Um fim de semana na Escócia: Parte I – Edimburgo

Hey, pessoal. Sentiram nossa falta?! =/

A semana passada foi bem corrida por aqui. Muito trabalho e planos para as próximas viagens, já que nosso visto termina em outubro e ainda não sabemos se conseguiremos voltar para cá depois. Por isso, temos que aproveitar ao máximo cada minuto.

Estivemos ausentes por esses motivos, mas agora que já está tudo planejado e organizado (logo teremos várias viagens para registrar por aqui) podemos voltar a nos dedicar a vocês. =)

Esse fim de semana estivemos na Escócia. Voltamos ontem e temos muitas coisas pra compartilhar aqui e para deixá-los com vontade de conhecer esse país maravilhoooso. Para começar, vou falar sobre Edimburgo (ou “Edimbrᔝ, como eles pronunciam “Edinburgh”) e sobre a viagem de ida para lá.

Indo de ônibus para a Escócia

Já falamos várias vezes sobre como somos adeptos das estradas para viagens curtinhas (esse e esse post são bons exemplos). Para mim, dá para curtir as paisagens e conhecer melhor os lugares do que quando vamos de avião e, ainda por cima, muitas vezes sai mais barato.

Dessa vez, pegamos um ônibus na estação de Hatton Cross e enfrentamos nove horas de chão até capital da Escócia (tá bom, admito, a viagem não era tão curtinha, mas valeu a pena!).

Como viajamos à  noite, não vimos muita coisa na estrada, mas quando já estávamos quase chegando eu consegui abrir os olhos por alguns instantes e vi que a paisagem era magnífica. Sério, o sol estava nascendo e a vista da janela do ônibus era demais. Umas montanhas daquelas de filme. Pena que esses instantes duraram pouco, porque eu realmente não consigo ficar acordada por muito tempo quando estou dentro de ônibus, avião, trem, etc. =/

Chegando lá, conhecemos nosso guia (fomos como convidados em um tour da Uk Study, assim como fomos pra Paris), um escocês chamado Reynold, que sabia muuuuuito de história, cultura da Escócia e que fez nosso fim de semana mais agradável! =)

Nossa primeira parada foi o o castelo de Edimburgo, mas ao longo da caminhada entre a estação de ônibus e o Castelo ele foi mostrando alguns dos pontos turísticos da cidade e contando curiosidades. Tudo de uma maneira muito divertida e cheia de informações interessantes.

Uma das primeiras imagens que vimos em Edimburgo foi a mais característica possível: um músico tocando gaita de fole e vestindo kilt*
Uma das primeiras imagens que vimos em Edimburgo foi a mais característica possível: um músico tocando gaita de fole e vestindo kilt*

*kilt é uma vestimenta utilizada pelos escoceses (homens) há milhaaares de anos. O Reynold explicou que a origem do kilt não é muito clara, mas que bem provavelmente ele começou a ser utilizado para facilitar a locomoção pelos planaltos escoceses (montanhosos, úmidos e cheios de riachos), já que de calças seria mais difícil percorrer esses trajetos, e também servia como cobertor – já que na época eles não começavam na cintura, mas no peito!

O Scott Monument foi erguido em homenagem ao escritor escocês Walter Scott, famoso por ser um dos criadores do romance histórico, um tipo de romance que mistura ficção e história. Confesso que fiquei admirada (POSITIVAMENTE) pela importância que os escoceses dão a um escritor. Bonito de se ver!
O Scott Monument foi erguido em homenagem ao escritor escocês Walter Scott, famoso por ser um dos criadores do romance histórico, um tipo de romance que mistura ficção e história. Confesso que fiquei admirada (POSITIVAMENTE) pela importância que os escoceses dão a um escritor. Bonito de se ver!

*Quer saber mais sobre o Scott Monument? Clique aqui. Sobre Walter Scott? Aqui.

Conhecendo Edimburgo a pé

Fomos até o castelo, demos uma circulada pela região e achamos que o investimento de £14  por cabeça para visitar o interior dele não valia a pena – o Reynold tinha falado que era legal, mas que não era imperdível. Como tínhamos apenas aquele dia na cidade, resolvemos seguir a pé para explorá-la.

PARÊNTESES: Hoje, porém, analisando a situação acho que devíamos ter entrado no Castelo. Ou seja, #ficadica: pense duas vezes antes de “economizar” algumas librinhas (ou eurinhos, reaizinhos…) e deixar de visitar uma atração com tanta história. :)

E Edimbrá é linda!!! Não é como qualquer cidade turística, cheia de coisas para visitar, mas tem uma beleza medieval que me encantou. Neste fim de semana estava rolando o Fringe (festival de arte da cidade) e a gente ainda pôde presenciar algumas apresentações bacanas. Vimos vários músicos com suas gaitas de fole, alguns “artistas” fazendo uns tipos de arte meio esquisita (veja a foto!!) para ganhar uns trocados e muitos “personagens” teatrais nos convidaram para ver suas peças.

Liberdade nobre? Com certeza! E os escoceses sabem muito bem disso. Já viu o filme Braveheart (Coração Valente)? Conta um pouco da história do país e faz com que essa frase, registrada em uma viela da cidade, faça todo o sentido.
Liberdade nobre? Com certeza! E os escoceses sabem muito bem disso. Já viu o filme Braveheart (Coração Valente)? Conta um pouco da história do país e faz com que essa frase, registrada em uma viela da cidade, faça todo o sentido.

Fringe

apresentaçãozinha particular. Bom demais!
apresentaçãozinha particular. Bom demais!
você entende? eu juro que não!
você entende? eu juro que não!

Mas o mais bacana veio no fim da nossa caminhada pelo centro…

Depois de observarmos tudo o que havia ao nosso redor avistamos uma colina que parecia trazer uma visão belíssima da cidade. Fomos até lá e descobrimos que estávamos aos pés do St. John’s Hill, uma montanha beeem alta e que tem uma trilha que leva ao topo.

Pegamos a trilha e subimos, subimos, subimos até chegar a uma altura que consideramos ideal – já que não tínhamos tempo e (eu) fôlego para continuar subindo! :)

Mas o ponto em que chegamos foi suficiente para nos fazer querer passar um tempão lá. Foram uns bons 40 minutos de uma boa conversa, muitos planos sendo traçados e admirando uma vista que para sempre ficará na nossa lembrança…

a subida não é das mais fáceis...
a subida não é das mais fáceis…

vista-hill2

A MELHOR parte de Edimburgo: a vista do St. John Hill. Vale muito a pena a caminhadinha!
A MELHOR parte de Edimburgo: a vista do St. John Hill. Vale muito a pena a caminhadinha!

O Reynold também tinha nos recomendado uma subida ao Calton Hill (esse sim famosos, clique aqui e confira) e foi o que fizemos no fim do nosso dia em Edimburgo. E, mais uma vez, foi sensacional. Mesmo com o frio, deu para curtir bastante a vista incrível da cidade.

