Greenwich é um dos nossos bairros preferidos em Londres. Tem muitas atrações bacanas, excelentes restaurantes, cafés e pubs, um belíssimo mercado de rua, lojas originais bem legais, um parque maravilhoso, uma vista incrível da cidade (do alto do Greenwich Park)… enfim, é um bairro de Londres que merece ser beeeem explorado (tanto é que logo, logo faremos um roteirinho de um dia a pé por lá, tipo este que fizemos partindo da Tower of London. Pode esperar).
E uma das atrações mais interessantes de Greenwich fez aniversário no último sábado (dia 25/04): o Cutty Sark, barco-museu muuuito legal que é um ícone do bairro.
Não poderia existir melhor lugar para o Cutty Sark chamar de lar. 🙂
Para homenagear o aniversariante e convencer você a incluí-lo no seu roteiro em Londres, contamos em texto, fotos e vídeo o que você vai ver nas horas que passar explorando um dos principais personagens da rota do chá entre Reino Unido e China do século XIX.
Vamos lá?
Como sempre, não conseguimos publicar aqui todas as fotos legais que fizemos. 🙂 Por isso, tem um álbum completo no nosso Google+. Para conferir, clique aqui!
Por dentro do Cutty Sark
Pra começar, que tal embarcar com a gente e dar uma espiadinha no interior do Cutty Sark? Fizemos um vídeo bem legal da nossa visita. É a melhor forma de você ver os detalhes dessa atração bacanérrima. Dá o play e curte com a gente! 😉
Legal, né?
Mas nem sempre a “vida” do Cutty Sark foi tranquila (e ao mesmo tempo badalada) como você viu no vídeo. O museu, que abriu suas portas ao público em 2012 após um longo período de reforma (que enfrentou até um incêndio que quase colocou tudo a perder!*), mostra que o barco trabalhou muito para chegar até aqui…
Um pouco de história
O Cutty Sark foi construído em 1869 com um objetivo bem simples: fazer dinheiro!
Isso a gente descobriu logo de cara, em uma sala cheeeia de caixas de chá com casos e causos do Cutty Sark. 🙂
É que o comércio do chá entre a Inglaterra e a China era um grande negócio naquela época. Acontece que até o século XVIII o chá era um produto bem caro em terras inglesas. Porém, o chá contrabandeado da Holanda era muito comum por lá. Para evitar o contrabando e proteger o comércio local, em 1784 o governo reduziu o imposto da bebida de 119 para 12,5%, facilitando, e muito, o trabalho de quem vivia desse negócio.
E essa era a principal função do Cutty Sark! Missão que ele cumpria com louvor, aliás. No seu auge, o barco fazia a rota da terra da Rainha para o grande dragão com uma velocidade invejável – e outras viagens também…
Eu não consegui ser tão ágil quanto a equipe do capitão Woodget. Sorry, peeps. hehe. Ele fez a rota Austrália – Inglaterra em 73 dias. Eu fiz em 109 nesse brinquedinho superlegal! 🙂 A criançada pira!
E tudo poderia ter ficado ainda melhor depois que o Canal do Suez foi aberto, também em 1869. Afinal,com extensão de 195km, o canal permite que embarcações naveguem da Europa à Ásia sem terem que contornar a África pelo Cabo da Boa Esperança, o que fez com que a viagem para a China ficasse três mil milhas mais curta (o que equivale a cerca pouco mais de 4.800km).
No entanto, os ventos desfavoráveis no Mar Vermelho e no Mediterrâneo fizeram o canal ser impraticável para barcos à vela, como o Cutty Sark, o que no fim das contas fez com que nosso amigo perdesse espaço no mercado para barcos mais “fortões” com o passar do tempo.
Olha aí as duas rotas mapeadas. Muito mais fácil ir pelo Canal do Suez, né?
Esses e muitos outros fatos são contados de maneira muito bacana no museu.
John “chapéu branco” Willis (o responsável pela construção do Cutty Sark) costumava acenar para seus barcos dizendo “Tchau, meus rapazes” aos membros das equipes. João foi um pouco John Willis na nossa visita ao museu. 🙂Textos, vídeos e aparatos interativos entretêm e informam nas diferentes áreas do Cutty SarkEssa é uma das áreas mais interativas do museu. Tem um monte de coisas legais para ver e fazer por ali!Tipo esse banquinho que você senta e ele mexe de um lado para o outro, para mostrar como os tripulantes se sentiam quando o Cutty Sark ainda estava em atividade. Bem legal! –> Aliás, tem uma imagem beeem engraçada dessa parte no vídeo. haha. Viu? 🙂ADOREI essa parte da visita. Um holograma de um tripulante do Cutty Sark escrevendo (e lendo em voz alta) uma carta para alguém que ficou em Londres enquanto ele ajudava a fazer o chá circular pelo mundo. Sério, muito legal!E esse quebra-cabeça, que montado direitinho mostra como a carga de chá era carregada no Cutty Sark. Ah, uma informação interessante sobre o carregamento do barco em tempos áureos: em cada viagem, o Cutty Sark levava cerca de 600 mil quilos de chá! Pouquinha coisa, né? 🙂
No total, o Cutty Sark fez oito viagens à China carregado de chá. A viagem mais rápida foi para Xangai, em 89 dias. E a viagem de volta mais rápida levou 109 dias, vindo de Hankou.
Normalmente, o barco passava um mês na China, e a viagem toda poderia levar dez meses ou mais.
Já pensou o tanto de coisa que acontecia dentro do Cutty Sark nessas longas idas e vindas? Dez meses é muita coisa!
Mas enfim, não é só a história do Cutty Sark que você conhece visitando o barco. Dá ainda para ver como eram alguns de seus cômodos na época em que ele estava na ativa…
Dormiria aí? 🙂
Não seria nada mau participar de uma festeenha aí, né?Imagina você aí, viajando de Londres para a China a bordo do Cutty Sark e escrevendo uma cartinha pra família nessa mesa. 🙂
… Também dá para subir na proa do barco e admirar uma vista lindoooona de uma parte da cidade…
Ó Canary Wharf lá do outro lado!E Greenwich como casa. <3
… E dá, claro, para ficar boquiaberto com a estrutura do barco que apesar de ter sido reformado recentemente, preserva muitas das características da época áurea da navegação…
Qual será a vista dessa janelinha?Tcharaaam! hehe. Mas essa, claro, não era a vista que os tripulantes do Cutty Sark tinham no século XIX. O alto mar, os portos pelo mundo, o nascer e o por do sol eram imagens mais comuns naquela época.
Como se não bastasse tudo isso, já no fim da visita ao Cutty Sark vem uma das partes mais legais: a oportunidade de ver o barco debaixo. AHAM. Olha só:
Depois da reforma, o Cutty Sark passou a “flutuar” em Greenwich.
E a vista que se tem estando embaixo dele é in-crí-vel!Demais, né? Não esquece que tem mais fotos no G+. Aqui!!
E o que mais tem no Cutty Sark?
Como todo bom museu de Londres, o Cutty Sark ainda tem um cafezinho bacana pra recarregar as energias:
E bota bacana nisso!
E, claro, uma lojinha com muita coisa legal. Olha só o que selecionei:
Uma caixinha de chás personalizada. Um ótimo presente, não?Olha quanta coisa linda pra casa!A xícara que faltava pra você tomar seu chá inglês. 🙂
Avaliação final
A visita ao Cutty Sark é muito, muito legal! Merece cinco estrelas na nossa rigorosa avaliação. 🙂
Vale tanto para quem curte navegação, quanto para quem curte chá, boas histórias, arquitetura, cultura local, quem vai com crianças… enfim, é uma atração com grandes chances de agradar a gregos e a troianos, porque sim, é um museu, mas é mais do que isso. É um verdadeiro mergulho em uma realidade que há anos ficou no passado. E isso é demais!
Recomendamos muito que você passe um dia da sua viagem em Londres explorando Greenwich (prometi no começo e repito: vem aí uma sugestão de roteiro a pé pela região!), e o Cutty Sark é um dos museus que sugerimos que você inclua na programação. Como ele é bem grande e tem muita coisa para ser vista, pelo menos duas horas devem ser dedicadas a ele.
Mas serão duas horas bem aproveitadas. Pode ter certeza. 😉
Narizes vermelhos revelam: rajadas de vento fortíssimas quase colocaram o Cutty Sark de novo na rota do chá quando o visitamos. hihi
Quer conhecer vários museus de Londres quando estiver na cidade? Clique aqui e saiba sobre quais já escrevemos. Lendo os posts você vai poder decidir quais visitar.
Informações úteis Cutty Sark
E aí, vai incluir o Cutty Sark na sua programação em Londres? Então se liga nestas informações:
É fácil, ao andar por Londres, tropeçar num Starbucks, Costa, Nero e outras redes de cafeterias que estão em todos os cantos da cidade.
Fato que a wi-fi do Starbucks já salvou muitas vidas (quem nunca?) em viagens. Mas se você está afim de uma experiência mais local e quer provar cafés qualidade, minha dica é que dê preferência às diversas cafeterias independentes que existem em Londres.
A cena do café em Londres cresceu muito nos últimos anos. É fácil encontrar cafeterias que vendem os melhores grãos do mundo, como os super aclamados etíopes, quenianos, asiáticos e diversos da nossa América Latina, inclusive do Brasil.
