Hampstead é uma área linda que não fica muito longe do centro de Londres (está um pouco mais ao norte, depois de Camden Town). Quem visita o bairro se apaixona assim de início. A atmosfera é única, as casas são bonitinhas e também não faltam pubs bacanas!
Minha dica de gastropub é exatamente um dos que estão por lá e que tem uma atmosfera que lembra muito a dos pubs do interior do país – bem aconhegantes e com frequentadores locais: o Spaniards Inn.
Ele é uma ótima opção pra quem visita a cidade uma segunda vez ou busca algo fora do tradicional ou “turistão” – apesar de não gostar da etiqueta.
As definições de “pubs clássicos” foram atualizadas :)
O Spaniards Inn não possui nenhuma grande cervejaria por trás, e isso faz com que seu menu seja ainda mais autêntico, servindo pratos tradicionais de pubs de forma incrementada. Daqueles que alimentam os olhos também, sabe?
O preço é uns £ 2 ou £ 3 acima da média, mas vale a pena pra quem busca um jantar mais sofisticado e num pub.
E olha que legal: em 2007 ele ganhou o prêmio de “Best Food Pub” e ficou em 4º colocado no concurso de melhor roast do Reino Unido – aquele prato que tanto amo com carne, Yorkshire Pudding, vegetais, batatas e caldo de carne. Precisamos questionar alguma coisa?
Além disso, o Spaniards Inn também é bom de histórias. Ele figura, por exemplo, no livro The Pickwick Papers, de Charles Dickens. Que tal? :)
Quando visitar? Quando quiser!
No verão você pode usar a (gigante) área externa, enquanto no inverno as mesas próximas às lareiras vão agradar mais. O que importa é a bebida no copo e uma boa comida no prato, e nisso te garanto que ele não decepciona.
Que delícia de dica, hein, Rafa? Vamos ter que testá-la logo mais. :D
Obrigada por apresentar o Spaniards Inn pra nossa tchurma. Tenho certeza de que do outro lado da tela tem alguém (ou “alguéns”) que já acrescentou ele na sua listinha de pubs de Londres a conhecer. ;)
Por falar nisso, se você, como a gente, é o louco/a louca dos pubs e ainda não baixou o guia 100 restaurantes em Londres, não sabe o que está perdendo! Dois capítulos (o nosso e o do Rafa!) são dedicados a apresentar pubs sensacionais espalhados pela cidade. Enquanto ele reuniu dez gastropubs – um desses é o Spaniards Inn -, a gente falou sobre pubs com excelentes cartas de cerveja artesanal e, claro, cardápios incríveis. Baixe seu e-book e confira! :)
Hoje eu “caí da cama”. O sol ainda nem tinha dado as caras quando decidi ir até a cozinha fazer um “balde” de café. Eu sabia que não ia mais conseguir dormir, então decidi que era hora de despertar de verdade…
Com minha caneca na mão e com o Piva (nosso gatinho) se esfregando em minhas pernas, cheguei no cantinho da nossa casa que chamamos de escritório, sentei na minha cadeira, abri o laptop e resolvi que antes de começar a responder e-mails de clientes e trabalhar, faria uma viagem virtual.
No Google Maps, busquei “Guildhall Art Gallery”. Selecionei a opção Google Street View e, em instantes, me vi passeando pela City of London.
Nem sei dizer por que escolhi cair justamente ali, só sei que foi a inspiração que eu precisava para escrever este post.
Meu objetivo nas linhas a seguir é um só: convencer você a incluir esse museu/galeria de arte na sua programação em Londres.
A Guildhall Art Gallery estava na nossa lista de “pendências” em Londres havia muito tempo. Talvez, desde 2010. Mas foi só em dezembro do ano passado (sim, 2015) que ela trocou de lugar. Antes mesmo de terminarmos a visita, transferimos a galeria para a lista de “posts pendentes”. E não simplesmente porque o que foi visto precisa ser registrado, mas porque saímos de lá muito impressionados. Foi impossível não pensar: “por que é que demoramos todo esse tempo para vir aqui?”
Primeiro porque mesmo que você desça em uma estação de metrô próxima (como Bank, por exemplo), para chegar até lá, os poucos minutos de caminhada serão deliciosos.
A City of London, área em que a Guildhall fica, é o pedaço de Londres em que a cidade nasceu, e ela reserva algumas construções incríveis, além de, claro, muita história. Uma caminhadinha por ali sempre vale a pena – seja em dias de semana, quando homens e mulheres “de negócios” circulam para lá e para cá o tempo todo; seja aos sábados e domingos, quando a região mais parece um cenário de filme de apocalipse (quase não se veem almas vivas nas ruas). :)
João falou um pouco sobre a região neste post superlegal que ele escreveu sobre o Monument – monumento que proporciona uma bela vista do alto e que “eterniza” um fato marcante na história de Londres: o grande incêndio, que aconteceu em 1666 e destruiu boa parte da cidade.
Segundo porque MEUSANTOANTONIO, o que é esse prédio?
Não tem como não babar na arquitetura desse lugar, minha gente. É uma coisa suntuosa, clássica, bonita demais da conta. Os arquitetos de plantão definiriam como uma construção semi-gótica. Eu, repito: bonita demais da conta! :)
Passada a emoção inicial do lado de fora (acho que ficamos uns bons 20 minutos só admirando a beleza do lugar – e olha que estávamos CONGELANDO naquele sábado gelado de fim de outono), chegou a hora de entrar e de se encantar com tudo que tem, well, dentro da Guildhall Art Gallery. E gente, mais 575 pontos.
A galeria, que desde 1886 é casa da coleção de obras de arte da City of London e que foi bombardeada durante a II Guerra Mundial, abriga não apenas quadros incríveis, mas também eterniza em imagens precisas (invejo quem tem o talento de desenhar e pintar, confesso) a história, os costumes e a cultura de Londres e do Reino Unido. Impossível não se impressionar.
Gostei muito da forma como as obras estão organizadas. Elas foram agrupadas por temas – trabalho, diversão, fé, imaginação e beleza – e, em cada área temática, há uma explicação sobre o contexto da época.
Além disso, os espaços em que os quadros estão expostos são lindos. Do chão ao teto!
Tem, ainda, áreas dedicadas exclusivamente a retratar a história de Londres e de seus moradores. E as obras que estão nelas ensinam muito sobre o que foi e o que é essa cidade apaixonante.
Selecionei duas obras de que gostei bastante para você poder observar com calma. Olha só:
Lindas, né?
Obviamente, é uma pequeeeeena amostra do que você vai encontrar na Guildhall Art Gallery. O restante, convido você para ver com os próprios olhos – hoje, amanhã ou no futuro. ;)
Quer ter acesso a mais dicas de museus de Londres? Clique aqui e veja todos os posts que já escrevemos sobre o tema.
O tesouro do subsolo
Mas não são apenas obras de arte incríveis que a Guildhall Art Gallery guarda. No subsolo do museu há um tesouro especial: as ruínas de um anfiteatro romano (sim, tipo o Coliseu, de Roma)!
O teatro, provavelmente construído há cerca de dois mil anos, foi descoberto por arqueólogos enquanto a Guildhall era reformada em 1988. Por causa dele, aliás, a obra precisou ser alterada. Afinal, não dava para deixar uma descoberta dessa desaparecer debaixo da terra de novo, né?
Não vou negar: era esse pedacinho da galeria que a gente mais queria conhecer. E como eles capricharam na “ambientação” (luzes e sons compõem a experiência), tivemos a sensação de que estávamos em Londinium (a versão romana de Londres que é tão bem apresentada no Museum of London – outro museu que vale a visita!). Uma experiência e tanto!
Lojinha <3
Por último, como qualquer bom museu de Londres, a Guildhall Art Gallery também tem uma lojinha incrível, que tem um monte de mimos relacionados à cidade e a sua história. Eu saí de lá com uma moedinha da Londres romana para dar de presente para minha amiga secreta do grupo da faculdade, mas tive vontade de comprar um montão de outras coisas. Como TODOS os itens da foto abaixo! :D
Post concluído, café terminado, vou finalmente começar de fato o meu dia. Difícil vai ser voltar dessa viagem que o Google Maps, essas fotos todas e o ato de escrever sobre esse lugar maravilhoso me proporcionou… Você fica por aí ou volta comigo? :)
Visite a Guildhall Art Gallery!