No topo do Calton Hill a versão escocesa do Partenon de Atenas. :)
No topo do Calton Hill a versão escocesa do Partenon de Atenas. :)
breathtaking
breathtaking

Ou seja, Edimburgo é um luar muito legal para quem gosta de passeios para apreciar um lugar. É uma fuga das grandes metrópoles e dos principais pontos turísticos do mundo. Vale a visita, mas achamos que um dia é bom para curtir bem tudo. Gaste a sola do calçado andandoooo. Não tem por que pegar ônibus por lá. Caminhe e aprecie tudo de lindo que essa cidade tem a mostrar. ;)

Não pudemos conhecer a noite da cidade pois nosso hostel ficava em Stirling, uma cidade próxima a Edimburgo e sobre a qual falaremos aqui logo logo! ;)

Para terminar, mais algumas fotos para deixá-lo com vontade de conhecer essa cidade lindona. =)

êdimbrá
êdimbrá

 

Depois de que descemos do St. John's Hill, passamos de novo por esse parque onde várias crianças se divertiam muito naquela mini-piscina ali no meio. A cena era tão bonita que deu até vontade de ser criança pra se jogar ali - e olha que tava frio. :)
Depois de que descemos do St. John’s Hill, passamos de novo por esse parque onde várias crianças se divertiam muito naquela mini-piscina ali no meio. A cena era tão bonita que deu até vontade de ser criança pra se jogar ali – e olha que tava frio. :)
não é só em Londres que o povo curte lagartear nos gramados dos parques.
não é só em Londres que o povo curte lagartear nos gramados dos parques.

E aí, curtiu? :)

Beijos e até o próximo post,

Nah.

 

Algumas horas em Paris

a-tal-da-torre

Quando João e eu ainda nem éramos namorados (só peguetes! hehe) uma vez a gente assistiu um filme francês que se chamava “Dois dias em Paris”, ou algo do tipo. Era uma quarta-feira à  noite e eu estava matando aula na faculdade para ir à Cinemateca com o cara que eu sonhava que fosse meu namorado. =)

Tá, mas não é esse o assunto desse post e eu prometo parar com melação por aqui. Só falei disso porque naquele dia sonhei com um fim de semana em Paris com mon amour. E eu achei que ia realizar esse sonho no fim do mês passado. Mas não foi bem assim… =/

A viagem

A convite da UkStudy (que oferece viagens baratas e de curta duração, já que os estudantes precisam voltar para casa no domingo e estar de pé cedinho na segunda para ir à escola), participamos do tour de fim de semana deles a Paris – que normalmente custa £145,00 por pessoa – o que inclui passagens de ida e volta de ônibus e uma noite de hotel no Ibis.

Assim, na sexta-feira 23 de julho, às 19h daqui (15h do Brasil) estávamos na Victoria Station para encontrar o pessoal que ia com a gente.

A viagem não foi das mais fáceis. O banheiro do ônibus estava trancado e não seria aberto de jeito nenhum (o motorista fazia pequenas paradas ao longo do caminho) e as poltronas não eram as melhores do mundo. Mas deu pra dar uma dormida bacana até chegarmos no ferry boat onde todos tiveram que descer e se deliciar no free shop, nas lanchonetes e nos caça-níqueis por 1h30. SÉRIO, QUE DIVERSÃO! =D

De volta ao ônibus, faltava cerca de 300km pra Paris. O João resolveu tomar um vinhozinho enquanto lia um livro (eu estava dormindo, é claro) e… meia hora depois me acorda desesperado dizendo que precisava muito fazer xixi e que eu precisava pedir pro motorista a chave do banheiro. Eu ri da cara de desespero dele, porque rio quando fico nervosa, mas saí correndo pedir socorro. Implorei para o motorista abrir a porta e ele disse que era para o João ter paciência que pararíamos dali 10km. Dito e feito! Namorado aliviado, hora de voltar para a estrada! ;)

Parrí, Parrí

Chegamos em Paris e já era quase 11h de sábado. Como vocês viram aqui recentemente, ao invés de curtirmos a cidade corremos para Disneyland Paris, para passar o dia.

No caminho, vimos a Torre Eiffel e o comecinho da Champs-Élysées e só. O dia foi todo de Mickey Mouse e companhia – e foi demais!

Voltamos pra Paris perto da meia noite. Comemos um crepe de presunto e queijo, típico francês ,e fomos ver a torre iluminada. Aqui, pausa para os risos: há há há. Doce ilusão. Ela estava acesa quando paramos pra comprar o crepe. Quando chegamos perto dela tudo se apagou e foi-se embora o sonho de vê-la iluminada. =(

Antes de irmos para o hotel, porém, fomos para a Champs-Élysées e vimos o Arco do Triunfo iluminado. Liiindo!!!!

 

Apesar da cara de cansados (um dia de criança na Disney não é fácil. hehe), ver o Arco do Triunfo iluminado foi demais!
Apesar da cara de cansados (um dia de criança na Disney não é fácil. hehe), ver o Arco do Triunfo iluminado foi demais!

Eram quase 2h da matina quando deitamos no hotel… para acordar freneticamente às 10h atrasadíssimos para visitar o resto da cidade. =/

Só deu tempo de dar uma passadinha na Basílica de Sacré Coeur (maravilhosa, e com uma vista encantadora), no Louvre (para fotos turísticas, =/) e na Champs-Élysées – que estava lotaaada por causa da chegada do Le Tour de France (a principal corrida de bikes do mundo). Tínhamos que estar de volta ao hotel às 14h porque o ônibus saía esse horário. =(

Ah, mas é claro que paramos na tal da Ladurée, para provar os melhores macarons do mundo. E eles são absolutamente fantásticos. Uns sabores loucos e deliciosos e outros loucos e horrorosos, tipo um de flor que tinha gosto de purificador de ar de banheiro. Hahaha

Ficam as fotos de registro! ;)

As escadas que levam à  Sacré Coeur são de matar, maaas...
As escadas que levam à Sacré Coeur são de matar, maaas…
... a vista lá de cima (e o interior da Basílica, que é incrível!), compensam o esforço.
… a vista lá de cima (e o interior da Basílica, que é incrível!), compensam o esforço.
Nós passamos longe do glamour da mais famosa rua de Paris. Com a chegada dos ciclistas que competiram no Le Tour de France foi impossível ver as grifes famosas.
Nós passamos longe do glamour da mais famosa rua de Paris. Com a chegada dos ciclistas que competiram no Le Tour de France foi impossível ver as grifes famosas. Fica pra próxima (ou não).
Apesar da correria, não podíamos ir embora sem provar os tais macarons da Ladurée
Apesar da correria, não podíamos ir embora sem provar os tais macarons da Ladurée
e, gente, valeu a pena, hein? que coisa mais incrível!
e, gente, valeu a pena, hein? que coisa mais incrível!
Pelo tempo curto, a visita ao Louvre também teve que ficar para a próxima (esse com certeza temos que visitar com calma!), mas a foto foi feita. =/
Pelo tempo curto, a visita ao Louvre também teve que ficar para a próxima (esse com certeza temos que visitar com calma!), mas a foto foi feita. =/

Logo vamos pra Escócia. Prometemos nos planejar melhor, já que vamos novamente com a UKstudy para poder curtir de verdade Edimburgo. ;)

As trips da UKstudy

Concluímos que as trips tipo bate-volta da UKstudy valem a pena pelo preço e por você conhecer uma galera bacana. No entanto, se você tem tempo para curtir bem cada cidade que vai visitar essa não é a melhor opção, já que é preciso correr bastanteee para poder fazer tudo de legal que as cidades oferecem.

Se você quiser saber mais, clique aqui e confira todas as opções de tours da UkStudy.

Um beijo e até o próximo post,

Nah.

Disneyland Paris: toda a magia de Walt Disney World na Europa

Esse texto tinha que ser escrito a quatro mãos porque se eu (Nah) escrevesse sozinha muita gente com certeza ia dizer que eu “sou suspeita pra falar” – e eu até entendo, porque quem me conhece sabe que uma das minhas maiores paixões é a magia Disney e tudo o que a maior companhia de entretenimento do mundo produz. Até trabalhar lá eu trabalhei (quer saber como? Clique aqui e conheça o Walt Disney World International College Program).