Eu sou louco por café. Já faz alguns anos que parei de comprar marcas tradicionais nos supermercados porque descobri os aromas e sabores dos grãos especiais produzidos por quem respeita a terra e a cadeia produtiva. Por sorte, ao mesmo tempo em que descobri esse universo fantástico, que em muito se parece com o das cervejas artesanais aliás (que sempre são pauta por aqui), Londres parece ter me acompanhado.
Hoje já dá pra perder a conta da quantidade de pequenas cafeterias e lojas especializadas preocupadas em oferecer bons cafés aos londrinos. A gente conheceu diversas delas e hoje trago aqui uma lista preciosa de lugares pra você conhecer e se encantar.
1. Monmouth
Um lugar apaixonante e que cheira incrivelmente bem. O Monmouth é, provavelmente, o melhor lugar de Londres pra você comprar café e levar pra casa. Os caras são coffee hunters que rodam o mundo visitando fazendas para ter contato direto com produtores da América Latina, África e Ásia e selecionar os melhores grãos.
Estão na atividade desde 1978. “Nós fazemos a torra de cafés de fazendas e cooperativas independentes. Quando provamos um café que gostamos, queremos saber de onde ele vem, quem o produz, faz a colheita e o processa”, diz o Monmouth em seu site.
São três lojas na cidade: Borough, Covent Garden e Bermondsey(todos destacados no mapinha no fim – e apresentados no site, linkado logo abaixo). Vale lembrar que além de poder levar pra casa os mais variados e incríveis grãos ou já em pó, você pode sentar tomar um café e comer algo.
Ah, outra coisa legal é que se você estiver em dúvida sobre qual comprar, pode pedir uma amostra. Eles oferecem uma dose generosa pra você ter certeza de que está levando o seu preferido pra casa.
O Monmouth é demais! Sério. Aliás, se estiver passeando pelo Borough Market o cheiro vai te sugar pra lá.
Taí um lugar imperdível pra quem curte combinar café com bicicleta.A Rapha é uma marca top de roupas e acessórios para ciclismo de estrada. Eles vivem a bike como uma verdadeira cultura. Organizam viagens de sonho pra qualquer um que pedala, eventos diversos e patrocinam o Team Sky, a mais importante equipe de ciclismo do Reino Unido. Fundado em 2010, o Team Sky foi o primeiro time britânico a vencer o Tour de France (2012). O Instagram da marca é lindo!
Já deu pra ver que a bicicleta move os caras, né? E o Rapha Cycle Club une isso ao universo dos bons cafés. Se você é como eu, apaixonado pelo esporte e louco por cafés, prepare-se para babar.A loja é demais (e caríssima, infelizmente) e a cafeteria também não decepciona.
A decoração conta com lindas bikes penduradas pela loja, cartazes de competições, fotos lindonas, camisas autografadas e TVs que transmitem provas de ciclismo ao vivo ou vídeos consagrados.
Baristas experientes comandam a casa, o que garante uma boa oferta de cafés. O cardápio de comida tem até itens pensados para refeições antes ou depois do treino. O movimento de ciclistar por lá é intenso.
O Rapha fica a poucos metros da Piccadilly Circus. Ou seja,não dá pra passar em branco.
Já escrevemos aqui sobre outro bike café em Londres, o Look Mum No Hands. Dê uma chance pra bicicleta, nem que seja em forma de café! =)
Encontrei no site da cafeteria a melhor explicação que já ouvi sobre bons cafés. “A primeira vez que você prova um café realmente muito bom pode ser como uma maldição. Com um gole suas expectativas são radicalmente transformadas. Todos os outros cafés viram nada.”
Se você gosta de café, mas nunca procurou conhecer um pouco mais sobre a diferença entre o que normalmente se compra nos supermercados e os grãos especiais, recomendo fortemente que se dedique a essa missão! =)
Fomos a uma das sete lojas do Taylor St em Londres (tem uma em Brighton, também) após um passeio por Canary Wharf com o objetivo de conhecer um lugar que havíamos ouvido falar muito bem, mas também para abrir os laptops e trabalhar por algumas horas. Se o Starbucks foi pioneiro nessa proposta, é bom saber que hoje não faltam alternativas para trabalhar remoto em lugares legais em Londres.
Em termos de variedade de cafés, o Taylor St. segue a linha do Monmouth e do Nude, que você vai conhecer daqui a pouco. O cardápio de comidinhas é bem completo e com várias coisas gostosas. A lojinha de acessórios também tem bastante coisa legal.
O movimento intenso por lá durante o almoço vem dos arredores do bairro, que concentra prédios e escritórios dos maiores bancos e firmas de investimento do mundo.
O Taylor St é um dos pioneiros da cultura do café em Londres. Existe desde 2006. Pode ir sem erro!
Esse é um café para sentar e relaxar. O reddoor é daqueles lugares apertados, mas super aconchegantes. E fica coladinho ao Greenwich Market, um dos mercados de rua mais legais da cidade.
Um lugar ótimo pra dar um relax após passear pelo mercado que vende comidas típicas de vários países, artesanato e muita coisa legal produzida por gente criativa.
O café que eles vendem vem direto do Monmouth e no cardápio rola uma variedade legal de sanduíches, bolos e comidinhas diversas. O bolo de cenoura (carrot cake) é delicioso.
O reddor tem uma prateleira cheia de livros legais, paredes coloridas, grafittis e poltronas que vão te engolir. O único risco que você corre é não achar lugar pra sentar. É bem pequeno e super movimentado.
Mais um espaço que leva o café a sério em Londres. O Nude existe desde 2008 e, bem como o Monmouth, é especializado em torrar cafés. Eles até vendem grãos dos quatro cantos do mundo para outras cafeterias.
São duas lojas na cidade (Brick Lane e Soho). Uma ótima pedida pra dar um relax após bater perna nessas duas regiões superlegais de Londres.
O que achei legal no Nude é que os baristas estão dispostos a esclarecer dúvidas, dar recomendações e falar sobre café.É um ótimo lugar para quem gosta de aprender sobre a cultura do café.
Fizemos um vídeo na loja de Brick Lane mostrando a experiência que tive ao tomar um café da Guatemala utilizando o método aeropress. Olha que legal:
Como você viu no vídeo, além do café o Nude tem algumas delícias que vale a pena provar e uma lojinha com acessórios para preparar café em casa.
E aí , gostou das sugestões? Tem alguma outra cafeteria de Londres que você recomenda? Minha lista ainda é grande. Futuramente vou contar sobre outros lugares, combinado?
Lembrando que já escrevemos sobre dois outros cafés bem originais pra você ir além das grandes franquias.
Todos as cafeterias citadas neste post (e suas várias lojas) estão mapeadas abaixo. No total, são 18 lugares para você saborear bons cafés, quitutes gostosos e mergulhar nessa cultura.
Em 2010, com 22 anos, achei a Tate Modern um pouco louca demais para os meus padrões. A arte moderna e contemporânea do acervo dessa importante galeria de arte, inaugurada no ano 2000 em Londres, não me cativou.
No ano passado, porém, fomos dois dos cerca de cinco milhões de visitantes da Tate e mudamos completamente nossa visão sobre o museu. Tanto é que decidimos que precisávamos convencê-lo a dar sua chance pra ele também. 🙂
A Tate fica em um prédio que até 1981 abrigava uma usina elétrica – a Banskide Power Station. Por isso a cara “industrial”.
Quer visitar vários museus enquanto estiver em Londres? Leia este post, que reúne todos que já foram avaliados aqui no blog, e encontre os que têm sua cara!
Por que mudamos de ideia
Quatro anos se passaram desde nossa primeira visita à Tate. Nesse período, minha visão sobre a arte mudou bastante. O que antes me parecia louco demais, agora funciona como uma maneira de abrir a mente não só para os traços em um quadro ou para as formas de uma escultura, mas até mesmo para a vida.E isso foi legal DEMAIS!
É claro que muitas obras e instalações ainda me fizeram ficar com cara de “ahn?”, mas a interrogação deixada pela maioria foi positiva, provocativa e inspiradora!
E isso já basta para a visita ao museu valer a pena!
–> Para não deixar o post gigantesco, deixamos algumas imagens de lado. Elas estão no nosso Google+. Clique aqui para conferir!
Mas não é só de obras e instalações malucas, que abrem a mente de quem se dispõe a observá-los com carinho, que vive este museu.
Tem trabalhos de grandes artistas expostos lá. E poder ver Picassos, Dalís, Mirós, Matisses, Monets e tantos outros bem de pertinho é uma experiência e tanto.
Acredite se quiser, esta é a obra mais cara já vendida em leilão! “Nu, folhas verdes e busto” foi finalizada por Pablo Picasso em 1932 e foi vendida por 104,6 milhões de dólares a um colecionar privado não identificado em maio de 2010, em Nova York. Antes de parar na Tate, o quadro só havia sido exposto uma vez ao público, em 1961*.Metamorfose de Narciso é uma das obras de Salvador Dalí que estão em exposição na Tate Modern. O quadro, pintado em 1937, mostra um pouco de uma das mais conhecidas histórias da mitologia grega: a do amor de Narciso por seu próprio reflexo na água. Reza a lenda que por não conseguir abraçar a bela figura refletida na água, Narciso definhou. Para imortalizá-lo, os deuses fizeram brotar uma flor no local onde ele estivera admirando sua própria imagem. E é isso que a imagem duplicada representa. Quando o quadro foi lançado, Dalí apresentou também um poema sobre sua ideia. Juntos, texto e imagem proporcionaram uma reflexão sobre a metamorfose. Dá pra ficar alguns bons minutos admirando essa obra que diz tanto sem precisar dizer (quase) nada.
