Road trip 2: almoço em Andover e a espetacular Winchester

Como prometido, vou voltar a falar sobre a road trip para Stonehenge.

Saímos de Londres com esse destino em mente, mas abertos e decididos a parar em outras cidades no caminho de volta. Qual? Ainda não sabíamos. Apenas levamos um guia para nos ajudar na escolha.

Nada melhor do que viajar sem um destino definido. As melhores viagens são as do tipo, “vira aqui que parece legal”!

Nosso espírito era esse. Depois de conhecermos Stonehenge rumamos na direção de Londres com a intenção de parar em Andover para comer um fish and chips num pub tradicional.

Antes disso uma breve pausa pra comprar uma caixa de morangos na beira da estrada. Vale dizer que o morango inglês é incrível. Suculento e deveras saboroso.

strawberry fields forever
strawberry fields forever

Andover

Logo chegamos em Andover. Mais uma cidade pitoresca com raízes seculares e população de 52 mil habitantes. Paramos o carro e logo vimos o mapa da cidade. Em 15 minutos seria possível percorrer toda a região central. “Ótimo”, pensamos. Demos uma volta e vimos jovens nas praças, casais passeando, uma antiga igreja e tudo mais que caracteriza uma cidade interiorana.

dá um quadro, não?
dá um quadro, não?
a vida acontecendo
a vida acontecendo
a igreja da cidade
a igreja da cidade

Uma coisa que achei muito legal é que por mais que seja uma cidadezinha, Andover conta com algumas grandes redes de supermercados que existem em Londres além de algumas importantes lojas da capital. Ou seja, não falta infraestrutura aos moradores.

Após o passeio fomos para um pub tomar uma pint (eu fiquei só com uma taça de vinho, pois estava dirigindo e aqui a lei funciona) e almoçar. Foi ali que apresentamos a maior especialidade da gastronomia britânica – peixe empanado com batata frita, ou fish and chips – à  Nica e ao Leo. É um prato simples, mas muito gostoso, principalmente quando você come em um pub secular. Tudo pela experiência.

trip mates
trip mates
curiosidade: nos pubs você precisa pedir e retirar sua bebida no balcão
curiosidade: nos pubs você precisa pedir e retirar sua bebida no balcão

Winchester

Já almoçados e tendo dado aquele tempo pra recuperar a energia pós-almoço pegamos a estrada novamente. O destino seria Winchester, uma cidade localizada em Wessex, sul da Inglaterra. Achamos no guia e nos pareceu bem interessante. Nela está nada menos do que a Távola Redonda, do Rei Artur. Infelizmente, sem fotos. Logo explico.

imagine que a peste negra já matou muita gente nessa ruela...
imagine que a peste negra já matou muita gente nessa ruela…

A história conta que a Távola foi construída no século XIII, idealizada pelo próprio Artur, que não queria que nenhum cavaleiro se considerasse mais importante que o outro. Daí o formato circular. Nos encontros todos ficavam em volta dela em posição de igualdade.

os manos da mesa esférica reunidos
os manos da mesa esférica reunidos

Já a lenda diz que ela foi criada pelo mago Merlin. Enfim, as histórias são diversas e o tema é interessante pra ir além e procurar saber mais.

Infelizmente não conseguimos entrar no castelo onde está a Távola pois já se passavam das 17h e, como boa cidade do interior que é, não existia nada aberto a essa hora.

Mas isso não foi problema, pois Winchester é uma cidade muito mais do que incrível. Sua arquitetura remete aos séculos XI, XII, XIII… Cada esquina que virávamos era uma surpresa. Foi como estar presente em um dos filmes do Monty Phyton.

deu muita vontade de morar numa dessas
deu muita vontade de morar numa dessas

Tudo era incrível… as casas com teto de feno castigado pelo tempo, as ruelas que por lá passavam carruagens levando especiarias ou vítimas da peste bubônica, o castelo que abrigou os Cavaleiros da Távola Redonda, o pub mais bonito que já entramos desde que chegamos no UK, o romântico canal que cruza a cidade, a ruína do século III a.C, que preserva um traço da cidade no período do Império Romano… tudo!

caminhada pelo canal da cidade
caminhada pelo canal da cidade
vale mais que mil palavras
vale mais que mil palavras
resquícios dos tempos sombrios
resquícios dos tempos sombrios
"deixar passar, sem perceber..." - duff's
“deixar passar, sem perceber…” – duff’s
início do canal
início do canal
marchando
marchando
british life
british life

pan

 

viagem no tempo
viagem no tempo
a Bournemouth Symphony Orchestra estava tocando lá
a Bournemouth Symphony Orchestra estava tocando lá

 

 

ruínas do castelo local
ruínas do castelo local
império romano
império romano

Perfeito! E melhor, longe dos olhares dos turistas. Pela primeira vez desde que estamos aqui as pessoas nos olhavam espantadas por estarem ouvindo um idioma diferente.

