Jornalista, curitibana e coxa doida.
Sou completamente apaixonada por Londres e um dos meus maiores vícios é falar sobre a cidade com quem estiver interessado.
Tenho sempre cinco livros na cabeceira da cama e milhões de destinos na cabeça. Sou sonhadora por natureza.
Quem está planejando uma viagem a Londres já deve ter ouvido falar (mal) da comida de lá.
As más línguas (ou seriam línguas amigas?!) dizem que comida boa é cara e que o resto não presta.
Eu quase concordo, mas um prato tipicamente britânico me faz dizer: isso não é verdade!
O cara
O fish and chips (peixe com batata!) é servido em praticamente todos os pubs da cidade, em muuuitos restaurantes e nas barraquinhas de rua conhecidas como chippies (que só vendem este prato e na forma mais tradicional – embrulhado em um papel), e além de a porção ser generosa é possível encontrar ele a preços bem bacanas.
Na nossa temporada por lá, chegamos a pagar £5 (em lugares mais “suspeitos”) e £9 (nos pubs mais chiques).
A sugestão é: fique de olho no lugar, isso influencia no prato. Hehe.
Ahaam, as chances de você comer um fish and chips deliciooooso em um pub mais requintadinho são maiores do que o mesmo acontecer em um chippies – apesar de a experiência valer a pena.
Eu sou suspeitíssima para falar, porque amo mesmo esse prato, mas acho mesmo que experimentar o fish and chips é uma obrigação de quem vai a Londres (Inglaterra, Escócia… enfim, Reino Unido).
A receita
Se você está apenas começando a planejar a sua viagem e já quer saber o que vai saborear por lá, que tal tentar fazer em casa essa maravilha?
Achei uma receita que parece boa. Clique aqui e confira.
Além disso, se você quiser também dar uma praticadinha no ouvido para o inglês britânico assista o vídeo abaixo, que também ensina a fazer o prato! ;)
E se você está em Londres (invejaaaa! Hehe), que tal passar em pub hoje mesmo, comer seu fish and chips e tirar uma foto pra gente postar aqui no blog? Manda pro praveremlondres@gmail.com que a gente publica!
Neste link você encontra algumas opções de lugares onde pode saborear o verdadeiro “peixe com batata”. Acesse e confira!
Tem fish and chips no Brasil?
Mas também tenho sugestões para quem está no Brasil, não cozinha e quer comer o tal prato. =)
Em São Paulo, encontrei dois lugares em que é possível encontrá-lo:
The Bristol Tavern – R. Min. Gastão Mesquita, 234 – Telefone: (11) 2361-3033 The London Pub – Av. Brigadeiro Luís Antônio, 1.164 – Telefone: (11) 2533-2596
Se você sabe de mais algum lugar no Brasil onde seja possível comer o tradicional fish and chips deixe um comentário que eu atualizo o post na sequência! ;)
Agora que a fome bateu… Dê um jeito de saborear essa delícia. Hehe
Antes de mais nada, preciso dizer: é bom demais voltar a escrever nesse espaço que só nos trouxe alegrias nos seis meses mais rápidos, mais lindos e mais inesquecíveis das nossas vidas!
Infelizmente, já não estamos mais em Londres. Há pouco mais de um mês desembarcamos na nossa também amada Curitiba e voltamos a viver uma vida real (sim, porque a vida de viagens baratíssimas pela Europa, de London, London, é quase uma novela. Hehe).
E nessa nossa chegada aqui foi IMPOSSÍVEL escrever no blog por vários motivos. Primeiro por falta de tempo. Estamos trabalhando muuuito e não tá rolando horas de folgas pra dedicar ao nosso filho.
Segundo por dor no coração. Sério, a volta é uma etapa muuito difícil e só de pensar em Londres já dá vontade de chorar, então às vezes é melhor nem escrever.
Porém, temos ainda muitas coisas para contar sobre a nossa vida de cidadãos londrinos e também sobre as nossas viagens. Além disso, temos uma novidade muuuito bacana que deve interessar aos nossos leitores.
Por isso, aos poucos vamos voltar a postar por aqui!
