Olá, pessoal do Pra ver no Mundo! Sou Liliana e participei do guia de 100 restaurantes em Londres junto com o casal queridíssimo Nah e Jõao. Hoje eu vim aqui para falar de uma das minhas indicações do livro na categoria rooftops, onde a gente pode tomar uma tendo uma bela vista da cidade!
O Frank’s Cafe é um rooftop moderno, jovem e sazonal. Ele costuma abrir de junho a outubro e fica no bairro de Peckham, na zona 2 de Londres, que tem ganhado cada vez mais espaço na cena noturna da cidade. O Frank’s funciona no topo de um prédio estacionamento e tem uma vista de cair o queixo (deu pra ver na foto do destaque, não?).
Diferente de alguns rooftops da cidade em que o ambiente é mais formal e luxuoso, o Frank’s Cafe porporciona uma atmosfera bem descontraída, preços amigos e não há restrição de vestimenta, então pode ir de tênis, de bermuda, etc.
Apesar de ter um espaço grande, o bar lota em dias quentes, e para pegar uma mesa é bom não chegar muito tarde.
Sei que o público do Pra ver no Mundo é cervejeiro, mas as opções de cervejas do Frank’s são bem enxutas. Eles têm um tipo de IPA, uma lager, dois tipos de cider e alguns cocktails clássicos. Os preços são bem honestos e o atendimento é bom!
Para quem animou, recomendo escolher um dia de bastante sol e estar lá para ver o pôr do sol, que é um espetáculo à parte visto do Frank’s (mais uma vez, a foto do destaque está aí para provar). Só não vale esquecer que no verão o pôr do sol em Londres pode ser entre 8 e 9 da noite, de acordo com o mês.
A estação mais próxima é Peckham Rye, que tem linha de trem e overground.
10 andar, Peckham multi story carpark 95a Rye Lane- SE15 4ST
Guia 100 restaurantes em Londres
Opa, Nah na área! :)
Lili, muito obrigada por compartilhar essa dica com nossos leitores. Tenho certeza de que eles vão adorar! Né, gente? :D
E se você curtiu e quer outras boas sugestões de rooftops para conhecer em Londres – além de mais um monte de dicas de bons restaurantes em dez diferentes categorias -, não deixe de baixar nosso guia gratuito 100 restaurantes em Londres. Ele foi produzido com muito carinho por 11 blogueiros, de 10 blogs que têm muuito conteúdo bacana sobre a “Terra da Rainha”.
Para baixar, basta clicar aqui e preencher o formulário. O e-book abrirá no seu navegador mesmo, aí você salva ele onde preferir e pode ler sempre que quiser pegar uma dica especial. ;)
Tem sugestão de restaurantes de culinária britânica, hamburguerias, culinária internacional, bares de cerveja artesanal (adivinha quem fez este capítulo? hehe), asiáticos, restaurantes de hotel, gastropubs, tapas e bons e baratos. Ficou legal demais. A gente tem um superorgulho. Baixe e aproveite!
Ah, e não se esqueça de visitar o blog da Liliana. É excelente! Tá aqui. :)
Um dos capítulos mais marcantes da história de Londres foi o Grande Incêndio de 1666, que por três dias, consumiu praticamente toda a cidade – que, então, tinha sua área concentrada onde hoje está a City of London.
A História conta que o fogo começou na cozinha de uma padaria na Pudding Lane e se alastrou rapidamente devido ao fato de que boa parte das construções de Londres na época eram de madeira e porque havia na região uma grande concentração de armazéns que estocavam produtos inflamáveis, como madeira, cordas e óleo.
Para combater o incêndio, os londrinos se uniram e fizeram o que podiam – na época, Londres não contava com uma brigada anti-fogo. Derrubar casas para evitar o alastramento das chamas acabou sendo uma das estratégias mais efetivas.
