Casa de estudante – Boa opção pra quem fica pouco tempo

Não foi uma, nem foram duas vezes que recebemos emails de leitores que vão para Londres e querem saber nossa opinião sobre as famosas residências estudantis. Porém, como a gente NUNCA ficou em uma, ficava difícil ajudar.

E aí que recentemente, graças à  nossa parceria com a UKstudy, “enviamos” uma amiga minha para fazer um curso de curta duração por lá e ela preferiu optar por esse tipo de moradia. Assim, resolvemos convidá-la a contar para você como está sendo essa experiência. O nome dela é Bruna e abaixo você confere o relato dela… :)

Esperamos que você goste do que ela tem pra contar. Qualquer dúvida, já sabe, né? Griiiita! :) Email, Facebook, Twitter e comentários estão sempre abertos para te ajudar!

Boa leitura. A gente volta no final! ;)

Casa de estudante – Boa opção pra quem fica pouco tempo

Morar em uma casa de estudante como a minha, que mais se parece com um apartamento com muitos flats, é uma boa opção apenas para quem vai ficar pouco tempo em Londres como eu. Em termos financeiros, para os padrões brasileiros, especialmente, morar neste tipo de acomodação custa caro. Já pra quem mora pela Europa, já deu pra perceber pelas conversas que tive, o preço é normal e até barato.

Quando a Nah me convidou pra escrever sobre este assunto eu me senti super confortável, já que já beiravam duas semanas que eu estava aqui em Londres e especialmente porque a partir do décimo dia aqui, meio que eu estava me sentindo em casa. Claro que o tempo vai passando e a gente vai sentindo algumas dificuldades, como a necessidade de lavar roupa e ainda não estar a par de como isso funciona aqui, coisas básicas, hehe.

Fora isso, como disse, me sinto super em casa aqui no meu grande quarto (sim, o meu quarto é enorme!). Bem, eu moro no flat de número 80 no terceiro andar de uma das partes da Donald Hunter House. Na verdade, fora as pessoas que dividem o flat comigo, eu praticamente não vejo ninguém, não há uma área comum para todos os flats, por exemplo. Então é super privado, seguro, confortável, quaseeee como estar em casa mesmo (por um tempo…).

A casa da Bruna durante sua temporada em Londres..
A casa da Bruna durante sua temporada em Londres..
Olha aí parte do quarto da Bruna. Segundo ela, ele é enorme e confortável...
Olha aí parte do quarto da Bruna. Segundo ela, ele é enorme e confortável…

 

... parece mesmo bem gostoso! :)
… parece mesmo bem gostoso! :)

Cozinhona, hein? :)
Cozinhona, hein? :)

Relacionamento com os flatmates

No meu flat moram (ou moravam, melhor dizendo) cinco pessoas. Cada uma com seu quarto. Duas colegas, que inclusive estudavam na mesma escola que eu, já não estão mais aqui. Uma mudou de residência e outra já foi pra casa na Espanha. As outras duas meninas que moram aqui eu praticamente não vejo. Pelas poucas vezes que conversei com elas soube que elas são aqui de Londres mesmo. Uma delas é toda cheia de regras, coloca avisos na porta do banheiro e fica querendo dar algumas lições domésticas, e a outra eu quase não noto a presença…

Com as meninas que estavam morando aqui antes (uma de Portugal e uma da Espanha) a convivência era super legal e pacífica. Alguns dias fazíamos as refeições juntas, chegamos até a fazer uma sopa para dividir nos primeiros dias. Tudo super bem e na paz. Aqui praticamente só se fala em inglês, salvo alguns dias que não conseguíamos nos entender o português e o espanhol rolavam pra facilitar nossas vidas. :)

Conclusões

Em resumo, ficar em um lugar como o que estou vale a pena somente pra quem realmente vai ficar pouco tempo. Todas as pessoas brasileiras com quem conversei acham que pago caríssimo. São 25 libras por dia, o que dá 175 por semana e mais de 700 por mês para ter um quarto individual, pra mim super confortável. A cozinha também é enorme e há dois banheiros dentro do flat. Creio que seja bem diferente de casa de família, em que você tem bem mais regras a seguir… aqui eu chego e saio a hora que quero e me sinto super segura em deixar meus pertences no meu quarto.

A minha casa não fui eu quem escolhi, foi a escola quem indicou. Se for pelo conforto, segurança e privacidade dou quase que nota 10 pra minha casa. Ela só não é muito bem localizada, fica em Forest Gate, um bairro bem simples de Londres, mas que na verdade tem uma ótima ligação com o centro. Em meia hora eu chego na minha escola que fica em Holborn.

Forest Gate não é uma delícia de bairro para passear, mas tem de tudo. Do lado da minha residência tem mercado, loja de artigos para casa, padaria, açougue, Mc Donald’s, Pizza Hut… e também bem pertinho daqui tem um shopping enorme. Caso você que pensa em vir para Londres estudar encontre uma opção de residência mais central, não pense duas vezes. Se não rolar, isso não será um grande problema, eu me viro bem. ;)

Espero que tenha conseguido passar minhas impressões sobre viver em uma casa de estudante de forma clara. Lembrando que essa residência mais se parece com um apartamento. Falo isso porque estive em uma outra residência e ela realmente parecia uma casa de estudante com, vários quartos. Diferente daqui… Menos pessoas e, consequentemente, mais fácil de esbarrar com as outras pessoas em uma única cozinha. Aqui é como se fossem várias residências dentro de uma enorme, se é que dá pra me compreender (hehe).