Onde fica: Guildhall Yard, EC2V 5AE
Estações de metrô mais próximas: Mansion House (Linhas: District – verde e Circle – amarela), Bank (Linhas: Central – vermelha e Northern – preta, além de DLR), Moorgate (Linha: Northern – preta)
Horários de visitação: Segunda a sábado, das 10 às 17h, e domingo, das 12h às 16h
Procurando onde comer comida britânica em Londres? O restaurante Roast é uma excelente opção e, o melhor, fica coladinho ao Borough Market que é considerado um verdadeiro ícone da cultura culinária britânica. Com mais de mil anos, o Borough Market é um dos mercados mais antigos e populares de Londres e é destino certo para quem busca comida ou produtos frescos para as mais diversas receitas. É um verdadeiro paraíso gastronômico e é dali que vem grande parte dos ingredientes locais utilizados pelo Roast. Ou seja, pode esperar tudo fresquinho na sua mesa!
Como o próprio nome sugere, o restaurante Roast é especializado no tradicional Sunday Roast britânico, ou em bom português, assado de domingo. Mas engana-se quem pensa que o cardápio deles se limita aos assados. O Roast também oferece opções de peixes e pratos vegetarianos, além de ser um bom local para experimentar outros clássicos britânicos, como Scotch egg e o tradicional café da manhã britânico.
Contrastando com a informalidade do mercado logo ao lado, o restaurante tem um estilo um pouco mais sofisticado, mas nada exagerado. Rola até música ao vivo todas as noites e no horário almoço de domingo, deixando o ambiente mais descontraído e agradável!
O serviço do lugar também deixou uma impressão bem positiva, com funcionários supereducados desde a recepção até o serviço de bar e mesa. Pra que você tenha uma ideia, sem que eu sequer reclamasse, eles não me cobraram por uma bebida que demorou a ser servida. No mínimo demonstraram que têm cuidado com o a experiência cliente, não é mesmo?
Quanto aos preços, achei bem razoáveis, nada muito caro nem muito barato. Talvez a melhor opção para o bolso sejam os menus pré-definidos de três pratos por £37,50 aos domingos (Sunday Lunch Menu) ou por £30 nos demais dias (chamado Set Market Menu). Mas não se limite a eles e dê uma olhadinha nas demais opções! Também recomendo tirar um segundo do seu dia para fazer reserva, principalmente para o horário de almoço do domingo, quando o restaurante é mais disputado.
E aí, gostou da dica? Não se esqueça de conferir outras opções de restaurantes superbacanas em Londres, tudo resumidinho no guia gratuito 100 Restaurantes em Londres, feito com carinho pelo Coletivo Londres, grupo de blogueiros que tem na “terra da Rainha” seu principal ponto de conexão. O guia é gratuito! Baixe o seu e aproveite.
Aí, no mês passado, o Coletivo entrou em uma nova fase. Para promover todos os blogs do grupo, produzir conteúdo de qualidade e ajudar você que lê o que nós escrevemos passamos a produzir os chamados “guest posts”. Ou seja, uma vez por mês, escrevemos um post como convidados em outro blog. Em agosto estivemos No mundo da Paula e este mês estamos no Travel with Pedro. Em outubro daremos um pulinho no Guri in London e assim por diante.
Ao mesmo tempo, aqui, recebemos a visita ilustre da Lili, do Catálogo de Viagens, em agosto (ela indicou um rooftop MUITO legal. Clique aqui para ler o post), e hoje nossa convidada é a Ana, do O mundo que eu vi. No mês que vem tem Helô dando as caras por aqui e… bom, você já entendeu.
Além disso, ao baixar o e-book você passa a integrar nossa base de e-mails e, uma vez por mês, receberá uma newsletter feita com muito carinho e cheia de boas dicas para curtir essa cidade que nos une. <3 Não é incrível? Nós estamos muito orgulhosos desse projeto. E como ele é feito pensando em você aí, lembro que tudo isso não tem custo algum. Basta preencher o formulário que está aqui e aproveitar!
Mas já falei demais por hoje. :D
Bora saber qual é a dica de restaurante que a Ana separou especialmente para você, que lê o Pra Ver no Mundo?
Assume o bastão aí, Ana. Manda sua dica pra nossa turma!
Sarastro: comida mediterrânea e muito mais!
Misture as delícias do mediterrâneo, uma ópera surpresa e um dos banheiros mais legais de Londres, e pronto: você chegou no Sarastro.
Do lado de fora você mal consegue perceber que é um restaurante, mas ao adentrar a portinha quase escondida da parede de tijolos à vista diversos objetos decorativos pendurados na porta e pelo teto enchem os olhos.
O dourado predomina na decoração e a princípio tudo parece meio exagerado, mas logo você se acostuma com tanta informação. Há, ainda, as poltronas de veludo originais usadas nos antigos teatros e casas de ópera da região do West End, parte da cidade onde hoje ficam localizados os famosos musicais londrinos.
O cardápio é inspirado na culinária turca/mediterrânea e o restaurante oferece um menu pré-teatro com duas opções – entrada e prato principal ou prato principal e sobremesa, mais uma taça de vinho, pelo valor médio de £25 por pessoa.
Reserve mesa, ou mesmo uma “stall” (aquela parte que fica na lateral do teatro), assim você assiste a um show de ópera “de camarote” enquanto saboreia seu jantar.
E, claro, não se esqueça de dar uma passadinha no banheiro, considerado “showbiz” pelas imagens exóticas (e eróticas) e até mesmo um dos “top 10” de Londres.
Vai lá:
Sarastro – 126 Drury Lane – WC2B 5SU
Estação de metrô mais próxima: Covent Garden (Piccadilly Line – linha azul escura)
Para conhecer outros 99 restaurantes em Londres baixe agora o guia “100 Restaurantes em Londres”, é gratuito! Clique aqui para obter o seu!
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Obrigada pela visita e por essa indicação bacanuda, Ana! :D
Uma das coisas mais legais pra se fazer em Londres é explorar seus incontáveis mercados de rua.Borough, Portobello Road (Notting Hill), Brick Lane, Camden (e seus cinco mercados), Columbia Flowere Greenwich são alguns sensacionais que já escrevemos sobre (os posts estão linkados em cada nome). Mas a lista é enorme e istaocê pode se surpreender ao conhecer um novo.
É nesses lugares que a diversidade cultural da cidade fica evidente. Há quem diga que não é preciso sair de Londres para conhecer o mundo. Como discordar? Afinal, mais de 300 idiomassão falados na cidade.
Os mercados, sejam eles de comidas de todos os cantos do mundo, de artesanato, de antiguidade, de moda, de flores, de frutas e vegetais, etc., estão no DNA da cidade, bem como sua vocação para ocupar lugares inusitados e transformar áreas abandonadas em espaços de cultura, gastronomia e entretenimento.
O Spa Terminus é um bom exemplo disso. Localizado sob os arcos da estrutura que dá suporte a trilhos de trem em Bermondsey, um bairro tranquilo que fica pertinho da Tower Bridge, ele é um reduto de locais em um área pouco procurada pelos turistas.
A gente o conheceu totalmente ao acaso. Aliás, esse é um dos grandes prazeres de estar em Londres. Não importa se você chegou na cidade ontem ou há 20 anos, você sempre vai acabar encontrando algo novo e surpreendente simplesmente caminhando por lugares por onde nunca passou…
Descobrindo o “mercado secreto”
A gente sabia que a The Kernel Brewery, uma das tantas pequenas-grandes cervejarias da cidade, abria sua fábrica aos sábados para o público e, em certo dia, quando ainda morávamos na cidade, fomos lá conhecer e tomar uma direto da fonte, porque né… ;)
Foi só quando chegamos na Kernel que entendemos que o lugar em que a cervejaria ficava fazia parte de um complexo que reunia produtores e revendedores de alimentos diversos, como queijos, pães, café, gin, mel, carnes e vinhos.
O curioso é que o Spa Terminus abre ao público somente aos sábados. Durante os dias úteis eles atendem somente os comerciantes londrinos. Os produtos que você encontra no Spa são revendidos amplamente pela cidade.
Para contar melhor essa história gravamos um vídeo. Dá o play. Recomendo fortemente que assista até o final. Garantia de risada, acredite! ;)
E aí, curtiu o vídeo? Quer ver mais vídeos como esse aqui no blog? Deixa um comentário aqui ou no YouTube contando pra gente. Aproveita e se inscreve no canal pra receber os vídeos novos em primeira mão. ;)
Além do Spa Terminus: Maltby Street
Se você seguir caminhando junto aos arcos em direção a Tower Bridge vai chegar em um outro mercado, o Maltby Street, que é mais um segredinho dos locais da região. Esse tem mais cara de mercado de rua mesmo, com pequenos e deliciosos restaurantes, barraquinhas e um astral muito legal – e já um pouco mais explorado inclusive por turistas.
