No fim de 2007 eu me apaixonei pelo João. No começo de 2008 ficamos pela primeira vez. Em agosto do mesmo ano começamos a namorar.
Em julho de 2009 terminamos por 15 dias. No dia em que completamos um ano de namoro (sem contar esse break, claro) ele me deu uma aliança de compromisso enquanto víamos um belíssimo pôr do sol no Farol da Ilha do Mel (PR).
Em abril de 2010 embarcamos para Londres.Nos seis meses que passamos lá superamos as dificuldades iniciais de uma vida a dois e vimos que era para sempre.
Em janeiro de 2011, no Brasil, passamos a morar juntos.
Em março de 2012 decidimos nos casar – é, assim mesmo. Decidimos. Juntos. O pedido oficial veio só uma semana antes do casamento, no meu chá de lingerie, na frente das minhas amigas. #aiqueromântico 🙂
Menos de dois meses depois, no dia 19 de maio de 2012, vivemos o dia mais lindo das nossas vidas até então: o nosso casamento.
Contei isso tudo para revelar a você o que iniciamos hoje: uma série de posts sobre a lua de mel mais incrível da vida (hihihi), que é uma viagem SUPER legal para você fazer também. Independentemente do estado civil (casado, solteiro, separado, com a família, com os amigos), com certeza você vai curtir! 😉
O roteiro
Como a gente precisava ir para a Itália (que dureza, né?! haha) para agilizar o processo da cidadania italiana do sr. Brotto, definimos que o destino inicial seria a terra da famiglia do marido – onde obrigatoriamente teríamos que ficar 30 dias (que dureza². haha). Depois, incluímos algumas algumas cidades no roteiro e fechamos a programação dos nossos 45 dias de lua de mel.
Nos próximos dias e semanas você terá aqui dicas de:
Milão;
Várias cidades/praias do Sul da Itália;
Berna e Genebra (Suíça);
Munique e Berlim (Alemanha);
Praga (República Tcheca).
Não preciso nem dizer que vale a pena acompanhar, né?! Só adianto uma coisa: você vai querer sair fazendo tudo o que a gente fez! Então se prepare para ver sua bucket list de cidades a conhecer crescer bastantão. 🙂
O primeiro post vem no começo da semana que vem, e vai falar da nossa primeira parada nessa viagem (Milão), mas para despertar a sua curiosidade e a certeza de que poderemos contar com a sua companhia ao longo de toda esta saga deixo você com algumas fotos que marcaram a nossa inesquecível lua de mel…
o impressionante Duomo de Millão é lindo de dia…… e à noite também!o Sul da Itália “esconde” tesouros maravilhosos. Scilla é um desses tesouros. Passamos 15 dias lá e em nossos posts vamos convencê-lo a visitar essa pequena cidade calabresa.um vulcão, MUITA história, ruas incríveis. Essa é Taormina.Ai, Tropea… <3Berna é a materialização da cidade dos sonhos pra mim. QUE CIDADE LINDA!não faltam bandeiras em Genebra, a terra da ONU.Uma honra pra um cervejeiro que se preze participar da verdadeira Oktoberfest (Munique).como não amar?uma cidade que respira jazz não podia não ser incrivelmente linda. (Praga)
Já deu pra ver que vem coisa boa por aí, não?! =D
Eu, se fosse você, entraria aqui todo dia pra poder ver se tem novidade. hihihi
Pesquisa
Para poder fazer uma série de posts que seja útil para você que vai planejar uma viagem com um roteiro semelhante ao nosso, gostaria de saber quais são suas principais dúvidas, quais assuntos mais interessam (acomodação, custos, atrações imperdíveis, transporte, etc.), o que você acha desnecessário postar, etc. Aguardo seu comentário.
Antes de começar este post, pergunto: você é cervejeiro? Se sim, deixa um comentário respondendo a seguinte pergunta: que nota você daria, em geral, para os restaurantes da sua cidade, no quesito “carta de cerveja”?Pergunto isso porque aqui em Curitiba a gente daria uma nota bem baixinha, viu? E se na sua cidade é diferente podemos pensar seriamente em mudar pra ela. hahaha
Brincadeiras à parte, o fato é que existem muitos bons restaurantes na terra das araucárias, mas pouquíssimos que se preocupam em não apenas servir boa comida, mas também em oferecer uma boa variedade de cervejas que harmonizem com seus pratos.
No quesito “vinho”, no entanto, a avaliação já é bem melhor. Só que aí é que tá. A gente é cervejeiro, pow, e queremos jantar bem e aproveitar para conhecer novas marcas de cerveja e saborear estilos que combinem com o que estamos comendo (nem só de Pilsen e Lager vive o mundo das cervejas!), etc.
Assim, ficamos surpresos positivamente ao chegar na Forneria Copacabana na quinta-feira passada na companhia da galera do Curitiblogando e perceber que lá a coisa é diferente. Dá pra comer (super) bem e, ainda por cima, tomar uma boa cervejinha. 🙂
E é sobre isso que resolvemos falar nesse post! Antes, é claro, um breve resumo da nossa opinião sobre a Forneria Copacabana em si…
Sobre o restaurante
A gente já tinha tido a oportunidade de provar as delícias da casa em um jantar romântico no Dia dos Namorados do ano passado, e a avaliação tinha sido extremamente positiva: bons pratos, preço legal (em comparação com restaurantes do mesmo nível), ambiente bacana e atendimento de qualidade.
Na quinta-feira passada, o veredicto se repetiu. Eu escolhi o “bife do Arthur” (R$ 47,90) e o João o Carré da Vila (R$ 54,90) e gostamos muito das nossas escolhas (você pode conferir o cardápio completo clicando aqui – os preços dos pratos variam entre R$ 40 e R$ 60)…
Identifiquei apenas um problema: a precária (ou romântica) iluminação na área em que ficamos (parte externa do restaurante!) dificultou a identificação dos itens no meu prato, e eu preferia ter visto onde estava a gordura da minha carne para poder retirar. Deixamos o recado pros garçons! 😉
De resto, tudo lindo. As fotos – retiradas do próprio site, já que o quesito iluminação também dificultou na produção das nossas fotos – mostram um pouco disso. Ó que belezinha é lá dentro:
A carta de cervejas
Mas vamos ao que interessa: a carta de cerveja!
Nada de Skol ou Kaiser (desculpa, gente, mas essas a gente toma nos botecões da vida, nénão?), chopp Brahma e Stella e, o melhor de tudo: várias marcas artesanais de Curitiba e da região que produzem beras (birras, brejas, beers…) excelentes e que fazem combinações perfeitas com alguns dos pratos do cardápio.
Começamos com a cerveja de trigo “Madalosso” (que apesar de local a gente ainda não conhecia) e, olha, que surpresa boa. Até eu que curto as mais amargas gostei bastante!
