Noites num cottage em Pickering e os encantos do interior inglês

Mesmo que algumas histórias demorem um pouco mais do que deveriam para serem contadas, cedo ou tarde elas chegam ao fim.

Hoje é dia de contar o capítulo final da viagem que fizemos para a região de Yorkshire há pouco mais de um ano. Quer acompanhar a viagem do início?

Pickering entrou em nosso roteiro por um acaso feliz. Quando estávamos planejando a viagem, nossa primeira regra era a de que ficaríamos hospedados em um cottage, uma daquelas casinhas medievais, de pedra, características do Reino Unido.  Não sei vocês, mas eu sonho em um dia viver num cottage em um vilarejo qualquer no interior inglês.

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Como sempre, em nossa página do Google Plus tem fotos que não estão aqui: https://plus.google.com/u/0/b/107311324167195467141/photos/+Praveremlondres/albums/6111072243975193425

Por que Pickering?

Não foi fácil chegar ao cottage que escolhemos em Pickering. Isso porque eu sou extremamente criterioso nos padrões de escolha de hospedagem. Ou chato, se preferir.  =)Por mais que o lugar em que dormimos numa viagem geralmente seja o que menos passamos tempo, é bom saber que você vai chegar num lugar que escolheu a dedo depois de um dia corrido. Ainda mais quando o plano era pegar um cottage. Mais do que uma cama, queríamos uma experiência tipicamente britânica.

Varri alguns sites de aluguel temporário de cottages (links no fim do post). Arrisco dizer que vi fotos de mais de 100 cottages em vilarejos próximos a York. Os que não estouravam nosso orçamento, ou estavam reservados ou não eram o que a gente imaginava.

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Aí veio esse…

Mas no fim deu certo. Quando chegamos ao Kingshaven Cottage (sim, ele tinha até nome) meu sonho ganhou um reforço. Vista de fora era uma simpática casinha de pedra. Por dentro, um pequeno castelo. Não pelo luxo, mas por tudo o que o envolvia.

Fomos recebidos com uma cesta com comidinhas. Tinha pão caseiro, geleia artesanal, leite e ovos da granja do John, o proprietário, que abriu a porta com um sorriso no rosto e já contando boas histórias. Falei um pouco sobre como ele vivia o sonho aqui nesse post. Relembrando: um dos programas preferidos dele e da esposa era pedalar pela região e degustar cervejas artesanais na Cropton Brewery, cervejaria da cidade.

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os ovos, a geleia e a cesta

Mas voltando à casa, ela era perfeita. Veja o breve vídeo que editei com algumas imagens do interior do cottage.

Pontos pra lareira, salinha de tv aconchegante e cheia de dvds, pra cozinha superequipada e pro quarto com uma cama que parecia uma nuvem. Sério, se você tem um mínimo de loucura pela Bretanha como a gente, permita-se hospedar-se ficar em um cottage ao menos uma vez na vida.

O John nos contou que a estrutura da casa, toda de madeira, permanece original e intocada, mesmo após ele ter feito uma reforma geral. Isso porque há uma lei no UK que proíbe que você altere a estrutura de residências seculares. E o mais legal é que por dentro do cottage essa estrutura de madeira fica toda exposta. É praticamente parte da decoração.

Uma pausa: a preocupação dos britânicos em preservar a História e mantê-la sempre viva é admirável, não?

O que pesou a favor da escolha por esse cottage e por Pickering, lugar que nunca sequer havíamos ouvido falar, foi que além de estar dentro do nosso orçamento (pagamos £165 por três noites), a cidade estava exatamente no meio do caminho entre York e Whitby, duas cidades que já estavam em nossa rota prevista.

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Em algum lugar em North Yorkshire
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Você sabia que não existe frentista na Inglaterra?

Primeira parada: o pub local

Logo que chegamos, no fim de tarde de uma quinta-feira gelada e úmida de janeiro, largamos as coisas e fomos até o pub The Sun Inn, a 200 metros de casa. Sonho! Na vinda já havíamos visto uma placa divulgando as ales premiadas que serviam lá. Precisava mais? =)

A surpresa da noite, além das boas cervejas e atmosfera fantástica do pub, em boa parte tomado por casais com idade para serem nossos pais, alguns avôs e avós e várias famílias, foi que era dia de pub quiz, tradição linda desse povo que adora jogar e beber.

O primeiro quiz foi sobre fatos históricos ocorridos no ano anterior, e a gente se deu bem, mas depois o jogo caminhou para temas mais “locais”, e acabamos ficando para trás. Não ganhamos o prêmio final, mas ganhamos uma experiência divertida e inesquecível.

  No dia seguinte, acordamos cedo pra pegar a estrada rumo a York e voltamos tarde da noite. Um pouco da estrada….