Vale muito a pena tirar um sábado pra curtir os dois, comer algumas delícias, conhecer um pedaço não turístico de Londres e terminar a caminhada com essa vista.
Bônus: Bermondsey Beer Mile
Antes de chegar no Maltby, porém, você pode ter um bônus especialíssimo se for da turma da cerveja. 0/
Na mesma região, também sob os arcos, mas do lado oposto, fica mais uma preciosidade cervejeira londrina. A Bermondsey Beer Mile é uma área que se estende por pouco mais de 2km e reúne mais algumas cervejarias artesanais top de linha da cidade (Southwark Brewing Company, Ubrew, Partizan, Brew By Numbers, Fourpure Brewing, Bullfinch Brewery e Anspach & Hobsday).
Além disso, na Beer Mile está a que eu acredito ser a maior loja de cervejas da cidade: a Bottle Shop. Se não é a maior, é seguramente a mais incrível que já fomos. São mais de 100 rótulos diferentes do mundo todo em garrafa e mais de 10 chopps diferentes.
Foi lá que tomei uma das cervejas mais sensacionais da minha vida – a Praire Pirate Noir, uma imperial stout norte-americana condicionada em barris de rum jamaicano. Ela é tão incrível como parece! =)
Dica: se você é como a gente e fica enlouquecido quando vê uma cerveja artesanal, reserve um dia pra fazer um tour só pelas cervejarias! Garanto que será inesquecível. Cheers!
Como chegar no Spa Terminus
Desça na estação do metrô de Bermondsey (Jubilee Line – linha cinza) e vá caminhando. No mapa abaixo eu inseri a localização do metrô, do Spa Terminus, do Maltby Street e de algumas cervejarias. Facinho pra ir de um lugar ao outro! Se preferir, insira o postcode do Spa Terminus no Google Maps: Dockley Rd, London SE16 3SF.
E aí, gostou da dica?
Como já falamos anteriormente, o blog mudou para Pra Ver no Mundo, mas sempre iremos reunir grandes dicas pra ver em Londres por aqui!
Aproveitando, está com viagem marcada? Programe sua aventura com os nossos parceiros. Você viaja melhor e ainda ajuda a gente a continuar produzindo um conteúdo especial pra você. =)
Booking.com – Reserva de hotéis e hostels no mundo todo. Para todos os bolsos e com muitos descontos.
Rentcars – Aluguel de carros em diversas cidades do mundo com atendimento e suporte em português.
Real – Seguros viagem, um serviço que você não pode viajar sem contratar.
Visit Britain – Para comprar ingressos de diversas atrações turísticas no Reino Unido.
Ticket Bar – Para comprar ingressos com preço promocional em diversas cidades do mundo.
Olá, pessoal do Pra ver no Mundo! Sou Liliana e participei do guia de 100 restaurantes em Londres junto com o casal queridíssimo Nah e Jõao. Hoje eu vim aqui para falar de uma das minhas indicações do livro na categoria rooftops, onde a gente pode tomar uma tendo uma bela vista da cidade!
O Frank’s Cafe é um rooftop moderno, jovem e sazonal. Ele costuma abrir de junho a outubro e fica no bairro de Peckham, na zona 2 de Londres, que tem ganhado cada vez mais espaço na cena noturna da cidade. O Frank’s funciona no topo de um prédio estacionamento e tem uma vista de cair o queixo (deu pra ver na foto do destaque, não?).
Diferente de alguns rooftops da cidade em que o ambiente é mais formal e luxuoso, o Frank’s Cafe porporciona uma atmosfera bem descontraída, preços amigos e não há restrição de vestimenta, então pode ir de tênis, de bermuda, etc.
Apesar de ter um espaço grande, o bar lota em dias quentes, e para pegar uma mesa é bom não chegar muito tarde.
Sei que o público do Pra ver no Mundo é cervejeiro, mas as opções de cervejas do Frank’s são bem enxutas. Eles têm um tipo de IPA, uma lager, dois tipos de cider e alguns cocktails clássicos. Os preços são bem honestos e o atendimento é bom!
Para quem animou, recomendo escolher um dia de bastante sol e estar lá para ver o pôr do sol, que é um espetáculo à parte visto do Frank’s (mais uma vez, a foto do destaque está aí para provar). Só não vale esquecer que no verão o pôr do sol em Londres pode ser entre 8 e 9 da noite, de acordo com o mês.
A estação mais próxima é Peckham Rye, que tem linha de trem e overground.
10 andar, Peckham multi story carpark 95a Rye Lane- SE15 4ST
Guia 100 restaurantes em Londres
Opa, Nah na área! :)
Lili, muito obrigada por compartilhar essa dica com nossos leitores. Tenho certeza de que eles vão adorar! Né, gente? :D
E se você curtiu e quer outras boas sugestões de rooftops para conhecer em Londres – além de mais um monte de dicas de bons restaurantes em dez diferentes categorias -, não deixe de baixar nosso guia gratuito 100 restaurantes em Londres. Ele foi produzido com muito carinho por 11 blogueiros, de 10 blogs que têm muuito conteúdo bacana sobre a “Terra da Rainha”.
Para baixar, basta clicar aqui e preencher o formulário. O e-book abrirá no seu navegador mesmo, aí você salva ele onde preferir e pode ler sempre que quiser pegar uma dica especial. ;)
Tem sugestão de restaurantes de culinária britânica, hamburguerias, culinária internacional, bares de cerveja artesanal (adivinha quem fez este capítulo? hehe), asiáticos, restaurantes de hotel, gastropubs, tapas e bons e baratos. Ficou legal demais. A gente tem um superorgulho. Baixe e aproveite!
Ah, e não se esqueça de visitar o blog da Liliana. É excelente! Tá aqui. :)
Quando o assunto é comida a fama de Londres não é das melhores. Certa vez, alguém disse que se comia mal na capital inglesa, e essa história se propagou. Mas basta um olhar mais atento para ver que, na verdade, isso é uma grande mentira!
Londres tem de tudo, para todos – inclusive no quesito “onde comer bem”. Tem bons restaurantes de culinária típica britânica (e não é só de fish and chips que estamos falando), muitas hamburguerias incríveis, bares de cerveja artesanal com cardápios de comida recheados de pratos apetitosos, rooftops/bares com vista com opções deliciosas no menu, restaurantes asiáticos maravilhosos, mercados de rua com muitas delícias a preços não tão salgados… enfim, definitivamente, boas opções não faltam.
Sabendo disso e pensando em ajudá-lo a ter apenas experiências gastronômicas positivas durante sua temporada na Terra da Rainha, João, eu e mais nove blogueiros especialistas em Londres nos unimos para fazer um guia gratuito apresentando 100 restaurantes, divididos em 10 categorias, que testamos, aprovamos e recomendamos.
O e-book ficou muito bacana. A galera caprichou demais nas indicações. Você pode baixar o seu exemplar clicando aqui.
100 restaurantes em Londres: a organização
O guia 100 restaurantes em Londres está dividido em dez categorias, cada uma escrita pelo autor de um blog diferente (no nosso caso, dois autores, claro). São elas:
Culinária britânica – por Karine Porto, do Brazuka
–> Aproveite para visitar os blogs que você ainda não conhece. Tem muitas dicas excelentes em cada um deles! ;)
Estamos todos superorgulhosos desse filho de onze pais. Temos certeza de que ele vai ser muito útil pra um montão de gente. E esperamos que você seja uma dessas pessoas. :)
Das dez dicas do nosso capítulo – o sobre bares de cerveja artesanal -, quatro já foram apresentadas aqui no blog. Leia os posts clicando nos links abaixo:
As outras seis recomendações são exclusivas do guia, por enquanto. Portanto, não deixe de baixar o seu! ;)
E depois que ler, não se esqueça de contar pra gente o que achou. Sua opinião pode motivar essa galera a produzir outros materiais como esse. Que tal? ;)
Metade do ano já ficou para trás! Chegou a hora de planejar o SÉTIMO mês de 2016.