Nas salas da Tate Modern, misturam-se obras produzidas no início do século XX até obras atuais. Há representações de momentos importantes da história da arte recente, como surrealismo, minimalismo, cubismo, futurismo e vorticismo.
Como qualquer bom museu, o Tate apresenta os movimentos, os artistas e as obras de maneira muito didática. Por isso, não é preciso ser um grande entendedor para compreender as principais características de cada obra que se vê…
Torso de Mulher. Uma obra representante do cubismo, feita por Pablo Picasso. Que tal?Quer entender melhor tudo que observa? Não só admire as obras. Leia as descrições. Elas facilitam muito a visita!A exposição de posters da Revolução Russa é muito bacana. Ela mostra como a Rússia se transformou em uma verdadeira galeria de arte a céu aberto com as propagandas supercoloridas feitas pelos bolcheviques que declararam que o país era o primeiro estado comunista do mundo. A história toda está contada nas paredes da Tate. Porque obra de arte também ensina História!Um registro diferente e bem legal da Guerra do Vietnam.
Bacana, né? 🙂
E para quem vai com crianças, é importante dizer que o museu se preocupa com os pequenos. Sempre há uma programação especial para as famílias. Clique aqui para saber o que tá rolando no momento.
A Tate Modern além da Tate Modern
Como se não bastasse tudo isso, o prédio da Tate Modern ainda abriga um restaurante/café com uma vista incrível:
Não é de babar? E se você não quiser consumir nada, não tem problema. Pode curtir a vista à vontade.
Uma varandinha com visuais igualmente fotogênicos:
E, claro, uma lojinha com um moooonte de coisas legais:
Livros, guias, gravuras, camisetas…… e até uma cerveja própria, feita pela cervejaria London Fields (que está no nosso guia!), são alguns dos produtos à venda para quem passa pela lojinha do museu.
Todos esses “extras” contribuem para tornar a visita à Tate Modern extremamente interessante. 🙂
Por último, não dá para não falar da localização dessa galeria. Afinal, ela está em uma das áreas de Londres com mais coisas legais para ver/fazer/comer/beber por metro quadrado.
Tanto é que rendeu um post com um roteiro a pé bem bacana. Não leu ainda? Clique aqui e leia já. 😉
O mapa abaixo é uma pequena amostra do que você vai encontrar no post – e viver em um dia passeando por Londres sem precisar de transporte público.
E aí, partiu Tate Modern e arredores? Então bora conferir as informações essenciais para você programar sua visita.
Estações de metrô mais próximas:Southwark (Jubilee Line – cinza); Mansion House (linhas: District – verde – e Circle – amarela); St. Paul’s (Central Line – vermelha)
Quer ir de outro meio de transporte? Clique aqui e informe-se sobre as várias outras formas de chegar à Tate Modern.
Quer visitar a Tate Britain e a Tate Modern no mesmo dia? Pegue o Tate Boat! Todas as informações estão neste link.
Horário de funcionamento: domingo a quinta – das 10h às 18h (última entrada para as exposições especiais: 17h15). Sexta e sábado das 10h às 22h (última entrada para as exposições especiais: 21h15). Fecha somente nos dias 24, 25 e 26 de dezembro.
Entrada: gratuita para a coleção permanente. Preços para exposições especiais variam. Clique aqui para programar a sua visita. Há visitas guiadas gratuitas. Informações neste link.
Enjoy! 😉
Beijobeijo e até o próximo post,
Nah
—
Assine nossa newsletter!
Quer saber todas as novidades do blog em primeira mão? Assine nossa newsletter (é gratuita)! Para isso, basta preencher o formulário abaixo.
Não é em qualquer cidade do mundo que você pode ir pra uma balada curtir um reggae e ver no palco uns caras como estes:
Se você quer ver o lado B de Londres e ouvir boa música, sem glamour ou frescurites, mas com a autenticidade que só a cidade que reúne o maior número de diferentes culturas no mundo pode proporcionar, pode colocar o Hootananny na sua agenda.
A casa de shows/pub fica em Brixton, bairro situado ao sul do Tâmisa, na última estação da Victoria, a linha azul clara do metrô de Londres. É, sem dúvidas, uma ótima opção de balada em Londres se você curte algo mais alternativo.
Brixton possui fortes influências da cultura afro. Há uma grande concentração de imigrantes africanos e caribenhos na região. Não é raro andar pelas ruas e cruzar com um rasta com dreads gigantes ou africanos de roupa colorida.
É uma Londres bem diferente da que quem só conhece as principais atrações turísticas pode imaginar. Mas se você parar pra pensar na multiculturalidade que existe dentro da cidade, Brixton é apenas mais um elemento que faz Londres ser Londres. Simples assim.
O Hootananny fica a 900m da estação de metrô. Dá pra caminhar tranquilo dali ou pegar um ônibus (detalhes no fim do post), mas eu recomendo que você vá a pé da estação e com algumas horas de antecedência pra passar no Brixton Village, mercado de rua do bairro. Uma ótima parada pra comer algo e tomar um drink antes. Horários de funcionamento no site.
Ótima pedida se você é doido por mercado de rua como a genteJazz rolando nos corredores do Brixton Village
Eu não poderia definir Brixton melhor do que a Liliana, autora do blog Catálogo de Viagens. Ela mora por lá há alguns bons anos com seu marido Klaus, que por sinal toca no Captain Ska, uma puta banda londrina. Foram eles, inclusive, que nos apresentaram o Hootananny. Nas palavras da Liliana:
Mas que fique claro, Brixton não é um bairro que traduz o sonho europeu de muita gente. É barulhento, é colorido, é confuso, é tudoaomesmotempoagora, é um lugar que não pede desculpa e não é pasteurizado. É uma mistura de raças e pessoas, todas convivendo bem. E isso sim é, na minha opinião, a tradução perfeita de uma cidade cosmopolita como Londres.
O Hootananny é um prato cheio se a boa música e conhecer a Londres dos locais é sua prioridade. O bar tem dois ambientes. A área do pub, bem ampla e até com algumas mesas de sinuca, e o espaço onde rolam os shows.
Na parte externa rola um beer garden perfeito para os dias de verão. Como na noite que fomos a temperatura deveria girar em torno dos 2ºC, fico devendo as fotos, ok?
A programação musical é variada. A certeza é que em todas as quintas-feiras você vai ver um reggae de primeira por módicos £3 de entrada. Sempre tem uma banda diferente. Olha só um trecho do que rolou na noite em que fomos:
Por alguns segundos é fácil esquecer que você está em Londres.
Nos outros dias da semana os sons se misturam entre hiphop, dubstep folk, blues, ska, jazz, funk e por aí vai.No site você pode ver a programação com bastante antecedência. Rolam até uns espetáculos de comédia.
Curta o reggae do Pra Ver em Londres
Não, não montamos uma banda. 😉 Enquanto escrevia o post fiquei escutando algumas das minhas bandas de reggae/ska/dub favoritas. Fiz essa playlist no Spotify com uma música de cada banda pra você curtir também.
Como chegar
Endereço: 95 Effra Road, Brixton, SW2 1DF
Estação de metrô mais próxima: Brixton (Victoria Line)
Eu sei, eu sei, não tá fácil. Libra a mais de R$ 6 (jan/2016) não é coisa de Deus. Mas, calma, se você está planejando uma viagem pra Londres logo mais não precisa se desesperar (quer dizer, um pouquinho pode) e muito menos desistir da viagem (isso não pode mesmo!). Nessas horas, é bom lembrar de algumas coisinhas que acalmam o coração. Que coisinhas? Eu chamei de “motivos que valem a ida a Londres mesmo com a libra nas alturas”.
O tema que abre essa série de posts é uma das maiores verdades para quem viaja (vale para Londres e para qualquer outro canto do mundo): bater perna é de graça!
Pois é, se ainda não te contaram, eu conto: bater perna é um programão para se fazer em Londres.
Claro que muito provavelmente você não vai conseguir sobreviver sem gastar com transporte público, mas organizando bem os roteiros de cada dia que você vai passar na cidade dá pra gastar bem pouco, sim.
Para comprovar isso, selecionei três regiões diferentes da cidade e montei um roteirinho para cada uma delas para você fazer a pé! A ideia é que você vá até o nosso ponto de partida de transporte público e passe o dia curtindo as atrações que ficam por aquela região sem ter que entrar em um ônibus/metrô/trem até o fim da rota!
O roteiro de hoje tem como ponto de partida a Tower of London – um museu incrível que vale a visita (mas, se você não quiser pagar para entrar, vale a pena ao menos admirar por fora).
Alugar uma bike do transporte público é uma boa forma de economizar com transporte. Se você pedalar por até trinta minutos não precisa pagar nada! No fim do post tem o link para o site do programa.
Antes do roteiro, porém, alguns comentários…
1) A lista de sugestões do que fazer em um dia partindo da Tower of London ficou BEM grande. Ou seja, provavelmente você não vai conseguir fazer tudo o que eu sugeri em um único dia. Você tem, então, duas opções: analisar bem todas as dicas que estão no mapa abaixo e incluir no seu roteiro o que mais agrada a você (não vá só pela minha opinião, hein?) ou reservar dois dias para essa área. Se você tiver vários dias na cidade pode ser uma boa ideia.
