Toronto: Chinatown e Downtown Younge em uma noite de comemoração

45 minutos de espera no telefone. Assim começou nosso domingo. Ligar para a companhia aérea três ou quatro vezes por dia (e esperar de 25 a 45 minutos) tornou-se nossa primeira obrigação diária. Afinal, apesar de estarmos curtindo Toronto, nosso objetivo é chegar logo em Londres para começar a estudar e também para poder voltar a trabalhar – já que aqui a conexão é complicada.

Depois da primeira ligação do dia, pegamos o ônibus do hotel para o aeroporto e lá compramos mais um TTC Day Pass para poder curtir o domingão de sol com apenas uma passagem por 10 dólares canadenses para os dois!

Os passeios do domingo

No sábado, tínhamos namorado várias câmeras legais no Eaton Centre e decidimos que compraríamos uma dela, porque não dava mais pra ficar tirando foto da filmadora, né?!

Então, fomos direto para o shopping que dispensa mais comentários e adquirimos nossa Cybershot W310!! =)

Para quem gosta de futebol, um off-topic: esse domingo era dia de atleTIBA (atlético paranaense x Coritiba) valendo título para o Coritiba (Coxa) e eu e o João, como bons coxas-brancas, queríamos MUITO assistir pelo menos um pedacinho do jogo.

Voltamos pro hotel para fazer mais uma ligação para a Air Canada e enquanto eu aguardava na linha o João me olhou com um grito contido na garganta: um a zero verdão! Há! Dá-lhe Marcos Aurélio!!!

Quando desliguei, acompanhamos os minutos finais do jogo, vimos o Geraldo fazer dois a zero e decidimos que devíamos comemorar em algum lugar da bela Toronto!

A comemoração

Andamos taaaaaaanto na noite de domingo que chegou uma hora que tudo o que eu mais queria na vida era uma cama.

Fizemos o tradicional trajeto hotel-aeroporto-ônibus 192-estação Kipling-metrô, andamos por toda Spadina Avenue, “jantamos” (sanduba + chá) no 7Eleven e chegamos à Chinatown, um pedaço da China no meio de Toronto. Achei o lugar meio nojento demais. confesso. Se a China for mesmo assim, já estou satisfeita por conhecer a Chinatown de Toronto.

Tudo chinês em Toronto; é a Chinatown.
Tudo chinês em Toronto; é a Chinatown.
comida?
comida?

Depois de percorrermos toda a Chinatown, caímos na CN Tower, que é o principal ponto turístico da cidade. Já era tarde da noite, então apenas entramos na parte inferior dela e tiramos algumas fotinhos “bem turistas”.

a imponente CN Tower
a imponente CN Tower

Em todo esse trajeto, procuramos um lugar que vendesse cerveja. Mas estava MUITO difícil. Achamos um bar no Downtown Younge chamado The 3 Brewers e finalmente bebemos uma berinha. Lá, descobrimos com a atendente Shannon que não se pode beber nas ruas de Toronto – talvez por isso seja tão difícil achar uma cerveja por aqui. Bebemos e saímos bem felizes de lá. :)

Finalmente uma cervejinha! E essa foi especialmente pro verdão campeão.
Finalmente uma cervejinha! E essa foi especialmente pro verdão campeão.
Na saída do bar, uma fotinho na Piccadilly Circus dos canadenses: a Downtown Younge.
Na saída do bar, uma fotinho na Piccadilly Circus dos canadenses: a Downtown Younge.

Voltamos para “casa” com a certeza de que comemoramos bem o título do Campeonato Paranaense de 2010.

Dá-lhe verdão!!!

Beijos,

Nah.

Sobre o transporte público de Toronto

No nosso segundo dia de Canadá decidimos ir para downtown (centro) e caminhar para conhecer a região. Vale lembrar que pra chegar até o metrô que vai até o centro é preciso pegar um ônibus expresso no aeroporto que vai direto para a Kipling Station (primeira estação do lado leste de Toronto). São 20 minutos sem nenhuma parada.

O sistema de transporte público daqui é muito bom. Os ônibus são muito confortáveis, funcionam quase 24 horas por dia e, mesmo aos domingos, são frequentes. O metrô atende toda a região central e leva o usuário aos principais pontos da cidade em poucos minutos. Algumas regiões ainda contam com charmosos bondinhos que circulam em canaletas exclusivas.

A cidade é bastante preocupada com a sustentabilidade. Toda a região central possui ciclovias e os ônibus dispõem de um espaço na parte externa para o usuário acomodar sua bicicleta. É comum encontrar pessoas carregando suas bikes no metrô. Resultado: trânsito tranquilo na hora de rush de uma segunda-feira no centro financeiro da cidade.

O site da Toronto Transit Comission (TTC), órgão que faz a gestão do transporte público da cidade oferece muitas informações sobre rotas, horários, preços e o que mais seja necessário saber para se locomover pela cidade.

Bons exemplos que deveriam ser copiados pelos grandes centros urbanos do Brasil.

Os bicicletários estão em praticamente todas as quadras do centro da cidade.
Os bicicletários estão em praticamente todas as quadras do centro da cidade.
panorama de uma estação de metrô
panorama de uma estação de metrô
O dispositivo na frente do ônibus é utilizado para transportar as bikes.
O dispositivo na frente do ônibus é utilizado para transportar as bikes.

