BrewDog em Londres: bem-vindo à Revolução cervejeira

Vocês já devem ter lido por aí sobre o quanto a gente curte uma boa cerveja.menu

Nossa relação com o lúpulo tem início lá em 2010, aqui em Londres, claro. Foi quando começamos a deixar as pilsen comerciais de lado para explorar o fantástico universo cervejeiro.

Leia:

Ale Trail: de pub em pub fazendo a rota da cerveja de um personagem histórico

Londres: o primeiro pub a gente nunca esquece!

Birrificio Lambrate: o paraíso cervejeiro em Milão

Heineken Experience: experiência de dar água na boca[list style=’arrow’]

Após uma introdução aos novos sabores com Guinness, Leffe, London Pride e tantas outras ales inglesas voltamos para o Brasil e, desde então aderimos ao lema das cervejarias  artesanais: “beba menos, beba melhor”.

Pra nossa sorte, o mercado de cervejas artesanais no Brasil despertou nesse período. Curitiba, por exemplo, é hoje uma referência nacional. Várias e excelentes cervejarias surgiram, ótimos bares despontaram e as lojas especializadas se espalharam pela cidade!

A BrewDog: uma cervejaria de alma punk

E foi numa dessas indas e vindas que conhecemos a BrewDog: uma cervejaria escocesa de alma punk fundada em 2007 por Martin e James, dois amigos que, segundo eles próprios, “estavam cansados das lagers e ales industriais que dominavam o mercado britânico”.

Os caras fazem, sem sombra de dúvidas, algumas das melhores cervejas do mundo! Sério!!!

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Texto retirado do site da BrewDog.

A BrewDog inspirou uma verdadeira revolução no mercado. Além de ser hoje referência e inspiração para cervejeiros de todo o mundo, os caras inovaram ao lançar o “Equity for Punks”, um programa para atrair investidores.

A partir £95 você pode se tornar acionista. O programa é sério, com todas as exigências de um mercado regulado, mas com os benefícios da filosofia do it yourself: Acionistas ganham descontos vitalícios, convites para a festa anual em Aberdeen e outros pequenos grandes mimos! Não vou me estender no assunto, mas fica o link se você quiser saber mais. É certamente um case de empreendedorismo que ganha ainda mais valor por fugir dos meios mais óbvios do capitalismo  !

É uma pena que no Brasil a BrewDog chegue a preços tão caros. Uma lata ou garrafa de 350ml não sai, com sorte, por menos de R$ 25,00. Ou seja, com um Play Station 4 você compra compra 160 Punk Ipa. O que vale mais? 😉 Aqui pelo UK, nos mercados você encontrar por pouco mais de £2.  Mas vamos ao que interessa…

BrewDog em Londres

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O glorioso balcão de bar

A BrewDog tem nada menos do que dois bares em  terras londrinas. Em Camden, claro. E  em Shoreditch, claro². Numa tacada ousada, como tudo o que costuma envolver a marca, os proprietários preparam o lançamento de uma terceira casa, em Sheperds Bush, área nada punk/alternativa/hipster .

Atualição em 08/08/2014: O terceiro bar já foi aberto e já há planos para novos. Acompanhe aqui.

BrewDog Camden

O berço do punk no mundo hospeda o primeiro bar aberto fora de terras escocesas. A BrewDog Camden fica num bequinho, no sentido oposto à muvuca central do bairro. Prepare-se: você pode esperar toda a magia que envolve a marca por lá. Quando dobramos a esquina e vimos aquela plaquinha azul e branca a comoção foi geral. Afinal, é a Disney das cervejas, porra!

Decoração alternativa, som da melhor qualidade – se você é chegado num “punk’n’roll”, claro. Gente doida, mas nem tanto e as melhores cervejas que você já tomou na sua vida por preços não muito diferentes do que você pagaria em um pub tradicional. A partir de pouco mais de £4 você saboreia uma Punk IPA, 5AM, Dogma, Tokyo (que no Brasil chega a custar R$ 100,00) e tantas outras.

Enfim, se ir pra Camden é obrigação de qualquer um que vem ou está em Londres, a passadinha na BrewDog é apenas um benefício extra! =)

Cervejas em doses diferentes e outras marcas

Algumas cervejas são servidas em ⅔ ou até ⅓ de uma pint. No caso da Tokyo (⅓), há uma boa justificativa. São nada menos do que 18% de álcool. Um soco na cara de uma mistura levemente adocicada, extremamente aromática e única. Uma cerveja perfeita pra apreciar em uma dose de pouco mais de 157ml.

Vale destacar que além das suas próprias, a BrewDog vende cervejas de outras pequenas cervejarias. Afinal, o DNA da empresa é assim! Por que não promover outras marcas para o bem do mercado?

Peço desculpas pela ausência de fotos do bar de Camden, mas naquele dia ainda estávamos sem câmera e não tiramos muitas fotos com o celular.

BrewDog Shoreditch

Mas no último domingo, em mais uma dura missão em prol do Pra Ver Em Londres e da sua estada em Londres fizemos o sacrifício de ir até o outro bar, no reduto hipster de Londres: Shoreditch.

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Provavelmente é em Shoreditch que você encontra a maior concentração terráquea de gals com óculos de grau gigantes e bros com calças curtas, suspensórios e barbas estileiras.

Mas não leve pro lado ruim, não. Shoreditch vale muito o rolê! Em breve a gente traz umas dicas.

A dinâmica do bar é igual a de Camden. Boas cervejas, músicas idem, mesas compartilhadas, clima de camaradagem. E em Londres. Precisa mais pra ser feliz?

Ah, e os bares também servem comida, claro. Porções, tábuas de frios, hambúrgueres, etc. Não provamos nada, mas quem faz cervejas como a BrewDog não deve fazer uma comida que não seja, no mínimo, animal!

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Pra concluir

Sendo você cervejeiro de carteirinha ou alguém que curte uma gelada, mas não se liga muito na arte, não deixe de ir na BrewDog. Pede uma Punk IPA, sente aquele cheirinho diferente de tudo o que já sentiu, beba e seja feliz!

Só não esqueça de guardar bem o seu Oyster. Vai precisar. 😉

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Como chegar

BrewDog Camden

BrewDog Shoreditch

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Curiosidades sobre a cervejaria

  • A BrewDog é a empresa de alimentos e bebidas que mais cresceu no UK nos últimos três anos

  • Você encontra a BrewDog em mais de 32 países

  • Em breve os sócios vão estrelar um programa de TV nos EUA que tem o objetivo de fazer as pessoas pararem de beber porcaria

  • São mais de 135 funcionários

  • A BrewDog tem 12 bares espalhados pelo Reino Unido e um em Estocolmo

  • Mais de 6500 acionistas já fazem parte do Equity for Punks

Campanhas de publicidade escancaram a repulsa contra as cervejas indústrias. Genial!
Campanhas de publicidade escancaram a repulsa contra as cervejas industriais. Genial!