Pensa na alegria da criança! :)
Pensa na alegria da criança! :)

Até pouco tempo, o João achava que eu exagerava quando falava de tudo isso, até porque eu costumo exagerar quando falo das minhas paixões. Mas, no sábado passado, ele viu que nada do que eu contava para ele era exagero. Certo, namorado?

Vamos aos poucos, namorada.

Antes, uma contextualização: não sou muito fã de parques de diversões, confesso. Não vejo graça em pagar pra sofrer em loopings de montanhas-russa ou em quedas no vazio dentro de elevadores em alta velocidade. Mas como a Disney é mais do que um sonho pra Nah eu não tive como fugir dessa. Além do mais, imaginava mesmo que seria legal, afinal, havia de ter algo muito especial nesse parque para tê-lo tornado um império da magia.

Pra te ajudar a entrar no clima dê o play no vídeo abaixo e deixe o som rolando de fundo enquanto lê!


Mas o João não se apaixonou logo de cara pelo que viu. =/

Compramos nossos ingressos antecipadamente, pelo site da Disneyland Paris, e compramos para os dois parques: o Disneyland Park e o Walt Disney Studios Park. Como eu vi que o segundo era menor e que fechava antes, decidimos que nossa primeira parada seria lá. E o passeio de mais ou menos duas horas por lá não agradou muito meu excelentíssimo.

Não esperava menos da Disney que comprar um experiência inesquecível, afinal é isso o que o marketing deles vende e é isso que escuto desde que conheço a ex-colaboradora do Mickey Mouse. Devido a essa expectativa, o Studios Park foi bem frustrante. Excluindo o glamour da marca Disney, pouco vi de diferente com relação ao que vi no Beto Carrero, por exemplo.

As duas principais atrações do primeiro parque que visitamos: a Tower of Terror (o elevador que despenca) e a Rock 'n' Roller Coaster, montanha russa "do Aerosmith"
As duas principais atrações do primeiro parque que visitamos: a Tower of Terror (o elevador que despenca) e a Rock ‘n’ Roller Coaster, montanha russa “do Aerosmith”

E pior que eu concordo com o João. O parque não tinha a magia que eu estava acostumada a ver. A principal montanha-russa, inspirada na Rock ‘n’ Roller Coaster, do Studios de Orlando, não era tão legal quanto a original. Ao invés das palmeiras de Los Angeles, apenas uma escuridão “sem sentido” e, é claro, a música do Aerosmith de fundo. Além disso, a atração que parecia maaaais legal, o novo brinquedo do Procurando Nemo, tinha filas intermináveis e não dava a opção de fast pass. :'(

Assim, fomos apenas em alguns dos brinquedos de lá, como Armageddon e Studio Tram Tour, e nos mandamos pra o Disneyland Park. E aí o João conheceu a verdadeira magia Disney.

entrada para o mundo da magia e do encantamento. hihi
entrada para o mundo da magia e do encantamento. hihi

De fato! O parque é incrível. Impossível não fazer uma viagem no tempo e lembrar dos tempos em que assistia Bernardo & Bianca, Duck Tales e Tico e Teco certo de que não existia nada melhor no mundo do que ver aqueles desenhos incríveis. Ou quando meu pai contava histórias daquele livros da Disney que trazia um conto por dia, distribuídos em quatro edições que correspondiam às quatro estações.

A magia se dá logo que você entra e avista, de longe, o castelo da Bela Adormecida.

castle
castle

E depois dessa primeira visão é IMPOSS͍VEL não voltar a ser criança. A gente teve um sábado encantado. Claro que fomos nos brinquedos de adulto (como a Space Mountain, uma montanha-russa em que você viaja pelo espaço bordo de uma super nave), mas também fomos, com muito orgulho e um baita sorriso no rosto, no brinquedo da Branca de Neve, no do Pinóquio e no It’s a Small World, que me lembra MUUUUITO minha infância porque toca uma música que meus pais cantavam pra mim quando eu era ainda menor do que sou hoje… “Há um mundo bem melhor, todo feito pra você, é um mundo pequenino que a ternura fez…”. Pausa para o momento família: gosto muito! <3

o mundo é pequeno pra caramba
o mundo é pequeno pra caramba
aqui você embarca em um carrinho com o nome de um dos anões e passeia por uma das mais clássicas histórias da Disney
aqui você embarca em um carrinho com o nome de um dos anões e passeia por uma das mais clássicas histórias da Disney
joão e sua plantinha
joão e sua plantinha

Em um momento, uma mãe perguntou para os filhos: querem ir comer? Eles, todo empolgados: sim, sorvete! Não, crianças. Estou falando do almoço. Tá bom, mãe. Pipoca! =D

Tem como dizer não a um pedido desses? A Nah resumiu bem. A Disney faz qualquer um voltar a ser criança e não se preocupar com mais nada a não ser em brincar e ser feliz. Peter Pan sintetizou durante a parada que assistimos: “vamos, Wendy. Está na hora de fazer nossos sonhos virarem realidade”.

a turma do Peter Pan trouxe Londres na bagagem
a turma do Peter Pan trouxe Londres na bagagem

E foi durante a parada que eu ganhei todo o meu dia. Ali vi que o meu amor tinha gostado da minha paixão. hehe. O João tirava fotos dos personagens com o mesmo olhar de encantamento que qualquer pessoa que vai à Disney tem. Não importa idade, sexo, nacionalidade… todo mundo se encanta por aquilo tudo.

minha princesa preferida!
minha princesa preferida!
chefes em ação
chefes em ação

É lindo ver os pais acompanhando os filhos, as crianças empolgadas para tirar foto com as princesas (eu só não tirei porque as filas estavam enormes) e o cuidado que todos têm para que você saia de lá tendo curtido ao máximo a sua visita.

um mundo ideal
um mundo ideal

A gente curtiu tanto que ficamos até o fechamento do parque, às 23h, com o fim do show de fogos, que é espetacular.

magia infinita: show de encerramento que se repete todos os dias
magia infinita: show de encerramento que se repete todos os dias

Não senhora, o show de fogos não é tããão espetacular assim. Ficou longe de superar o Green Hell do nosso glorioso verdão. Mas de resto é tudo perfeito. Os brinquedos, as ruas, os personagens, a trilha musical no parque todo – ah se a vida real tivesse música ambiente!

Saí de lá com a certeza de que todas as crianças do mundo devem visitar a Disney. E devem levar seus pais, tios e avós!

até a próxima!
até a próxima!
realeza unida
realeza unida

Serviço

Como dissemos no texto, os ingressos podem ser comprados antecipadamente pela internet. Nós pagamos 51 libras (cada um) para curtir um dia nos dois parques. Porém, existem diversos preços, que dão opções diferentes, como: ingresso só para um parque e ingresso para os dois parques, de quatro dias. Acessando http://www.disneylandparis.co.uk/ você confere todas as opções.

Lá dentro, a comida é cara, mas os restaurantes são convidativos (cada um com um tema diferente, e super produzido) e é bem provável que você queira comer em alguns deles. Porém, se a ideia é não gastar muito, levar um lanchinho pode ser uma saída! ;)

Por último, se você quiser fazer umas comprinhas extras para as crianças da família (a gente comprou uma barbie Branca de Neve liiiinda pra nossa sobrinha amada), as opções são milhaaaares. Por isso, entre em todas as esquinas possíveis. =)

Enfim, um dia nos parques da Disney que ficam na região de Paris é algo que vale muito a pena. Nós amamos e recomendamos!

