Milão: foi um prazer

Aconteceu que nossa viagem para a Itália começaria por Milão. Cidade que nunca esteve entre meus grandes sonhos de viagem. Nunca ouvi alguém falar que Milão era demais, pouco havia lido sobre ela… Fora isso, aquela aura moda/business/design nunca havia me seduzido a ponto de fazer questão de conhecer a cidade. Mas quis o destino e o preço das passagens para a Itália que assim fosse… então fomos! =)

Desembarcamos no acanhado Linate Airport e pegamos um ônibus ali mesmo (não tem erro. Basta sair do aeroporto, avistar os ônibus e pagar direto para o motorista!). Por cinco euros e cerca de 30 minutos, chegamos à Stazione Centrale, belíssima!

Na estação já deu pra mandar pra lua qualquer espécie de pré-conceito sobre a cidade. O lugar impressiona pela arquitetura ao seu maior estilo italiano de ser. Impactante, imponente, artística e histórica. O dom da italianada pra erguer prédios incríveis é demais, não?

As fotos falam melhor que eu…

stazione centrale

stazione

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Nosso hotel ficava a poucas quadras dali. Fomos caminhando. O Hotel Terminal, alías, já foi tema de texto da Nah. É uma boa dica de hotel em Milão se você não liga pra luxo, mas quer conforto. 😉

Largamos nossas coisas, ficamos umas duas horas resolvendo algumas pendências de trabalho (essa vida de empreendedor/jornalista/blogueiro viajante ainda vai ser tema de post, aliás. Temos algumas coisas legais para falar sobre e, quem sabe, te inspirar) e saímos do hotel para conhecer a região de Navigli.

Eu nem sabia que Milão tinha canais até a Nah me falar dias antes da viagem. Que lugar! Muitos bares, restaurantes, lojas de artesanato, gelaterias, gente na rua, bicicletas. Uma festa do cotidiano da cidade. Era uma quarta-feira, cerca de 21h de uma noite com temperatura muito agradável.

Tomamos um chopp no BQ, uma casa de cerveja artesanal que eu havia colocado na lista de lugares pra conhecer em Milão, mas não tinha a menor ideia que era ali. Perfeito, não? Pra saber mais corre ler o texto que a Nah comenta sobre o bar.

Bebemos, jantamos num lugar que parecia legal, mas decepcionou. Após o jantar voltamos para o hotel. Já era perto da meia noite, hora em que o metrô para de funcionar.

A essas horas Mião já havia me conquistado.

O metrô e as bicicletas em Milão

O sistema de transporte público de de Milão surpreende como a cidade. Moderno e eficiente, mas que ainda preserva muita história com os charmosos bondinhos nas ruas. Ponto pra Milão.

bondinho

Informações sobre preço das passagens você pode ver no site da Azienda Trasporti Milanesi  (ATM), mas adianto: o bilhete mais barato, que dá direito a circular quantas vezes quiser por até 90 minutos, custa 1,50€. Mas há várias opções diferentes. Vale acessar o site para ver o que mais se adequa ao que você precisa.

Lá você também encontra informações sobre o Bikemi, o sistema de aluguel de bicicletas. Milão tem investido muito nesse modal de transporte. São mais de 1900 bikes e a malha cicloviária está em constante ampliação.

É barato e fácil de usar. A diária sai por 2,50€ e se você trocar a bike ou entregá-la antes de 30 minutos de uso não há taxas extras. Apenas lembre-se de fazer um cadastro prévio via internet.

bikes

Sou suspeito pra falar por ser um ciclista convicto, mas não há nada como conhecer uma cidade sobre uma bike.

Uma Itália diferente

As diferenças entre Milão e qualquer outra cidade que conhecemos na Itália (Roma, Firenze, Veneza, Reggio Calabria e algumas outras cidades menores) são imensas.

Milão é a mais europeia das cidades italianas quando falamos em organização, limpeza, eficiência, emprego, etc.). A cidade funciona bem. Coisa que não é tão comum em outros centros italianos, que muitas vezes lembram nosso Brasil…

milano

A prosperidade de Milão, talvez, ou obviamente, existe em razão de sua riqueza. A cidade concentra boa parte das indústrias, empresas e eventos de negócios do país. É a válvula propulsora de uma combalida economia local. Os milaneses ganham, em média, 47% a mais que seus compatriotas. A taxa de desemprego está em 5,8%, contra expressivos 8,4% na média do país. Essas infos são do Assolombrada, uma associação que reúne mais de 5 mil empresas de Milão.

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Um capacete Armani para sua Lambretta que combina com o vestido. Va bene.

O que ficou de Milão

Milão é o oposto do que boa parte da Itália é. Por si só isso já deveria valer sua visita. O choque cultural é imenso. Milão fala inglês. Coisa rara na Velha Bota.

Não que o resto da Itália seja uma porcaria. Cazzo, não. Quem não se encanta com a Itália, me desculpe, não vê a beleza da vida.

A cidade tem sua própria mágica…É muito diferente de ver o romantismo de Veneza, a arte de Firenze e a História de Roma. É uma cidade livre de rótulos se você ignorar a moda, o design e os negócios. Se você não pensa em ir a Milão, tente. Foi o que eu fiz. Não podia ter sido melhor…

Curta a cidade é como eu sugeri ali em cima: sem pré-conceitos ou julgamentos antecipados. Aproveite o que ela tem de melhor e deixe-se levar. Não tenho dúvidas de que sairá de lá com um sorriso na orelha e dizendo:

Piacere, Milano! Ci Vediamo, bella!

duomo

Curiosidades de Milão

Algumas coisas chamaram nossa atenção nos dias que passamos por Milão. E não podíamos deixar de registrá-las no último post sobre a cidade…

1) O calor imperava nos nossos dias milaneses. Porém, nas ruas, poucas pessoas bebiam cerveja. O vinho branco parecia ser a bebida preferida de quem queria se refrescar;

2) Boa parte das descargas dos banheiros públicos que usamos (retaurantes, estações de trem/metrô, etc.) eram elétricas. Até aí, tudo lindo maravilhoso. O problema é que ao contrário de evitarem o desperdício, elas desperdiçavam água. A qualquer movimento, lá vinha uma nova descarga;

3) Indianos vendem bonesquinhos iluminados que voam, africanos vendem pulseirinhas no Duomo, vendedores de diversas nacionalidades oferecem rosas nas ruas (e até dentro dos restaurantes/bares);

4) Há muitas fontes de água espalhadas pelas ruas da cidade. Por isso, tenha sempre uma garrafinha em mãos e pare para abastecê-la quando sua água acabar;

5) Outra ótima maneira de se refrescar estando em Milão é saboreando um delicioso gelato. E não faltam boas opções. Basta passear pela cidade, escolher o seu e aproveitar! 🙂

 

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Milão em fotos: o que a gente viu além do que você já viu! :)

pravernomundoPassamos apenas dois dias inteiriiinhos em Milão na nossa lua de mel (por falar nela, você sabe qual foi o roteiro dos nossos 45 dias de amor na Europa? Não? Contei em detalhes aqui), mas aproveitamos tanto esses dois dias (e 3 noites) que até o momento escrevemos 5 posts:

E aí que estas são, sem sombra de dúvidas, as atrações que mais recomendamos que você inclua no SEU roteiro.

Porém, vimos mais. Fizemos mais. Curtimos mais. E resolvi reunir, neste post, este “mais”.

Para não me prolongar demais no penúltimo post sobre a cidade (para fechar o João vai apresentar uns dados bem bacanas, que você não pode deixar de conferir!), farei algo diferente: textos curtos com fotos/legendas que falam um pouco mais sobre as atrações e links para os sites oficiais, para que você possa se programar. Que tal?

1) San Siro/Giuseppe Meazza

Milan e Inter de Milão dividem uma belíssima casa – que a gente visitou e recomenda o passeio para quem curte futebol. Todos os dados sobre o tour (horários, preços), como chegar lá e até sobre compra de ingressos para jogos você tem acesso clicando aqui.

Quem nos conhece um pouquinho sabe que a gente ADORA futebol. Somos frequentadores de estádio (torcedores do Coritiba - o Coxa) e não perdemos um jogo do nosso glorioso verdão. Assim, não podíamos deixar de visitar, em Milão, o San Siro (para os torcedores do Milan)/Giuseppe Meazza (como chamam os torcedores da Inter de Milão)
Quem nos conhece um pouquinho sabe que a gente ADORA futebol. Somos frequentadores de estádio (torcedores do Coritiba – o Coxa) e não perdemos um jogo do nosso glorioso verdão. Assim, não podíamos deixar de visitar, em Milão, o San Siro (para os torcedores do Milan)/Giuseppe Meazza (como chamam os torcedores da Inter de Milão)
Além de ser um grande palco do futebol mundial, o San Siro (vou chamar assim, ok?) é belíssimo. Olha só esse graffiti que coisa linda. Mostra a rivalidade dos dois times de um jeito incrível, não acha?
Além de ser um grande palco do futebol mundial, o estádio é belíssimo. Olha só esse graffiti, que coisa linda. Mostra a rivalidade dos dois times de um jeito incrível, não acha?
E o tour no estádio é super legal. Visitamos os vestiários dos dois times (no do Milan a guia aí da foto falou que o Pato - na época jogador do Milan - só se contundia!), pudemos chegar bem pertinho do gramado, visitamos a sala de imprensa e soubemos MUITA coisa sobre o estádio e sobre os times!
O tour pelo estádio é super legal. Visitamos os vestiários dos dois times, pudemos chegar bem pertinho do gramado, visitamos a sala de imprensa e soubemos MUITA coisa sobre o estádio e sobre os times (a guia era uma verdadeira enciclopédia sobre o Milan e a Inter)!
O museu dos clubes também faz parte do tour. Vários jogadores brasileiros que passaram por eles "estão" lá e MUITA história do futebol é contada nas salas. Bem legal!
O museu dos clubes também faz parte do tour. Vários jogadores brasileiros que jogaram neles “estão” lá, e MUITA história do futebol é contada nas salas. Bem legal!

