20 dicas de Londres dadas pelos nossos “melhores amigos”

Ao longo dos últimos seis anos, o Pra Ver em Londres passou de um blog escrito principalmente para dar notícias aos nossos amigos mais próximos sobre nossas aventuras por Londres para um portal de dicas de viagem escritas para os nossos “melhores amigos” espalhados pelo mundo: vocês, nossos leitores. <3

Sim, porque a cada comentário, e-mail, visita ganhamos novos (e grandes) amigos. Muitos ainda são apenas amigos virtuais, é verdade, mas vários extrapolaram a barreira da “rede mundial de computadores” e se tornaram amigos da vida.

Virtuais e reais, todos esses amigos que o blog nos trouxe (e também os que o blog nos aproximou ainda mais) estão sempre nas nossas cabeças quando vamos escrever um post novo. A gente pensa coisas do tipo: “tem Beatles na parada, pode esperar um comentário do José”, “Hummm… A MaRamos, como boa atleta, com certeza vai curtir saber como foi esse nosso pedal até Richmond”, “Marla curte pra caramba os posts sobre viagens para o interior. Vou caprichar no roteiro para incentivá-la a conhecer essa região” e “A Mari é fã de Harry Potter. Esse post sobre o tour pelos estúdios vai pra ela”. :)

E foi conversando sobre essas amizades todas e sobre o fato de nossos “melhores amigos” serem sempre o foco de nossas ideias que chegamos ao tema do concurso que promovemos para escolher quem levaria para casa o presente de seis anos do blog, que apresentamos neste post.

foto de londres em quadro-2

Desde o dia 15 do mês passado, quando nosso primeiro embarque juntos para Londres completou seis anos, diversos de nossos visitantes habituais e vários leitores que até então eram anônimos registraram em comentários deliciooooosos de ler as suas dicas para os melhores amigos que estivessem planejando uma viagem à cidade que nos une.

Aliás, minha gente, muito obrigada pelas palavras fofas e pelas dicas sensacionais, viu? Vocês são demais!

Escolher um único vencedor não foi tarefa fácil. Depois de ler tudo com calma umas 32 vezes (juro!), selecionamos três finalistas e convocamos a família pra votar. Por unanimidade (!), escolhemos como campeã a resposta que consideramos mais original e que dá uma dica incrível. Olha só:

Minha dica é: ouça a música de Londres. Pelo menos um dia da sua viagem, saia sem planos, apenas caminhe e ouça a música. Ela está por toda a parte. Nas estações de metrô ou às margens do Tâmisa alguém estará com um violoncelo, um violino, uma flauta, e será mágico. Entre em uma igreja desconhecida, destas que não cobram ingressos e que estará vazia, talvez haja um coral ensaiando ou um velhinho tocando um órgão ou piano. Numa feira de rua qualquer um grupo de jovens estudantes estará cantando à capela uma música pop de um jeito que você nunca ouviu, sente-se em um café ou em um parque e ouça… A música estará lá para tornar mais incrível a sua experiência. Aproveite! Marcele Minozzo* *

Entraremos em contato com a Marcele hoje. Caso ela não responda até segunda-feira que vem (16/05), a gente vai anunciar quem escreveu a segunda resposta que mais gostamos, ok? ;)

Minha gente, que coisa mais linda. <3 Londres realmente é uma cidade musical. E tem música para todos os gostos, em todos os cantos. Dá para ser feliz andando pelas ruas da “terra da Rainha” curtindo rock, reggae, pop, jazz e muito mais. Seguir a dica da Marcele  é uma belíssima pedida. Quer um exemplo? Dá o play neste vídeo:

A gente já fez alguns posts que mostram um pouco esse lado de Londres. Bora ler?

Infelizmente, só dava para escolher UM vencedor (porque, afinal, o prêmio era único), mas não podíamos deixar as excelentes dicas da galera “morrerem” na caixa de comentário do post sobre o concurso. Por isso, complementamos esse post apresentando outras 19 sugestões que, com certeza, são grandes dicas para quem vai visitar Londres logo menos, logo mais ou no futuro. Assim, garantimos um presente extra para o restante da galera que mandou tão bem nas dicas. Justo, não? :)

Para deixar o post mais completo, ilustramos as sugestões dos leitores com algumas fotos do nosso arquivo pessoal e com links de posts. Dessa forma, vai ser mais fácil garantir que todas essas boas dicas sejam aproveitadas. ;)

Antes disso, porém, uma pergunta: a gente está pensando em abrir uma lojinha aqui no blog pra vender fotos emolduradas como essa que a Marcele vai levar pra casa. Você acha uma boa ideia?

Agora sim, vamos lá?

–> Dica número 2, por Juliana Cividanes

Vá até a Westminster Abbey em uma tarde para assistir ao Evensong (Evening Prayer – acontece quase diariamente, mas vale conferir no site o calendário oficial), uma missa com um belo coral, aberta ao público e que, mais incrível ainda, é gratuita. Assim, além de presenciar o espetáculo das canções ecoando pela majestosa catedral, ainda é possível entrar e apreciar a igreja onde os reis e rainha ingleses são coroados (e muitos também enterrados!) e que tem uma das mais lindas arquiteturas que já vi, sem precisar pagar pela entrada. No fim, a missa é tão incrível que o fato de ser gratuito é apenas um detalhe, já que realmente foi o jeito mais bonito que percebi pra se visitar a Abbey.


Depois, siga até a Parliament Square, que fica ao lado, e sente-se no gramado em frente ao Big Ben para contemplar a incrível energia que a cidade é capaz de emanar. Esse é um local bastante movimentado, por ser o coração da cidade, então é possível ver vários ônibus vermelhos e táxis pretos circulando à sua frente. Além, é claro, das cabines telefônicas e das placas do metrô mais famoso do mundo que estão ao redor, e o burburinho dos londrinos falando com aquele sotaque maravilhoso.