Winchester é tudo isso e muito mais!

Saímos de lá certos de que conhecemos um dos lugares mais incríveis da Inglaterra e que a trip valeu, e valeu muito.

Depois disso foi só voltar pra Londres, se perder um pouco antes de achar o caminho de casa, tomar um banho e relaxar com umas cervejas em casa.

Road trip 1: stonehenge

Pegar a estrada é sempre bom! E quando se trata de viajar em um dia ensolarado, para um lugar novo e misterioso e com boas companhias isso se torna ainda melhor. Por fim, fazer tudo isso dirigindo ao contrário pela primeira vez é sensacional.

Nos últimos dias recebemos a visita da Nica (colega de faculdade da Nah) e do Leo, seu namorado. Eles estão fazendo um mochilão pela Europa e ficaram quatro dias em Londres. Nas discussões sobre o que fazer e pra onde ir surgiu a ideia de conhecer Stonehenge, as misteriosas pedras que atiçam a curiosidade do homem há milhares de anos.

Com a ideia na cabeça, só faltava um carro na mão. Mas isso foi tranquilo. Alugamos um Ford Fiesta por £71 a diária (já com taxas) e caímos na estrada.

Como só eu estava com carteira de motorista tive que fazer o “sacrifício” de dirigir pelas motorways inglesas. Que experiência! Sobre a carteira, vale lembrar que a licença brasileira pode ser usada aqui por até 12 meses do período em que chegou. Não precisa traduzir e nem tirar a internacional.

british way
british way

Confesso que no início foi um tanto complicado trocar as marchas com a mão esquerda e lembrar que a mão inglesa é regra. Mas passado o período de adaptação fica tudo bem. Exceto por alguns pequenos deslizes – como perder uma calota por subir no meio fio – que mais tarde viram risadas e histórias pra contar.

Saímos da locadora e buscamos a saída da cidade apenas com um mapa da região central de Londres e um das estradas na mão – os caras não tinham mais GPS disponíveis. Parecia que isso seria uma dureza, mas não foi. As ruas e estradas são muitíssimo bem sinalizadas.

A viagem até Stonehenge não chegou a levar duas horas. As rodovias eram impecáveis e sem nenhum pedágio – exatamente o que se espera de qualquer país sério.

Chegando em Stonehenge

Stonehenge fica próxima de Amesbury, uma pequena cidade interiorana onde o tempo parece passar devagar. Sem muito pra conhecer por lá, tocamos para as esperadas pedras. Pra nossa surpresa elas ficam na beira da estrada e podem ser vistas já de dentro do carro.

a primeira visão de Stonehenge
a primeira visão de Stonehenge

A primeira impressão foi incrível. Pra resumir, eis o meu pensamento na hora: caralho, que doidera!

Paramos o carro e adentramos a região onde estão as pedras. Aos desinformados bom lembrar que é preciso pagar £6,90 para entrar. £5,90 se você for estudante. Também existe uma taxa de £3 para estacionar, mas eles devolvem o valor quando você compra o ingresso.

Lá dentro a cena clássica de qualquer lugar famoso. Centenas de turistas. Fácil de entender por que as pedras são protegidas por uma corda que mantém todos afastados. Somente no dia do solstício de verão é possível chegar perto. Nossa amiga Lara esteve lá e conta aqui como foi a incrível experiência.

