O Carnaval tá começando e eu achei que essa era uma boa oportunidade para escrever sobre uma balada em Londres que a gente foi, curtiu e que há tempos estava na nossa lista de pautas pendentes. Estou falando do Floripa London.
É em uma das regiões mais cheias de opções para curtir a noite em Londres (a área de Shoreditch – mapa no fim), que fica essa casa noturna/restaurante que traz um pouquinho do nosso Brasil para a Terra da Rainha.
E, olha, que pouquinho gostoso, viu?
Não estou falando sobre a comida, porque ainda não tivemos a oportunidade de comer lá (mas o cardápio é bem bacana – tem coxinha – £6, pão de queijo –£4 – e até picanha! – £18), mas dos drinks (que vão MUITO além da caipirinha – £7,50 – e são incríveis), do ambiente e da atmosfera.
Fomos em uma quarta-feira em que tava rolando MPB. O friozinho lá fora foi esquecido assim que entramos no bar, que tem uma decoração bem bonita, mesas grandonas pra galera dividir e um palco em que volta e meia artistas brasileiros sobem pra animar a galera. :)
A banda da noite tocou Seu Jorge, Zeca Baleiro, Mutantes, Mundo Livre e afins. Impossível não cantar junto.
O baixista é o nosso amigo Klaus, marido da Liliana (do blog Catálogo de Viagens)
Eu não sou daquelas que quando está fora do Brasil mooooorre de saudade das “nossas coisas”, mas curtir uma baladinha como essa de vez em quando vai bem, sim senhor. A gente se divertiu bastante com o Klaus e com a Liliana e com a Rafa, minha amiga dos tempos de colégio e que eu fiquei MEGA feliz de reencontrar.
Rafa, eu (Nah), Liliana e João
Ah, e no dia que a gente foi o que menos tinha era brasileiro, acredita? Acho que a nossa mesa era uma das poucas falantes de português.
Como uma boa balada com toque brasileiro, o Floripa fecha mais tarde que os tradicionais pubs de Londres.Nas sextas e nos sábados o agito vai até às 3h da matina, por exemplo. Mas nem sempre a entrada é gratuita. Nas festas de Carnaval, por exemplo, só não paga quem chega antes das 21h (ou quem tem reserva para jantar). Depois das 21h, a entrada custa £5; e depois das 22h, £10. Vale a pena visitar o site (link no fim!) para conferir a programação da época que você pretende ir e se programar para saber se tem que pagar a entrada ou não. ;)
No fim das contas, na nossa avaliação supercriteriosa :), o Floripa London mereceu 5 estrelas! Tudo o que experimentamos estava gostoso, curtir uma musiquinha brasileira foi bom, aproveitar a noite com os amigos, também, e o bar nos conquistou. Recomendamos!
Carnaval em Londres
E já que o clima é de Carnaval, é bom dizer que, obviamente, o Floripa tem uma programação bem carnavalesca para os próximos dias. Clique aqui para conferir.
Como uma boa amiga, aproveitei para ver o que mais rola na cidade com clima de Brasil sil sil entre hoje e terça que vem. Vamos aos links?
Tem várias estações de trem/metrô/overground por ali. Destaque para:
Shoreditch High Street – trem/overground
Liverpool Street Station (mais longe) – linhas de metrô: Central (vermelha), Circle (amarela), Hammersmith and City (rosa) e Metropolitan (roxa) + trem
Old Street – linha de metrô: Northern (preta) + trem
No mapa abaixo, deixei marcado outros programas legais para fazer ali por perto. Já escrevemos sobre alguns destes lugares aqui no blog. Quer ler os posts? Clique nos links abaixo:
Towpath – café da manhã delicioooooso à beira canal
Brew Dog – bar da cervejaria artesanal escocesa que a gente ama de paixão
Quando você olha para o mapa do metrô de Londres pela primeira vez é fácil fazer cara feia e achar que você nunca vai entendê-lo. Justo. O underground é mesmo monstruoso.
São 402 km de trilhos distribuídos entre 270 estações e 11 linhas que cobrem praticamente a cidade toda e transportam mais de 3,5 milhões de pessoas diariamente.
Curiosidade: O tube londrino foi inaugurado em 1863. Lá se vão 152 anos de história. É o mais antigo do mundo!
Pra quem vai a Londres por poucos dias, o metrô é a opção de transporte mais fácil de aprender e a mais rápida para se locomover. A não ser que você goste de pedalar, mas isso é papo pra outra hora.
Então já salva esse link nos seus favoritos porque o post vai ter tudo o que você precisa saber sobre o metrô de Londres. Ah, e relaxa. Na prática, ele é mais simples do que parece.
Oyster Card: seu melhor amigo
A primeira coisa que você deve fazer ao chegar em Londres é comprar o Oyster Card, cartão do transporte público da cidade que pode ser usado não só no metrô, mas em ônibus, trens, DLR (trem de superfície), Thames Clippers(barcos) e no Emirates Air-line(o bondinho). Enfim, em todas as modalidades do transporte público. O Oyster vai agilizar e muito a sua vida. E baratear.
Exemplo: a passagem única para circular por estações na Zona 1 custa £4.80 sem o Oyster. Com o cartão, você paga £2.30. Não vai querer ficar sem ele, vai? =)
Você pode comprar o Oyster por £5 em qualquer estação de metrô (inclusive no aeroporto de Heathrow), trem e nas chamadas “Oyster ticket stops” (link para achar a mais próxima a você no fim do post).
Ah, vale dizer que se você não tiver apego emocional ao seu Oyster, é possível devolvê-lo ao fim da viagem, também em qualquer estação, e recuperar as cinco libras. Que gentileza, não? =)
Curiosidade sobre o Oyster: já foram emitidos mais de 70 milhões de cartões. É o cartão transporte mais popular do mundo!
A tabela abaixo mostra melhor os preços das tarifas (valores de fevereiro de 2015). Atente-se para a diferença de preços no horário de pico (peak) e fora dele (off peak). O horário de pico ocorre apenas de manhã, até às 9h30. No fim do dia não há.
Valores para adultos. Cortei a tabela para mostrar apenas os preços até a zona 3. No fim do post há um link para ver a tabela completa.
Pay as you go ou travelcard?
Agora que você já tem o Oyster em mãos é preciso decidir se vai carregá-lo com créditos pré-pagos (pay as you go) ou se compra um pacote para usar livremente por um dia, uma semana ou um mês (travelcards). Sua escolha vai depender, principalmente, do tempo que ficará na cidade.
Dica: se for ficar até cinco dias em Londres e planeja usar bastante o metrô, a melhor opção é carregar o Oyster no sistema pay as you go.
Tarifa máxima de um dia
Atente-se ao campo capping na tabela acima, sinalizado com uma flecha.
O valor que ali está é o máximo será cobrado de seu Oyster por dia se estiver com créditos pay as you go. Pra exemplicar: se você circular apenas entre as Zonas 1 e 2, seu custo máximo com transporte público em Londres será de £6.40 por dia, independente da quantidade de vezes que usar. Reforçando, isso se você estiver no pay as you go.
A partir de seis dias na cidade pode ser mais vantajoso adquirir um 7 day travelcard, que custa £32.10 para as Zonas 1 e 2. Mas isso vale apenas se você for usar o metrô todos os dias. Tem dias, por exemplo, que você talvez circule apenas a pé, para visitar atrações perto de onde está hospedado. Se isso ocorrer e você tiver um 7 day travelcard, você perde dinheiro. Por isso que é bom ter um planejamento prévio dos roteiros que fará em Londres para não desperdiçar preciosas libras.
Você vai ver muitos artistas (chamados de “buskers”) dentro das estações. Em algumas estações, eles ficam em um lugar demarcado (tá vendo o chão?). Propague o bem. Dê uma gorjeta. =)
Entenda as Zonas de Londres
É hora de entender o mapa de Londres. A cidade é dividida por nove zonas circulares. Sendo a Zona um, a mais central, e a nove, a mais distante. O mapa abaixo ajuda a entender melhor. Importante destacar que se você vem a turismo seus passeios vão se concentrar, em sua maioria, nas zonas um e dois.
É bom saber disso porque o preço do metrô aumenta à medida que você se afasta das zonas centrais. Ou seja, não se preocupe em entender as zonas mais distantes. A não ser que você tenha algum motivo específico pra ir ao infinito e além de Londres. =)
No fim do post há um link para você baixar esse mapa em pdf
As linhas do metrô de Londres
No mapa acima você está vendo a estrutura das 11 linhas do metrô de Londres, que circulam por 270 estações. São elas:
Bakerloo
Central
Circle
District
Hammersmith & City
Jubilee
Metropolitan
Northern
Piccadilly
Victoria
Waterloo & City
Quanto tempo vou esperar por um trem no underground?
Dificilmente você espera mais do que cinco minutos por um trem do metrô em Londres. O giro é muito rápido, mesmo. Às vezes a espera leva pouco mais de um minuto. Salvo dias de greve ou de imprevistos. No fim da noite, na verdade, a frequência diminui um pouco, mas nada grave.