2) Apesar de a lista de dicas ser extensa, há muito mais o que se fazer nessa região. Use meu roteiro como ponto de partida para explorar a área, não como regra, ok? Aliás, deixei já marcado no mapa, com pontinhos em vermelho, opções de paradas extras.
3) Eu simplesmente detesto que me digam que eu devo fazer tal coisa às “x” horas, ficar “y” minutos lá, sair de lá e ir pro lugar tal, tirar uma foto em frente ao monumento “z” (porque não vai dar tempo de entrar. OI?) e assim por diante. Por isso, meu roteiro pra você não é assim. Peço desculpas se você preferia que fosse, mas eu acho, sinceramente, que cabe a você decidir o que exatamente incluir no seu roteiro e como incluir.
Prometo me esforçar pra ajudar na decisão fornecendo bastante informação sobre cada sugestão. Beleza? (Ah, às vezes vou linkar outros posts nossos, pois se já escrevemos detalhadamente sobre a atração anteriormente não tem por que eu deixar esse post ainda mais gigantesco, né?)
4) Como a fome vai bater ao longo dessa caminhada, abaixo do mapa revelo quais das paradas podem ser boas opções baratas para os momentos de barriga roncando. Mas, é claro, há muitas outras opções (às vezes até mais baratas) pelo caminho. Revelo o que você pode encontrar pertinho de algumas das atrações também na lista de indicações. São os pins pretos do mapa!
5) A princípio você pode achar que é uma caminhada pesada. Mas lembre-se que é para curtir em um dia todo. E nenhuma parada é obrigatória. Você pode pular as sugestões que não fazem seu tipo, claro. Essa é apenas uma forma de te ajudar a programar um dia econômico (vai fazer tudo a pé) e gostoso em uma das regiões mais bonitas de Londres. As decisões finais ficam por sua conta. Ok? 😉
Agora sim, vamos ao roteiro!
O que fazer a pé em Londres tendo a Tower of London como ponto de partida
Assustado com a quantidade de pins no mapa? Calma, calma. Apresento cada um a partir de agora! 🙂
A ordem que você vai ler abaixo é a que sugiro como roteiro. Os itens que estão no mapa, mas não estão citados na lista, são extras. Se não der tempo de ver tudo, não se desespere. O importante é curtir bem o que você conseguir ver. Fechou?
Como disse, não vou dizer que horas você tem que chegar em cada atração, mas para a primeira recomendo que seja CEDO, ok? Se você for visitar a Tower of London, seria legal chegar um pouquinho antes do primeiro horário (de terça a sábado abre às 09h. Domingo e segunda abre às 10h), porque costuma formar fila.
Vamos lá?
1) Tower of London
Um dos museus mais incríveis de Londres, a Tower of London já foi um castelo, mas hoje conta parte da história da cidade e do país de uma forma brilhante. Tem jóia da coroa, tem ambientes que serviram de prisões, tem ambientes da época… tem muita coisa bacana. Não vou entrar em detalhes porque esse não é o objetivo do post, mas adianto que é INCRÍVEL!
Como é uma atração paga (£24.50 para quem compra na entrada), vale a pena dar uma boa olhada no site deles (link no fim!) para ver se é sua cara antes de decidir incluir no roteiro. Se você chegar ali com fome e quiser tomar um café da manhã gostosinho, minha dica é o Costa que tem logo ao lado da bilheteria e proporciona uma vista bacana da área (pin preto no mapa). 😉 Amo o chai latte deles acompanhado de uma boa torrada.
Comprar seu ingresso antecipadamente é uma ótima forma de diluir os gastos da viagem e também de evitar ter que pegar fila para entrar. Como parceiros do VisitBritain (o órgão de turismo do Reino Unido), somos comissionados pelos ingressos que você compra no site deles – e você não paga nada mais por isso. Para garantir já seu ingresso para a Tower of London (e nos ajudar!) clique aqui ou no banner abaixo.
2) Tower Bridge
Juntiiiinho da Tower of London está a ponte mais linda do mundo (nem tente questionar). Você pode cruzá-la a pé e, se quiser, pode pagar umas librinhas para fazer uma visita ao seu interior e à passarela que proporciona mais uma vista do alto (a partir de £4.50 para adultos). Mas não dá para não admirá-la.
O VisitBritain também vende ingressos para a Tower Bridge Exhibition. Compre o seu aqui!
3) The Draft House
Cruzando a Tower Bridge para o lado Sul do Tâmisa está o primeiro pub da rota: The Draft House. Nosso post sobre ele está aqui. Se você passou algumas horas visitando a Tower of London, essa pode ser uma parada estratégica para um almoço, já que o cardápio está recheado de delícias. A carta de cervejas é IMPECÁVEL!
<3 <3 <3
4) The Shard
O prédio mais alto de Londres proporciona “A” vista da cidade. Contamos nossa experiência aqui. Mas o preço do ingresso (£32.95 + uma taça de champagne para adultos com mais de 18 anos) pode afastar os turistas mais econômicos. Se esse é o seu caso, fique de olho na dica número 12 (Vertigo 42), que pode encaixar melhor no seu orçamento.
Ver Londres do topo do The Shard, por exemplo, é INCRÍVEL, mas o ingresso é salgadinho. Há outras opções de vistas do alto mais baratas. As que já testamos, aprovamos e escrevemos sobre estão reunidas neste link.
Já sabe que quer incluir o The Shard na sua programação? Garanta já seu ingresso (e ajude o Pra ver em Londres!) comprando por este link. Você não paga nada a mais e a gente é comissionado. 😉
5) The Barrowboy & Banker
Se a vontade de mais uma cervejinha bater depois desses primeiros metros de caminhada, The Barrowboy & Banker é uma boa pedida. O pub é LINDO e é assinado pela cervejaria Fuller’s, o que garante uma boa carta de cervejas.
6) Borough Market
Curte mercados de rua? Curte comidinhas deliciosas por preços camaradas? Encaixe uma paradinha estratégica no Borough Market no dia em que seu roteiro a pé por Londres passar por ali. Tem muita delícia nesse pedacinho de paraíso em Londres. Nosso post completo sobre o mercado está aqui.
7) Shakespeare’s Globe
Seguindo a caminhada você logo vai encontrar a réplica de um teatro shakesperiano que é sensacional. Contamos neste post como é a visita. Pra quem viaja economizando centavos o ingresso pode ser meio salgadinho (£13.50). Mas antes de decidir se quer ou não incluir no seu roteiro dá uma lida no nosso post. 😉 E, de qualquer forma, vale admirá-lo por fora!
Ao lado do Shakespeare’s Globe tem um Starbucks (sinalizado em preto no mapa), se a vontade de um outro café já tiver batido.
O teatro!
Clique aqui e compre seu ingresso para o Shakespeare’s Globe Theatre and Tour Exhibition.
8) Tate Modern
Estamos com um post sobre a Tate Modern quase pronto. Mas, enquanto ele não vem, adianto que essa galeria/museu é meio que um ame-ou-odeie de Londres. Isso porque ela abriga algumas obras de arte que para alguns parecem loucas demais (prometo nosso veredito em breve!). A entrada para as exposições fixas é gratuita. E de uma das varandas do museu se tem uma vista liiiinda da região!
9) Millenium Bridge
Quase em frente à Tate Modern está a ponte que apareceu em um dos filmes da série Harry Potter e que foi construída para marcar a passagem do milênio. Obviamente, você não precisa pagar para atravessá-la. Rende fotos bacanas!
10) St. Paul’s Cathedral
Logo do outro lado da Millenium Bridge está a St. Paul’s Cathedral, que para quem curte igreja é imperdível. Nela, casaram-se Lady Di e Príncipe Charles. A visita em “dias aleatórios” é paga, mas em dias com missa você pode entrar para participar da celebração e, claro, fazer um turisminho básico. Há, ainda, a opção de subir ao topo dela. Nunca fizemos isso, mas dizem as boas línguas que a vista é bacana (se bem que temos outra sugestão de vista do alto pra logo mais. Aguarda aí!). Nos arredores da igrejá há vários restaurantes bacaninhas e também um mercado (se você preferir comprar algo mais barato para comer). São os pins em preto no mapa! Se você clicar neles vai ver o que escrevi sobre cada!
Dá para comprar ingresso para o tour pela St. Paul’s Cathedral por este link!
11) Museum of London
Um pouquinho mais acima está o Museum of London (temos post sobre ele. Leia aqui!), o museu que conta a história da cidade. A visita é gratuita (para as exposições fixas. Exposições temporárias costumam ser pagas) e ele é incrivelzão!
A história de Londres é contada da melhor maneira possível no Museum of London.
12) Vertigo 42
Um Champagne Bar que fica no quadragésimo segundo andar de um prédio na City of London parece uma boa, não? É uma excelente, garantimos. 🙂 A consumação mínima é de 10 libras por pessoa (é preciso reservar com antecedência!), sai mais barato que a visita ao Shard e a vista é bem lindona também. Tem post aqui!
Uma excelente maneira de encerrar nosso primeiro roteiro a pé por Londres! 😉
Todo mundo senta de frente pra vista. Não tem mesa que não seja encostada na janela. A melhor forma de garantir as vistas mais tops é reservar um horário mais cedo e reforçar para o atendente que você quer uma mesa com vista para o The Shard, por exemplo.
E aí, curtiu? Espero que sim! 🙂
Os pins extras também são dicas excelentes. Analise-os antes de fechar seu roteiro direitinho. 😉
Pra encerrar, repito aqui o mapa, para tudo ficar mais claro:
O que fazer a pé em Londres tendo a Tower of London como ponto de partida
Abaixo, deixo mais posts que podem auxiliar quem quer planejar uma viagem não muuuito cara e, ainda, apresento os links que levam aos sites das atrações. Tudo para facilitar sua vida.