Já estamos na estrada de novo. Explorando no Norte véio de guerra da Inglaterra. :) #roadtrip #england #video Um vídeo publicado por Pra Ver Em Londres (@praveremlondres) em

De volta à Pickering, já bem tarde, só deu tempo de passar no mercado comprar um vinho, uns queijos e umas frutas pra curtir a lareira e conversar por horas sobre quanto as coisas mais simples da vida costumam ser as mais incríveis…

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O trem que entrou pra lista de ‘fazer antes de morrer’

Somente no domingo, quando íamos embora, que dedicamos uma manhã para passear pela cidade. E foi aí que descobrimos o grande motivo que me garante que a gente voltará a visitar o vilarejo. É de Pickering que sai o trem que eu quase chorei de tristeza por estar fechado durante o inverno.

O North Yorkshire Moors Railway é um trem a vapor que faz uma viagem cenográfica por dentro do parque que leva seu nome. De Pickering, sua base, até Whitby, última parada, são 38 km percorridos em 1h30 de viagem por paisagens incríveis. Se algum leitor já fez essa viagem, por favor manda uma foto que eu faço questão de publicar aqui.

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Chocado com o visual ;)

Ah, uma das paradas do trem é em Goathland, vilarejo que a Wikipedia nos diz ter 438 habitantes. Passaria despercebido na história se sua estação de trem não tivesse  sido retratada como a estação de Hogsmeade em Harry Potter e a pedra filosofal. Algum fã por aí?

Fica a dica para você fazer essa viagem de trem, que deve ser linda, e meu compromisso de voltar aqui ainda esse ano pra contar pra você como é, com muitas fotos e vídeo. =)

Esse cenário é um pouco do que você vai ver se viajar de trem
Bem como o trem, essa estrada também corta o North Yorkshire Moors National Park

O que fazer em Pickering

A gente teve pouco tempo para passear pela cidade, mas como se trata de um vilarejo de pouco mais de seis mil habitantes, não é difícil reunir boas sugestões pra você passar um belo dia por la.

Visite o castelo

O inverno não nos impediu apenas de viajar de maria fumaça, mas também de conhecer o Pickering Castle. Ele foi construído no século XIII e durante a Idade Média servia como casa de férias dos reis. Que tal?

Como não conseguimos entrar, vou ficar devendo os detalhes de como é por dentro. Mas no fim do post tem um link do English Heritage com mais informações. Pra não dizer que nossa visita não valeu a pena, eu fiz esta foto quase em frente a ele:

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Fotogênica a cidade, não?
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Pickering Castle visto do lado de fora

Conheça o museu do povo de Pickering

Mesmo sendo um vilarejo inóspito, Pickering tem um museu que se orgulha por mostrar um pouco da vida local e dos costumes de seu povo. O Beck Isle Museum foi fundado por cidadãos na década de 1960 com o objetivo de preservar e contar a história de sua gente. Acabamos não visitando, mas toma nota.

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Tome cerveja artesanal direto da fonte

Como disse no começo do post, John, nosso anfitrião, comentou com a gente que um dos passeios preferidos dele e sua esposa era pedalar até a Cropton Brewery, cervejaria artesanal da cidade. A gente provou alguns rótulos no pub local e aprovamos.  Vale dizer que essa cervejaria tem o carimbo da Campaign for real ale (CAMRA), entidade que preserva e defende as verdadeiras ales inglesas. Ou seja, qualidade assegurada!

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Flores do lúpulo e maltes com diferentes graus de torra: a magia da alquimia cervejeira

Dê chance para o inesperado

Quando comecei a escrever pensei que não teria muito dizer sobre Pickering, em razão do pouco tempo que passamos lá. Mas à medida que o texto fluía veio este pensamento: uma cidade cheia de gente boa e de sorriso fácil, que é a base para o que parece ser uma incrível aventura de trem, que conta com um castelo de férias de reis medievais e que tem sua própria cervejaria, tem motivos de sobra pra se orgulhar, render boas histórias e atrair visitantes.

A gente certamente vai voltar. E você, quer conhecer?

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Quer mais fotos?

Visite nosso perfil no Google Plus. Tem uma pasta com fotos que não entraram aqui.

Referências e mais informações

Onde alugar um cottage

Road trip 2: almoço em Andover e a espetacular Winchester

Como prometido, vou voltar a falar sobre a road trip para Stonehenge.

Saímos de Londres com esse destino em mente, mas abertos e decididos a parar em outras cidades no caminho de volta. Qual? Ainda não sabíamos. Apenas levamos um guia para nos ajudar na escolha.

Nada melhor do que viajar sem um destino definido. As melhores viagens são as do tipo, “vira aqui que parece legal”!

