Um dia em Venice Beach, Los Angeles

Venice Beach ocupava meu imaginário há muito tempo. Séries de TV, filmes de Hollywood e livros com Los Angeles como cenário foram os grandes culpados pela minha vontade de conhecer essa praia que, de longe, parecia um dos lugares mais originais da cidade – especialmente por sua história (calma, já conto!).

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Além disso, o João cresceu ouvindo bandas que nasceram na Califórnia (ou que tinham “sangue californiano” correndo nas veias musicais) e sempre se imaginou andando de skate nas pistas em que o esporte nasceu e que volta e meia apareciam nos clipes de hardcore tanto vistos na sua adolescência – além, claro, de ser o “palco virtual” do inesquecível jogo de vídeo-game Tony Hawk’s 2 (do PlayStation 1). <3

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Por tudo isso, não tivemos dúvidas: era lá que passaríamos as poucas horas que tínhamos em LA antes de embarcar para Cleveland, Ohio (onde cobrimos o Content Marketing World maior evento de marketing de conteúdo do mundo).

E a escolha não podia ter sido melhor. Bora entender por que sabendo o que a gente fez, o que vimos, onde comemos e o que bebemos nas horas que passamos na Veneza americana? :)

Senta que lá vem (um breve resumo da) história*…

Tem gente que quando coloca uma coisa na cabeça não descansa até que o tal sonho vire realidade. Pois acredite se quiser: Venice Beach nasceu de um sonho.

O sonhador se chamava Abbot Kinney, um magnata do tabaco que tinha o objetivo de construir uma pequena Veneza nos arredores de Los Angeles. Para isso, em 1891, junto com seu sócio Francis Ryan, Kinney comprou um terreno de pouco mais de 3km à beira-mar e iniciou a construção do seu pequeno-grande império.

Com a construção dos canais e a criação de um parque temático, o projeto do ricaço começou a chamar a atenção do público e a região a ganhar novos moradores. Em 1905, então, Venice foi oficialmente inaugurada.

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Mas nem tudo saiu como o planejado nos anos seguintes à inauguração. Incêndios, tempestades de inverno e outros acidentes de percurso foram, pouco a pouco, transformando completamente a cara do lugar. Com a morte de Kinney em 1920, o declínio da Veneza americana se acentuou ainda mais. Os canais deram lugar a ruas para carros e o parque, destruído.

Como qualquer lugar “abandonado”, Venice passou, então, a ser ocupada por algumas tribos alternativas. Surfistas, skatistas, artistas de rua, cineastas e escritores fizeram da região seu lar e começaram a recuperar a energia do lugar. Nas décadas seguintes, os altos e baixos ainda foram frequentes, mas nos anos 60 a Veneza americana formou de fato a sua identidade e voltou a crescer e a se firmar como um importante palco da contra-cultura californiana.

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História bacana, não é mesmo ? Depois de conhecê-la, ficamos ainda mais animados para passar um dia em Venice Beach. E nosso roteiro por lá foi mais ou menos assim…

–> No fim do texto tem links para uma descrição mais detalhada. ;)

O que fazer em um dia em Venice Beach

Basicamente, passamos o dia batendo perna em Venice. E como é bom fazer isso por lá!

Para começar, são muitos espaços voltados para os atletas de fim de semana (ou profissionais, por que não?). Tem desde quadras de basquete, tênis e vôlei a pistas de skate e áreas de patinação, até ciclovias e uma academia ao ar livre! 

Para usar a academia é preciso pagar (detalhes aqui), mas todos os outros espaços são gratuitos. O Rogério, do blog Um mundo pra dois, deu um rolê de skate no Venice Skate Park. O relato da experiência dele está aqui.

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O jogo dessa turma aí não era brincadeirinha não, viu? Dá uma olhada na concentração da galera pra entender quão séria era a "pelada".
O jogo dessa turma aí não era brincadeirinha não, viu? Dá uma olhada na concentração da galera pra entender quão séria era a “pelada”.

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Legal, né?

Isso tudo fica para “o lado de dentro” da praia (ou seja, à beira-mar). Do “lado de fora”, muitas lojinhas de souvenir, artistas expondo seus trabalhos, músicos animando o dia com seu som, bares e restaurantes e, acredite: uma clínica que promete dar a “carteirinha da maconha” para quem fizer um exame com um médico! :O

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Calma, eu explico.