Partiu Londres?!
Beijobeijo e até o próximo post,
Nah
—
*Política de transparência:
Como parceiros do VisitBritain, somos comissionados por toda compra que nossos leitores fazem usando os links que reunimos neste post. Porém, você não paga nada a mais por isso. Ou seja, você agiliza sua viagem ao mesmo tempo que ajuda a gente. Que tal? E o VisitBritain oferece ingressos para muitas atrações bacanas de Londres. Clique no banner abaixo, faça suas buscas e, na hora de fechar a compra, saiba que você estará nos ajudando a manter o blog firme e forte. Desde já, agradecemos sua contribuição. 😉
Imagine que você acabou de assistir a troca da guarda real no Buckingham Palace com toda sua pompa e seguiu para Camden Town pensando na finesse, elegância e classe de Londres.
Mas bastou sair da estação de metrô de Camden e dar de cara com um cenário que contrasta com tudo e um pouco mais do que você estava vendo minutos antes para ver que há muito mais em Londres do que você pode imaginar.
Prepare-se para adentrar a um mundo paralelo que vai te fazer pensar e entender por que, para muitos, Londres é o centro do mundo.
Em Camden não há espaço para a aristocracia (a não ser pelo preço das casas, supervalorizadas). A juventude transviada, os mais conservadores poderiam dizer, se reúne ali. Punks, góticos e membros de outras subculturas ditam a cara da Camden High Street, a rua principal do bairro.
Você vai ver muitos punks, estúdios de tatuagem, casas de shows, pubs, lojas que vendem de tudo um pouco e belas paisagens do Regent’s Canal. Até a sede da Rede Globo fica por ali, acredita?
Tem muita coisa pra ver e fazer no bairro. Mesmo se você não for muito chegado em “festa estranha com gente esquisita” vale ir até Camden pra entender um pouco mais sobre a diversidade cultural de Londres.
Um dos destaques do bairro são os mercados de rua. Paradas obrigatórias pra quem curte comidinhas, artesanato e ver coisa diferente e inusitada. Dá pra dizer que passar umas horas em Camden Town é um ótimo exercício para despertar a criatividade. Você vai ver muita coisa doida!
São cinco mercados de rua diferentes. Cada um tem nome e identidades próprias, mas não estranhe se ouvir alguém chamar os cinco de Camden Market. Afinal, todos estão muito próximos.
Neles, você vai encontrar absolutamente tudo o que imagina ou o que não pensava que existisse. E um pouco mais.
De cafés da Etiópia (um dos melhores do mundo) a sorvete de nitrogênio
De cangas indianas a camisetas que piscam no escuro
De cervejas do mundo todo a exclusividades locais
De vestidinhos retrô a jaquetas de couro repletas de rebites
De fish and chips a coxinha e guaraná
Daria fácil pra aumentar essa lista, mas deu pra entender, né? Vamos ao que interessa!
Vou descrever brevemente cada um dos mercados que fazem Camden Town ser um dos mais vibrantes e multiculturais bairros de Londres. Um lugar perfeito pra ver coisas e pessoas diferentes, comer bem, caçar tendências, ver a vida acontecer e ser feliz.
The Electric Market
Esse é o primeiro mercado que você vai ver quando sair da estação de metrô de Camden Town e subir a Camden High Street em direção a ponte ferroviária que passa por cima do Camden Lock. A primeira foto desse post não vai te deixar se enganar quanto à direção correta a seguir.
O The Electric é um mercado indoor, basicamente de moda. São mais de 50 tendas de estilistas locais independentes, moda retrô, lojas de discos, camisetas alternativas, couro, design, moda gótica e por aí vamos. Você vai encontrar lá dentro algumas das maiores pechinchas de Londres. A Nah já comprou uns vestidinhos maneiros por £5 e camisetas bem legais por menos de £10.
Agora, o que é absolutamente incrível do Electric é que, na verdade, sua atividade principal é outra. O The Electric Ballroom é uma casa noturna que existe desde 1938 e já recebeu nomes como Sex Pistols, Sir Paul McCartney, Led Zepellin, The Clash e Ramones – só pra citar alguns.
Nos anos 1990, noites épicas rolaram por lá. Certa vez os irmãos Noel and Liam Gallagher, do Oasis, de forma inesperada, subiram no palco e cantaram três hits da banda além de Day Tripper, dos Beatles.
A casa respira a história da música britânica e é parte fundamental da cena musical de Londres.
Uma parada imperdível para fazer boas compras, se imaginar em um show de seus grandes ídolos ou mesmo curtir uma baladinha. Os gigs (shows) continuam rolando até hoje. Vale entrar no site e ver a programação.
Poucos metros à frente do Electric está o Camden Market e suas quase 100 tendas de lojas com as mais diversas camisetas, vestidinhos, óculos esquisitos, artefatos para maconheiros e coisas do gênero. A placa verde com o nome The Camden Market não vai te deixar se perder.
Em termos de produtos difere pouco do que você já viu no Electric, mas vale perder uns minutos circulando pelos corredores apertados.
Diria que é o mais fraco dos mercados da região. A maioria das lojas vende basicamente as mesmas coisas, mas dá pra garimpar uma coisa ou outra.
Adolescentes e jovens na faixa dos 20 e poucos anos são o público mais presente por lá. Aos fins de semana é muito, muito cheio, como toda a região.
Endereço
Camden High Street, quase esquina com a Buck Street
NW1 8NH
Horário de funcionamento
Qui/Dom 9h – 17h30
Site
Não tem
Inverness Street Market
Essa foto não é do Inverness Market, mas é quase ali.
Quase em frente ao The Camden Market está o Inverness Street Market. O mercado surgiu nos primórdios de 1900 como uma feira de frutas e verduras. Hoje você ainda vai encontrar um pouco disso por lá, mas as características de Camden absorveram boa parte dessas características.
Comidinhas para comprar e comer na rua e roupas. Essa é a base do pequeno mercado que se estende por uma quadra na rua que leva seu nome.
Ah, nessa mesma quadra você vai encontrar o Made In Brasil, um simpático bar/restaurante pra matar a saudade de casa.
Endereço
Inverness Street, quase em frente ao The Camden Market
Prepare-se para uma imersão criativa. Desde 1975 o Camden Lock atrai multidões para baixo da ponte ferroviária que corta a Camden High Street em busca de novidades, comidas de rua, joias e arte dos mais variados estilos.
O Lock, juntamente com o Stables, que logo apresento, é o must see dos mercados da região. Há muito o que ver, fazer e comer por lá.
Dá pra fazer uma volta ao mundo pelas barracas de comida e se encantar com lojas de artesanato indiano, móveis antigos, psicodelias, lojas ambientadas com luz negra e por aí vai… se é que dá pra dizer que isso é um caminho.
O mercado é gigante. Não se sinta mal se acabar se perdendo por lá. Será sempre um passeio divertido e repleto de surpresas.
Aproveite para provar comidinhas diversas. A maioria das barracas, em especial as orientais, oferecem uma degustação gratuita.E na maioria das vezes você não vai nem precisar pedir. Os chineses, particularmente, farão de tudo pra você aceitar uma garfada de frango ou camarão.
Uma outra boa pedida é passar no Chin Chin e tomar um sorvete feito a partir de nitrogênio líquido. A loja é incrível. Parece um laboratório e o sorvete é ótimo!
sorvete feito com nitrogênio: você vai se sentir num episódio de Breaking Bad com tanta química rolando
Outra coisa que vale a pena por lá é comprar quadros de artistas locais e objetos diversos de decoração. Prepare o bolso!
Endereço
Seguindo a caminhada pela Camden High Street é impossível não avistar o Camden Lock.
Pra quem curte comprar roupas diferentes não tem lugar melhor!
Camden Town além dos mercados de rua
Depois de rodar por cinco mercados é provável que você esteja cansado. É hora de pegar alguma comida ou um café e sentar à beira do Regent’s Canal e relaxar.
Que tal pegar uma comidinha e sentar aí pra comer?Além de sentar nas vespas, você pode sentar à beira do Canal. Nem que seja pra curar a ressaca, como aquele cara parece estar fazendo 🙂
Ou, em caso de chuva, boas opções de pubs, cafés e restaurantes não faltam na região. Destaque para o Hawley Arms (frequentado por Amy Winehouse), a BrewDog (uma das melhores cervejarias artesanais do mundo) , o Poppie’s (excelente fish and chips) e a Camden Town Brewery (microcervejaria local) logo ali em Chalk Farm.
Por fim, a partir do canal você pode fazer um passeio sensacional até Little Venice. Já falamos sobre esse rolê aqui.
Um excelente dia, não?
Esse cenário está há poucos mestros da muvuca de Camden Town
Você já esteve em Camden Town? Conta pra nós o que acha do bairro e quais são suas dicas para quem quer ter um dia bacana por lá. 😉
Dica final: jamais compre esse guarda-chuva. Ele é bonitinho, mas durou um dia. =)
Londres é uma cidade repleta de bons museus. Tem museu gratuito, tem pago. Tem museu para quem curte arte, para quem curte história, para quem curte curiosidades, para quem quer só se divertir… Tem museu em todos os cantos da cidade! Então, para encontrar um que agrade o seu perfil, basta fazer uma boa pesquisa. E nossos posts podem lhe ajudar nessa missão!