Explicar o que é Stonehenge é difícil. Pra alguns pode ser apenas um amontoado de pedras com várias faltando. Mas para muitos, e nós estamos incluídos nessa, se trata de uma viagem transcedental pela história da humanidade. Os registros apontam que as pedras foram erguidas em três etapas, entre os anos 3000 a 1100 antes de Cristo.

stonehenge: do inglês arcaico "stan" = pedra, e "hencg" = eixo
stonehenge: do inglês arcaico “stan” = pedra, e “hencg” = eixo

O real motivo de sua existência é ainda inexplicado, mas três teorias dividem a opinião dos historiadores:

  • Relógio astronômico
  • Templo para cultuar o sol
  • Espaço para rituais sacrifícios
reconstrução de como seria a forma original de Stonehenge
reconstrução de como seria a forma original de Stonehenge

Entendeu a doidera?

Pra mim, estar em Stonehenge foi um privilégio. Conhecer um lugar com tanta história e com tanta energia foi algo que, sem dúvidas, irá marcar pra sempre. Até vale a dica: se você não for muito chegado nessa coisa de história, mistério e boas energias talvez nem curta muito o local. Pois, falando de forma objetiva, não passa mesmo de um amontoado de pedras com muitas faltando.

Mas nós recomendamos, e muito, a viagem. Principalmente se você for de carro curtindo uma road trip de primeira com seu amor e amigos.

essa é uma daquelas fotos que serão lembradas com um sorriso daqui 50 anos
essa é uma daquelas fotos que serão lembradas com um sorriso daqui 50 anos

No meu próximo artigo escrevo sobre a viagem de volta e as cidades que conhecemos. Uma delas absolutamente incrível!

Até lá.

Serviço:

Onde alugar o carro (melhor preço entre todos quando pesquisamos)

Informações sobre Stonehenge

Passeando em Oxford: turismo e aprendizado

Apesar de adorarmos o que fazemos (tanto na escola quanto no trabalho), estamos sempre esperando pelo fim de semana, já que são tantas coisas para conhecer que tem dias que estar trancado dentro de casa, mesmo que por uma boa causa, parece uma total perda de tempo.

E entre as milhões de cidades que queríamos conhecer nesse período por aqui, uma delas fica pertinho da capital inglesa: Oxford; a cidade da famosa Universidade. No último domingo realizamos essa vontade.

Como chegar

Passamos boa parte da semana passada decidindo para onde iríamos no fim de semana. Muitas opções passaram pela nossa cabeça, mas Oxford foi a que melhor se encaixou em nossos planos, já que era possível conhecer a city em uma day trip (indo e voltando no mesmo dia) e as passagens de ônibus estavam com um preço bom: juntos, pagamos £35, ida e volta.

Quando fomos para Amsterdam, gastamos 1h20 para ir de ônibus do centro de Londres ao aeroporto de Stanstead. No domingo, da Victoria Station até o Centro de Oxford levamos o mesmo tempo, indo com um busão da National Express que não era fenomenal, mas para o curto trajeto estava mais do que bom!

As primeiras impressões

Logo na entrada da cidade percebi que ela tinha um “clima” agradável; aquela carinha de cidade do interior que eu amo e parecia muito organizada – impressão que se confirmou ao longo do dia.

Chegamos por volta das 9h e tudo ainda estava fechado. Demos umas voltas para nos ambientar e quando o comércio abriu, às 10h, fomos para o Tourist Centre, pegamos alguns mapas de graça e compramos nosso ticket para o Walking Tour, que passearia por algumas áreas da Universidade Oxford e outros pontos importantes da cidade. Cada um de nós pagou £7,50.

o tour ia começar
o tour ia começar

Aqui, um parênteses: nunca tínhamos pensado em fazer um walking tour. Sempre achamos que esse tipo de turismo era um tanto quanto boring, pra não dizer insuportável. =)

Mas Oxford é uma cidade baseada em sua Universidade. Andar, olhar e fotografar coisas que nem sabemos o que era seria besta, achamos. E o tour foi BEM bacana. Por quase 2h, uma guia que trabalha com isso desde meados da década de 1990 nos contou coisas muito interessantes sobre a cidade e sobre a Universidade (e também sobre a rivalidade Oxford x Cambridge) e nos levou a alguns cantinhos que sozinhos não poderíamos entrar – como a primeira biblioteca da Universidade (do século XVI) e uma das capelas onde algumas turmas têm aulas até hoje.