Após o fim do incêndio, mais de 100 mil pessoas ficaram desabrigadas. A reconstrução total da cidade levou quase 50 anos. Muito tempo foi dedicado a repensar o layout das ruas e construções. A partir de então, as casas deveriam ser obrigatoriamente de tijolos, e as ruas, mais largas.
Nessas horas eu me pergunto quão diferentes seriam as ruas da City hoje se o incêndio nunca tivesse ocorrido. Será que teríamos um grande vilarejo medieval no centro de Londres?
Bem, essa história e tantas outras sobre a cidade estão muito bem contadas no Museum of London, que é parada obrigatória se você quer conhecer o passado, entender o presente e imaginar o futuro da cidade. Mas esse não é o tema do post de hoje…
O monumento que eterniza o Grande Incêndio de Londres
Poucos anos após o grande incêndio, entre 1671 e 1677, sobre os escombros da igreja St. Margaret’s, primeira a ser consumida pelo fogo, “The Monument” foi construído para preservar a história do triste episódio e celebrar a reconstrução da cidade.
O Monument é uma coluna de pedra inspirada na arquitetura grega que foi planejada pelo arquiteto Christopher Wren, também responsável pela St. Paul’s Cathedral. São 311 degraus e 48 metros até o mirante. No alto, há uma escultura que simula o fogo e uma “jaulinha” panorâmica que oferece uma bela vista para a Tower Bridge e para os grandes prédios da City, um dos distritos financeiros de Londres.
Subindo o Monument
Como em tudo na vida, a jornada de subida ao topo do Monument é tão interessante quanto o próprio destino final. Para chegar lá em cima, você, obrigatoriamente, subirá os degraus de escada em espiral, meio apertada e que parece não ter fim.
A subida é ok pra quem está com a saúde em dia e pratica esportes regularmente, mas pode ser exaustiva para os mais sedentários. Considere isso antes de comprar seu ingresso, ok?
Se bem que nada que uma descansadinha ou outra no meio do caminho não resolvam… :)
Somando subida e descida dá pra dizer que a cota de exercicícios do dia foi cumprida. E recompensada por uma vista bem legal! =)
No topo do Monument
O Monument hoje se esconde entre prédios modernos e bem mais altos da City, como o Vertigo 42, que falamos aqui. Não é a melhor vista que você pode ter do alto de Londres, ainda assim, tem seu valor. Em especial se o dia estiver bonito.
Vale a pena subir?
Se você me pedisse pra indicar três lugares pra ver Londres do alto, o Monument não estaria entre eles. Eu iria de Primrose Hill, Greenwich Park e Vertigo, com menções honrosas para The Shard, London Eye,hampstead, Emirates Airline, DLR na região de Canary Wharf, apenas pra citar alguns.
Mas ainda assim, eu sugiro que suba. É um monumento importante que preserva a história de Londres e que, de uma forma ou outra, fará você reviver o passado.
E agora, sabendo que o incêndio acabou promovendo uma revolução na arquitetura da cidade, poderá, lá do alto, imaginar como as ruas de Londres seriam se as construções medievais ainda dominassem o cenário.
Na saída do passeio você recebe um certificado atestando que você subiu os 311 degraus do Monument, que não deixa de ser um souvenir legal pra emoldurar. O cenário registrado na arte é de 1750.
Mais sobre o Grande Incêndio de 1666?
Se você estiver afim de ir a fundo na história do incêndio, vale destacar que há um outro monumento que o “celebra” na cidade. É uma pequena estátua de madeira banhada em ouro chamada Golden boy of pye Corner, que marca o ponto onde o incêndio terminou. Vou ficar devendo a foto, mas fica na esquina entre a Giltspur Street e a Cock Lane.
Uma boa parada antes ou depois da subida?
Ao lado do Monument fica o The Hydrant, um pub de cerveja artesanal, assinado pela cervejaria Fuller’s, mas que traz uma proposta diferente de seus pubs tradicionais.