Ah, você sempre consegue saber exatamente quanto tempo vai levar para a chegada do próximo trem. Todas as estações têm sinalizações como esta:
Esses painéis sempre indicam o tempo restante para a chegada dos próximos trens
6 dicas práticas para andar de metrô em Londres
1 – Se você quiser saber quanto tempo leva para ir de uma estação a outra consulte o site do TfL. Eles têm um simulador. No Google Maps também rola fazer isso. Mão na roda! Links no fim do post.
2 – Em toda estação você pode pegar gratuitamente um mapa de bolso do metrô. Vale carregar sempre um pra qualquer emergência.
3-Não pergunte pelo metronas ruas – ou corra o risco de ouvir um “ahn”? Use termos como undergoundou tube.
4 – Algumas estações têm Wifi: link no fim do post tem todos os detalhes e condições de uso.
5 –As estações são muito bem sinalizadas. Por mais que algumas, como Bank, sejam gigantescas, dificilmente você irá se perder dentro delas.
6 –Você, SEMPRE, precisa “bater” o Oyster antes de entrar e quando for sair das estações. Na maioria das vezes não tem como esquecer porque obrigatoriamente você passa pela catraca, mas algumas estações não têm catraca. Apenas o ponto do Oyster perto da saída. Se por acaso esquecer, você será cobrado com a tarifa máxima do dia na próxima vez que usar o cartão. Lembre-se disso!
Exemplo de rotas traçadas pelo sistema do Transport for London e pelo Google Maps
Horário de funcionamento
Cada linha tem um horário de funcionamento diferente. Algumas começam a funcionar por volta de 4h40, outras a partir de 5h30.
O horário de fechamento também muda em cada linha, mas tome a regra da Cinderela como sua. Deu meia-noite é hora de se preocupar com o último trem. Se não, só amanhã de manhã… ;)
No fim do post tem um link com os horários exatos de cada linha.
5 dicas de etiqueta britânica para o metrô de Londres
1 – Mind the gap: a linha amarela entre o trem e a plataforma existe para sua segurança e deve ser respeitada.
2 – Antes de embarcar aguarde o desembarque: não tem coisa pior que gente entrando no trem enquanto dezenas de pessoas tentam sair. Espere sua vez.
3– Jamais fique parado do lado esquerdo na escada rolante: outra coisa que irrita profundamente os londrinos. Se não está afim de andar na escada, fique no canto direito e deixe o fluxo seguir livre pela esquerda.
4 – Dentro das estações, siga o fluxo:dá pra comparar as milhares de pessoas que circulam dentro das estações com carros no trânsito. Se um carro para do nada, a probabilidade de um acidente é enorme. O mesmo vale para andar do metrô. Se precisar parar para ver alguma informação ou amarrar o cadarço, procure um cantinho mais calmo.
5 – Deixe o Oyster sempre à mão: não espere chegar na catraca para tirar seu Oyster do bolso. Deixe ele a postos para não empatar a fila. Dica: o Oyster tem o poder mágico de funcionar dentro da carteira. =D Se encostar sua carteira no ponto de entrada ele irá funcionar. Cheers!
Como economizar no metrô de Londres
* Organize seus roteiros previamente: Um pouco de planejamento não faz mal pra ninguém. Simule as rotas que fará a cada dia no site do Tfl ou Google Maps sempre que possível. Isso vai te possibilitar fazer um cálculo prévio de quanto vai gastar com transporte público.
* Saiba que é improvável ir além da Zona 2:se você está viajando para fazer turismo em Londres, ou seja, vai ficar poucos dias, sugiro adquirir passes para as Zonas 1 e 2 porque a grande maioria das atrações está ali. Mas se perceber que um de seus passeios é na Zona 3 (Wimbledon, por exemplo) ou Zona 4 (como Richmond Park e Kew Gardens), não se preocupe. Apenas carregue seu Oyster com o valor para ir e vir dessas Zonas no pay as you go. O Oyster fará a leitura automaticamente e você poderá fazer sua viagem sem se preocupar.
* Entenda sua rotina:se você está indo fazer intercâmbio em Londres, trabalhar ou passar alguns meses, a melhor coisa a fazer é ficar com o pay as you go por um tempo até que entenda bem as distâncias e crie uma rotina. Assim, poderá avaliar qual é a melhor opção para economizar.
* Criança de até 10 anos não paga: desde que acompanhada por um responsável. Sempre tenha um documento do pequeno em mãos para evitar transtornos.
* Menores de 18 anos têm desconto: os valores variam de acordo com a idade. No fim do post tem um link com as tabelas de preços.
* Se você vai estudar em Londres, comemore: estudantes pagam preços bem mais camaradas. As tarifas estão no fim do post.
Apps que são uma mão na roda
Tube Map – London Underground: além de servir como mapa, mostra o status de cada linha, horários de funcionamento, dentre outras funções. Bem útil!
Citty Mapper: excelente planejador de rotas. Você digita o ponto de origem e chegada e ele mostra todas as possibilidades. Não só via metrô, mas ônibus, trem, DLR, Clippers, bicicleta e até táxi. Tem até rotas para fugir da chuva. Ah, e ele ainda diz quanto cada opção vai custar. Baixa aí que não tem como se perder com ele.
Google Maps: você pode usá-lo como planejador de rotas de qualquer modal de transporte público de Londres. Basta inserir endereço ou nome da estações que ele mostra os caminhos.
Quer conhecer mais apps pra te ajudar na viagem a Londres? Leia esse post.
Quer ver mais fotos?
Reuni em nosso perfil no Google+ todas as fotos que estão aqui e várias outras exclusivas. Acompanha a gente por lá também! =)
E que tal um vídeo mostrando como colocar créditos no Oyster?
A gente gravou um vídeo pra explicar como você faz para carrregar seu Oyster Card nas máquinas de atendimento automático. Olha como é fácil…e depois da explicação você ainda vai dar uma volta de underground com a gente.
Aproveito pra deixar aqui mais um vídeo que mostra a sensação de sair da estação de metrô de Westminster e dar de cara com ele, o Big Ben:
Links úteis para entender melhor o metrô de Londres
Transport for London:site oficial do órgão que gerencia o transporte público de Londres. O site é bem completo pra você tirar qualquer dúvida que pode ter.
Eu tentei reunir aqui tudo o que você precisa saber pra se virar com o metrô em Londres, mas se por acaso faltou algo, se você teve alguma dúvida ou mesmo se tem uma dica extra, comenta aí. Vamos ajudar mais pessoas! =)
Referências
* Transport for London
* Livro The Tube – station to station on th London Underground – Oliver Green
Inverno em Londres não é, necessariamente, sinônimo de neve. Muito pelo contrário. Os dias branquiiiinhos são raros na cidade. Tanto é que costuma-se dizer que Londres tem “O” dia da neve anualmente!
Que a terça-feira 03/02/2015 será o único dia de neve na cidade este ano não dá para garantir, mas que os poucos floquinhos que caíram na terrinha ontem renderam boas fotos, aaah, isso eu posso assegurar. :)
Vendo que a galera estava animada com a nova cor que a cidade ganhou, decidi convidar nossos leitores espalhados pelas redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter) para enviarem suas fotos do (primeiro) dia da neve em Londres em 2015.
O resultado foi uma enxurraaaada de imagens lindas. Agradecemos de coração todo mundo que participou.
Curioso pra ver as fotos? Calma, calma, antes dá o play na trilha sonora escolhida para o post. ;)
Agora sim, vamos lá! :)
Pra Ver a neve em Londres
Muiiiito amor por essa foto enviada pela Kayte Bernardo. Foi tirada em Clapham e é a cara da musiquinha que selecionei para a trilha sonora do post, não acha? :)A Regina Cocito registrou a neve em Battersea. Adoramos o registro!Bancos espalhados pela cidade ficaram vazios ontem. A foto da Priscila Fernandes Badra, feita em Chiswick, é uma prova disso! :)A Mi R Vieira fotografou a neve em um dos nossos lugares preferidos em Londres: Richmond.
Quer saber por que Richmond é um dos nossos lugares preferidos em Londres? Lê o post que tá aqui!
E aí, prefere Richmond coloriiiido ou branquinho? :)A Carmem Almeida enviou uma foto feita pela sua companheira Ana Maria Oliveira no inverno de 2009. Muito legal o contraste do branco da neve com o verde da grama.Curtir a neve caindo lá fora, no quentinho de uma sala gostosa, é uma boa ideia, né? :) Foi o que o Everton Lucas de Oliveira fez em Shoreditch.
Olha a foto que a Lia, do Instituto Gourmet, mandou pra gente no Instagram:
A photo posted by Monica Ballvé O’May (@monicalondonlondon) on
Fotos bonitas, né? :) E tem muito mais! O Rafael Maciel, que também é blogueiro (Tchê in London), aceitou o convite da Anna, de Frozen, brincou na neve e fez um boneco:
Bom trabalho, Rafa. hehe
Ah, e o Rafa também mostrou como ficou a rua dele (em Shooter’s Hill). Ó:
Nem todo mundo curtiu a neve em Londres. O buda da Ana Carolina Taylor foi um deles. :)
Quem se divertiu bastante com os floquinhos que caíram na cidade ontem foi o casal Kelter Caye e Keicy Matos Caye. Direto de Finsbury Park, os dois mandaram estas fotos: Além da imagem que selecionamos para usar no nosso Instagram:
Onde mais nossos leitores curtiram a neve em Londres?