E dessa vez quem tá na área para dar as dicas de Londres não é a Fran. Sou eu, Nah. :)
É que enquanto escrevo este post, dona Francine tá chegando em Tóquio. E ela não tá indo a passeio, não. Vai morar lá do outro lado do mundo. :O
Aliás, vamos fazer um coro para incentivá-la a escrever sobre a vida nova – seja aqui no blog ou em um canal próprio? Ia ser demais, não? Aniiiima, Fran! <3
Ok, conversinhas iniciais feitas, vamos ao que interessa? Minhas dicas para este julho em Londres, é claro! :D
E eu resolvi fazer algo diferente: vasculhei o blog de cabo a rabo e tirei de posts recentes e velhiiinhos 31 belíssimas sugestões do que fazer na amada Terra da Rainha nas próximas semanas. Que tal?
Vamos lá?
Passe um dia em um campo de lavanda
A temporada de lavandas começou! Aproveitar o mês de julho para conhecer o Mayfield, um dos campos mais próximos do centro de Londres, é uma ótima pedida.
Onde: Croydon Lane, Banstead, SM7 3BE
Como chegar: Na estação de London Bridge, busque um trem que tem como destino “Tattenham Corner Rail Station”. Mas não vá até o ponto final, desça em “Woodmansterne” (até lá são cerca de 35 minutos). Saia da estação pelo lado esquerdo dela e vire na primeira rua à esquerda. Ali, na frente de um mercadinho local, tem um ponto de ônibus. O 166 passa ali. Entrando nele, a “viagem” leva mais 15 minutos. Desça no ponto Oak Park e aproveite!
Quando: Até 15 de setembro
Quanto: £1 por pessoa (que pode ser “recuperado” se você fizer compras de pelo menos 5 libras na loja) – visitantes de até 16 anos não pagam
Existe um ditado que diz “quando os gatos saem, os ratos fazem a festa”, não é mesmo? Em Londres, esse ditado se encaixa perfeitamente ao período de férias da vovó Beth – sim, sou íntima. Como não, né? hihi
Enquanto ela e o Duque de Edimburgo curtem suas férias em terras vizinhas, o Palácio de Buckingham, residência oficial da monarca em Londres, abre para visitação de súditos e turistas. No ano passado, eu aproveitei essa oportunidade e AMEI. Que tal você se programar para fazer o mesmo este ano? A “janela Real” se abre ainda este mês!
Onde: Palácio de Buckingham – London SW1A 1AA
Como chegar?
De metrô: desça na estação Green Park (linhas: Jubilee – cinza; Piccadilly – azul escura; Victoria – azul clara)
Na semana passada, contei, em um post detalhadíssimo, como foi minha experiência no Grand Slam de tênis que acontece em Londres anualmente. Ele já está na reta final, mas você ainda pode conseguir um ingresso!
Onde: The All England Lawn Tennis Club, Church Road, Wimbledon, London SW19 5AE
Como chegar?
De metrô: Desça na estação de Southfields (District Line – linha verde) e aí ande cerca de 15min (você não vai se perder, o CLIMA vai te levar pra lá. Garanto!) – ou, então, pegue o ônibus 493 (e desça junto com o resto da tchurma que tem cara de que vai ver jogo de tênis!)
De trem: Desça na estação de Wimbledon e aí pegue o ônibus 493
Gin & tonic é um dos drinks mais clássicos de Londres. Mas não é só isso. O gin, principal ingrediente dessa bebida famosa, tem sua história intimamente ligada à história de Londres. Por isso mesmo, visitar uma fábrica de gin na cidade pode ser um programa cultural bem legal. A gente curtiu – e contou tudo no post sobre o tema! ;)
Onde: 20 Montford Place, London, SE11 5DE – Estação de metrô mais próxima: Vauxhall (Victoria Line – linha azul clara)
Gente, como é divertido fazer um passeio de caiaque no Regent’s Canal! Uma forma completamente diferente de conhecer um pouco mais da história de Londres e um programa mega divertido. Com o clima gostoso de julho, fica ainda melhor. Anima?
Faça um tour pelo Stamford Bridge – o estádio do Chelsea
O Brasil se diz o país do futebol, mas na verdade mesmo, o esporte é “bretão”. Então, outra bela sugestão do que fazer em Londres é conhecer alguns dos estádios mais bonitos/modernos/clássicos da cidade – tipo o do Chelsea, que tem um tour bem completinho (rola visita à sala de imprensa, aos vestiários – do time da casa e do visitante, à entrada dos jogadores e assim por diante).
Onde: Fulham Road, London, SW6 1HS
Como chegar: A estação “Fulham Broadway” do metrô (District Line – verde) fica a poucos metros dali
Quanto: Há diferentes formatos de tour. O clássico, que é o que a gente fez, custa £19 para adultos (acima de 16 anos), £13 para crianças (entre 5 e 15 anos). Menores de 5 anos não pagam. Esses preços são para compra pela internet – neste link.
Tenha uma noite de bons drinks num bar temático superlegal
Uma carta de drinks maravilhosa, um ambiente delicioso, uma viagem no tempo. O Cahoots oferece tudo isso. Excelente para um “esquenta” de sexta-feira, um bom drink e bom papo no sábado ou para uma a noite entre amigas/amigos em qualquer outro dia. ;)
Onde: 13, Kingly Court, London, W1B 5PW
Como chegar: Estação de metrô mais próxima: Piccadilly Circus (linhas: Piccadilly – azul escura – e Bakerloo – marrom)
Aproveite a combinação deliciosa de café bacana + gatinhos lindos
Eu sou gateira assumida (com muito orgulho e muito amor, por sinal) e não posso ver um gatinho que ficou loucona. haha
Isso pode me fazer suspeita para falar sobre um café em que as grandes estrelas são os felinos, mas essa dica não podia ficar de fora. Afinal, tomar um bom café na companhia deliciosa de vários gatinhos ronronantes é uma sugestão boa demais. <3
Onde: 152 Bethnal Green Rd, E2 6DG
Como chegar: Descer na estação Shoreditch High Street (overground) e caminhar cinco minutos.
Eu nunca vou esquecer o que senti quando entrei pela primeira vez na British Library. Lembro de sentir que meus olhos estava brilhando, sabe? Era tanta preciosidade reunida bem ali, na minha frente, que eu até fiquei emocionada. E gente, é um baú de tesouros GRATUITO! Eu, se fosse você, tirava um dia deste mês para conhecer.
Ir a Londres e não ver o Rio Tâmisa não é ir a Londres. E TENHO DITO! :D
É que assim, se você quiser, você “foge” do Palácio de Buckingham, do Big Ben, da London Eye, da Piccadilly Circus. Mas do Tâmisa… aaah, é muito difícil fugir. Porque vai ter alguuuuma coisinha nos arredores dele que você vai querer explorar. Ou melhor, você vai querer ver vááárias coisinhas nos arredores da “maior avenida” de Londres. Não tenho dúvidas. :)
Pois é, o rio que corta a cidade é O cara. E uma das melhores formas de aproveitá-lo é usando o “ônibus aquático” que atende por Thames Clippers. Ele é um modal de transporte público, mas ao mesmo tempo é um passatempo e tanto.
Onde: Há diversos pontos de embarque na cidade. O post completo explica melhor.
Quanto: Preços variam. A tabela completa – e atualizada – está neste link.
Curta uma boa noite de jazz em um bar clássico de Londres
Londres é uma cidade que agrada os mais variados gostos musicais. E quando o assunto é jazz, um dos melhores lugares para sair feliz da vida é o Ronnie’s Scott, que já foi palco de shows de grandes artistas como Ella Fitzgerald, Amy Winehouse e Jimi Hendrix, e também apresenta pocket shows de nomes menos conhecidos, mas ao mesmo tempo muito talentosos.
Shakespeare sabia escrever boas histórias e deixou um grande legado para a dramaturgia mundial. E em Londres, seu legado ganha novo fôlego dia após dia com artistas dando vida aos seus personagens mais marcantes em remontagens de peças como Macbeth, Rei Lear e, claro, Romeu e Julieta no Shakespeare’s Globe, teatro construído nos mesmos moldes dos “shakespereanos”.
Se você não quiser ou não puder assistir a uma apresentação, mas mesmo assim tiver vontade de conhecer o Globe Theatre, pode fazer o tour pelo teatro, que foi o que a gente fez – e adorou!