9 aplicativos pra você curtir o melhor de Londres

Reunimos alguns apps para smartphones e tablets que a gente usa/curte muito e que nos ajudam demais aqui em Londres. Alguns de utilidade pública, outros pra se divertir. Ah, e são todos gratuitos!

Tem algum que você usa que não está na lista? Deixa um comentário que a gente atualiza o post com sua dica.

Pra se locomover em Londres

TfL (Transport for London)

Este não é um app (começamos mal)! Mas o site do órgão oficial de transporte de Londres tem uma versão mobile bem eficiente. Você pode planejar suas rotas a partir de endereços, códigos postais ou estações de metrô, checar eventuais problemas nas linhas do tube e conferir o mapa do underground. Bem completo pra você rodar tranquilo por aí!

Acesse: www.tfl.gov.uk

TfL

Google Maps

Além de sua função óbvia, o Google Maps permite que você planeje seus trajetos com o transporte público de Londres – ele é integrado com o sistema da Transport for London (TfL), o órgão oficial do transporte público. O Maps também fornece roteiros a pé e de bicicleta.

iOS
Android

google maps

Tube Map

Bom aplicativo para visualizar o mapa do metrô de Londres de forma rápida. Ele também informa como está o serviço das linhas em tempo real e permite planejar rotas.
iOS
Android

tube map

Barclays Bikes

Aplicativo oficial do sistema de aluguel de bikes públicas de Londres. Nele, você localiza as estações mais próximas e planeja seu passeio. Vale lembrar que já fizemos um post sobre as Boris Bikes.

iOS
Android

barclays bikes

London Bus Master (dica de leitor)

Dica da leitora Leticia Viccari. Ainda não usamos esse, mas olha o que ela fala: “Não sei dizer se este é MELHOR de bus que existe, mas usava todo dia pra sair de casa. Você pode adicionar os seus ‘stops’ favoritos, e ele mostra em quanto tempo o bus chega. Ele também detecta qual é o ponto de ônibus mais perto de você, quais linhas param nele e onde esses ônibus passam… enfim, fala tudo sobre os ônibus de Londres! É muito útil!” Valeu, Leticia! =)

iOS * Não econtrei o link na app store, mas esse é parecido.

Android

bus

Pra saber o que fazer em Londres

Time Out London

A gente é fã da Time Out. E a versão londrina não poderia ser nada abaixo de incrível! Reúne dicas quentíssimas, seja pra você que mora em Londres ou pra você que está vindo por alguns dias.

Tem a agenda da semana, programas caros, baratos e até de graça. Sugestões de restaurantes, pubs, baladas, compras e coisas pra ver e fazer.

O app também usa e abusa da geolocalização, dando dicas de lugares legais próximos a onde você está.

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Pra ficar por dentro da agenda de shows em Londres

Songkick

O Songkick é pefeito pra checar os shows que vão rolar em Londres ou em qualquer lugar do mundo. Você pode salvar diferentes cidades, seguir suas bandas e artistas favoritos e saber onde eles vão tocar. O app ainda traz links pra você comprar ingressos. Assim, perfeito! Uma curiosidade sobre a agenda de Londres. É chocante! Só hoje, uma humilde quarta-feira de outono, tem mais de 50 gigs pela cidade.

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Pra tomar boas cervejas em Londres

AA Pub Guide

Este app facilita sua missão de encontrar o melhor pub de Londres. Se não o melhor, ao menos os mais próximos. ;). Ele gera uma lista de pubs perto de onde você está. Mas também rola procurar por uma determinada região. Ao gosto do freguês.

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AA pub guide

Untappd

A rede social do cervejeiro. App imperdível pra você que, como a gente, tem uma relação com a cerveja que ultrapassa as fronteiras de simplesmente “tomar uma gelada”. O Untappd te dá dicas de cervejas que estão em alta, quais pubs ou cervejarias estão próximas de você e o que os seus amigos estão bebendo. Você também pode tirar fotos da cerveja que está tomando, dar uma nota e compartilhar em sua rede. Se você é amante da boa cerveja esse app é pra você. Em Londres, pode te ajudar a encontrar preciosidades. Confia em mim. =)

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Pra encontrar pechinchas em Londres

Groupon

Os clubes de compra já tiveram seu auge, é verdade. Mas o Groupon London ainda pode reservar algumas boas pechinchas. Vale ficar de olho. Sempre há algo interessante por lá.

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Android

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Tem alguma dica?

E aí, curtiu os apps? Se você souber de algum que não listamos aqui deixa um comentário que eu atualizo o post com sua dica, bele?

Cheers!

Como o home office está nos levando de volta pra Londres

Quando os seis meses que passamos em Londres acabaram, em outubro de 2010, falamos pra nós mesmos: vamos voltar um dia!

Acho que todos que passam por uma experiência fora do país acabam falando isso. Mas o problema é que falar é fácil. Fazer, não é tão simples assim. Ao menos pra nós não foi…

Londres vai fazer com que você um dia volte
Londres vai fazer com que você um dia volte

Em Curitiba, após Londres, a vida seguia, mas o tal itchy feet e a depressão pós-Londres, que a Nah já contou aqui, incomodavam.

Tanto que fomos morar por quatro meses em Buenos Aires pouco depois que voltamos pra casa. A vida porteña foi o estalo que faltava para percebermos que a tal coceira nos pés pra viajar era algo muito forte.

La Boca, Buenos Aires
La Boca, Buenos Aires

Um estilo de vida

Esses 10 meses que passamos fora do Brasil entre 2010 e 2011 nos fizeram muito bem.

No clichê: amadurecemos como cidadãos e profissionais. Nos tornamos um casal mais unido. E sabíamos que essa coisa de viajar era pra sempre!

Foi aí que começamos a sonhar em viver algo que hoje tento chamar de um estilo de vida semi nômade. Mas como?

Como viver fora do país sem ter que encarar os chamados sub-empregos? Nada contra, sério! Respeito e admiro demais quem rala pra ganhar a vida de forma honesta e dedicada, seja na área que for!

Tento explicar: tanto eu como Natasha nos formamos jornalistas. E somos apaixonados por essa arte de juntar letrinhas.

Ver o mundo, tentar aprender um pouco de muito e muito de pouco. Transmitir informação e conhecimento. Ajudar pessoas a partir de coisas que você gosta e entende! Isso é um pouco do que resume o Jornalismo pra mim. E seria muito triste, tanto pra mim como para a Nah, ficar longe de tudo isso.

Como conseguimos exercer nossa profissão nessa condição viajante?

Foi em 2010, poucos meses antes de embarcarmos para Londres, que nossa vida de jornalistas autônomos começou. E foi aí que o home office entrou em nossas vidas.DSC_0102

Eu era assessor de imprensa de uma consultoria de investimentos. A Nah produzia conteúdo para o blog de uma revista, também do mercado financeiro. Trabalhávamos em Curitiba, de casa.

Sem muito pensar, planejar ou temer que a grana não daria levamos nosso escritório para o Velho Continente. Aviso: planejamento é fundamental. Mas vai dizer isso pra dois jovens recém formados e doidos pra cair na estrada?