Ih, em vários lugares…
A Thaís Kramer Marques, do blog My Look of London, deixou suas pegadas em Notting Hill…A Camila Mariano flagrou a empolgação de uma tal Sophia em Fulham…O registro da Jaque Gonçalves veio de Greenford…Às 6h15, a Verônica Veka fotografou a cena que viu em Winchmore Hill (North London). Imagiiiina o frio. Brrr!A Lila Bressan mandou uma foto lá de Stevenage. E, por mostrar uma criança feliiiz curtindo a neve, fez a gente sorrir! :)A Thaís Lima (mais conhecida como “Thaís em Londres” :) viu tudo branquinho em WhetstoneVem de Haringey a foto da Victoria Bozzetto Closs. O dia ainda nem tinha clareado e ela já estava a postos pra curtir a neve. Booooa, Victoria! :)Tudo branquiiiinho no registro da Tamires Caboatan.Muito legal ver tantos brasileiros mandando fotos desse dia inesquecível para eles em Londres aqui para o blog! :) Valeeeu, gente!:)E pra fechar, a selfie do Vinicius Alves, que está em Carterton (Oxfordshire). Porque a felicidade dele representa bem a ideia desse post: o frio pode ser intenso, mas pra “brincar na neve” vale a pena encarar os dias gelados! :)
Mais uma vez, agradecemos a participação de todos. Foi muito legal acompanhar o (primeiro) dia de neve em Londres pelos olhos de vocês. O Pra Ver em Londres não é só “da Nah e do João”, é de todo mundo que visita a cidade, mora na cidade ou sonha conhecê-la. :) Por isso esse post é tão especial para nós. Ele transforma em realidade a nossa mentalidade: um blog feito por nós, para vocês e com a ajuda de vocês. ;)
Que venham os próximos dias de neve (ou não), e que todo mundo possa curtir muito Londres, do jeito que ela quiser que seja. ;)
Quer boas sugestões do que fazer em Londres nos próximos dias? Dá uma olhada neste post. Ele reúne tudo que já escrevemos sobre a cidade.
Beijo, abraço,
Nah e João!
–> PS: Fizemos um álbum no Google+ com todas as fotos que estão aqui. Se você quiser incluir a sua lá, deixa um comentário abaixo que a gente entra em contato contigo para tornar isso possível!
No fim do ano passado recebemos um convite inédito: dar uma palestra sobre Londres. =D
Obviamente, curtimos muito a ideia, mas bastou terminarmos de ler o e-mail para nos olharmos e, quase juntos, soltarmos: “que tarefa difícil!”. O problema estava no tamanho estipulado para o vídeo: uma hora. Não, não é muito, não. É pouco. Pouquíssimo!
Pensa comigo: temos mais de 100 posts sobre Londres aqui no blog (todos aqui), pelo menos uns 50 outros já “apurados” e aguardando a edição e publicação, centenas de lugares para visitar na cidade e escrever sobre… como é que conseguiríamos resumir tudo que amamos na cidade em menos de 60 minutos?
Quebrando a cabeça juntos, chegamos a um consenso: a melhor opção seria dividir a palestra em temas, escolher tópicos dentro desses temas e focar neles.
Foi assim que nasceu nosso primeiro vídeo roteirizadinho sobre Londres. <3
A noite de gravação foi longa, mas divertidíssima! :)
E, modéstia à parte, ficou bem bacana, viu?
Pra assistir, tudo que você tem que fazer é acessar este endereço e cadastrar seu e-mail (é gratuito). Aí amanhã (sábado, 31/01), basta você voltar lá às 20h (horário de Brasília – 22h em Londres) e, pronto, nos assistir! :)
ATENÇÃO: Nossa palestra foi a mais votada para ser reexibida. Então hoje, 05/02, ela será apresentada novamente. Às 21h! Cadastre seu e-mail aqui e esteja com a gente lá! ;)
Vamos ADORAR ter você na plateia! ;)
Chamamos nossa palestra de “o melhor dos melhores de Londres”. Selecionamos um trechinho pra você ter uma ideia do que vai ver:
Que tal?
Não vou dar mais detalhes pra não estragar a surpresa. :)
Ah, e por falar em surpresa, temos mais uma bem especial pra quem assistir a palestra…
Guia Pra Ver em Londres: O melhor dos melhores
Todo mundo que assistir nossa palestra tem direito a baixar gratuitamente nosso primeiro mini-guia! =D
Um e-book gratuito que reúne todas as informações que você precisa para, depois de assistir a palestra, seguir nossas dicas e curtir “o melhor dos melhores em Londres”. Este aqui ao lado, que a princípio será apenas para quem assistir a palestra –>
PS: Temos ouuuutras novidades para anunciar em breve. Vale a pena assinar nossa newsletter (gratuita!) para conhecer as belezinhas que vêm por aí em primeira mão. Para isso, basta preencher este formulário:
O acervo de fotos do Pra Ver Em Londres é um dos nossos maiores tesouros. São dezenas de milhares de registros feitos ao longo de (quase) cinco anos de blog.
Uma quantidade nada desprezível de fotos já foi publicada ao longo da nossa jornada de contar aqui o melhor pra (você) ver em Londres. =) Mas, naturalmente, muitas acabam ficando “guardadas” aqui com a gente.
Fotografar é um dos meus maiores pequenos grandes prazeres. E quando se trata de fotografar Londres…
Organizar, rever e editar essas fotos é praticamente uma missão de vida dada a quantidade de fotos. Há algum tempo comecei a organizar em uma pasta as minhas favoritas. Já tenho 200. E contando!
E foi ontem, entre uma cerveja e outra, que tivemos a ideia de criar uma série de posts com fotos para mostrar diferentes perspectivas de Londres. Serão ensaios temáticos de lugares e elementos da cidade.
A estreia é hoje com uma seleção de ícones de Londres. Reuni aqui apenas fotos que mostram grandes clássicos da cidade.
Ah, enquanto editava as fotos e escrevia o texto Beatles rolou solto o tempo todo. Se me permitir a intromissão na sua leitura, dá o play na lista abaixo enquanto lê o post.
1 – A Tower Bridge
Gosto desta foto porque ela mostra um daqueles cantos mágicos que Londres tem aos montes.
No dia que fiz o registro a gente estava passeando de bike com a Carol, do blog Mochilão Trips, enquanto ela fazia sua volta ao mundo. Ela estava passando uns dias lá em casa e saímos pra pedalar pelo Tâmisa. Um programa perfeito, aliás!
A estátua Girl with a Dolphin, que disputa o cenário com a Tower Bridge, a mais linda das pontes, foi produzida em 1973 pelo artista londrino David Wynne (1926/2014).
2 – O metrô de Londres
Uma imagem das pessoas voltando para suas casas após um dia normal de trabalho no metrô de Londres. Entre smarpthones, fones de ouvido, livros e conversas, a vida segue. Estava em dúvida se essa foto entraria aqui ou num post futuro com os “retratos do cotidiano de Londres”.
Acho que ela fica bem encaixada em qualquer um dos dois, certo?
3 – O Walkie Talkie
O prédio é mais um dos novos clássicos recentes da cidade. Gosto desse registro porque ele mostra bem o contraste entre o velho e o novo que tanto se vê em Londres. Mas, também, porque preserva a lembrança do prédio derretedor de carros.
Aquela manta que cobre parte do prédio estava lá quando fiz a foto para evitar que a luz do sol refletida no prédio queimasse os carros estacionados em frente a ele. Bizarro, mas isso realmente acontecia. Agora o Walkie Talkie foi revestido com uma camada extra para filtrar o sol e evitar o “raio derretedor”.
O arquiteto uruguaio Rafael Viñoly, responsável pelo projeto admitiu ao The Guardian “que não esperava que isso pudesse acontecer”. A estimativa era de que a temperatura do sol refletido chegasse a 36º C, mas atingiu 72º C. Teve até gente fritando ovo na calçada.
4 – O Big Ben e o red bus
Fiz essa foto num fim de noite chuvoso em que a gente voltava de um festival de jazz no Royal Albert Hall. Como era perto de 1h da manhã, o metrô já havia fechado.
Tínhamos que encarar uma longa jornada de quatro ônibus pra chegar em casa. Chovia daquele jeito de ter que apertar os olhos pra enxergar, e sair debaixo do guarda-chuva não era uma boa opção.
Mas quando vi o ônibus vindo sob aquele cenário frio e sombrio com o Big Ben de fundo corri pra tirar a câmera da bolsa e fotografar. Não consegui pegar o ângulo que queria, mas essa é aquela foto sofrida de fazer. E, de quebra, combina dois ícones em uma imagem.
Não tinha como não estar aqui, não acha?