Londres - Parliament Square

O clímax acontece quando se ouve as badaladas do relógio que nunca atrasa (exceto algumas pouquíssimas ocasiões em sua história). No meu caso, fiz o percurso de poucos metros entre a igreja e a praça já chorando (rs). Viajar, e principalmente viajar pra uma cidade tão rica em detalhes, história e maravilhas como Londres, é isso: deixar a emoção correr e realizar sonhos. E tem mais algum motivo pra se viver?

Ah! Saindo de lá, atravesse a Westminster Bridge e encerre o passeio dando uma voltinha na London Eye, a roda gigante que permite vistas maravilhosas do alto da cidade e do próprio Parlamento. Se conseguir pegar o pôr do sol, então, mais beleza ainda, pois ao contrário do que muitos pensam, Londres é ensolarada, sim! E cheia de surpresas e momentos inesquecíveis como esse.

Toma aí Londres sendo linda.

–> Dica número 3, por Carolina Döll

Eu recomendo a feirinha na Portobello Road aos sábados. Localiza-se em Notting Hill, o bairro mais lindo e aconchegante da cidade. É uma mistura de antiguidade, roupas, comida, tudo em uma rua. Aproveite também para passar na loja de £1.00 localizada na mesma rua. É fantástica! Aproveite a viagem e seja feliz porque Londres inspira arte, amor e cultura em alto grau.

aluguel em londres - notting hill

–> Dica número 4, por Mariana FP

Amigo, faça a caminhada pelo Tâmisa, partindo da Westminster Bridge até a Tower Bridge. Você vai conhecer muitos dos ícones da cidade e se perder por lugares surpreendentes. No caminho, inúmeros pubs o esperam para algumas pausas à moda inglesa.

pra ver em londres - melhores fotos de londres - tower bridge

–> Dica número 5, por Jussara Mercaldi Donadon

Sugiro um piquenique no melhor estilo londrino: no Regent’s Park em pleno verão, com a beleza natural e a mágica do lugar, relaxar ao som de uma árvore frondosa e majestosa, respirando o encanto que o momento proporciona.

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–> Dica número 6, por Isabelle Maturana

Sempre que penso em Londres, o que me vem à mente são seus belos parques. Acredito que uma das melhores formas de conhecer um pouco de como as pessoas do lugar vivem é sentando em um banco de parque e as observar. Um dos parques que permeiam meus sonhos é o Hyde Park, principalmente vê-lo no outono, com as folhas amarelo-avermelhadas já caindo dando um clima bem aconchegante que sei que a cidade possui. Enfim, mais do que ver as pessoas em lazer em um parque, é refletir sobre si mesmo ao observar o outro. Sempre tive Londres como uma cidade com clima para boas reflexões.

fotojornalismo em londres

–> Dica número 7, por Marioni Dornelles

Meu querido amigo,

“As páginas de um livro têm o poder de nos apresentar a um mundo novo, a uma extraordinária história de fantasia em um castelo medieval, a uma eletrizante aventura ao lado de um detetive e seu fiel escudeiro ou a um surpreendente romance em paisagens bucólicas. Você não precisa mais imaginar, visitar qualquer lugar em Londres é transformar sonhos em realidade”. Essa é minha dica pra você, aproveite e explore bem o seu livro da vida!

Buckingham Palace - London
Selecionei esta imagem do Palácio de Buckingham para ilustrar essa dica. O post que escrevi sobre a visita ao palácio está aqui.

–> Dica número 8, por Dafne Cantoia

Minha dica é bem simples, mas foi uma coisa que me deixou extasiada e apaixonada pela cidade. Andar de bicicleta à tarde no Hyde Park, respirar o ar gelado, admirar as cores daquele lugar, procurar os esquilinhos que às vezes aparecem. Ver as pessoas tão plurais, ver tanta paz no meio da cidade grande. No fim, sentar em algum quiosque do parque e tomar um chá!

bikes

–> Dica número 9, por Paula Senise Gomes

Eu indicaria para ver em Londres o pub George Inn, pois é uma viagem no tempo. Apesar de ter sido destruído no incêndio de 1666, ele foi reerguido logo depois. E saber que Shakespeare e Dickens frequentavam esse lugar é uma sensação maravilhosa. Ao andar pelo chão de madeira, dá para ouvir o estalar dos tempos antigos… Não tem como explicar, tem que visitar!

Pra Ver em Londres - pubs de londres - Ye Olde Chesire Cheese
Não achei uma foto do George Inn em nosso arquivo, portanto, escolhi ilustrar essa dica com uma foto do Ye Olde Cheshire Cheese, outro pub beeem antigo e que nos transporta no tempo em Londres. Tem um post (com vídeo!) sobre ele aqui.

–> Dica número 10, por Elis Moura Stori Rosa

Vá até o Palácio de Westminster ao meio-dia e ouça o Big Ben tocar.

Meio-dia! #bigben #london #Londres #praveremlondres Um vídeo publicado por Pra Ver Em Londres (@praveremlondres) em

Eu sei que é algo muito lugar-comum, mas pra mim tem um sabor muito pessoal…

Minha mãe herdou da minha avó um relógio carrilhão que eu sempre amei. Quando eu era pequena, meu pai me ensinou a dar corda nele. Sempe que via os pesos lá embaixo eu abria a porta com cuidado e puxava as correntes para fazê-los subir e continuar no seu tiquetaquear e suas badaladas. O relógio é “programável” e tem três padrões musicais. Um deles, e o meu preferido, imita os sons do Big Ben. Eu nunca soube se eu amo o som do Big Ben por causa do relógio ou se eu amo o som do relógio por causa do Big Ben. O fato é que eu amo os dois.

Na primeira vez que eu visitei Londres, eu posso dizer que estava precisando de um lar para a minha alma. Eu sempre tive um amor platônico por Londres e pela Inglaterra, mas visitar essa cidade linda simplesmente confirmou meu sentimento. Foi amor à primeira vista: ela não me decepcionou. E essa sensação se mostrou muito forte no dia em que eu resolvi, justamente, ir ao Palácio de Westminster ao meio-dia e ouvir o meu relógio carrilhão badalar nos sons do Big Ben. Parada bem debaixo do relógio, em meio ao trânsito incessante da ponte de Westminster, quando o relógio bateu meio-dia, de repente tudo foi silêncio e eu só tinha ouvidos para aquele som. Um pedacinho da minha casa do Brasil estava ali em Londres, naquele lugar que eu tanto amava. Aquele era o lar da minha alma.

–> Dica número 11, por Ariadni Loose

Minha dica seria: pegar o underground e descer na Piccadilly Circus, dali ir, caminhando até Westminster, passando por Leceister Square, Chinatown, Trafalgar Square e muuuitos outros pontos turísticos. Terminar essa caminhadinha londrina vendo o entardecer no Big Ben e sentindo a vibração de estar na capital do mundo <3 Ai que saudade! Londres não nos abandona nunca, quem conhece jamais esquece e está sempre juntando os troquinhos para voltar, né? Fica o meu desejo de que todo mundo, um dia, consiga fazer essa caminhada e sentir essa paixão ao vivo e em cores!

west end - londres

–> Dica número 12, por Rafaela Rasera

Ah amigo, ir a Londres e não visitar nenhuma pub, é como não ir na casa da vó no domingo, haha… É indispensavel ir num pub londrino, afinal, eles são sensacionais. É mágico como os pubs começam a ganhar vida às 5 da tarde e as calçadas começam a se encher de gente bonita.

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A vida noturna de Londres é uma das coisas que mais me encanta. Experimente ir ao Princess Louise, que é um pub lindo, bem aconchegante (mas que fica bem cheio conforme vai anoitecendo) e com arquitetura da era Vitoriana. Superindico tanto para quem gosta de apreciar cervejas como para quem gosta de arquitetura histórica, pois lá toda a decoração dá a impressão de uma Londres de antigamente, o prédio, construído em 1872, inclusive é considerado patrimônio histórico e não pode ser derrubado. Se você curte história e uma boa cerveja, vale muito a pena conhecer!

–> Dica número 13, por Leticia Viccari

Eu diria pra começar tomando uma boa pint no “All bar one”, que está longe de ser um dos meus pubs favoritos, mas esse específico, na beira do Tâmisa, tem uma vista maravilhosa da Tower Bridge! Depois, continue o passeio atravessando a ponte para o outro lado, reparando que em Londres você pode ter algo tão lindo e moderno como a City Hall, e do o outro lado, algo tão lindo e histórico como a Tower of London. Ao terminar de cruzar a ponte, caminhe para a St Katherine’s Docks, que vai fazer você questionar aonde você está! Uma marina de barcos no meio de Londres? Sim, por que não?

st katherines docks - london

Com cerveja, Tâmisa, Tower Bridge, o velho + o novo e um ambiente inusitado, acho que eu tentei mostrar em pouco tempo uma pequena amostra de tudo que Londres tem a oferecer de bom e diferente!

–> Dica número 14, por Eliane Luz

Uma dica que deu certo comigo é a seguinte: pegue um mapa de Londres (tinha 6 no hostel que eu me hospedei, aí elegi um) e divida ele ao meio. Comece a desbravar a cidade para a direita e depois para a esquerda, você vai se surpreender. No meu primeiro dia de Londres, rodei a Oxford Street, porque estava já no meio da tarde. No outro dia, eu fui para um lado e conheci muiiita coisa, entre elas a Trafalgar Square. Fiz fotos de todos os ângulos e como estava sozinha, resolvi aproximar as fotos e nelas tinham outros pontos turísticos, aí comecei a riscar o mapa. Depois, vá para o outro lado do mapa. Dá um cansaço caminhar muito, dor nos pés, mas, acredite, vale muiiito a pena.

trafalgar square - londres-5

–> Dica número 15, por Rafael Leick

Eu resumiria tudo em uma só dica: SE JOGUE!

Porque ficar dentro de casa, em Londres, é um desperdício de tempo e de vida! Maaaas, se ainda assim tiver que escolher a atração imperdível, vou com um passeio de barco pelo rio Tâmisa, que passa por diversos pontos da cidade e dá pra fazer vários cliques – começando na caótica e linda Westminster e finalizando lá pros lados da afastada e mais calma Greenwich. :)

Thames Clippers - transporte público em londres

–> Dica número 16, por Aracele Fassbinder

Eu e meu esposo moramos em uma cidade pequena, no interior de Minas Gerais. A conexão com a natureza é muito forte. Mas depois de passarmos um ano em Londres, o que mais nos chamou a atenção foi a beleza dos parques, o cuidado que os ingleses têm com o meio ambiente. As flores típicas, as cerejeiras brancas, rosas. Os veadores campeiros, os gansos e os cisnes. Como é possível uma das maiores cidades do mundo, com tantos e próximos espaços verdes?!

Eu fiquei ainda mais conectada à natureza por conta de Londres. Espero guardar isso para o resto da minha.