Onde: 21 New Globe Walk, City of London SE1 9DT – ao lado da Tate Modern, na ponta oposta à St. Paul’s Cathedral tendo a Millenium Bridge como referência
Quanto: Adultos pagam £15 / Crianças de 5 a 15 anos £9,00 / Estudantes £12,50
Tome uma boa cerveja em um dos pubs mais antigos de Londres
Em 1666, Londres foi praticamente devastada por um grande incêndio que teve início na região da City of London, coração da cidade. Depois disso, muitos estabelecimentos tiveram que ser reconstruídos e recomeçar sua trajetória. Foi o caso do pub Ye Olde Cheshire Cheese, que é considerado um dos pubs mais antigos de Londres e que oferece uma experiência sensorial muito legal – a impressão que se tem é que o tempo parou lá dentro. Um lugar pra lá de bacana pra tomar uma boa cerveja e comer quitutes típicos da culinária de pub.
Onde: 145 Fleet St, London EC4A 2BU
Como chegar: A estação de metrô mais próxima é Blackfriars (District line – verde e Circle Line – amarela)
Viaje pela história do rock’n’roll britânico de van em Londres
Falei há pouco que Londres é uma cidade que agrada amantes de vários estilos musicais, certo? Pois é, mas tem uma “tribo” (ai, que coisa de velha) que sai ganhando quando o assunto é pequenos-grandes prazeres é a dos apaixonados por rock. Sim, porque algumas das bandas de rock mais icônicas do mundo nasceram por essas bandas do mundo – caso de Beatles, Rolling Stones, The Who, The Clash, etc. E uma das melhores formas de explorar essa história toda é fazendo o tour London Rock Legends Tour.
Onde/Quando: Entre 28 de março e 01 de novembro o tour acontece diariamente, com a van saindo do Original Tour Information Centre (15/17 Cockspur Street, Trafalgar Square, London SW1Y 5BL) às 14h, e entre 04 de novembro e 27 de março o tour acontece aos sábados, domingos, terças, quartas e quintas, sempre às 13h. A estação mais próxima do ponto de encontro é a Piccadilly Circus (linhas: Piccadilly – azul escura – e Bakerloo – marrom)
Quem é que não lembra da professora de Geografia que contou que existia um tal de Meridiano de Greenwich, que dividia o mundo no meio e que possibilitava a medição da longitude entre dois pontos? Todo mundo, né? :)
Então, esse tal de Meridiano de Greenwich fica em Londres. E no bairro em que ele está localizado há muita, muita coisa legal para ver e fazer. Dá para passar um dia inteiro (ou dois, três, quatro…) explorando a pé essa região que além de superlegal, é muito linda. Bora planejar esse passeio este mês?
Onde: O post completo explica direitinho como você pode chegar nessa incrível região de Londres
Conheça o barco-museu que conta a história da rota do chá
E já que estamos falando de Greenwich, uma sugestão extra para você acrescentar no seu roteiro pelo bairro é aproveitar para visitar o Cutty Sark, um museu que fica dentro de um barco ancorado por ali. O museu é bem interessante, bonitão e guarda um monte de relíquias dos tempos em que a rota do chá entre a China e o Reino Unido era um negócio mega lucrativo.
Onde: King William Walk – Greenwich – London SE10 9HT
Como chegar:
Estações de trem mais próximas: Greenwich e Maze Hill
Estação de DLR mais próxima: Cutty Sark
Ônibus que passam pela região: 177, 180, 188, 199, 286 e 386
Thames Clippers: descer na estação Greenwich Pier
Quanto: adultos pagam £ 12.15 e crianças entre 5 e 15 anos pagam £ 6.30
Entenda tudo por trás das grandes guerras visitando um museu superbacana
Outro museu bacanérrimo (e gratuito) de Londres, excelente opção para quem curte História e gosta de entender tudo que há por trás dos grandes conflitos mundiais é o Imperial War Museum. Ele é pesado, doído, mas ao mesmo tempo muito esclarecedor. Uma verdadeira aula de “mundo”.
Onde: Lambeth Road SE1 6HZ
Como chegar:
Estações de metrô mais próximas: Lambeth North (Bakerloo Line, marrom); Waterloo (Bakerloo – marrom, Northern – preta, Jubilee Line – cinza), Southwark (Jubilee Line – cinza) e Elephant & Castle (Bakerloo – marrom, Northern Line – preta)
Nossa sugestão: vá a pé do Big Ben. É uma caminhadinha suuuper gostosa de cerca de 20 minutos. :)
Veja bem de pertinho algumas das obras de arte mais lindas do mundo
Mas se o que você quer é ver belas pinturas, de artistas renomados, uma das melhores opções é programar uma visita à National Gallery. Quadros de pintores como Van Gogh, Leonardo da Vinci e Monet estão espalhados pelas belíssimas salas dessa galeria que já é uma obra de arte por si.
Não vá com a pretensão de ver tuuudo que há em cada ambiente da National Gallery, mas com o objetivo de explorar da melhor forma possível cada obra que observar. Vale cada centavo não investido – é que a entrada é gratuita. Dãr. hehe
Onde: No coração da Trafalgar Square
Como chegar de metrô? A estação Charing Cross – Northern (preta) e Bakerloo (marrom) Lines – fica do ladinho! Mas também tem um montão de ônibus que passa por ali, inclusive o famoso “9”, que é oferece praticamente um tour pela cidade
“Namore” Londres curtindo a vista incrível do prédio mais alto da cidade
Ver Londres do topo de um prédio alto, de um parque que fica em uma região elevada da cidade, da janela do avião que sobrevoa o Tâmisa é uma das melhores coisas da vida – na minha opinião, é claro.
Ao longo dos seis anos de blog, já apresentei algumas sugestões de como admirar a cidade “lá de cima”, mas para este post, como dica para você curtir este mês, separei a que nos reservou a melhor das surpresas: uma cidade encoberta por seu característico “fog” (névoa que é emblemática dessa terra): o The Shard, prédio mais alto da Europa ocidental.
Onde:
Como chegar? O The Shard fica coladinho à estação London Bridge, que é atendida pelas linhas Jubilee (cinza) e Northern (preta) do metrô e tem serviço de trem também.
Quanto: Se você comprar seu ingresso antecipadamente (pelo site, com no mínimo 24 horas de antecedência), paga £25.95; se comprar na hora, paga £30.95. Crianças entre 4 e 15 anos pagam £19.95 na compra adiantada e £24.95 no dia.
Brinque de ser Harry Potter por um dia visitando a famosa plataforma 9 3/4
Um carrinho de mala atravessando uma parede. É isso que você vê quando chega na plataforma 9 3/4 na estação de King’s Cross. E qual é a graça disso? É que essa é a plataforma que o Harry Potter usava para pegar o trem pra Hogwarts, oras! :D
Tirar uma foto ali não custa nada (a não ser que você queira pagar pelas profissas que a equipe da lojinha tira na hora) e é bem divertido brincar de Hermione por uns segundos.
Onde: Na estação King’s Cross St. Pancras, que tem as seguintes linhas do metrô: Victoria (azul clara), Northern (preta), Hammersmith & City (rosa), Circle (amarela) e Metropolitan (bordô). Além disso, dali saem trens para destinos dentro e fora do Reino Unido. Se você se perder não tem problema, basta perguntar para qualquer funcionário onde fica a plataforma do Harry Potter que eles saberão te ajudar. ;)
Quanto: Para tirar foto com sua máquina você não paga nada. Só paga se quiser comprar a foto tirada pela equipe
Encante-se pelo mercado de flores que colore os domingos de Londres
“Há flores por todos os lados, há flores em tudo que eu vejo…”
A música dos Titãs é perfeita para um dia de rolê no Columbia Road Flower Market, o belíssimo mercado de flores de Londres, que tem o poder de colorir até o mais cinza dos domingos!
Onde: Columbia Road (E2)
Quando: Domingos (menos 25/12, se cair em um domingo!), das 8h às 15h
E se você for começar seu domingo passeando pelo mercado de flores, sair de lá e ir para Brick Lane é uma ótima ideia. Você pode curtir o mercado de rua, comer uns quitutes deliciosos de diferentes partes do mundo, apreciar os graffittis espalhados pela região, tomar boas cervejas e cafés… enfim, ter um dia bem agradável andando por ali!
Onde: Shoreditch High Street é a mais próxima (Overground), mas Liverpool Street também está a uma distância tranquila para ir a pé (e lá tem Central Line, Metropolitan Line, Hammersmith & City Lines e Circle Line – ufa!).
Deguste algumas das melhores cervejas do mundo na BrewDog
Cerveja boa não falta em Londres! E um dos melhores lugares para se apaixonar pela carta cervejeira é no bar da BrewDog, cervejaria escocesa que fabrica coisas lindas como Punk IPA, Jack Hammer, Tokyo e tantas outras boas birras. E a boa notícia é que não existe apenas UM bar da BrewDog em Londres, mas seis – além de uma loja em King’s Cross. Basta achar o mais perto de você e aproveitar!