Reunimos aqui todos os museus de Londres que já apresentamos .Além disso, sempre que publicarmos uma nova resenha atualizaremos a lista, para facilitar sua busca. E para tornar esse post-índice ainda mais útil para você, no fim tem um mapa que mostra onde fica cada um dos museus citados aqui. Assim, você pode programar sua visita com mais facilidade. Que tal?
Vamos lá?
Imperial War Museum
O Imperial War Museum conta a história das batalhas que aconteceram desde a Primeira Guerra Mundial e das vidas afetadas pelas forças bélicas de lá para cá.
Dividido em diferentes áreas e usando personagens reais como ponto de partida para apresentar os fatos, este museu ensina ao mesmo tempo em que comove e nos faz entender e compreender alguns dos traços que permanecem até hoje nas características dos londrinos, dos ingleses, dos britânicos e até mesmo dos europeus de uma forma geral.
Um museu com uma carga emocional pesada, mas com muita informação interessante, boas histórias e reflexões.
A história do transporte público de Londres se confunde com a própria história da cidade. Por isso, visitar o London Transport Museum é fazer uma verdadeira imersão no passado, no presente e no futuro da capital inglesa.
Ao visitar o LTM você vai descobrir, por exemplo, que por muitos anos o Tâmisa foi a grande avenida de Londres (antigamente os barcos eram verdadeiros meios de transporte na cidade), que os primeiros ônibus terrestres da cidade eram puxados por cavalos, que no começo o metrô não era muito bom para a saúde dos usuários e muito mais. E você vai descobrir tudo isso de maneira muito divertida, dinâmica e didática. O museu é encantador!
Se tem um museu que os fascinados por Londres precisam visitar é, com certeza, o Museum of London – que, como o nome sugere, é 100% focado na cidade. Nele, o visitante conhece a história de Londres desde o tempo em que os romanos dominavam tudo, até os dias de hoje, passando pelo período do grande incêndio (1666), pela era das grandes pragas e mais. Além disso, é possível passear por uma réplica da Londres vitoriana, ver de pertinho a carruagem que o Mayor of London usa até hoje e assim por diante.
A réplica do teatro shakespeariano é muito mais do que um simples museu. É praticamente um teletransporte para a Era Shakespeariana. No Globe, você vai poder conhecer toda a história do autor de Romeu & Julieta, Hamlet e tantos outros clássicos da literatura, e também poderá entrar no teatro e sentir-se parte de uma realidade que permanece viva em Londres graças a esse teatro/museu que de quebra fica em uma das regiões mais bonitas da cidade.
No coração da Trafalgar Square (a praça mais conhecida de Londres) está a National Gallery, um dos museus com a maior quantidade de grandes obras de arte de artistas famosos por metro quadrado do mundo! Tem Van Gogh, Monet, Manet, Cézanne, Michelangelo, Da Vinci e muitos outros. Além das obras incríveis, as salas são lindas, a lojinha tem um monte de coisas legais, o café é uma delícia… Dá para passar boas horas curtindo tudo isso.
A National Portrait Gallery, que fica nos fundos da National Gallery, conta a história do Reino Unido por meio de retratos de reis, rainhas, príncipes, princesas e súditos. E, olha, que bela maneira de aprender, hein? Os quadros são belíssimos, há muita informação interessante à disposição dos visitantes e, de certa forma, até mesmo os ambientes ajudam a contar as histórias.
Além dos retratos de época, há, também, vários retratos de personalidades atuais – a princesa Kate ganhou seu quadro há pouco tempo, o ex-primeiro ministro Tony Blair está eternizado lá e até a diva Amy Winehouse tem um quadro para chamar de seu. Muito legal!
Talvez este seja o museu menos conhecido desta lista, mas definitivamente ele merece sua atenção. Há cerca de 200 relíquias guardadas na British Library – como o original de Alice no País das Maravilhas, Yesterday (a música dos Beatles) manuscrita (entre outras composições do fab four), a Bíblia de Gutenberg (o cara que inventou a prensa moderna, que tornou a produção de livros em massa possível), peças originais de Shakespeare e muito, muito mais!
Abrimos o post que escrevemos sobre o Victoria and Albert Museum assim:
Mais de 4 milhões de objetos estão expostos no Victoria and Albert Museum (o V&A, para os íntimos), o maior museu de artes decorativas do mundo! São 145 galerias, espalhadas por mais de 50 mil metros quadrados (o que equivale a mais de cinco campos de futebol!), com artefatos milenares que representam as culturas europeia, norte-americana, asiática e norte-africana!
É porque os números e informações impressionam mesmo. Mas o V&A não é grandioso só nos números. O que impressiona mesmo são as obras de arte que podemos ver no museu e a variedade de temas trabalhados de maneira tão brilhante.
O museu de curiosidades Ripley’s Believe it or not (acredite se quiser) pode não ser o melhor para quem quer aproveitar a visita a Londres para se abastecer de conhecimento útil, mas tem um tantão de conhecimento inútil ensinado de maneira muito divertida lá, viu? haha. É um museu para entreter – e cumpre muito bem essa missão. São seis andares com curiosidades divididas em diferentes temas e estilos, além de um labirinto de espelhos e uma “guerra contra lasers”. Dá pra sair de lá sorrindo!
Já pensou encontrar Paul McCartney, John Lennon (aham), George Harrison (aham2) e Ringo Starr e poder tirar foto com eles? Ou, ainda, cumprimentar a Rainha Elizabeth II e trocar uma ideia com Boris Johnson, o prefeito de Londres? Isso é possível no Madame Tussaud’s. Quer dizer, mais ou menos, né? Esse povo todo (e mais um monte de gente) está lá em formato “boneco de cera”. Tem quem ame, tem quem odeie.
Se não curtir a ideia, não precisa bater no amigão que quer abraçar a gata da Julia Roberts, ou na amigona que quer tirar uma lasquinha do Cristiano Ronaldo, bater um papo com “a bonequinha de luxo”. É só não ir! 😉
Tate Modern
Mais de cinco milhões de pessoas visitaram a Tate Modern no ano passado!
Lá, elas puderam ver obras de arte moderna e contemporânea, incluindo peças de renomados artistas como Picasso, Monet, Dalí, Matisse e muitos outros.
Em Greenwich, um dos bairros mais encantadores de Londres, há um barco “flutuando”. É o Cutty Sark, que hoje funciona como um incrível museu que conta como funcionava a rota do chá entre a Inglaterra e a China no século XIX.
O museu é muito legal! Superinterativo, com muita informação bacana e, além de tudo, MUITO bonito. A gente recomenda demais a visita em um dia explorando o bairro do meridiano, do parque bonitão, do mercado de rua e de tantas outras coisas bacanas! 🙂
Já decidiu quais museus de Londres quer visitar com base nas nossas sugestões? Então agora é a hora de programar a visita dando uma olhadinha no mapa abaixo.
Mais de 4 milhões de objetos estão expostos no Victoria and Albert Museum (o V&A, para os íntimos), o maior museu de artes decorativas do mundo! São 145 galerias, espalhadas por mais de 50 mil metros quadrados (o que equivale a mais de cinco campos de futebol!), com artefatos milenares que representam as culturas europeia, norte-americana, asiática e norte-africana!
Pois é, os números (e as informações) impressionam. Mas eles não são nada perto do verdadeiro valor do museu cujo nome homenageia a Rainha Victoria e o Príncipe Albert e que desde 1852 encanta os londoners e os visitantes da cidade…
–> Prepare-se para um bombardeio de fotos! 🙂
Tem lugar melhor pra se abrigar de uma chuva e do vento forte do que um museu incrível?
Mas, calma, vamos deixar as obras do museu de lado para entrarmos juntos nele.
É que a experiência começa lá fora. Para quem vai de metrô, o V&A (assim como seus vizinhos Natural History Museum e Science Museum) fica muito próximo à estação South Kensington.Desembarcando do tube, você tem duas opções:
Subir à superfície e curtir o delicioso bairro cheio de cafés adoráveis, lojinhas legais, ruas bonitas e arborizadas, gente feliz 🙂 e onde estão alguns dos museus mais incríveis de Londres – e correr o risco de atrasar muitão um pouco sua entrada no museu;
Seguir pelo “underground” e dar de cara com uma das entradas do museu.
Se você vai pra lá cedão, pode ser uma boa subir à superfície, tomar um café da manhã gostoso pela região (a gente recomenda o Gail’s), dar um rolezinho pelos arredores e depois ir ao programa principal do dia.
Mas se esse não for o caso, ir direto pelo “andar de baixo” é uma boa. O túnel comprido, que sai de dentro da estação e que volta e meia tem trilha sonora ambiente (por causa dos “buskers”, os músicos que tocam pelas ruas/metrôs), leva à entrada da minha galeria preferida: a de esculturas.
A obra mais famosa de Auguste Rodin é “O Pensador“, mas “Crouching Woman” é uma de suas peças que podem ser observadas no V&A. Sempre bom ver trabalhos de gênios de perto!O que é a expressividade dessa escultura? <3Netuno (o deus dos mares) e Tritão (seu filho, que era um “sereio” – essa palavra existe, gente?) brilhantemente recriados pelo artista italiano Giovanni Lorenzo Bernini
Olha mais de perto a obra de cima. Maravilhosa, não?
