Eu não comecei a gostar dos Beatles à toa. Meu primeiro namorado sempre foi fã incondicional dos caras. Diz ele que na década de 80 tinha um poster do John Lennon atrás da porta do quarto, onde todos os dias lia a letra de Imagine.
Põe o som na caixa aí e curte o post com a trilha do John em tempos de Yoko!
Hum… Já sei, as datas não estão batendo, né? Pois é, meu primeiro namorado já tem seus 51 anos. E na verdade é meu pai! Piadinha interna que para mim faz todo sentido. :)
Devo a ele algumas das minhas principais paixões. Entre elas, o glorioso verdão (Coritiba Football Club) e os Beatles – sem contar ele mesmo, minha mãe e meus irmãos, é claro.
Lembro que quando era pequena ia pra escola com o dads curtindo os caras de Liverpool naquelas fitinhas de rádio.
Depois, lembro que em 2001 comprei meu primeiro CD do quarteto, a coletânia “1”, que reúne boa parte dos clássicos que qualquer beatlemaníaco sabe decor e salteado. No dia em que eu curtia pela primeira vez o CD, meu pai entrou no meu quarto com uma carinha que eu nunca vou esquecer e disse: “ouve Penny Lane, você vai gostar!”.
Ele tinha razão…
Okok, chega de enrolação. Falei tudo isso só pra que você entenda o quanto eu esperei essa visita a Liverpool. Fora meu pai, tem ainda minha tia (Marieee), meu tio Lelo e bons amigos como Thatali e Kinho que também me ajudaram a ser ainda mais fã de John, Paulo, George e Ringo.
Ah, e só a título de curiosidade: tive um cachorro chamado Ringo (pastor alemão que foi nosso companheiro por 13 anos) e tenho outro chamado Lennon (também pastor). Entendeu, né?! :)
Mas, vamos ao que interessa: The Beatles Story Exhibition, o museu que conta a história dessa banda que, na minha opinião, é a melhor da história do mundo!
O museu
Nem sempre os Beatles foram “The Beatles”. Explico! Quando John começou a banda ela se chamava The Quarrymen, e os primeiros integrantes eram amigos dele da escola (Quarry).
PAUSA: Logo logo faremos um post de dica cultural que vai fazê-lo saber maaais sobre o líder dos Beatles (o John!). =)
Play de novo!
Em pouco tempo, Paul foi apresentado à banda e passou a fazer parte dela. Na sequência, o caçula George Harrison entrou pr’aquela bandinha que fazia um som que impressionava nas festas da escola e da igreja da região. Hehe
O The Quarrymen fazia um som muito bacana mesmo. O estilo, conhecido como skiffle, era uma espécie de folk com cara de caipira americano. Humm… Não sei explicar. Fica com o vídeo! hehe
Mas não demorou muito para a formação da Quarrymen chegar a que conhecemos como Beatles e a banda começar a ganhar fama.
E depois que The Quarrymen vira The Beatles, então, a história impressiona. Entre conquistar Liverpool, a Inglaterra, a Europa e o mundo vão apenas poucos meses.
Na primeira passagem dos meninos pelos Estados Unidos um terço da população do país parou para vê-los na TV, como o João disse no último post. Impressionante, né?
Com o fim dos Beatles (os motivos até hoje não são claros, mas eu não gosto da Yoko Ono!), a história dos quatro continuou, é claro.
E o museu conta isso de uma forma brilhante. Uma seção para cada um deles, com os detalhes do que eles fizeram depois da separação. A gente tava tão entretido que acabamos deixando de fotografar. Só registramos a seção do John. Mas, não dá nada, quando você for vai ter uma surpresa beeem legal. (Desculpa esfarrapada, eu sei! Sorry about that, guys!)
No fim do passeio, um trecho com frases de músicos importantes contando como se influenciaram pelos Beatles e uma seção dedicada a Imagine. Coisa liiiiiinda.
Eu tenho que admitir que o John me decepcionou um pouco no fim da vida dele. Tááá, eu sei que em 8 de dezembro de 1980 eu ainda nem era viva, mas pelo que li acho que ele morreu beeem diferente do John dos Beatles.
Nas palavras dele, a única crença que ele tinha era nele e na Yoko. Não acreditava nos Beatles e dizia que o sonho tinha chegado ao fim. Uma pena, porque realmente a carreira antes da Yoko dava uma sensação completamente diferente do cara. haha. Tá, eu tenho birra com a mulher mesmo.
Mas, de qualquer forma, nada apaga o brilho desse que foi um dos grandes poetas da humanidade.
Eu espero, sinceramente, que meus filhos curtam a música dos Beatles assim como eu, e que um dia eu possa voltar a Liverpool com eles (e mais meus pais, meus irmãos e meu amor!).
Espero ter conseguido despertar em você a vontade de conhecer mais sobre os Beatles e de visitar o museu, que custa £12,95 para adulto e realmente vale a visita.
O que você viu aqui é apenas um resumo do resumo. Um aperitivo pra você ficar com fome! hehe
Para saber mais (e descobrir como chegar lá), acesse o site oficial clicando aqui.
Um beijo e até o próximo post,
Nah.