Acontece que a maconha já era legalizada para fins medicinais na Califórnia quando estivemos por lá (agora foi liberado até mesmo o uso recreativo da erva), só que não bastava o interessado em um baseado chegar em uma lojinha especializada e dizer que queria “fumar um” para melhorar da enxaqueca e sair de lá com o produto em mãos. Para isso, era preciso ter uma carteirinha especial, e ela só era dada com o aval médico. E era essa tal carteirinha que prometia a clínica. O custo? US$ 40.

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Mas como diria o personagem de Antonio Fagundes no seriado “Carga Pesada” (quem aí lembra?): “é uma cilada, Bino!”

De acordo com a lei da época, além dessa carteirinha medicinal, era preciso ter uma identidade californiana para comprar a marijuana legalizada. Pois é, uma pegadinha que com certeza fez muito turista jogar no lixo 40 preciosas doletas. =/

Não sei como vai ficar agora que até mesmo o uso recreativo foi legalizado, mas achei que essa curiosidade (quase em formato de golpe pega-turista) merecia o registro. O que você acha disso? Conta pra mim na caixa de comentários! ;)

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Com toda essa mistura, é de se imaginar que, no fim das contas, uma verdadeira bagunça seja instaurada na orla de Venice Beach, né? haha

Mas é uma bagunça boa, com gente de tudo quanto é tribo e energia nas alturas. O que, consequentemente, faz com que uma hora os véio (a gente, no caso) queiram buscar um pouco de paz…

O “interior” de Venice

E é possível encontrar essa paz nas ruas que cortam a do “calçadão”. Ali, a vida real volta a florescer. Literalmente!

Muito amor, né? :)
Muito amor, né? :)
Eu consegui me imaginar percorrendo essa ruazinha para chegar até a praia, esticar a canga na areia e curtir um dia de sol. Essa ideia lhe agrada? :)
Eu consegui me imaginar percorrendo essa ruazinha para chegar até a praia, esticar a canga na areia e curtir um dia de sol. Essa ideia lhe agrada?
Retrato do cotidiano local. <3
Retrato do cotidiano local. <3

Foi por ali, aliás, que a gente encontrou o lugar perfeito para o nosso almoço do dia: o Komodo, um restaurante que nasceu como food truck e conquistou tantos fãs que acabou tendo que buscar um lar maior.

No cardápio, uma comida diferentona, que mistura características das culinárias mexicana e asiática (de acordo com o Masterchef, isso é o que se chama de culinária de fusion. hihi). Uma surpresa que agradou (e muito) nosso paladar. Sabe explosão de sabores? Então…

Taquinhos pequenos, mas muuuiro recheados. E, como diria o chef Jacquin (o francês do MasterChef Brasil): muito tômpero!
Taquinhos pequenos, mas muuuito recheados. E, como diria o chef Jacquin (o francês do MasterChef Brasil): muito tômpero!

Mas a gente não “caiu” lá ao acaso. Essa dica de ouro (além de deliciosa, a comida não era cara – e vinha no esquema fast food, o que é ótimo pra quem, como a gente, espera a barriga gritar de desespero para comer! #sinceridades) foi uma descoberta feita em um dos nossos principais aliados na viagem pela Califórnia: o Yelp – aplicativo em que a galera avalia os estabelecimentos. Tipo o Foursquare, sabe?

Com mais de 1.200 avaliações, o Komodo tinha quatro estrelas cheias e metade da quinta no Yelp, o que é digno de aplausos. Além disso, na graduação de preço, ele tinha $$, o que também era justo para os padrões locais. Nos jogamos e não nos arrependemos.

Eu pedi dois tacos e o João foi de um arroz doidão, mas muito saboroso:

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Com o chá que pedimos para dar aquela aliviada na pimenta, pagamos 27 dólares. Saímos bem satisfeitos e prontos para continuar o passeio!