Como chegar

Estando em Paris, pegue o RER A (linha vermelha) em alguma dessas estações: Charles de Gaulle Etoile, Auber, Chatelet Les Halles, Gare de Lyon ou Nation e vá até a última estação de uma das pontas; a Marne le Vallee. No mapinha diz que lá estão os parques. É bem fácil! =)

Um beijo e muiiiiito pixie dust pra você,
Nah e João.

Ps: Não conhece o Green Hell do Coritiba? É de arrepiar!!!!

Viajando na Inglaterra com (muito) pouco dinheiro

*Informações de 2010. Atualização em breve. 

João e eu amamos viajar. Tá, frase besta e clichê, eu sei, mas é verdade, uai. Desde o começo do nosso relacionamento a estrada foi uma das nossas maiores companheiras. Começamos pegando BR 277 uma vez por mês para passar o fim de semana na praia (indo na sexta depois do expediente e voltando na segunda antes do expediente!). Depois, pegamos a 376 para o litoral catarinense. Aí, resolvemos passar mais tempo na estrada e fomos para Buenos Aires… De ônibus. Não preciso dizer mais nada, né?

Lá se foram belos dois anos e seis meses desde o começo de todas essas aventuras… =)

E essa nossa paixão por estradas continua por aqui. Como vocês viram, já fomos para Oxford, Stonehenge, Winchester e Amsterdam por terra, não por céu. E se depender das promoções que as companhias de trem e de ônibus da Inglaterra andam fazendo a gente vai continuar utilizando as highways (ou motorways, como eles chamam aqui) para conhecer o que há de melhor por esses lados do mundo.

Duvida? Confira então as duas promoções que estão rolando no momento e que podem ser bem úteis se você estiver desembarcando em Londres nos próximos dias ou semanas.

trem

Promoção para portadores de Oyster Card

Como já falamos aqui, o Oyster Card é um fiel companheiro de grande parte dos Londoners e de milhares dos imigrantes que moram aqui. Com ele, você se locomove com mais facilidade pela cidade e ainda tem a chance de conseguir descontos exclusivos.

A promoção que vou contar hoje já está quase chegando ao fim (e eu peço desculpas pelo atraso), mas como ela é muito interessante e pode se encaixar para você que está aqui de hoje a domingo acho que é válido falar sobre ela.

Até 25 de julho (próximo domingo), é possível ir de trem para vários lugares interessantes pagando bem pouco. Olha só:

Ida e volta por:

£5: Brighton, Bognor Regis, Eastbourne, Littlehampton ou Southend-on-Sea.
£5: Arundel, Chichester, Dorking ou Windsor.
£10: Oxford ou Cambridge.
£15: Salisbury, Stratford-upon-Avon ou Winchester .
£15: Birmingham, Liverpool ou Southampton.
£20: Bournemouth, Bristol, Cardiff ou Norwich.

Pode ser que você não conheça boa parte destes destinos, mas eu garanto: a maioria é MUITO cobiçada por quem mora aqui; e vale a pena a visita. Tá de bobeira por aqui até domingo? Dá uma googleada nesses cantos do mundo e escolhe um. Tenho certeza que você não vai se arrepender. Ah, só não se esqueça de que é preciso ter Oyster para poder comprar essas passagens baratinhas! ;)

Todos os detalhes da promoção você encontra aqui.

National Express e a promoção dos sonhos

Fomos e voltamos de Oxford de busão. E na volta ainda trouxemos uns miminhos britânicos. :)
Fomos e voltamos de Oxford de busão. E na volta ainda trouxemos uns miminhos britânicos. :)

Mas a promoção mais quente do momento é a da National Express ônibus. As passagens para milhares de destinos estão muito baratas, e a princípio (de acordo com o site), a promoção vai até outubro! =)

Selecionei alguns dos destinos mais conhecidos para você ter uma ideia do que pode encontrar, mas minha dica é: fuce todas as opções (locais e datas; de hoje até outubro). Existem destinos que vão barateando ao longo do período da promoção e que você com certeza vai querer visitar.

Preço de cada passagem (não ida e volta; só ida):

Londres – Liverpool (a terra dos Beatles): £4
Londres – Bournemouth (uma praia que estamos loucos para conhecer): £4
Londres – Cambridge: £3

Londres – Cardiff: £2 e £3
Londres – Manchester: £3 e £4

E as passagens de volta são quase sempre o mesmo preço. Bom, não?

Como eu disse, essa promoção parece se estender até outubro. Como pode ser que as passagens esgotem, sugiro que você escolha seus destinos e compra antecipadamente, porque não dá para perder, né?

Ah, e para comprar as passagens desta promoção não é preciso ter Oyster nem nada! ;)

Para conferir mais destinos, clique aqui.

Mas se você dispensa horas dentro de um trem ou de um ônibus, releia “Viajando barato pela Europa – dicas e cuidados”, onde falamos sobre viagens de avião pela Europa.

Boa viagem!

Um beijo e até o próximo post,

Natasha.

Amsterdam: o movimento Provos, a origem da liberdade e algumas fotos

Lembrei hoje que fiquei devendo um artigo sobre a nossa viagem para Amsterdam. A Nah havia falado sobre o hostel que ficamos e sobre a sensacional Heineken Experience. Mas nada foi dito sobre a cidade em si.

Talvez por receio de cair no clichê: “sexo, drogas e bicicletas”, deixamos passar. Mas hoje estava vendo as fotos da viagem e a vontade de escrever logo veio.

Amsterdam é mesmo tudo o que você sempre ouviu falar. Terra da liberdade, das prostitutas, da maconha, das bicicletas, do Van Gogh Museum e dos canais.

van gogh museum. Um "must see" e tanto!
van gogh museum. Um “must see” e tanto!

Mas também é o berço de um importante, porém pouco conhecido movimento anarquista, que mais tarde seria o responsável direto por fazer de Amsterdam o que ela é hoje: os Provos.

” Não podemos convencer as massas, e talvez sequer nos interesse fazer isso. O que podemos esperar deste bando de apáticas, indolentes, tolas baratas? É mais fácil o sol surgir no oeste do que eclodir uma revolução nos Países Baixos (…) O homem médio é um comedor de repolhos, improdutivo, não-criativo, emotivo. Alguém que se diverte fazendo fila nos guichês”.

O trecho foi retirado da primeira edição da revista “Provo”. Está publicado em um artigo que achei na rede escrito pela jornalista Joana Coccarelli, que mais tarde, descobri ser uma grande conhecedora da história e da cultura de Amsterdam. Links ao final do texto.

Uma outra frase da revista que Joana publicou é incrível. Demonstra o desejo do grupo de lutar contra o sistema, mesmo convictos que, cedo ou tarde, fracassariam. “Provo tem consciência de que no final perderá, mas não pode deixar escapar a ocasião de cumprir ao menos uma quinquagésima e sincera tentativa de provocar a sociedade”.

Achei demais! Um tanto quanto uma versão positiva do trocadilho “os meios justificam os fins”. Por que não fazer pelo simples fato de saber que sua ação causou um impacto? Cedo ou tarde esquecido, convenhamos… mas foi algo. Uma tentativa de mudar o que não estava de acordo com o que acreditava.

O humor, a criatividade e o sarcasmo eram as marcas registradas do grupo, que protestava contra a nicotina ao mesmo tempo em que propagava seu desejo em legalizar a maconha.