Então, a minha sugestão é: escolha um parque natural, mais selvagem, e explore ele de cabo a rabo. Adoramos Richmond e o Morden Hall Park, ambos no sul de Londres, e você pode visitar os dois no mesmo dia!

pra ver em londres - richmond - sunset

–> Dica número 17, por José de Oliveira Júnior

Alguns dos aspectos que fazem de Londres uma cidade tão interessante são a possibilidade de ver tradição e modernidade caminhando lado a lado, o rico cenário cultural, a variada gastronomia. Pensando nisso, eu recomendaria ao meu melhor amigo uma visita a Covent Garden, pois esse local reúne arte, história, lazer, gastronomia e compras com muito charme e diversão.

Eu diria a ele que se trata de uma espécie de praça pública aberta, uma construção muito bonita, com teto de vidro onde tudo vale a pena se conhecer, desde a praça principal, as apresentações dos artistas de rua, os mercados com barracas de artesanato, as lojinhas com alternativas para todos os gostos (e bolsos), os pubs, restaurantes, cafeterias, enfim, um cenário muito agradável e que exemplifica com perfeição toda a variedade de atrações que existe em Londres. E como se não bastasse, meu amigo ainda poderia extrapolar os arredores de Covent Garden e conhecer o Museu dos Transportes de Londres e um dos teatros do distrito, como o Royal Opera House.

covent-garden

–> Dica número 18, por Fabia Vasconcellos

Pegue um ônibus e desça na Blackheath Hill. Quando cruzar com a Blackheath Avenue, entre no Greenwich Park, caminhe em direção ao observatório e, chegando lá, curta a vista magnífica. Se tiver frio, vale pedir um “cup of tea”. Continue, desça em direção à Universidade, caminhe no meio de um corredor de colunas arquitetônicas, dê uma passadinha na Queens House e siga em direção ao Rio Tâmisa, beirando o rio siga em direção a O2 Arena. O caminho é lindo! Ainda se estiver frio, sinta o silêncio do inverno, ouça as águias gritando e o vento zumbindo… Resumindo, vá para Greenwich! Se tiver pique, faça todo esse trajeto você irá descobrir coisas incríveis e tradicionais

greenwich park - londres

–> Dica número 19, por Nicole Lange

Se minha melhor amiga estivesse indo para Londres e eu pudesse dar apenas uma dica sobre a cidade seria: Veja o pôr do sol na ponte de Westminster.

A realização de uma viagem representa sempre, não importa para onde e com qual duração, a concretização de um sonho. Em Londres, a representação máxima desse sonho é a ponte de Westminster, onde você pode ver a London Eye em toda sua magnitude; os clássicos ônibus vermelhos de dois andares que são a cara da terra da Rainha; o Rio Tâmisa com os barcos levando passageiros; os turistas e londrinos indo e vindo; e é claro, o Big Ben, com toda a sua beleza e detalhes tão lindos que nenhuma foto ou descrição consegue retratar de verdade.

E lá, olhando tudo isso, você vai conseguir sentir a essência de Londres na sua plenitude. E vá de metrô – nada melhor para sentir a efervescência e educação dos londrinos do que pegar o “Underground” e ainda por cima descer na estação que tem logo na saída a vista mais deslumbrante que se pode imaginar: o Big Ben. Tenho certeza que você vai se emocionar e agradecer pela oportunidade de viver essa experiência inesquecível, maravilhosa e saudosa que é Londres. =)

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–> Dica número 20, por Thaiane Silveira

O St. Dunstan in The East. Descobri este lugar pesquisando para o meu livro, cujo cenário é Londres. Queria um lugar lindo nessa cidade que nos enche de lugares lindos, mas fora dos grandes cartões postais como Hyde Park, Big Ben, etc. O contexto pedia isso e voilà… Descobri um jardim incrível perdido na região da Tower of London que eu antes não pensava em visitar, mas agora é parada obrigatória na lista. O lugar é incrível e sua história, também.

Boas dicas, não é mesmo? Não esperava menos de uma grande turma de melhores amigos. :)

Obrigada, minha gente. Vocês nos ajudaram a fazer um dos posts mais bacanas da história deste blog. E nos ajudaram a garantir seis anos cheios de belas histórias para contar. Que venham mais 6, depois mais 12 e assim por diante. O que Londres uniu, ninguém separa. <3

Até o próximo post!

Beijo,

Nah e João

Recipease: o dia em que fiz pães na cozinha do Jamie Oliver

Quem aí também ama o Jamie Oliver?

Ele é defensor da comida saudável. Já lutou por merendas mais nutritivas nas escolas. Seus pratos são sempre coloridos e lindos. Ele nos ensina receitas incríveis e fáceis de fazer. E sempre envolve as crianças na cozinha.

Eu confesso: sou fã mesmo!

Por isso, não é exagero dizer que realizei um sonho aqui em Londres recentemente: o de estar na escola de culinária do Jamie Oliver.

Tudo bem que ele não estava lá ensinando, mas só de estar em um lugar que espalha o amor pela comida e a filosofia desse grande chef britânico, já foi extraordinário!

Quer saber como foi a experiência? Então continue lendo este post, pois eu vou contar tudo com detalhes. :)

Recipease: café + escola do Jamie Oliver

No dia 5 de setembro eu levantei mais cedo que o comum para um sábado, mas com uma disposição nunca vista antes na história desse país. haha

Me arrumei e fui para o início da minha jornada de cinquenta minutos de metrô. Depois de quase uma hora de ansiedade, alegria e um pouquinho de nervosismo, cheguei ao meu destino final: o Recipease.

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O Recipease é uma mistura de loja, café e escola de culinária com a marca do Jamie Oliver. Fica em Notting Hill, do ladinho da estação Notting Hill Gate, e é simplesmente maravilhoso! Dá vontade de morar lá. :)

No Recipease, você encontra diversos ingredientes, além de alimentos e pratos feitos lá mesmo – massas, molhos, temperos, pães e muito mais.

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No local, também há alguns aparelhos e utensílios de cozinha à venda. Repito: vontade de morar lá! <3

O Recipease também tem um café que oferece lanches deliciosos – como não poderia deixar de ser. E como se não bastasse tudo isso, ainda dá para fazer algumas aulas para aprender diferentes pratos ou até mesmo melhorar suas habilidades na cozinha, com lições como a de “Knife skills”, por exemplo (clique aqui para conhecer todas as aulas disponíveis). Não é incrível?

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Empresas também podem contratar o Recipease para oferecer cursos a seus funcionários – como uma forma de integração e entretenimento e até mesmo para eventos corporativos. Que tal?

Ah, e se você estiver com vários amigos por aqui, também pode contratar uma aula exclusiva só para vocês. Não seria DEMAIS? =D

Mão na massa – literalmente

Já deu pra ver o quanto eu sou fã do Jamie, certo? hehe. Então você já deve imaginar o tamanho da minha alegria quando o João e a Nah me contaram que eu iria fazer uma aula no Recipease e escrever sobre essa experiência no blog. #melhortrabalhoever

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Com essa missão “super chata” em pauta, eu escolhi a aula “Bread baking: Knead to know”, para aprender a fazer diferentes massas de pães. 

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Tudo pronto para a aula começar!

Já fiz algumas aulas de culinária, mas essa, com certeza, foi a melhor de todas. Primeiro porque dei sorte, pois na minha turma só tinha mais duas pessoas. Então, tivemos atenção total da professora!

Aliás, falando em professora, esse foi outro fator positivo. Gostei muito do seu método de ensino. Funcionou assim:

  • Primeiro nós assistimos ela misturar os ingredientes e fazer a massa. Enquanto trabalhava, ela foi explicando detalhadamente tudo o que precisa ser feito para que a receita dê certo. Desde detalhes técnicos (como a temperatura certa da água para misturar o fermento, por exemplo) até truquezinhos (como misturar os ingredientes com a mão em concha, para não fazer muita sujeira).
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Professora mostrando como é que se faz. ;)
  • Depois foi a nossa vez de aprender na prática. Cada aluno tem na sua bancada seus próprios ingredientes e todos fazem o seu próprio prato. O que é superlegal! Já fiz aulas em que precisava dividir ingredientes e a bancada e, às vezes, não dá para aproveitar a aula tão bem.
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Pãezinhos modelados pelos alunos. :)

Nós aprendemos a fazer uma massa básica de pão (que pode ser preparada sem ou com recheio), descobrimos como amassar corretamente e como modelar os pães de diversas formas e ainda aprendemos a fazer e montar uma focaccia. Tudo isso sempre no mesmo esquema: a professora mostrava e, depois, os alunos faziam também.

A melhor parte :)

Depois de tanto trabalho para fazer, imagine se você tivesse que ir embora e deixar seus pães para trás. Seria muito triste, né? Ainda bem que no Recipease não é assim! Enquanto estávamos lá esperando os pães maiores assarem, pudemos provar os pães menores que tinham sido colocados no forno antes.

E esse, preciso dizer, foi um momento muito fofo! A professora preparou uma bandeja com as nossas “crias” e levou até a nossa mesa para que pudéssemos apreciar e saborear os nossos pães. É uma sensação compartilhada nesse momento. Todo mundo degustando o sabor da vitória de ter conseguido fazer seu próprio pão. <3

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Essa é a cestinha com os nosso “babies”. hehe

Depois que todos os pães assaram, a professora nos chamou para que pudéssemos ver como eles ficaram e qual é a textura ideal para saber se está pronto. Mais um momento de orgulho nos olhos #fuieuquefiz ^^

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Assim ficaram os meus pães. Não tão bonitos, mas bem apetitosos. :)

Após esfriarem um pouco, os pães foram carinhosamente colocados numa caixa para que levássemos para casa. E lá fui eu segurando aquela caixa como se fosse um bebê. hahaha

Andar no metrô com uma caixa cheirando a pão recém-saído do forno é uma experiência e tanto. Aposto que deixei muita gente com fome naquele dia ;)

Observações finais

A aula era para ter duas horas, mas acabou durando 2h30. O que eu, particularmente, não achei ruim, não. A única coisa que pesa um pouco nessa experiência é o preço da aula. A que eu fiz custa 65 libras. É caro, mas, por outro lado, uma aula dessa categoria custaria mais ou menos isso no Brasil também. E olha, a experiência vale cada centavo! Além disso, tem lições com outros preços – de 20 até 45 libras.

Na minha opinião, fazer uma aula no Recipease vale super a pena. Reuni alguns pontos importantes na minha avaliação e que podem ajudar você a decidir se vai ou não à escola do Jamie:

Jpeg1) Tudo muito organizado

A professora prepara tudo com antecedência para que, no momento da aula, você só tenha que se preocupar em fazer a receita. É tipo aqueles programas de culinária em que o apresentador já tem tudo pronto, sabe? Dá para se sentir o próprio Jamie Oliver. hehe

2) Ingredientes de alta qualidade

Você vê e sente que tudo é de primeira! Os grandes chefs vivem dizendo que o segredo para um bom prato são bons ingredientes. Lá no Recipease, você perceberá na prática como isso é verdade.

3) Teoria e prática muito bem alinhadas

Que graça tem fazer uma aula de culinária em que você só pode ficar olhando o instrutor fazer? Na aula do Recipease, a professora explica teoricamente como os ingredientes se combinam, como tudo funciona e, depois, tudo o que ela falou se confirma quando você faz na prática.