Ou seja, se você vai pra lá, tá na dúvida se vale ou não fazer um tour como este e confia na gente, vai fundo. Heheh. Vale a pena! ;)

Uma das primeiras visões que tivemos em Oxford foi desta ligação feita entre dois prédios que foi inspirada na ponte Rialto, de Veneza (Itália)
Uma das primeiras visões que tivemos em Oxford foi desta ligação feita entre dois prédios que foi inspirada na ponte Rialto, de Veneza (Itália)
Todos os cantos de Oxford davam belas fotos... Tudo com cara de medieval, apaixonante!
Todos os cantos de Oxford davam belas fotos… Tudo com cara de medieval, apaixonante!

Restaurante do Jamie Oliver

Não costumamos falar sobre restaurante e muita gente nos pede informações sobre lugares legais para comer. Por isso, aproveito que em Oxford almoçamos em um restaurante (aqui costumamos almoçar e jantar em casa) para contar sobre ele.

Quando avistamos “Jamie Oliver” na porta de um restaurante italiano decidimos na mesma hora entrar. Como diria minha mãe, o lugar parecia “descolado” e o cardápio dava água na boa.

Tradicionalista, pedi um spaguetti à bolonhesa (que pela descrição era o melhor do mundo). Vanguardista (twitteiros me deram esta palavra como antônimo de tradicionalista), o João pediu tagliarini que tinha “toques” de chocolate. Além disso, escolhemos “as melhores azeitonas do mundo” como aperitivo.

De fato, as azeitonas eram sensacionais. Já os pratos principais… uma decepção. Pedi um spaguetti pequeno, mas não para criança. O “al dente” do João estava praticamente não cozido. Ok, valeu a experiência, mas nossos £23,90 poderiam ter sido melhor investidos. E, pois é, ficou faltando o registro fotográfico. Mas, sacomé, faltou inspiração pra isso. =/

(Esperava mais do senhor, Mr. Oliver!)

Oxford Castle

Depois do almoço, caminhamos bastante pela cidade, apreciando as belas paisagens e decidindo qual seria o próximo passeio turístico que faríamos. Pelo guia, o Oxford Castle Unlocked parecia uma boa opção: um castelo que funcionava como prisão desde 1071 e que só foi aberto ao público em 2006.

Um guia vestido como se estivesse na Idade Média nos conduziu pelas escadas estreitas e pelos cômodos do castelo. Explicou como funcionava tudo na época em que os prisioneiros ainda residiam lá e deu mais uma aulinha bacana de história local.

Por dentro da antiga prisão de Oxford; o Oxford Castle Unlocked
Por dentro da antiga prisão de Oxford; o Oxford Castle Unlocked

Adulto paga £7,75 (QUER DIZER, PAGAVA EM 2010. HOJE, 13/02/2013, descobri que atualmente o passeio custa £9,25 para adultos! – infos aqui), faz um passeio de uns 40 minutos, passa por uma lojinha de souvenir e pode subir num morro para ter uma vista bacana da cidade. Podia ser mais barato (comentário de 2010, peeps!), mas não nos arrependemos. Algumas das partes do tour são bem legais; outras nem tanto, mas valeu a pena!

Além desses dois passeios, também subimos na Carfax Tower (£2,20 para mais uma bela vista da cidade – £2,30 em 2013! – infos aqui), fomos na lojinha da Alice in Wonderland (ameeei!) e andamos bastante para curtir várias das ruas deliciosas de Oxford. Foi um domingo maravilhoso, que nos fez ver que não é preciso estar em um grande centro para ter um grande dia!

Oxford vista de cima da Carfax Tower. Passamos frio, mas ADORAMOS. Tenho tara por cidades vistas de cima, confesso!
Oxford vista de cima da Carfax Tower. Passamos frio, mas ADORAMOS. Tenho tara por cidades vistas de cima, confesso!
o Tâmisa também passa por lá
o Tâmisa também passa por lá

Valeu muito a pena e nos deixou com ainda mais vontade de fazer várias dessas pequenas viagens; tanto que a próxima já está até programada! ;)

Logo você confere aqui!!

Um beijo e até o próximo post,

Natasha.

Heineken Experience: experiência de dar água na boca

Como bom bebedores de cerveja, o principal passeio em Amsterdam já tinha sido definido há tempos: Heineken Experience, é claro. Se em Curitiba a cerveja da garrafa verde já era uma das nossas preferidas, imagina, então, estando na terra onde ela é produzida. Hummm…. =)

Por isso, o post especial sobre Amsterdam de hoje vai falar sobre a nossa visita a um lugar que tem um pouco de museu e muito de diversão. Confira.