5 – A mão inglesa
Taí algo que é punk de se acostumar quando você chega em Londres. Pra quem nunca esteve em solo britânico, lembrar o cérebro de pedestre de que agora tudo é o contrário é um desafio e tanto. Divertido, vale dizer. Mas cuidado por onde anda. Na dúvida, vale lembrar da mãe ensinando a “olhar para os dois lados antes de atravessar a rua”.
6 – O Cutty Sark
O clássico museu/veleiro encravado em Greenwich às margens do Tâmisa é um dos ponto altos do skyline da região. “Ela” (o barco), como os marinheiros chamam suas máquinas, cumpriu sua vida viajando para a China nos tempos áureos do comércio de chá entre os orientais e os britânicos no século XVIII.
Hoje é um museu incrível que nas próximas semanas vai ganhar um post detalhado aqui.
7 – O The Shard
O The Shard (tem post aqui) é praticamente onipresente, já que em boa parte de Londres você consegue avistá-lo. E seja lá do alto dos seus 74 andares, ou de algum lugar com vista para o prédio mais alto da Europa, ele é um cara muito fotogênico.
Essa foto eu fiz quase em frente à Tower of London, no lado norte do rio. Aprendi com o professor Giovanni nas aulas de fotografia quando estudava Jornalismo a usar galhos de árvores para fazer molduras em fotografias. Desde então, gosto de brincar com isso.
8 – A London Eye
Essa foto teria ficado melhor se eu tivesse um tripé na ocasião. Eu queria fazer uma longa exposição para absorver maior quantidade de luz, mas sem o tripé tive que improvisar apoiando-a no parapeito da Westminster Bridge. Ou, um tripé de luxo, se preferir. =) Foram seis segundos de exposição para chegar a esse resultado.
9 – O Undergound, placas de rua e Covent Garden
Essa entrou aqui porque é a que reúne a maior quantidade de ícones de Londres em uma só foto: a marca do underground, a estação de Covent Garden e uma das tradicionais placas de rua.
10 – A King’s Cross
A estação de King’s Cross é uma das minhas favoritas por vários motivos. O prédio, visto de fora, é lindo. Por dentro é incrível. A circulação de gente com mala por todos os lados é inspiradora. É de lá que sai o trem para Hogwarts. É por lá que você pode viajar para várias cidades e países sensacionais sobre trilhos. E, recentemente, por esse teto que tem um detalhe registrado na foto. Ele foi colocado em uma reforma feita em 2012. É impressionante.
Sugiro googlear umas fotos caso não conheça.
11 – O Skyline de Londres
Essa foto foi um achado. Ela foi feita em Kidbrooke, bairro na região de Greenwich (sudeste de Londres), que era perto de onde morávamos. Num domingo qualquer subimos a Shooters Hill, avenida que cruza o bairro, em busca de um lugar pra ver o por do sol. Encontramos, vale dizer! Qualquer dia desses a foto surge aqui. =) Mas, na volta, nos deparamos com esse visual.
Quase todo o skyline de Londres no horizonte a partir de um ângulo inesperado.
Quais prédios clássicos você identifica?
12 – O Tâmisa
Pra encerrar, uma foto que mostra uma cortina se fechando em frente dele, o Tâmisa. Afinal, o rio que preserva tantas histórias e que um dia já foia maior avenida da cidade merecia estar aqui, não? O registro foi feito em Richmond, um dos nossos lugares favoritos na cidade.
Ainda temos muitas, muitas, muitas outras fotos legais que registram ícones da cidade. Minha ideia é trazer uma post como esse por mês. Gosta da ideia? Alguma sugestão de tema para o próximo ensaio?
Que a gente curte muito uma boa cerveja você já deve estar careca de saber, né? Já fizemos vários posts sobre pubs (estão todos reunidos neste link), volta e meia aparece por aqui foto da gente segurando uma cerveja nas mãos, falamos de cerveja o tempo todo… enfim, provas de que somos “cervejeiros de carteirinha” não faltam.
Bebendo boas birras em Milano, no incrível Birrificio Lambrate (post aqui. Leia que vale a pena. É uma dicona!)E em Londres, a Draft House tem seeempre boas cervejas pra saborear… Olha o post aqui!
*Spoiler alert: vem novidade cervejeira por aí. Aguarde e verás. huhuhu*
Por isso, depois de produzir uma série de posts sobre cervejas inglesas para o incrível blog Entretenha-me (da minha amiga Thalita Uba, que escreveu para a gente a série “Act like a local” – tudo aqui!), pensei que devia trazer as indicações de lá pra cá. Quem mais além de você que tá sempre por aqui merece dicas tão boas? :)
As escolhidas foram quatro delicinhas que são presenças constantes na nossa geladeira – e que também estão entre as nossas escolhidas nos pubs (as provas estão nas fotos, que, como você vai ver, foram retiradas dos nossos perfis no Instagram).
A boa notícia é que dá para encontrá-las no Brasil também. Ou seja, são excelentes pedidas para quem está em Londres (e vai encontrá-las por uma bagatela!) e também para quem está planejando visitar a cidade logo (pra começar a se sentir na cidade mesmo de sair do nosso país).
Bora saber quais são as selecionadas?
London Pride: como não se orgulhar?
Inicio apresentando uma das cervejas mais clássicas de Londres (talvez A mais clássica), que pode não ser a melhor da cervejaria que a produz (Fuller’s), mas que com certeza faz por merecer toda sua pompa: a London Pride.
A photo posted by Natasha Schiebel (@nah_schiebel) on
Descrevo-a assim… Com uma London Pride na mesa (e já servida no copo – que não pode ser de requeijão, por favor!), feche os olhos e se imagine em um antigo pub no subúrbio de Londres. Lá pela zona 4, 5. Isso, um pub em que o dono sabe de cabeça qual “pint” você vai pedir e até mesmo quantas pints vai beber em uma hora.
Imagine a sua London Pride chegando, com dois dedos de uma espuma branquinha. Aproxime o copo da sua boca e, antes de beber, sinta os aromas de lúpulo floral (variedades Target, Challenger e Northdown, de acordo com a própria cervejaria), frutado e caramelado.
Dê o primeiro gole ainda de olhos fechados e procure sentir no paladar o caramelo e o delicioso armagor frutado que fica na boca.Hummm…
A photo posted by Joao Guilherme Brotto (@joao_brotto) on
Chegou a hora de abrir os olhos e apreciar sua cor acobreada e saborear golinho por golinho o orgulho de Londres! Bom demais, né?
Apesar de ser uma cerveja não muito encorpada (eu costumo preferir as “gostosonas”), a London Pride tem uma ótima drinkability (conceito subjetivo que mede quanto a cerveja é “bebível” e agradável ao paladar) justamente por não ser tão enjoativa, e o final amargo saboroso vai te conquistar.
Como uma boa cerveja de pub, a London Pride harmoniza bem com salsichas, linguiça, grelhados e costelinhas. Tudo muito light, né? =D
Agora é com você!
Experimente o orgulho de Londres, escolha bem o acompanhamento e se torne um fã dela e da marca. Por falar em marca, três comentários:
– Fizemos o tour pela cervejaria, que fica em Chiswick, e ADORAMOS. O post ainda está fermentando, mas logo sai dessa torneira de chopp aqui. hehe Olha o caminhão que vimos saindo de lá:
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Young’s Special London Ale: uma “Real Ale” especial
No final da década de 1960, iniciou-se no Reino Unido um movimento independente e sem fins lucrativos chamado CAMRA – Campaign for Real Ale (Campanha pela Autêntica Ale – clique aqui para conhecer), que nada mais era do que uma forma de protesto contra a diminuição da qualidade das cervejas britânicas da época.
O CAMRA lutava não apenas pelas cervejas, mas também pela cultura dos pubs, dos pequenos produtores e dos direitos dos consumidores. Os anos se passaram, o CAMRA cresceu e continua apresentando aos consumidores as verdadeiras Ales, aquelas que são produzidas com ingredientes de qualidade, passam por processos de fermentação em boa parte naturais e que preservam as características tão importantes desse estilo de cerveja tipicamente britânico.
E é uma “real Ale” a minha segunda indicação de cerveja londrina que você precisa beber. Estou falando da Young’s Special London Ale.
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Bastou um gole para a Special London Ale me conquistar.
Bastante maltada, mas também com boa quantidade de lúpulo, ela é o equilíbrio (quase) perfeito em termos de cerveja. Com um aroma delicioso (que não sei descrever, experimenta para entender!) e sabor frutado, ela vai te conquistar, não tenho dúvidas disso.
O teor alcoólico é de 6,4% e oficialmente a Special London Ale é descrita como encorpada, macia, levemente condimentada e complexa.
Vai uma aí? :)
Já provamos outros rótulos da Young’s e recomendo demais a Double Chocolate Stout. Conheça o site oficial (aqui) e curta a página no Facebook (aqui) para ficar por dentro de tudo o que rola na cervejaria.