4) Você prova o seu trabalho

A melhor parte de fazer um prato é poder prová-lo depois de pronto e entender que cada passo da receita fez sentido. Para mim, o fato de eu poder saborear a minha “obra” e compartilhar esse sentimento com as outras pessoas ali, transformou essa aula em uma experiência única.

5) Desconto para alunos

No dia que você faz uma aula no Recipease, tem direito a 10% de desconto nas compras que fizer na loja. Um incentivo para que os alunos continuem praticando seu amor pela cozinha em casa.

Então, fica a dica: quando vier a Londres, não deixe de conhecer o Recipease.

Depois de passear na loja e provar as delícias do café, é bem provável que você queira fazer alguma aula também. No dia em que eu estava lá, várias pessoas que estavam lanchando vieram conversar conosco superinteressadas, perguntando como estava sendo a aula.

Espero que assim como nossa aula contagiou aquelas pessoas, esse post também deixe você com vontade de viver essa experiência sensacional!

E, claro, se você já fez um curso lá e quer nos contar como foi, deixe seu comentário aqui embaixo. Adoraremos conhecer a sua experiência. ;)

Beijos e até mais!

Serviço Recipease Notting Hill

  • Site: http://www.jamieoliver.com/recipease/lessons/
  • Endereço: 92-94 Notting Hill Gate – W11 3QB
  • Estação de metrô mais próxima: Notting Hill Gate – Linhas: Central (vermelha), District (verde) e Circle (amarela)
  • Horários de atendimento: segunda a sábado das 8h às 22h e domingo das 9h às 21h
  • Fotos do Recipease: divulgação
  • Fotos da aula: tirei do meu celular (sorry pela baixa qualidade) 

O que fazer em Londres esta semana? – Programas gratuitos e pagos

Na semana passada, dei início à esta série indicando nove programas para você fazer em Londres divididos em três categorias: dia chuvoso, dia cinza e dia ensolarado. Dentre as sugestões, tem museu, musical, comida gostosa, cemitério, mercado de rua… enfim, modéstia à parte são dicas ótimas. Se você não leu, não perca mais tempo. Clique aqui, leia, anime-se para tirar todas as sugestões da lista e comece a se planejar! ;)

Hoje, dando continuidade às nossas sugestões do que fazer em Londres, resolvi fazer a separação por um quesito que todo viajante sempre leva em consideração na hora de definir sua programação: o orçamento.

Selecionei alguns programas gratuitos e outros pagos que fizemos durante a nossa temporada londrina e que achamos que você vai curtir também.

Bora lá?! :)

(Antes, um lembrete: nas dicas que demos semana passada existem algumas ótimas opções de programas gratuitos, como Museum of London e Borough Market. Porém, não queremos nos tornar repetitivos, então se você quiser mais dicas além das que iremos reunir aqui não se esqueça de ler o post da semana passada – além, é claro, de clicar nos links indicados ao longo do post para poder saber TUDO sobre cada um dos programas! ;)

gratuitos

1: Roteiro turistóide

Em nosso primeiro fim de semana em Londres, aproveitamos o sábado ensolarado para ter um dia típico de turista. Visitamos um parque, vimos alguns dos cartões postais mais famosos da cidade, passeamos por um bairro delicioso, entramos em uma igreja onde estava rolando um ensaio de orquestra sinfônica (!) e curtimos um showzinho na Trafalgar Square. Tudo isso gastando MUITO pouco. Mais precisamente, gastando com um quitutinho, umas cervejas e o transporte, é claro. De resto, tudo que fizemos (e curtimos!) foi ~di grátix. :)

Neste post, contamos como foi esse dia em detalhes. Clique aqui, leia e anime-se para fazer o mesmo roteiro. Tenho certeza que você vai curtir!

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2: Parques, esses lindos

Na época do Dia dos Namorados de 2010, preparei um post com dicas de programas para fazer a dois em Londres. Separei em duas categorias: parques e “amor rima com sabor”. :)  e selecionei dois parques que curto MUITO e que, é claro, são gratuitos: Hyde Park e Greenwich Park. Clique aqui, saiba mais sobre eles e separe um dia (ou vários) para eles.

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3: Notting Hill

Não podia deixar de fora deste post (já que também não tinha entrado no da semana passada), um dos meus passeios gratuitos favoritos em Londres: o pelo bairro que é cenário do meu filme preferido (Um lugar chamado Notting Hill). Leia o post (clicando aqui) e entenda um pouco mais sobre essa bela região da cidade.

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Apesar de essas serem as minhas dicas de hoje, vivendo em Londres você percebe que há MUITO mais a se fazer na cidade sem gastar uma librinha sequer. Duvida? Então leia a matéria super legal que a Helô Righetto fez para a segunda edição da revista Aprendiz de Viajante reunindo 100 (AHAM. 100!) coisas para fazer de graça na cidade. Clique aqui, assine a revista (que está INCRÍVEL!), leia a matéria e decida quais desses programas você vai querer fazer! ;)

pagos

1: London Eye

Eu não sei você, mas eu ADORO ver uma cidade de cima (e olha que morro de medo de altura!) – seja do topo de uma montanha (não muito grande, por favor), de um andar alto de um edifício ou de uma roda gigante bem segurinha. Pra mim, tudo fica ainda mais lindo visto de cima… :)

Como ainda não tivemos a oportunidade de subir no topo do The Shard (a Lili, do Catálogo de Viagens, subiu e disse que é incrível. O post dela está aqui), a nossa sugestão de vista do alto é a da London Eye, um programa pago que, na minha opinião, vale MUITO o investimento – como contei neste post – porque, sério, proporciona algumas das vistas mais incríveis da cidade.