2) Castello Sforzesco

O Castello Sforzesco é mais um super museu em Milão. Na verdade, não dá pra dizer que ele é só UM museu, porque em toda sua área estão cinco museus diferentes: de arte antiga, do móvel, dos instrumentos musicais, da pré-história e da proto-história. Lá, você pode ver de pertinho diversas belas obras de arte, incluindo a Sala delle Asse, de Leonardo da Vinci, e a inacabada Pietà Rondanini, de Michelangelo.

Fotos: Pietà - By Bahar (Own work) [GFDL (http://www.gnu.org/copyleft/fdl.html), CC-BY-SA-3.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/) or CC-BY-SA-2.5-2.0-1.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.5-2.0-1.0)], via Wikimedia Commons Sala delle Asse - domínio público (Wikimedia commons)
Fotos:
Pietà – By Bahar (Own work) [GFDL (http://www.gnu.org/copyleft/fdl.html), CC-BY-SA-3.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/) or CC-BY-SA-2.5-2.0-1.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.5-2.0-1.0)], via Wikimedia Commons
Sala delle Asse – domínio público (Wikimedia commons)
Infelizmente não conseguimos visitar as exposições, pois passamos tanto tempo no estádio que quando chegamos ao castelo os museus já estavam fechados. Porém, o passeio por fora também vale a pena…

(O site oficial está aqui. Acesse para saber mais e programar a sua visita)

Enquanto estávamos em Milão, o Castelo passava por pequenas reformas. Na fachada principa, atletas do Milan estampavam a cobertura. Identificaê os brazucas. :)
Enquanto estávamos em Milão, o Castello passava por pequenas reformas. Na fachada principal, atletas do Milan estampavam a cobertura. Identificaê os brazucas. 🙂
A arquitetura do castelo é linda. Uma delícia passear por lá...
A arquitetura do castelo é linda. Uma delícia passear por lá…

3) Parco Sempione

Com os museus do Castello fechado, seguimos nossa caminhada e “descobrimos”, logo ali atrás, o Parco Sempione.

Jogamos nossa canga na grama (AHAM. Eu levei canga pra lua de mel – mas é que tinha praia no roteiro, né, amigos? 🙂 e ficamos batendo um papo por lá até que o sol se pôs. <3

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uma delícia mesmo. Ótimo para relaxar depois de um dia de muito passeio por Milão!
uma delícia mesmo. Ótimo para relaxar depois de um dia de muito passeio por Milão!

E chegar no Parco Sempione (e, consequentemente, no Castello Sforzesco, é BEM fácil. Como você vê no mapa abaixo, o que não falta é estação de metrô por ali (Cairoli e Cadorna – linha M1 – Cadorna e Lanza – linha M2).


Ver mapa maior

Partiu? 🙂

4) Santa Maria delle Grazie

A igreja Santa Maria delle Grazie é conhecida por guardar uma das obras de arte mais famosas do mundo: A Última Ceia, de Leonardo da Vinci.

Porém, como religião não é nosso forte, só fui descobrir isso uma semana antes do embarque. E aí, meu caro, foi impossível conseguir um ingresso para vê-la. Pois é, é preciso comprar com antecedência. Pelo que percebi, mais ou menos um mês de antecedência é o tempo necessário para conseguir garantir a sua presença nessa parte reservada da igreja. A gente até tentou comprar um ingresso na hora (diz que às vezes é possível), mas não rolou.

Mas o passeio não foi em vão. O interior da igreja é belíssimo. E, de novo, apesar de religião não ser nosso forte, eu gosto de entrar em igrejas e pensar nas pessoas que amo…

Então, minha dica para você é: já sabe que vai (e quando vai) para Milão e quer ver a última ceia? Clique aqui e compre djá seu ingresso.

igreja

dentro-da-igreja

5) Museu de Ciência e Tecnologia – Da Vinci

Perto da igreja e dentro do nosso planejamento da passagem por Milão estava o Museu Nacional da Ciência e da Tecnologia (ou simplemente Museu Da Vinci). Dava para ir a pé. Olha só:

museu-igreja
Além de reparar na distância entre as duas “atrações”, aproveite para ver quais são as estações de metrô na região – isso sempre ajuda. 🙂

Vou ser bem sincera… achei o museu chato. Boring. Aburrido. Por quê? Simples: parece uma grande feira de ciências (tá, eu sei que é museu de ciência e tecnologia, mas esperava mais).

É verdade que tem várias coisas legais, como a parte que mostra a evolução da tecnologia de comunicação com o passar dos anos e informações sobre reciclagem, mas de uma maneira geral achei chato. O museu era enorme e não me atraiu muito não. O João curtiu mais do que eu, mas também não demonstrou estar pensando “tesão, piá” (não entendeu a referência? Conheça o “Tesão, piá”, clicando aqui! :).

Talvez o fato de termos caminhado muuuito o dia todo antes de chegar no museu tenha pesado nessa avaliação, mas o fato é que é isso que tenho a dizer dele.

Porém, se você quiser ir lá pra tirar sua própria conclusão, clique aqui e confira todos os detalhes – a entrada custa 10,00 €!

O museu é bonito, não nego, mas MINHA praia não é.
O museu é bonito, não nego, mas MINHA praia não é.
A parte dos instrumentos musicais era BEM legal. Eu, como uma ex-violinista (well, toquei quando era criança. haha) adorei ver todos esses lindos reunidos.
A parte dos instrumentos musicais era BEM legal. Eu, como uma ex-violinista (well, toquei quando era criança. haha) adorei ver todos esses lindos reunidos.

6) Galeria Vittorio Emanuele

Talvez eu devesse ter falado sobre ela no post do Duomo. Acontece que essa super famosa atração aí me decepcionou TANTO que quase esqueci de sua existência. Sério, gente, é só uma galeria com lojas de grife, uns playboyzinhos andando (e FUMANDO, jogando suas bitucas no MEIO da galeria – pelo menos o dia em que passamos por lá) e pronto. Simsimsim, arquitetonicamente falando ela é linda e olhar para cima vale a pena, mas o clima de “precisodissojá” não é pra mim, e a gente não aguentou muito tempo lá, não.

Claro que não dá pra ir pra Milão e não conhecer a tal galeria. E como o Duomo é IMPERDÍVEL e fica na mesma praça da galeria, não é preciso nem de muito esforço para ir até ela, mas, pow, com tanta coisa mais incrível na cidade confesso que não entendo porque tanta gente pira nela.

Se for pra fazer alguma coisa, que seja pisar no saco do touro e dar uma voltinha (diz que traz dinheiro!).

Tá aí o pobre tourinho que todo mundo pisa.
Tá aí o pobre tourinho que todo mundo pisa.
Olhe pra cima e admire. Humm... pra baixo também. O chão é igualmente lindo. :)
Olhe pra cima e admire. Humm… pra baixo também. O chão é igualmente lindo. 🙂

galeria

E assim a gente fecha nossas dicas de Milão. Sei que não falamos sobre comida, mas é que realmente em viagens comer bem não é nosso principal objetivo – apesar de que em Milão tivemos duas experiências gastronômicas no jantar que eram pra ter sido especiais, mas não nos surpreenderam a ponto de merecerem um post, sabe?

Espero que você que nos acompanhou ao longo destes seis posts possa aproveitar nossas dicas e que se lembre da gente quando estiver em Milão. Vamos adorar saber que você foi a Navigli porque leu sobre ele aqui, ou que adorou as cervejas do Birrificio Lambrate, que lembrou de não ir de saia ao Duomo porque não queria ser barrada como eu, etc. etc. etc., porque é isso que importa pra gente: ajudar no SEU planejamento de viagem. 🙂

Claro que não somos experts em Milão poder ter passado três noitres (dois dias) lá, mas curtimos muito esses dias e achamos que deu para reunir boas dicas para você – e também deu pra ficar com vontade de querer mais.

Na semana que vem, o João fecha essa primeira parte da nossa lua de mel fazendo um apanhado geral sobre a cidade. Tenho certeza que você vai curtir. 🙂

Quer acrescentar uma dica ou ficou com alguma dúvida que acha que podemos responder? A caixa de comentários está aberta para isso. Fique à vontade! 😉

Até o próximo post,

Nah.