Cerveja artesanal em Venice Beach

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Mal sabíamos nós, porém, que a caminhada entre o Komodo e a nossa próxima parada seria bem curtinha…

Acontece que a menos de 500m de onde almoçamos fica o Venice Ale House, um bar de cerveja artesanal superlegal e bem na orla da badalada praia. Como o calor pedia uma boa IPA e como uma das nossas missões de vida é provar uma cerveja local em cada lugar que visitamos (cada um tem a sua, certo?), a parada ali foi inevitável. :)

O bar, que é bem pequeno e estava lotado naquele último sábado de verão, tem uma quantidade de torneiras de chopp bem generosa. Experimentamos algumas das opções, fizemos nossas escolhas, brindamos e degustamos duas boas cervejas locais por 14 dólares. E aí seguimos adiante!

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O resto do dia se resumiu a curtir a vibe local (observar os doidões, admirar os skatistas quebrando tudo na pista, tirar uma pira com as palmeiras – haha – etc.) e tirar algumas fotos para eternizar o momento que, para nós, foi inesquecível…

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Uma prova de que não é preciso fazer muito para curtir demais. Especialmente quando você está na Califórnia, que tem um estilo de vida tão peculiar e apaixonante… <3

Indo e vindo de Venice Beach ao aeroporto de Los Angeles (LAX)

Venice Beach fica a cerca de 12 quilômetros de distância do aeroporto internacional de Los Angeles. Dá para fazer o percurso de transporte público (como mostra o mapa abaixo) ou pegar um Uber/Lyft (app semelhante ao Uber)/Taxi.

Com duas malas pequenas como companheiras, optamos pela segunda opção. Cada “perna” da viagem custou cerca de US$ 20.

Aqui, duas observações:

  1. Você sabia que dá para calcular mais ou menos quanto você vai gastar com Uber ou com Lyft? A ferramenta de estimativa do Uber tá aqui e a do Lyft aqui.
  2. Desde o atentado de 11/09/2011, muitos dos aeroportos dos EUA deixaram de oferece aos clientes o serviço de guarda-volumes. É o caso do LAX. Nós despachamos nossa mala grande, mas tivemos que sair carregando as pequenas. Em Venice Beach, pagamos US$ 5 por mala para deixar no guarda-volumes do hotel Erwin – que, aliás, tem um rooftop bem badalado (a gente não foi, mas #ficadica) – pelo dia todo. Aaaah, e como foi bom poder passear sem ficar carregando as meninas! :D

Qual é a sua dica de Venice Beach?

Se você já teve a oportunidade de visitar Venice Beach e tem uma dica bacana da praia, não se esqueça de deixar um comentário. Sua sugestão pode ajudar a tornar a viagem de outros leitores ainda mais incrível. ;)

Até a próxima!

Nah

Extra!

Quer saber mais sobre a história de Venice? Leia os artigos linkados abaixo. Eles foram o ponto de partida para a minha pesquisa sobre o tema e têm várias informações bacanas – inclusive fotos que mostram como Venice era antigamente. ;)

Ah, e também vale a pena assistir ao filme Os Reis de Dogtown e ao documentário Dogtown & Z-Boys. Você vai entender um pouco mais da cultura local com a ajuda deles.

Leia também

Planejando uma viagem pela Califórnia? Olha o que já publicamos da nossa experiência pelo estado dourado por aqui:

Vem muito mais por aí! Fique de olho no blog para acompanhar todas as novidades. ;)

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Dois meses na Califórnia em fotos e relatos

Estamos quase no fim de uma viagem de 60 e tantos dias pela Califórnia. É hora de colocar uma trilha sonora legal no Spotify (Greg Graffin rolando aqui), rever as mais de quatro mil fotos feitas ao longo de uma viagem que há anos sonhávamos em fazer – de minha parte, eu diria que há pelo menos 15, muito inspirado pela cultura do punk rock/hardcore californiano que me acompanhou em toda minha adolescência – e continua presente. Inclusive, no último sábado, pegamos um show épico que reuniu NOFX, Bad Religion, Goldfinger e Reel Big Fish. Foi louco!

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Padrão de cor do céu californiano

A Califórnia nos recebeu com todo seu astral e nos presenteou com o melhor de seus sonhos

Respira e vai.