Aparência moderna, ampla variedade de cervejas artesanais locais e importadas em chopp e garrafa e um cardápio honesto de comida de pub. Está em busca de cerveja artesanal em Londres? Dá uma olhada nesse post e segura aí que você ainda vai ler muita coisa sobre cerveja de verdade por aqui.
Informações importantes
Endereço: O The Monument fica no cruzamento entre a Monument Street e a Fish Street Hill
Estações de metrô mais próximas: Bank (Central line) e Monument (Circle e District Lines) são as mais próximas, mas dá pra ir andando de outros pontos como a London Bridge (Northern Line e Jubilee Line) e St Paul’s (Central Line)
Quanto custa: £4 / £2 (menores de 16 anos)
Horários:
Outubro a março: 9h30-17h30 (última entrada às 17h
Abril a setembro: 9h30-18h (última entrada às 17h30)
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Depois de apreciar a vista de Londres que se tem da London Eye (135 metros), fazendo o trajeto do Emirates Air Line (90 metros, no ponto mais alto) e curtindo bons drinks e quitutes no Vertigo 42 (179 metros), confesso pra você que eu achava que nada mais poderia me surpreender sentido “Pra Ver Londres do alto”. Porém, bastou pisar no 68º andar do prédio mais alto de Londres (The Shard) para concluir que eu não poderia estar mais equivocada…
Foggy day: azar?
Ao abrir os olhos na última quarta-feira (11/12), data marcada para ver Londres do topo do The Shard, um susto: não dava pra enxergar um palmo além da janela!
Mas nossa visita estava marcada para 15h (fizemos isso pensando no pôr-do-sol – e recomendamos que você faça o mesmo, vale a pena ver a cidade lá de cima em diferentes momentos do dia), e eu mandei um “ah, até lá o tempo abre; minha mãe sempre diz que quando tem neblina o sol vai ser de rachar”.
É, minha mãe diz isso lá em Curitiba, mas parece que por aqui a coisa não é bem assim. Quando saímos de casa, lá pelas 13h30, olha só como estava nossa rua:
A gente já tava quase chorando e voltando pra casa. Na nossa cabeça, se tava assim aqui não conseguiríamos ver absolutamente nada lá. Mas essas crianças são muito bobinhas mesmo, né? Minhagente, acho que não podíamos ter tirado sorte maior. Não consigo mais adiar, toma umas fotos pra ir entendendo o grau da coisa…
Sensacional, nénão?
A neblina tornou as cenas que vimos lá de cima completamente surreais. Como diz meu excelentíssimo, era um drama só. É difícil explicar em palavras. Melhor mesmo é mostrar maaaais fotos! =D
Diz aí: não parece que os prédios foram encaixados no meio da cidade? É essa a impressão que eu tenho. :)
Parênteses para agradecer ao pessoal do VisitBritain pelo presentão de aniversário. Valeu, Pri, amei muito. Quer dizer, amamos! :)
The View from The Shard
Bora ver logo o vídeo que o João preparou mostrando um pouquinho da nossa visita?
Conseguiu se sentir lá? Delícia, né? :)
O legal foi que o tempo foi passando e a neblina foi diminuindo, possibilitando que a gente visse cenas diferentes a cada minuto de observação.
O único prejudicado nessa história foi o pôr-do-sol, que não foi tão incrível quanto o que vimos do “concorrente” Vertigo 42.
Ou seja, é outra atração de Londres que a gente super recomenda.
O The Shard não consiste apenas no “observatório” do topo, em seus 310 metros de altura ainda estão escritórios, um hotel de luxo e até alguns restaurantes.