Hoje, só vim para deixá-los curiosos e contar que não é nada fácil acordar desse sonho. Mas prometo que o post com a tal novidade (e outros sobre a nossa vida ainda em terras inglesas) vem logo! =)
Enquanto isso, agradeço a toooodo mundo que reclamou da nossa ausência, que escreveu emails e comentários elogiando o blog e que continua nos acompanhando e torcendo por nós.
Fora a saudade da MELHOR CIDADE DO MUNDO, estamos bem!
Antes de me despedir, deixo vocês com algumas fotos dos nossos últimos dias em Londres e a promessa: logo teremos várias novidades por aqui! =)
*Lembra que uma vez falei sobre o bairro em um post? Tá aqui, ó:http://bit.ly/dlg5Yx
*Camden foi alvo de um post do João sobre bons lugares para curtir rock’n’roll em London. http://bit.ly/cEyunk
*O Regent’s Canal também teve um post só dele. Se quiser reler, clique aqui: http://bit.ly/cMSETD
Ainda temos muuuito o que falar de Liverpool, mas como o nome do blog é Pra Ver em Londres vou dar um tempo nas dicas da terra dos Beatles (que falamos aqui e aqui) para voltar à capital inglesa! Justo, né? =)
Há duas semanas recebemos uma grande amiga minha aqui. Como eu conheço bem a Fabi, sabia que teríamos um fim de semana diferente dos turistóides. Ela não ia querer visitar as top attractions da cidade, mas adoraria fazer programas culturais como ir a musicais, coisa que nunca tínhamos feito por falta de oportunidade.
Assim, logo que ela e a Regi (amiga dela que já virou nossa amiga também) confirmaram as datas que ficariam aqui conosco começamos a procurar um espetáculo para assistir.
A busca pelo musical perfeito
Logo de cara vimos que seria difícil encontrar um show que agradasse todo mundo, já que existem milhaaaares de opções, cada uma perfeita para um tipo de pessoa.
A tarefa da escolha estava tãããão difícil que decidimos que compraríamos na hora, já que na Leicester Square (rua em que existem muuuitas cabines que vendem ingressos para os musicais) uma mulher me disse que no dia conseguiríamos comprar os ingressos e ainda pagar pouco. Claro que ficamos com medo, maaas… resolvemos arriscar!
Antes de contar como foi o dia, acho bacana falar que quando você compra os ingressos antecipadamente é bem fácil encontrar pechinchas. Você pode comprar pessoalmente (na Leicester Square, por exemplo, ou nos próprios teatros) ou pela internet – basta “googlear” a peça que você quer ver e vários sites tipo ticket master vão aparecer. Quando estávamos pesquisando chegamos a ver ingresso para o Grease por £15, por exemplo!
A compra dos ingressos
No sábado em que queríamos assistir um musical, fomos cedo para a Leicester Square. João, eu, Fabi, Regi e o casal Dy e Rodrigo (que de leitores do blog viraram nossos amigões!).
Passamos por vários guichês e percebemos que realmente era possível encontrar ingressos para os espetáculos, mas os preços estavam meio salgados. Média de £30, £40 por pessoa, que não queríamos pagar. =/
Até que encontramos uma cabine que oferecia os últimos ingressos para o Dirty Dancing naquela noite por £20 – na úúúúltima fileira do teatro!!!!!! =D
O único problema é que o cara só tinha quatro ingressos juntos e dois separados. Mas pensamos que não íamos morrer por causa disso e decidimos comprar mesmo assim! Às 19h30 entramos no Aldwych Theatre, onde curtiríamos um espetáculo de aproximadamente duas horas de muito romance, música, dança e teatro.
O musical
Acredito que boa parte dos meninos e meninas da minha idade curtiram Sandy & Jr. em alguma fase da vida.
No começo da carreira deles as versões de músicas bem conhecidas no cinema eram bem constantes. E eu entrei no teatro sabendo que no fim do espetáculo ia curtir Time of My Life (a música clááááássica do filme) relembrando essa cena:
Mas foi o musical começar para eu deixar a Sandy de lado e me prender totalmente à história da Baby, que vai passar as férias em uma espécie de colônia de férias com a família, conhece um grupo de danças (e um dançarinoooo… aiiaiaiii! Hahaha) e começa a aprender a dançar – escondido dos pais.