5 motivos para gostar de Buenos Aires logo nos primeiros dias na cidade

pravernomundoRecentemente, contamos aqui que em 2011 passamos uma temporada de 3 meses em Buenos Aires e que, por conta disso, tínhamos algumas dicas de terras porteñas para apresentar aos viajantes desse mundão véi de guerra. Como nossos posts sobre a cidade estavam se perdendo, resolvemos trazê-los para cá.

No primeiro, eu (Nah) falei sobre San Telmo, um bairro que ~me encanta~ e que tem uma feirinha pra lá de charmosa (clique aqui para ler). Hoje, o João apresenta cincomotivos que fazem qualquer um se apaixonar pela capital hermana logo de cara. Bora conferir? 🙂

Nossas escolhas

1 – Vinhos: A Argentina é um dos maiores produtores de vinho do mundo. As regiões de Mendoza e Patagônia, por exemplo, produzem rótulos sensacionais. A grande vantagem de estar na terra natal dessas preciosidades é o preço muy camarada. Rótulos que no Brasil costumávamos pagar cerca de R$ 30,00, como alguns da espetacular Bodega del Fin del Mundo, lá saíam por menos de R$ 10,00! No calor que pegamos em março daquele ano nossa geladeira nunca ficava sem um bom Chardonnay ou Sauvignon Blanc. Isso só pra dar um exemplo. A variedade é incrível e os preços muito atrativos.

vino

2 – Empanadas: Elas estão em praticamente todos os bares, restaurantes, padarias, cafés e supermercados da cidade. São deliciosas, baratas e únicas. Cada casa tem o seu sabor característico – na maioria das vezes, excelente. Ao lado do nosso prédio um barequinho roots vende cada empanada a irresistíveis $ 3,00.

Como se não bastassem as boas empanadas de restaurantes, bares, cafés, a gente aprendeu a fazer as nossas próprias! Nossa professora na Universidad de Buenos Aires, a Julia, levou os alunos à casa dela um sábado à noite para ensinar como fazer as típicas empanadas argentinas. Alguém quer a receita?! =D
Como se não bastassem as boas empanadas de restaurantes, bares, cafés, a gente aprendeu a fazer as nossas próprias! Nossa professora na Universidad de Buenos Aires, a Julia, levou os alunos à casa dela um sábado à noite para ensinar como fazer as típicas empanadas argentinas. Alguém quer a receita?! =D

3 – Transporte público e táxis: Os ônibus rodam 24h/7 e cada passagem custa entre $1,10 e $1,25. O ponto negativo é que não é possível pagar com notas. A cidade ainda conta com uma linha bem estruturada de metrôs ($1,10 a passagem), mas eles são um caos nos horários de pico. O táxi é muito barato se comparado (provavelmente) a qualquer outro lugar que você já esteve – e existem milhares deles. Outra coisa legal é que rola um sistema de aluguel de bikes semelhante ao de Londres, que você conhece clicando aqui.

Essa foto retrata um pouco da realidade portenha. Nossa rua praticamente vazia, mas com quatro taxis! Em avenidas maiores o fluxo dos carros bicolores é ainda maior. Ou seja, para conseguir um não é preciso lutar muito. Basta enxergar a luz vermelha com o LIBRE destacado e acenar! :)
Essa foto retrata um pouco da realidade portenha. Nossa rua praticamente vazia, mas com quatro taxis! Em avenidas maiores o fluxo dos carros bicolores é ainda maior. Ou seja, para conseguir um não é preciso lutar muito. Basta enxergar a luz vermelha com o LIBRE destacado e acenar! 🙂

4 – Minimercados: É difícil ficar com a geladeira ou dispensa desabastecida estando em Buenos Aires. Os mercardinhos e quintandas estão por todos os lugares. No quarteirão do prédio em que morávamos tinha pelo menos uns cinco deles. Eles vendem de tudo, funcionam até tarde e os preços são pouco maiores que os das grandes redes.

5 – A carne: Parece bobeira, mas pra quem sofria para saborear uma boa carninha em Londres – ou péssima, ou extremamente cara – é bom demais poder fritar um bifinho barato e saboroso na hora do almoço. Há de se reconhecer que as vacas argentinas são irresistíveis. Sem trocadilhos.

Estes são os NOSSOS motivos. Quais são os SEUS?

Agora que você já sabe disso, basta planejar sua viagem para Buenos e curtir tudo de pertinho. E se quiser ajuda de especialistas no assunto para definir a sua programação, não deixe de conhecer o excelente blog Buenos Aires para Chicas, comandado pela brasileira Amanda Mormito, ele traz tudo o que há de melhor na capital hermana. 😉

Nas próximas semanas você ainda verá um pouquinho mais de Buenos por aqui, mas segunda voltamos com dicas de Londres. Quem vai vir aqui para conferir, hein? 🙂

Até lá.

Bom fim de semana,

Nah e João.

Duomo de Milão: um combo de vista + arquitetura que vale a pena!

Apesar de morrer de medo de altura, eu sou LOUCA por uma cidade vista de cima. Pois é, eu sei, parece contraditório. Mas é verdade. E as fotos abaixo comprovam isso…

A MELHOR parte de Edimburgo: a vista do St. John Hill. Vale muito a pena a caminhadinha!
A MELHOR parte de Edimburgo: a vista do St. John Hill. Vale muito a pena a caminhadinha!
Ver Oxford do topo da Carfax Tower foi bom demais!
Ver Oxford do topo da Carfax Tower foi bom demais!
A London Eye proporciona uma vista INCRÍVEL de Londres... <3
A London Eye proporciona uma vista INCRÍVEL de Londres… <3

Quando estou no alto, fico imaginando o que está acontecendo nas ruas e nas casas, penso nos bebês nascendo, nos casais namorando, em quem está trabalhando… enfim, tiro uma pira. hehe

Assim, quando começamos a planejar nossos diazinhos em Milão eu logo de cara coloquei na programação a visita à catedral da cidade (Duomo di Milano), que do seu topo proporciona uma das vistas mais belas da cidade.

Porém, a missão de realizar esse sonho foi mais difícil do que eu poderia imaginar…

Duomo tentativa 1: #fail

Logo na nossa primeira manhã em Milão (depois da noite de Navigli, que contei aqui) acordamos cedo, nos arrumamos, pegamos a linha M1 do metrô (a vermelha!) e nos mandamos para a estação “Duomo”.

O dia estava lindo e fazia um calorzinho bem gostoso naquele setembro (2012!). Eu, como quase sempre, vestia um vestidinho. Mas, juro pra você que sua mãe/avó/bisavó jamais iriam criticar o comprimento do pobrezinho. Era acima do joelho, gente. Ó a foto:

dress

Não disse??

Pois é, mas nossos amigos católicos não tiveram a mesma opinião, e eu fui proibida de entrar no Duomo naquele dia. 🙁 #ficadica

Duomo tentativa 2: a missão

No dia seguinte, com outros passeios programados (como ao museu de ciência e tecnologia e ao Castelo Sforzesco), deixamos o Duomo quietinho – ainda mais porque era mais uma manhã/tarde ensolarada e eu queria era tirar meus vestidos da mala. =D

Foi no último dia, com uma garoinha chata, que decidimos, então, fazer a segunda (e última) tentativa de entrar na tal igreja. Coloquei uma calça jeans, uma blusa comportada (sem decote, pra não arriscar, né? haha) e lá fomos nós.

Autorização concedida, foi hora de curtir. E valeu a pena, hein, minha gente?

A qualquer hora do dia ou da noite, ele impressiona!
A qualquer hora do dia ou da noite, ele impressiona!

Nossa opinião

A igreja por si só já vale a visita (e a entrada é gratuita!). As fotos sem flash eram permitidas, então o João fez estes belos registros…

santos

vitral

interior-duomo

duomo

altar-duomo-milano

Demais, não? 🙂

Mas o melhor veio mesmo com a subida dos 201 degraus – €7 (se você não tiver disposição para encarar a escada, não se preocupe, dá pra ir de elevador também! – €12!). O que impressiona mais não é nem a vista (a do Duomo de Florença é mais bonita!), mas a própria estrutura da catedral. Dá pra passar HORAS analisando cada (impressionante) detalhe…

Para tudo! olha só que incrível!
Para tudo! olha só que incrível!
Sério, é apaixonante!
Sério, é apaixonante!

la-de-cima

E aí a nossa foto preferida. Uma verdadeira poesia, não acha? :)
E aí a nossa foto preferida. Uma verdadeira poesia, não acha? 🙂

Depois dessas fotos todas, não dá pra negar: pela primeira vez desde o nascimento da avaliação estrelada do Pra Ver em Londres temos uma atração 5 estrelas! \o/

Tá, o lance de eu não ter conseguido entrar na primeira tentativa foi chato e desnecessário, mas são regras e temos que respeitá-las, então não tira o brilho desse passeio que, sério, você PRECISA colocar na sua programação de Milão se curte uma igreja bonita, arquitetura top e uma bela vista. 🙂

estrelinhas2

Planeje-se!

No site oficial do Duomo (clique aqui!) você tem acesso a todas as informações sobre horários de abertura e fechamento da catedral, como chegar de diversas maneiras e preços detalhados. Porém, para ajudar no seu planejamento, adianto informações importantes…

Chegar lá de metrô é simples. As linhas M1 (vermelha) e M3 (amarela) levam à estação Duomo (que, saindo dela, você dará DE CARA com esse espetáculo da natureza do homem).

Como disse anteriormente, a visita à catedral é gratuita (se você for sozinho ou em casal, por exemplo. Grupos maiores pagam €2 por pessoa – detalhes aqui). Para subir ao topo, paga-se €7 para ir a pé ou €12 para ir de elevador. Para ambos os ingressos existe meia entrada (crianças entre 6 e 12 anos; idosos acima de 65l grupos de estudantes e grupos de igreja).

Fechou? 🙂

Beijos e até o próximo post,

Nah.

Disney International College Program: o melhor programa de intercâmbio do mundo!

pravernomundoQuando pedem que eu me descreva, algumas características são SEMPRE repetidas. Fora o basicão (jornalista, brasileira, casada, etc.), acrescento, cheeeia de orgulho, que sou coxa-branca (torcedora do Coritiba Football Club, pros não muito chegados em futebol), apaixonada por Londres (que pra você é basicão, eu sei) e Disney Freak!

Pois é, pois é, não nego que Encantada é meu filme preferido (antes era Notting Hill, mas com a chegada da “Giseeele” minha vida mudou. haha), que sei de cabeça as músicas dos clássicos e que, pasme, minha entrada na fomatura (da faculdade!) foi ao som desta belezinha:

Assim, quando descobri, em dezembro de 2005, durante a minha primeira temporada em Londres, que existia um programa de intercâmbio que poderia me dar a chance de trabalhar na Disney por dois meses eu coloquei na cabeça que PRECISAVA conseguir isso. Gente, ter Mickey Mouse como chefe? O que mais eu poderia querer? 🙂

mickey-mouse

Assim que voltei ao Brasil fui atrás de mais informações e descobri que o International College Program era um programa que apenas a STB (Student Travel Bureau) podia operar no Brasil e que para ter minha chance de viver esse sonho precisava, primeiro, participar de um processo seletivo.

A saga

A primeira etapa desse processo seletivo consiste em uma palestra sobre a Disney (que deixa todos os interessados LOUCOS para conquistar a sua vaga) e, depois, uma entrevista (em inglês) com o pessoal da STB Brasil.

O problema é que não rola palestra em todas as cidades brasileiras (porquené?), e aí que esperar aparecer “Curitiba” na lista por quase dois meses foi deseperador. Tanto é que a apressadinha aqui não quis esperar e decidiu ir pra São Paulo. hihi

Depois de algumas semanas vem o resultado. Nessa primeira etapa ou você recebe um sim ou um não. O meu sim chegou e eu já fui à loucura! Primeira orelhinha conquistada! ºo (deu pra entender? haha)

Alguns meses depois veio a convocação para a segunda palestra (desta vez com os recrutas da Disney mesmo), em São Paulo, e para a entrevista com eles. Como naquele momento todos os possíveis Cast Members (como são chamados os funcionários da Disney) de Curitiba já se conheciam graças à uma comunidade do Orkut (!), alugamos um microônibus e fomos todos juntos pra lá. 

Foi nessa viagem que conheci o meu anjo do ICP 06/07 (International College Programa 2006/2007): a Fabiana Marques, que virou minha roommate e minha grande companheira de viagem. <3
Foi nessa viagem que conheci o meu anjo do ICP 06/07 (International College Programa 2006/2007): a Fabiana Marques, que virou minha roommate e minha grande companheira de viagem. <3

Mais uma vez, a palestra foi linda. Tudo o que sempre ouvi falar sobre o poder da Disney de encantar os clientes ficou visível no palco. E eu, é claro, fiquei ainda mais empolgada.

No fim da palestra recebemos um bilhetinho com o horário das nossas entrevistas, que seriam mais ou menos dali duas horas. Estava todo mundo na expectativa e, querendo ou não, com um certo medinho. Porém, a gente sabia que não existia um número específico de vagas. Se você fosse bem, se gostassem de você, você estava dentro – mas essas resposta só viria mais uns meses depois.

A entrevista e o resultado

Por que você quer trabalhar na Disney? O que você faz? O que você gosta de fazer? Qual função você quer exercer se for selecionada para o programa? Por quê?

Essas foram algumas das perguntas que tive que responder para minha recruta. E, confesso, achei que tinha ido bem. Não estava nervosa, estava feliz, sabia o que responder e meu inglês fluiu tranquilamente. Mas a gente nunca sabe, né?

Isso era lá por agosto (2006) e fomos avisados que o resultado viria só no começo de outubro. Tanto é que todo mundo na comunidade cantava “wake me up when september ends” (acorde-me quando setembro acabar). Claro, era o sonho das nossas vidas naquele momento, a gente queria logo saber se tinha passado, não tinha passado ou ficado em stand by – aguardando uma possível segunda chamada.

E no começo de outubro veio o tão esperado e-mail que além dos parabéns tinha esta mensagem fofa:

disney

E aí, meu bem, foi só alegria. Conquistada a segunda orelha – ºoº – veio a parte chata de tirar o visto e comprar passagem, é verdade, mas depois foi sonhar e planejar a tão esperada realização desse sonho.

É muito, MUITO difícil resumir aqui tudo o que vivi por lá nesses dois meses, mas como meu objetivo com este post é apresentar o programa e todos os benefícios dele, vou tentar resumir alguns dos principais tópicos…

Disney Cast Member: eu fui! 🙂

Selecionei algumas fotos que mostram como foi minha vida nos dois meses em que fui funcionária do rato mais lindo desse mundo e, nas legendas, conto um pouco mais sobre essa experiência. Acompanhe!