Pra ver em Londres?! Pra ver em Toronto, isso sim!

É bem provável que seu objetivo ao acessar nosso blog tenha sido ver dicas e informações sobre a capital da Inglaterra. No entanto, infelizmente, o primeiro post oficial do Pra ver em Londres não vai falar sobre a terra da rainha Elizabeth II, que hoje completa 84 anos, mas sim sobre Toronto, uma bela cidade do Canadá que tivemos o prazer de conhecer graças ao Eyjafjallajkull, vulcão islandês que queria fazer festa pra nossa chegada, errou na data e nos fez ficar quase uma semana “presos” por aqui.

Mas, como bons viajantes e amantes de um turisminho básico, aproveitamos esse atraso forçado em nossa chegada a Londres para conhecer um pouco da cultura canadense e da maior cidade do país, Toronto.

Para que esse post não fique muito longo, e para ter certeza que você não vai se encher o saco no meio da leitura, escolhi dois temas para falar hoje: hotel e primeiro dia. Acompanhe!

Hotel

Assim que percebemos que teríamos MESMO que ficar por aqui (era 16 de abril e a Air Canadá nos informou que nosso voo só sairia dia 23), decidimos que deveríamos encontrar um lugar barato e bacana para nos hospedarmos.

Depois de ligarmos para váááários hotéis que estavam no guia turístico do aeroporto (nossa bagagem era demais para um albergue – 3 malas grandes e mais várias bolsinhas), escolhemos um com transporte 24h do hotel para o aeroporto (e vice-versa) e café-da-manhã por uma “bagatela” de 89 dólares canadenses por dia.

Solicitamos o shuttle e lá fomos nós para aquela que seria nossa casa canadense por um tempo indeterminado.

Impressões

Apesar de a internet no quarto ser muito cara (10 dólares canadenses a hora) e de ter apenas um computador pra todos os hóspedes com internet de graça, o hotel era muito bacana. Os quartos em que ficamos (dois, pois chegamos a fazer check out na segunda-feira, 19, e pegamos outro quarto quando vimos que teríamos que prolongar nossa estada lá) eram bem amplos, com tv, ar-condicionado e um banheiro com chuveiro bom!

Valeu a pena a escolha principalmente por ser MUITO perto do aeroporto (dá até medo dos aviões que passam bem baixos por aqui), por ter transporte 24h para a nossa segunda casa e pelo preço – já que todos os outros na região custavam cerca de 115 dólares a diária para casal.

No entanto, não o recomendamos pra quem vem à cidade a turismo. Por quê? Simplesmente porque é fora de mão. MUITO fora de mão. Então fica só o registro dele aqui, ok? :)

Primeiro dia

Com a sexta-feira perdida (ficamos o dia todo no aeroporto, fazendo mil perguntas na companhia aérea e lutando para encontrar um voo antes do dia 23 – o que foi impossível), começamos a pensar no que poderíamos fazer no fim de semana.

No guia que pegamos no aeroporto, vimos que havia um parque que parecia muito bacana. O High Park.

No sábado de manhã, tomamos um café-da-manhã no Coffe Time, porque ao chegar na recepção do hotel descobrimos que o café de graça era só até as 7 da matina (maior falha do hotel, na nossa opinião). Não tinha frutas e suquinho, como tem no Brasil, mas sim donuts gordos, cafés já adoçados e sanduíches com bacon e tal. Mas estava gostoso. Juntos, nossos cafés saíram por 12 dólares canadenses.

Em seguida, pegamos o shuttle do hotel para o aeroporto, onde compramos o TTC Day Pass, um ticket que custa 10 dólares canadenses e que no fim de semana pode ser utilizado por até dois adultos e quatro crianças e que permite que você ande de metrô, trem e ônibus por quantas viagens precisar! Adoramos!!!!

De lá, fomos conhecer o tal parque… Coisa liiiiiiiiinda. Mulherzinha que sou, amei as árvores com flores brancas e o laguinho fofo! Hehe

Chega de papo. Hora de fotos! =)

Ah, antes das fotos, uma explicação: a (baixa) qualidade das fotos se deve ao fato de no primeiro dia termos fotografado com a filmadora, pois estávamos sem máquina. Depois, compramos uma bem legalzinha e as fotos dos próximos posts já são boas! ;)

 

Um pedacinho da paisagem do High Park atrás de nós. =)
Um pedacinho da paisagem do High Park atrás de nós. =)
Maple leaf, a folha-símbolo do Canadá.
Maple leaf, a folha-símbolo do Canadá.

 

Tivemos a impressão de que as flores abrem e fecham com o sol; muito lindo!
Tivemos a impressão de que as flores abrem e fecham com o sol; muito lindo!

Com energia sobrando para conhecer Toronto, saímos do High Park e fomos para o centrão da cidade, onde passeamos pelo Downton Younge e conhecemos o Eaton Centre, um shopping que deixa qualquer mulher maluca com tanta variedade de coisas must-have! hehe

No próximo post você vai conhecer um pouco mais de Toronto com a gente!

Nos acompanhe!

Beijos,

Nah