E é aí que quero dizer que na nossa comparação The View from the Shard x Vertigo 42 no quesito experiência o Champagne Bar ganhou uns pontos extras, pois oferece não apenas uma vista incrível, mas também a chance de você curtir um tempo qualidade (sozinho ou com alguém que você gosta) e de saborear algumas delicinhas acompanhadas de bons drinks. :)
Mas falamos isso porque (ainda) não almoçamos/jantamos nos restaurantes que ficam dentro do The Shard – Aquashard, Oblix e Hutong. Talvez possamos mudar de ideia depois que isso acontecer.
Já no quesito “vista”, a do The Shard é realmente imbatível. As janelas são beeem maiores que a do Vertigo 42, os 65 metros a mais (The View from The Shard está a 244m de altura do chão) proporcionam um raio de visão maior (um raio de 64 km – em dias limpos, claro) e o prédio está geograficamente melhor posicionado na cidade – em volta da Tower 42 há prédios bem altos que prejudicam a vista de algumas das janelas.
No aspecto custo x benefício ficamos com o Vertigo 42.A entrada antecipada do The View from The Shard, comprada online, custa £24,95, e na hora o ingresso sai por £29,95 – a grande desvantagem de comprar antecipadamente é não saber como estará o clima no dia/hora da visita. Já para o Champagne Bar a consumação mínima é de 10 libras por pessoa. Ou seja, se você não estiver afim de um banquete, se quiser apenas admirar a vista, pode “morrer” com £10 por pessoa no Vertigo!
Por último, os dois oferecem uma grande vantagem sobre os outros “concorrentes” que já experimentamos (London Eye e Emirates Air Line): você fica lá quanto tempo quiser.
No nosso ranking estelar, 5 estrelas pro The View from The Shard, mesmo com o precinho salgado. Vale a pena MESMO – especialmente para quem curte essa coisa de ver as cidades de cima e imaginar a vida lá embaixo (é essa minha grande pira. haha). ;)
E aí, animou? Então visite o site do The Shard (clicando aqui – o site é bem legal e interativo), siga no Twitter (aqui), cura no Facebook (aqui) e comece a sonhar com a sua subida ao ponto mais alto de Londres. ;)
Como chegar? O The Shard fica coladinho à estação London Bridge, que é atendida pelas linhas Jubilee (cinza) e Northern (preta) do metrô e tem serviço de trem também.
Quanto custa? Se você comprar seu ingresso antecipadamente (pelo site, com no mínimo 24 horas de antecedência), paga £25.95; se comprar na hora, paga £30.95. Crianças entre 4 e 15 anos pagam £19.95 na compra adiantada e £24.95 no dia.
Você ainda pode comprar pelo site do VisitBritain e ajudar o Pra Ver em Londres a continuar firme e forte. Que tal? Para isso, basta clicar no banner abaixo:
Horários de funcionamento: segunda-quarta, das 10h às 19h – última entrada entre 17h30 e 18h; quinta-sábado das 10h às 22h – última entrada entre 20h30 e 21h
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No distrito financeiro de Londres várias construções chamam a atenção. No meio delas, a Tower 42 pode até passar despercebida para quem não sabe o que o 42º andar reserva. Mas é lá, no topo do belo prédio da foto abaixo, que fica o Vertigo 42, Champagne Bar que foi a surpresa que o João preparou de aniversário para mim (lembra que tinha falado disso no post em que apresentei o teleférico da cidade?). :)
Sobre o Vertigo 42
A experiência do Vertigo 42 começa antes mesmo de você entrar no prédio. Como o espaço interno do bar é pequeno, reservas são extremamente recomendadas, e logo na entrada do prédio a recepcionista dispara a pergunta “tem reserva?”. Se não tiver, é preciso contar com a sorte, pois muitas vezes não há lugar para todos os que desejam desfrutar do Vertigo 42.
Consciente disso, alguns dias antes do meu aniversário o João informou (por e-mail) nossos nomes e o horário que gostaríamos de chegar, e recebeu o seguinte recado: “ok, mas tenha em mente que há uma consumação mínima de 10 libras por pessoa”.