Minha nametag (Natasha - Curitiba - Brazil) e minhas duas carteirinhas (da Disney e do condomínio em que morávamos - o Vista Way) eram meus companheiros TODOS os dias.
Minha nametag (Natasha – Curitiba – Brazil) e minhas duas carteirinhas (da Disney e do condomínio em que morávamos – o Vista Way) eram meus companheiros TODOS os dias.
Esse é o Vista Way, condomínio em que morei nos meus dois meses como Disney Cast Member. Porém, ele não é o único que recebe os casts. Tem ainda o Chatham Square, o The Commons e o Treehouse Villas. E você só descobre onde vai morar quando chega lá!
Esse é o Vista Way, condomínio em que morei nos meus dois meses como Disney Cast Member. Porém, ele não é o único que recebe os casts. Tem ainda o Chatham Square, o The Commons e o Treehouse Villas. E você só descobre onde vai morar quando chega lá!
Tá vendo a portinha marcada? Era a minha casa. Morei no 606 dividindo o quarto com a Fabi (que virou minha irmã!) e a casa com a Bella, a Mari, a Nathália e a Alison (única americana. Quer dizer, teve a Theresa, também, mas essa a gente deixa de lado porque era bruxa. haha). Com a Fabi foi sempre só amor, mas tive meus arranca rabos com a Nathi, principalmente. haha. Mas, sinceramente, hoje eu acho que tudo foi aprendizado e tenho muito orgulho por Mickey Mouse ter colocado até pessoas BEM diferentes de mim na mesma casa. Só cresci com isso! :)
Tá vendo a portinha marcada? Era a minha casa. Morei no 606 dividindo o quarto com a Fabi (que virou minha irmã!) e a casa com a Bella, a Mari, a Nathália e a Alison (única americana. Quer dizer, teve a Theresa, também, mas essa a gente deixa de lado porque era bruxa. haha). Com a Fabi foi sempre só amor, mas tive meus arranca rabos com a Nathi, principalmente. haha. Mas, sinceramente, hoje eu acho que tudo foi aprendizado e tenho muito orgulho por Mickey Mouse ter colocado até pessoas BEM diferentes de mim na mesma casa. Só cresci com isso! 🙂
Depois de alguns dias de treinamento descobri que trabalharia no Animal Kingdom, mais especificamente no Dinosaur, um brinquedo que não é uma montanha russa (disse isso umas boas centenas de vezes ao longo de dois meses!), mas que faz um passeio por uma floresta de dinossauros e que, sério, é incrível! O melhor brinquedo do Animal Kingdom na minha (nada suspeita) opinião. :)
Depois de alguns dias de treinamento descobri que trabalharia no Animal Kingdom, mais especificamente no Dinosaur, um brinquedo que não é uma montanha russa (disse isso umas boas centenas de vezes ao longo de dois meses!), mas que faz um passeio por uma floresta de dinossauros e que, sério, é incrível! O melhor brinquedo do Animal Kingdom na minha (nada suspeita) opinião. 🙂
Olha aí os carrinhos do Dinosaur. 12 pessoas sentadinhas (apesar de os grupos de 15 anos de brasileiras quererem SEMPRE colocar 18. JURO!) pra curtir uma viagem no tempo e conhecer lindos e assustadores dinossauros. #aisaudade
Olha aí os carrinhos do Dinosaur. 12 pessoas sentadinhas (apesar de os grupos de 15 anos de brasileiras quererem SEMPRE colocar 18. JURO!) pra curtir uma viagem no tempo e conhecer lindos e assustadores dinossauros. #aisaudade
E como Cast Member também é gente, todo dia, no fim do expediente, era nossa vez de se divertir. Eu sabia de cor e salteado todas as falas do brinquedo, mas mesmo assim me divertia TODAS as vezes que era "guest" no MEU brinquedo. :)
E como Cast Member também é gente, todo dia, no fim do expediente, era nossa vez de curtir o Dinosaur. Eu sabia de cor e salteado todas as falas do brinquedo, mas mesmo assim me divertia TODAS as vezes que era “guest” no MEU brinquedo. 🙂
Nos dias de folga (que eram geralmente dois por semana), eu me mandava pros outros parques. Afinal, a gente tinha entrada livre para todos!
Nos dias de folga (que geralmente eram dois por semana) eu me mandava para os outros parques. Afinal, a gente tinha entrada livre para todos!
Além de ir em todos os brinquedos, comprar umas coisinhas fofas (tínhamos 20% de desconto nas lojas) e comer umas delícias, eu ADORAVA, ADORAVA mesmo tirar foto com os personagens. Quem curtia os day offs comigo tinha sempre que me acompanhar nas filas, <3
Além de ir em todos os brinquedos, comprar umas coisinhas fofas (tínhamos 20% de desconto nas lojas) e comer umas delícias, eu ADORAVA, ADORAVA mesmo tirar foto com os personagens. Quem curtia os day offs comigo tinha sempre que me acompanhar nas filas, <3
Ah, as paradas... Eu sou APAIXONADA por elas. Essa era a das 15h do Studios, onde a Fabi trabalhava...
Ah, as paradas… Eu sou APAIXONADA por elas. Essa era a das 15h do Studios, onde a Fabi trabalhava…
... a Fabi e a Thatali, minha amiga DA VIDA que virou Cast Member por minha causa e quem pouco vi por lá (ratinho colocou-a em outro condomínio, outro parque, com outros horários. =/). Mas, não dá nada, a amizade continua a mesma - ela foi nossa madrinha de casamento. Mickey Mouse não conseguiu nos separar. Rá. Luv u, Thatali.
… a Fabi e a Thatali, minha amiga DA VIDA que virou Cast Member por minha causa e quem pouco vi por lá (ratinho colocou-a em outro condomínio, outro parque, com outros horários. =/). Mas, não dá nada, a amizade continua a mesma – ela foi nossa madrinha de casamento. Mickey Mouse não conseguiu nos separar. Rá. Luv u, Thatali.
Mas como boa workaholic, meus dias de folga não eram apenas pra descanso, não. Eu fazia hora extra em outros parques e AMAVA. Era ótimo vestir outras costumes (uniformes!), conhecer mais casts, atender mais guests e, é claro, ganhar um dindin a mais. hihi. E aí a Fabi tinha que registrar euzinha pronta pro novo trabalho. Thanks, roomie, you're the best! :)
Mas como boa workaholic, meus dias de folga não eram apenas pra descanso, não. Eu fazia hora extra em outros parques e AMAVA. Era ótimo vestir outras costumes (uniformes!), conhecer mais casts, atender mais guests e, é claro, ganhar um dindin a mais. hihi. E aí a Fabi tinha que registrar euzinha pronta pro novo trabalho. Thanks, roomie, you’re the best! 🙂
Ao fim dos dois meses, Mr. Mouse preparou uma festança de formatura pra gente. Todo mundo ganhou seu chapeuzinho, certificado, e pode dar um abraço final no chefinho mais amado de todos os tempos...
Ao fim dos dois meses, Mr. Mouse preparou uma festança de formatura pra gente. Todo mundo ganhou seu chapeuzinho, certificado, e pôde dar um abraço final no chefinho mais amado de todos os tempos…
... foi o dia de deixar as desavenças de lado, olhar as diferenças como aprendizado e comemorar a sobrevivência. haha. Vou levar minhas roomies no coração pra sempre. :)
… foi o dia de deixar as desavenças de lado, olhar as diferenças como aprendizado e comemorar a sobrevivência. haha. Vou levar minhas roomies no coração pra sempre. 🙂

Daria pra postar aqui mais muitas e muitas fotos. Foram dois meses de extremo aprendizado e de uma experiência que vou levar na memória o resto da minha vida. Fiz grandes amizades, aprendi na prática conceitos de atendimento a cliente, encantamento, fidelização, etc., e fiz a magia acontecer. E isso é bom demais!

No site da STB (clique aqui) você tem acesso a informações detalhadas sobre o programa e sobre outras oportunidades de trabalho oferecidas pela Disney para brasileiros. Vá lá, fuce e anime-se. Além disso, acesse este e este blogs. Eles contêm relatos detalhados da vida como Disney Cast Member e com certeza vão contagiá-lo. Não tenho dúvidas de que o resultado de ser um (ou uma) Disney Cast Member será excelente. 🙂

thanks

ICP 2013/2014

O processo seletivo deste ano ainda não começou. Então dá tempo de você se planejar e se preparar para ser um Disney Cast Member. Segundo a STB, começa em maio. Então, favorite a página deles e fique de olho nas atualizações. Assistir às palestras é o primeiro passo para, no fim do ano, embarcar pro melhor intercâmbio do mundo.

Não detalhei as funções que você pode exercer lá, custos do intercâmbio, quando você pode ganhar porque o post ficaria imenso e porque já se passaram seis anos desde que eu fui. Mas aqui e aqui você conhece tudo direitinho. Não deixe de ler.

E se ficar alguma dúvida que você acha que eu posso responder, pode me procurar deixando um comentário aqui (ADORO. hihi), mandando e-mail (contato@praveremlondres.com.br) ou falando comigo pelo Facebook ou pelo Twitter do blog. Será um prazer ENORME ajudar. 😉

msg-final

Beijobeijo e muito pixie dust pra você,

Nah.

Vai pra Milão? Põe o Triennale Design Museum na programação!

pravernomundoComo eu disse no post sobre Navigli (não sabe do que eu tô falando? Clica aqui e confere essa super dica! ;), antes de ir pra Milão minha visão da cidade era influenciada pelo que os outros falavam pra mim: Milão é moda e design.

E apesar de ver com meus próprios olhos que é BEM MAIS do que isso (bike+história+futebol+natureza…), é claro que eu queria explorar o lado “clássico” da cidade também nessa passagem por lá.

E esse foi um dos motivos que nos fizeram incluir o Triennale Design Museum no nosso roteiro. E, mais uma vez, que bela escolha fizemos! (Tô falando, minha gente, Milão é SENSACIONAL)

Quer entender por quê? Acompanha meu raciocínio. 🙂

O Triennale

outside

Antes de mais nada, é importante deixar bem claro que eu entendo MUITO pouco de design. O que entendo, aprendi na faculdade de Jornalismo e aprendo lendo diariamente reportagens interessantes sobre o assunto. Por isso, se você quer ouvir uma opinião mais embasada sugiro que fique de olho na Helô Righetto, que é fera no assunto e já falou sobre Milão tanto no Básico e Necessário (o blog pessoal dela), quanto no Aprendiz de Viajante (em que ela é uma das blogueiras).

Bom, tirando isso, o que eu posso dizer é que a impressão que tivemos do Triennale foi a melhor possível. Achei o trabalho de curadoria do museu sensacional, porque das cinco exposições que vimos na tarde que passamos lá, três nós AMAMOS, uma eu adorei e o João não e a outra achamos legal, mas nem tanto.

Na nossa passagem por lá, a exposições rolando eram as seguintes:

  • Geralzona sobre design – conta a história do design e, de quebra, da publicidade, por meio de imagens. Super, hiper, ultra, mega legal!
  • Kitsch – um monte de obras de arte “kitsch” (não sabe o que é? Clique aqui e entenda o conceito), que também nos encantou!
  • Obras de um artista chileno – gente, tinha de tudo: cadeiras gigantonas, mesas looongas e suntuosas, vasos que pareciam do tempo dos mais… enfim, era tudo lindo de viver. Uma frase do artista me chamou muito a atenção. Ele dizia algo como: “a arte é cheia de conceitos. Eu quero transformá-los em memória”. Mission accomplished, honey. 🙂
  • Fotos de um fotógrafo milanês – essa eu curti e o JG não. Ele achou basicona demais. Eu achei que retratava a realidade do cara e achei isso legal.
  • Trabalho de um trio de designers italianos – essa exposição meu caderninho diz que a gente achou legal, mas nem tanto. E não diz mais NADA. Que raiva dele (pra não dizer de mim, né?! haha).