Depois, seguimos para as clássicas Way, tomando uma de cada (Cream Porter, Irish Red Ales e American Pale Ale). Se você não conhece, pode colocar todas elas na lista. Qualidade excepcional!
Como se não bastasse nossas queridinhas e um clássico paranaense em formato cerveja (sim, porque “Madalosso” é isso mesmo!), ainda tem Gaudenbier (Pagan Strong Bitter e Pagan Porter), Brooklyn (Pale Ale e Lager), Estrella Barcelona e as mais comerciais Stella Artois e Budweiser.
(As cervejas que tomas custavam entre R$ 9 e R$ 13, mas existem opções mais baratas – como Bud e Stella – e outras um pouco mais caras)
Ou seja, pra quem quer juntar boa comida + boa cerveja e está em Curitiba, a Forneria Copacabana é uma ótima pedida. A gente recomenda! Só não vale sair dirigindo depois, hein?! 😉
*Volta e meia a Way abre as portas de sua fábrica (que fica em Pinhais, do ladiiinho de Curitiba) para visitação. A gente já foi em alguns eventos deles e foi sempre muito bacana. Porém, ultimamente não tem rolado o esquema do almoço + visita à fábrica aos sábados. Mas a gente recomenda que, se você tiver interesse, dê uma ligadinha lá (41-3653-8853) para se informar sobre possíveis tours! 😉 Para mais informações visite o site http://www.waybeer.com.br/home/Um viva aos curitiblogueiros! \o/
Serviço
A Forneria Copacabana fica na Rua Itupava, 1155, no Alto da XV (em Curitiba, claroclaro! 🙂
Sabe aquela história de encerrar as coisas com chave de ouro? Então, ela é praticamente um mantra pra mim. Tanto é que assim que chegamos em Londres em abril de 2010 decidimos que antes de irmos embora (em outubro do mesmo ano) teríamos que fazer uma viagem dos sonhos, pra fechar com chave de ouro os melhores seis meses das nossas vidas. O destino?! La piu bella Italia, o país dos antepassados do João, da comida gostosa, do berço do Direito, da torre torta… enfim, la piu bella Italia! 🙂
E é sobre os dez dias que passamos na terra dos antepassados do João que vamos falar nos próximos posts. A primeira parada?! Veneza!
Vem com a gente!
O planejamento
Planejar uma viagem é delicioso, porém trabalhoso. É preciso pensar em cada detalhe com muito carinho para não extrapolar o orçamento, não deixar de conhecer cantinhos incríveis… enfim, para aproveitar cada lugar como ele merece.
O nosso planejamento para esta viagem começou cerca de um mês antes de ela acontecer. De cara, decidimos que seriam dez dias e que dividiríamos a trip em três partes (nesta ordem): Veneza, Firenze (+ viagem de carro pela Toscana) e Roma.
Como chegar saindo de Londres
Logo vimos que ir de trem da Inglaterra para a Itália não seria fácil (muito menos barato) e que a melhor opção mesmo eram as companhias aéreas low cost. A Ryan Air foi a escolhida para nos levar de Londres a Veneza e, na época, encontramos passagem ida e volta por cerca de 40 libras por pessoa. Vai dizer, bom DEMAIS pagar 80 libras – já com taxas (que na época dava mais ou menos 180 reais) para nós dois irmos e voltarmos de Firenze, né?
Fiz uma pesquisinha básica hoje (07/02/2013) e não encontrei preços tão bons. Na pesquisa mais barata achei por £50 (por pessoa!) ida e volta. Mas vale sempre ficar de olho! 😉
O fato é que viajar de Ryan Air vale MUITO a pena financeiramente, mas não dá pra esquecer que a companhia não é lá das melhores. É sempre bom lembrar que pra conseguir essas tarifas pequeniníssimas sua bagagem deve ter APENAS 10kg. Mais do que isso, tem que pagar, e não é pouco! Mas se você SABE que sua mala tem mais de 10kg, uma boa saída é usar esta jaqueta que a noss colega blogueira @karenbryan apresenta neste vídeo:
Bacana, né?! Os detalhes sobre essa maravilha estão neste postdo blog dela. Não deixe de conferir!
Onde ficar
O segundo passo do nosso planejamento foi encontrar um hostel legal pra ficar. E aí, meu caro, nossa dica de sempre é: fuce os sites como Hostel World e Hostel Bookerse fique de olho no preço, na localização e nos comentários de quem já ficou lá. Sérião, é quase impossível errar na escolha levando isso em consideração.
A gente escolheu o Camping Alba D’oro, da rede PLUS Hostels, e ADORAMOS! O quarto em que ficamos era bacaninha (limpo, bom ressaltar!), privado e o preço era super bom (na época, pagamos 20 euros por dia para nós dois, e pelo que vi no site os preços continuam nessa faixa). O único “problema” é que ele não ficava no centrão da cidade, mas havia duas opções de transporte que faziam isso de foma rápida e barata. O ônibus que a gente pegava do outro lado da rua custava dois euros e nos deixava na principal estação de ônibus da cidade. A vanzinha que saía de dentro do hostel fazia o mesmo serviço por um pouco mais – 8 euros. A gente, é claro, ia de bus! 🙂
Reunimos quatro fotos que dão uma ideia de quão bacana é o Alba D’oro Camping, de Veneza. A primeira mostra a entradinha do albergue, super colorida; a segunda mostra como era a casinha em que nós ficamos (com duas camas e um banheiro só pra nós); a terceira mostra outras opções de acomodação (maiores e, é claro, mais caras); e a terceira mostra a área de lazer, que além da piscina conta ainda com bar e salão de jogos. A gente aprovou e recomenda!
Com esses dois detalhes definidos, só precisávamos chegar em Veneza no dia 02 de outubro de 2010 e curtir tudo o que a cidade tem a oferecer. Mas isso aí já é história pra outro post que, prometo, vem loguinho loguinho – e cheio de dicas! 🙂
Ps: No meio das fotos de Veneza, encontrei este incrível registro do meu excelentíssimo que mostra um passarinho tomando um banho. É um “relato do cotidiano” que se encaixa bem aqui. Afinal, quando se viaja de mochila nas costas tudo o que a gente quer é voar, que nem esse passarinho… 🙂
O Pra Ver em Londres nos proporcionou muita coisa legal. Conhecemos pessoas incríveis, fizemos grandes amizades e guardamos memórias inesquecíveis das aventuras que vivemos com essa galera.
Conhecemos a Dy e o Rodrigo no encontro que promovemos num pub em Camden. E não demorou para marcamos uma road trip pelo UK com eles. Havia alguns lugares que queríamos muito ir e eles também estavam loucos para pegar um carro e se jogar na estrada. Então, combinamos a data com eles, alugamos um carro e viajamos por dois dias. O destino: Windsor, Cheddar Gorge, Bournemouth, Durdle Door, London.
