Passamos apenas dois dias inteiriiinhos em Milão na nossa lua de mel (por falar nela, você sabe qual foi o roteiro dos nossos 45 dias de amor na Europa? Não? Contei em detalhes aqui), mas aproveitamos tanto esses dois dias (e 3 noites) que até o momento escrevemos 5 posts:
- Navigli: ótima pedida em Milão – sobre o INCRÍVEL canal de Milão. Eu nunca tinha ouvido falar antes de começar a planejar nossa passagem por lá, mas amei tanto que recomendo que você também inclua na sua programação na cidade;
- Hotel Terminal em Milão: testado e aprovado – ficamos em um hotel BBB (bom, bonito e barato) em Milano. Contamos tudo (até o motivo pelo qual considerei o staff not friendly) neste post;
- Birrificio Lambrate: o paraíso cervejeiro em Milão – parada obrigatória para viajantes cervejeiros que planejam visitar a cidade, o Birrificio Lambrate é um bar de cerveja artesanal pra lá de bacana;
- Vai pra Milão? Põe o Triennale Design Museum na programação! – nós adoramos esse museu que tem a cara da Milão que todo mundo ouve falar – design + moda. Entenda por que e anime-se para conhecer também lendo o post;
- Duomo de Milão: um combo de vista + arquitetura que vale a pena! – eu fui barrada (!) na primeira tentativa de conhecer a famosa catedral de Milão. Mas nem por isso desisti de visitá-la. Contei como foi essa história e por que valeu a pena insistir neste post.
E aí que estas são, sem sombra de dúvidas, as atrações que mais recomendamos que você inclua no SEU roteiro.
Porém, vimos mais. Fizemos mais. Curtimos mais. E resolvi reunir, neste post, este “mais”.
Para não me prolongar demais no penúltimo post sobre a cidade (para fechar o João vai apresentar uns dados bem bacanas, que você não pode deixar de conferir!), farei algo diferente: textos curtos com fotos/legendas que falam um pouco mais sobre as atrações e links para os sites oficiais, para que você possa se programar. Que tal?
1) San Siro/Giuseppe Meazza
Milan e Inter de Milão dividem uma belíssima casa – que a gente visitou e recomenda o passeio para quem curte futebol. Todos os dados sobre o tour (horários, preços), como chegar lá e até sobre compra de ingressos para jogos você tem acesso clicando aqui.
2) Castello Sforzesco
O Castello Sforzesco é mais um super museu em Milão. Na verdade, não dá pra dizer que ele é só UM museu, porque em toda sua área estão cinco museus diferentes: de arte antiga, do móvel, dos instrumentos musicais, da pré-história e da proto-história. Lá, você pode ver de pertinho diversas belas obras de arte, incluindo a Sala delle Asse, de Leonardo da Vinci, e a inacabada Pietà Rondanini, de Michelangelo.
Infelizmente não conseguimos visitar as exposições, pois passamos tanto tempo no estádio que quando chegamos ao castelo os museus já estavam fechados. Porém, o passeio por fora também vale a pena…
(O site oficial está aqui. Acesse para saber mais e programar a sua visita)
3) Parco Sempione
Com os museus do Castello fechado, seguimos nossa caminhada e “descobrimos”, logo ali atrás, o Parco Sempione.
Jogamos nossa canga na grama (AHAM. Eu levei canga pra lua de mel – mas é que tinha praia no roteiro, né, amigos? :) e ficamos batendo um papo por lá até que o sol se pôs. <3
E chegar no Parco Sempione (e, consequentemente, no Castello Sforzesco, é BEM fácil. Como você vê no mapa abaixo, o que não falta é estação de metrô por ali (Cairoli e Cadorna – linha M1 – Cadorna e Lanza – linha M2).
Partiu? :)
4) Santa Maria delle Grazie
A igreja Santa Maria delle Grazie é conhecida por guardar uma das obras de arte mais famosas do mundo: A Última Ceia, de Leonardo da Vinci.