Em Londres, trabalhávamos muito! E o fuso prejudicava, pois precisávamos estar conectados de acordo com o horário da BMF & Bovespa e todas as suas agudas e eternas crises.

Com o pregão fechando às 18h em São Paulo, em Londres, era só lá pelas 23h que começávamos a fechar o escritório.

Apesar das jornadas de trabalho por vezes dignas da Revolução Industrial, essa experiência foi demais! Na época não havíamos percebido, mas Londres nos proporcionava ao maior estilo inglês de ser, discreta e eficiente, uma nova forma de vida!

Nascia o estilo de vida semi nômade

Morávamos em Londres. Trabalhávamos para empresas brasileiras. E funcionava!

A lição que ficou foi: atender clientes oferecendo serviços jornalísticos, com qualidade, em qualquer lugar do mundo, era possível.

Em nossas cabeças não fazia mais sentido correr atrás de um emprego com carteira assinada sendo que podíamos ter o mundo como jardim.

London, baby
scilla, calábria, itália
Por do sol em Scilla, na Calábria. Vivemos lá por 15 dias com o escritório a plenos vapores

O Desafio

Estava em nossas mãos criar os mecanismos pra fazer isso acontecer. Foi nesse contexto e alguns outros projetos freelas depois, que surgiu a LondonPress. A empresa que hoje é corresponsável por nos levar ao UK novamente.

Em dois anos de atividade ralamos e penamos muito. Continuamos fazendo isso, claro. Mas, hoje, com clientes satisfeitos, reconhecimento e respeito do mercado e, acima de tudo, realizados profissionalmente!

Grana é parte ou consequência disso tudo. Ela pode não vir sempre, mas  manter o foco no que você é bom ajuda e atrai!

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A LondonPress

Levamos Londres no nome da nossa empresa pela mais óbvia e honesta homenagem que poderíamos fazer. Nossas vidas passaram por uma completa ruptura a partir daqueles seis meses de 2010. A cidade nos uniu, nos fez crescer, nos mostrou que poderíamos trabalhar juntos e ter mais qualidade de vida. Devíamos essa homenagem a Londres. 😉

Agora, estamos voltando pra lá por uns meses para dar uma atenção maior ao Pra Ver Em Londres – e para você que nos acompanha há tanto tempo.

Vamos fazer valer nossa missão de ajudar pessoas a viajar mais, melhor e gastando menos! Com a LondonPress na mala junto com a saudade do Piva.

Pivair, o nosso Piva, em uma dura tarde de trabalho

Faltam poucos dias para o embarque! Um novo tempo de descobertas e desafios gigantes vem aí!

Até lá, fica aquela estranha sensação do medo combinado com a ansiedade e a perspectiva de ver novos sonhos acontecendo, além do pensamento “tem tudo pra dar certo, mas na pior das hipóteses teremos passado mais alguns preciosos meses de nossas vidas na cidade mais incrível do mundo”. E isso, por si só, vale a viagem! =)

Londres
Londres acontecendo…

Por que escrevi esse texto

Gosto muito de conhecer histórias inspiradoras de gente que foi na contramão do tradicional pra ser mais feliz.  Como as contadas nos vídeos do continuecurioso.

E sei que tem muita gente que sonha em viver de forma remota. Ou viver viajando.

Eu e a Nah temos o privilégio de ter cursado Jornalismo, que, apesar de não ser a profissão mais lucrativa do mundo, é capaz de proporcionar isso tudo que estamos vivendo hoje. Mas a tecnologia é aliada de todos. É possível que você possa atuar de forma remota em sua área. Estude, bote a cabeça pra funcionar e mãos à obra.

Um grande sonho move sua vida! Cabe a você ter calma, sabedoria, paciência, foco e determinação pra fazê-lo acontecer!

E desencana desse negócio de “chegar lá”, “alcançar o sucesso”. Isso é bobagem. Correr atrás disso é que é a grande diversão da vida.

Seja a mudança que você quer ver no mundo

Dicas de Home Office

O GoHome reúne muita informação sobre home office. Foi criado pelo André Brik e pela Marina Sell Brik, um casal aqui de Curitiba. Ele designer, ela jornalista. Eles começaram com um blog há algus anos e hoje têm livro publicado sobre o assunto e fazem muitas coisas legais! Certamente podem te ajudar e te inspirar. O André escreveu o artigo 7 coisas que todo mundo precisa saber sobre home office. Vale a leitura!

Também recomendo a leitura do livro Trabalhe 4 horas por semana. É uma espécie de manual da vida remota. Bastante inspirador! O Efetividade tem um post bem legal sobre a obra.

Quem é o turista brasileiro no Reino Unido?

Dia desses estava pensando sobre como seriam os números do turismo brasileiro no Reino Unido. Como jornalista curioso que sou fui atrás de dados oficiais sobre o perfil do viajante que sai de nosso país pra desbravar o país que é a razão deste blog existir.

Dei sorte! Encontrei um vasto material no site do Visit Britain, órgão de turismo oficial da Ilha.

Pausa pra um desafabo jornalístico.

O site deles é o sonho de consumo dos ratos da notícia. Há muitos, muitos dados, números, relatórios, gráficos. Tudo o que os jornaleiros sonham quando saem pra apurar suas pautas.

Abaixo, trago um resumão das infos que mais me chamaram a atenção.

Números

undergroundNos últimos cinco anos o Brasil ganhou 15 posições no ranking global de turistas no Reino Unido. Em 2007 ocupávamos a 37ª posição e hoje chegamos a 22ª. O crescimento no número de visitas foi de 97%. Nada mal, hã?

O UK é hoje o 8º país mais visitado por nós. Em 2012, dos 7,4 milhões de brasileiros que viajaram para o exterior 260 mil foram para a terra da Rainha.

Correspondemos a humildes 0,8% de todos os turistas que desembarcaram em solo britânico em 2012. Parece pouco, mas pra quem vê o copo meio cheio, o potencial de fazer esse número crescer é imenso. Os últimos anos deixam isso evidente.

E como apaixonados por Londres e toda a magia do Reino Unido que somos, suamos a camisa pra defender nosso lema que diz que todas as pessoas do mundo deveriam ir pra Londres pelo menos uma vez na vida. É sério! =)

 As cidades mais visitadas no Reino Unido

A grande maioria (60%) vai a Londres, claro. Mas Edinburgh, Oxford, Cambridge e Brighton & Hove completam o top five dos brazucas.

Liverpool não está na lista, mas é parada obrigatória. Ainda mais se você curte os Beatles
Liverpool não está na lista, mas é parada obrigatória. Ainda mais se você curte os Beatles

Perfil do turista brasileiro no Reino Unido

  • Os visitantes são predominantemente jovens e bem distribuídos entre homens e mulheres
  • Metade viaja em casal
  • A maioria está indo para o Reino Unido pela primeira vez
  • Seis em cada 10 viajantes dizem que se sentem extramemente propensos a recomendar o Reino Unido como um destino de férias
  • Em média 55% dos brasileiros dizem que irão visitar pubs. Well done!
  • Museus, galerias de arte e construções históricas despertam grande interesse
  • Fazer compras é a atividade favorita dos brasileiros

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Os maiores ícones britânicos para os brasileiros

  • Ônibus vermelhos
  • Castelo nas Highlands escocesas
  • A Rainha
  • Casas de pedra medievais (cottages)
  • Cabine telefônica
  • A bandeira britânica (Union Jack)
  • London Eye
  • Jogo de futebol
  • O interior verdejante
  • Chá
O litoral do UK é surpreendente
O litoral do UK é surpreendente

Lembro que todos esses dados são do Visit Britain. O site deles é um verdadeiro tesouro pra quem está buscando informações mercadológicas sobre o turismo no Reino Unido.