Teve Disney, cidade no meio do nada como base de escritório, voo noturno pra Cleveland (Ohio), evento de marketing de conteúdo, cerveja em San Francisco, imersão no Silicon Valley, pedal na Golden Gate Bridge, a viagem de carro mais incrível de nossas vidas, decepção no trecho mais esperado, pedal pela costa do Pacífico, muitos vinhos no Napa – o primo mais famoso – e em diversas outras regiões vinicultoras do estado, Yosemite (ou um dos lugares mais espetaculares da Terra), brunch, muito trabalho, hotel de beira de estrada, muita cerveja artesanal, preciosas surpresas, 16 hotéis (!), duas casas do AirBnb, muito pôr do sol na praia, a companhia de um amigo querido (e de sua esposa, que conhecemos nessa viagem) por quase uma semana, muitas trocas de ideias, reflexões e projetos sendo maturados.

Teve muito amor, sobretudo.

Ufa.

Napa Valley: uma das paradas dos mais de 3mil km de estrada rodados.
Napa Valley: uma das paradas dos mais de 3mil km de estrada rodados.

São muitas histórias para contar sobre tudo o que vimos e fizemos. Na medida do possível, vamos escrevendo sobre. Já tem post sobre hotel para a Disney de Anaheim no ar e outro sobre Venice Beach no forno. Vão rolar alguns vlogs também. Um de San Francisco já está em edição, inclusive.

E pra começar essa série que vai nos acompanhar no blog por vários meses, quero mostrar um resumo geral de nossa viagem. Separei algumas das fotos que mais marcaram nossos dias pelo estado dourado e contei um pouco do que fizemos. 

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No “baile” de punk rock que fomos, John Feldmann (49 anos), vocalista do Goldfinger, falou que nasceu, cresceu e sempre morou na Califórnia. “Por que faria diferente?”, provocou.

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Esse é o trecho entre Monterey e Carmel, um dos mais bonitos do trajeto dos quase mil km entre San Francisco e San Diego. Reconhece a ciclista? ;)

Nessa hora, há mais de 40 dias na estrada, a gente já estava completamente apaixonado pela Califórnia e a troca de olhares foi inevitável. Preciso dizer que já começamos o plano sobre quando vamos morar aqui por um tempo maior? ;)

A Califórnia se impõe por ser a sexta maior economia do mundo (sim, o PIB deles é maior do que o da França, Índia, Itália e Brasil) e conquista por ser um paraíso que – perdoe-me Samuel Johnson e sua mítica frase sobre Londres – tem tudo o que um homem pode querer.

Sol quase infinito, qualidade de vida, oportunidades. Tudo isso em meio a paisagens inacreditáveis, praia, montanha, deserto e neve. Boa comida, vinhos extraordinários e algumas das melhores cervejas do mundo. Precisa mais? Se você disser que sim, arrisco dizer que tem também. ;)

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Um domingo de outono em Venice Beach, Los Angeles

Resumo de nossa viagem de dois meses na Califórnia

Assim que chegamos em Los Angeles fomos para um hotel em Anaheim (que é ótimo para quem vai aos parques) porque os dois dias seguintes seriam dedicados à Disneyland.

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Dedicamos um dia para cada parque. Curti muito os dois, mas se for pra escolher um, ficaria com o Disney California Adventure Park por brinquedos como o do Toy Story, por ter cerveja artesanal e, principalmente, pelo surreal show de encerramento.

Da Disney para uma base de trabalho remoto 

Depois da Disney, nosso destino pelas próximas cinco noites foi Ontario, cidade mais barata que encontramos na região de Los Angeles. Não queríamos muitas distrações porque seria (e foi) uma semana de muito trabalho. Como não estávamos em férias em nenhum momento durante a viagem, tivemos que nos desdobrar para manter a agenda de trabalho em dia e aproveitar a viagem. É nessas horas que você aprende muito, na prática, a ser mais produtivo e a trabalhar menos e melhor. 

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Nunca trocamos tanto de escritório como nessa viagem. As horas no hotel eram muitas vezes assim

Para não dizer que Ontario não valeu de nada em termos de experiência de viagem, pudemos pegar um solzinho bom na piscina do hotel e fazer reuniões na jacuzzi. Nada mau, né? Ah, e foi em Ontario que conhecemos o nobre camarada Denny’s, uma rede de diners espalhada por toda a Califórnia que acabamos indo várias vezes. O combo de panqueca com bacon deles é daqueles…

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Temos muitas dicas de onde comer na Califórnia. Quer?

Até breve, Califórnia… 

No dia 9 de nossa viagem embarcamos para Cleveland (Ohio) para participar do Content Marketing World, mais importante evento do mundo em nosso segmento. É o terceiro ano consecutivo que vamos para lá para absorver muito conhecimento, ter ideias e evoluir nossos negócios.

Antes de embarcar pra Cleveland, porém, deu tempo de dar uma passadinha em Venice, a mais clássica das clássicas praias californianas. O post completo sobre nosso dia por lá está em produção.

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Como um de nossos objetivos na viagem era conhecer várias das incontáveis cervejarias artesanais da Califórnia – missão cumprida, aliás – sempre estávamos em busca das nossas favoritas e de boas surpresas pelo caminho. Em Venice, além de um bar de frente pra praia, fomos no resturante da Firestone, uma das pequenas gigantes do estado dourado. Excelente lugar para provar todos os rótulos deles, inclusive sazonais e edições limitadas, e comer muito bem.  

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O que não faltou nessa viagem foi visita a cervejarias e bares. A lista é grande e (muito) boa

… Olá, Cleveland

Em Cleveland, ficamos muito envolvidos com o CMW. Foram dois dias imersivos nos mais variados temas ligados ao Marketing de Conteúdo. Na edição de janeiro da VendaMais, revista de que somos editores, sairá a cobertura completa.

Se você se trabalha com ou se interessa por vendas, recomendo que faça a assinatura. Você recebe um exemplar a cada dois meses. A gente faz essa revista com o maior carinho do mundo. ;)

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Registro feito no fim dos dois dias de Content Marketing World

Como ficamos uns dias a mais em Cleveland, pudemos repetir alguns dos restaurantes favoritos na cidade (até hoje nunca na vida comi uma asinha de frango melhor que a do Harry Buffalo), conhecer novos bares de cerveja artesanal e atrações que ainda não tínhamos ido, como o extraordinário Rock & Roll Hall of Fame.

O museu do rock é uma preciosidade. Você faz um passeio pela história da música. A exposição permanente é linda, repleta de preciosidades como instrumentos e figurinos originais das principais bandas e artistas do século XX e XXI e obras como essa que representa The Wall, do Pink Floyd.

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Chegada em San Francisco

Depois de seis noites em Cleveland, tomamos nosso rumo de volta para a Califórnia.

San Francisco seria a base pelas próximos seis noites. Nosso objetivo central era fazer uma imersão no Vale do Silício com um grupo de empresários brasileiros. Foi uma experiência e tanto! Visitamos grandes empresas – como Salesforce e Facebook, conhecemos empreendedores brasileiros que estão ralando para fazer suas startups decolarem, participamos de eventos de networking, conhecemos incubadoras de startups e projetos incríveis, fizemos bons contatos e aprendemos muito sobre empreendedorismo, inovação, gestão e execução. O resultado dessa jornada também será publicado na VendaMais de janeiro de 2017.

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Uma das atividades que fizemos foi visitar o Facebook e conversar sobre tendências nas redes sociais com uma brasileira que trabalha na empresa

Mesmo em a correria insana que foi a semana, deu pra conhecer um pouco de SanFran. Não como gostaríamos, mas foi o suficiente para realizar o sonho de atravessar a Golden Gate Bridge de bike, conhecer Alcatraz, provar grandes cervejas, visitar alguns cantinhos da cidade e começar a sentir o clima do California dream.

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San Francisco ganhará uma atenção especial no blog futuramente com dicas do que fazer e onde ficar.

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Terminada nossa estada em SF alugamos um carro com a Rentcars e iniciamos nossa sonhada viagem, que inicialmente seria “apenas” pela costa do pacífico até San Diego, mas acabamos incluindo uns dias na região do Napa Valley, a meca dos vinhos californianos, e um no Yosemite National Park, onde a natureza emociona e inspira.

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Visual deslumbrante do Napa Valley
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Yosemite National Park e toda sua exuberância

Já na região onde nos hospedaríamos para, nos dias seguinte, conhecer as vinícolas do Napa e arredores, nossa primeira parada foi a Lagunitas Brewing, uma das mais relevantes cervejarias artesanais dos Estados Unidos. Grande estrutura e cervejas impecáveis.

Futuramente vamos contar em detalhes nossa jornada cervejeira na Califórnia. Você deve imaginar que não foram poucos os bares e cervejarias que visitamos, né?