Aqui, um parênteses: não anotei os nomes dos artistas. Estava tão entretida com tudo que esqueci. Desculpa, gente. Que vergonha. 🙁 E pior que não tem no site também. 🙁

E aí que não podia fotografar. Mas a gente precisava registrar pelo menos algumas coisitchas lá de dentro pra mostrar pra você e convencê-lo a colocar o Triennale na programação da SUA viagem, então burlamos um pouquiiinho a regra e fizemos estas fotos (com o celular):

Parte da exposição sobre design/publicidade. Só ela já vale o ingresso!
Parte da exposição sobre design/publicidade. Só ela já vale o ingresso!
Olha que lindos os anúncios da Pirelli! <3
Olha que lindos os anúncios da Pirelli! <3

kitsch

AHAM. Isso aí é DENTRO do museu, Parte da exposição de Kitsch. Legal, né? 🙂

pictures

skull

Infelizmente, a exposição do artista chileno era em uma sala pequena e com grande fiscalização. Até tentamos tirar foto, mas não deu. 🙁

De qualquer forma, como as exposições são itinerantes, as chances de você não ver estas mesmas na sua ida à Triennale são grandes. Porém, como disse lá em cima, gostamos de quase tudo que vimos, e tivemos a impressão de que o cuidado com a escolha do que será apresentado é enorme. Assim, mesmo que não seja pra ver o que a gente viu, programe-se para ir até lá. Você não vai se arrepender. 🙂

Na nossa avaliação estrelada, o Triennale Design Museum de Milão quase atingiu a nota máxima…

estrelinhas

Como  uma exposição achamos mais ou menos e outra o João não curtiu, acho que as 4 estrelinhas foram justas. Concorda? 🙂

Como se não bastasse o interior super bacana, o Triennale Design Museum ainda fica em uma região agradabilíssima de Milão. Saímos de lá e demos um rolê por perto que valeu super a pena. #ficadica

A entrada para o museu custa €8 por exposição e o bilhete único, que dá direito a ver tudo o que está rolando, sai por €10 (!).

Chegar lá é bem fácil. As linhas 1 e 2 do metrô levam até a estação Cadorna – Triennale, que fica bem pertinho do museu (como você pode ver no mapa), e a linha 62 de ônibus também para lá perto.


Ver mapa maior

comentePara saber mais (horários, exposições do momento, etc.), acesse o site oficial do museu clicando aqui.

Agora é com você! Comece a programar sua viagem e coloque o Triennale Design Museum no roteiro! 😉

Até o próximo post!

Nah.

Um domingo tipicamente porteño [Pra Ver em Buenos Aires]

pravernomundoCalma, calma, amigão. Você não está no blog errado. Esse ainda é o Pra Ver em Londres. Mas é o Pra Ver em Londres ~modernin, que fala do mundo todo (nota mental: menos, Natasha. MENOS. Mundo todo AINDA não). Okok, sorry “nota mental”, quis dizer o mundo que a gente já viu. Perdoada?! 🙂

Bom, o fato é que Buenos Aires foi nossa casa por três meses. AHAM. Em 2011, passamos uma temporada na terra do dulce de leche (oh, delícia), das empanadas dos hermanos e de mais um montão de belezas que a Amanda do Buenos Aires para chicas apresenta como ninguém (admiro MESMO, galeura. Acompanhem sem medo! ;).

E aí que nossos posts sobre a terra dos hermanos estavam se perdendo. E eu resolvi trazê-los para cá. Ou seja, de vez em quando você vai ver por aqui também o que a gente viu e curtiu en nuestro Buenos Aires querido.

Para começar, apresento pra você um dos nossos programas preferidos na cidade: a feirinha de San Telmo…

O típico domingo porteño

gardel

Muita gente inclui Buenos Aires em um roteiro turístico de vários dias pela América do Sul e separa para a capital hermana algo em torno de quatro ou cinco dias.

Até aí, tudo bem. A cidade é relativamente pequena se compararmos às maiores metrópoles do mundo e nesse tempo dá mesmo para conhecer muita coisa.

Porém, existe um problema que esse planejamento curtinho pode ocasionar: o fato de você NÃO estar aqui no melhor dia da semana da cidade (na minha opinião, é claro); o domingo.

Nos bairros residenciais, Buenos Aires praticamente morre no último (ou seria primeiro?!) dia da semana. Sério, perto da casa onde morávamos (Palermo) era um marasmo só.

Porém, existe um bairro que já é charmoso por natureza e que no domingo fica AINDA mais: San Telmo.

No domingo, uma incrível feira de artesanatos, antiguidades e otras cositas más toma várias, várias e várias quadras do bairro mais boêmio e um dos mais tangueiros da cidade.

Confesso, com certa dor no coração, que esta feira é ainda mais bela que a do meu amado Notting Hill, em Londres, sobre a qual falamos aqui.

Acho que as fotos que fizemos num domingo ensolarado de verão falam muito mais do que qualquer palavra. Depois do break continuamos o papo… =)

Pode parecer caótico, mas se revela calmo, "aconchegante". Impossível não se apaixonar, ainda mais com um solzão desse acompanhando!
Pode parecer caótico, mas se revela calmo, “aconchegante”. Impossível não se apaixonar, ainda mais com um solzão desse acompanhando!
Tango Show!
Tango Show!
Ah, claro, tem tango em San Telmo também. "Espetáculos" com profissionais e outros com amadores. Neste, o homem era profissa. A mulher arriscava uns passinhos. =)
Ah, claro, tem tango em San Telmo também. “Espetáculos” com profissionais e outros com amadores. Neste, o homem era profissa. A mulher arriscava uns passinhos. =)
No meio da caminhada, algumas formas de arte impressionavam. Nessa, por exemplo, o casal estava congelado nessa posição parecia há séculos. Repare nos detalhes da produção. Muito legal!
No meio da caminhada, algumas formas de arte impressionavam. Nessa, por exemplo, o casal estava congelado nessa posição parecia há séculos. Repare nos detalhes da produção. Muito legal!

San Telmo além da feirinha de domingo

Mas San Telmo não é só o bairro da feirinha de domingo. É, também, o bairro do mercado (de antiguidades/frutas/bazares, etc.), dos cafés notáveis, da Mafalda… enfim, de Buenos Aires. Vale muito, muito, muito visitar esse bairro incrível.

Coresde várias "espécies". Na arte, nas frutas, no mercado!
Coresde várias “espécies”. Na arte, nas frutas, no mercado!
Dentro do mercado tem de tudo. Essa lojinha, por exemplo, vendia altas preciosidades. Ou seria inutilidades?!
Dentro do mercado tem de tudo. Essa lojinha, por exemplo, vendia altas preciosidades. Ou seria inutilidades?!
Um dia talvez eu aprenda a dançar tango. Hoje, porém, só faço pose na frente dos tangueiros! :)
Um dia talvez eu aprenda a dançar tango. Hoje, porém, só faço pose na frente dos tangueiros! 🙂
A Mafalda fica na esquina de Chile e Defensa, em San Telmo
A Mafalda fica na esquina de Chile e Defensa, em San Telmo

E aí, consegui te convencer?! 🙂

Serviço

A feirinha de San Telmo funciona todos os domingos das 10h as 17h.

Vai de ônibus? Qualquer um destes passa por lá: 2, 3, 10, 17, 22, 24, 28A, 28B, 29, 33, 39, 45, 54, 61, 62, 64, 70, 74, 86, 91, 93, 100, 103, 126, 130, 143, 152, 159

Para saber mais clique aqui.

Birrificio Lambrate: o paraíso cervejeiro em Milão

pravernomundoDentre tantas paixões que Londres despertou em nós, uma das maiores foi o prazer em experimentar novas e diferentes cervejas. Nada mais justo. Afinal, que lugar melhor no mundo para desbravar incríveis e inesquecíveis pale ales, stouts, porters, lagers e tantas outras especiarias do que a terra dos pubs?

Da nossa passagem em Londres em 2010 pra cá fomos aprofundando nossas experiências no mundo cervejeiro. Por sorte, no mesmo período o Brasil parecia estar em sintonia conosco. Muitas microcervejarias surgiram nos últimos anos, em especial no sul do Brasil. Bem como novos eventos, bares e lojas especializadas em birras que circulam por fora do tradicional varejo cervejeiro.

*Pra quem vem a Curitiba, demos uma boa sugestão de restaurante com boa carta de cervejas artesanais aqui. #ficadica

Por essas e outras que nossa passagem por Milão não poderia deixar de contar com visitas aos bares onde os milaneses bebem suas boas cervejas.

Após descobrir que os italianos chamam a cerveja artesanal de birra artigianali e que cervejaria se chama birrificio, eu tinha em mãos tudo o que precisava para encontrar os melhores picos da cidade para tomar umas e outras. Um deles foi o BQ, sobre o qual a Nah falou no post sobre Navigli – uma área que você não pode deixar de visitar em Milão!

Em Navigli, o BQ é parada obrigatória para os cervejeiros viajantes!
Em Navigli, o BQ é parada obrigatória para os cervejeiros viajantes!

Mas a melhor experiência cervejeira que tivemos em Milão foi o INCRÍVEL Birrificio Lambrate, que descobri nas minhas pesquisas pré-viagem.