Você concorda? Diz aí o que você pensa a respeito dos ícones britânicos. Essa lista faz sentido pra você ou sentiu falta de algo? Estranhei demais o Big Ben não estar ali.

E a respeito do perfil, ele bate com o seu ?

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Queremos te conhecer mais

E já que estamos nesse papo sobre o perfil do viajante bolamos uma pesquisa pra saber mais sobre você. Afinal, esse blog só existe porque você nos lê.

É bem rapidinho, juro. Clique aqui para responder.

 

Hostels em Curitiba: a economia criativa explode na cidade

Catedral de Curitiba e ônibus da Linha TurismoSempre gostei demais de Curitiba. “Amo minha terra e torço pelo meu estado”, já diria a campanha publicitária vinda lá do Alto da Glória.

E acho que, parafraseando minha sogra, “as andanças pelo mundo” me ajudaram a ver que essa cidade é realmente muito especial.

Assim, sinto-me na obrigação de dar boas dicas aos viajantes que vem pra cá. E já adianto: é difícil demais fechar a lista dos imperdíveis de Curitiba!

E sem essa que só chove, que é frio, que o Atlético não ganha uma do Coxa e blablabla… Não dá pra descontar nossas frustrações em coisas que não se pode mudar, não é? 😉

Jardim Botânico

Há algus anos Curitiba saiu da bolha que parece ter ficado por uns bons anos. A cidade ganhou cor, vida, arte, cervejas… Alguns podem dizer que isso se deve ao fato de que hoje 55% da população da cidade é composta por forasteiros. Talvez. Mas vejo a piazada se movimento muito pra inovar, e credito a isso o bom momento.

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Ainda há muito a ser feito, claro.  Em especial por parte dos governantes. Mas a veia empreendedora pulsa forte na cidade fria.

Muitos negócios incríveis surgiram ou se consolidaram por aqui nos últimos anos nos mais diversos segmentos: gastronomia, comunicação, educação, serviços, design, música, esportes, arte…

Brooklyn Coffee Shop, um dos meus cafés preferidos

A inovação sacode as araucárias! Nesse contexto destaco o artigo Curitiba: uma cidade contra sua vocação, do Eloi Zanetti. Ele sintetiza isso tudo que estamos vendo e vivendo por aqui com sua maestria natural. Diz Eloi:

“Os tempos mudaram e hoje se percebe que há algo de novo no ar, os filhos e netos dos ‘soturnos e insulados curitibanos’, como o Jardim nos alcunhara, miscigenados com os neo-curitibanos, aparecem como a segunda oportunidade para a nossa cidade. São jovens com espírito e experiência cosmopolita, insatisfeitos e transformadores. Não dão a mínima para suas ascendências e raízes e se esforçam para colocar para fora suas ideias criativas.”

O exemplo que vem dos hostels

hostels_cwbDentre os mais diversos bons exemplos que a Economia Criativa vem trazendo aos nossos ares, os hostels curitibanos se destacam. E impressionam! E eu só fui descobrir isso há poucos dias.

São, provavelmente, sete na cidade. Talvez um ou outro a mais. E o boom dos últimos anos, quando nada menos do que quatro deles abriram – é a vocação mostrando sua cara – criou o melhor cenário possível para os viajantes.

Nós tivemos a oportunidade de conhecer quatro hostels em parceria com os amigos do Curitiblogando à convite do Curitiba Convention & Visitors Bureau, uma entidade sem fins lucrativos que promove o turismo em Curitiba e região.

Fomos ao Curitiba Hostel, Motter Home, Curitiba Eco Hostel e Knock Knock. Em cada um fomos recebidos e guiados pelos proprietários ou funcionários. E, pra surpresa geral, todos eram incríveis!

Muito melhores, inclusive, que vários hostels europeus. Ouso dizer que superam vários hotéis três estrelas por aí…

Foi uma experiência e tanto ver de perto essa rotina que não é tão comum de se acompanhar em sua própria cidade. Ser turista onde você mora, aliás, é uma algo que eu recomendo a todo mundo. Em especial se você curte pedalar. 🙂

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O Eco Hostel Curitiba

Após o rolê com seis blogueiros de cinco blogs, cada blogueiro dormiu em um hostel diferente. A ideia é que cada blog passasse sua visão sobre o hostel que ficou. A opinião dos colegas sobre os outros hostels você pega ao fim do texto.

Nós fomos para o Eco Hostel. Sonho antigo do casal, inclusive. Fazia tempo que a gente se ensaiava para passar uma noite por lá.

Ele existe há 10 anos. O Eco foi pioneiro em Curitiba junto com o Roma Hostel. É comandado por dois irmãos na casa dos 40 e tantos anos. Rodrigo e Alexandre, dois surfistas gente boníssimas que nos receberam muito bem.

O nome sugere bem o que é albergue. Um terreno gigante de 8 mil metros quadrados abriga chalés e quartos em meio à muita mata. Até um pequeno córrego cruza o hostel. Eles ainda cultivam uma horta orgânica e têm um cuidado especial com o lixo. Rola até uma bike que você pedala para produzir energia.

Eco Hostel Curitiba

O Eco fica um pouco afastado do centro, no bairro Campo Comprido. Isso pode ser bom ou ruim. Questão de gosto. Mas a tranquilidade do lugar é incrível. Perfeito pra relaxar e se desligar. Até mesmo pra você, curitibano. Vale aproveitar um fim de semana pra dormir lá. E tem um ponto de ônibus bem em frente ao hostel. Em 20 minutos você está no centro.

A estrutura do hostel é ótima. Os quartos são amplos, limpos, organizados. O chuveiro é bom e quente – algo importantíssimo nessa terra gelada! Os quartos privativos têm até televisão. Coisa rara!

O café da manhã também não decepciona. Nada de luxo, mas muito bem servido.

O Eco ainda tem piscina, churrasqueira, sala de tv com canais a cabo. A área comunal e o bar também são show!

Vai lá na fé que você não vai se decepcionar.

Preços e informações importantes

As diárias custam a partir de R$ 40,00. Aqui você confere a tabela com todos os preços.

O site do Curitiba Eco Hostel é bem completo. Você vai encontrar todas as infos que precisa.