Esse foi o nosso roteiro. Quase 600km de estrada!
A primeira parada foi Windsor, cidade em que dorme a rainha em seu imponente castelo construído no século XI e que hoje é o maior castelo habitado do mundo. A viagem é curta. São apenas 40 km a oeste de Londres.
Chegamos lá ainda de manhã, demos uma volta pela cidade, que é bem pequena por sinal, e logo seguimos viagem. Decidimos não conhecer o interior do castelo porque as filas estavam imensas e nossa viagem estava apenas começando, ainda tínhamos muita estrada pela frente. Seguramente dá pra dizer que um dia é suficiente pra curtir legal a cidade. Fica a dica para uma day trip.
Ah, na época não sabíamos, mas Windsor também abriga a Legoland, um parque construído inteirinho de Lego. Uma boa opção para levar os pequenos. Ou ainda, para os grandinhos que querem voltar a se sentir criança. Isso sempre vai bem. =)
Windsor Castle: Preços para visitação
Adultos: £16.50
Acima de 60 anos/Estudantes (com identificação): £15.00
Menores de 17 anos: £9.90
Menores de cinco anos: Grátis
Família (2 adultos e 3 menores de 17 anos): £43.50
Quando saímos de Windsor ainda não sabíamos exatamente para onde íamos, então folheamos os guias em busca de algo que nos chamasse a atenção. Após alguns debates decidimos rumar em direção a Cheddar Gorge (sim, foi lá que nasceu o famoso queijo).
Mas o motivo maior de escolhermos Cheddar como destino era a paisagem que vimos nas fotos. Uma estrada de 5 km percorre a base de um desfiladeiro.
A cidade é um pequeno vilarejo de pouco mais de cinco mil habitantes. Vale uma passada para percorrer a estrada que tem um visual bem diferente e comer um queijo excepcional nas lojinhas turísticas.
Há também umas cavernas que a gente pagou pra ver, mas se arrependeu. Numa escala de 0 a 10 a nota seria 6,5. Interessante, mas um tanto tedioso. Aqui você pode ver uma série de infos sobre Cheddar e umas fotos bem legais também.
Depois de Cheddar seguimos em direção a Bournemouth, uma simpática cidade litorânea que é destino de muitos estudantes do mundo todo. Foram aproximadamente 3h de viagem para percorrer cerca de 140 km.
No trajeto, passamos por estradas rurais e pequenos vilarejos de que mostravam uma Inglaterra que poucos imaginam existir. O que mais nos impressionou foi a condição das estradas. Todas impecáveis, mesmo as mais remotas.
Já em Bournemouth, o desafio foi encontrar um lugar para dormir. A cidade estava movimentada. Vários hostels e hotéis lotados. Após uma longa procura encontramos um bed&breakfast que tinha apenas um quarto com uma cama de casal disponível. Vimos com o gerente a possibilidade de ele jogar um colchão extra no mínusculo quarto. Ele topou. E melhor, não cobrou extra!Apenas £ 40 para dividir em quatro. =D
Do hotel, fomos dar uma volta pela cidade. Já era noite e estávamos com fome. O cheddar da tarde já não era suficiente. Acabamos num pub comendo um fish and chips 100% nojento que pingava óleo (é, faz parte) e tomando umas pints. Em seguida compramos uma cervejas e fomos beber na praia acompanhados por muito frio e uma lua cheia espetacular.
Pena que a câmera que estávamos não era das melhores, mas como o que vale mesmo é a lembrança, impossível não sorrir ao lembrar dos bons momentos e das risadas que demos por la.
Ainda sobre as fotos, hum, a gente esqueceu de fotografar a cidade. Sorry.
Péssimas fotos, mas grandes lembranças. Cheers, lovely Bourne
No dia seguinte acordamos cedo e partimos em direção ao lugar mais esperado por todos: Durdle Door. Tínhamos visto fotos espetaculares de Durdle. Daí o desejo e a ansiedade em conhecer o lugar.
Uma bela praia, situada abaixo de um grande penhasco, com águas límpidas e uma curiosa formação rochosa em forma de arco poucos metros mar adentro.
O acesso é bem tranquilo, a entrada é grátis, mas paga-se estacionamento. Se não me engano, algo como £4 por duas horas.
Ventava muito. Muito mesmo. E o frio não era pouco. Mas a paisagem compensava. O lugar é realmente espetacular. As fotos falam por si só.
Passamos algumas horas lá, sentados na praia de pedrinhas e, depois, no alto do morro contemplando o visual do penhasco.
O caminho de volta para Londres era o trecho mais longo da viagem: 200km.
Chegamos e já era noite de domingo. Como íamos devolver o carro somente no dia seguinte, deixamos a Dy e o Rodrigo em casa e fomos para a nossa. Exaustos, mas felizes por termos feito uma viagem inesquecível e certos de que a Inglaterra é um país lindo e surpreendente.
PS: No dia 07/02/2013, quando atualizamos este post, rolou na internet um vídeo falando sobre o que Bournemouth tem a oferecer. Um vídeo bem “british humour” que a gente acha que você deve assistir… 🙂
Eu não comecei a gostar dos Beatles à toa. Meu primeiro namorado sempre foi fã incondicional dos caras. Diz ele que na década de 80 tinha um poster do John Lennon atrás da porta do quarto, onde todos os dias lia a letra de Imagine.
Põe o som na caixa aí e curte o post com a trilha do John em tempos de Yoko!
Hum… Já sei, as datas não estão batendo, né? Pois é, meu primeiro namorado já tem seus 51 anos. E na verdade é meu pai! Piadinha interna que para mim faz todo sentido. 🙂
Devo a ele algumas das minhas principais paixões. Entre elas, o glorioso verdão (Coritiba Football Club) e os Beatles – sem contar ele mesmo, minha mãe e meus irmãos, é claro.
Lembro que quando era pequena ia pra escola com o dads curtindo os caras de Liverpool naquelas fitinhas de rádio.
Depois, lembro que em 2001 comprei meu primeiro CD do quarteto, a coletânia “1”, que reúne boa parte dos clássicos que qualquer beatlemaníaco sabe decor e salteado. No dia em que eu curtia pela primeira vez o CD, meu pai entrou no meu quarto com uma carinha que eu nunca vou esquecer e disse: “ouve Penny Lane, você vai gostar!”.
Ele tinha razão…
is in my ears and in my eyes
Okok, chega de enrolação. Falei tudo isso só pra que você entenda o quanto eu esperei essa visita a Liverpool. Fora meu pai, tem ainda minha tia (Marieee), meu tio Lelo e bons amigos como Thatali e Kinho que também me ajudaram a ser ainda mais fã de John, Paulo, George e Ringo.