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Claro que não abandonei os bons vinhos Malbec, Cabernet Sauvignon e outros tantos tintos da vida, mas juntei a eles excelentes cervejas tipo Porter, Stout, Dunkel, etc. Afinal, uma cervejinha escura também esquenta, minha gente. =D
E Londres, como uma terrinha conhecida por ser gelada, possui ótimos exemplares de cervejas aquece-corpitcho. Caso da minha terceira sugestão, a Meantime Chocolate Porter.
Logo de cara, ao derrubar os primeiros “mls” na minha tulipa, encantei-me com o aroma dessa cerveja. Sério. É sensacional e difícil de descrever. Senti bastante o aroma característico do chocolate amargo, mas também os maltes torrados clássicos de uma boa Porter.
No primeiro gole, foi essa deliciosa combinação de malte torrado + chocolate amargo que me conquistou e me fez entender por que essa cerveja já foi premiada em grandes competições – como o a International Beer Competition de 2005 (quando levou pra casa a medalha de bronze).
Dizem os experts que a Chocolate Porter da Meantime possui notas pronunciadas de baunilha que fundem o malte ao chocolate, deixando uma sensação sedosa e reconfortante ao paladar. A parte da baunilha eu confesso que não senti, mas a suavidade dessa cerveja, que proporciona a sensação descrita acima, é realmente impressionante.
Harmoniza bem com caçarolas, carnes assadas e comida mexicana, e vai muito bem com sobremesas de frutas ou pudins. Dá para imaginá-la combinando com um brownie caprichado ou um petit gateau bem feitinho. Ô, delícia! <3
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Pois é, eu sei, é incrível demais. Mas, ó, não é cerveja pra tomar porre, viu? Dá pra dizer “um é pouco, dois é bom, três é demais!”. E não tô falando isso por causa do teor alcoólico, não, os 6,5% não são impeditivos para repetir a dose, mas é que essa combinação, apesar de deliciosa, pode enjoar se consumida em excesso.
Lembre-se disso antes de sair bebendo todas pra depois não vir me xingar. Não é à toa que muitas cervejarias adotam o lema “beba menos e beba melhor” – e a gente também, aliás. :)
Fuller’s London Black Stout: embarque sem medo!
Londres é uma cidade de muitos ícones. Nem é preciso conhecer a cidade pessoalmente para saber que existe um tal Big Ben, que na beira do seu imponente Rio Tâmisa há uma roda gigante que apresenta uma bela vista da cidade, que tem uma Rainha que “comanda” tudo por lá há mais de 60 anos, etc. etc. etc.
E dentre tantos símbolos, os do transporte também são reconhecíveis. Quem nunca viu o logo do metrô da cidade? Ou, então, não assistiu Notting Hill e de cara reconheceu os ônibus vermelhos de dois andares? Junto a eles existe ainda o black cab, táxi característico da cidade que circula mostrando que TUDO naquela cidade é peculiar, é único.
E foi justamente para homenagear esse último ícone, o black cab, que em 2011 a cervejaria Fuller’s (a mesma que produz a London Pride) lançou a London Black Stout, cerveja “made in London” que encerra as recomendações de hoje.
Confesso que foi uma escolha difícil, porque “a terra da Rainha” oferece muitas boas cervejas, mas bastou um gole dessa belezinha para eu ter certeza que não podia deixar de apresentá-la…
A humilhação já começa pelo rótulo. Além do táxi, que dá nome à cerveja, dá para identificar London Eye, Big Ben, St. Paul’s Cathedral e até o Pepinão (The Gerkin) no fundo.
Aí você abre a garrafa, serve seu copo (se for sua English Pint, melhor) e a experiência começa. Com uma boa formação de espuma, uma cor bem escura e um aroma delicioso, essa dry stout da Fuller’s no copo lembra muito a clássica Guinness – aliás, houve até quem dissesse (Chris Hall, da revista Rum & Reviews) que a Fuller’s London Black Cab Stout seria o motivo para você deixar de beber Guinness. JURO. Clique aqui para ler.
E quer saber? A gente assina embaixo! :)
O júri técnico apresenta as seguintes informações sobre ela:
Teor alcoólico: 4,5%
Elaborada com cinco tipos diferentes de malte: Ale Malt, Imperial Malt, Crystal, Chocolate Malt e malte de aveia
Os lúpulos utilizados foram os ingleses Fuggles e Goldings
Seu final é seco
Como apreciadora, eu digo: que cerveja boa! Quando a saboreamos pela primeira vez, tínhamos comprado apenas uma garrafa e ficamos na vontade de mais umas três. PELO MENOS! =D
Essa é uma daquelas cervejas que tem tudo na medida certa, sabe? Amargor, toque de café, toque de chocolate… é tudo bem equilibrado. Como se não bastasse, ela ainda é linda. Uma garrafa pra guardar na estante e admirar sempre que se quiser pensar em uma boa stout que venha de Londres. Um táxi para embarcar sem medo!
Pra beber em Londres e em qualquer lugar do mundo
Como post inaugural sobre cerveja, acho que temos aqui uma ótima seleção. Concorda? Mas poderíamos indicar vááárias outras birras tipicamente londrinas que valem o gole.
Então, encerro o post perguntando: posso continuar a fazer posts assim? Deixa um comentário com sua opinião e, também, com cervejas que gostaria de ver “resenhadas” por aqui. Se o retorno de vocês for positivo, farei mais posts assim.
Uma das primeiras dicas que qualquer pessoa recebe quando diz que vai a Londres é esta: “não deixe de comer fish and chips, é um clássico da culinária britânica”.
Esse é o fish and chips do Poppies, que indicamos neste post. Além disso, temos um post dedicado exclusivamente ao prato que ganhou nossos corações na nossa primeira temporada na cidade. Tá aqui – tem até receita! ;)
De fato, o combo peixe + batata (e às vezes um purê de ervilha – ou ervilha “in natura”) é bastante comum na terra da Rainha – e realmente uma boa pedida para acompanhar uma cervejinha em um pub -, mas definitivamente esse não é o único item do cardápio local que alguém deveria saborear em seus dias na lovely London – mesmo se a viagem for no estilo “econômico”.
Outro prato tradicionalíssimo e perfeito para quem quer experimentar uma delícia da gastronomia britânica sem ir à falência chama-se “pie and mash”, ou torta e purê, no bom Português.
A História conta que a tradição de comer pie and mash nasceu no início do século XIX. Era um prato gostoso, nutritivo, rápido e fácil de ser preparado e, principalmente, acessível financeiramente aos trabalhadores que não tinham lá muitas Rainhas em seus bolsos.
E até hoje é assim. Você pode comprar tortas nos supermercados, em pubs ou, ainda, nas Pie Shops, as lojas (quase) 100% focadas no tradicional prato da culinária britânica.
A dica de hoje é justamente uma das mais tradicionais Pie Shops de Londres.
Goddard’s at Greenwich
No coração do adorável bairro de Greenwich (servido por uma estação de trem e uma de DLR – detalhes no fim), em uma das esquinas do Greenwich Market, está Goddard’s at Greenwich, uma casa de tortas que iniciou sua história em 1890 e que mantém até hoje a tradição de só oferecer tortas feitas a mão e com ingredientes britânicos superselecionados.
Nesse endereço, o restaurante funciona desde 2012, mas pela decoração, por fazer uma torta legitimamente britânica e por ter um cardápio bem clássico, qualquer um poderia jurar que a família Goddard’s já servia suas delícias naquele pedacinho de Londres ainda no século XIX.
Depois de vários meses morando ali pertinho, em uma quarta-feira ensolarada, assim que saímos do Cutty Sark (navio-museu que fica ao lado – calma, logo tem post! ;), resolvemos parar para almoçar no Goddard’s. E a experiência foi, com certeza, inesquecível. Tanto é que resolvemos indicar pra você! :)
Nossos pedidos
Já que tudo no Goddard’s respira tradição, nossos pedidos seguiram a mesma onda. Fomos das clássicas “Steak & Ale Pie & Mash” (£ 4,10) e “Steak & Kidney Pie & Mash” (£ 3,90):
Marido com cara de “tira logo essa foto que eu quero comer”. =D
E, olha, curtimos bastante. Bem servidas e saborosas.De todas que provamos até o momento, só perde para a que consideramos a melhor do mundo, que comemos em York (detalhes neste post). Olha só:
#aiquesaudade
Mas, enfim, voltando ao Goddard’s… :)
Super vale a pena entrar, sentir-se em uma viagem no tempo, pedir uma torta no balcão, escolher uma mesa e sentar para saborear mais essa iguaria britânica.
O menu “take away” (para levar) tem preços ainda mais convidativos. Pra quem não se importa em comer na rua, ou quer comer em casa, essa é uma boa opção!
Uma coisa que a gente notou e que achou bem legal é que o restaurante é frequentado por todo tipo de gente. Enquanto estávamos lá, vimos de engravatados a operários com roupas de trabalho, jovens e idosos, ingleses e turistas. Ah, e também vale dizer que vegetarianos têm opções deliciosas para saborear, como “cheese and onion” (cebola e queijo, sabor que eu adoooro!) e uma versão de soja. Viu como agrada a gregos e troianos? :)
Localização, preço, sabor, opções, experiência… tudo incrível. Só não demos 5 estrelas porque a torta que comemos em York não deixou. Mas recomendamos demais. Até porque essa pode ser uma parada estratégica em um dia delicioso por Greenwich (que tem várias atrações bacanérrimas, como o parque de mesmo nome, o mercado, o meridiano, o Cutty Sark… e muito mais – mas isso é assunto para outros posts! ;).