Obviamente, ela se apaixona por ele… e aí ou você viu o filme ou vai ver o musical, porque eu não vou ficar contando os detalhes! :)
Dei nota 8 pro espetáculo porque ele tem uns altos e baixos nas duas horas. Confesso que dei umas “pescadas” em uns momentos mais paradinhos. Mas valeu muuuito a pena. A história é bem legal, o elenco excelente (tanto no quesito interpretação quanto no quesito dança; as coreografias eram LINDAS!) e a produção bem bacana.
Deu muita vontade de ver outros e outros musicais. O próximo vai ser Chicago, pra dar um desconto pro namoradão, né?! ;)
Ah, e como disse, nossas poltronas ficavam na ÚLTIMA fileira do teatro, mas isso não foi problema. Deu pra ver tudo beeem direitinho!
Enfim, na minha opinião ir a musicais é um programa muuuito legal para se fazer por aqui. Basta escolher o que tiver mais a sua cara e curtiiiiiir.
Achei um trailerzinho do espetáculo e fecho o post com ele. Dá pra ter uma ideia do que vimos e se animar para comprar seu ticket!
Beijos e até o próximo post, Nah.
Ps: Se seu interesse for o Dirty Dancing, os detalhes você encontra no site oficial. Clique aqui e confira.
Eu não comecei a gostar dos Beatles à toa. Meu primeiro namorado sempre foi fã incondicional dos caras. Diz ele que na década de 80 tinha um poster do John Lennon atrás da porta do quarto, onde todos os dias lia a letra de Imagine.
Põe o som na caixa aí e curte o post com a trilha do John em tempos de Yoko!
Hum… Já sei, as datas não estão batendo, né? Pois é, meu primeiro namorado já tem seus 51 anos. E na verdade é meu pai! Piadinha interna que para mim faz todo sentido. :)
Devo a ele algumas das minhas principais paixões. Entre elas, o glorioso verdão (Coritiba Football Club) e os Beatles – sem contar ele mesmo, minha mãe e meus irmãos, é claro.
Lembro que quando era pequena ia pra escola com o dads curtindo os caras de Liverpool naquelas fitinhas de rádio.
Depois, lembro que em 2001 comprei meu primeiro CD do quarteto, a coletânia “1”, que reúne boa parte dos clássicos que qualquer beatlemaníaco sabe decor e salteado. No dia em que eu curtia pela primeira vez o CD, meu pai entrou no meu quarto com uma carinha que eu nunca vou esquecer e disse: “ouve Penny Lane, você vai gostar!”.
Ele tinha razão…
Okok, chega de enrolação. Falei tudo isso só pra que você entenda o quanto eu esperei essa visita a Liverpool. Fora meu pai, tem ainda minha tia (Marieee), meu tio Lelo e bons amigos como Thatali e Kinho que também me ajudaram a ser ainda mais fã de John, Paulo, George e Ringo.
Ah, e só a título de curiosidade: tive um cachorro chamado Ringo (pastor alemão que foi nosso companheiro por 13 anos) e tenho outro chamado Lennon (também pastor). Entendeu, né?! :)
Mas, vamos ao que interessa: The Beatles Story Exhibition, o museu que conta a história dessa banda que, na minha opinião, é a melhor da história do mundo!
O museu
Nem sempre os Beatles foram “The Beatles”. Explico! Quando John começou a banda ela se chamava The Quarrymen, e os primeiros integrantes eram amigos dele da escola (Quarry).
PAUSA: Logo logo faremos um post de dica cultural que vai fazê-lo saber maaais sobre o líder dos Beatles (o John!). =)
Play de novo!
Em pouco tempo, Paul foi apresentado à banda e passou a fazer parte dela. Na sequência, o caçula George Harrison entrou pr’aquela bandinha que fazia um som que impressionava nas festas da escola e da igreja da região. Hehe
O The Quarrymen fazia um som muito bacana mesmo. O estilo, conhecido como skiffle, era uma espécie de folk com cara de caipira americano. Humm… Não sei explicar. Fica com o vídeo! hehe
Mas não demorou muito para a formação da Quarrymen chegar a que conhecemos como Beatles e a banda começar a ganhar fama.