De acordo com Coccarelli, em 1964 foi lançado o Marihu Project, um plano para reivindicar a legalização da maconha – os Provos viam o cigarro como uma droga liberada – e zoar com a polícia. “Espalharam por Amsterdam centenas de maços pintados à  mão com desenhos fluorescentes, contendo baseados feitos com folhas secas catadas dos parques, algas, palha, pedaços de cortiça e também, naturalmente, a boa e velha cannabis. Concomitantemente, fazem circular cartas com as regras do jogo: ‘Cada um pode fabricar sua Marihu. Cada qual pode criar suas próprias regras, ou omiti-las'”, explica a jornalista.

Uma das formas que encontraram para abrir a discussão sobre a cannabis foi o jogo Marihuettegame. O objetivo era pregar peças na polícia, atraindo-os para supostos locais de venda e consumo da droga. Para isso eles próprios denunciavam o que, na verdade, era chá, comida de gato e especiarias reunidos em um local suspeito. Nada de maconha.

you got me working, working...
you got me working, working…

Ganhava-se pontos quando os participantes eram pegos pela polícia fumando alucinógenos como…….. orégano.

Um dos co-fundadores do Provos, Robert Jasper Grootveld (tão roots que só possui link na wikipedia em holandês), detalhou um episódio épico de Marihuettegame à revista HighTimes, de janeiro de 1990:

“Um dia um grupo de nós viajou de ônibus para a Bélgica. É claro que eu havia informado meu amigo Howeling (um policial) que alguns elementos poderiam estar levando maconha. Em alguma parte da viagem os policiais estavam esperando por nós. Seguidos pela imprensa, nós fomos tirados do ônibus para que uma varredura fosse feita. Pobres policiais… tudo o que eles encontraram foi comida para cães e algumas ervas legais. ‘Maconha é comida de gato’, tiraram sarro os jornais no dia seguinte. Depois disso, os policiais decidiram parar de nos perseguir, temendo cometer mais atos estúpidos”.

A história completa dos Provos foi registrada no livro Provos – Amsterdam e o Nascimento da Contracultura, de Matteo Guarnaccia. Uma das poucas bibliografias sobre os malucos no mundo – quase raro no Brasil pelo que percebi em pesquisa rápida.

O motivo de pouco sabermos sobre eles é porque sua atuação ficou muito restrita aos Países Baixos, exceto por algumas aventuras sem muita repercussão em outros países europeus.

Para não abandonarmos nossa querida Londres é legal dizer que os membros dos Provos estiveram aqui e se envolveram com o meio artístico. A doidona Marijeke Koger foi responsável por desenhar os figurinos de Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles.

sgt_pepper

Provos foi isso e muito mais.

Em pouco mais de uma hora lendo sobre os caras deu pra se interessar cada vez mais pelo livro de Guarnaccia. Entrou pra interminável lista de leituras pendentes.

Mais do que anarquistas, maconheiros e libertários, os Provos também foram responsáveis por transformar a bicicleta no símbolo que hoje ela é na Holanda e por tentar derrubar a indústria do tabaco. Se quiser saber mais, têm umas sugestões de leitura lá embaixo.

Bom, eu havia ficado devendo um post sobre Amsterdam e, pelo que escrevi, quase descumpri meu objetivo. A princípio ia só falar um pouco sobre os caras, mas à medida que fui lendo sobre senti que eles mereciam uma atenção maior. Acho que o viajante consegue se envolver muito mais com a cidade que visita quando lê previamente sobre sua história, cultura e fatos marcantes.

Pra não deixar você na mão quanto Amsterdam pura e simplesmente, fique com algumas viagens fotográficas “made in Holland”.

ainda no trem, a caminho de Amsterdam
ainda no trem, a caminho de Amsterdam
esse carrinho contava com um som poderoso e levava barris de chopp no meio. Só anda se todos pedalarem
esse carrinho contava com um som poderoso e levava barris de chopp no meio. Só anda se todos pedalarem
o clichê
o clichê
muitas ruas são assim
muitas ruas são assim
a alta gastronomia
a alta gastronomia o red light district
o vondelpark
o vondelpark
a arquitetura
a arquitetura
as bicicletas
as bicicletas
dia d
dia d
saunday morning
saunday morning
não podia faltar um desses
não podia faltar um desses
vespas e lambretas não faltam
vespas e lambretas não faltam

Pra encerrar o assunto sobre os Provos, independente dos ideais que os caras acreditavam – que podem não ser os mais corretos para muitos – eles são um exemplo para todos nós, acomodados diante de nossos próprios pesares e lamentações.

Dão um tapa na cara de quem tá dormindo no sofá enquanto a vida passa. Quem sabe eles não nos inspiram a levantar a bunda do sofá pra lutar por alguma causa?!

Mais sobre Amsterdam

Se você quiser ler algo que retrate o lado “verde” de Amsterdam em um estilo mais “jornalão que não quer se comprometer”, leia essa matéria da Folha. Tá tudo ali de forma objetiva e com cara de “fui, mas só fiquei olhando”.

Agora, se você quer uma versão mais nua e crua, não deixe de ler este artigo da Joana Coccarelli.

Mais sobre os Provos

Matéria da revista High Times

A contracultura é laranja fluorescente – por Joana Coccarelli

A rebeldia nasceu na Holanda – por Joana Coccarelli

Resenha do livro Provos – Amsterdam e o nascimento da contracultura

Road trip 2: almoço em Andover e a espetacular Winchester

Como prometido, vou voltar a falar sobre a road trip para Stonehenge.

Saímos de Londres com esse destino em mente, mas abertos e decididos a parar em outras cidades no caminho de volta. Qual? Ainda não sabíamos. Apenas levamos um guia para nos ajudar na escolha.

Nada melhor do que viajar sem um destino definido. As melhores viagens são as do tipo, “vira aqui que parece legal”!

Nosso espírito era esse. Depois de conhecermos Stonehenge rumamos na direção de Londres com a intenção de parar em Andover para comer um fish and chips num pub tradicional.

Antes disso uma breve pausa pra comprar uma caixa de morangos na beira da estrada. Vale dizer que o morango inglês é incrível. Suculento e deveras saboroso.

strawberry fields forever
strawberry fields forever

Andover

Logo chegamos em Andover. Mais uma cidade pitoresca com raízes seculares e população de 52 mil habitantes. Paramos o carro e logo vimos o mapa da cidade. Em 15 minutos seria possível percorrer toda a região central. “Ótimo”, pensamos. Demos uma volta e vimos jovens nas praças, casais passeando, uma antiga igreja e tudo mais que caracteriza uma cidade interiorana.

dá um quadro, não?
dá um quadro, não?
a vida acontecendo
a vida acontecendo
a igreja da cidade
a igreja da cidade

Uma coisa que achei muito legal é que por mais que seja uma cidadezinha, Andover conta com algumas grandes redes de supermercados que existem em Londres além de algumas importantes lojas da capital. Ou seja, não falta infraestrutura aos moradores.