Ah, e não somos só nós que curtimos o Goddard’s, não. No ano passado, a “Steak & Ale pie” deles ganhou medalha de ouro no British Pie Awards (a notícia na íntegra tá aqui)! Que tal, hein?
Por último, destaco que a “carta de sobremesas” deles também é bem interessante. Vamos ficar devendo uma foto porque e uma avaliação porque a gente não comeu nada, mas deixo aqui o link com o cardápio para que você possa conhecer tudo que eles oferecem.
Partiu Goddard’s? :)
Faça sua própria pie & mash
Sempre que eu leio um post tipo esse, fico mortinha de vontade de comer a comida indicada tipojá. E aí que pensei que podia acontecer o mesmo com você, então resolvi pedir ajuda ao Jamie Oliver para fechar o post de hoje com chave de ouro. Amigão, apresenta aí uma receita de pie que a galera possa fazer em casa, vai! hihi
(Ficamos sem a parte do “mash” porque esse é mais simples, né? :)
Vai encarar o desafio? :)
Se sim, depois manda uma foto da sua torta para o nosso e-mail (contato@praveremlondres.com.br). Quem sabe você não ganha um presentinho especial? ;)
Bom apetite!
Beijobeijo,
Nah
PS: Se você tem outra pie shop em Londres para indicar, deixa um comentário. É sempre bom reunir dicas relacionadas ao post! ;)
PS2: Quer saber qual é o pie and mash preferido de David Beckham? Clique aqui.
Em uma terça-feira de dezembro de 2013, em uma sapecada no Instagram, João Guilherme se deparou com a seguinte notícia: o jornalista Rodrigo Rodrigues (o RR, que na ocasião apresentava o Bate-Bola segunda edição, da ESPN Brasil) tinha desembarcado na terrinha para uma temporada de #chineLondon (como ele apelidou sua viagem).
Despretensiosamente, meu excelentíssimo comentou na primeira foto do RR na área: “tenho um blog sobre Londres. Espero que possa ser útil” e, claro, deixou nosso link. Foi a deixa para o carioca gente boa mandar: “pow, vamos marcar um pub”. (e pensar que às vezes a gente fica meses tentando marcar um encontro com um amigo de longa data, né?)
Assim, na sexta-feira seguinte, nos mandamos para Shepherd’s Bush no começo da noite para tomar umas boas birras com esse canalha que nem bebe cerveja no pub da Brew Dog que fica ali na região. :)
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Logo de cara ele nos contou o propósito de ficar dois meses na cidade: escrever o primeiro guia para conhecer Londres utilizando o metrô.
Bela sacada, né?
Aí no ano passado o London London chegou às livrarias:
E também a nossa casa:
Além da dedicatória super fofa, estamos nos agradecimentos – e o Pra Ver em Londres na bibliografia. Nos sentimos muito honrados, RR! :) Obrigada pelo prestígio!
Devorei o livro em horas e posso garantir: é um guia e tanto!
Em resumo: RR selecionou 40 estações do metrô londrino e, para cada uma, reuniu belas dicas do que fazer nos arredores.Arrasou! Útil demais tanto para marinheiros de primeira viagem, como para quem já conhece bem Londres – até porque sempre tem uma regiãozinha que a gente ainda não explorou, né?
Pensando em apresentar um pouco melhor o guia e garantir que você termine a leitura do post louco pra clicar aqui (para comprar o guia impresso) ou aqui (para comprar o digital), resolvi selecionar três das estações apresentadas por RR, falar um pouco sobre o que ele destacou e, claro, dar os pitacos Pra Ver em Londrísticos – porque é pra isso que estamos aqui! :)
Vamos lá?
→ No fim tem um concurso cultural para premiar um dos nossos leitores com um exemplar. Não vai perder, vai?
Camden Town
Passear em Camden Town é um dos nossos programas preferidos em Londres. Mas, não sei por quê, há pouquíssimo conteúdo aqui no blog sobre a região. Por isso mesmo, achei que era uma boa ideia aproveitar o guia do nosso amigo RR para dar uma amenizada nesse problema.
Primeiro, o guia revela: a linha do metrô com parada em Camden Town é a Northern (preta). Além disso, o alerta vem já de cara: desça lá para Camden Market, Camden Lock Village, The Hawley Arms (o pub preferido da Amy Winehouse. Apresentamos aqui!) e Roundhouse.
A carta de cervejas do The Hawley Arms não é a melhor do mundo, mas o pub vale muito pela atmosfera gostosa, pelo histórico de ter sido o pub preferido de ninguém menos que Amy Winehouse e, também, por estar em Camden Town!
Para cada uma dessas paradas, RR revela o caminho das pedras (tem instruções tipo “saindo da feirinha às margens do lago e virando à direita na Castlehaven Road” – aham, informações bem detalhadas! #pontopromenino), conta histórias bacanas e dá dicas preciosas.
Mas não é só isso. Nas quatro páginas dedicadas à estação, Mr. Rodrigues revela por que essas paradas são quase que obrigatórias na região, dá outras ótimas dicas (tem loja boa pra quem curte artigos em couro, barraquinha de comida brasileira pra quem não dispensa uma boa coxinha e até um fato curioso sobre a história de Highway to Hell, do AC/DC) e, claro, fornece as informações que você precisa para otimizar seu tempo por ali. Uma mão na roda!
O capítulo se encerra com uma sugestão de trilha sonora para o momento. Sugiro que você continue lendo o post só depois de dar o play:
Amy Winehouse sempre vai bem, né? :)
Ah, e por falar em trilha, esse, para mim, é um dos destaques do guia: todo capítulo tem uma sugestão de trilha sonora. Well, do fundador da banda Soundtrackers a gente não podia esperar menos, né? hehe
Nesse capítulo, também queria acrescentar que a gente recomenda muuuito um rolê pelo Regent’s Canal pegando a “entradinha” que fica ali no Camden Lock, hein? Explicamos por que neste post. Além, claro, do fish and chips do Poppie’s pra quem tá mais afim de rango local (nossa avaliação está aqui). ;)
Outro dos nossos programas preferidos em Londres: curtir as belezas naturais batendo um bom papo no Regent’s Canal… <3
Esse, claro, é apenas um apertivo do roteiro sugerido em London London pra quem para em Camden Town. Mas diz aí: já deu vontade de se mandar praquelas bandas, não? :)
North Greenwich
Isso mesmo, North Greenwich, uma estação não muito badalada, é a segunda presente no guia do Rodrigo que trago para cá. Isso porque a gente tem um apego especial por essa parada da Jubilee Line (a linha cinza). É que essa era a estação de metrô mais próxima da nossa última casa na cidade… <3
No capítulo, RR fala sobre a O2 Arena (que fica colada à estação – e sobre a qual falamos neste post) e, também sobre o British Music Experience, que ERA um museu bem legal sobre a música britânica. Porém, contudo, entretanto, ele não existe mais. :(
A gente teve a oportunidade de conhecê-lo e, olha, era muuuito legal e interativo. Mas, enfim, blablau. =/
Diz que eles estão procurando outro lugar para realocar as exposições (quando isso se confirmar avisamos aqui!), enquanto isso, porém, a O2 Arena vale pelos vários shows programados (agenda aqui!), por ter um cineminha, boas opções de restaurante… por ser um mini shopping menos muvucado.
A cara da “vilinha” da O2 Arena.
Além disso, acho que quem para em North Greenwich precisa também aproveitar para andar de bondinho! =D
Você pode comprar o seu ticket para o bondinho por este link e ajudar o Pra Ver em Londres – a gente ganha comissão a cada venda! ;)
Ah, e também dá pra tomar uma boa cerveja no The Pilot, pub top top que fica a duas quadras da estação e que entrou neste post em que apresentamos cinco pubs ótimos para quem procura cervejas artesanais em Londres. ;)
Bom roteiro, hein? :)
Old Street
E a terceira estação que selecionei do livro London London foi a Old Street, em que o RR apresentou um restaurante bacana (o Fifteen, do Jamie Oliver, que, segundo ele, tem atendimento bom e preços razoáveis) e três baladas: o Mother Bar, o Roadtrip e o Zigfrid von Underbelly.
Como balada não é nosso forte, aproveitar o guia do amigo para dar algumas indicações me pareceu uma ótima ideia. hehe
E foi isso que RR contou no guia:
“Voltando à Old Street, mais precisamente ao número 333, fica uma das baladas mais descoladas da cidade, o Mother Bar. O lugar é meio pub, meio danceteria com DJs moderninhos fazendo a trilha eletrônica da noite. Tem ainda o Mother Live, uma espécie de porão com espaço para shows ao vivo. Reza a lenda que o lugar é famoso pela bebida baratinha, servida em copos de plástico.