E depois que The Quarrymen vira The Beatles, então, a história impressiona. Entre conquistar Liverpool, a Inglaterra, a Europa e o mundo vão apenas poucos meses.
Na primeira passagem dos meninos pelos Estados Unidos um terço da população do país parou para vê-los na TV, como o João disse no último post. Impressionante, né?
Com o fim dos Beatles (os motivos até hoje não são claros, mas eu não gosto da Yoko Ono!), a história dos quatro continuou, é claro.
E o museu conta isso de uma forma brilhante. Uma seção para cada um deles, com os detalhes do que eles fizeram depois da separação. A gente tava tão entretido que acabamos deixando de fotografar. Só registramos a seção do John. Mas, não dá nada, quando você for vai ter uma surpresa beeem legal. (Desculpa esfarrapada, eu sei! Sorry about that, guys!)
No fim do passeio, um trecho com frases de músicos importantes contando como se influenciaram pelos Beatles e uma seção dedicada a Imagine. Coisa liiiiiinda.
Eu tenho que admitir que o John me decepcionou um pouco no fim da vida dele. Tááá, eu sei que em 8 de dezembro de 1980 eu ainda nem era viva, mas pelo que li acho que ele morreu beeem diferente do John dos Beatles.
Nas palavras dele, a única crença que ele tinha era nele e na Yoko. Não acreditava nos Beatles e dizia que o sonho tinha chegado ao fim. Uma pena, porque realmente a carreira antes da Yoko dava uma sensação completamente diferente do cara. haha. Tá, eu tenho birra com a mulher mesmo.
Mas, de qualquer forma, nada apaga o brilho desse que foi um dos grandes poetas da humanidade.
Eu espero, sinceramente, que meus filhos curtam a música dos Beatles assim como eu, e que um dia eu possa voltar a Liverpool com eles (e mais meus pais, meus irmãos e meu amor!).
Espero ter conseguido despertar em você a vontade de conhecer mais sobre os Beatles e de visitar o museu, que custa £12,95 para adulto e realmente vale a visita.
O que você viu aqui é apenas um resumo do resumo. Um aperitivo pra você ficar com fome! hehe
Para saber mais (e descobrir como chegar lá), acesse o site oficial clicando aqui.
Quem acompanha o Pra Ver em Londres e está atento aos comentários que recebemos diariamente, já deve ter percebido que existem algumas pessoas que estão seeeempre deixando mensagens pra gente.
Fora meus pais e as amiiiigas Monique e Má Ramos, grande parte dos comentários vem de gente que nunca nos viu na vida e que descobriu o blog ao acaso. Gente que como nós tem planos de morar aqui, de passar uma temporada nessa terrinha ou até de conhecer a cidade.
Desde o começo do blog recebemos emails de leitores dizendo que viriam para cá e que gostariam de tomar uma pint com a gente, o que sempre nos deixou muuuito felizes. Só que os planos de encontrar a galera nunca saíam dos emails… =/
Até que na semana passada fomos procurados por três meninas (a Josi, a Dyana e a Camilla) e decidimos que desse fim de semana o primeiro encontro do Pra Ver em Londres não podia passar.
Por skype, email e telefone decidimos que Camden Town seria nosso ponto de encontro, pois o lugar é bacana (já falamos sobre o bairro aqui e aqui) e sempre tem um pub legal pra tomar uma cervejinha gelada. Às 16 horas de sábado estávamos na frente da estação esperando as meninas e seus namorados.
O encontro
A primeira chegar foi a Josi. Uma paulistana fofa que é cidadã do mundo de verdade! Já morou em Curitiba, São Paulo e em outros vários lugares que agora eu não lembro e há três anos está em Buenos Aires. Quase ~una hermana!