A experiência

“Nós não somos o museu da Heineken. Nós somos a Heineken Experience. Por quê? Porque quatro andares de experiências interativas na antiga fábrica vão fazê-lo mergulhar profundamente no fascinante mundo da Heineken”.

A explicação acima foi retirada do site da Heineken Experience, mas eu garanto: não é propaganda enganosa. Ao longo de 90 minutos de passeio é possível se sentir mesmo mergulhando no mundo da cerveja holandesa, até porque há uma parte em que você é “engarrafado” por meio de um vídeo que não é 3D, mas que tem até chuvinha de cerveja e balanço de garrafas e que explica todas as etapas de produção dessa deliciosa berinha (ou breja, para os paulistas, birras, para os VIPS – aqueles que vieram do interior do Paraná. hihi).

Se isso já chama sua atenção para a preocupação deles com os detalhes, eu aproveito para falar que eles realmente se preocuparam com todas as pequenas coisas. Logo na chegada, depois de ganhar uma pulseirinha com a marca, o bom de copo é recebido por um dos Cast Members (incorporei a Disney porque os caras não são funcionários, são membros do show mesmo!) que pergunta sua nacionalidade e dá um guia do passeio em sua língua materna.

Além disso, você pode tirar foto com diferentes imagens da marca, mexer na panela onde estão os primeiros ingredientes que depois vão virar cerveja, cheirar dois dos três grãos que estão nessa mistura e, é claro, beber um copinho de bera gelada com uma galera desconhecida no bar oficial (como você confere no vídeo que o João preparou!). Interação de todos os jeitos!

Um dos primeiros pontos de interação da Heineken Experience. Tá sozinho, mas quer tirar a foto? Tem um banquinho onde você pode posicionar sua câmera. Foi o que fizemos!
Um dos primeiros pontos de interação da Heineken Experience. Tá sozinho, mas quer tirar a foto? Tem um banquinho onde você pode posicionar sua câmera. Foi o que fizemos!
Hora de preparar uma Heineken especial para a namorada! =D
Hora de preparar uma Heineken especial para a namorada! =D
Beer time
Beer time

Para os amigos

Ao fim do tour, um momento bem especial: hora de mandar uma homenagem para quem ficou no Brasil. Você pode gravar um vídeo cantando uma música em holandês (isso mesmo!) e ainda tirar uma foto com uma paisagem que você quiser. A gente escolheu dois destinatários e enviamos o nosso show e uma foto com a Tower Bridge ao fundo.

Como eu disse, são 90 minutos de experiência. Para não contar o fim do filme, mas deixá-lo com vontade de assistir, pincelei alguns pontos que fazem você ter uma ideia de como é estar lá e que, na minha opinião, mostram que vale a pena investir seu tempo e seu dinheiro (15 euros por pessoa – em 2010 – UPDATE: HOJE, 18/02/2013, CUSTA 18 EUROS!) nessa aventura. O resto, deixo para quando você estiver lá.

momento jacu: na "sala de imprensa" da Heineken Experien a jornalista Natasha Schiebel entrevista o craque de bola João Guilherme Brotto. :)
momento jacu: na “sala de imprensa” da Heineken Experien a jornalista Natasha Schiebel entrevista o craque de bola João Guilherme Brotto. :)

Pra matar um pouquinho a curiosidade

Para os leitores mais visuais, preparamos um vídeo que mostra um pedacinho da nossa visita à Heineken Experience. Confira.

E aí, ficou com sede? :)

Até o próximo post,

Nah.

Serviço

Heineken Experience

Endereço: Stadhouderskade, 78

Telefone: + 31 (0) 20 52 39 222

info@heinekenexperience.com

Quer poupar tempo? Compre seu ticket em http://www.heinekenexperience.com

Viajando barato pelo Europa – dicas e cuidados

Viajar pela Europa pode custar pouco se você fizer um bom planejamento, reservar sua viagem com antecedência e/ou ter a sorte de achar uma promoção surpresa.