–> Emendei essa dica na sugestão de Brick Lane porque há uma BrewDog em Shoreditch, nas redondezas de Brick Lane! ;)
Onde: Vários endereços na cidade. Leia o post completo para saber mais.
Eu sei, visitar um cemitério não é a coisa mais normal do mundo. Mas esse é diferente. Karl Marx tá enterrado ali e Douglas Adams – autor da série O Guia do Mochileiro das Galáxias – também – além, é claro, de muitas outras pessoas – célebres ou não. E não é um cemitério macabro, sabe? Pelo contrário, é bem bonito. O que você acha de dar uma chance pra ele? :)
Onde: Swain’s Lane – N6 6PJ – Estação de metrô mais próxima: Arch Way (Northern Line – preta)
Quanto: Adultos pagam £4. Entrada gratuita para menores de 18 anos
Curta um dia delicioso no belo bairro de Hampstead
E como o Highgate Cemetery fica próximo ao bairro de Hampstead, uma boa ideia é aproveitar o dia para curtir essa região tão linda e que no verão fica ainda melhor de explorar. Dê uma olhada na nossa sugestão de roteiro a pé pelo bairro e aproveite! ;)
Onde: Comece seu dia na estação Hampstead do metrô (linha preta – Northern Line).
Refresque-se nas águas dos lagos do Hampstead Heath
E é ali em Hampstead que fica um dos nossos parques preferidos de Londres: o Hampstead Heath, que tem três lagos em que os encalorados podem mergulhar, dar aquela refrescada e curtir a natureza. Fora que a vista do parque também é lindona. Ou seja, um programão para dias quentes e ensolarados – sim, isso existe em Londres. ;)
Como chegar:
Metrô: Hampstead Underground Station (0.9 km) – Northern Line (preta)
Explore uma das áreas mais turísticas de Londres a pé!
Na onda dos roteiros a pé, um que eu gosto muitão é este que tem a Tower of London como ponto de partida. Ele faz você percorrer uma região turística – e linda – de Londres sem gastar muito (dinheiro, porque sola de sapato até que vai bastante. :). O mapinha ficou bem completo e explicativo. É só baixar e aproveitar!
Ande de bondinho e curta uma vista diferente da cidade
É, Londres também tem teleférico! E além de levá-lo de um lado ao outro do rio pertinho da O2 Arena, o bondinho da Terra da Rainha proporciona uma vista do alto diferente das turísticas – o que é bem legal.
Onde: Há duas opções de embarque – uma em North Greenwich e outra em Royal Victoria. O post completo explica direitinho essa história
Quanto: Com Oyster, “uma perna” da viagem sai por £3.40 para adultos. Em dinheiro, o mesmo trecho custa £4.50
Outro pedacinho de Londres que merece sua visita neste mês é o bairro de Richmond, que tem um belíssimo parque, um ar interiorano delicioso, uma vista incrível do Rio Tâmisa e, para nós, é um dos melhores lugares para ver o pôr-do-sol na cidade. <3
Onde: Richmond – última parada da District Line (linha verde do metrô) no sentido oeste
Faça uma superviagem cervejeira sem sair de Londres
Por último, quero convidá-lo a fazer uma viagem cervejeira este mês em Londres. Na verdade, essa é uma dica 5 em 1, porque recomendo cinco bares de cerveja artesanal que levam você para Itália, Alemanha, Japão e Bélgica, e um último que o faz viajar na cena cervejeira local.
Onde: Vários endereços. Leia o post completo para achar o bar mais próximo a você – ou o que lhe interessar mais!
E aí, o que achou das dicas? Se colocar alguma delas em prática, não deixe de comentar ou de enviar uma foto – pelas redes sociais ou para o nosso e-mail (contato@praveremlondres.com.br). Vamos adorar saber que o ajudamos a aproveitar melhor a cidade. ;)
Era uma segunda-feira ensolarada do finzinho de junho de 2015 e eu não podia estar mais feliz. Começava naquele dia mais uma edição do torneio de tênis de Wimbledon, o Grand Slam mais charmoso de todos <3, e pela segunda vez na vida (a primeira foi em 2010 – contei aqui) eu achava que tinha a chance de ver de perto a grama sagrada do All England Lawn Tennis Club…
Acordei “cedo” (entre aspas porque eu descobri depois que o meu conceito de cedo é diferente do dos britânicos :/) e saí de casa às 8h30 (ai, tolinha) feliz da vida com o calor do verão londrino que deixava tudo ainda mais incrível.
Atravessei a cidade, cheguei ao meu destino final mais de uma hora depois e toda a alegria foi embora quando um simpático guardinha me disse (em inglês, claro – e com aquele sotaque maravilindo que é característico dos britânicos “da gema”):
“Minha querida, hoje não é seu dia de sorte. Para conseguir um ingresso para entrar no complexo você tinha que ter chegado aqui muitas horas antes. Com uma senha de número NOVE MIL E LÁ VAI PEDRADA, com sorte você entrará no meio da tarde.”
A frustração foi TANTA que eu sentei no gramadão em que milhares de locais e turistas faziam fila para aproveitar o dia do lado de dentro do complexo tenístico e chorei que nem criancinha!
E como é que se cura dor de criança? Ligando pra mãe/pai, é claro. :D Acionei o FaceTime, contei para os meus pais (que estavam no Brasil!) o que tinha acontecido, recuperei minhas energias com o carinho deles e disse: semana que vem tento de novo!
E é da minha segunda tentativa – uma vitória gloriosa – que vêm as dicas para você que também quer viver essa experiência. Vamos lá?
A saga por um ingresso para o torneio de Wimbledon
Na segunda semana de Wimbledon, numa terça-feira cinzenta e molhada – pois é, clima completamente oposto da semana anterior #azar -, saí de casa às 05h30 da manhã (VEJA BEM!) para conseguir pegar o primeiro DLR saindo de Woolwich Arsenal (zona 4 do sudeste de Londres) e chegar o mais cedo possível do ouuuutro lado da cidade…
O resultado? Senha de número 2 mil e pouco nas mãos e a certeza de que naquele dia entraria logo depois da abertura no complexo. \o/
Dica número 1: a fila de Wimbledon
Comprar ingresso para os jogos de Wimbledon antecipadamente não é a tarefa mais fácil do mundo. Moradores de Londres têm prioridade para garantir os seus vários meses antes de o torneio acontecer, participando do “ballot” (detalhes aqui). Aliás, tem uma modalidade de ballot para estrangeiros também, mas em ambos os casos as regras de participação desse processo supertradicional (existe desde 1924!) não são tão fáceis de serem seguidas por qualquer um, então, para meros mortais como eu – e talvez você também, a melhor opção é mesmo acordar bem cedinho em dia de jogo e se mandar para o sudoeste da cidade com o objetivo de conquistar uma boa senha na famosa fila de Wimbledon. :)
É que em TODOS os dias de campeonato (inclusive no domingo em que o campeão da chave masculina é definido), a organização libera um lote de ingressos extra para os torcedores dispostos a encarar uma filinha básica. Além dos que saem de casa cedo para garantir sua vaga, tem aqueles que acampam por lá na noite anterior – seguindo, claro, mais uma série de regras (todas detalhadas aqui).
Não dá pra dizer até que horas você consegue uma senha excelente, então, quanto antes você chegar, melhor!
A própria fila é uma verdadeira festa! A galera dá seus palpites para os jogos do dia, reclama do clima (Inglaterra, né?), come os quitutes trazidos na mochila e aguarda, ansiosamente, a hora em que os portões serão abertos.
… Mas os primeiros passos pós-fila não levam direto às quadras, não. Há uma caminhadinha de uns 15 minutos até o portão de compra de ingressos.
Nesse percurso, a ansiedade cresce a nível estratosférico, porque há lojinha de souvenir, parada “oficial” para foto, imagem dos grandes ídolos da atualidade e até uma quadra versão mini para quem quiser bater uma bolinha… E, well, você ainda está na fila!
Isso tudo pode até ser divertido, mas verdade seja dita: o que todo mundo quer é entrar logo no clube sede do Grand Slam competido na grama sagrada!
Dica número 2: Primeira semana x segunda semana
Como todo Grand Slam de tênis, Wimbledon acontece durante duas semanas do ano (geralmente entre fim de junho e começo de julho). Na primeira semana, mesmo entrando apenas com o ingresso simples (“ground admission”), você tem chance de ver grandes tenistas em quadra. Isso porque esse ingresso dá direito a ver os jogos de TODAS as quadras abertas, e como há muitos jogos rolando, às vezes membros do top 10 do ranking disputam suas partidas ali!