Ah, e só a título de curiosidade: tive um cachorro chamado Ringo (pastor alemão que foi nosso companheiro por 13 anos) e tenho outro chamado Lennon (também pastor). Entendeu, né?! 🙂
Mas, vamos ao que interessa: The Beatles Story Exhibition, o museu que conta a história dessa banda que, na minha opinião, é a melhor da história do mundo!
O museu
Casal faceirão na entrada do museu!
Nem sempre os Beatles foram “The Beatles”. Explico! Quando John começou a banda ela se chamava The Quarrymen, e os primeiros integrantes eram amigos dele da escola (Quarry).
PAUSA: Logo logo faremos um post de dica cultural que vai fazê-lo saber maaais sobre o líder dos Beatles (o John!). =)
Play de novo!
Em pouco tempo, Paul foi apresentado à banda e passou a fazer parte dela. Na sequência, o caçula George Harrison entrou pr’aquela bandinha que fazia um som que impressionava nas festas da escola e da igreja da região. Hehe
Instrumentos que pertenciam os músicos do The Quarrymen em exibição no museu
O The Quarrymen fazia um som muito bacana mesmo. O estilo, conhecido como skiffle, era uma espécie de folk com cara de caipira americano. Humm… Não sei explicar. Fica com o vídeo! hehe
Mas não demorou muito para a formação da Quarrymen chegar a que conhecemos como Beatles e a banda começar a ganhar fama.
E depois que The Quarrymen vira The Beatles, então, a história impressiona. Entre conquistar Liverpool, a Inglaterra, a Europa e o mundo vão apenas poucos meses.
Na primeira passagem dos meninos pelos Estados Unidos um terço da população do país parou para vê-los na TV, como o João disse no último post. Impressionante, né?
O Cavern Club “está” dentro do museu! Impossível não ficar imaginando eles tocando ali…Achei isso o MÁXIMO. Os comerciantes da época já inventavam maneiras de convencer os fãs a comprarem coisas! hahaNão precisa de legenda, né? É claro que a mais famosa foto dos caras (na Abbey Road, aqui em Londres) tinha que estar no museu. Pra quem não sabe, é na Abbey Road que fica um dos estúdios em que os Beatles gravavam seus discos – e essa foto aí foi a capa do CD que tem o mesmo nome! 😉A fase psicodélica dos Beatles foi bem produtiva. Que fã não curte Magical Mistery Tour?
Com o fim dos Beatles (os motivos até hoje não são claros, mas eu não gosto da Yoko Ono!), a história dos quatro continuou, é claro.
E o museu conta isso de uma forma brilhante. Uma seção para cada um deles, com os detalhes do que eles fizeram depois da separação. A gente tava tão entretido que acabamos deixando de fotografar. Só registramos a seção do John. Mas, não dá nada, quando você for vai ter uma surpresa beeem legal. (Desculpa esfarrapada, eu sei! Sorry about that, guys!)
As ideias de JohnJohn completamente diferente. Na fase John + Yoko. Eu não gosto dela, mas fazer o que se ele gostava, né?
No fim do passeio, um trecho com frases de músicos importantes contando como se influenciaram pelos Beatles e uma seção dedicada a Imagine. Coisa liiiiiinda.
Para e imagina ele compondo aquela beleeeeza de música aí… =D
Eu tenho que admitir que o John me decepcionou um pouco no fim da vida dele. Tááá, eu sei que em 8 de dezembro de 1980 eu ainda nem era viva, mas pelo que li acho que ele morreu beeem diferente do John dos Beatles.
Nas palavras dele, a única crença que ele tinha era nele e na Yoko. Não acreditava nos Beatles e dizia que o sonho tinha chegado ao fim. Uma pena, porque realmente a carreira antes da Yoko dava uma sensação completamente diferente do cara. haha. Tá, eu tenho birra com a mulher mesmo.
Mas, de qualquer forma, nada apaga o brilho desse que foi um dos grandes poetas da humanidade.
Eu espero, sinceramente, que meus filhos curtam a música dos Beatles assim como eu, e que um dia eu possa voltar a Liverpool com eles (e mais meus pais, meus irmãos e meu amor!).
… but I’m not the only one. I hope someday you’ll join us and the world will live as one!
Espero ter conseguido despertar em você a vontade de conhecer mais sobre os Beatles e de visitar o museu, que custa £12,95 para adulto e realmente vale a visita.
O que você viu aqui é apenas um resumo do resumo. Um aperitivo pra você ficar com fome! hehe
Para saber mais (e descobrir como chegar lá), acesse o site oficial clicando aqui.
Sempre ouvimos muito sobre Bath. Coisas como “a cidade é linda” ou “vocês TÊM que ir”. Então, num dia desses nos programamos pra mais uma day trip – como são boas essas trips bate-volta. 🙂
Os preços das passagens de trem nos horários mais convenientes não eram muito atrativos: £28,50. A gente também não estava muito animado pra passar quase 4h em um ônibus – que tinha preço a partir de £5.
Mas como consumidores conscientes que somos, seguimos em busca de uma pechincha e pesquisamos, pesquisamos e pesquisamos. Até que achamos passagens por £9,50 saindo da Paddington Station às 6:30h. Ok, pela economia e horário que chegaríamos em Bath, valeria a pena. Nada que um night bus não resolva.
Embarcamos num sábado com perspectivas chuvosas e 8:30h chegamos na ainda adormecida Bath. Ruas vazias, comércio fechado, aquele arzinho frio que só o sol pra aquecer e aquele cheiro de asfalto molhado. Tudo em um cenário com características romanas. O dia prometia!
Começamos a andar e logo nos deparamos com uma bela paisagem:
avon river
Já estava esquecendo de falar, mas Bath é uma pequena cidade que fica a 156km de Londres no sudoeste da Inglaterra. É tombada pelo Patrimônio Mundial da UNESCO em função de suas águas termais. Estima-se que os romanos descobriram as propriedades das águas de Bath por volta do ano 50, quando batizaram a cidade com o nome de Aquae Sulis, em homenagem à deusa celta Sulis, que fora identificada como Minerva, a deusa romana da sabedoria, das artes e da guerra.
Os romanos curtiram tanto a cidade que se instalaram por lá e construíram o que acredita-se ser o primeiro spa do mundo. Um complexo incrível com espaços para banhos quentes, massagem e outros dengos.
obra dos romanos no século I
Parte do que foi erguido no início da era cristã ainda está lá e hoje abriga um museu muito legal cheio de história e, é claro, águas termais. A entrada custa £12,50 ou £10 para estudantes (não esqueça a carteirinha) e vale muito a pena. É cheio de detalhes e objetos históricos. Alguns cantos têm um cheiro que mistura mofo com umidade que faz você se sentir um verdadeiro romano da época em que Jesus era vivo! =D
Algumas fotos do Roman Baths:
essa área está cheia de estátuas de imperadores. Esse é Constantino, o Grande.