Nosso espírito era esse. Depois de conhecermos Stonehenge rumamos na direção de Londres com a intenção de parar em Andover para comer um fish and chips num pub tradicional.

Antes disso uma breve pausa pra comprar uma caixa de morangos na beira da estrada. Vale dizer que o morango inglês é incrível. Suculento e deveras saboroso.

strawberry fields forever
strawberry fields forever

Andover

Logo chegamos em Andover. Mais uma cidade pitoresca com raízes seculares e população de 52 mil habitantes. Paramos o carro e logo vimos o mapa da cidade. Em 15 minutos seria possível percorrer toda a região central. “Ótimo”, pensamos. Demos uma volta e vimos jovens nas praças, casais passeando, uma antiga igreja e tudo mais que caracteriza uma cidade interiorana.

dá um quadro, não?
dá um quadro, não?
a vida acontecendo
a vida acontecendo
a igreja da cidade
a igreja da cidade

Uma coisa que achei muito legal é que por mais que seja uma cidadezinha, Andover conta com algumas grandes redes de supermercados que existem em Londres além de algumas importantes lojas da capital. Ou seja, não falta infraestrutura aos moradores.

Após o passeio fomos para um pub tomar uma pint (eu fiquei só com uma taça de vinho, pois estava dirigindo e aqui a lei funciona) e almoçar. Foi ali que apresentamos a maior especialidade da gastronomia britânica – peixe empanado com batata frita, ou fish and chips – à  Nica e ao Leo. É um prato simples, mas muito gostoso, principalmente quando você come em um pub secular. Tudo pela experiência.

trip mates
trip mates
curiosidade: nos pubs você precisa pedir e retirar sua bebida no balcão
curiosidade: nos pubs você precisa pedir e retirar sua bebida no balcão

Winchester

Já almoçados e tendo dado aquele tempo pra recuperar a energia pós-almoço pegamos a estrada novamente. O destino seria Winchester, uma cidade localizada em Wessex, sul da Inglaterra. Achamos no guia e nos pareceu bem interessante. Nela está nada menos do que a Távola Redonda, do Rei Artur. Infelizmente, sem fotos. Logo explico.

imagine que a peste negra já matou muita gente nessa ruela...
imagine que a peste negra já matou muita gente nessa ruela…

A história conta que a Távola foi construída no século XIII, idealizada pelo próprio Artur, que não queria que nenhum cavaleiro se considerasse mais importante que o outro. Daí o formato circular. Nos encontros todos ficavam em volta dela em posição de igualdade.

os manos da mesa esférica reunidos
os manos da mesa esférica reunidos

Já a lenda diz que ela foi criada pelo mago Merlin. Enfim, as histórias são diversas e o tema é interessante pra ir além e procurar saber mais.

Infelizmente não conseguimos entrar no castelo onde está a Távola pois já se passavam das 17h e, como boa cidade do interior que é, não existia nada aberto a essa hora.

Mas isso não foi problema, pois Winchester é uma cidade muito mais do que incrível. Sua arquitetura remete aos séculos XI, XII, XIII… Cada esquina que virávamos era uma surpresa. Foi como estar presente em um dos filmes do Monty Phyton.

deu muita vontade de morar numa dessas
deu muita vontade de morar numa dessas

Tudo era incrível… as casas com teto de feno castigado pelo tempo, as ruelas que por lá passavam carruagens levando especiarias ou vítimas da peste bubônica, o castelo que abrigou os Cavaleiros da Távola Redonda, o pub mais bonito que já entramos desde que chegamos no UK, o romântico canal que cruza a cidade, a ruína do século III a.C, que preserva um traço da cidade no período do Império Romano… tudo!

caminhada pelo canal da cidade
caminhada pelo canal da cidade
vale mais que mil palavras
vale mais que mil palavras
resquícios dos tempos sombrios
resquícios dos tempos sombrios
"deixar passar, sem perceber..." - duff's
“deixar passar, sem perceber…” – duff’s
início do canal
início do canal
marchando
marchando
british life
british life

pan

 

viagem no tempo
viagem no tempo
a Bournemouth Symphony Orchestra estava tocando lá
a Bournemouth Symphony Orchestra estava tocando lá

 

 

ruínas do castelo local
ruínas do castelo local
império romano
império romano

Perfeito! E melhor, longe dos olhares dos turistas. Pela primeira vez desde que estamos aqui as pessoas nos olhavam espantadas por estarem ouvindo um idioma diferente.

Winchester é tudo isso e muito mais!

Saímos de lá certos de que conhecemos um dos lugares mais incríveis da Inglaterra e que a trip valeu, e valeu muito.

Depois disso foi só voltar pra Londres, se perder um pouco antes de achar o caminho de casa, tomar um banho e relaxar com umas cervejas em casa.