Após o passeio fomos para um pub tomar uma pint (eu fiquei só com uma taça de vinho, pois estava dirigindo e aqui a lei funciona) e almoçar. Foi ali que apresentamos a maior especialidade da gastronomia britânica – peixe empanado com batata frita, ou fish and chips – à  Nica e ao Leo. É um prato simples, mas muito gostoso, principalmente quando você come em um pub secular. Tudo pela experiência.

trip mates
trip mates
curiosidade: nos pubs você precisa pedir e retirar sua bebida no balcão
curiosidade: nos pubs você precisa pedir e retirar sua bebida no balcão

Winchester

Já almoçados e tendo dado aquele tempo pra recuperar a energia pós-almoço pegamos a estrada novamente. O destino seria Winchester, uma cidade localizada em Wessex, sul da Inglaterra. Achamos no guia e nos pareceu bem interessante. Nela está nada menos do que a Távola Redonda, do Rei Artur. Infelizmente, sem fotos. Logo explico.

imagine que a peste negra já matou muita gente nessa ruela...
imagine que a peste negra já matou muita gente nessa ruela…

A história conta que a Távola foi construída no século XIII, idealizada pelo próprio Artur, que não queria que nenhum cavaleiro se considerasse mais importante que o outro. Daí o formato circular. Nos encontros todos ficavam em volta dela em posição de igualdade.

os manos da mesa esférica reunidos
os manos da mesa esférica reunidos

Já a lenda diz que ela foi criada pelo mago Merlin. Enfim, as histórias são diversas e o tema é interessante pra ir além e procurar saber mais.

Infelizmente não conseguimos entrar no castelo onde está a Távola pois já se passavam das 17h e, como boa cidade do interior que é, não existia nada aberto a essa hora.

Mas isso não foi problema, pois Winchester é uma cidade muito mais do que incrível. Sua arquitetura remete aos séculos XI, XII, XIII… Cada esquina que virávamos era uma surpresa. Foi como estar presente em um dos filmes do Monty Phyton.

deu muita vontade de morar numa dessas
deu muita vontade de morar numa dessas

Tudo era incrível… as casas com teto de feno castigado pelo tempo, as ruelas que por lá passavam carruagens levando especiarias ou vítimas da peste bubônica, o castelo que abrigou os Cavaleiros da Távola Redonda, o pub mais bonito que já entramos desde que chegamos no UK, o romântico canal que cruza a cidade, a ruína do século III a.C, que preserva um traço da cidade no período do Império Romano… tudo!

caminhada pelo canal da cidade
caminhada pelo canal da cidade
vale mais que mil palavras
vale mais que mil palavras
resquícios dos tempos sombrios
resquícios dos tempos sombrios
"deixar passar, sem perceber..." - duff's
“deixar passar, sem perceber…” – duff’s
início do canal
início do canal
marchando
marchando
british life
british life

pan

 

viagem no tempo
viagem no tempo
a Bournemouth Symphony Orchestra estava tocando lá
a Bournemouth Symphony Orchestra estava tocando lá

 

 

ruínas do castelo local
ruínas do castelo local
império romano
império romano

Perfeito! E melhor, longe dos olhares dos turistas. Pela primeira vez desde que estamos aqui as pessoas nos olhavam espantadas por estarem ouvindo um idioma diferente.

Winchester é tudo isso e muito mais!

Saímos de lá certos de que conhecemos um dos lugares mais incríveis da Inglaterra e que a trip valeu, e valeu muito.

Depois disso foi só voltar pra Londres, se perder um pouco antes de achar o caminho de casa, tomar um banho e relaxar com umas cervejas em casa.

Road trip 1: stonehenge

Pegar a estrada é sempre bom! E quando se trata de viajar em um dia ensolarado, para um lugar novo e misterioso e com boas companhias isso se torna ainda melhor. Por fim, fazer tudo isso dirigindo ao contrário pela primeira vez é sensacional.

Nos últimos dias recebemos a visita da Nica (colega de faculdade da Nah) e do Leo, seu namorado. Eles estão fazendo um mochilão pela Europa e ficaram quatro dias em Londres. Nas discussões sobre o que fazer e pra onde ir surgiu a ideia de conhecer Stonehenge, as misteriosas pedras que atiçam a curiosidade do homem há milhares de anos.

Com a ideia na cabeça, só faltava um carro na mão. Mas isso foi tranquilo. Alugamos um Ford Fiesta por £71 a diária (já com taxas) e caímos na estrada.

Como só eu estava com carteira de motorista tive que fazer o “sacrifício” de dirigir pelas motorways inglesas. Que experiência! Sobre a carteira, vale lembrar que a licença brasileira pode ser usada aqui por até 12 meses do período em que chegou. Não precisa traduzir e nem tirar a internacional.

british way
british way

Confesso que no início foi um tanto complicado trocar as marchas com a mão esquerda e lembrar que a mão inglesa é regra. Mas passado o período de adaptação fica tudo bem. Exceto por alguns pequenos deslizes – como perder uma calota por subir no meio fio – que mais tarde viram risadas e histórias pra contar.

Saímos da locadora e buscamos a saída da cidade apenas com um mapa da região central de Londres e um das estradas na mão – os caras não tinham mais GPS disponíveis. Parecia que isso seria uma dureza, mas não foi. As ruas e estradas são muitíssimo bem sinalizadas.

A viagem até Stonehenge não chegou a levar duas horas. As rodovias eram impecáveis e sem nenhum pedágio – exatamente o que se espera de qualquer país sério.

Chegando em Stonehenge

Stonehenge fica próxima de Amesbury, uma pequena cidade interiorana onde o tempo parece passar devagar. Sem muito pra conhecer por lá, tocamos para as esperadas pedras. Pra nossa surpresa elas ficam na beira da estrada e podem ser vistas já de dentro do carro.

a primeira visão de Stonehenge
a primeira visão de Stonehenge

A primeira impressão foi incrível. Pra resumir, eis o meu pensamento na hora: caralho, que doidera!

Paramos o carro e adentramos a região onde estão as pedras. Aos desinformados bom lembrar que é preciso pagar £6,90 para entrar. £5,90 se você for estudante. Também existe uma taxa de £3 para estacionar, mas eles devolvem o valor quando você compra o ingresso.

Lá dentro a cena clássica de qualquer lugar famoso. Centenas de turistas. Fácil de entender por que as pedras são protegidas por uma corda que mantém todos afastados. Somente no dia do solstício de verão é possível chegar perto. Nossa amiga Lara esteve lá e conta aqui como foi a incrível experiência.

Explicar o que é Stonehenge é difícil. Pra alguns pode ser apenas um amontoado de pedras com várias faltando. Mas para muitos, e nós estamos incluídos nessa, se trata de uma viagem transcedental pela história da humanidade. Os registros apontam que as pedras foram erguidas em três etapas, entre os anos 3000 a 1100 antes de Cristo.

stonehenge: do inglês arcaico "stan" = pedra, e "hencg" = eixo
stonehenge: do inglês arcaico “stan” = pedra, e “hencg” = eixo

O real motivo de sua existência é ainda inexplicado, mas três teorias dividem a opinião dos historiadores:

  • Relógio astronômico
  • Templo para cultuar o sol
  • Espaço para rituais sacrifícios
reconstrução de como seria a forma original de Stonehenge
reconstrução de como seria a forma original de Stonehenge

Entendeu a doidera?

Pra mim, estar em Stonehenge foi um privilégio. Conhecer um lugar com tanta história e com tanta energia foi algo que, sem dúvidas, irá marcar pra sempre. Até vale a dica: se você não for muito chegado nessa coisa de história, mistério e boas energias talvez nem curta muito o local. Pois, falando de forma objetiva, não passa mesmo de um amontoado de pedras com muitas faltando.

Mas nós recomendamos, e muito, a viagem. Principalmente se você for de carro curtindo uma road trip de primeira com seu amor e amigos.

essa é uma daquelas fotos que serão lembradas com um sorriso daqui 50 anos
essa é uma daquelas fotos que serão lembradas com um sorriso daqui 50 anos

No meu próximo artigo escrevo sobre a viagem de volta e as cidades que conhecemos. Uma delas absolutamente incrível!

