente você pode até descolar uma bike para se locomover. Economiza uma grana, cuida da saúde e ainda cumpre seu papel de cidadão responsável.

No site Transport For London (TfL) você encontra todas as informações que precisa para transitar pelas ruas, trilhos e pelo complexo underground.

Não é fácil entender toda essa confusão nos primeiros dias.
Não é fácil entender toda essa confusão nos primeiros dias.

Finalmente… Londres!

Abandonamos vocês por algum tempo por um bom motivo: na última quarta-feira, dia 21 de abril, depois de milhões de tentativas frustradas de conseguir um voo para Londres antes do dia 23 conseguimos encontrar os dois últimos lugares vagos em um voo que partia de Toronto na manhã de quinta-feira, dia 22! \o/

Apenas 24 horas antes do limite, eu sei, mas que para nós era MUITA coisa. :)

E assim foi. Chegamos ao aeroporto super cedo (medão de perder a hora), tomamos um chá básico de espera e finalmente embarcamos!!!! =D

see you soon, Toronto. Thanks for everything! :)
see you soon, Toronto. Thanks for everything! :)

A alegria e a ansiedade eram tantas que eu CAPOTEI. Dormi a viagem toda, feito um bebezinho.

As primeiras duas horas na cidade

Desembarcamos no aeroporto Heathrow e fomos pra fila da imigração (que levou quase 40 minutos). Fora a bronca que o João Guilherme levou por tentar tirar uma fotinho logo na entrada, tudo foi MUITO tranquilo; muito mais do que imaginávamos, na verdade.

O cara perguntou por que estávamos aqui, quanto tempo íamos ficar, falou que precisávamos nos registrar na polícia e… PRONTO; liberou nossa entrada!

Parênteses: Apesar disso, tínhamos todos os documentos em mãos, é claro. Por isso, lembre-se: se você pretende vir para cá, traga o kit com tudo (endereço da casa que vai ficar, carta da escola – se é visto de estudante, comprovante de renda e o que mais achar importante) e previna-se de enfrentar qualquer situação embaraçosa na imigração.

Saímos faceiros à procura do táxi que ia nos levar pra nossa casa temporária (reservamos duas semanas em uma casa de família para a chegada, já que alugar casa pela internet não é a melhor das opções) e em pouco tempo eu avistei um indianozinho segurando uma plaquinha em que se lia: Natasha e João! Mais uma alegria!

O trajeto do aeroporto até a nossa casa era loooongo, mas o cara pegou uma avenidona, fez com que não víssemos quase nada da cidade e em uns 45 minutos nos deixou no número 51 da Lyndhurst Road, que já de cara pareceu um larzinho bem aconchegante, na esquina de uma rua tipicamente londrina: casinhas parecidas, carros na rua, árvores floridas (é primavera!), lixeiros nas portas das casas, enfim… bem londrina.

A casa da Wendy é a da esquina. Foi nossa casa por 15 dias.
A casa da Wendy é a da esquina. Foi nossa casa por 15 dias.

Felizes com a carinha da rua, olhamos para taxista e perguntamos: 60 libras, né? (isso tinha sido combinado com a escola). E ele respondeu: não, 75, porque eu esperei vocês 45 minutos e porque foram 5 libras do estacionamento. Hum, primeira decepção por aqui! =/

Fomos recepcionados com uma pizza de pepperoni pela nossa host mother e por sua ~querida companheira: uma gatinha! (Outro parênteses: tenho quatro cachorros e minha relação com gatos sempre foi complicada. Há poucos dias twittei que tinha sonhado com quatro gatos no meu quarto e tinha acordado chorando. Dá pra imaginar a minha reação, né?!).

Batemos um papo com a Wendy (Cooper) e logo fomos para o nosso quarto – simples, mas gostoso: uma cama de casal, uma mesa grandinha e um guarda-roupa que a gente pode usar um ladinho e que tem um espelhão perfeito pra fica lynda pra passear. hihi

Assim encerramos nossas primeiras duas horas em Londres. A expectativa para o fim de semana era grande, já que na sexta tínhamos dever a cumprir: voltar a trabalhar (mesmo deslumbrados por finalmente chegar ao nosso destino!).

Ah, vale lembrar: era para estarmos aqui desde o dia 16, mas por causa do vulcão chegamos só no dia 22!!!

Nah.