Nessa época foram construídos o templo de Sulis Minerva e um conjunto de banhos com finalidades higiênicas e terapêuticas. O templo era um centro de culto a Minerva. Banhos lá eram proibidos. O legal é que o lugar ainda existe! Até hoje o pessoal joga moedinhas e faz seus pedidos.
uma viagem, não?
A profundidade das águas chega a incríveis 3 mil metros e a temperatura está sempre em 46,5ºC. Infelizmente não é permitido mergulhar nas águas do templo, mas você pode curtir essa experiência no Thermae Bath Spa. Por duas horas de banho você paga £24, mas existem outros planos. Vale conferir.
Saímos do templo e voltamos a andar. A cidade tem outras atrações como o Fashion Museum, a Victoria Art Gallery e o Bath Balloons, mas a gente preferiu ficar só caminhando pelas ruas.
Mais pro fim da manhã começamos a perceber uma movimentação de pessoas vestidas com uma camisa de um time, que até então não sabíamos qual era. Logo descobrimos que se tratava do Bath Rugby. Pelo jeito ia rolar jogo mais tarde.
Dá-lhe, Batão!
Pra nossa sorte estávamos passando pela região do modesto estádio bem na hora que ia começar a partida. Como bons amantes de esporte que somos decidimos ver de perto qual era a desse jogo estranho que se perde entre o nosso futebol e o dos yankees. Por £5 (estudantes) fomos assistir o glorioso Batão jogar contra os escoceses da nossa querida Edinburgh.
entrada em campo com nuvem cabulosa ao fundo
Muitas famílias no estádio, cerveja liberada (bons tempos em que podíamos beber no Brasil) e uma torcida não muito animada. Na hora do primeiro gol/touchdown – se alguém souber como se chama o ponto no game me corrija, por favor – a gente comemorou mais do que todo mundo no estádio. =D Após os 40 minutos da primeira etapa o Batão já goleava, claro, e a gente decidiu que a experiência já tinha sido bem aproveitada.
apesar da boa torcida, a nossa vibração era maior que a deles!
Saímos do estádio lá pelas 16h já tendo andado por praticamente toda a cidade, mas o nosso trem de volta só seria às 22h. Andamos mais um pouco e logo o sol começou a cair e trazer de volta o mesmo frio de quando chegamos, com o plus de uma chuvinha. Precisávamos de um refúgio e um lugar para passar o tempo. Nada como um pub e uma Guinness pra encerrar mais uma ótima viagem.
Se me permite falar, Bath é linda e você TEM que ir!
😉
entrada do Roman Baths com música ao vivoque tal morar numa casinha dessas?como eu não sei pintar quadros, fica o registro fotográfico
A semana passada foi bem corrida por aqui. Muito trabalho e planos para as próximas viagens, já que nosso visto termina em outubro e ainda não sabemos se conseguiremos voltar para cá depois. Por isso, temos que aproveitar ao máximo cada minuto.
Estivemos ausentes por esses motivos, mas agora que já está tudo planejado e organizado (logo teremos várias viagens para registrar por aqui) podemos voltar a nos dedicar a vocês. =)
Esse fim de semana estivemos na Escócia. Voltamos ontem e temos muitas coisas pra compartilhar aqui e para deixá-los com vontade de conhecer esse país maravilhoooso. Para começar, vou falar sobre Edimburgo (ou “Edimbrá”, como eles pronunciam “Edinburgh”) e sobre a viagem de ida para lá.
Indo de ônibus para a Escócia
Já falamos várias vezes sobre como somos adeptos das estradas para viagens curtinhas (esse e esse post são bons exemplos). Para mim, dá para curtir as paisagens e conhecer melhor os lugares do que quando vamos de avião e, ainda por cima, muitas vezes sai mais barato.
Dessa vez, pegamos um ônibus na estação de Hatton Cross e enfrentamos nove horas de chão até capital da Escócia (tá bom, admito, a viagem não era tão curtinha, mas valeu a pena!).
Como viajamos à noite, não vimos muita coisa na estrada, mas quando já estávamos quase chegando eu consegui abrir os olhos por alguns instantes e vi que a paisagem era magnífica. Sério, o sol estava nascendo e a vista da janela do ônibus era demais. Umas montanhas daquelas de filme. Pena que esses instantes duraram pouco, porque eu realmente não consigo ficar acordada por muito tempo quando estou dentro de ônibus, avião, trem, etc. =/
Chegando lá, conhecemos nosso guia (fomos como convidados em um tour da Uk Study, assim como fomos pra Paris), um escocês chamado Reynold, que sabia muuuuuito de história, cultura da Escócia e que fez nosso fim de semana mais agradável! =)
Nossa primeira parada foi o o castelo de Edimburgo, mas ao longo da caminhada entre a estação de ônibus e o Castelo ele foi mostrando alguns dos pontos turísticos da cidade e contando curiosidades. Tudo de uma maneira muito divertida e cheia de informações interessantes.
Uma das primeiras imagens que vimos em Edimburgo foi a mais característica possível: um músico tocando gaita de fole e vestindo kilt*
*kilt é uma vestimenta utilizada pelos escoceses (homens) há milhaaares de anos. O Reynold explicou que a origem do kilt não é muito clara, mas que bem provavelmente ele começou a ser utilizado para facilitar a locomoção pelos planaltos escoceses (montanhosos, úmidos e cheios de riachos), já que de calças seria mais difícil percorrer esses trajetos, e também servia como cobertor – já que na época eles não começavam na cintura, mas no peito!
O Scott Monument foi erguido em homenagem ao escritor escocês Walter Scott, famoso por ser um dos criadores do romance histórico, um tipo de romance que mistura ficção e história. Confesso que fiquei admirada (POSITIVAMENTE) pela importância que os escoceses dão a um escritor. Bonito de se ver!
*Quer saber mais sobre o Scott Monument? Clique aqui. Sobre Walter Scott? Aqui.
Conhecendo Edimburgo a pé
Fomos até o castelo, demos uma circulada pela região e achamos que o investimento de £14 por cabeça para visitar o interior dele não valia a pena – o Reynold tinha falado que era legal, mas que não era imperdível. Como tínhamos apenas aquele dia na cidade, resolvemos seguir a pé para explorá-la.