No 243 da mesma rua fica o Roadtrip, espaço também variado: funciona como casa de shows, bar e restaurante; a comida é bem boa. Eu curto o Tuna club sandwich. Aos fins de semana, eles servem o clássico Full English Breakfast. Já no 11 da Hoxton Square, uma praça lotada de bares, está o Zigfrid von Underbelly com uma pegada parecida: Bar com DJ, restaurante e música ao vivo. A filosofia da casa é “free your mind and your ass will follow”. Então tá, vamos nessa.”
Da nossa parte, acrescentamos ainda o deliciooooso café temático de bike “Look Mum No Hands” (que está detalhado neste post), um rolê por Brick Lane (post aqui!) e, claro, uma paradinha na nossa amada Brew Dog de Shoreditch para uma pint de Punk Ipa. ;)
Cheers!
Partiu Old Street?
Pra pensar…
Caro amigo, viu quantas boas dicas extraímos de apenas três capítulos do guia London London? Não preciso falar mais nada, né? É uma ótima leitura para quem planeja visitar a cidade logo mais. Tá tudo bem explicadinho, há dicas ótimas, o texto é super bem escrito… se joga! :)
Esta é a avaliação rigorosa do ranking Pra Ver em Londres:
Mas se você ainda não está 100% convencido a adquirir o seu, A Faro Editorial, que editou o guia do Rodrigo, disponibilizou um trecho do London London gratuitamente aqui. Vale a pena dar aquela olhada para entender melhor a lógica do livro.
Depois, claro, você pode adquirir seu exemplar impresso (aqui!) ou a versão digital (aqui!). ;)
Ou você pode levar o seu no nosso concurso cultural!
Depois de ler e curtir o guia, resolvemos presentear um dos nossos queridos leitores (oi, gente! :) com um exemplar. Compramos direto com o Rodrigo e já estamos com ele em casa. :)
Pra esse exemplar ser seu, tudo que você precisa fazer é deixar um comentário aqui em baixo respondendo a seguinte pergunta:
Como seria o seu dia perfeito em Londres? Responda nos comentários!
A resposta mais criativa (de acordo com nossos critérios pessoais, claro), leva! ;)
Aceitaremos respostas até o fim do mês (mais precisamente até 30/01). Avaliaremos todas as respostas até lá e no comecinho de fevereiro atualizamos o post para falar quem foi o vencedor (que também receberá um e-mail, para que possamos pedir o endereço de envio).
No fim das contas, decidimos premiar três leitores. São eles:
–> Guilherme
–> José Júnior
–> Tamires Ito Ferreira
Parabéns, pessoal. :)
Beijobeijo,
Nah!
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*Post escrito em 2014, mas atualizado em 2016 (no fim tem dicas para você que vai curtir a virada de 2016 para 2017 em Londres!)
Sabe aquelas imagens que bombaram no Facebook há algum tempo, que mostravam uma cena como a família pensa que é, como os amigos pensam que é, como você pensa que é e como na verdade é?
Então, eu poderia muito bem abrir este post fazendo uma montagem dessas para falar da nossa primeira experiência de Ano Novo em Londres.
Quer dizer, poderia, não. É isso que eu vou fazer. Toma aí:
Bom, como já deu pra entender, a gente não viu os fogos de pertiiiinho, então as fotos da expectativa não são nossas – são do jornal britânico Daily Mirror. A galera de fotos completa deles está aqui.
hahaha. Desculpa o clichezão, mas achei muito apropriado. :)
Mas antes que você fique com dó da gente, já adianto que nosso primeiro Réveillon em terras londrinas foi divertidíssimo. E nos mostrou que nem sempre é preciso fazer o que todo mundo diz que é “A” opção de ______ (insira aqui o evento de sua preferência) para viver momentos inesquecíveis.
Ano Novo em Londres: a expectativa e a realidade
Ver os fogos da London Eye do outro lado do Tâmisa (ou de “dentro” do rio) é o sonho de (quase) todo mundo que vai a Londres para passar o Ano Novo, certo? Pois é, e era o nosso também.
Mas em uma pesquisa rapidex por outros blogs de viagem (links no fim!) vimos que, poutz, a função para ver os fogos nas ruas próximas à roda gigante não era bem o nosso tipo de programa preferido (teríamos que chegar meeeega cedo, tomar um chá de espera, aguentar empurra-empurra, etc. etc. etc.). Além disso, achamos os preços dos barcos com jantar + vista para os fogos meio salgados, então logo descartamos essa opção.
Nos restou, então, procurar um lugar alto (e menos muvucado) para apreciar o show – que, sim, é incrível!
E opções para isso não faltam. Tem pra quem não quer pagar nada – como Primrose Hill e outros parques localizados em regiões altas da cidade -, e para quem quer aproveitar pra participar de uma festa – como restaurantes que ficam em prédios altos (links para boas opções no fim do texto).
Com o convite do nosso amigo Chico para nos juntarmos a ele e seus roommates em Canada Water, acabamos assistindo no Stave Hill, que fica ali pertinho.
A foto é da página da Wikipedia que apresenta o Stave Hill. Como fomos apenas à noite, direto para ver os fogos, e estava lotado (e chovendo), não conseguimos fazer um registro oficial do lugar. :) – Link para a página original está aqui.
A experiência de ver os fogos na chuva e de um morrinho
Nossa noite de 31 de dezembro de 2013 foi MUITO legal. Chegamos cedo à casa do Chico para ajudar nos preparativos da “ceia”. O cardápio? Um belo churrasco brasileiríssimo, comandado pelo time dos homens – Chico, marido e uns amigos do nosso conterrâneo.
Mas vou te contar que os meninos tiveram dificuldade pra acender o fogo. haha. Primeiro, o carvão não “funcionava” (e isso existe, gente?). Depois, a chama não ganhava força. Mas tão logo a fumaceira se esvaiu e fogo finalmente começou a esquentar a galera que usava a churrasqueira de lareira (inverno, né?), a picanha começou a virar realidade. OMG, que dia feliz!! =D
Foi engraçado ver os amigos gringos do Chico experimentando essa iguaria da culinária brasileira e fazendo caras e bocas de “Hummm… que delícia”. :)
As meninas da festa se encarregaram dos bebes (tinha gelatina turbinada top!) e dos doces (dos deuses).
Papeamos bastante e quando faltavam uns 20 minutos para a meia-noite nos mandamos para o Stave Hill.
5, 4, 3, 2, 1… Feliz Ano Novo!
Sabe aquele morrinho da foto ali de cima? Então, ele estava beeem cheio quando a gente chegou na área. Além de tomado de gente, o Stave Hill também estava tomado de guarda-chuvas (a garoa fina engrossava à medida que 2014 se aproximava!), de simpatia (todo mundo virou amigo imediatamente) e de ansiedade, porque o que a galera queria mesmo era iniciar a contagem regressiva e ver os fogos famosos, que apareceriam no céu a alguns quilômetros de distância.
Esse era um daqueles dias de bastante vento em Londres. Não havia um guarda-chuva “quieto”. O que mais se via eram umbrellitchas indo e vindo. Mas, sinceramente, isso deixou a festa ainda mais divertida. Na hora da virada, estouramos um espumante, nos abraçamos dizendo nossos votos por um 2014 maravilhoso e admiramos, maravilhados, os fogos que abriram o novo ano.
Uma foto publicada por Pra Ver Em Londres (@praveremlondres) em
Quem é que não queria ver os fogos desse ângulo aí? ahahaha. Mas até por motivos de segurança, não rola, não. Procure um canto pra chamar de seu e se divirta. É esse o barato da vida. ;)
Feliz Ano Novo!
Com essas boas lembranças do Ano Novo em Londres do ano passado, encerro o post de hoje indo ali arrumar minha mala para a viagem que vai encerrar 2014 e iniciar 2015 para nós.
Só temos a agradecer por esse ano que está chegando ao fim. Foi muito, muito bom. E você, que tá sempre por aqui, tem culpa no cartório por isso. Então, mais uma vez, muuuito obrigada. :)
Que o seu fim de ano seja liiiindo. Em Londres, na sua terra natal ou em qualquer outro canto do mundo.
Nos vemos em 2015! ;)
Beijão,
Nah e João
Programe-se para ver 2017 chegar em Londres!
O Metro UK tem boas dicas pra você ver os fogos da London Eye sem gastar nada. Clique aqui para ter acesso à lista.
A Time Out London tem um guia completo para você que vai curtir a virada do ano em Londres. Tá aqui!
A Helô Righetto já viu os fogos da London Eye de um barco no Tâmisa. Ela contou aqui como foi a experiência.
A Luiza Ferrari fez um guia pra quem quer ver os fogos das ruas próximas à London Eye. Tá aqui. Só importante lembrar que este ano pra ver de pertinho tinha que comprar ingresso antecipadamente.
O clima de Natal chegou sexta-feira aqui em casa. Ele veio com o início das nossas férias (\o/) e com esta cena:
Essa fofura é o nosso afilhado João Gabriel, que alegra nossas vidas com esse jeitinho lindo de ser. :) #dindababona
E aí que o “click natalino” fez eu me dar conta que ainda não tinha falado aqui sobre nossa experiência no Natal em Londres. Pra acabar já com esse problema, abri um vinho branco, pedi para o João editar umas fotos e tô aqui escrevendo essas linhas pra você. :)
Minha ideia é falar sobre quatro aspectos que, na minha opinião, tornam o Natal em Londres tão especial. Tem bastante link espalhado no texto. Use-os para programar os seus próximos dias na terrinha – ou pra sonhar com o Natal do ano que vem, de 2016, de 2017… o importante é sonhar! ;)
Escolhi uma música natalina que a gente curte (e que tocou enquanto estávamos no Winter Wonderland ano passado!) para embalar o post. Se quiser, dá o play e curte comigo! :)
O Natal nas ruas de Londres
Iniciei esse post dizendo que o clima de Natal chegou sexta aqui em casa. Tarde, né? É que, pra mim, Natal tem a ver com luzinhas colorindo a cidade, trilha sonora de jingle bells em tudo quanto é canto e criançada dizendo que quer ganhar “biciqueta” do Papai Noel.
Só que em terras curitibanas, pouco tinha visto do “meu Natal” até então. Pra você ter uma ideia, no nosso bairro todinho, a casa dos meus pais deve ser uma das dez iluminadas especialmente para a época – meu “dads” pira nas luzinhas. Olha só:
A photo posted by Pra Ver Em Londres (@praveremlondres) on
*hahaha. Brincadeira. Esse aí é o belíssimo Palácio Avenida, um clássico do Natal curitibano – que, aliás, a gente mega recomenda. Mas um dia meu pai chega nesse nível de decoração. Pode apostar.*
Em Londres, no ano passado, foi diferente. Já em novembro a cidade estava inteira decorada para o Natal… <3
Acredite se quiser, o acendimento das luzes de Natal das principais avenidas da cidade é sinônimo de festança. Milhares de pessoas se reúnem para gritar “ooooooh” quando as luzes são acesas pela primeira vez. :)
A gente foi ver de perto o evento da Regent Street, que tinha show com ex-Spice Girl e minha ex-musa Eliza Doolittle – ex-musa porque confesso que não ando curtindo muito a vibe atual da moça. Alguém além de mim acha que o sucesso subiu à cabeça da inglesinha?
Anyway… confesso que a experiência não foi das melhores. Tinha tanta gente, mas tanta gente, que não vimos nada dos shows. Só ouvimos algumas músicas beeem de longe e, claro, vimos as luzes se acendendo – mas não é nada fenomenal, acho que vale mais a pena observar as luzes já acesas em dias “normais”, sem tanto empurra-empurra. :)
Enfiiim… Depois de todas as luzes estarem devidamente no modo “on”, andar por Londres é igual se sentir DENTRO daqueles filmes de Natal que a gente via quando era criança, sabe? E isso, aaaaah, isso é uma delícia…
Mercados de Natal em Londres
Outra característica que torna Londres ainda mais especial no fim do ano são os mercados/feiras de Natal, que podem não ser tão imponentes como os alemães, famosíssimos no mundo inteiro, mas que ajudam a fortalecer o “espírito natalino” de quem visita a cidade nessa época.
O Winter Wonderland, que fica no Hyde Park, é o maior e mais famoso, mas há vários outros espalhados pela cidade – como na Leicester Square, em Southbank, no Victoria Park e assim por diante.
O Londonist fez um post apresentando um montão de opções de mercados de Natal em Londres. Vale a pena conferir (tá aqui!).
Basicamente, os mercados/feiras têm comes e bebes, pista de patinação no gelo (que, aliás, é outro clássico do “Natal” londrino – a Thais, colega de blogosfera de viagem, contou sua experiência neste post), brinquedos pra você gastar suas preciosas librinhas se divertir, trilha sonora natalina… é divertido. :)
Dá uma olhada nos registros que fizemos lá no Winter Wonderland:
Fish & Chips não pode faltar, né? :)Já que a neve de verdade não veio, que tal levar um pouquinho da artificial para casa? GENTE, é uma delícia ficar pegando essa nevinha na mão. hihiÓ aí quanto você tem que desembolsar pra levar neve pra casa. O que acha?Delicinha de bar no meio do Winter Wonderland
Esse brinquedo é MUITO legal, gente. Um labirinto de pequenas “armadilhas” – a gente percorreu um igualzinho muito bêbados na Oktoberfest, em Munique.
Deu pra ver que é legal, né? Então procura um perto de onde você está hospedado/de onde você mora ou um que lhe agrade mais e se joga. ;)
O melhor do Natal em Londres: a noite de Natal!
Tudo muito bom, tudo muito bem. Mas o melhor ainda estava por vir: a noite de Natal!
Longe da família e dos amigos da vida toda, o 24 e o 25 de dezembro tinham tudo para ser dias meio tristonhos pra nós. Mas que nada. Os queridos Liliana e Klaus (do blog Catálogo de Viagens – que se você ainda não conhece, precisa conhecer) nos convidaram a passar o feriadão na casa deles, e foi tudo incrível.
Bons amigos que Londres e o blog nos deram. :) João e eu você identifica, né? Bom, Klaus é o outro homem da mesa, a de cabelo branco é Aida, amiga deles que é maquiadora da MAC do Spitalfields Market e que é uma queridona, e a gata da lindona aqui na ponta é a Liliana.
Pra começar, o cardápio estava top!
João e eu fomos atééé Willesden para buscar um lombo recheado DOS DEUSES em um açougue brasileiro que merece a indicação: Açougue Ki Carne – ou Açougue do Gaúcho (além do lombo, compramos picanha brasileiríssima pra levar pra casa. Bom demais! hehe). Além disso, Liliana mandou super bem no peru e nos acompanhamentos e a decoração estava liiiinda. Olha só:
Tanto capricho, né, gente? <3<3
Mas o ponto alto da noite foi o mico que eu paguei ha hora da abertura dos crackers – uma tradição que merece destaque porque é muito divertida.
Funciona assim: no prato de todo mundo fica um pequeno tubinho que tem um presentinho dentro (o tal Christmas Cracker). Antes da ceia, todo mundo se dá as mãos e cada um puxa um lado de um cracker. Os presentinhos caem (e a Natasha também) e com eles surgem as coroinhas de papel que todo mundo tem que usar até o final da ceia. Ah, tem também umas piadinhas que fazem a galera dar boas risadas – se bem que eu acho que meu mico foi mais engraçado. Vê o que você acha:
hahahahah
Viu um ser caindo ali no cantinho? Pois é, sou eu, essa pessoa nada desastrada. :)
Foi uma noite agradabilíssima! E como dia 25 é feriado e não tem ônibus, metrô, trem, meio de transporte algum circulando, o casal de Vitória (ES) e a amiga Aida tiveram que nos aguentar por mais um dia. =D
Mas acho eu que eles curtiram tanto quanto nós. Tomamos boas cervejas, papeamos muuuito e tivemos um Natal inesquecível.
Obrigada pelo convite, gente. <3
Boxing Day
O último destaque do Natal de Londres que trago para cá é o famoso “Boxing Day”. O primeiro dia de liquidações pós-Natal. Que muita gente ama. Mas não eu.
Não adianta, “shopping” não é pra mim. Deteeeesto encarar lojas lotadas, cotoveladas para encontrar “o” vestido com 80% de desconto e afins. Na real, não sou consumista e ponto final.
Mas, como sei que o “Boxing Day” é um sonho para muita gente (talvez até para você aí!), no ano passado concordei com o marido que precisávamos viver essa experiência pra contar aqui como é.
No dia 26, então, deixamos a casa dos amigos amados e nos mandamos para a Oxford Street em dia de Boxing Day.
O que eu posso dizer? Tem bons descontos, sim, mas tem que ter mais paciência do que nunca pra conseguir fazer boas compras. Se você quiser aproveitar, vá com roupas confortáveis e esteja disposto a entrar de porta em porta para encontrar o que busca.
Não vou indicar loja “x” ou “y” porque acho que gosto cada um tem o seu, mas já digo que na região da Oxford Street tem muita coisa a preço de banana nessa tão famosa data. Aproveite!
Feliz Natal! :)
Reunindo aqui minhas quatro principais dicas do Natal em Londres – curtir as luzinhas nas ruas, passear pelos mercados, ter uma noite de Natal com amigos e aproveitar o Boxing Day (se você for desse time, claro) -, aproveito para deixar para você, que nos acompanha e nos motiva a seguirmos firmes e fortes com o blog, um Feliiiiz Natal.
Que você possa aproveitar essa data com as pessoas que ama e que receba de presente muito carinho, momentos inesquecíveis, bons drinks e boas festas. :)
Saiba que sua companhia aqui é um presentão para nós todos os dias.
Volto antes do dia 31 pra falar sobre nossa experiência no Ano Novo em Londres, ok?
Boas festas e até lá!
Beijão,
Nah (e João – que mais uma vez colaborou com a edição das fotos e do vídeo – thanks, marido!)
*Ps: tem mais fotos no Google+. Clique aqui para ver!