Partiu?! :)

*Update: siiiim, já subimos no The Shard. Nosso post (com texto, fotos e vídeo!!!) tá aqui: http://praveremlondres.com.br/2013/12/19/the-shard/

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2: Wimbledon

Acontece em Londres, anualmente, um dos quatro torneios de tênis mais importantes do mundo: Wimbledon. Mas o complexo onde rolam os jogos não fica aberto apenas durante a realização do Grand Slam. Você pode visitá-lo, entrar em algumas quadras, conhecer o museu e toda a história do torneio e do próprio clube (All England Club) em um tour que acontece diariamente por lá (detalhes como preços e horários você encontra aqui). E, olha, não é porque eu sou uma ex-tenista (frustrada), mas vale a pena conhecer isso tudo. É muita história (do esporte, é verdade) contada de uma bela forma.

A gente estava em Londres na época do torneio de Wimbledon em 2010 e contamos neste post como foi. Tomara que eu consiga convencê-lo a se programar para passar uma tarde lá. :)

wimbledon

3: Ain’t nothing but…

Pra encerrar o post de hoje, um barzinho, porque uma cervejinha vai bem pra relaxar, nénão? :)

Mas, calma, não é porque o Ain’t nothing but… está na lista de programas pagos que é preciso pagar para entrar nele (se bem que sexta e sábado, DEPOIS das 20h30, tem que pagar entrada sim). É que é impossível sair de lá sem gastar pelo menos £3 em uma pintzinha. Falamos sobre esse bar SUPER legal aqui.

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Foto: divulgação

Dá pra fazer um bom roteiro pra esta semana baseado nas dicas de hoje, concorda? :)

Se você aceitar alguma das minhas sugestões depois passa aqui para contar como foi. Vou esperar seu comentário. ;)

Pra encerrar, quero deixar uma não-dica. Ou seja, um programa que a gente fez, pagou para fazer e achou uma furada. Que tal?

furada

SeaLife Aquarium

“Um passeio ao fundo do mar? No way, bróda!”. Este é o título do post que o João escreveu sobre o aquário de Londres. Quer saber por que a gente acha esse passeio uma furada? Clique aqui e leia o texto.

#ficadica

;)

Até o próximo post,

Nah.

A volta do Pra Ver em Londres =)

Antes de mais nada, preciso dizer: é bom demais voltar a escrever nesse espaço que só nos trouxe alegrias nos seis meses mais rápidos, mais lindos e mais inesquecíveis das nossas vidas!

Infelizmente, já não estamos mais em Londres. Há pouco mais de um mês desembarcamos na nossa também amada Curitiba e voltamos a viver uma vida real (sim, porque a vida de viagens baratíssimas pela Europa, de London, London, é quase uma novela. Hehe).

E nessa nossa chegada aqui foi IMPOSS͍VEL escrever no blog por vários motivos. Primeiro por falta de tempo. Estamos trabalhando muuuito e não tá rolando horas de folgas pra dedicar ao nosso filho.

Segundo por dor no coração. Sério, a volta é uma etapa muuito difícil e só de pensar em Londres já dá vontade de chorar, então às vezes é melhor nem escrever.

Porém, temos ainda muitas coisas para contar sobre a nossa vida de cidadãos londrinos e também sobre as nossas viagens. Além disso, temos uma novidade muuuito bacana que deve interessar aos nossos leitores.

Por isso, aos poucos vamos voltar a postar por aqui!

Hoje, só vim para deixá-los curiosos e contar que não é nada fácil acordar desse sonho. Mas prometo que o post com a tal novidade (e outros sobre a nossa vida ainda em terras inglesas) vem logo! =)

Enquanto isso, agradeço a toooodo mundo que reclamou da nossa ausência, que escreveu emails e comentários elogiando o blog e que continua nos acompanhando e torcendo por nós.

Fora a saudade da MELHOR CIDADE DO MUNDO, estamos bem!

Antes de me despedir, deixo vocês com algumas fotos dos nossos últimos dias em Londres e a promessa: logo teremos várias novidades por aqui! =)

Uma das últimas paradas foi, é claro, Notting Hill. Um dos lugares que mais gosto em toda Londres!
Uma das últimas paradas foi, é claro, Notting Hill. Um dos lugares que mais gosto em toda Londres!

*Lembra que uma vez falei sobre o bairro em um post? Tá aqui, ó: http://bit.ly/dlg5Yx

Também fomos nos despedir de Camden. Já estamos com saudade...
Também fomos nos despedir de Camden. Já estamos com saudade…

*Camden foi alvo de um post do João sobre bons lugares para curtir rock’n’roll em London. http://bit.ly/cEyunk

E de lá partimos para um rolê pelo Regent's Canal, que a gente ama muuuito! :)
E de lá partimos para um rolê pelo Regent’s Canal, que a gente ama muuuito! :)

*O Regent’s Canal também teve um post só dele. Se quiser reler, clique aqui: http://bit.ly/cMSETD


Beijo grande,
Nah.

Um lugar chamado Notting Hill

Desculpe-me pelo título clichê, mas me senti no direito de falar deste romântico bairro de Londres utilizando o nome do meu filme favorito: Um lugar chamado Notting Hill. =)

Mas prometo ser menos romântica e mais sua amiga, a jornalista que está aqui para dar dicas legais sobre a cidade. Afinal, Portobello Road (onde fica o mercado de rua de Notting Hill) é mais um daqueles lugares que você precisa conhecer quando vem para cá. Portanto, o texto de hoje é para despertar em você a vontade de conhecer esse cantinho da cidade. Venha comigo!