Uma rápida olhada no cardápio (disponível aqui) mostra que atingir esse nível de consumo não é nada difícil. Os drinks têm preços maiores do que os vistos em pubs, por exemplo, e uma pequena (porém deliciosa!) tábua de queijos (+ uvas deliciosas + uma torradinha de gala) – que escolhemos para acompanhar o vinho branco de £35 – custa £9,50. Além disso, a taxa de 12,5% de serviço está incluída na conta.
Mas dá pra considerar essas 50 libras um investimento. As poucas horas que passamos no Vertigo 42 na segunda-feira 09 de dezembro foram inesquecíveis…
A experiência
Basta entrar no Vertigo 42 para se impressionar com a vista…
A garçonete que nos atendeu, a simpática eslovaca Aurehlia, nos conduziu à nossa mesa (que não tinha a vista MAIS privilegiada do bar, é verdade) e apresentou o cardápio. Olha só o que escolhemos:
Com a companhia dessas delícias, observamos cada mudança no céu de Londres atentamente. Reservamos a nossa mesa para às 15h porque sabíamos que assim poderíamos pegar o pôr-do-sol, e isso fez toda a diferença na nossa opinião de sunset freaks (mais algum louco por pôr-do-sol aí?). Olha só o que vimos:
Impressionante, né?
Sério, valeu MUITO a pena. Cada Rainha investida. Ainda mais porque nossos vizinhos de mesa começaram a debandar cedo, e a gente pode apreciar cada pedacinho de vista que o Vertigo 42 proporciona de uma forma diferente.
Claro que demos a sorte de o dia estar maravilindo, e acho sinceramente que uma olhadiola no Weather.com é importante antes de programar sua visita – porque se estiver TUDO cinza pode não ser tããão legal – mas com neblina, aaah, deve ficar lindão (não quero me entregar, mas é que vimos uma outra vista top com neblina semana passada e foi muito surpreendente. Post logo!).
Enfiiim, obviamente demos 5 estrelas no nosso super ranking para o Vertigo 42. :)
Claro que 50 libras para comer uma tábua de frios e beber uma garrafa de vinho é bastante dinheiro, mas a experiência compensa. Não tenho dúvidas disso. Não é um bar para ir toda semana, mas pelo menos uma vez por estação do ano vale a pena. Poder ver diferentes Londres lá de cima deve ser incrível.
London Eye x Vertigo 42 x Emirates Air Line
Já que estamos falando de Londres vista do alto, comparar com as outras opções já testadas por nós (tem mais uma pra entrar nessa lista. Logooo vem o post! ;) é inevitável.
Para nós, entre London Eye (post aqui), Vertigo 42 e Emirates Air Line (post aqui) a melhor opção é mesmo o Vertigo 42, porque:
Em termos de preço é bem mais caro que o Emirates Air Line, mas na ponta do lápis pode sair mais barato que London Eye (dependendo do que você consumir, claro) – e a experiência compensa o preço. Aliás, por falar em preços, vale lembrar que na compra online antecipada para a London Eye um adulto gasta £26,25 e com Oyster a ida do passeio no Emirates Air Line sai por £3,20;
Das três opções é a que você pode ficar mais tempo observando a vista;
Em termos de experiência, é muito mais interessante, já que tem um cardápio cheio de coisas gostosas, você pode admirar a vista sentadinho em uma poltrona gostosa, conversa o tempo que quiser e ainda tem vários ângulos para observar se der a sorte de não estar muito cheio.
Ficou afim de viver essa experiência? Acesse o site do Vertigo 42 clicando aqui, saiba mais e programe sua visita.
A gente super recomenda!