Porém, é na segunda semana que rolam os melhores jogos. Afinal, o torneio vai afunilando e se aproximando de sua reta final, e mais embates superesperados acontecem.
Em termos de $$$, rola o seguinte: enquanto os preços dos ingressos das quadras Central, 1, 2 e 3 sobem da primeira para a segunda semana, o “ground admission” fica mais barato com o passar dos dias. Olha só a tabela deste ano:
O ingresso básico dá também direito a assistir às partidas direto do telão do “Henman Hill”, o que é uma experiência bem bacana – ainda mais quando tem tenista britânico em quadra. A galera pira torcendo para o conterrâneo.
Eu vi Andy Murray vencer seu jogo contra o Vasek Pospisil assim! :)
Ah, e é bom dizer que para quem ficou na fila para tentar um ingresso, sempre vai rolar “ground admission”, mas os outros tipos de ingresso podem estar em falta, então nem sempre dá para escolher.
Se você quer garantir ingressos para a quadra central e para a quadra três antes mesmo de chegar no All England Lawn Tennis Club, uma alternativa é olhar o Ticketmaster antes de sair de casa. NO DIA dos jogos, alguns ingressos (caros!) são disponibilizados lá.
No fim das contas, o fato é que existem ingressos para diferentes tamanhos de bolso e de disposição. Basta achar o ideal para você e aproveitar! ;)
Eu fui muito, muuuuito feliz com o meu “ground admission”, e você já vai entender por quê. :D
–> Você encontra aqui mais informações sobre os ingressos!
Dica (preciosa) número 3: As quadras de treinamento
Como eu fui na segunda semana de torneio e os ingressos para as quadras fechadas já estavam custando uma quantidade de libras que eu não queria gastar, optei por comprar o ticket basicão. E eu juro que já estava bem feliz em ver jogos do torneio juvenil, que rola em paralelo, e os grandes tenistas pelo telão.
Sem maiores expectativas, portanto, quase morri de emoção quando avistei ROGER FEDERER (AHAM!) treinando bem tranquilinho em uma das quadras mais distantes da muvuca da grande quadra central. Eu não conseguia acreditar que ele estava tão pertinho de mim. <3
Eu estava passeando pelo complexo quando vi que era ele treinando. Obviamente, saí correndo para tentar ver MAIS de pertinho, mas quando cheguei lá, o treino do monstro já tinha acabado.
Como não sou louca, resolvi ficar por ali mesmo. VAIQUE aparecia outro gigante para treinar, né?
Sei lá, alguém como Novak Djokovic…
Eu já tinha ganhado meu dia ali. O ingresso já tava era mais do que barato. Pronto, já podia ir para casa feliz…
Quer dizer, será mesmo? :D
–> Não consegui encontrar informações sobre divulgação dos horários dos treinos. Então, deixo esta dica: se a princípio você não for entrar em uma quadra fechada, não deixe de bater perna pelo complexo e perguntar para o pessoal da organização quais são as quadras em que rolam treinos. Vai que você tem tanta sorte quanto eu? ;)
Dica (OHMYGOD) número 4: O maravilhoso “resale”
Vi Federer e Djoko treinando e Murray vencer seu jogo junto com os doidos no Henman Hill, comi um belo potinho de morango com creme sem gastar nada (brinde para clientes HSBC), curti cada pedaciiiinho do All England Lawn Tennis Club gastando a sola do meu tênis e quando achava que não tinha mais nada para ver, avistei uma placa que dizia: Ticket Resale a partir das 16h.
Fui me informar e descobri que muita gente vai embora no meio da tarde e entrega seus ingressos DAS QUADRAS FECHADAS para revenda. Eles são, então, oferecidos pela bagatela de 5-10 libras. E o valor arrecadado é doado a instituições de caridade.
Meu coração palpitou nessa hora. SÉRIO MESMO que eu ainda tinha chance de ver um jogão (e ainda por cima colaborar com uma ONG)?
Voltei a ocupar meu lugarzinho no morrinho de torcedores e de tempos em tempos voltava lá no topo pra ver se a barraquinha já tinha aberto…
Distraída, perdi o início da formação da fila, e me assustei quando vi que já tinha um montão de gente a postos para conseguir um ingresso barateza.
Confesso que me deu um medinho de perder essa grande chance!
Só que em pouco tempo a sorte soprou a meu favor: a maioria da galera que estava na fila queria PARES de ingresso – ou três, quatro, cinco ingressos. Eram poucos os solitários em busca de um lugar para assistir um pedaço de um jogo (sim, porque os jogos já estavam rolando, então, com sorte, os “contemplados” assistiriam o finzinho de um duelo de gigantes).
Assim, logo que o responsável pelo resale começou a perguntar “alguém procurando UM ingresso para a quadra 1?”, eu esperei alguns segundos, vi que ninguém na minha frente se pronunciou, e corri (tremendo na base) para ter certeza de que ele seria meu.
Foi assim que, com CINCO LIBRAS, consegui um ingresso para ver Richard Gasquet (França) x Stanislaw Wawrinka (Suíça), jogo que estava no começo do terceiro set (o francês tinha ganhado o primeiro por 6×4 e o suíço ficou com o segundo – pelo mesmo placar).
E o que era bom podia, sim, ficar ainda melhor.
Eu achava que um dos dois ia definir o jogo com facilidade no quarto set. QUE NADA. O jogo foi para o quinto e derradeiro set, com trocas de bolas sensacionais, muita disputa de ponto eletrizante. Como uma boa partida inesquecível de Grand Slam, não acabou com um clássico 6×4 ou um 7×5 disputado. Sem a possibilidade de definir o vencedor com um tie-break, os dois duelaram até Gasquet chegar a 11×9!!! :D
(Tá aqui a matéria do jornal The Guardian que comprova essa história!)
Não, você não tem ideia da minha emoção. haha
Foi a melhor forma de encerrar um dos dias mais lindos do meu 2015. :)
E, com certeza, a melhor forma de mostrar pra você que às vezes não é preciso comprar o ingresso mais caro para viver a experiência que não tem preço. #motivação!
Incrível, não? :)
Dica número 5: O museu de Wimbledon
No meio dessa loucura toda, eu ainda visitei o museu de Wimbledon!
Pois é, ele não fecha durante as semanas de torneio, mas só quem tem ingresso para os jogos pode visitá-lo.
Mesmo assim, é preciso pagar para fazer a visita (informações completas aqui): 13 libras para adultos e 11 para crianças. (AH, colegas jornalistas: com a minha carteirinha internacional da profissão, eu não precisei pagar esse ingresso. Então, #ficadica)
Basicamente, o museu conta a história do esporte, do torneio e deixa você ver bem de pertinho os troféus que os campeões guardam em sua galeria…
Obviamente, esse é um resumo bem resumido do que se vê no museu – se alguém manifestar interesse em saber mais, posso escrever um post contando os detalhes da visita. :) A ideia aqui é apenas dizer que a possibilidade de visitar o museu existe – mesmo enquanto o Grand Slam está rolando! E é um museu BEM legal – principalmente para os fãs do esporte, é claro.
Comes, bebes e compras no All England Lawn Tennis Club
Pra fazer tudo isso, saí de casa às 5h30 e só retornei depois das 19h! Além do que já falei que fiz ao longo do dia, almocei no clube sede do Grand Slam, fiz um lanchinho da tarde por lá, tomei uma cervejinha para comemorar as minhas vitórias daquela terça-feira e comprei umas canetas com o símbolo de Wimbledon pra levar de lembrancinha desse dia tão inesquecível. :)
Digo isso apenas para registrar que existem restaurantes, lanchonetes, bares e lojinhas dentro do clube. Ou seja, você pode passar um dia inteirinho por lá tranquilamente. Aliás, pode é passar um dia inteirinho muito feliz. Que tal? ;)
Partiu?
Ufa, acho que falei tudo! Ficou com alguma dúvida? Deixe um comentário que eu buscarei a resposta para ela. ;)
Já viveu essa experiência? Conte o que achou e se tem alguma dica extra. Seu depoimento pode complementar este post de maneira perfeita! :)
Serviço – Wimbledon 2016
Quando? 27/06-10/07
Onde? The All England Lawn Tennis Club, Church Road, Wimbledon, London SW19 5AE
Como chegar?