Ela nos reconheceu na porta da estação e eu confesso que achei isso divertido! =) Só que ela imaginava que eu era menor (isso é possível?!) e o João maior. Hahaha
Logo a Dyana e seu namorado Rodrigo também chegaram. O casal, também da terra da garoa, tem muitas coisas em comum comigo e com o João: ambos trabalham no mercado financeiro, adoram viajar e, é claro, vieram para cá juntos! Ah, e o pai do Rodrigo gosta dos Beatles que nem meu pai! ;)
Por último, chegaram Camilla e Bruno, um casal carioca que tem aquela vibe Riiiio que não tem como não gostar, sabe? A Camilla quase congelou em Curitiba no começo de julho e o Bruno é um flamenguiiiiixta gente boa que mora pertiiinho do Maraca (meu sonho e do João é morar perto do Couto!).
Todos eles estão aqui para estudar, são brasileiros com sonhos, medos e muuuita vontade de explorar o mundão. E por isso tudo nosso encontro foi demaaais. Não rolou timidez básica, todo mundo contou suas histórias e a gente passou boas horas juntos.
Foi um dia para ter certeza que a gente tem os leitores mais legais do muuundo. Heheh. E também foi legal para ver que algo que fazemos com amor ajuda pessoas com sonhos parecidos com os nossos. =)
Depois do pub ainda demos uma circulada pelo bairro, comemos umas comidinhas de rua e decidimos que no domingo nos encontraríamos para ir todos juntos ao Notting Hill Carnival.
O objetivo desse texto é fazer um agradecimento a você que nos acompanha e para dizer que fazer novos amigos por meio do blog é algo inexplicável! Apesar de não termos dados dicas, nem contado coisas suuuper diferentes sobre a cidade, acho que esse texto serve também para mostrar como é legal conhecer gente diferente, mas com objetivos parecidos, mesmo estando tão longe da nossa terrinha!
Ah, e que sirva de recado para você que nos lê e que vem para cá também antes de 18 de outubro: avisa a genteee. Vamos sair, conversar, tomar uma cerveja gelada e compartilhar ideias, sonhos e planos.
No Fale Conosco você encontra algumas das formas de comunicação com a gente, mas os comentários estão sempre abertos e nosso email também (praveremlondres@gmail.com). ;)
Depois de uma noite bem dormida no albergue da juventude de Stirling (que o João falou neste post), acordamos no domingo cedo, entramos no ônibus e seguimos para Highlands Scotland, as terras altas da Escócia, conhecida por suas montanhas e lagos.
Reynold foi junto nos contando diversas historinhas e lendas do país e até cantando musiquinhas que até hoje estão na nossa cabeça, como esta do vídeo abaixo.
O passeio
O dia foi beeem diferente do que imaginávamos. Passamos a maior parte do tempo dentro do ônibus, apenas vendo pela janela paisagens praticamente indescritíveis, de tão lindas. Os lagos da Escócia são maravilhosos e as montanhas ao redor me fizeram lembrar daqueles filmes que passam na sessão da tarde, em que famílias americanas vão passar um fim de semana em regiões inóspitas e são atacadas por ursos. Clássico, né? haha.
Achei melhor contar um pouco mais da viagem por meio de fotos (com legendas explicativas) porque assim dá pra você ter uma ideia melhor de tudo o que vimos. Ah, e antes que você saia procurando uma foto do monstro do lago Ness, ou do próprio Loch Ness (como eles chamam no “dialeto escocês”), eu já adianto: ele não está aí. Vimos vários importantes e enoooormes lochs, mas o Ness era longe de onde estávamos, por isso não o conhecemos.
Antes das fotos, nossa “conclusão”: apesar de termos adoraaaado tudo o que vimos, o fato de termos feito apenas duas paradas ao longo de umas seis horas de viagens nos deixou um pouco frustrados. Queríamos poder sair andando por todos os cantos, explorando aquilo tudo. Mas, como era um grupo de turismo grande e a viagem era curta, entendemos a “fórmula”.
Porém, sugerimos que você faça diferente se tiver mais tempo. Alugar um carro e sair dirigindo por lá deve ser sensacional!! Já fizemos uma viagem de carro (para Stonehenge, Winchester e Andover) e achamos que é uma opção beeem interessante. Vale dar uma olhada!
*Quer saber mais sobre essas pontes? Clique aqui e confira o site oficial.
É isso aí. Mais uma viagem e mais uma super indicação para você que nos lê.