Até!

Bru Tower Bridge

Bruna.


Pra encerrar

Nah e João na área de novo!

Obrigada pela participação aqui no blog, Bru. Foi muito bom ter sua história contada aqui. :)

Então… deu pra ter uma boa ideia de uma vida em uma residência, né?! A gente concorda com a Bruna que quem vai ficar mais tempo (de 3 meses em diante, por exemplo) não deve escolher esse tipo de acomodação, pois realmente sai mais barato achar um quarto em uma casa ou apartamento, por exemplo, e nesses lugares você se sente ainda mais EM CASA – como foi com a gente. ;)

 

Beijos,
Nah e João.

Learning English in London: como escolher uma escola para fazer seu curso de inglês

Qualquer jovem brasileiro que deseja vir a Londres para estudar inglês tem, logo no início do planejamento da viagem, uma grande dúvida: em qual escola fazer o curso?

Normal, porque quando você começa a pesquisar na internet vê que as opções são infinitas, e que cada uma parece ter um ponto mais legal que a outra.

Antes de escolhermos a Rose Of York, passamos por um labirinto de opções. Para tomar nossa decisão, analisamos uma série de aspectos. Sugiro que você faça o mesmo. Se levar mais alguma coisa em consideração, escreve para gente contando!

1) Qualidade do ensino – esse pode ser o item mais difícil de ser analisado, mas uma boa maneira de conseguir tirar suas próprias conclusões é encontrar ex-alunos (a escola pode fornecer contatos de brasileiros, por exemplo) para saber de quem já esteve lá como são os professores e o material utilizado. A internet pode ser sua aliada nessa etapa. Procure comunidades das escolas que está analisando em redes sociais e encontre estudantes que poderão te dar mais informações;

2) Localização – Londres é uma cidade enorme e o preço do transporte varia de acordo com a região onde você mora/estuda. A nossa sugestão é: quer economizar com transporte? Estude e more na mesma zona (ou no máximo em zonas lado-a-lado – um e dois, por exemplo). Portanto, fique de olho nas zonas em que estão as escolas que estiver analisando e procure lugar para ficar perto delas;

3) Preço – não preciso nem falar da importância deste item, não é? Pode ser que você não saiba o que é caro e o que é barato em termos de curso. Por isso, não feche com a primeira escola que achar só porque ela parece barata. Analise os preços de diversas instituições e tenha parâmetros para definir o que é barato ou caro;

4) Brasileiros – nós não nos preocupamos muito com esse item, mas como eu sei que tem gente que se preocupa muito, ressalto aqui: algumas escolas estão lotadas de brasileiros. Se você não quer muito contato com o português, evite-as. Para saber como é a população de brasileiros, pesquise! Ligue na escola, converse com ex-estudantes, questione!;

5) Estrutura – uma escola tem computadores com internet gratuita e a outra não? Uma tem cantina e a outra não? Biblioteca? Leve tudo isso em consideração, pois agora pode não parecer importante, mas enquanto você estiver aqui pode sentir falta desses detalhes.

Com essas informações nas mãos, faça uma tabelinha comparativa e pontue cada escola. Sua decisão será muito mais sensata se você fizer isso!

A nossa escolha

Avaliamos tudo isso e escolhemos a Rose Of York. O preço estava bom (pagamos 945 libras cada um, por um curso de seis meses – preço de 2009 – UPDATE EM 19/02/2013 – CURSO QUE PAGAMOS £945 EM 2010 HOJE CUSTA £1850!), a escola é super bem localizada (5 min da estação Oxford Circus, no coração de Londres), a qualidade do ensino parecia boa (e é!) e tem pouco brasileiro – mesmo que isso não tenha sido fator importante para a nossa decisão. Além disso, tivemos a sorte de estudar com pessoas legais, que pouco a pouco estão se tornando nossos amigos!

Enquanto não tiramos fotos de lá, deixo vocês com algumas imagens que estão no site da escola e que dão uma ideia do que é a Rose Of York (amamos!!).

Por fora pode parecer que a escola é pequena, mas não é não. A estrutura é bem bacana. Acesse o site e confira: http://www.roseofyork.co.uk/
Por fora pode parecer que a escola é pequena, mas não é não. A estrutura é bem bacana. Acesse o site e confira: http://www.roseofyork.co.uk/
A cantina é um lugar bem agradável na Rose Of York, mas com o calor chegando a galera prefere ficar lá fora no intervalo!
A cantina é um lugar bem agradável na Rose Of York, mas com o calor chegando a galera prefere ficar lá fora no intervalo!

UKstudy

Aproveitando que o assunto de hoje é escola, apresento para vocês uma pessoa que foi fundamental para o sucesso do nosso planejamento na viagem: Luciano Baldauf, da UK Study.

O cara faz um trabalho que a princípio pode ter cara de golpe, mas eu juro que não é. Ele presta assessoria para estudantes que querem vir para cá e não cobra NADA. Sérião. Ele ajuda com os documentos para o visto, apresenta ofertas de escolas e tudo isso na maior “brodagem”. Super indicamos a assessoria dele!

Ainda tem alguma dúvida ou precisa de uma ajuda mais específica? Escreva para nós: contato@praveremlondres.com

Até o próximo post,

Natasha.