A chegada em Portobello Road

Não é a primeira vez que eu venho a Londres e nem a primeira vez que eu visito Notting Hill – e Portobello Road/Market. E não é só porque amo o romance de Anna Scott (Julia Roberts) e William Thacker (Hugh Grant), no blockbuster hollywoodiano, que preciso passear por aquelas ruas enquanto estou na cidade, mas porque esse lugar tem uma atmosfera contagiante, que dificilmente vou conseguir mostrar apenas escrevendo e mostrando fotos – você precisa mesmo vir pra cá para ver!

Ao subir as escadas do metrô Notting Hill Gate já é possível perceber que por ali as coisas são diferentes do que você vê na grande maioria dos bairros londrinos. Ali, as casinhas iguais são um pouco diferentes; elas têm cor, muita cor. Os mais velhos poderiam dizer que é “de encher os olhos”. Meus irmãos poderiam dizer “irado!”. =)

Na primavera, as cores das flores se somam às cores das casas. Lindo de ver.
Na primavera, as cores das flores se somam às cores das casas. Lindo de ver.
as casas coloridas de notting hill
as casas coloridas de notting hill

Antes mesmo de chegar na Portobello Road, o movimento já começa a se formar – seja nas lojinhas de lembrancinhas da cidade e do bairro, ou nas “moderninhas”, que vendem camisetas com frases divertidas e acessórios que qualquer “menina moderna” iria amar.

Aí, na sequência da caminhada a verdadeira Portobello Road começa a se desenhar. Na primeira esquina, uma parada estratégica: uma barraquinha vendendo waffle de chocolate com morango que a gente teve que comer. Com a coca, gastamos £4,50.

Impossível não querer comer todas as delícias que aparecem na caminhada por Portobello Road. A gente escolheu a primeira que apareceu! =D
Impossível não querer comer todas as delícias que aparecem na caminhada por Portobello Road. A gente escolheu a primeira que apareceu! =D

Descendo a rua, fomos ficando admirados com tudo o que era possível comprar por lá: antiguidades, novidades, lembrancinhas lindas de Londres, cds, roupas, enfim, de tudo um pouco! Ótimo para quem vem com dinheiro e quer voltar com a mala cheia de presentes e de mimos para si mesmo, mas bom também para quem gosta de apenas apreciar coisas bonitas.

Uma das lojinhas logo na entrada de Notting Hill.
Uma das lojinhas logo na entrada de Notting Hill.
Pensa que vender cd não é mais um bom negócio? Dê uma passada por essa banquinha, que fica em uma esquina da Portobello Road e mude seus conceitos. O cara vende no grito; e vende mesmo!
Pensa que vender cd não é mais um bom negócio? Dê uma passada por essa banquinha, que fica em uma esquina da Portobello Road e mude seus conceitos. O cara vende no grito; e vende mesmo!

 

Gosta de foto e de história? No meio de Portobello Road você encontra essa barraquinha que vende relíquias da fotografia.
Gosta de foto e de história? No meio de Portobello Road você encontra essa barraquinha que vende relíquias da fotografia.

Impossível também não parar para ouvir os artistas de rua. No sábado em que estivemos lá eles eram em dois, tocando um som instrumental de fazer até uma criancinha de uns quatro anos parar para brincar com eles.

Não é preciso ser adulto para parar um tempo para admirar dois artistas tocando em frente a um pub lotado. Esse menininho aí passou uns bons minutos pulando em volta dos artistas.
Não é preciso ser adulto para parar um tempo para admirar dois artistas tocando em frente a um pub lotado. Esse menininho aí passou uns bons minutos pulando em volta dos artistas.

E a caminhada seguiu… A gente olhando para todos os lados, observando e comentando tudo até que… a livraria que inspirou o filme (aquele, do título do texto) apareceu em nosso caminho. Ela eu ainda não tinha visitado. Pra quem gosta do romance, estar ali é bom demais. Revivi na memória a cena em que Anna diz para Will que além de uma atriz, ela é apenas uma garota, pedindo a ele que a ame. Lindo, não?!

Só faltou o Will aparecer por ali... Essa foi a livraria que inspirou o meu filme favorito; "Um lugar chamado Notting Hill".
Só faltou o Will aparecer por ali… Essa foi a livraria que inspirou o meu filme favorito; “Um lugar chamado Notting Hill”.

Ok, chega de Natashisses. Deixo vocês com mais algumas fotos do lugar que eu amo e que espero que tenha feito vocês amarem também e, mais para o fim, ficam as informações que você precisa para poder chegar lá.

Ah, e se vier enquanto eu ainda estiver aqui, pode me convidar. =)

Música boa, gente bonita, cerveja gelada no pub, boa companhia, dia de sol... Precisa de mais alguma coisa?!
Música boa, gente bonita, cerveja gelada no pub, boa companhia, dia de sol… Precisa de mais alguma coisa?!
London, baby!
London, baby!

 

Como chegar

Consegui despertar em você a vontade de conhecer Notting Hill? Então, anote aí:

As linhas vermelha (Central Line), verde (District Line) e amarela (Circle Line) do metrô levam você a Notting Hill Gate. De lá, Portobello Road está a poucas quadras, como você confere aqui:


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O mercado funciona de segunda-quarta e sábado das 8h às 19h, na quinta das 8h às 13h e na sexta das 8h às 18h. Ou seja, só não deixe pra ir lá no domingo!

Até o próximo post,

Natasha.

PS: A blogueira Laura, do AboutLondon, fez um post BEM legal sobre as locações de Notting Hill que você pode visitar. Se você é fã do filme, leia (clicando aqui) e programe-se para explorar tudiiiinho! ;)