Talvez a Escócia nunca tenha passado pela sua cabeça como um bom lugar para conhecer, assim como não passava muito pela nossa, mas pelo pouco que vimos o país é sensacional e vale muuuito ser explorado. Queríamos poder ter mais tempo para poder conhecer tudo, mas já ficamos felizes com isso tudo. :)
Espero que você tenha gostado e se animado ainda mais para vir para o Reino Unido. É fácil demais ir de Londres para lá. Trens, ônibus e aviões não faltam. Basta você pesquisar e encontrar a melhor alternativa!
Precisando de ajuda conte conosco. Nosso email contato@praveremlondres.com.br está sempre à disposição.
Pausa na Escócia para voltarmos para Londres! =) Mas hoje não vou dar dicas de passeios ou de questões burocráticas, e sim apresentar uma cantora local que conhecemos há pouco tempo e que nos agradou bastante: Eliza Doolittle.
A primeira vez que ouvi a voz dessa londoner de apenas 22 anos foi no site da Julia Petit. Lembro que achei o single “Pack Up” suuuper legal, mas quando vi que ela só lançaria seu primeiro cd em julho deste ano nem me animei muito. Pensei “ah, então depois eu conheço ela melhor”. Escutei a música algumas vezes seguidas (cantando junto o refrão “I don’t care what the people may say about me… lalala”, que fica meeesmo na cabeça), fechei o site e abandonei a inglesinha.
Porém, nas últimas semanas esse hit tem tocado bastante por aqui. Ouvimos uma vez na tevê, outra enquanto estávamos em um pub e hoje a mocinha apareceu de novo nas nossas vidas e nos fez ter certeza que devíamos falar sobre ela aqui! =)
Tá aí, ó. Assiste aí e depois me conta se saiu cantando o refrão junto e se a mocinha conseguiu te convencer. hehe
*O clipe oficial não dá mais pra colocar aqui… =( Achei essa versão bonitinha, mas vale a pena assistir no Youtube a versão “original”! ;)
O som de Eliza Doolittle
Muita gente está comparando a novata com Lily Allen e Kate Nash (que já indicamos aqui anteriormente). Mas, putz, sinceramente eu achei ela diferente. Talvez por ainda não ter sido “enlatada” por uma grande gravadora, ela é originalíssima (ok, às vezes até demais, como você vai ver no vídeo abaixo). Dá a impressão de que decide o que vai cantar de acordo com o seu humor. Tem musiquinha mais pop, tem baladinha romântica, tem r&b… tem o que ela gosta, uai. E isso é bacana demais.
*Pois é, produção quase zero. Mas e daí? Feche os olhos e ouça a voz e a energia que a Eliza repassa. É isso que interessa!
Uma jovem talentosíssima que, pelo visto, faz o que gosta, do jeito que gosta. O que eu ouvi eu gostei, e você?
Como ela ainda não é muito conhecida é meio complicado achar suas músicas por aí. Mais fácil mesmo é encontrá-la no seu próprio MySpace e no site oficial. Se curtiu, clique nos links e saiba mais sobre ela! ;)
Quer baixar o cd? Clique aqui e comece a curtir melhor o som de Eliza Doolittle. A gente tá aqui curtindo enquanto trabalha.
Boa quinta-feira para você!
Um beijo e até o próximo post (o último sobre a nossa viagem à Escócia),
A semana passada foi bem corrida por aqui. Muito trabalho e planos para as próximas viagens, já que nosso visto termina em outubro e ainda não sabemos se conseguiremos voltar para cá depois. Por isso, temos que aproveitar ao máximo cada minuto.
Estivemos ausentes por esses motivos, mas agora que já está tudo planejado e organizado (logo teremos várias viagens para registrar por aqui) podemos voltar a nos dedicar a vocês. =)
Esse fim de semana estivemos na Escócia. Voltamos ontem e temos muitas coisas pra compartilhar aqui e para deixá-los com vontade de conhecer esse país maravilhoooso. Para começar, vou falar sobre Edimburgo (ou “Edimbrá”, como eles pronunciam “Edinburgh”) e sobre a viagem de ida para lá.