Road trip 1: stonehenge

Pegar a estrada é sempre bom! E quando se trata de viajar em um dia ensolarado, para um lugar novo e misterioso e com boas companhias isso se torna ainda melhor. Por fim, fazer tudo isso dirigindo ao contrário pela primeira vez é sensacional.

Nos últimos dias recebemos a visita da Nica (colega de faculdade da Nah) e do Leo, seu namorado. Eles estão fazendo um mochilão pela Europa e ficaram quatro dias em Londres. Nas discussões sobre o que fazer e pra onde ir surgiu a ideia de conhecer Stonehenge, as misteriosas pedras que atiçam a curiosidade do homem há milhares de anos.

Com a ideia na cabeça, só faltava um carro na mão. Mas isso foi tranquilo. Alugamos um Ford Fiesta por £71 a diária (já com taxas) e caímos na estrada.

Como só eu estava com carteira de motorista tive que fazer o “sacrifício” de dirigir pelas motorways inglesas. Que experiência! Sobre a carteira, vale lembrar que a licença brasileira pode ser usada aqui por até 12 meses do período em que chegou. Não precisa traduzir e nem tirar a internacional.

british way
british way

Confesso que no início foi um tanto complicado trocar as marchas com a mão esquerda e lembrar que a mão inglesa é regra. Mas passado o período de adaptação fica tudo bem. Exceto por alguns pequenos deslizes – como perder uma calota por subir no meio fio – que mais tarde viram risadas e histórias pra contar.

Saímos da locadora e buscamos a saída da cidade apenas com um mapa da região central de Londres e um das estradas na mão – os caras não tinham mais GPS disponíveis. Parecia que isso seria uma dureza, mas não foi. As ruas e estradas são muitíssimo bem sinalizadas.

A viagem até Stonehenge não chegou a levar duas horas. As rodovias eram impecáveis e sem nenhum pedágio – exatamente o que se espera de qualquer país sério.

Chegando em Stonehenge

Stonehenge fica próxima de Amesbury, uma pequena cidade interiorana onde o tempo parece passar devagar. Sem muito pra conhecer por lá, tocamos para as esperadas pedras. Pra nossa surpresa elas ficam na beira da estrada e podem ser vistas já de dentro do carro.

a primeira visão de Stonehenge
a primeira visão de Stonehenge

A primeira impressão foi incrível. Pra resumir, eis o meu pensamento na hora: caralho, que doidera!

Paramos o carro e adentramos a região onde estão as pedras. Aos desinformados bom lembrar que é preciso pagar £6,90 para entrar. £5,90 se você for estudante. Também existe uma taxa de £3 para estacionar, mas eles devolvem o valor quando você compra o ingresso.

Lá dentro a cena clássica de qualquer lugar famoso. Centenas de turistas. Fácil de entender por que as pedras são protegidas por uma corda que mantém todos afastados. Somente no dia do solstício de verão é possível chegar perto. Nossa amiga Lara esteve lá e conta aqui como foi a incrível experiência.

Explicar o que é Stonehenge é difícil. Pra alguns pode ser apenas um amontoado de pedras com várias faltando. Mas para muitos, e nós estamos incluídos nessa, se trata de uma viagem transcedental pela história da humanidade. Os registros apontam que as pedras foram erguidas em três etapas, entre os anos 3000 a 1100 antes de Cristo.

stonehenge: do inglês arcaico "stan" = pedra, e "hencg" = eixo
stonehenge: do inglês arcaico “stan” = pedra, e “hencg” = eixo

O real motivo de sua existência é ainda inexplicado, mas três teorias dividem a opinião dos historiadores:

  • Relógio astronômico
  • Templo para cultuar o sol
  • Espaço para rituais sacrifícios
reconstrução de como seria a forma original de Stonehenge
reconstrução de como seria a forma original de Stonehenge

Entendeu a doidera?

Pra mim, estar em Stonehenge foi um privilégio. Conhecer um lugar com tanta história e com tanta energia foi algo que, sem dúvidas, irá marcar pra sempre. Até vale a dica: se você não for muito chegado nessa coisa de história, mistério e boas energias talvez nem curta muito o local. Pois, falando de forma objetiva, não passa mesmo de um amontoado de pedras com muitas faltando.

Mas nós recomendamos, e muito, a viagem. Principalmente se você for de carro curtindo uma road trip de primeira com seu amor e amigos.

essa é uma daquelas fotos que serão lembradas com um sorriso daqui 50 anos
essa é uma daquelas fotos que serão lembradas com um sorriso daqui 50 anos

No meu próximo artigo escrevo sobre a viagem de volta e as cidades que conhecemos. Uma delas absolutamente incrível!

Até lá.

Serviço:

Onde alugar o carro (melhor preço entre todos quando pesquisamos)

Informações sobre Stonehenge