Cobertura que os blogs do Curitiblogando fizeram sobre os outros hostels

curitiblogandoMotter Home: Finestrino

Knock Knock: TipTrip

Curitiba Hostel: Preciso Viajar

O início de um sonho no sul da Itália

 lambrettaEmbarcamos para a velho e querido mundo em agosto de 2012 com três grandes missões:

  • Curtir nossa lua de de mel;
  • Dar continuidade ao meu processo de cidadania italiana;
  • Pôr em prática uma das filosofias da nossa empresa (LondonPress): trabalhar de forma remota com a mesma entrega e comprometimento de sempre e e aproveitar os insights criativos que somente uma viagem dessas é capaz de proporcionar.

Após três dias muito bem curtidos em Milão, pegamos um trem rumo ao desconhecido sul, mais precisamente para Reggio di Calabria.

Após uma deliciosa viagem de quase 10h, desembarcamos na capital da Calábria, cidade com pouco mais de 200 mil habitantes. Eu estava ansioso para provar o que eu imaginava que seria a melhor porção de calabresa do mundo.

Grande decepção constatar que a calabresa acebolada é coisa de boteco brasileiro e ponto final. Por lá, “só” mesmo a pimenta e algumas “singelas” iguarias gastronômica, em sua maioria vindas do mar mediterrâneo.

O que você vai ver no sul da Itáila

Muito sol (mesmo), temperaturas raramente abaixo dos 30º (no verão), lindas praias de pedra com águas mornas e cristalinas, vilarejos históricos, uma gente boa demais e comida italiana em sua melhor forma e sabor. Pra quê mais?

Hoje, damos início a série de posts sobre nossa aventura de 30 dias na “nem tão gigante que só dorme” Reggio Calabria, na paradisíaca Scilla e algumas outras preciosidades como Tropea, Capo Vaticano, Gioiosa Ionica e Taormina, esta na Sicilia.

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Alguns números sobre o turismo na Itália

A curiosidade jornalística me “convidou” a buscar alguns dados que pudessem comprovar o que eu imaginava: a pouca atenção que a Calábria recebe pelos gringos.

A Itália é o quinto país que mais recebe turistas no mundo. Os dados mais recentes foram divulgados pela World Tourism Barometer (UNWTO) em junho de 2012 e apontam que mais de 43 milhões de terráqueos pisaram em solo italiano em 2010.

Destes, míseros 0,47% tiveram a Calábria como destino. A região é a 17ª do top 20 do país no ranking de visitação. Pouco mais de 200 mil pessoas estiveram lá em 2010. A líder é Vêneto, puxada por Veneza.

É difícil de acreditar que tão pouca gente conheça esse paraíso inexplorado.
É difícil de acreditar que tão pouca gente conheça esse paraíso

Mas sejamos justos

Concorrer com Roma, Veneza, Firenze, etc, etc, etc, é um páreo duríssimo. Sorte sua que está aqui. Vai conhecer lugares que vão certamente entrar na sua lista de “pra ver antes de morrer”.

O roteiro que sugerimos contempla quatro praias nas costas leste e oeste da Calábria e um vilarejo com vista para o Etna na Sicília.

Você vai nadar com peixinhos e fugir das águas-vivas, comer deliciosos cornetos (croissants) no café da manhã, se esbaldar com os tradicionalíssimos mariscos, peixes-espada, lagostas e outros pratos da gastronomia local. Além de beber muito vino e se encantar por um povo muito foda que não vê razão para não sorrir para os privilegiados viajantes que põem os pés em sua terra.

Isso existe, acredite!
Isso existe, acredite!

No próximo post vamos falar mais sobre Scilla, uma praia situada há meia hora de carro de Reggio Calabria. Passamos alguns dos melhores dias de nossas vidas nesse paraíso.

Até lá!

Se você quiser ver mais números sobre o turismo na Itália acesse o site da Agenzia Nazionale del Turismo.

El Gato Negro: um bar notable imperdível! [Buenos Aires]

pravernomundoBuenos Aires é famosa por seus bares notables, estabelecimentos que, por preservar aspectos originais de sua arquitetura do início do século XX, por terem grande importância histórica ou tido como clientes grandes nomes da cultura argentina foram tombados pelo Patrimônio Cultural da cidade.

O mais famoso dos 60 listados pela prefeitura (você pode ver a lista completa aqui) é o Café Tortoni, que é realmente um espetáculo, mas se você procura um lugar não tão visado por turistas e que tem um charme único, não pode deixar de conhecer o El Gato Negro. 

fachada

Situado no coração de uma das mais queridas avenidas dos porteños, a Corrientes, bem perto dos grandes teatros e livrarias, o El Gato Negro pode passar despercebido aos olhares menos atentos, mas não mais para você.

O encanto começa quando você olha a vitrine, repleta de especiarias e grãos de café diversos.

A vitrine chama a atenção e instiga a curiosidade.
A vitrine chama a atenção e instiga a curiosidade.
Na porta, o aviso de que você está prestes a entrar em um lugar cheio de história.
Na porta, o aviso de que você está prestes a entrar em um lugar cheio de história.

O El Gato Negro foi fundado em 1928 por Victoriano López Robredo, um viajante espanhol que havia rodado a Ásia comercializando especiarias.

Marcelo Barbão, que enquanto estávamos na capital hermana era o responsável pelo ótimo blog Direto de Buenos Aires, certa vez lembrou que o povo diz que o El Gato Negro é como um mercado árabe em pleno coração de Buenos Aires. “Concordo mesmo nunca tendo entrado num mercado árabe, mas quem nunca imaginou todos aqueles cheiros assistindo a filmes?”, comenta.

Ouso dizer que os amantes da gastronomia ficariam fascinados diante dos mil temperos e cheiros desse pequeno grande espaço.

Mulher observa, fascinada, as especiarias da casa. :)
Mulher observa, fascinada, as especiarias da casa. 🙂
temperos, pós, ervas, condimentos....
temperos, pós, ervas, condimentos….
À frente, os cafés especiais. Ao fundo, algumas das especiarias
À frente, os cafés especiais. Ao fundo, algumas das especiarias

Além dos cheiros, a decoração do lugar é bem interessante. Grandes estantes cheias de potes, latas e vasilhas se estendem pelo alto pé-direito do ambiente. A máquina de moer grãos parece estar ali desde sua fundação. O chão amarelado não esconde as marcas do tempo. Os mozos (garçons) se vestem com roupas bem tradicionais e um tiozinho com cara de ator de filme gangster dos anos 40 é o responsável pelo caixa.

Você pode comprar aquelas charmosas latas para conservar seu café. Tem de vários tamanhos e cores.
Você pode comprar aquelas charmosas latas para conservar seu café. Tem de vários tamanhos e cores.

A quantidade de ervas, pós, condimentos, raizes e todas essas coisas de Mercado Municipal é impressionante. Só de curry eu vi umas cinco variedades. Eles ainda comercializam quatro tipos de cafés especiais que você pode levar para casa em grãos ou moído, sendo que na nossa passagem por lá estavam disponíveis três brasileiros e um colombiano, além de várias delícias que só um bom café pode oferecer.

Seu café será moído nesta máquina.
Seu café será moído nesta máquina.

O que comer e beber?