Muita coisa linda, né? Agora pensa comigo: só a coleção de esculturas tem 22.000 objetos. O que você viu aqui é apenas um aperitivo do aperitivo. 🙂
Por isso mesmo, quando você sai da área das esculturas é normal pensar: “nada mais pode me surpreender nesse museu. Já que vi a nata. Muáááhahahaha.”
Ou, ainda, com as galerias que contam a história do Reino Unido (e, por que não?, do mundo) apresentando a evolução da moda? Elas também são sensacionais!
E, puxa, tem ainda objetos irados do Japão, da China e da Índia…
Pinturas, gravuras, ambientes de época decorados, peças em ouro, prata e bronze…
… e MUITO MAIS!
Tem peças de artistas conhecidos (como Rodin, Picasso, Raphael, Donatello, Mestre Splinter) e obras de artistas que você pode até não conhecer, mas que têm obras tão incríveis quanto as dos mais renomados artistas! Pra você ter uma ideia, o tapete persa mais importante e histórico do mundo está lá!
The Ardabil Carpet. Foto: site oficial V&A. Acesse a página dedicada ao tapete clicando aqui
Além disso, o museu sempre tem exposições temporárias superlegais rolando (a programação completa você encontra aqui), há vários eventos noturnos interessantíssimos (detalhes neste link), há diversas opções de tours guiados, audioguide, guidebooks, a lojinha é bacanérrima, o café é bem gostosinho, as salas são liiindas… enfim, motivos para você se apaixonar pelo V&A não faltam! Basta você encontrar o seu (ou os seus, o que, definitivamente, é bem mais fácil)!
E nisso o site oficial do museu pode ajudar. Ao navegar por ele você vai perceber como tudo que escrevi aqui é real. 😉
Ou seja, não dá nem pra pensar em dar menos do que 5 estrelas pro V&A. Toma aí, V&A!
E aí, consegui convencer você a conhecer o Victoria and Albert Museum? Independente da sua resposta, tenho mais um argumento – as fotos abaixo, feitas pelo João:
Gostou desta dica e quer saber das novidades do Pra Ver em Londres sempre em primeira mão? Assine nossa newsletter. Ela é gratuita! E os assinantes recebem nossos posts novos antes de todo mundo!
Uma das perguntas mais difíceis de se responder (e também uma das que mais recebemos) é esta: quanto vou gastar em “X” dias em Londres?
Na tentativa de apresentar pelo menos uma expectativa de custos, vamos tomar como base um viajante que não liga para luxo, mas quer aproveitar bem seus dias na cidade. Assim, fica mais fácil embasar as contas que você vai ver abaixo.
Mas, de qualquer forma, é importante que você tenha em mente que mesmo com esses cálculos que vamos apresentar, os custos variam MUITO de viajante para viajante. Quem quer economizar, consegue. Quem quer gastar mais do que estamos sugerindo, consegue também. Ainda mais em uma cidade como Londres (que tem de tudo, para todos).
Ver Londres do topo do The Shard, por exemplo, é INCRÍVEL, mas o ingresso não é muito barato. Há outras opções de vistas do alto que custam menos e oferecem experiências tão legais quanto. As que já testamos, aprovamos e escrevemos sobre estão reunidas neste link.
Antes de apresentar os detalhes, uma sugestão: a melhor forma de se manter atualizado sobre o que rola aqui no blog é assinando nossa newsletter gratuita. Nossos assinantes recebem os posts novos em primeira mão. Bora assinar?
Algumas observações antes de partirmos para os números:
Os cálculos se referem a uma viagem de sete dias em Londres e leva em consideração que esses dias serão bem movimentados em termos turísticos.Sinceramente, Londres precisa de uma vida toda para ser beeem explorada, mas já dá pra fazer bastante coisa em uma semana, por isso escolhemos essa base.
Excluímos passagem e acomodação, porque são gastos que antecedem o seu desembarque na terrinha e porque são muito pessoais. Porém, podemos falar sobre isso em outra oportunidade. 🙂 Ah, sobre acomodação, é bom dizer que temos uma parceria com o Booking que nos garante comissão caso você reserve seu hotel por meio no banner abaixo. Você não paga nada a mais por isso e ainda nos ajuda. Que tal? 🙂 E tem hotel pelo mundo todo, não só em Londres, hein?
Como tudo neste blog, os valores aqui se referem às nossas experiências pessoais. Mas, claro, a caixa de comentários está aberta para você compartilhar sua opinião – e, assim, ajudar mais gente. 😉
Vamos lá?
Informações básicas
Moeda local: libra esterlina
Aceitação de cartões: excelente. Pouquíssimos são os lugares que não aceitam cartões ou que têm “consumação mínima” para pagamento em cartão. Em mercadinhos de bairro isso pode acontecer.
E o euro? Esqueça. Alguns lugares superturísticos até podem aceitar, mas a conversão não vale a pena. Faça como os ingleses e use a libra esterlina. 😉
Planejando sete dias em Londres
Com passagem e acomodação fechados, em sete dias em Londres, você vai gastar basicamente com: alimentação, passeios, transporte e compras.
Ah, um alerta: sete dias em Londres passarão MUITO rápido. Então, trate de planejar bem cada um desses dias, para aproveitar ao máximo o que a cidade tem a oferecer.
Oyster Card: este é o “segredo” para economizar com o transporte em Londres e ainda agilizar seu dia.
–> O João falou sobre ele no superguia sobre o metrô que escreveu recentemente (tá aqui. Não deixe de ler!).
O cartão, que você pode carregar com dinheiro ou com passes especiais (os travelcards, que valem por períodos de tempo – um dia, uma semana, um mês), pode ser adquirido online (clicando aqui), nas estações de metrô/trem de Londres (por 5 libras) ou até mesmo em algumas lojas autorizadas. Lista completa aqui!
Os preços das passagens são naturalmente menores quando você as compra usando o Oyster. Para quem está planejando uma viagem de uma semana, o 7 Day Travelcard Zones 1-2 (áreas mais centrais da cidade, onde estão as principais atrações turísticas) é uma excelente opção. Com £32.10, durante sete dias você pode circular livremente de trem, metrô, ônibus e DLR nessas duas regiões da cidade.
Também vale dizer que para os ônibus as zonas não importam. Ou seja, se você quiser ir além da zona 2 neste período de 7 dias e não quiser gastar uma libra a mais, vá de ônibus. Ou, se quiser ir de metrô/trem/DLR, aposte no pagamento “pay as you go”. Adicione umas libras extras ao seu Oyster e aproveite o que está além das duas zonas mais centrais.
Detalhe: você pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Ter um travelcard ativo no seu Oyster e adicionar libras para cobrir as áreas que o travelcard não atendem!
Fechamos a conta em £42.10, então? Aí você tem mais uns extras para adicionar ao seu Oyster! 😉
E a gente garante: isso tudo é muito mais fácil do que você imagina. Pra te acalmar, vai aí um videozinho que mostra como é simples carregar seu Oyster card. 😉
Não disse? 🙂
Não incluí aqui custos com taxi porque, sinceramente, acho que em sete dias é muito difícil você precisa usar esse tipo de serviço com frequência. Para alguns, essa pode ser uma opção interessante na chegada ao aeroporto. Se esse for seu caso, use este site para calcular quanto vai gastar. 😉
Não vou me aprofundar aqui nas opções de transporte do aeroporto para o centro (prometo um post sobre isso mais pra frente), mas já adianto que pegar a Piccadilly Line (azul escura do metrô) dentro do aeroporto é superfácil e há, ainda, opções de transfers que têm preços camaradas. A gente já usou o Easybus (mais de uma vez) e recomendamos.
Alimentação em Londres
Comer fora em Londres é caro. Se você está em busca da economia máxima e não liga pra restaurantes, o melhor mesmo é comprar comida no mercado e cozinhar. Caso isso seja possível no apartamento que você alugou, no hostel em que vai ficar, no hotel… aposte nessa alternativa. Os maiores e melhores mercados são os das redes Tesco, Sainsbury’s, Asda, Morrisons, etc. Fizemos um post-guia de mercados que pode ser útil nessa. Tá aqui! 😉
Aliás, os supermercados oferecem “refeições rápidas” por precinhos camaradas. Dá pra encontrar congelados por menos de uma libra!
Obviamente, essas não são as comidas maaais saborosas desse mundo. Mas quebram um bom galho, viu? 🙂 Financeiramente e em questão de tempo também. Só não vale comer essas gororobas todo dia, hein? hehe
Mas, se isso não for possível, as redes de fast food são boas opções.
O Mc Donald’s, por exemplo, tem opções de sanduíche a partir de uma libra. Se você procura uma comidinha mais saudável, no EAT. e no Pret a Manger você come melhor gastando pouco também.
Tem ainda o Itsu e o Wasabi, redes de comida japonesa bem gostosas e com opções acessíveis…
A photo posted by Pra Ver Em Londres (@praveremlondres) on
A comida já barata do Itsu fica ainda mais barata no fim do dia! É que meia hora antes de fechar eles oferecem o que restou nas geladeiras com 50% de desconto!!
… a Pizza Hut, que oferece “meal deals” interessantes (pizza individual + refrigerante + batata) por bom preço – menos de 5 libras, o Leon, uma rede de fast food saudável com comida beeem saborosa e muuuitos outros – como as redes de café (tipo Costa, Nero, Starbucks e afins)!
Nota mental: escrever sobre o Leon logo! 🙂
E tem, ainda, os mercados de rua, que oferecem quitutes deliciosos e muitas vezes bem acessíveis financeiramente. 😉
O Borough Market, por exemplo, está recheaaaado de delícias com bons preços!Em Brick Lane também se come muito bem gastando pouco!