Indo de ônibus para a Escócia
Já falamos várias vezes sobre como somos adeptos das estradas para viagens curtinhas (esse e esse post são bons exemplos). Para mim, dá para curtir as paisagens e conhecer melhor os lugares do que quando vamos de avião e, ainda por cima, muitas vezes sai mais barato.
Dessa vez, pegamos um ônibus na estação de Hatton Cross e enfrentamos nove horas de chão até capital da Escócia (tá bom, admito, a viagem não era tão curtinha, mas valeu a pena!).
Como viajamos à noite, não vimos muita coisa na estrada, mas quando já estávamos quase chegando eu consegui abrir os olhos por alguns instantes e vi que a paisagem era magnífica. Sério, o sol estava nascendo e a vista da janela do ônibus era demais. Umas montanhas daquelas de filme. Pena que esses instantes duraram pouco, porque eu realmente não consigo ficar acordada por muito tempo quando estou dentro de ônibus, avião, trem, etc. =/
Chegando lá, conhecemos nosso guia (fomos como convidados em um tour da Uk Study, assim como fomos pra Paris), um escocês chamado Reynold, que sabia muuuuuito de história, cultura da Escócia e que fez nosso fim de semana mais agradável! =)
Nossa primeira parada foi o o castelo de Edimburgo, mas ao longo da caminhada entre a estação de ônibus e o Castelo ele foi mostrando alguns dos pontos turísticos da cidade e contando curiosidades. Tudo de uma maneira muito divertida e cheia de informações interessantes.
*kilt é uma vestimenta utilizada pelos escoceses (homens) há milhaaares de anos. O Reynold explicou que a origem do kilt não é muito clara, mas que bem provavelmente ele começou a ser utilizado para facilitar a locomoção pelos planaltos escoceses (montanhosos, úmidos e cheios de riachos), já que de calças seria mais difícil percorrer esses trajetos, e também servia como cobertor – já que na época eles não começavam na cintura, mas no peito!
*Quer saber mais sobre o Scott Monument? Clique aqui. Sobre Walter Scott? Aqui.
Conhecendo Edimburgo a pé
Fomos até o castelo, demos uma circulada pela região e achamos que o investimento de £14 por cabeça para visitar o interior dele não valia a pena – o Reynold tinha falado que era legal, mas que não era imperdível. Como tínhamos apenas aquele dia na cidade, resolvemos seguir a pé para explorá-la.
PARÊNTESES: Hoje, porém, analisando a situação acho que devíamos ter entrado no Castelo. Ou seja, #ficadica: pense duas vezes antes de “economizar” algumas librinhas (ou eurinhos, reaizinhos…) e deixar de visitar uma atração com tanta história. :)
E Edimbrá é linda!!! Não é como qualquer cidade turística, cheia de coisas para visitar, mas tem uma beleza medieval que me encantou. Neste fim de semana estava rolando o Fringe (festival de arte da cidade) e a gente ainda pôde presenciar algumas apresentações bacanas. Vimos vários músicos com suas gaitas de fole, alguns “artistas” fazendo uns tipos de arte meio esquisita (veja a foto!!) para ganhar uns trocados e muitos “personagens” teatrais nos convidaram para ver suas peças.
Mas o mais bacana veio no fim da nossa caminhada pelo centro…
Depois de observarmos tudo o que havia ao nosso redor avistamos uma colina que parecia trazer uma visão belíssima da cidade. Fomos até lá e descobrimos que estávamos aos pés do St. John’s Hill, uma montanha beeem alta e que tem uma trilha que leva ao topo.
Pegamos a trilha e subimos, subimos, subimos até chegar a uma altura que consideramos ideal – já que não tínhamos tempo e (eu) fôlego para continuar subindo! :)
Mas o ponto em que chegamos foi suficiente para nos fazer querer passar um tempão lá. Foram uns bons 40 minutos de uma boa conversa, muitos planos sendo traçados e admirando uma vista que para sempre ficará na nossa lembrança…
O Reynold também tinha nos recomendado uma subida ao Calton Hill (esse sim famosos, clique aqui e confira) e foi o que fizemos no fim do nosso dia em Edimburgo. E, mais uma vez, foi sensacional. Mesmo com o frio, deu para curtir bastante a vista incrível da cidade.