O cardápio não tinha uma grande variedade de quitutes, mas tudo parecia muito bom. De qualquer forma a visita já vale só por estar lá. Mas como uma diquinha sempre vai bem, adianto o que pedimos. A Nah tomou um Submarino (leite quente + chocolate em barra para misturar com o leite – um clássico porteño), que diz ser o melhor que já tomou naquelas terras, e eu um Café Brasil Santos Cereza, que também valeu a pedida.

Provamos um bolo que não me recordo o nome, mas era feito com uma massa que sua avó invejaria, levava uma incrível cobertura de coco ralado e era recheado com MUITO doce de leite cremoso.

Não hesite em pedir essa delícia.
Não hesite em pedir essa delícia.

A forma como eles expõem os bolos e tortas, aliás, é bastante curiosa. Os quitutes ficam sobre o balcão, enrolados em papel filme e identificados por meio de simpáticas plaquinhas. Mais caseiro, impossível.

Com jeitinho de lanche de vó.
Com jeitinho de lanche de vó.
Os porteños adoram ler em seus bares notables. Fazem muito bem. :)
Os porteños adoram ler em seus bares notables. Fazem muito bem. 🙂

Em sua visita a Buenos Aires, reserve umas horas para visitar o El Gato Negro e aproveite para conhecer o Paseo La Plaza e o Star Club dos Beatles que ficam logo em frente e, também, para passear por uma das regiões mais culturais e tradicionais de Buenos Aires. O rolezinho vai acabar no cruzamento da Corrientes com a 9 de Julho, em frente ao Obelisco.

Milão: foi um prazer

Aconteceu que nossa viagem para a Itália começaria por Milão. Cidade que nunca esteve entre meus grandes sonhos de viagem. Nunca ouvi alguém falar que Milão era demais, pouco havia lido sobre ela… Fora isso, aquela aura moda/business/design nunca havia me seduzido a ponto de fazer questão de conhecer a cidade. Mas quis o destino e o preço das passagens para a Itália que assim fosse… então fomos! =)

Desembarcamos no acanhado Linate Airport e pegamos um ônibus ali mesmo (não tem erro. Basta sair do aeroporto, avistar os ônibus e pagar direto para o motorista!). Por cinco euros e cerca de 30 minutos, chegamos à Stazione Centrale, belíssima!

Na estação já deu pra mandar pra lua qualquer espécie de pré-conceito sobre a cidade. O lugar impressiona pela arquitetura ao seu maior estilo italiano de ser. Impactante, imponente, artística e histórica. O dom da italianada pra erguer prédios incríveis é demais, não?

As fotos falam melhor que eu…

stazione centrale

stazione

stazione_3

Nosso hotel ficava a poucas quadras dali. Fomos caminhando. O Hotel Terminal, alías, já foi tema de texto da Nah. É uma boa dica de hotel em Milão se você não liga pra luxo, mas quer conforto. 😉

Largamos nossas coisas, ficamos umas duas horas resolvendo algumas pendências de trabalho (essa vida de empreendedor/jornalista/blogueiro viajante ainda vai ser tema de post, aliás. Temos algumas coisas legais para falar sobre e, quem sabe, te inspirar) e saímos do hotel para conhecer a região de Navigli.

Eu nem sabia que Milão tinha canais até a Nah me falar dias antes da viagem. Que lugar! Muitos bares, restaurantes, lojas de artesanato, gelaterias, gente na rua, bicicletas. Uma festa do cotidiano da cidade. Era uma quarta-feira, cerca de 21h de uma noite com temperatura muito agradável.

Tomamos um chopp no BQ, uma casa de cerveja artesanal que eu havia colocado na lista de lugares pra conhecer em Milão, mas não tinha a menor ideia que era ali. Perfeito, não? Pra saber mais corre ler o texto que a Nah comenta sobre o bar.

Bebemos, jantamos num lugar que parecia legal, mas decepcionou. Após o jantar voltamos para o hotel. Já era perto da meia noite, hora em que o metrô para de funcionar.

A essas horas Mião já havia me conquistado.

O metrô e as bicicletas em Milão

O sistema de transporte público de de Milão surpreende como a cidade. Moderno e eficiente, mas que ainda preserva muita história com os charmosos bondinhos nas ruas. Ponto pra Milão.

bondinho

Informações sobre preço das passagens você pode ver no site da Azienda Trasporti Milanesi  (ATM), mas adianto: o bilhete mais barato, que dá direito a circular quantas vezes quiser por até 90 minutos, custa 1,50€. Mas há várias opções diferentes. Vale acessar o site para ver o que mais se adequa ao que você precisa.

Lá você também encontra informações sobre o Bikemi, o sistema de aluguel de bicicletas. Milão tem investido muito nesse modal de transporte. São mais de 1900 bikes e a malha cicloviária está em constante ampliação.

É barato e fácil de usar. A diária sai por 2,50€ e se você trocar a bike ou entregá-la antes de 30 minutos de uso não há taxas extras. Apenas lembre-se de fazer um cadastro prévio via internet.

bikes

Sou suspeito pra falar por ser um ciclista convicto, mas não há nada como conhecer uma cidade sobre uma bike.

Uma Itália diferente

As diferenças entre Milão e qualquer outra cidade que conhecemos na Itália (Roma, Firenze, Veneza, Reggio Calabria e algumas outras cidades menores) são imensas.

Milão é a mais europeia das cidades italianas quando falamos em organização, limpeza, eficiência, emprego, etc.). A cidade funciona bem. Coisa que não é tão comum em outros centros italianos, que muitas vezes lembram nosso Brasil…

milano

A prosperidade de Milão, talvez, ou obviamente, existe em razão de sua riqueza. A cidade concentra boa parte das indústrias, empresas e eventos de negócios do país. É a válvula propulsora de uma combalida economia local. Os milaneses ganham, em média, 47% a mais que seus compatriotas. A taxa de desemprego está em 5,8%, contra expressivos 8,4% na média do país. Essas infos são do Assolombrada, uma associação que reúne mais de 5 mil empresas de Milão.

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Um capacete Armani para sua Lambretta que combina com o vestido. Va bene.

O que ficou de Milão

Milão é o oposto do que boa parte da Itália é. Por si só isso já deveria valer sua visita. O choque cultural é imenso. Milão fala inglês. Coisa rara na Velha Bota.

Não que o resto da Itália seja uma porcaria. Cazzo, não. Quem não se encanta com a Itália, me desculpe, não vê a beleza da vida.