Até lá.

Serviço:

Onde alugar o carro (melhor preço entre todos quando pesquisamos)

Informações sobre Stonehenge

Passeando em Oxford: turismo e aprendizado

Apesar de adorarmos o que fazemos (tanto na escola quanto no trabalho), estamos sempre esperando pelo fim de semana, já que são tantas coisas para conhecer que tem dias que estar trancado dentro de casa, mesmo que por uma boa causa, parece uma total perda de tempo.

E entre as milhões de cidades que queríamos conhecer nesse período por aqui, uma delas fica pertinho da capital inglesa: Oxford; a cidade da famosa Universidade. No último domingo realizamos essa vontade.

Como chegar

Passamos boa parte da semana passada decidindo para onde iríamos no fim de semana. Muitas opções passaram pela nossa cabeça, mas Oxford foi a que melhor se encaixou em nossos planos, já que era possível conhecer a city em uma day trip (indo e voltando no mesmo dia) e as passagens de ônibus estavam com um preço bom: juntos, pagamos £35, ida e volta.

Quando fomos para Amsterdam, gastamos 1h20 para ir de ônibus do centro de Londres ao aeroporto de Stanstead. No domingo, da Victoria Station até o Centro de Oxford levamos o mesmo tempo, indo com um busão da National Express que não era fenomenal, mas para o curto trajeto estava mais do que bom!

As primeiras impressões

Logo na entrada da cidade percebi que ela tinha um “clima” agradável; aquela carinha de cidade do interior que eu amo e parecia muito organizada – impressão que se confirmou ao longo do dia.

Chegamos por volta das 9h e tudo ainda estava fechado. Demos umas voltas para nos ambientar e quando o comércio abriu, às 10h, fomos para o Tourist Centre, pegamos alguns mapas de graça e compramos nosso ticket para o Walking Tour, que passearia por algumas áreas da Universidade Oxford e outros pontos importantes da cidade. Cada um de nós pagou £7,50.

o tour ia começar
o tour ia começar

Aqui, um parênteses: nunca tínhamos pensado em fazer um walking tour. Sempre achamos que esse tipo de turismo era um tanto quanto boring, pra não dizer insuportável. =)

Mas Oxford é uma cidade baseada em sua Universidade. Andar, olhar e fotografar coisas que nem sabemos o que era seria besta, achamos. E o tour foi BEM bacana. Por quase 2h, uma guia que trabalha com isso desde meados da década de 1990 nos contou coisas muito interessantes sobre a cidade e sobre a Universidade (e também sobre a rivalidade Oxford x Cambridge) e nos levou a alguns cantinhos que sozinhos não poderíamos entrar – como a primeira biblioteca da Universidade (do século XVI) e uma das capelas onde algumas turmas têm aulas até hoje.

Ou seja, se você vai pra lá, tá na dúvida se vale ou não fazer um tour como este e confia na gente, vai fundo. Heheh. Vale a pena! ;)

Uma das primeiras visões que tivemos em Oxford foi desta ligação feita entre dois prédios que foi inspirada na ponte Rialto, de Veneza (Itália)
Uma das primeiras visões que tivemos em Oxford foi desta ligação feita entre dois prédios que foi inspirada na ponte Rialto, de Veneza (Itália)
Todos os cantos de Oxford davam belas fotos... Tudo com cara de medieval, apaixonante!
Todos os cantos de Oxford davam belas fotos… Tudo com cara de medieval, apaixonante!

Restaurante do Jamie Oliver

Não costumamos falar sobre restaurante e muita gente nos pede informações sobre lugares legais para comer. Por isso, aproveito que em Oxford almoçamos em um restaurante (aqui costumamos almoçar e jantar em casa) para contar sobre ele.

Quando avistamos “Jamie Oliver” na porta de um restaurante italiano decidimos na mesma hora entrar. Como diria minha mãe, o lugar parecia “descolado” e o cardápio dava água na boa.

Tradicionalista, pedi um spaguetti à bolonhesa (que pela descrição era o melhor do mundo). Vanguardista (twitteiros me deram esta palavra como antônimo de tradicionalista), o João pediu tagliarini que tinha “toques” de chocolate. Além disso, escolhemos “as melhores azeitonas do mundo” como aperitivo.

De fato, as azeitonas eram sensacionais. Já os pratos principais… uma decepção. Pedi um spaguetti pequeno, mas não para criança. O “al dente” do João estava praticamente não cozido. Ok, valeu a experiência, mas nossos £23,90 poderiam ter sido melhor investidos. E, pois é, ficou faltando o registro fotográfico. Mas, sacomé, faltou inspiração pra isso. =/

(Esperava mais do senhor, Mr. Oliver!)

Oxford Castle

Depois do almoço, caminhamos bastante pela cidade, apreciando as belas paisagens e decidindo qual seria o próximo passeio turístico que faríamos. Pelo guia, o Oxford Castle Unlocked parecia uma boa opção: um castelo que funcionava como prisão desde 1071 e que só foi aberto ao público em 2006.

Um guia vestido como se estivesse na Idade Média nos conduziu pelas escadas estreitas e pelos cômodos do castelo. Explicou como funcionava tudo na época em que os prisioneiros ainda residiam lá e deu mais uma aulinha bacana de história local.

Por dentro da antiga prisão de Oxford; o Oxford Castle Unlocked
Por dentro da antiga prisão de Oxford; o Oxford Castle Unlocked

Adulto paga £7,75 (QUER DIZER, PAGAVA EM 2010. HOJE, 13/02/2013, descobri que atualmente o passeio custa £9,25 para adultos! – infos aqui), faz um passeio de uns 40 minutos, passa por uma lojinha de souvenir e pode subir num morro para ter uma vista bacana da cidade. Podia ser mais barato (comentário de 2010, peeps!), mas não nos arrependemos. Algumas das partes do tour são bem legais; outras nem tanto, mas valeu a pena!

Além desses dois passeios, também subimos na Carfax Tower (£2,20 para mais uma bela vista da cidade – £2,30 em 2013! – infos aqui), fomos na lojinha da Alice in Wonderland (ameeei!) e andamos bastante para curtir várias das ruas deliciosas de Oxford. Foi um domingo maravilhoso, que nos fez ver que não é preciso estar em um grande centro para ter um grande dia!

Oxford vista de cima da Carfax Tower. Passamos frio, mas ADORAMOS. Tenho tara por cidades vistas de cima, confesso!
Oxford vista de cima da Carfax Tower. Passamos frio, mas ADORAMOS. Tenho tara por cidades vistas de cima, confesso!
o Tâmisa também passa por lá
o Tâmisa também passa por lá

Valeu muito a pena e nos deixou com ainda mais vontade de fazer várias dessas pequenas viagens; tanto que a próxima já está até programada! ;)

Logo você confere aqui!!

Um beijo e até o próximo post,

Natasha.

Heineken Experience: experiência de dar água na boca

Como bom bebedores de cerveja, o principal passeio em Amsterdam já tinha sido definido há tempos: Heineken Experience, é claro. Se em Curitiba a cerveja da garrafa verde já era uma das nossas preferidas, imagina, então, estando na terra onde ela é produzida. Hummm…. =)

Por isso, o post especial sobre Amsterdam de hoje vai falar sobre a nossa visita a um lugar que tem um pouco de museu e muito de diversão. Confira.