Ou seja, Edimburgo é um luar muito legal para quem gosta de passeios para apreciar um lugar. É uma fuga das grandes metrópoles e dos principais pontos turísticos do mundo. Vale a visita, mas achamos que um dia é bom para curtir bem tudo. Gaste a sola do calçado andandoooo. Não tem por que pegar ônibus por lá. Caminhe e aprecie tudo de lindo que essa cidade tem a mostrar. ;)
Não pudemos conhecer a noite da cidade pois nosso hostel ficava em Stirling, uma cidade próxima a Edimburgo e sobre a qual falaremos aqui logo logo! ;)
Para terminar, mais algumas fotos para deixá-lo com vontade de conhecer essa cidade lindona. =)
Sei que o assunto “bikes em Londres” já rendeu muita notícia por aqui, mas é que realmente a cidade está vivendo um momento de paixão pelo veículo de duas rodas desde que as “bikes do prefeito” começaram a operar por aqui.
Ontem eu li uma notícia que achei bem bacana. Um designer chamado Anthony Lau, que é bem engajado no movimento pró-bike, criou umas camisetas coloridonas em que se lê “I bike London” para que os ciclistas sejam identificados de longe e, assim, trafeguem com mais segurança pelas ruas de Londres. Eu confesso que tô querendo uma. =)
O projeto tem um site, o http://www.ibikelondon.com/, e as camisetas são vendidas lá e também na loja Velorution (clique aqui e saiba mais), que fica no Soho.
Números atualizados do Barclays Cycle Hire
Em uma semana (30 de julho a 06 de agosto), as bikes do prefeito foram usadas cerca de 50.000 vezes;
Mais de 32.000 pessoas se cadastraram para utilizá-las (clique aqui e se cadastre também);
Cinco mil bikes estão funcionando no momento, não seis mil, como era previsto;
A partir de setembro, quem não for cadastrado e quiser alugar uma bike poderá passar seu cartão de crédito em qualquer uma das docking stations e sair pedalando.
Antes de irmos ao que interessa, uma explicação necessária. Estamos meios ausentes por aqui recentemente e pedimos desculpas, mas é que estamos trabalhando muitão. Hehe. Prometemos que semana que vem tudo volta ao normal, ok? ;)
São 7h20 no horário de Brasília; 11h20 aqui em Londres. Estamos nos preparando para um sábado com passeios que vão render posts, mas enquanto eles não vêm vou contar algumas notícias que li ao longo da semana no London Evening Standard e que ficaram acumuladas. Vamos à primeira?
Chama-se Victoria? Tá com sorte, honey!
Essa notícia é mais engraçada e curiosa do que importante para a cidade. Li ela na quinta-feira e na hora lembrei da minha amiga Victoria Rocha. Tem mais alguma Vick lendo o blog? Vocês deviam estar aqui até o dia 10 de agosto, moças.
Uma das maiores estações de metrô/trem/ônibus de Londres é a Victoria Station. E ela está promovendo uma ação bem diferente. Todas as Victorias da cidade podem garantir tickets de trem de graça de 4 a 10 de agosto.
Para retirar o ticket, que só vale para “viagens” foram dos horários de pico, as Vicks devem acessar o Facebook do Loco Toledo, um mexicano doidão que veste uma roupa de super herói e que é apaixonado pela estação e quer encontrar uma namorada que tenha esse lindo nome.
No Facebook dele tem um voucher para ser impresso e apresentado na estação. Mas, sinceramente, eu acho que todo mundo devia acessar a página do personagem. É muito engraçado. Perdeu o link ali de cima? Clique aqui e confira!
Mas o Loco diz que os caras da estação, seus “amigos” (está escrito amigos mesmo, já que ele é mexicano) são tão gente boa que além de ajudarem-no a encontrar uma Victoria para eles também estão dando descontos para nós que temos outros nomes. Se a gente imprimir o tal do voucher ganhamos 25% de desconto nas passagens. Que tal? Divertido, né?! =)
Mas bem que podia ter uma Natasha Station. Eu ia adorar.