O Lambrate é um pequeno e aconchegante pub não longe do centro, mas completamente fora do circuito turístico tradicional da cidade da moda. Ótima pedida para se afundar na cultura milanesa.

birrificio

O site deles traz uma frase que resume bem o astral do lugar. There are no strangers here. Just friends who haven’t met yet! No bar, a mesma frase “grita” em um cartaz pendurado no balcão. Vá pra lá sem pressa e sem grandes perspectivas para depois, porque os VÁRIOS chopes que estão nas traves vão te conquistar. Olha como a gente saiu de lá:

couple

Mangia que ti fa bene

A paixão dos italianos por comer bem é tocante e invejável. E o Lambrate cumpre com louvor o que manda a “lei” dos bons costumes da mesa italiana. Vimos ali algo que nunca imaginei que pudesse existir. Ao entrarmos no bar nos deparamos com um buffet com as mais variados delícias (petiscos, saladas, massas, pães, doces e frutas) ao lado de pratos e talheres descartáveis.

food

Nada convencional para um pub alternativo, quase punk. Curioso e instigado para provar as delícias, perguntei ao bartender (um italiano cabeludo e gente boa que se vira no inglês) como funcionava o esquema dos rangos. A resposta foi direta e óbvia. “It’s free!”.

De cair o queixo, não? Itália, obrigado por existir! A dica pra aproveitar os quitutes é chegar cedo. Eles abrem às 18h e logo começam a servir. Lá pelas 20h30 não tem mais nada. O mesmo vale se você quiser pegar uma mesa.

Sentamos em uma mesa ao lado do balcão, a área mais nobre de todo bar. Afinal, é ali que a magia acontece, não é verdade?

No balcão, bem ao nosso lado, estava um daqueles clientes fiéis. O cara, que tinha até sua caneca exclusiva, tinha uma companhia das melhores. Um lindo labrador chamado Patita, que parecia não se incomodar com a intensa movimentação e barulho do bar. Estava imóvel ao lado de seu companheiro. Pelo que percebemos, o cane era amigo de todos ali. Seria Patita o Lou Dog (épico cão do Sublime) reencarnado? Digo isso porque em boa parte do tempo em que ficamos lá o Sublime dominou a trilha sonora.

Ei, gente, Nah na área! =D Escolhi essa foto não pelo marido mais lindo do mundo, JURO, mas porque o doguinho que o João falou tá aí. Achou? :)
Ei, gente, Nah na área! =D Escolhi essa foto não pelo marido mais lindo do mundo, JURO, mas porque o doguinho que o João falou tá aí. Achou? 🙂

Cervejas variadas e premiadas

Tanta coisa pra falar sobre o Lambrate que a cerveja virou quase um detalhe. Mas não pense que elas não são tão excelentes quanto todo o resto. Muito pelo contrário. Provamos sete diferentes (Gaina – pale ale, Lambrate – bock, uma baltic porter, uma stout e outras três que não nos lembramos agora) e curtimos muito todas elas. Elegemos a Gaine e Lambrate como as favoritas. Vou pular aquele blábláblá de cervechato, ok? Senta lá, tome todas e seja feliz! =D

beer

Vale dizer que eles ganham prêmios com frequência. Placas de eventos cervejeiros italianos preenchem toda uma parede.

Enquanto estivemos lá o som foi de Sublime a Pink Floyd. Todo esse contexto me fez ter a certeza que passamos uma noite no paraíso.

Como chegar

Depois que nós conhecemos o Birrificio Lambrate, eles abriram um segundo bar em Milão. Os endereços estão no site, mas de metrô é fácil e rápido chegar no brewpub (o que fomos, que é o original e o com cervejaria lá mesmo). Basta descer na estação Lambrate, que fica na linha M2 (verde) a três paradas ao norte da Centrale.

Saia do metrô, siga pela Via Giovanni Pacini, vire à direita na Via Astolfo, então à direita na Via Vallazze e à esquerda na Via Adelchi. O Lambrate fica quase no fim da pequena rua, no lado esquerdo.


Ver mapa maior

Cheers!

A parte “lua de mel” da experiência no Lambrate

Eigente, Nah de novo! =D

Resolvi me intrometer no post do João para contar como uma tarde/noite de bebedeira se encerrou romântica… <3

Antes, uma observação: em Milão (e em várias outras regiões da Itália) é bem comum que vendedores de rosas interrompam seu passeio para tentar oferecer a você uma rosa. Quer dizer, oferecer não é bem a palavra. Eles querem vender, é claro.

E aí que a gente nunca aceitava a “oferta”. Mas nesse dia, depois de algumas várias cervejas, ao ir ao banheiro antes de irmos embora quando voltei meu excelentíssimo me aguardava com um botão. Não preciso nem dizer que derreti, né? 🙂

Olha aí que lindão:

hihihi
hihihi

Como se não bastasse isso, quando saímos do bar ainda rolava uma chuvinha gostosa e a gente foi namorandinho super apaixonados até o metrô (onde tiramos a foto lááá de cima – a que a rosa está quase na minha boca). 🙂

Enfim, precisava deixar o meu registro apaixonado aqui para eternizar esse momento.

Beijobeijo,

Nah.

Hotel Terminal em Milão: testado e aprovado!

Posso dizer que aqui em casa o planejador oficial de viagens é o João. Nunca vi como ele tem um faro bom para encontrar atrações bacanéééérrimas fora do roteiro turistóide, hotéis/hostels BBBs, quitutinhos goixtooosos e acessíveis… enfim, desculpaê, mas meu marido é O CARA! 🙂

Sabendo disso, deixei a missão “escolha da acomodação” de Milão nas mãos dele, é claaaaro. E ele foi direto para os nossos sites preferidos: Hostel World e Hostel Bookers. Enquanto eu listava as atrações que TÍNHAMOS que conferir, ele vasculhava esses sites em busca do cantinho ideal para nossas 3 noites à milanesa (aiquebrega!).

Em pouco tempo, ele me avisou: “Nah, achei um hotel que parece bacana. 50 euros por noite para nós dois, com café-da-manhã, wi-fi no quarto (importante, né, gente?!) e duas quadras da estação central de trem e metrô”.

Aqui, um parêntese: na temporada londrina de 2010, SEMPRE ficamos em hostels. Lembro bem que pagamos 20 euros CADA no Bob’s Youth Hostel (falamos sobre ele aqui) de Amsterdam para ficar num quarto com 12 camas. OU SEJA, achei MUITO DIGNO 50 euros para os dois para um quartinho só nosso e com todos os benefícios que contei ali em cima. Nénão?

O Hotel

Aigente, ADORO quando fotos não enganam. Sei que devia ser SEMPRE assim. Mas não é. E foi com o HT! =D

Olha só que bonitinho (fotos do hotel em si são do site. As do quarto, nossas):

É, eu sei, a gente não dá nada pela entrada. Mas, calmae... :)
É, eu sei, a gente não dá nada pela entrada. Mas, calmae… 🙂
olha a recepção, que bacaninha! :)
olha a recepção, que bacaninha! 🙂

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Pelo que vi no site, existem quartos BEM melhores que o nosso lá. Mas, pow, o que eu menos quero viajando é passar hoooras no hotel. Por que eu iria querer mais do que esse aconchego todo?
Pelo que vi no site, existem quartos BEM melhores que o nosso lá. Mas, pow, o que eu menos quero viajando é passar hoooras no hotel. Por que eu iria querer mais do que esse aconchego todo?
Com um banheiro bem limpinho, a banheira no fim do dia de passeios era ÓTEMA pedida!
Com um banheiro bem limpinho, a banheira no fim do dia de passeios era ÓTEMA pedida!

Banho bom, internet funcionava bem (até o jogo do Coxa conseguimos assistir! :), preço do frigobar justo (1 euro uma água – foi só o que consumimos), ar condicionado ok, quarto limpo… enfiiim, nesse quesito tudo nota 10.

Depois da primeira noite felizões, acordamos cedo pra o café da manhã. E aí a decepção: era MUITO RUIM. Sério, suco de laranja esquisito, café aguadããão, croissant mais esquisito ainda, abacaxi e pêssego EM CALDA – sem frutas naturais… bem fraquinho. Mas a conclusão final é: forra o estômago pra um começo de dia de turista. E, no fim das contas, é isso que importa, não? 🙂

Ah, e se serve de consolo tem yogurte disponível lá. Eu peguei um e levei comigo – ajudou a amenizar uma fomezinha no meio da manhã! 😉

O café rolava aí. Pena que o conteúdo não era tão bom quanto a aparência. =/
O café rolava aí. Pena que o conteúdo não era tão bom quanto a aparência. =/

Assim, nosso último comentário negativo é: staff not friendly.

Tínhamos lido isso nas avaliações do Hostel World, mas não nos importamos porque a gente passa tão pouco tempo dentro do hotel que isso é o que menos importa, né? Só que aí no último dia o cara da recepção foi GROSSO comigo. A camareira tinha pedido pra gente dar a chave do quarto pra ela, que ela ia arrumar, e a gente deixou. E aí que ele disse que a gente não podia ouvir a camareira, que TINHA que deixar na recepção e ficou repetindo isso por HORAS (2, minutos, ok, mas pareciam horas. Haha) e eu fiquei DE CARA. Só repetia: “ele não pode fazer isso com um cliente, ele não pode fazer isso com um cliente”. Cês concordam comigo, néam? 🙂

Mas vale os 50 euros por casal. Eu ficaria suuusse lá de novo. #ficadica

Como chegar?