De metrô: Desça na estação de Southfields (District Line – linha verde) e aí ande cerca de 15min (você não vai se perder, o CLIMA vai te levar pra lá. Garanto!) – ou, então, pegue o ônibus 493 (e desça junto com o resto da tchurma que tem cara de que vai ver jogo de tênis!)
De trem: Desça na estação de Wimbledon e aí pegue o ônibus 493
Como todo bom torneio esportivo, Wimbledon é cercado de palpites e apostas pra ver quem será o campeão. Convidei meu irmão Tom, que joga tênis há mais de 15 anos (MEUDEUS, Mot, você tá ficando velho!!), é estudante de jornalismo e doido pelo esporte para entrar nessa brincadeira e fechar este post com chave de ouro. Mot, manda aí seus palpites!
O torneio mais tradicional do tênis se aproxima e com ele vêm também os palpites. Fanáticos por tênis espalhados pelo planeta começam a especular quem serão o homem e a mulher que ao final de Wimbledon estarão comemorando o título mais desejável do esporte.
No masculino é difícil encontrar alguém que não considere Novak Djokovic como o grande favorito. O sérvio, número 1 do mundo, vem jogando em um nível altíssimo e fará de tudo para conquistar seu quarto título na grama sagrada. Djoko venceu pela primeira vez em Wimbledon no ano de 2011 e é o atual bicampeão do torneio.
Porém, a graça dos esportes é que você nunca sabe o que pode acontecer, e é com esse pensamento que outros tenistas querem acabar com o reinado de Djokovic na grama. O principal deles é o britânico, número 2 do mundo, Andy Murray. Além de contar com o apoio da torcida, o tenista local já provou que pode bater Djokovic em uma final. Em 2013, quando Murray conquistou seu único título na grama sagrada, o britânico levou a melhor sobre o sérvio, vencendo em três sets.
Mesmo não vivendo grande fase, quando se trata de Wimbledon, Roger Federer sempre está entre os favoritos. O suíço (ao lado do americano Pete Sampras) é o maior vencedor do torneio, sete títulos no total. Credenciais que são suficientes para qualquer um que aponte Federer como o provável campeão deste ano.
Outros tenistas correm por fora, minha expectativa é que Milos Raonic (que agora tem como treinador o tricampeão John McEnroe), Dominic Thiem e Nick Kyrgios também façam um bom torneio e quem sabe possam surpreender os três grandes favoritos.
Na chave feminina a competição parece estar mais aberta do que nunca. Isso porque o domínio absoluto de Serena Williams vem diminuindo nos últimos meses. A americana ainda é a principal favorita, mas outras tenistas – como a espanhola Garbiñe Muguruza (vice-campeã ano passado), a tcheca Petra Kivitová (bicampeã em Wimbledon) e a alemã Angelique Kerber – aparecem em iguais condições para conquistar o título.
A esperança de ver um brasileiro campeão em Wimbledon se concentra quase totalmente nos duplistas Bruno Soares e Marcelo Melo. Teremos tenistas tanto na chave masculina de simples, como na feminina. Thomaz Belucci e Teliana Pereira são os que aparecem com mais chance de obterem bons resultados, mas mesmo assim falar em título parece algo utópico. Porém, como foi dito antes, quando se trata de esportes nunca sabemos o que vai acontecer. O que sobra para a gente é ficar colado na telinha e torcer muiiitoooo para os brasileiros e para os nossos tenistas favoritos.
Valeu pela ajuda, Mot. Adorei o quadro “palpites do Pra Ver em Londres”. Que tal, gente? :D
E aí, bora curtir o Grand Slam mais charmoso de todos? :)
Vou começar este post sendo bem sincera: se você quer economizar umas boas libras, não tem muitas malas para carregar e tem uma certa dose de disposição, contratar um transfer para ir de qualquer aeroporto de Londres para o centro da cidade é praticamente desnecessário!
Acontece que os seis aeroportos da cidade oferecem opções consideravelmente mais baratas e relativamente fáceis para os viajantes de plantão (tá tudo detalhado, em inglês, aqui – mas se alguém precisar de uma ajudinha ou achar que vale um post só sobre o tema é só deixar um comentário, ok?).
Só que nem sempre as condições da viagem colaboram pra escolher as maneiras mais “roots” e baratas de chegar ao aeroporto de onde sai seu avião…
Tem dias que o voo sai muito cedo (ou muito tarde) e tem, também, aquelas ocasiões em que… well, a quantidade de bagagens e/ou o tamanho delas é o que torna quase impossível a tarefa de atravessar a cidade tendo que trocar de meio de transporte umas três ou quatro vezes. Foi o que aconteceu na última vez que retornamos de Londres:
Como a gente acumula coisa em um ano, né?
No nosso caso, foram duas bikes + vários itens de decoração + copos e mais copos de cerveja (alguns tiveram que ficar para trás, infelizmente) + alguns quilos de livros. :)
Por isso, quando o pessoal da Blacklane nos ofereceu um voucher para testarmos os serviços deles, não pensamos duas vezes e aceitamos.
E, olha, não podíamos ter feito escolha melhor…
Nossa experiência com a Blacklane
Não sei você, mas eu, quando curto um serviço fora do Brasil, penso: “aaaah, como seria bom se isso existisse na nossa terrinha também”.
Pois bem, esse é justamente um dos primeiros pontos fortes do Blacklane, na minha opinião: eles estão em mais de 180 cidades (!), de 50 países(!) – no Brasil, as duas contempladas até o momento são Rio de Janeiro e São Paulo. Isso significa que se você testar o serviço em Londres e gostar, pode contratar novamente em Buenos Aires, Sidney, Los Angeles, etc. (A lista completa de cidades atendidas está aqui)
Além disso, contratar a Blacklane é ridiculamente fácil e o agendamento funciona muito bem. É tudo feito pelo site (ou pelo aplicativo – disponível para iOs e Android) e lá mesmo você já sabe quanto vai pagar pelo percurso que pretende fazer. O preço varia de acordo com o tamanho do carro/do porta-malas e, claro, com a distância que você vai percorrer.
Como você deve imaginar observando nosso volume de bagagem naquela ocasião, nós tivemos que escolher o maior carro de todos: uma van. :D
Para você ter uma ideia, o preço do percurso da nossa antiga casa em Londres até o aeroporto de Heathrow (cerca de 45km no trajeto que vai por dentro da cidade – que foi o que o motorista fez) varia de 54 a 146 libras.
O mais barato é para um carro simples, que acomoda até três passageiros e duas malas. O mais caro não é o nosso. É um carro luxuoso, mas que também acomoda três passageiros e duas malas. O nosso, para até cinco pessoas e cinco malas, custa 123 libras.
Você consegue ver todas as opções de carros e preços logo depois de definir os detalhes do seu percurso (ponto de partida e de chegada, data e horário). Ah, e não há transação financeira com o motorista. O preço que está no site é o final e será debitado no seu cartão de crédito, então não é preciso se preocupar com isso durante o trajeto (pra quem está acostumado a usar o Uber, é a mesma pegada).
Obviamente, não é barato, mas, honestamente, acho que tá justo – principalmente porque há diferentes opções, que cabem em diferentes bolsos. :)
O dia da viagem
Como eu sou uma pessoa ansiosa, confesso que estava com um pouco de medinho de o motorista atrasar (eu gosto de chegar com bastante antecedência nos aeoportos!), mas no dia da viagem, logo cedo recebemos uma mensagem no celular confirmando tudo e cinco minutos antes do horário combinado outro SMS avisou que o motorista já estava na porta do nosso prédio.
Não tenho do que reclamar! Pelo contrário, sou só elogios mesmo. O motorista nos ajudou com as malas (que não são fáceis de carregar), nos ofereceu uma água para refrescar e, o mais importante, nos deixou na porta do aeroporto. <3
Coube a nós a “difícil missão” de apreciar o caminho curtindo a vista da janela…
… degustando a última cerveja da nossa geladeira londrina: uma Schwarzbier italiana inesquecível. #ficadica :)
Cheers!
Se você já usou o serviço da Blacklane em algum lugar, não deixe de comentar compartilhando sua experiência – positiva ou negativa. Sua história pode ajudar outros viajantes a decidirem se contratam ou não a empresa. ;)
E pra encerrar, deixo duas sugestões de leitura: os posts dos nossos amigos Jr. (do Tip Trip Viagens) e da Anna (do Finestrino) sobre a Blacklane, porque conhecer outras opiniões antes de tomar sua decisão é fundamental, né? :)