A cidade tem sua própria mágica…É muito diferente de ver o romantismo de Veneza, a arte de Firenze e a História de Roma. É uma cidade livre de rótulos se você ignorar a moda, o design e os negócios. Se você não pensa em ir a Milão, tente. Foi o que eu fiz. Não podia ter sido melhor…

Curta a cidade é como eu sugeri ali em cima: sem pré-conceitos ou julgamentos antecipados. Aproveite o que ela tem de melhor e deixe-se levar. Não tenho dúvidas de que sairá de lá com um sorriso na orelha e dizendo:

Piacere, Milano! Ci Vediamo, bella!

duomo

Curiosidades de Milão

Algumas coisas chamaram nossa atenção nos dias que passamos por Milão. E não podíamos deixar de registrá-las no último post sobre a cidade…

1) O calor imperava nos nossos dias milaneses. Porém, nas ruas, poucas pessoas bebiam cerveja. O vinho branco parecia ser a bebida preferida de quem queria se refrescar;

2) Boa parte das descargas dos banheiros públicos que usamos (retaurantes, estações de trem/metrô, etc.) eram elétricas. Até aí, tudo lindo maravilhoso. O problema é que ao contrário de evitarem o desperdício, elas desperdiçavam água. A qualquer movimento, lá vinha uma nova descarga;

3) Indianos vendem bonesquinhos iluminados que voam, africanos vendem pulseirinhas no Duomo, vendedores de diversas nacionalidades oferecem rosas nas ruas (e até dentro dos restaurantes/bares);

4) Há muitas fontes de água espalhadas pelas ruas da cidade. Por isso, tenha sempre uma garrafinha em mãos e pare para abastecê-la quando sua água acabar;

5) Outra ótima maneira de se refrescar estando em Milão é saboreando um delicioso gelato. E não faltam boas opções. Basta passear pela cidade, escolher o seu e aproveitar! 🙂

 

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Birrificio Lambrate: o paraíso cervejeiro em Milão

pravernomundoDentre tantas paixões que Londres despertou em nós, uma das maiores foi o prazer em experimentar novas e diferentes cervejas. Nada mais justo. Afinal, que lugar melhor no mundo para desbravar incríveis e inesquecíveis pale ales, stouts, porters, lagers e tantas outras especiarias do que a terra dos pubs?

Da nossa passagem em Londres em 2010 pra cá fomos aprofundando nossas experiências no mundo cervejeiro. Por sorte, no mesmo período o Brasil parecia estar em sintonia conosco. Muitas microcervejarias surgiram nos últimos anos, em especial no sul do Brasil. Bem como novos eventos, bares e lojas especializadas em birras que circulam por fora do tradicional varejo cervejeiro.

*Pra quem vem a Curitiba, demos uma boa sugestão de restaurante com boa carta de cervejas artesanais aqui. #ficadica

Por essas e outras que nossa passagem por Milão não poderia deixar de contar com visitas aos bares onde os milaneses bebem suas boas cervejas.

Após descobrir que os italianos chamam a cerveja artesanal de birra artigianali e que cervejaria se chama birrificio, eu tinha em mãos tudo o que precisava para encontrar os melhores picos da cidade para tomar umas e outras. Um deles foi o BQ, sobre o qual a Nah falou no post sobre Navigli – uma área que você não pode deixar de visitar em Milão!

Em Navigli, o BQ é parada obrigatória para os cervejeiros viajantes!
Em Navigli, o BQ é parada obrigatória para os cervejeiros viajantes!

Mas a melhor experiência cervejeira que tivemos em Milão foi o INCRÍVEL Birrificio Lambrate, que descobri nas minhas pesquisas pré-viagem.

O Lambrate é um pequeno e aconchegante pub não longe do centro, mas completamente fora do circuito turístico tradicional da cidade da moda. Ótima pedida para se afundar na cultura milanesa.

birrificio

O site deles traz uma frase que resume bem o astral do lugar. There are no strangers here. Just friends who haven’t met yet! No bar, a mesma frase “grita” em um cartaz pendurado no balcão. Vá pra lá sem pressa e sem grandes perspectivas para depois, porque os VÁRIOS chopes que estão nas traves vão te conquistar. Olha como a gente saiu de lá:

couple

Mangia que ti fa bene

A paixão dos italianos por comer bem é tocante e invejável. E o Lambrate cumpre com louvor o que manda a “lei” dos bons costumes da mesa italiana. Vimos ali algo que nunca imaginei que pudesse existir. Ao entrarmos no bar nos deparamos com um buffet com as mais variados delícias (petiscos, saladas, massas, pães, doces e frutas) ao lado de pratos e talheres descartáveis.

food

Nada convencional para um pub alternativo, quase punk. Curioso e instigado para provar as delícias, perguntei ao bartender (um italiano cabeludo e gente boa que se vira no inglês) como funcionava o esquema dos rangos. A resposta foi direta e óbvia. “It’s free!”.

De cair o queixo, não? Itália, obrigado por existir! A dica pra aproveitar os quitutes é chegar cedo. Eles abrem às 18h e logo começam a servir. Lá pelas 20h30 não tem mais nada. O mesmo vale se você quiser pegar uma mesa.

Sentamos em uma mesa ao lado do balcão, a área mais nobre de todo bar. Afinal, é ali que a magia acontece, não é verdade?

No balcão, bem ao nosso lado, estava um daqueles clientes fiéis. O cara, que tinha até sua caneca exclusiva, tinha uma companhia das melhores. Um lindo labrador chamado Patita, que parecia não se incomodar com a intensa movimentação e barulho do bar. Estava imóvel ao lado de seu companheiro. Pelo que percebemos, o cane era amigo de todos ali. Seria Patita o Lou Dog (épico cão do Sublime) reencarnado? Digo isso porque em boa parte do tempo em que ficamos lá o Sublime dominou a trilha sonora.

Ei, gente, Nah na área! =D Escolhi essa foto não pelo marido mais lindo do mundo, JURO, mas porque o doguinho que o João falou tá aí. Achou? :)
Ei, gente, Nah na área! =D Escolhi essa foto não pelo marido mais lindo do mundo, JURO, mas porque o doguinho que o João falou tá aí. Achou? 🙂

Cervejas variadas e premiadas

Tanta coisa pra falar sobre o Lambrate que a cerveja virou quase um detalhe. Mas não pense que elas não são tão excelentes quanto todo o resto. Muito pelo contrário. Provamos sete diferentes (Gaina – pale ale, Lambrate – bock, uma baltic porter, uma stout e outras três que não nos lembramos agora) e curtimos muito todas elas. Elegemos a Gaine e Lambrate como as favoritas. Vou pular aquele blábláblá de cervechato, ok? Senta lá, tome todas e seja feliz! =D

beer

Vale dizer que eles ganham prêmios com frequência. Placas de eventos cervejeiros italianos preenchem toda uma parede.

Enquanto estivemos lá o som foi de Sublime a Pink Floyd. Todo esse contexto me fez ter a certeza que passamos uma noite no paraíso.

Como chegar

Depois que nós conhecemos o Birrificio Lambrate, eles abriram um segundo bar em Milão. Os endereços estão no site, mas de metrô é fácil e rápido chegar no brewpub (o que fomos, que é o original e o com cervejaria lá mesmo). Basta descer na estação Lambrate, que fica na linha M2 (verde) a três paradas ao norte da Centrale.

Saia do metrô, siga pela Via Giovanni Pacini, vire à direita na Via Astolfo, então à direita na Via Vallazze e à esquerda na Via Adelchi. O Lambrate fica quase no fim da pequena rua, no lado esquerdo.


Ver mapa maior

Cheers!