Mas, claro, se você cozinhar vai gastar ainda menos. E se quiser ir a restaurantes bons vai gastar mais.
Programar pelo menos um jantarzinho especial é uma boa pra deixar os dias em Londres ainda mais inesquecíveis. O Jamie’s Italian (um dos restaurantes assinado pelo Chef Jamie Oliver) tem um cardápio cheeio de delícias e os preços não são abusivos! Falaremos sobre ele em breve!
Por isso tudo é muito difícil precisar um valor para custos com alimentação em Londres. Para não exagerar na economia e nem nos gastos, vamos fazer o seguinte cálculo por pessoa, por dia:
Café da manhã – até 10 libras
Almoço – até 20 libras
Jantar/café da tarde – Até 25 libras
Em 7 dias isso totalizaria 385 libras. Acho, sinceramente, um valor alto pra um padrão econômico. Dá, sim, pra gastar bem menos. Mas saiba que com essa grana dá pra comer passando muito bem! Se for partir pra algo total na pindura com metade desses valores você não passará fome!
Ah, e nessa conta cabem umas pints, viu? Com cerca de 4 libras já dá para tomar boas cervejas! 😉 Ah, uns fish and chips também podem contar nesse orçamento, assim como umas pie & mash. 😉
–> Assim, até aqui temos 385 + 42 = 427!
Atrações turísticas de Londres
A maioria dos museus tem entrada gratuita em Londres. Você paga apenas se quiser ver exposições específicas. Já reunimos muuuitas boas dicas de programas gratuitos pra fazer em Londres nos quase cinco anos de blog. Dá uma boa navegada por aqui que com certeza você vai rechear vários dias do seu roteiro na cidade com nossa ajuda. 😉
Mas falando em atrações pagas, estas são algumas das opções mais comuns:
*os preços apresentados aqui são os preços-padrão das atrações. Se você comprar NA PORTA. Muitas vezes, sai mais barato comprar pela internet (sites de todas as atrações citadas no fim do post), em “combo” (duas atrações de uma só vez) ou ainda usando tickets especiais como o 2 for 1 (falamos sobre ele aqui).
Somos parceiros do VisitBritain, o órgão de turismo oficial do Reino Unido. VÁRIAS dessas atrações são vendidas pelo site deles. Se você comprar usando o banner abaixo como link de entrada, a gente é comissionado. #ficadica 😉
Basearemos nosso cálculo em quatro atrações pagas em sete dia. Para não escolher “A” ou “B”, digamos apenas que são quatro atrações de £25. Ou seja, £100 para atrações turísticas pagas. OK?
Obviamente, esta é apenas uma sugestão. Você pode acrescentar ou tirar itens dessa lista, mas essa é uma boa base para você se planejar.
Assim, temos £527 até aqui. Mas, olha, 527 bem generosos, viu? 🙂
Compras em Londres
Tá aí o item mais particular de todos! Nossas compras se resumem a lembrancinhas, coisas para casa, itens cervejeiros… então quase não gastamos com COMPRAS (roupas, eletrônicos, perfumes, etc.). Assim, minha dica nesse sentido é: faça uma lista do que planeja comprar*, pesquise os preços e se organize levando ela em consideração. Como não vou me meter nos seus gastos com compras, digo apenas para acrescentar umas 50 libras para os souvenirs e presentinhos pra família e fechar a conta.
*Escrevemos um post sobre onde comprar eletrônicos em 2010. Logo ele será atualizado, mas está aqui. Aproveito para acrescentar duas informações: a Tottenham Court Road tem bastante loja com bons produtos e preços e os sites da Amazon e da Apple podem ajudar na sua pesquisa!
UPDATE: Como bem nos lembrou o Rafael Leick, dos blogs The Way Travel, Viaja, Bi! e Explora Sampa, quando o assunto é compras em Londres não dá pra deixar de fora a famosíssima loja Primark. Que tem muuuita roupa barata – e malas, coisas de casa, sapato, etc. O Rafa também aproveitou o comentário para recomendar a loja The Perfume Shop, na Oxford Street, que, segundo ele, é ótima para quem quer comprar perfume! 😉 Valeu pelo complemento, Rafs!
Da nossa parte, £557, que dá quase £80 por dia. Repito: não é pouco, não. É bastantão! Mas pra você ter uma ideia e planejar seus dias com uma base mais concreta. Mas também não é muuuito. Indo a bons restaurantes, incluindo maaais atrações pagas no seu roteiro e fazendo muitas compras você extrapola esse orçamento com certa facilidade.
Então, não leve isso como “é isso que eu vou gastar, é isso que eu vou levar”, mas sim como base para calcular os seus custos e planejar a sua viagem. Além disso, leia tooodos os posts do blog. Com certeza tem muita dica útil para você fechar seu roteiro. 😉
Enjoy!
Como nossa verdade não é verdade absoluta, lembro que a caixa de comentários tá aqui pra te ouvir, ok?
E aí, consegui ajudar? Espero que sim! 🙂
Se você viajou pra Londres recentemente e teve uma experiência legal com custos, deixa um comentário contando como economizou, como achou que seu dinheiro foi bem investido. Tenho certeza que sua história pode ajudar muita gente!
Até o próximo post,
Nah!
—
Informações úteis
Sites das atrações turísticas de Londres citadas neste post:
–> Linkei vários posts nossos que complementam as informações que apresentamos aqui. Clique nos links e aproveite! 😉
—
Vem aí nosso primeiro guia de Londres!
Gosta das nossas dicas e acha que elas são úteis para o planejamento? Assine a nossa newsletter pra nos acompanhar mais de perto e receber novidades em primeira mão. Ah, e vem aí nosso primeiro guia de Londres! =D
O Carnaval tá começando e eu achei que essa era uma boa oportunidade para escrever sobre uma balada em Londres que a gente foi, curtiu e que há tempos estava na nossa lista de pautas pendentes. Estou falando do Floripa London.
É em uma das regiões mais cheias de opções para curtir a noite em Londres (a área de Shoreditch – mapa no fim), que fica essa casa noturna/restaurante que traz um pouquinho do nosso Brasil para a Terra da Rainha.
E, olha, que pouquinho gostoso, viu?
Não estou falando sobre a comida, porque ainda não tivemos a oportunidade de comer lá (mas o cardápio é bem bacana – tem coxinha – £6, pão de queijo –£4 – e até picanha! – £18), mas dos drinks (que vão MUITO além da caipirinha – £7,50 – e são incríveis), do ambiente e da atmosfera.
Fomos em uma quarta-feira em que tava rolando MPB. O friozinho lá fora foi esquecido assim que entramos no bar, que tem uma decoração bem bonita, mesas grandonas pra galera dividir e um palco em que volta e meia artistas brasileiros sobem pra animar a galera. 🙂
A banda da noite tocou Seu Jorge, Zeca Baleiro, Mutantes, Mundo Livre e afins. Impossível não cantar junto.
O baixista é o nosso amigo Klaus, marido da Liliana (do blog Catálogo de Viagens)
Eu não sou daquelas que quando está fora do Brasil mooooorre de saudade das “nossas coisas”, mas curtir uma baladinha como essa de vez em quando vai bem, sim senhor. A gente se divertiu bastante com o Klaus e com a Liliana e com a Rafa, minha amiga dos tempos de colégio e que eu fiquei MEGA feliz de reencontrar.
Rafa, eu (Nah), Liliana e João
Ah, e no dia que a gente foi o que menos tinha era brasileiro, acredita? Acho que a nossa mesa era uma das poucas falantes de português.
Como uma boa balada com toque brasileiro, o Floripa fecha mais tarde que os tradicionais pubs de Londres.Nas sextas e nos sábados o agito vai até às 3h da matina, por exemplo. Mas nem sempre a entrada é gratuita. Nas festas de Carnaval, por exemplo, só não paga quem chega antes das 21h (ou quem tem reserva para jantar). Depois das 21h, a entrada custa £5; e depois das 22h, £10. Vale a pena visitar o site (link no fim!) para conferir a programação da época que você pretende ir e se programar para saber se tem que pagar a entrada ou não. 😉
No fim das contas, na nossa avaliação supercriteriosa :), o Floripa London mereceu 5 estrelas! Tudo o que experimentamos estava gostoso, curtir uma musiquinha brasileira foi bom, aproveitar a noite com os amigos, também, e o bar nos conquistou. Recomendamos!
Carnaval em Londres
E já que o clima é de Carnaval, é bom dizer que, obviamente, o Floripa tem uma programação bem carnavalesca para os próximos dias. Clique aqui para conferir.
Como uma boa amiga, aproveitei para ver o que mais rola na cidade com clima de Brasil sil sil entre hoje e terça que vem. Vamos aos links?
Tem várias estações de trem/metrô/overground por ali. Destaque para:
Shoreditch High Street – trem/overground
Liverpool Street Station (mais longe) – linhas de metrô: Central (vermelha), Circle (amarela), Hammersmith and City (rosa) e Metropolitan (roxa) + trem
Old Street – linha de metrô: Northern (preta) + trem
No mapa abaixo, deixei marcado outros programas legais para fazer ali por perto. Já escrevemos sobre alguns destes lugares aqui no blog. Quer ler os posts? Clique nos links abaixo:
Towpath – café da manhã delicioooooso à beira canal
Brew Dog – bar da cervejaria artesanal escocesa que a gente ama de paixão