Para encerrar, deixo você com o vídeo preparado pelo João que vai teletransportá-lo para o Vertigo 42…
Além do bolo surpresa (olha a fofura dessas velas!), o João já tinha me contado que havia feito uma reserva em um lugar especial, mas que eu só saberia na hora do que se tratava – imagiiiina minha curiosidade. :)
A reserva do lugar especial estava marcada para 15h, e eu resolvi perguntar pra ele se eu podia escolher uma parte do nosso meio de transporte até lá. Com cara de “ahn?”, ele disse que sim, claro, era meu dia, né? Aí eu mandei um “EBA, vamos de bondinho (Emirates Air Line, cable car, teleférico… como você preferir chamar)!”.
É que como eu já falei aqui várias vezes, sou apaixonada por vistas do alto (mesmo tendo um pouquinho de medo de altura – eu sei, contraditório, mas é verdade), e há tempos queria fazer esse rolê.
Bora saber como foi?
Emirates Air Line – o que nós achamos
A estação de metrô mais perto aqui de casa é a North Greenwich, e é justamente ao lado dela que fica a entrada “do lado de cá do rio” do Emirates Air Line, o teleférico de Londres – ou seja, se você quiser chegar até ele de metrô e pelo “lado de cá”, basta pegar a Jubilee Line (cinza) e descer em North Greenwich!
Para cruzar o Tâmisa de bondinho você tem duas opções: comprando o passe na bilheteria ou usando seu Oyster Card no sistema Pay as you Go. Os preços para quem tem o cartão são bem mais interessantes, ó:
Adulto só ida
Adulto ida e volta
Criança só ida
Criança ida e volta
Sem Oyster
4,30
8,60
2,20
4,40
Com Oyster
3,20
6,40
1,60
3,20
Adeptos do Oyster (que, aliás, a gente recomenda pra qualquer um que venha passar mais de quatro dias – entenda por que clicando aqui – outra hora falamos sobre ele com mais detalhes), passamos nossos cartões na catraca e, tchanan, estávamos perto de realizar esse sonho. #exagero
Não sei se é porque fomos na segunda-feira ou se é porque de fato o serviço não faz muuuito sucesso por aqui (como mostra esta notícia), mas a estação estava COMPLETAMENTE vazia, e aí que a gente teve uma cápsula só pra nós:
Como a comparação com a London Eye é inevitável, nesse quesito mil pontos para o Emirates Air Line. Nas duas vezes que estive na roda gigante famosa precisei disputar os cantinhos da cápsula para ter as melhores vistas da cidade. Desta vez, nos 11 minutos de travessia (que passam em um piscar de olhos) pude escolher pra que lado olhar sem problemas. E, poutz, isso faz uma grande diferença. :)
Mas sabe uma coisa engraçada? Na tabela de preços do Emirates Air Line que estava lá constava que uma cabine privada custa nada menos do que 86 libras! =O
Ó a foto que comprova:
Os caras só podem estar de brincadeira, né? Então já #ficadica: não seja tolinho de gastar tantas Rainhas pra isso. Se for possível, opte por fazer o rolê em um dia de semana. Pelo que deu pra perceber, a concorrência é mínima. ;)
Se bem que eu não encontrei esta informação no site. Poooode ser que a placa esteja desatualizada. Assim esperamos, né?
Depois disso, meu bem, é só curtir o passeio…
Em um rolê na London Eye você identifica mais atrações turísticas, claro (ele tá no meio da Londres das fotos), mas o charme do cable car é justamente este: você vê uma Londres mais cidade, menos símbolo (deu pra entender o que eu quis dizer? Acho que me compliquei. haha). E isso é deveras interessante…
Um pequeno problema do Emirates Air Line é que o passeio é muito rapidinho. O pobre do marido, que estava fotografando E filmando (calma, calma, o vídeo já vem!), teve que se virar em 30 pra registrar tudo pra mostrar pra você e ainda curtir o momento com a aniversariante aqui.