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Visitar cervejarias na Califórnia foi uma das atividades que mais repetimos na viagem

2 dias respirando os ares dos vinhos do Napa Valley e região

Dedicamos dois dias ao Napa Valley. No primeiro, conhecemos Sonoma e percorremos de carro a Highway 29, a estrada principal do Napa Valley, que é cercada por uma infinidade de vinícolas. Os vinhedos estão, literalmente, na beira da estrada. Não vou me estender nos detalhes e dicas porque isso ficará para um post exclusivo.

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No segundo dia, fomos para o Dry Creek Valley, vizinho menos famoso do Napa, que concentra uma quantidade menor de vinícolas. O legal é que se tratam de pequenas propriedades de produção orgânica. Fizemos ali um dos pedais mais inesquecíveis da vida. Foram cerca de 40km por uma estrada tranquila e cercada por vinhedos. Fizemos um bate-volta até uma vinícola que servia seus vinhos em uma caverna construída abaixo dos vinhedos. Foi um dia e tanto.

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Objetivo do pedal: visitar uma vinícola orgânica, degustar seus vinhos e voltar. Missão cumprida com louvor!

Em meio a um destino e outro, sempre tentamos encaixar um ou dois dias 100% dedicados ao trabalho. O escritório foi muitas vezes um Starbucks qualquer ou o quarto do hotel.

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A beleza inexplicável do Yosemite National Park

Depois de degustar bons vinhos no Napa e região rumamos para o Yosemite National Park. Sabíamos que o lugar era lindo, mas quando chegamos lá foi difícil conter a emoção. Faltam palavras para descrever a beleza de um dos parques mais importantes do país, mas tentaremos fazer isso em um post futuro.

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A impressionante sequoia gigante

Depois de, infelizmente, apenas um dia no parque, era hora de voltar para a costa e começar a sonhada viagem pela Highway One, a mítica estrada que percorre todo o litoral da Califórnia. No caminho, ainda paramos em vilarejos com cara de velho oeste que tiveram seu auge na corrida do ouro no século XIX, episódio que marcou o início da ascensão do estado. 

Rumo ao litoral

Nossa primeira parada foi Half Moon Bay, uma cidade praiana de vida tranquila ao sul de San Francisco. Ficamos algumas horinhas na praia, almoçamos, conhecemos uma cervejaria e partimos.

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No fim do dia, chegamos a Monterey, onde ficamos três noites para conhecer a cidade e sua vizinha Carmel, uma das mais charmosas do roteiro.

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O simpático centrinho de Monterey

Cicloturismo na Califórnia: o lugar mais lindo em que pedalamos na vida

Nesse trecho fizemos mais um passeio de bike que ficou pra história. Percorremos os espetaculares 30km da 17 mile drive entre Monterey e Carmel. Seguramente, foi a estrada mais linda em que já pedalamos.

Fica tranquilo porque vai rolar post detalhado sobre esse pedal.

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O cicloturismo é minha modalidade favorita de turistar. Realizei um grande sonho ao pedalar nessa estrada.

A grande decepção ao chegar no Big Sur

Depois de três dias incríveis entre Monterey e Carmel, partimos para a parte mais esperada da viagem de carro pela costa da Califórnia: o Big Sur. Mas como nem sempre a sorte acompanha os viajantes, os desfiladeiros nos receberam com uma névoa que impedia qualquer possibilidade de ver o cenário.

O cenário do Big Sur se transformou numa infinita cama de nuvens
O cenário do Big Sur se transformou numa infinita cama de nuvens

Foi bem triste, de verdade. Não pudemos ver absolutamente nada. Até cogitamos repetir a viagem no dia seguinte para tentar a sorte novamente, mas como o risco de o clima estar exatamente igual era grande preferimos não arriscar. Afinal, tínhamos longos km de estrada ainda pela frente até San Diego.

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Isso foi o que de melhor deu pra ver. ;)

Pra não dizer que o dia foi inteiro decepcionante, no fim da tarde conseguimos ter uma bela surpresa ao conhecer a praia dos elefantes marinhos. Foi incrível observar esses gigantes que parecem dinossauros bem tranquilos em sua praia privada na chegada em San Simeon, primeira base hoteleira após o Big Sur. Foi lá que dormimos nessa noite. Procure por Piedras Blancas Elephant Seal Bookery para saber onde fica a praia.

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A fantástica praia dos elefantes marinhos

Degustando vinhos em uma região menos explorada pelos turistas

Passamos a noite ali e agora, já no 32º dia de viagem, era tempo de mergulhar novamente no enoturismo na Califórnia. Rumamos para a aconchegante San Luis Obispo, cidade base para explorarmos Paso Robles.

San Luis Obispo, conhecida como SLO, é uma cidade universitária, cheio de gente jovem, bares, restaurantes e lojinhas legais. Foi uma das boas surpresas de cidades que acabaram entrando no roteiro ao acaso
San Luis Obispo, conhecida como SLO, é uma cidade universitária, cheia de gente jovem, bares, restaurantes e lojinhas legais. Foi uma das boas surpresas de cidades que acabaram entrando no roteiro ao acaso

Depois de termos conhecido várias das regiões vinicultoras da Califórnia, arrisco dizer que o Napa pode não ser a melhor opção. O Napa é legal? Claro que é. Boa parte das mais conceituadas vinícolas californianas estão lá. Mas com a fama, vem gente. Muita gente.  Todos os lugares que visitamos estavam bem cheios e a estrada, bem movimentada.

Já em Sonoma, Dry Creek Valley e Paso Robles, pudemos provar vinhos extraordinários, vivendo experiências incríveis e com pouca gente ao redor. Não estou falando para descartar o Napa, mas para lembrar que pode-se viver experiências semelhantes – ou até melhores – em lugares menos concorridos.

Dao Vineyards & Winery: bons vinhos e uma vista de tirar o fôlego
Dao Vineyards & Winery: bons vinhos e uma vista de tirar o fôlego

Ainda vamos falar mais sobre nossa experiência conhecendo diversas vinícolas na Califórnia. Até lá, bora pra estrada…

Seguindo a indicação da Mari, do Ideias na Mala – que, por sinal, tem diversos posts incríveis sobre a Califórnia -, fomos conhecer a vinícola Daou, que, nas palavras dela, oferecia uma vista “ridícula”. Seguimos a dica e não deu erro.

Antes, porém, deu tempo de conhecer a bonitinha Cambria, mais uma pequena cidade que abrilhanta o roteiro entre San Francisco e San Diego.

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Lojinhas de Cambria

Paramos para almoçar em um pequeno café e apoveitamos para conhecer mais uma cervejaria – acredito que a menor que fomos em toda a viagem. As cervejas eram ótimas!

Cerveja artesanal na Califórnia
Cerveja artesanal na Califórnia

Dali, foram mais 50 km até a Daou, primeira e única vinícola que visitamos no dia. Depois de degustar alguns rótulos e ficar algumas horas conversando e curtindo a o horizonte infinito, ainda encerramos o dia em outra cervejaria.

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Boas cervejas, a melhor companhia e o pôr do sol californiano. Precisa mais?

Depois de SLO, seguimos viagem com destino a Santa Cruz, onde passamos o dia curtindo a praia e caminhando pela cidade. Nossa ideia era dormir ali, mas como o preço dos hotéis era muito alto, decidimos seguir para o sul e dormir em Camarillo, cidade que encontramos a hospedagem mais barata na região (70km ao sul de Santa Cruz).

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Relax em Santa Cruz depois do almoço mexicano

Na manhã seguinte saímos cedo porque tínhamos mais 250km pela frente até San Diego, nosso destino final pelas próximas quatro semanas. Antes, porém, paramos em Malibu pra comer e pegar uma praia.

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Uma das partes mais ricas da muito rica Califórnia

Horas depois, seguimos para os últimos km da Highway 1. Foi um trecho em ritmo lento, observando as cidades, o visual sempre incrível da costa e o movimento de mais um domingo de sol no estado dourado.

Chegamos em San Diego depois de 37 dias de viagem. E cá estamos desde então. Agora, já em contagem regressiva para o nosso sonho californiano terminar no 65º dia.

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Apenas mais um dia terminando em San Diego

Agora, segura aí porque aos poucos vamos escrever  sobre tudo o que vimos, fizemos, vivemos. Pode esperar muita dica boa para a sua viagem para a Califórnia.

Diz aí, o que você tem mais curiosidade em saber sobre essa viagem?