PARÊNTESES: Hoje, porém, analisando a situação acho que devíamos ter entrado no Castelo. Ou seja, #ficadica: pense duas vezes antes de “economizar” algumas librinhas (ou eurinhos, reaizinhos…) e deixar de visitar uma atração com tanta história. 🙂
E Edimbrá é linda!!! Não é como qualquer cidade turística, cheia de coisas para visitar, mas tem uma beleza medieval que me encantou. Neste fim de semana estava rolando o Fringe (festival de arte da cidade) e a gente ainda pôde presenciar algumas apresentações bacanas. Vimos vários músicos com suas gaitas de fole, alguns “artistas” fazendo uns tipos de arte meio esquisita (veja a foto!!) para ganhar uns trocados e muitos “personagens” teatrais nos convidaram para ver suas peças.
Liberdade nobre? Com certeza! E os escoceses sabem muito bem disso. Já viu o filme Braveheart (Coração Valente)? Conta um pouco da história do país e faz com que essa frase, registrada em uma viela da cidade, faça todo o sentido.
apresentaçãozinha particular. Bom demais!você entende? eu juro que não!
Mas o mais bacana veio no fim da nossa caminhada pelo centro…
Depois de observarmos tudo o que havia ao nosso redor avistamos uma colina que parecia trazer uma visão belíssima da cidade. Fomos até lá e descobrimos que estávamos aos pés do St. John’s Hill, uma montanha beeem alta e que tem uma trilha que leva ao topo.
Pegamos a trilha e subimos, subimos, subimos até chegar a uma altura que consideramos ideal – já que não tínhamos tempo e (eu) fôlego para continuar subindo! 🙂
Mas o ponto em que chegamos foi suficiente para nos fazer querer passar um tempão lá. Foram uns bons 40 minutos de uma boa conversa, muitos planos sendo traçados e admirando uma vista que para sempre ficará na nossa lembrança…
a subida não é das mais fáceis…
A MELHOR parte de Edimburgo: a vista do St. John Hill. Vale muito a pena a caminhadinha!
O Reynold também tinha nos recomendado uma subida ao Calton Hill (esse sim famosos, clique aqui e confira) e foi o que fizemos no fim do nosso dia em Edimburgo. E, mais uma vez, foi sensacional. Mesmo com o frio, deu para curtir bastante a vista incrível da cidade.
No topo do Calton Hill a versão escocesa do Partenon de Atenas. 🙂breathtaking
Ou seja, Edimburgo é um luar muito legal para quem gosta de passeios para apreciar um lugar. É uma fuga das grandes metrópoles e dos principais pontos turísticos do mundo. Vale a visita, mas achamos que um dia é bom para curtir bem tudo. Gaste a sola do calçado andandoooo. Não tem por que pegar ônibus por lá. Caminhe e aprecie tudo de lindo que essa cidade tem a mostrar. 😉
Não pudemos conhecer a noite da cidade pois nosso hostel ficava em Stirling, uma cidade próxima a Edimburgo e sobre a qual falaremos aqui logo logo! 😉
Para terminar, mais algumas fotos para deixá-lo com vontade de conhecer essa cidade lindona. =)
êdimbrá
Depois de que descemos do St. John’s Hill, passamos de novo por esse parque onde várias crianças se divertiam muito naquela mini-piscina ali no meio. A cena era tão bonita que deu até vontade de ser criança pra se jogar ali – e olha que tava frio. 🙂não é só em Londres que o povo curte lagartear nos gramados dos parques.
Quando João e eu ainda nem éramos namorados (só peguetes! hehe) uma vez a gente assistiu um filme francês que se chamava “Dois dias em Paris”, ou algo do tipo. Era uma quarta-feira à noite e eu estava matando aula na faculdade para ir à Cinemateca com o cara que eu sonhava que fosse meu namorado. =)
Tá, mas não é esse o assunto desse post e eu prometo parar com melação por aqui. Só falei disso porque naquele dia sonhei com um fim de semana em Paris com mon amour. E eu achei que ia realizar esse sonho no fim do mês passado. Mas não foi bem assim… =/
A viagem
A convite da UkStudy (que oferece viagens baratas e de curta duração, já que os estudantes precisam voltar para casa no domingo e estar de pé cedinho na segunda para ir à escola), participamos do tour de fim de semana deles a Paris – que normalmente custa £145,00 por pessoa – o que inclui passagens de ida e volta de ônibus e uma noite de hotel no Ibis.
Assim, na sexta-feira 23 de julho, às 19h daqui (15h do Brasil) estávamos na Victoria Station para encontrar o pessoal que ia com a gente.
A viagem não foi das mais fáceis. O banheiro do ônibus estava trancado e não seria aberto de jeito nenhum (o motorista fazia pequenas paradas ao longo do caminho) e as poltronas não eram as melhores do mundo. Mas deu pra dar uma dormida bacana até chegarmos no ferry boat onde todos tiveram que descer e se deliciar no free shop, nas lanchonetes e nos caça-níqueis por 1h30. SÉRIO, QUE DIVERSÃO! =D
De volta ao ônibus, faltava cerca de 300km pra Paris. O João resolveu tomar um vinhozinho enquanto lia um livro (eu estava dormindo, é claro) e… meia hora depois me acorda desesperado dizendo que precisava muito fazer xixi e que eu precisava pedir pro motorista a chave do banheiro. Eu ri da cara de desespero dele, porque rio quando fico nervosa, mas saí correndo pedir socorro. Implorei para o motorista abrir a porta e ele disse que era para o João ter paciência que pararíamos dali 10km. Dito e feito! Namorado aliviado, hora de voltar para a estrada! 😉
Parrí, Parrí
Chegamos em Paris e já era quase 11h de sábado. Como vocês viram aqui recentemente, ao invés de curtirmos a cidade corremos para Disneyland Paris, para passar o dia.
No caminho, vimos a Torre Eiffel e o comecinho da Champs-Élysées e só. O dia foi todo de Mickey Mouse e companhia – e foi demais!
Voltamos pra Paris perto da meia noite. Comemos um crepe de presunto e queijo, típico francês ,e fomos ver a torre iluminada. Aqui, pausa para os risos: há há há. Doce ilusão. Ela estava acesa quando paramos pra comprar o crepe. Quando chegamos perto dela tudo se apagou e foi-se embora o sonho de vê-la iluminada. =(
Antes de irmos para o hotel, porém, fomos para a Champs-Élysées e vimos o Arco do Triunfo iluminado. Liiindo!!!!
Apesar da cara de cansados (um dia de criança na Disney não é fácil. hehe), ver o Arco do Triunfo iluminado foi demais!