A experiência

“Nós não somos o museu da Heineken. Nós somos a Heineken Experience. Por quê? Porque quatro andares de experiências interativas na antiga fábrica vão fazê-lo mergulhar profundamente no fascinante mundo da Heineken”.

A explicação acima foi retirada do site da Heineken Experience, mas eu garanto: não é propaganda enganosa. Ao longo de 90 minutos de passeio é possível se sentir mesmo mergulhando no mundo da cerveja holandesa, até porque há uma parte em que você é “engarrafado” por meio de um vídeo que não é 3D, mas que tem até chuvinha de cerveja e balanço de garrafas e que explica todas as etapas de produção dessa deliciosa berinha (ou breja, para os paulistas, birras, para os VIPS – aqueles que vieram do interior do Paraná. hihi).

Se isso já chama sua atenção para a preocupação deles com os detalhes, eu aproveito para falar que eles realmente se preocuparam com todas as pequenas coisas. Logo na chegada, depois de ganhar uma pulseirinha com a marca, o bom de copo é recebido por um dos Cast Members (incorporei a Disney porque os caras não são funcionários, são membros do show mesmo!) que pergunta sua nacionalidade e dá um guia do passeio em sua língua materna.

Além disso, você pode tirar foto com diferentes imagens da marca, mexer na panela onde estão os primeiros ingredientes que depois vão virar cerveja, cheirar dois dos três grãos que estão nessa mistura e, é claro, beber um copinho de bera gelada com uma galera desconhecida no bar oficial (como você confere no vídeo que o João preparou!). Interação de todos os jeitos!

Um dos primeiros pontos de interação da Heineken Experience. Tá sozinho, mas quer tirar a foto? Tem um banquinho onde você pode posicionar sua câmera. Foi o que fizemos!
Um dos primeiros pontos de interação da Heineken Experience. Tá sozinho, mas quer tirar a foto? Tem um banquinho onde você pode posicionar sua câmera. Foi o que fizemos!
Hora de preparar uma Heineken especial para a namorada! =D
Hora de preparar uma Heineken especial para a namorada! =D
Beer time
Beer time

Para os amigos

Ao fim do tour, um momento bem especial: hora de mandar uma homenagem para quem ficou no Brasil. Você pode gravar um vídeo cantando uma música em holandês (isso mesmo!) e ainda tirar uma foto com uma paisagem que você quiser. A gente escolheu dois destinatários e enviamos o nosso show e uma foto com a Tower Bridge ao fundo.

Como eu disse, são 90 minutos de experiência. Para não contar o fim do filme, mas deixá-lo com vontade de assistir, pincelei alguns pontos que fazem você ter uma ideia de como é estar lá e que, na minha opinião, mostram que vale a pena investir seu tempo e seu dinheiro (15 euros por pessoa – em 2010 – UPDATE: HOJE, 18/02/2013, CUSTA 18 EUROS!) nessa aventura. O resto, deixo para quando você estiver lá.

momento jacu: na "sala de imprensa" da Heineken Experien a jornalista Natasha Schiebel entrevista o craque de bola João Guilherme Brotto. :)
momento jacu: na “sala de imprensa” da Heineken Experien a jornalista Natasha Schiebel entrevista o craque de bola João Guilherme Brotto. :)

Pra matar um pouquinho a curiosidade

Para os leitores mais visuais, preparamos um vídeo que mostra um pedacinho da nossa visita à Heineken Experience. Confira.

E aí, ficou com sede? :)

Até o próximo post,

Nah.

Serviço

Heineken Experience

Endereço: Stadhouderskade, 78

Telefone: + 31 (0) 20 52 39 222

info@heinekenexperience.com

Quer poupar tempo? Compre seu ticket em http://www.heinekenexperience.com

Viajando barato pelo Europa – dicas e cuidados

Viajar pela Europa pode custar pouco se você fizer um bom planejamento, reservar sua viagem com antecedência e/ou ter a sorte de achar uma promoção surpresa.

Existem várias companhias aéreas que têm no preço baixo o seu principal diferencial. Dentre as principais que operam no Reino Unido destacam-se a EasyJet, a AerLingus e, principalmente, a Ryanair, que cobre uma infinidade de destinos na Europa. Foi com ela que fomos pra Amsterdam.

Compramos as passagens um mês antes da viagem ao custo de 8£ por bilhete. Pelo fato de a Ryanair não ter voos diretos pra lá nosso destino foi Eindhoven. De lá pegamos um trem (1h de viagem) para Amsterdam com cada passagem custando 17 euros. Apesar do custo extra ainda compensava mais do que ir direto pra cidade dos canais por outra companhia ou mesmo de trem.

Os preços da Ryanair variam bastante e às vezes beiram o inacreditável. É possível comprar passagens a 1£ com o retorno grátis em algumas ocasiões. A dica para se dar bem é entrar diariamente no site e esperar por um bom desconto. Hoje, por exemplo, as passagens mais baratas estão custando 10£.

Ryanair: ótimos preços e detalhes perigosos
Ryanair: ótimos preços e detalhes perigosos

Só que não é tão simples assim. No nosso caso o total ficou em 80£, porque é acrescentado o valor da taxa de embarque (variável), check-in online(5£) e mais alguns detalhes.

Tenha em mente que a RyanAir oferece preço, mais nada! O que eles puderem fazer para dificultar sua vida pode ter certeza que farão. Para despachar bagagens, por exemplo, paga-se 20£ por uma mala de 15kg. Se forem duas o valor sobe para 50£. Só é permitido levar uma mochila de mão.

Viagens longas, portanto, podem não valer a pena. Vale uma pesquisa e comparação com outras companhias e as taxas que cobram. Caso esqueça de fazer o check-in online e/ou de levar o comprovante impresso terá que pagar a bagatela de 4 euros para fazê-lo no aeroporto. Isso aconteceu com a gente. =/

Deixamos para imprimir o comprovante de volta no aeroporto de Eindhoven, mas o local não tinha nenhuma lan house ou café com internet – provavelmente devido a um lobby da Ryanair, já que o aeroporto é bem pequeno e a companhia domina grande parte dos voos. Resultado? 80 euros de prejuízo. Praticamente o valor que as duas passagens de ida e volta haviam custado.

Fica a dica para você não cair na mesma cilada que nós e sempre imprimir os comprovantes previamente. Importantíssimo também é chegar com bastante antecedência no aeroporto. Aeroportos movimentados como o Stanstead, de Londres, podem te fazer ficar um bom tempo na fila. E se perder o voo você não conseguirá remarcá-lo tampouco receber o dinheiro de volta.

Bom lembrar também que todos os aeroportos de Londres ficam em áreas distantes, que dependem de ônibus ou trem para chegar.

Como chegar nos aeroportos

A EasyBus é uma empresa que leva e traz passageiros do Stanstead, Gatwick e Luton. Funciona como uma companhia aérea. Ou seja, os preços das passagens variam conforme o horário e antecedência que adquire o bilhete. Quanto antes comprar mais barato paga. A National Express é a outra opção – oferece ônibus e trens. A segunda opção é mais rápida, porém mais cara.

Em resumo o que precisa saber para viajar com tranquilidade é isso. Se você souber jogar o jogo da Ryanair não terá grandes problemas e poderá curtir sua viagem sem preocupações e economizando uma boa grana.

Se tiver mais alguma dúvida escreva pra nós que a gente tenta ajudar. E se você tem outras dicas pra viajar barato pela Europa compartilhe com a gente e com os leitores!

Boa viagem e até a próxima.