Como eu disse no começo do texto, o Hotel Terminal fica BEM pertinho da estação central de Milão. Dá pra ir a pé susse, susse. O mapa abaixo mostra bem, ó:

meu mapinha tosco te ajuda a se localizar? Mission accomplished! :)
meu mapinha tosco te ajuda a se localizar? Mission accomplished! 🙂

O site deles é bem completinho e dá pra você programar direitinho sua estada lá a partir de lá. Se você gostou da dica e quer se hospedar lá também, clique aqui e comece a planejara sua viagem agora mesmo! 😉

estrelinhas

Avaliação final: o Hotel Terminal de Milão cumpre bem a sua proposta – não tem luxo, mas é aconchegante. O preço é justo. Podia melhorar no café da manhã e na equipe. Apesar disso, no nosso ranking estrelado ganhou três amarelinhas.

Gostou do post? Deixa um comentário pra fazer essa blogueira feliz, vai. Prometo retribuir com posts super legais. hehe

Beijobeijo e até a próxima,
Nah.

Navigli: ótima pedida em Milão!

pravernomundo

Na semana passada contei aqui que daríamos início à série de posts sobre a SUPER viagem que fizemos ano passado como lua de mel, lembra? Pois, então, chegou a hora de começar a falar sobre a primeira cidade que visitamos: Milão (Itália)! 🙂

Primeiras impressões

Não sei você, mas eu sempre ouvi falar que Milão não era uma cidade muito interessante. Ao longo da minha vida de viajante, ouvi várias pessoas dizerem que a cidade era “apenas” a capital da moda e do design (sem desmerecer moda e design, claro!).

Porém, a passagem de entrada na Itália mais barata SEMPRE foi a de Milão (na minha primeira ida para Londres, em 2005, fiz conexão lá também), e na época da nossa lua de mel não foi diferente. E aí que a gente quis aproveitar. “Já que vamos descer lá, vamos conhecer a cidade”, pensamos.

Com isso definido, começamos a visitar vários blogs de colegas viajantes que já tinham passado pela cidade (como Finestrino, Dri Everywhere e Básico e Necessário) para descobrir o que Milão tinha a oferecer – além do Duomo, da Galerie Vittorio Emanuelle e do Quadrilátero da Moda, que todo mundo já ouviu falar, néam? E, aos poucos, fui percebendo que esse povo que fala que Milão não tem nada pra ver só pode estar maluco. GENTE, minha lista de “o que quero fazer” era interminável. JURO! (E à medida que desbravavámos a cidade a lista só ia aumentando…)

É claaaro que o Duomo estava na nossa programação milanesa, mas a gente queria MAIS. Entende, né?! :)
É claaaro que o Duomo estava na nossa programação milanesa, mas a gente queria MAIS. Entende, né?! 🙂

E no primeiro post da série sobre a Milão que nos encantou vou falar de como começamos nossa passagem por lá. Com vocês, Navigli!

Curtindo o canal de Milão

Depois de uma maratona de 3 voos (Curitiba-SP/SP-Amsterdam/Amsterdam-Milão), chegamos em Milão na terça-feira, 28/08/12, quase 19h. Como tínhamos pouco tempo na cidade (3 noites e apenas dois dias inteiriiiinhos), chegamos ao hotel (logo falamos sobre ele!), tomamos um banho e pegamos nossa listinha de passeios para ver o que dava para fazer naquele mesmo momento.

Logo de cara Navigli pareceu uma ótima opção, pois até onde eu sabia (pelos guias) era uma região cortada por um canal que tinha vários barzinhos bacanas e restaurantes gostosos no seu entorno. Parada obrigatória – e com cara de primeira noite!

Pegamos o mapinha do metrô (a estação Centrale ficava BEM PERTINHO do nosso hotel), traçamos a rota e nos mandamos (no fim do post dou detalhes sobre como chegar!).

Antes de sairmos, porém, perguntamos ao pessoal da recepção do hotel a que horas partia o último trem do metrô. Afinal, já passava das 21h e se a gente não quisesse ficar na mão precisava se programar. Com a informação de que por volta da meia-noite o underground da cidade encerrava seus trabalhos partimos na missão. 🙂

O que achamos

Que bela decisão, hein? Navigli é SENSACIONAL!

Logo que saímos da estação Porta Genova demos de cara com MUITOS restaurantes que pareciam legais, muita gente na rua curtindo a noite quente, bicicletas espalhadas por todo canto… enfim, um ambiente super bacana.

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Escolhemos um restaurante (que era “ok”, mas, sinceramente, não vale a indicação – só a foto bonitinha :), jantamos por lá e depois seguimos a caminhada.

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E aí veio a ótEma surpresa da noite: o BQ, um bar de cerveja artesanal que oferecia uma enoooorme variedade de birra italiana boa e que o João tinha descoberto em suas pesquisas pré-viagem (mas que a gente ainda não sabia onde ficava) “estava” ALI! =D

Se você curte cerveja tanto quanto a gente e está planejando ir a Milão, não deixe de colocar o BQ na sua programação. Experimentar cerveja local é obrigação de qualquer cervejeiro-viajante (tá aí, gostei dessa denominação. :).

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pois é, uma portiiinha, mas que guarda VÁRIAS birras italianas que são uma perdição! :)
pois é, uma portiiinha, mas que guarda VÁRIAS birras italianas que são uma perdição! 🙂

Tá vendo a foto aí de cima? Preciso contar algumas coisas sobre ela (e sobre o bar)…

Na teoria, cada cerveja (400ml) custava 5€. Mas, na prática, poderia sair por 4€, porque quem devolvesse o copo recuperava 1€! Só que tem outra couuusa. Tá vendo as mulheres paradas ali na porta? Então, elas ficavam pedindo pra galera dar os copos pra elas. Enquanto a gente estava lá, quase todo mundo deu. Elas tinham umas pilhas com uns 20 copos cada uma. JURO. E aí que no fim das contas quase todo mundo paga 5€ mesmo. 🙂

Na volta para a estação, ainda compramos nosso primeiro gelato em terras italianas. Um típico fragola (morango) no Orso Bianco. Valeu a noite! 😉

Explore Navigli!

Como deve ter dado para perceber, a única coisa que tínhamos em mente era que queríamos conhecer Navigli.

Os outros programas (restaurante+cervejaria+sorvete) a gente decidiu na hora, indo com a cara de cada um. E, sinceramente, acho que isso é o melhor de tudo. Não precisa seguir à risca as indicações de amigos, familiares, blogueiros. Caminhe por Navigli e descubra o que mais faz o SEU tipo. As grandes boas aventuras surgem assim. 🙂

Além disso, apesar de a gente ter ido apenas à noite (por falta de tempo MESMO),  o passeio por Navigli é uma boa pedida pra qualquer hora do dia. Ver o pôr do sol por lá deve ser lindo, curtr uma tarde ensolarada também e até uma chuvinha pode ser romântica (ou não, né?! haha).

Enfim, o importante é curtir umas boas horas dessa região deliciosa de Milão Vale MUITO a pena! 😉

Como chegar

A maneira mais simples para chegar a esse cantinho encantador de Milão é de metrô. De onde você estiver, trace uma rota para descer na estação Porta Genova, que fica na linha M2 (a verde). Descendo da estação você estará a poucos passos do paraíso. É só procurar pra onde vai a muvuca (é fácil, garanto) e seguir o fluxo que você vai cair lá!

o mapa do metrô de Milão é bem mais simpleso do que o de Londres, nénão? :)
o mapa do metrô de Milão é bem mais simples do que o de Londres, nénão? 🙂

Aproveitando: como íamos ficar apenas 2 dias inteiros, optamos por comprar um ticket que valia para metrô/tram/ônibus por 48h (Two-Day Pass) e que custava 8,25€. Usamos e abusamos dele. Por isso, valeu a pena!

E aí, curtiu as dicas? Se na sua passagem por Milão você passou por Navigli e tem algo a acrescentar, deixa um comentário aí. Sua experiência pode fazer a viagem de uma outra pessoa ainda mais inesquecível. 🙂

Beijobeijo e até a próxima,
Nah.

Serviço

Saiba mais sobre Navigli

O site oficial de Navigli tem tudo o que você precisa saber sobre esse cantinho adorável de Milão – incluindo bares, restaurantes, pizzarias e sorveterias apresentados em um mapa. Clique aqui e confira!

BQ

TUDO o que precisa saber sobre o BQ está no site deles (aqui). Como você vai ver, não é só em Navigli que dá pra encontrar esse bareco bacana. Tem outros endereços também. 😉 #ficadica

Orso Bianco

Ao que tudo indica, o Orso Bianco não tem site. 🙁
Mas, ó, é bem facinho de achar essa sorveteria gostosa. É só sair da estação Porta Genova no sentido Navigli que na primeira quadra, quaaaase chegando no canal estará este gelatinho goixtoso – mas não o melhor de Milão (na nossa opinião, claro). O melhor mesmo (que a gente foi TRÊS VEZES em dois dias) é… well, conto num outro post. Pode ser? 🙂