A parte “lua de mel” da experiência no Lambrate

Eigente, Nah de novo! =D

Resolvi me intrometer no post do João para contar como uma tarde/noite de bebedeira se encerrou romântica… <3

Antes, uma observação: em Milão (e em várias outras regiões da Itália) é bem comum que vendedores de rosas interrompam seu passeio para tentar oferecer a você uma rosa. Quer dizer, oferecer não é bem a palavra. Eles querem vender, é claro.

E aí que a gente nunca aceitava a “oferta”. Mas nesse dia, depois de algumas várias cervejas, ao ir ao banheiro antes de irmos embora quando voltei meu excelentíssimo me aguardava com um botão. Não preciso nem dizer que derreti, né? 🙂

Olha aí que lindão:

hihihi
hihihi

Como se não bastasse isso, quando saímos do bar ainda rolava uma chuvinha gostosa e a gente foi namorandinho super apaixonados até o metrô (onde tiramos a foto lááá de cima – a que a rosa está quase na minha boca). 🙂

Enfim, precisava deixar o meu registro apaixonado aqui para eternizar esse momento.

Beijobeijo,

Nah.

Windsor, Cheddar Gorge, Bournemouth e Durdle Door: let’s go get lost

O Pra Ver em Londres nos proporcionou muita coisa legal. Conhecemos pessoas incríveis, fizemos grandes amizades e guardamos memórias inesquecíveis das aventuras que vivemos com essa galera.

Conhecemos a Dy e o Rodrigo no encontro que promovemos num pub em Camden. E não demorou para marcamos uma road trip pelo UK com eles. Havia alguns lugares que queríamos muito ir e eles também estavam loucos para pegar um carro e se jogar na estrada. Então, combinamos a data com eles, alugamos um carro e viajamos por dois dias. O destino: Windsor, Cheddar Gorge, Bournemouth, Durdle Door, London.

Esse foi o nosso roteiro. Quase 600km de estrada!
Esse foi o nosso roteiro. Quase 600km de estrada!

A primeira parada foi Windsor, cidade em que dorme a rainha em seu imponente castelo construído no século XI e que hoje é o maior castelo habitado do mundo. A viagem é curta. São apenas 40 km a oeste de Londres.

Chegamos lá ainda de manhã, demos uma volta pela cidade, que é bem pequena por sinal, e logo seguimos viagem. Decidimos não conhecer o interior do castelo porque as filas estavam imensas e nossa viagem estava apenas começando, ainda tínhamos muita estrada pela frente. Seguramente dá pra dizer que um dia é suficiente pra curtir legal a cidade. Fica a dica para uma day trip.

Ah, na época não sabíamos, mas Windsor também abriga a Legoland, um parque construído inteirinho de Lego. Uma boa opção para levar os pequenos. Ou ainda, para os grandinhos que querem voltar a se sentir criança. Isso sempre vai bem. =)

Windsor Castle: Preços para visitação

  • Adultos: £16.50
  • Acima de 60 anos/Estudantes (com identificação): £15.00
  • Menores de 17 anos: £9.90
  • Menores de cinco anos: Grátis
  • Família (2 adultos e 3 menores de 17 anos): £43.50

Clique para mais infos.

Viajar sem rumo é bom demais

Quando saímos de Windsor ainda não sabíamos exatamente para onde íamos, então folheamos os guias em busca de algo que nos chamasse a atenção. Após alguns debates decidimos rumar em direção a  Cheddar Gorge (sim, foi lá que nasceu o famoso queijo).

Mas o motivo maior de escolhermos Cheddar como destino era a paisagem que vimos nas fotos. Uma estrada de 5 km percorre a base de um desfiladeiro.

A cidade é um pequeno vilarejo de pouco mais de cinco mil habitantes. Vale uma passada para percorrer a estrada que tem um visual bem diferente e comer um queijo excepcional nas lojinhas turísticas.

Há também umas cavernas que a gente pagou pra ver, mas se arrependeu. Numa escala de 0 a 10 a nota seria 6,5. Interessante, mas um tanto tedioso. Aqui você pode ver uma série de infos sobre Cheddar e umas fotos bem legais também.

Depois de Cheddar seguimos em direção a Bournemouth, uma simpática cidade litorânea que é destino de muitos estudantes do mundo todo. Foram aproximadamente 3h de viagem para percorrer cerca de 140 km.

No trajeto, passamos por estradas rurais e pequenos vilarejos de que mostravam uma Inglaterra que poucos imaginam existir. O que mais nos impressionou foi a condição das estradas. Todas impecáveis, mesmo as mais remotas.

Já em Bournemouth, o desafio foi encontrar um lugar para dormir. A cidade estava movimentada. Vários hostels e hotéis lotados. Após uma longa procura encontramos um bed&breakfast que tinha apenas um quarto com uma cama de casal disponível. Vimos com o gerente a possibilidade de ele jogar um colchão extra no mínusculo quarto. Ele topou. E melhor, não cobrou extra! Apenas £ 40 para dividir em quatro. =D

Do hotel, fomos dar uma volta pela cidade. Já era noite e estávamos com fome. O cheddar da tarde já não era suficiente. Acabamos num pub comendo um fish and chips 100% nojento que pingava óleo (é, faz parte) e tomando umas pints. Em seguida compramos uma cervejas e fomos beber na praia acompanhados por muito frio e uma lua cheia espetacular.

Pena que a câmera que estávamos não era das melhores, mas como o que vale mesmo é a lembrança, impossível não sorrir ao lembrar dos bons momentos e das risadas que demos por la.

Ainda sobre as fotos, hum, a gente esqueceu de fotografar a cidade. Sorry.

Péssimas fotos, mas grandes lembranças. Cheers, lovely Bourne

No dia seguinte acordamos cedo e partimos em direção ao lugar mais esperado por todos: Durdle Door. Tínhamos visto fotos espetaculares de Durdle. Daí o desejo e a ansiedade em conhecer o lugar.

Uma bela praia, situada abaixo de um grande penhasco, com águas límpidas e uma curiosa formação rochosa em forma de arco poucos metros mar adentro.

O acesso é bem tranquilo, a entrada é grátis, mas paga-se estacionamento. Se não me engano, algo como £4 por duas horas.

Ventava muito. Muito mesmo. E o frio não era pouco. Mas a paisagem compensava. O lugar é realmente espetacular. As fotos falam por si só.

Passamos algumas horas lá, sentados na praia de pedrinhas e, depois, no alto do morro contemplando o visual do penhasco.

O caminho de volta para Londres era o trecho mais longo da viagem: 200km.

Chegamos e já era noite de domingo. Como íamos devolver o carro somente no dia seguinte, deixamos a Dy e o Rodrigo em casa e fomos para a nossa. Exaustos, mas felizes por termos feito uma viagem inesquecível e certos de que a Inglaterra é um país lindo e surpreendente.

 

PS: No dia 07/02/2013, quando atualizamos este post, rolou na internet um vídeo falando sobre o que Bournemouth tem a oferecer. Um vídeo bem “british humour” que a gente acha que você deve assistir… 🙂