Se você conseguir ter uma cabine só pra você e seu(s) acompanhante(s) quando chegar a hora de fazer o rolê de bondinho, recomendo que você não sente em um lugar e fique nele até o fim. “Pule” de lá pra cá, de cá pra lá e tire o melhor de todas as vistas. Um olhar atento vai fazer você descobrir preciosidades – tipo o Parque Olímpico. ;)
Embarque no Emirates Air Line com a gente!
Como todo mundo tem gostado dos nossos vídeos (aliás, já viu os últimos? Apresentamos Covent Garden [aqui] e a maravilhosa região de Richmond [aqui] e contamos um pouco sobre o lado ciclista de Copenhagen [aqui]), resolvemos levar você com a gente nesse rolê. Bate seu Oyster e vem com a gente!
Bacana, né? :)
No fim das contas, o Emirates Air Line levou 4 estrelas no nosso ranking de qualidade!
Pesou a favor o preço camarada (bem mais barato que London Eye, por exemplo – que custa 26,25 comprando pela internet), o fato de que não é apenas uma atração turística, mas também um meio de transporte – do “lado de lá” você está coladinho à estação de DLR Royal Victoria -, a vista de uma Londres diferente e, claro, as chances maiores de curtir o passeio em uma cápsula particular.
Contra, pesa o fato de os caras quererem cobrar super caro pela cápsula particular – sendo que deu pra ver que nem sempre é preciso pagar pra isso! – e de o passeio ser rapidinho demais. Dá vontade de passar mais alguns bons minutos admirando a vista incrível.
Mas resolvemos esse problema de querer ficar mais tempo curtindo vistas maravilhosas no nosso segundo – e mais incrível ainda – passeio do meu dia de aniversário (aqueeele, da reserva especial, lembra?). Mas sobre ele eu falo no próximo post. Vai querer ler, não vai? É uma SUPER dica. Juro. ;)
Espero ter conseguido fazer você ficar afim de passear de bondinho por Londres. Se te convenci aposto minhas fichas que você não vai se arrepender. Depois, espero seu comentário aqui contando o que achou, fechado? :)
E se você JÁ fez o passeio e quiser contar sua opinião deixa um comentário. Será um prazer saber o que você pensa.
Beijobeijo e até o próximo post,
Nah.
Serviço
Horários de abertura e fechamento:
Verão (01/04-30/09):
Segunda a sexta – 07h às 21h
Sábado – 08 às 21h
Domingo – 09h às 21h
Inverno (01/10-31/03):
Segunda a sexta – 07 às 20h
Sábado – 08 às 20h
Domingo – 09 às 20h
Em dias de muuuito vento não tem Emirates Air Line. Para saber se tudo está ok confie no site do Transport for London (TfL), que está aqui.
Eiei, não vá embora sem antes assinar nossa newsletter! Ela vai mantê-lo a par de todas as novidades aqui do blog – e ainda vai garantir que você participe de sorteios especiais que vêm aí! ;)
Como vocês viram nos últimos posts, o fim de semana passado foi especial por aqui. Recebemos duas ilustres visitas e tínhamos como obrigação fazê-los amar Londres em quatro dias – o que é bem fácil, na real!
Por isso, pensamos em cada passeio com muito carinho e fizemos uma exigência: eles poderiam visitar todos os lugares sozinhos, menos ir na London Eye. Eu achei que era um bom programa para fazer em casais. Concorda? :)
Eles concordaram! =D
E aí decidimos que passearíamos na tal roda gigante no domingo (sábado era dia de road trip, como vocês viram aqui e aqui). Mas até completarmos a volta completa no cartão postal passamos por diversas ~dificuldades…
A compra do ingresso
Nos dias de semana, a Nica e o Leo saíam sozinhos à tarde (por causa do nosso trabalho) e à noite a gente papeava e trocava ideias sobre os programas que faríamos no fim de semana. Em uma dessas conversas regadas a muita cerveja, escolhemos mais uma atração para visitar no domingo: Madame Tussauds, o tal museu das celebridades feitas de cera.