Eram quase 2h da matina quando deitamos no hotel… para acordar freneticamente às 10h atrasadíssimos para visitar o resto da cidade. =/
Só deu tempo de dar uma passadinha na Basílica de Sacré Coeur (maravilhosa, e com uma vista encantadora), no Louvre (para fotos turísticas, =/) e na Champs-Élysées – que estava lotaaada por causa da chegada do Le Tour de France (a principal corrida de bikes do mundo). Tínhamos que estar de volta ao hotel às 14h porque o ônibus saía esse horário. =(
Ah, mas é claro que paramos na tal da Ladurée, para provar os melhores macarons do mundo. E eles são absolutamente fantásticos. Uns sabores loucos e deliciosos e outros loucos e horrorosos, tipo um de flor que tinha gosto de purificador de ar de banheiro. Hahaha
Ficam as fotos de registro! 😉
As escadas que levam à Sacré Coeur são de matar, maaas…… a vista lá de cima (e o interior da Basílica, que é incrível!), compensam o esforço.Nós passamos longe do glamour da mais famosa rua de Paris. Com a chegada dos ciclistas que competiram no Le Tour de France foi impossível ver as grifes famosas. Fica pra próxima (ou não).Apesar da correria, não podíamos ir embora sem provar os tais macarons da Laduréee, gente, valeu a pena, hein? que coisa mais incrível!Pelo tempo curto, a visita ao Louvre também teve que ficar para a próxima (esse com certeza temos que visitar com calma!), mas a foto foi feita. =/
Logo vamos pra Escócia. Prometemos nos planejar melhor, já que vamos novamente com a UKstudy para poder curtir de verdade Edimburgo. 😉
As trips da UKstudy
Concluímos que as trips tipo bate-volta da UKstudy valem a pena pelo preço e por você conhecer uma galera bacana. No entanto, se você tem tempo para curtir bem cada cidade que vai visitar essa não é a melhor opção, já que é preciso correr bastanteee para poder fazer tudo de legal que as cidades oferecem.
Se você quiser saber mais, clique aqui e confira todas as opções de tours da UkStudy.
Esse texto tinha que ser escrito a quatro mãos porque se eu (Nah) escrevesse sozinha muita gente com certeza ia dizer que eu “sou suspeita pra falar” – e eu até entendo, porque quem me conhece sabe que uma das minhas maiores paixões é a magia Disney e tudo o que a maior companhia de entretenimento do mundo produz. Até trabalhar lá eu trabalhei (quer saber como? Clique aqui e conheça o Walt Disney World International College Program).
Pensa na alegria da criança! 🙂
Até pouco tempo, o João achava que eu exagerava quando falava de tudo isso, até porque eu costumo exagerar quando falo das minhas paixões. Mas, no sábado passado, ele viu que nada do que eu contava para ele era exagero. Certo, namorado?
Vamos aos poucos, namorada.
Antes, uma contextualização: não sou muito fã de parques de diversões, confesso. Não vejo graça em pagar pra sofrer em loopings de montanhas-russa ou em quedas no vazio dentro de elevadores em alta velocidade. Mas como a Disney é mais do que um sonho pra Nah eu não tive como fugir dessa. Além do mais, imaginava mesmo que seria legal, afinal, havia de ter algo muito especial nesse parque para tê-lo tornado um império da magia.
Pra te ajudar a entrar no clima dê o play no vídeo abaixo e deixe o som rolando de fundo enquanto lê!
Mas o João não se apaixonou logo de cara pelo que viu. =/
Compramos nossos ingressos antecipadamente, pelo site da Disneyland Paris, e compramos para os dois parques: o Disneyland Park e o Walt Disney Studios Park. Como eu vi que o segundo era menor e que fechava antes, decidimos que nossa primeira parada seria lá. E o passeio de mais ou menos duas horas por lá não agradou muito meu excelentíssimo.
Não esperava menos da Disney que comprar um experiência inesquecível, afinal é isso o que o marketing deles vende e é isso que escuto desde que conheço a ex-colaboradora do Mickey Mouse. Devido a essa expectativa, o Studios Park foi bem frustrante. Excluindo o glamour da marca Disney, pouco vi de diferente com relação ao que vi no Beto Carrero, por exemplo.
As duas principais atrações do primeiro parque que visitamos: a Tower of Terror (o elevador que despenca) e a Rock ‘n’ Roller Coaster, montanha russa “do Aerosmith”
E pior que eu concordo com o João. O parque não tinha a magia que eu estava acostumada a ver. A principal montanha-russa, inspirada na Rock ‘n’ Roller Coaster, do Studios de Orlando, não era tão legal quanto a original. Ao invés das palmeiras de Los Angeles, apenas uma escuridão “sem sentido” e, é claro, a música do Aerosmith de fundo. Além disso, a atração que parecia maaaais legal, o novo brinquedo do Procurando Nemo, tinha filas intermináveis e não dava a opção de fast pass. :'(
Assim, fomos apenas em alguns dos brinquedos de lá, como Armageddon e Studio Tram Tour, e nos mandamos pra o Disneyland Park. E aí o João conheceu a verdadeira magia Disney.
entrada para o mundo da magia e do encantamento. hihi
De fato! O parque é incrível. Impossível não fazer uma viagem no tempo e lembrar dos tempos em que assistia Bernardo & Bianca, Duck Tales e Tico e Teco certo de que não existia nada melhor no mundo do que ver aqueles desenhos incríveis. Ou quando meu pai contava histórias daquele livros da Disney que trazia um conto por dia, distribuídos em quatro edições que correspondiam às quatro estações.
A magia se dá logo que você entra e avista, de longe, o castelo da Bela Adormecida.
castle
E depois dessa primeira visão é IMPOSSÍVEL não voltar a ser criança. A gente teve um sábado encantado. Claro que fomos nos brinquedos de adulto (como a Space Mountain, uma montanha-russa em que você viaja pelo espaço bordo de uma super nave), mas também fomos, com muito orgulho e um baita sorriso no rosto, no brinquedo da Branca de Neve, no do Pinóquio e no It’s a Small World, que me lembra MUUUUITO minha infância porque toca uma música que meus pais cantavam pra mim quando eu era ainda menor do que sou hoje… “Há um mundo bem melhor, todo feito pra você, é um mundo pequenino que a ternura fez…”. Pausa para o momento família: gosto muito! <3
o mundo é pequeno pra carambaaqui você embarca em um carrinho com o nome de um dos anões e passeia por uma das mais clássicas histórias da Disneyjoão e sua plantinha
Em um momento, uma mãe perguntou para os filhos: querem ir comer? Eles, todo empolgados: sim, sorvete! Não, crianças. Estou falando do almoço. Tá bom, mãe. Pipoca! =D
Tem como dizer não a um pedido desses? A Nah resumiu bem. A Disney faz qualquer um voltar a ser criança e não se preocupar com mais nada a não ser em brincar e ser feliz. Peter Pan sintetizou durante a parada que assistimos: “vamos, Wendy. Está na hora de fazer nossos sonhos virarem realidade”.