Porém, como religião não é nosso forte, só fui descobrir isso uma semana antes do embarque. E aí, meu caro, foi impossível conseguir um ingresso para vê-la. Pois é, é preciso comprar com antecedência. Pelo que percebi, mais ou menos um mês de antecedência é o tempo necessário para conseguir garantir a sua presença nessa parte reservada da igreja. A gente até tentou comprar um ingresso na hora (diz que às vezes é possível), mas não rolou.
Mas o passeio não foi em vão. O interior da igreja é belíssimo. E, de novo, apesar de religião não ser nosso forte, eu gosto de entrar em igrejas e pensar nas pessoas que amo…
Então, minha dica para você é: já sabe que vai (e quando vai) para Milão e quer ver a última ceia? Clique aqui e compre djá seu ingresso.
5) Museu de Ciência e Tecnologia – Da Vinci
Perto da igreja e dentro do nosso planejamento da passagem por Milão estava o Museu Nacional da Ciência e da Tecnologia (ou simplesmente Museu Da Vinci). Dava para ir a pé. Olha só:
Vou ser bem sincera… achei o museu chato. Boring. Aburrido. Por quê? Simples: parece uma grande feira de ciências (tá, eu sei que é museu de ciência e tecnologia, mas esperava mais).
É verdade que tem várias coisas legais, como a parte que mostra a evolução da tecnologia de comunicação com o passar dos anos e informações sobre reciclagem, mas de uma maneira geral achei chato. O museu era enorme e não me atraiu muito não. O João curtiu mais do que eu, mas também não demonstrou estar pensando “tesão, piá” (não entendeu a referência? Conheça o “Tesão, piá”, clicando aqui! :).
Talvez o fato de termos caminhado muuuito o dia todo antes de chegar no museu tenha pesado nessa avaliação, mas o fato é que é isso que tenho a dizer dele.
Porém, se você quiser ir lá pra tirar sua própria conclusão, clique aqui e confira todos os detalhes – a entrada custa 10,00 €!
6) Galeria Vittorio Emanuele
Talvez eu devesse ter falado sobre ela no post do Duomo. Acontece que essa super famosa atração aí me decepcionou TANTO que quase esqueci de sua existência. Sério, gente, é só uma galeria com lojas de grife, uns playboyzinhos andando (e FUMANDO, jogando suas bitucas no MEIO da galeria – pelo menos o dia em que passamos por lá) e pronto. Simsimsim, arquitetonicamente falando ela é linda e olhar para cima vale a pena, mas o clima de “precisodissojá” não é pra mim, e a gente não aguentou muito tempo lá, não.
Claro que não dá pra ir pra Milão e não conhecer a tal galeria. E como o Duomo é IMPERDÍVEL e fica na mesma praça da galeria, não é preciso nem de muito esforço para ir até ela, mas, pow, com tanta coisa mais incrível na cidade confesso que não entendo porque tanta gente pira nela.
Se for pra fazer alguma coisa, que seja pisar no saco do touro e dar uma voltinha (diz que traz dinheiro!).
E assim a gente fecha nossas dicas de Milão. Sei que não falamos sobre comida, mas é que realmente em viagens comer bem não é nosso principal objetivo – apesar de que em Milão tivemos duas experiências gastronômicas no jantar que eram pra ter sido especiais, mas não nos surpreenderam a ponto de merecerem um post, sabe?
Espero que você que nos acompanhou ao longo destes seis posts possa aproveitar nossas dicas e que se lembre da gente quando estiver em Milão. Vamos adorar saber que você foi a Navigli porque leu sobre ele aqui, ou que adorou as cervejas do Birrificio Lambrate, que lembrou de não ir de saia ao Duomo porque não queria ser barrada como eu, etc. etc. etc., porque é isso que importa pra gente: ajudar no SEU planejamento de viagem. :)
Claro que não somos experts em Milão poder ter passado três noitres (dois dias) lá, mas curtimos muito esses dias e achamos que deu para reunir boas dicas para você – e também deu pra ficar com vontade de querer mais.
Na semana que vem, o João fecha essa primeira parte da nossa lua de mel fazendo um apanhado geral sobre a cidade. Tenho certeza que você vai curtir. :)
Quer acrescentar uma dica ou ficou com alguma dúvida que acha que podemos responder? A caixa de comentários está aberta para isso. Fique à vontade! ;)
Até o próximo post,
Nah.