Como contamos neste post, nossa lua de mel foi dividida em duas partes: 30 dias na Itália (Milão + Calábria e Sicília) e 15 dias viajando por outros cantos do Velho Continente (Suíça, Alemanha e República Tcheca).
E aí que apesar de a primeira parte estar definida desde sempre (porque o João tinha que tirar a cidadania), a segunda foi se desenhando com o passar do tempo, com a ajuda de pesquisas que fizemos principalmente em blogs de viajantes de confiança.
E a MELHOR ferramenta de pesquisa para isso foi, na nossa opinião, o site da RBBV (a Rede Brasileira de Blogueiros de Viagem). Sabe por quê? Porque lá os posts dos 300 blogueiros participantes estão divididos de uma maneira SUPER bacana: por regiões do mundo. Ou seja, se você quiser ler tudo o que essa galera já falou sobre Inglaterra, por exemplo, basta seguir o caminho que eu percorri na imagem abaixo…
Já na área do país de seu interesse, você vê listados todos, todos os posts sobre ele, divididos por cidades. Ali, você tem acesso a dicas preciosas de gente que mora nessas cidades, gente que fez uma viagem super planejadinha e tem VÁRIAS dicas para te dar, histórias de viagem que fazem você sonhar com as suas próximas férias… enfim, o site é um super aliado para quem está organizando uma tripzinha e quer que ela seja inesquecível.
E sabe o que é mais legal (pelo menos pra gente. hihi)? É que agora o Pra Ver em Londres também faz parte desse grupo incrível! Pois é, nossos posts estão espalhados pelo site e com certeza com isso poderemos ajudar cada vez mais pessoas a programarem tranquilamente suas viagens – o que a gente mais deseja. :)
O post de hoje, então, é para convidá-lo a fuçar o site da RBBV de cabo a rabo e descobrir vários blogs bacanas para você acompanhar. Eles lhe serão muito úteis no planejamento da sua próxim viagem. Não tenho dúvidas.
Como eu disse no post sobre Navigli (não sabe do que eu tô falando? Clica aqui e confere essa super dica! ;), antes de ir pra Milão minha visão da cidade era influenciada pelo que os outros falavam pra mim: Milão é moda e design.
E apesar de ver com meus próprios olhos que é BEM MAIS do que isso (bike+história+futebol+natureza…), é claro que eu queria explorar o lado “clássico” da cidade também nessa passagem por lá.
E esse foi um dos motivos que nos fizeram incluir o Triennale Design Museum no nosso roteiro. E, mais uma vez, que bela escolha fizemos! (Tô falando, minha gente, Milão é SENSACIONAL)
Quer entender por quê? Acompanha meu raciocínio. :)
O Triennale
Antes de mais nada, é importante deixar bem claro que eu entendo MUITO pouco de design. O que entendo, aprendi na faculdade de Jornalismo e aprendo lendo diariamente reportagens interessantes sobre o assunto. Por isso, se você quer ouvir uma opinião mais embasada sugiro que fique de olho na Helô Righetto, que é fera no assunto e já falou sobre Milão tanto no Básico e Necessário (o blog pessoal dela), quanto no Aprendiz de Viajante (em que ela é uma das blogueiras).
Bom, tirando isso, o que eu posso dizer é que a impressão que tivemos do Triennale foi a melhor possível. Achei o trabalho de curadoria do museu sensacional, porque das cinco exposições que vimos na tarde que passamos lá, três nós AMAMOS, uma eu adorei e o João não e a outra achamos legal, mas nem tanto.
Na nossa passagem por lá, a exposições rolando eram as seguintes:
Geralzona sobre design – conta a história do design e, de quebra, da publicidade, por meio de imagens. Super, hiper, ultra, mega legal!
Kitsch – um monte de obras de arte “kitsch” (não sabe o que é? Clique aqui e entenda o conceito), que também nos encantou!
Obras de um artista chileno –gente, tinha de tudo: cadeiras gigantonas, mesas looongas e suntuosas, vasos que pareciam do tempo dos mais… enfim, era tudo lindo de viver. Uma frase do artista me chamou muito a atenção. Ele dizia algo como: “a arte é cheia de conceitos. Eu quero transformá-los em memória”. Mission accomplished, honey. :)
Fotos de um fotógrafo milanês – essa eu curti e o JG não. Ele achou basicona demais. Eu achei que retratava a realidade do cara e achei isso legal.
Trabalho de um trio de designers italianos – essa exposição meu caderninho diz que a gente achou legal, mas nem tanto. E não diz mais NADA. Que raiva dele (pra não dizer de mim, né?! haha).
Aqui, um parênteses: não anotei os nomes dos artistas. Estava tão entretida com tudo que esqueci. Desculpa, gente. Que vergonha. :( E pior que não tem no site também. :(
E aí que não podia fotografar. Mas a gente precisava registrar pelo menos algumas coisitchas lá de dentro pra mostrar pra você e convencê-lo a colocar o Triennale na programação da SUA viagem, então burlamos um pouquiiinho a regra e fizemos estas fotos (com o celular):
Infelizmente, a exposição do artista chileno era em uma sala pequena e com grande fiscalização. Até tentamos tirar foto, mas não deu. :(
De qualquer forma, como as exposições são itinerantes, as chances de você não ver estas mesmas na sua ida à Triennale são grandes. Porém, como disse lá em cima, gostamos de quase tudo que vimos, e tivemos a impressão de que o cuidado com a escolha do que será apresentado é enorme. Assim, mesmo que não seja pra ver o que a gente viu, programe-se para ir até lá. Você não vai se arrepender. :)
Na nossa avaliação estrelada, o Triennale Design Museum de Milão quase atingiu a nota máxima…
Como uma exposição achamos mais ou menos e outra o João não curtiu, acho que as 4 estrelinhas foram justas. Concorda? :)
Como se não bastasse o interior super bacana, o Triennale Design Museum ainda fica em uma região agradabilíssima de Milão. Saímos de lá e demos um rolê por perto que valeu super a pena. #ficadica
A entrada para o museu custa €8 por exposição e o bilhete único, que dá direito a ver tudo o que está rolando, sai por €10 (!).
Chegar lá é bem fácil. As linhas 1 e 2 do metrô levam até a estação Cadorna – Triennale, que fica bem pertinho do museu (como você pode ver no mapa), e a linha 62 de ônibus também para lá perto.