a turma do Peter Pan trouxe Londres na bagagem
E foi durante a parada que eu ganhei todo o meu dia. Ali vi que o meu amor tinha gostado da minha paixão. hehe. O João tirava fotos dos personagens com o mesmo olhar de encantamento que qualquer pessoa que vai à Disney tem. Não importa idade, sexo, nacionalidade… todo mundo se encanta por aquilo tudo.
minha princesa preferida!chefes em ação
É lindo ver os pais acompanhando os filhos, as crianças empolgadas para tirar foto com as princesas (eu só não tirei porque as filas estavam enormes) e o cuidado que todos têm para que você saia de lá tendo curtido ao máximo a sua visita.
um mundo ideal
A gente curtiu tanto que ficamos até o fechamento do parque, às 23h, com o fim do show de fogos, que é espetacular.
magia infinita: show de encerramento que se repete todos os dias
Não senhora, o show de fogos não é tããão espetacular assim. Ficou longe de superar o Green Hell do nosso glorioso verdão. Mas de resto é tudo perfeito. Os brinquedos, as ruas, os personagens, a trilha musical no parque todo – ah se a vida real tivesse música ambiente!
Saí de lá com a certeza de que todas as crianças do mundo devem visitar a Disney. E devem levar seus pais, tios e avós!
até a próxima!realeza unida
Serviço
Como dissemos no texto, os ingressos podem ser comprados antecipadamente pela internet. Nós pagamos 51 libras (cada um) para curtir um dia nos dois parques. Porém, existem diversos preços, que dão opções diferentes, como: ingresso só para um parque e ingresso para os dois parques, de quatro dias. Acessando http://www.disneylandparis.co.uk/ você confere todas as opções.
Lá dentro, a comida é cara, mas os restaurantes são convidativos (cada um com um tema diferente, e super produzido) e é bem provável que você queira comer em alguns deles. Porém, se a ideia é não gastar muito, levar um lanchinho pode ser uma saída! 😉
Por último, se você quiser fazer umas comprinhas extras para as crianças da família (a gente comprou uma barbie Branca de Neve liiiinda pra nossa sobrinha amada), as opções são milhaaaares. Por isso, entre em todas as esquinas possíveis. =)
Enfim, um dia nos parques da Disney que ficam na região de Paris é algo que vale muito a pena. Nós amamos e recomendamos!
Como chegar
Estando em Paris, pegue o RER A (linha vermelha) em alguma dessas estações: Charles de Gaulle Etoile, Auber, Chatelet Les Halles, Gare de Lyon ou Nation e vá até a última estação de uma das pontas; a Marne le Vallee. No mapinha diz que lá estão os parques. É bem fácil! =)
Um beijo e muiiiiito pixie dust pra você, Nah e João.
Ps: Não conhece o Green Hell do Coritiba? É de arrepiar!!!!
João e eu amamos viajar. Tá, frase besta e clichê, eu sei, mas é verdade, uai. Desde o começo do nosso relacionamento a estrada foi uma das nossas maiores companheiras. Começamos pegando BR 277 uma vez por mês para passar o fim de semana na praia (indo na sexta depois do expediente e voltando na segunda antes do expediente!). Depois, pegamos a 376 para o litoral catarinense. Aí, resolvemos passar mais tempo na estrada e fomos para Buenos Aires… De ônibus. Não preciso dizer mais nada, né?
Lá se foram belos dois anos e seis meses desde o começo de todas essas aventuras… =)
E essa nossa paixão por estradas continua por aqui. Como vocês viram, já fomos para Oxford, Stonehenge, Winchester e Amsterdam por terra, não por céu. E se depender das promoções que as companhias de trem e de ônibus da Inglaterra andam fazendo a gente vai continuar utilizando as highways (ou motorways, como eles chamam aqui) para conhecer o que há de melhor por esses lados do mundo.
Duvida? Confira então as duas promoções que estão rolando no momento e que podem ser bem úteis se você estiver desembarcando em Londres nos próximos dias ou semanas.
Promoção para portadores de Oyster Card
Como já falamos aqui, o Oyster Card é um fiel companheiro de grande parte dos Londoners e de milhares dos imigrantes que moram aqui. Com ele, você se locomove com mais facilidade pela cidade e ainda tem a chance de conseguir descontos exclusivos.
A promoção que vou contar hoje já está quase chegando ao fim (e eu peço desculpas pelo atraso), mas como ela é muito interessante e pode se encaixar para você que está aqui de hoje a domingo acho que é válido falar sobre ela.
Até 25 de julho (próximo domingo), é possível ir de trem para vários lugares interessantes pagando bem pouco. Olha só:
Ida e volta por:
£5: Brighton, Bognor Regis, Eastbourne, Littlehampton ou Southend-on-Sea.
£5: Arundel, Chichester, Dorking ou Windsor.
£10: Oxford ou Cambridge.
£15: Salisbury, Stratford-upon-Avon ou Winchester .
£15: Birmingham, Liverpool ou Southampton.
£20: Bournemouth, Bristol, Cardiff ou Norwich.
Pode ser que você não conheça boa parte destes destinos, mas eu garanto: a maioria é MUITO cobiçada por quem mora aqui; e vale a pena a visita. Tá de bobeira por aqui até domingo? Dá uma googleada nesses cantos do mundo e escolhe um. Tenho certeza que você não vai se arrepender. Ah, só não se esqueça de que é preciso ter Oyster para poder comprar essas passagens baratinhas! 😉
Fomos e voltamos de Oxford de busão. E na volta ainda trouxemos uns miminhos britânicos. 🙂
Mas a promoção mais quente do momento é a da National Express ônibus. As passagens para milhares de destinos estão muito baratas, e a princípio (de acordo com o site), a promoção vai até outubro! =)
Selecionei alguns dos destinos mais conhecidos para você ter uma ideia do que pode encontrar, mas minha dica é: fuce todas as opções (locais e datas; de hoje até outubro). Existem destinos que vão barateando ao longo do período da promoção e que você com certeza vai querer visitar.
Preço de cada passagem (não ida e volta; só ida):
Londres – Liverpool (a terra dos Beatles): £4
Londres – Bournemouth (uma praia que estamos loucos para conhecer): £4
Londres – Cambridge: £3
Londres – Cardiff: £2 e £3
Londres – Manchester: £3 e £4
E as passagens de volta são quase sempre o mesmo preço. Bom, não?
Como eu disse, essa promoção parece se estender até outubro. Como pode ser que as passagens esgotem, sugiro que você escolha seus destinos e compra antecipadamente, porque não dá para perder, né?
Ah, e para comprar as passagens desta promoção não é preciso ter Oyster nem nada! 😉