Existem várias companhias aéreas que têm no preço baixo o seu principal diferencial. Dentre as principais que operam no Reino Unido destacam-se a EasyJet, a AerLingus e, principalmente, a Ryanair, que cobre uma infinidade de destinos na Europa. Foi com ela que fomos pra Amsterdam.

Compramos as passagens um mês antes da viagem ao custo de 8£ por bilhete. Pelo fato de a Ryanair não ter voos diretos pra lá nosso destino foi Eindhoven. De lá pegamos um trem (1h de viagem) para Amsterdam com cada passagem custando 17 euros. Apesar do custo extra ainda compensava mais do que ir direto pra cidade dos canais por outra companhia ou mesmo de trem.

Os preços da Ryanair variam bastante e às vezes beiram o inacreditável. É possível comprar passagens a 1£ com o retorno grátis em algumas ocasiões. A dica para se dar bem é entrar diariamente no site e esperar por um bom desconto. Hoje, por exemplo, as passagens mais baratas estão custando 10£.

Ryanair: ótimos preços e detalhes perigosos
Ryanair: ótimos preços e detalhes perigosos

Só que não é tão simples assim. No nosso caso o total ficou em 80£, porque é acrescentado o valor da taxa de embarque (variável), check-in online(5£) e mais alguns detalhes.

Tenha em mente que a RyanAir oferece preço, mais nada! O que eles puderem fazer para dificultar sua vida pode ter certeza que farão. Para despachar bagagens, por exemplo, paga-se 20£ por uma mala de 15kg. Se forem duas o valor sobe para 50£. Só é permitido levar uma mochila de mão.

Viagens longas, portanto, podem não valer a pena. Vale uma pesquisa e comparação com outras companhias e as taxas que cobram. Caso esqueça de fazer o check-in online e/ou de levar o comprovante impresso terá que pagar a bagatela de 4 euros para fazê-lo no aeroporto. Isso aconteceu com a gente. =/

Deixamos para imprimir o comprovante de volta no aeroporto de Eindhoven, mas o local não tinha nenhuma lan house ou café com internet – provavelmente devido a um lobby da Ryanair, já que o aeroporto é bem pequeno e a companhia domina grande parte dos voos. Resultado? 80 euros de prejuízo. Praticamente o valor que as duas passagens de ida e volta haviam custado.

Fica a dica para você não cair na mesma cilada que nós e sempre imprimir os comprovantes previamente. Importantíssimo também é chegar com bastante antecedência no aeroporto. Aeroportos movimentados como o Stanstead, de Londres, podem te fazer ficar um bom tempo na fila. E se perder o voo você não conseguirá remarcá-lo tampouco receber o dinheiro de volta.

Bom lembrar também que todos os aeroportos de Londres ficam em áreas distantes, que dependem de ônibus ou trem para chegar.

Como chegar nos aeroportos

A EasyBus é uma empresa que leva e traz passageiros do Stanstead, Gatwick e Luton. Funciona como uma companhia aérea. Ou seja, os preços das passagens variam conforme o horário e antecedência que adquire o bilhete. Quanto antes comprar mais barato paga. A National Express é a outra opção – oferece ônibus e trens. A segunda opção é mais rápida, porém mais cara.

Em resumo o que precisa saber para viajar com tranquilidade é isso. Se você souber jogar o jogo da Ryanair não terá grandes problemas e poderá curtir sua viagem sem preocupações e economizando uma boa grana.

Se tiver mais alguma dúvida escreva pra nós que a gente tenta ajudar. E se você tem outras dicas pra viajar barato pela Europa compartilhe com a gente e com os leitores!

Boa viagem e até a próxima.

Vai para Amsterdam? Fique no Bob’s Youth Hostel

No fim de semana passado demos uma fugidinha de Londres. Da noite de sexta até a noite de domingo curtimos Amsterdam! =)

A viagem foi maravilhosa. Amamos a cidade e tudo o que ela oferece. Por isso, o post de hoje é uma espécie de “Pra ver em Amsterdam”.

Como sabemos que todo mundo que vem pra cá quer poder conhecer outras grandes cidades na Europa, achamos que você ia gostar de saber um pouco sobre a nossa primeira viagem por aqui. Ao longo da semana, intercalaremos posts sobre Londres e posts sobre Amsterdam!

Onde ficar

Sempre tive um certo preconceito com albergues (ou hostels, como eles são chamados por aqui). Achava que era tipo motel de beira de estrada no Brasil, onde o banheiro é uma nojeira, o chuveiro só tem água gelada e para ter um café-da-manhã decente é preciso pagar uma fortuna.

Com preconceito ou não, antes mesmo de começarmos a planejar essa viagem eu já tinha colocado na cabeça que teria que ficar numa “espelunca” dessas. =D Afinal, somos dois jovens jornalistas com salários de jovens jornalistas, e bancar hotel com mais de uma estrela, passagem aérea e turismo vip é algo meio que bem impossível. =/

Quando começamos a procurar um lugar para ficar lemos vááárias críticas sobre todas as opções que encontrávamos, e eu fui tendo cada vez mais certeza que meu preconceito tinha motivo. Com a viagem chegando e com as opções desaparecendo (na internet tudo aparecia “lotado”), descobrimos que a maioria dos hostels costuma reservar parte de suas vagas para quem chegar na hora. Ou seja, o “lotado” nem sempre é verdade. Fica a dica! Às vezes, por telefone você consegue reservar uma cama em um albergue em que na internet dizia que não tinha vagas.

Apesar de termos feito uma reserva em um dos hostels que encontramos, como ele não era muito bem avaliado decidimos que iríamos procurar outro quando chegássemos lá.

Antes mesmo de embarcarmos descobrimos o Bob’s Youth Hostel, que não tinha camas disponíveis para aquele fim de semana (segundo o site), mas que por telefone confirmou a prática de disponibilizar cama todos os dias para os turistas despreparados. Pelas fotos, ele parecia bacana. Mas, sabe como é, né: fotos enganam. (Uma vez minha mãe alugou uma casa na praia por fotos e a piscina parecia tão grande… deixa pra lá!)

Foto tirada do site, de um dos quartos do albergue. Bacana, não?!
Foto tirada do site, de um dos quartos do albergue. Bacana, não?!
Essa foto, também tirada do site, mostra o lounge do albergue.
Essa foto, também tirada do site, mostra o lounge do albergue.

Chegando em Amsterdam, começamos a bater de porta em porta para encontrar um hostel bom, bonito e barato, mas em meia hora de bateção de pé vimos que isso seria impossível (todos eram ruins, feios e caros – ou estavam lotados; de verdade!) e que teríamos que ir para o que tínhamos reservado ou tentar encontrar o tal do Bob’s.

Com uma moeda de um euro na mão, encontramos um telefone público e ligamos para o Bob’s. O cara do outro lado da linha me disse: sim, temos camas vagas para este fim de semana. 22 euros a diária, com café-da-manhã incluído. Bora lá, então!

Bob’s Youth Hostel

Simpatizamos com o albergue logo na chegada. A rua era bacana, ele era bem localizado (bem no meio da muvuca, pertinho do Red Light District – região em que as “meninas” ficam em vitrines, sabe?) e o preço era camarada (abaixo da média).

Ao subir para o quarto (que dividimos com mais 14 pessoas – eu era a única mulher!), a surpresa: ele era igualzinho ao que a foto mostrava. Realmente limpo, organizado, com uma decoração bem legal, cofres seguros para guardar nossas coisas, banho na temperatura que você quisesse, vista legal, cama relativamente boa… enfim, tudo de bom! =D

Ao longo do fim de semana, passamos pouquíssimas horas dentro do hostel. Curtimos muito a cidade e apenas dormimos e tomamos banho por lá. Mas, mesmo se tivesse que ter ficado por lá, não teria sido um sofrimento. O lugar era realmente agradável.

Conclusão: xô, preconceito! Você pode arrumar um albergue bacana para ficar se pesquisar direitinho. E, se for para Amsterdam, procure o Bob’s. Como eles mesmo dizem, no fim você vai querer dizer: “Thank you, Bob!”.

Até o próximo post,

Nah.

Serviço

Bob’s Youth Hostel

Nieuwezijds Voorburgwal 92

1012 Amsterdam, Nederland

+31(0)20-6230063


Ver mapa maior

http://www.bobsyouthhostel.nl/

Ps: Escrevi esse post porque pode ser que a mulherada não tivesse acreditado que o albergue era tão legal se o João tivesse escrito. Afinal, homens sempre lidam melhor com ambientes não muito agradáveis. =)