Meu namorado, que de bobo não tem nada, logo descobriu algo que fez essa combinação London Eye + Madame Tussauds ficar ainda melhor. Saca só:
Uma voltinha na maior roda gigante do mundo custava, na época, £18,90 por pessoa comprando NA London Eye (UPDATE:hoje, 13/02/2013, o valor para compra no local é £19.20 e pela internet £17.28);
Um tour pelo museu de cera, £28,00 (UPDATE: hoje, 13/02/2013, o valor para compra no local é £30 e pela internet £28.50).
Ou seja, se o meu namorado não fosse o cara mais esperto desse mundo cada um de nós teria que desembolsar salgados £46,90. Maaaas, o meu namorado é o cara mais esperto desse mundo, e nas suas andanças pela internet descobriu que comprando os dois tickets juntos a gente podia economizar um bocado. E, mais, comprando os dois tickets juntos no site da London Eye a gente podia economizar mais do que comprando no site do Madame Tussauds (não fazíamos ideia do por quê).
No fim das contas, cada um de nós pagou £34,70 (e, olha que bizarro, HOJE, 13/02/2013, sai por £34.50 pela internet! AHAM. MAIS BARATO QUE HÁ TRÊS ANOS. #FICADICA – Comprando pessoalmente fica £49.20)! =) Viva o namorado mais esperto desse mundo, né? Vem pra Londres e também quer esse descontão? Clique aqui.
O domingo
Com esse tal voucher no email, fomos para o Madame Tussaudâs curtir a manhã. Chegando lá, uma fila gigante, de umas 10 horas (tá, mentira, a moça disse que era de 30 min. Mas parecia de 10h; juro!). Demos uma de João sem braço e pegamos um cantinho para os quatro na metade dela; lá por cinco horas de espera. Feio, né? Mas, ah, a Nica e o Leo iam embora aquele dia… a gente tinha que aproveitar. Perdoados? Diz que sim. PLEASE! Prometemos não fazer mais. :)
Como o voucher estava só no email (não imprimimos), resolvi perguntar para uma das atendentes se podia só mostrá-lo na tela do celular. “Pode só mostrar o email”, disse a moça, que em seguida acrescentou: “mas se você comprou pelo site da London Eye tem que ir lá primeiro”. (Ahtá, entendi porque era mais barato comprando no site dos caras)
Voltei para a fila, contei a novidade para todo mundo, olhei para o João (que essas horas estava com cara de segundo homem mais esperto desse mundo) e pensei: “tá bom, vamos pra London Eye”.
30 minutos inesquecíveis
A London Eye fica bem na muvuca de Londres. Perto dela está o Big Ben, oSeaLife Aquarium e mais um monte de atrações. Ou seja? Filas de 20 horas (e dessa vez quase que não é mentira).
Lá, bastava inserir o código do voucher em uma máquina e retirar os tickets. Feito isso, fomos pra a fila. E ficamos esperando belos e faceiros – até porque lá nem dava pra ser João sem braço. Os caras fazem uma marca na sua mão quando você entra na fila e isso faz com que ninguém possa furar. Ponto para eles!
Minha mãe odeia quando eu coloco palavrões nos textos, mas eu preciso dizer: putaquepariu que vista. Eu já tinha andado na London Eye em 2007, mas dessa vez achei ainda melhor. Não adianta eu falar que vi isso, isso e aquilo, né? As fotos falam por si.
Demais!!!! Imperdível! 30 minutos que valem muito o dinheiro investido. Vai ficar um dia em Londres? London Eye! É possível ter uma ideia da grandiosidade dessa cidade e ficar louco para andar por tudo.
Saímos de lá e estava na hora de ir pro Madame Tussauds. Sobre ele e tudo o que ele nos proporcionou eu falo amanhã! ;)
Um beijo e até o próximo post,
Natasha.
Serviço
Para ir à London Eye, desça na estação de Westminster, que tem as seguintes linhas: