Storrs Hall: um hotel maravilhoso no Lake District, Inglaterra

Terra de reis e rainhas, príncipes e princesas, a Inglaterra tem sinais da realeza por todos os cantos. Os portões dos parques, as residências oficiais, os jardins bem cuidados, os lagos sempre repletos de pássaros e patos compondo o cenário… (quase) tudo faz a gente se sentir um pouco parte da monarquia…

Até porque você não precisa se esforçar para chegar assim pertinho da residência oficial de Kate & William (& George & Charlotte), por exemplo. Basta entrar no jardim que a cerca...
Até porque você não precisa se esforçar para chegar assim pertinho da residência oficial de Kate & William (& George & Charlotte), por exemplo. Basta entrar no jardim que a cerca…
... o maravilhoso Kensington Gardens!
… o maravilhoso Kensington Gardens!

E apesar de um simples passeio em uma rua da grande metrópole que é Londres já deixar isso bem evidente, é no interior do país que essas características atingem seu ápice. Ainda mais quando por três noites você chama de “lar” uma mansão georgiana que foi transformada em um belíssimo hotel.

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Foi o que vivemos na nossa passagem pelo Lake District, a região dos lagos da Inglaterra e que já foi tema de três outros posts. Deixa eles abertos para ler depois. ;)

11 motivos para conhecer a fascinante região dos lagos no Reino Unido

Como planejar uma viagem para o Lake District, na Inglaterra

Lake District: nosso roteiro em vídeo

Em Windermere, cidade que foi nossa base nessa viagem inesquecível, nos hospedamos no Storrs Hall, hotel que fez com que nos sentíssemos parte da realeza britânica mesmo sendo meros súditos. E, olha, a experiência não podia ter sido melhor.

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O interior de uma mansão georgiana

Para começar, um pouco de história…

Ao longo dos séculos, a Inglaterra foi comandada não por um, mas por seis reis chamados “George” (pausa para reflexão: o primogênito do casal Kate & William pode ampliar essa lista em alguns anos, hein?), e os primeiros quatro, que ocuparam o trono entre 1714 e 1830*, não apenas reinaram o país, como também acabaram nomeando um estilo arquitetônico “nascido” nessa época: o georgiano.

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Como eu não sou arquiteta ou especialista em arte, não consigo descrever com precisão as características do estilo – este texto, em inglês, cumpre bem esse papel -, mas posso dar minha opinião. E o que eu tenho a dizer é: podia morar facilmente numa “casinha” dessas. :D

Olha só o “quartinho” do Storrs Hall:

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Nunca pensei que ia sentir saudade de um banheiro. hahaha. Piso aquecido, banheira com televisão ao lado (o ápice da riqueza), chuveiro boooom... É, praticamente um banheiro real! :D
Nunca pensei que ia sentir saudade de um banheiro. hahaha. Piso aquecido, banheira com televisão ao lado (o ápice da riqueza), chuveiro boooom… É, praticamente um banheiro real! :D

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A verdade é que toda vez que a gente saía para passear dava um aperto no coração por não ficar curtindo esse quarto. JURO! haha

Fora que daria para passar um bom tempo curtindo a vista da janela…

Bom acordar e ver da sua janela o maior lago da Inglaterra - Lake Windermere, que tem 18km de comprimento, 1,5km de largura e cuja profundidade chega a mais de 60m -, né?
Bom acordar e poder admirar o maior lago da Inglaterra – Lake Windermere, que tem 18km de comprimento, 1,5km de largura e cuja profundidade chega a mais de 60m -, enquanto toma um cafezinho/chazinho fresco, não? :)

Mas o que eu mais gostei é que ao mesmo tempo em que é um hotel luxuoso, é daqueles luxos que acolhem, sabe? Não tem pompa e elegância desnecessária, tem cara de casa, jeito de casa. E isso vale não só para o quarto, mas também para as áreas comuns, ó:

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Além da estrutura ótima, outro ponto de destaque do Storrs Hall é o atendimento. Fomos muito bem recebidos:

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E sempre muito bem atendidos quando tínhamos dúvidas sobre o que fazer, como ir de um lugar a outro etc. Tanto é que acabamos ficando amigos do Fred, que exercia um papel meio que de governante do hotel. Todas as vezes em que o encontramos durante os três dias que passamos lá trocamos boas ideias. :)

John é queniano, corredor, e foi tentar a vida na Inglaterra. Se diz feliz morando na pequena Bowness-on-Windermere e é um excelente guia para os hóspedes do hotel em que trabalha. Deu várias boas dicas pra gente! :)
Fred é queniano, corredor, e foi tentar a vida na Inglaterra. Se diz feliz morando na pequena Bowness-on-Windermere e é um excelente guia para os hóspedes do hotel em que trabalha. Deu várias boas dicas pra gente! :)

Café da manhã e jantar 5 estrelas

Quer mais? Pois saiba que no Storrs Hall você não vai apenas dormir bem. Dá para sair de lá muito satisfeito também no quesito gastronômico.

O café da manhã combina buffet + pratos quentes que você pode pedir na mesa.

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Há um pub interno que serve comidas mais simples (como hamburguer e batata frita, risotto, tiras de carne).

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E o pub ainda era uma gracinha!

E, por último, um restaurante comandado por chef de cozinha premiado e que busca mostrar que a culinária britânica vai bem além do famoso fish & chips.

Enquanto estivemos lá, pudemos degustar algumas das suas especialidades. Coisa estilo MasterChef! Alta gastronomia britânica em ação.

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Tá, deu fome só de ver essas fotos e eu estou escrevendo este post às 11h50. Pera aí, vou ali almoçar e já volto, ok?

Pronto! :D

Deu para ver que a coisa não é fraca, né?

Para você ter uma ideia, o jantar com sequência de cinco pratos custa £52.00, o almoço de domingo (dois pratos), £19.50, e o almoço de domingo com três pratos, £26.50. Os detalhes dos cardápios estão aqui (você não precisa se hospedar lá para ir ao restaurante – mas vale a pena fazer uma reserva antecipada).

Coffee and petit fours £4.50

Ah, e a gente não teve tempo de provar, mas eles também têm um chá da tarde! Existem quatro versões – preços variam entre £10 e £45 por pessoa. Está tudo detalhado aqui.

Refúgio na natureza

Para completar, ainda tem a natureza maravilhosa da região. E nem é preciso sair do hotel pra curtir. Olha só o que tem dentro da área do Storrs Hall:

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Entendeu por que vale a recomendação, né?

Tem mais fotos na nossa página do Facebook. Clique aqui para ver!

Mais do que um hotel legal para ficar hospedado, o Storrs Hall é perfeito para ocasiões especiais – fim de semana de relax, lua de mel, comemoração de aniversário, despedida de solteiro com as amigas etc. :)

A gente curtiu demais e queria repetir a dose. Quem sabe no futuro… :D

Se você está planejando uma viagem ao Lake District, gostou da dica e quer fazer sua reserva, pode usar este link e, além de não gastar um centavo a mais, ajudar a gente (recebemos uma pequena comissão a cada reserva efetivada pelo Booking – e isso vale para qualquer hotel, de qualquer lugar, ok? Basta usar nossa caixa de busca para fazer sua pesquisa).

Se ainda não está convencido, dá uma olhadinha no vídeo que preparamos. Acho que depois dele será impossível não querer se hospedar lá! :)

Até a próxima!

Nah

Informações práticas Storrs Hall Hotel:

  • Onde? Windermere, CumbriaLA23 3LGUK
  • Quanto? Os preços das diárias variam dependendo da época do ano. Pesquise os valores para a época de seu interesse aqui.
  • Saiba mais: http://www.storrshall.com

*Essa foi minha fonte de pesquisa sobre a monarquia inglesa.

* Nós viajamos a convite do VisitBritain, mas as opiniões aqui registradas são 100% pessoais. Recomendo que você os siga no Facebook, Instagram e Twitter. Eles sempre postam boas dicas e publicam fotos lindas!

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Robin Hood’s Bay: Vistas incríveis e boas histórias no litoral da Inglaterra

Se um inglês velejador e viajante convicto no auge de seus 60 anos te der uma dica de viagem pela sua pátria você iria na dele? E se a sugestão dele for atestada por um morador da região?

Pois foi exatamente isso que rolou com a gente na viagem de Ano Novo que fizemos para a região de Yorkshire, norte da Inglaterra.

Quando falamos ao James, nosso landlord/senhor Barriga, que iríamos para York ele logo pegou um mapa e nos recomendou dois destinos na região: Whitby e Robin Hood’s Bay.

Anotamos as dicas, mas ainda sem a certeza de que iríamos. A viagem era curta e a ideia inicial era passar mais tempo em York (aqui a gente dá boas dicas pra você curtir York).

Planejar é bom, mas improvisar pode ser melhor

Quando chegamos ao cottage que alugamos em Pickering, vilarejo medieval situado 41km ao norte de York, batemos um papo com o simpático dono da casa. John nos recebeu com uma cesta de delícias locais.

Entre uma história e outra nos disse que era ciclista e que com frequência pedalava com sua esposa para tomar boas ales nas cervejarias da região. Era o que precisava pra eu me tornar fã do cara!

Aposentado, vivendo no interior da Inglaterra, pedalando e bebendo com sua esposa por paisagens incríveis…ele vivia o sonho! ;)

Mas, ok, vamos em frente.

Quando comentamos sobre a ideia de ir para Whitby e Robin Hood’s Bay ele assinou embaixo a indicação do James e nos assegurou que valeria a pena.

E aí, como questionar um velejador com muita bagagem de vida nas costas e um local de Yorkshire? O segundo dia em York teria que ficar para a próxima.

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Essa estrada fica dentro do North York Moors National Park, um parque gigantesco que é destino de turismo de aventura no UK

Rumo ao litoral do norte

O dia começou cedo. Às 7h30 já estávamos na estrada em direção ao litoral. A estrada, aliás, foi um destaque à parte. Ou não, se você é daqueles que concorda que parte da diversão da viagem é o trajeto, e não o destino.

O percurso de 40 km entre Pickering e Robin Hood’s Bay, nossa primeira parada, cruzava o North York Moors National Park, uma região lindíssima. Pelo caminho, ovelhas, tratores, quase nenhum carro e aquele horizonte de perder de vista!

Não demorou para chegarmos em Robin Hood’s Bay, uma pequena e charmosa vila de pescadores. Por lá há alguns hotéis com vistas incríveis, pequenas lojas e alguns restaurantes. Mas veja a região mais como um destino de passagem do que de hospedagem. Há pouco a se fazer por ali senão contemplar vistas como essas:

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Uma curiosidade legal sobre a região é que no século XVIII foi um principais pólos de contrabando da Inglaterra. Os altos impostos e a localização estratégica, isolada por costões, tornava a prática atraente para os malandros desviarem rum, tabaco, chá, seda e outros produtos dos leões da realeza.

Mas, sendo mais justo, num dia quente de verão, quando a temperatura pode passar dos 30º C, passar uma noite ali não deve ser má ideia.

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O nome do local chama a atenção, mas não há registros históricos/folclóricos de que aquele que rouba dos ricos para dar aos pobres tenha passado por lá.
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O dia estava perfeito para um janeiro na Inglaterra: chuvinha fina que ‘cai na horizontal’, brisa do mar e a temperatura nas casa de agradáveis 5ºC. Mas como reclamar do tempo não nos leva a lugar nenhum o melhor é curti-lo do jeito que a natureza lhe apresenta. E pra falar a verdade, aquele cinza dava até um charme extra.
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Cometemos a ousadia de ir de carro até a parte baixa da vila, onde a rua encontra o oceano. Não demora pra perceber que aquelas ruas não foram feitas pra carros. Só mesmo contando com a gentileza britânica para o “trânsito” fluir nos dois sentidos.

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Ficamos por ali por pouco mais de uma hora. O suficiente para descer até a praia, tomar verdadeiros socos de chuva na cara, subir até o mirante e curtir um visual que mesmo longe de seus melhores dias nos mostrou, mais uma vez, que a Inglaterra é mesmo incrível seja onde você estiver!

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Em paz em seu local preferido…

Esse banco fica no ponto mais nobre do mirante. Viagens são histórias que ficam. Obrigado, Kate, por dividir seu lugar preferido com a gente.

O que fazer em um dia em York [Inglaterra]

Quando decidimos que nossa primeira viagem do ano seria uma roadtrip para o norte da Inglaterra, York era o centro de nossas atenções. Porém, como planejamos tudo com nada de antecedência =D, não encontramos acomodação do jeito que queríamos lá, e tivemos que buscar em uma cidadezinha ali perto (assunto para outro post).

Mas a viagem de Pickering a York era muito tranquila, se quiséssemos poderíamos com certeza ficar no bate-volta e fazer mais de uma visita à cidade que nos levou “pra cima”. Porém, em uma noite onde nos hospedamos percebemos que era injusto conhecer só a “cidade grande” e não explorar mais aquela incrível região.

Resolvemos, então, que teríamos apenas um dia para curtir York, e nosso roteiro nesse dia foi assim…

Tour de bike

Como o João contou neste post, o VisitBritain/VisitYork e a Scoot Cycling Holidays, sabendo que a gente curte explorar cidades sobre duas rodas, nos ofereceram um tour de bike super legal.

A Cai, nossa guia, foi excelente. Nos levou a cantinhos “secretos” da cidade, contou um monte de histórias bacanas e já deu umas orientações sobre o que a gente devia fazer depois do passeio.

Museum Gardens
Museum Gardens
Pedalar pela extensão do rio Ouse foi muuuito gostoso. :)
Pedalar pela extensão do rio Ouse foi muuuito gostoso. :)

Pra quem tem pouco tempo essa é, com certeza, uma ótima maneira de conhecer bastantão da cidade. As nossas primeiras duas horas em York não podiam ter sido mais produtivas.

Todas as informações sobre o tour estão aqui. Não deixe de ler.

Almoço no The House of Trembling Madness

O delicioso rolê de bike fez a gente ficar com fome, claro. Assim que nos despedimos da Cai fomos atrás de um lugarzinho legal pra comer. Não tínhamos pesquisado NADA em termos de restaurantes (pois é, foi a viagem do planejamento zero, às vezes é bom viver perigosamente. haha), então o jeito foi ir olhando para os lados procurando algo que nos atraísse.

Como bons cervejeiros, foi uma vitrine cheia de garrafas de cervejas do mundo todo que nos chamou a atenção. Era o pub/loja de cervejas Trembling Madness. Resolvemos entrar mais pela oportunidade de experimentar uma Ale local do que por uma possível experiência gastronômica inesquecível. Mas fomos surpreendidos. As simples tortas (English Pies, um clássico da culinária britânica) que pedimos eram SENSACIONAIS.

Sério, dá água na boca só de lembrar…

The Trembling Madness - York - pie

The Trembling Madness - York

Não dá pra dizer que as tortas eram baraaatas (pagamos 9 libras em cada), mas, olha, valeu cada centavo. Recomendamos mesmo. :)

Além disso, a carta de cervejas era espetacular. Só quené, tínhamos turismo a fazer, então tomamos cada um uma pint e nos mandamos.

Cheers!
O marido mais lindo do mundo. <3
Sem noção essa loja, minha gente. Todas as cervejas lindas do mundo estavam lá!
Sem noção essa loja, minha gente. Todas as cervejas tops estavam lá!

No site do pub você encontra todas as informações que precisa para programar sua visita. Pra encerrar o #ficadica de pub, deixo o vídeo deles que vai te fazer querer ir pra lá já:

Cheers! :)

York Minster

Alimentados, pegamos nossos York Passes* (presente do VisitYork. Thanks, Sue! :) e nos mandamos para a York Minster, maior construção gótica da Grã-Bretanha, que começou a ganhar forma em 1220 e levou 250 anos para ficar pronta – e que é um dos principais ícones da cidade.

UAU, né?
UAU, né?

Hoje, a catedral de York é considerada uma das construções góticas mais bonitas da Europa e se destacam seus vitrais (a nossa guia do tour de bike contou que um dos vitrais tem o tamanho de duas quadras de tênis!) e a cripta que preserva relíquias do século XI.

York Minster - York

York Minster

beautiful York Minster

A construção é cheia de detalhes e é muito gostoso sentar e admirar tudo enquanto agradecemos pela oportunidade de estar ali. Acendi uma vela, fiz uma oração e comecei a contar os minutos para a melhor parte da visita à York Minster: a vista do alto, claaaro. =D

De todas as escadas que já subi para ver cidades do alto (Duomo de Milão, Catedral de Berna, Duomo de Florença, Round Tower em Copenhagen, Carfax Tower em OxfordSacre Coeur em Paris…), não tenho dúvidas de que esta foi a mais puxada!

Acho que o fato de ter uma senhora beeem ofegante atrás de mim deixou a situação ainda mais tensa, mas só sei que os 275 degraus quase me mataram. A recompensa, como sempre, foi gratificante…

O engraçado foi que quando passamos pela primeira vez por essa parte, estava chovendo  e o céu bem cinza. Na volta, o tempo abriu e a gente viu outra paisagem...
O engraçado foi que quando passamos pela primeira vez por essa parte, estava chovendo e o céu bem cinza. Na volta, o tempo abriu e a gente viu outra paisagem…
Muito amor por cidades vistas do alto. Muito amor!
Muito amor por cidades vistas do alto. Muito amor!

York Minster - Pra Ver em York

O padrão arquitetônico inglês deixa tudo ainda mais lindo. Eu babo mesmo! haha
O padrão arquitetônico inglês deixa tudo ainda mais lindo. Eu babo mesmo! haha

Para quem tem York Pass a entrada para o Minster sai de graça (normalmente custa 15 libras Minster + Torre), mas a subida à Torre custa 5 libras.

Visite o site, saiba mais sobre essa preciosidade e anime-se para visitá-la em sua passagem por York. Vale muito a pena!

The Shambles

O dia já estava caminhando para o seu fim quando saímos da York Minster (pois é, o tempo voa, minha gente) e uma garoinha chata insistia em cair.

Aproveitamos para passear pela área conhecida como “The Shambles”, que tem um monte de lojinhas legais, cafés e tem uma cara super medieval. :)

The Shambles - York

Esse Bettys Café, do lado direito, é bem tradicional. Era uma das nossas opções de almoço, mas aí o Trembling Madness apareceu na nossa frente e ganhou a disputa. haha
Esse Bettys Café, do lado direito, é bem tradicional. Era uma das nossas opções de almoço, mas aí o Trembling Madness apareceu na nossa frente e ganhou a disputa. haha

Entramos em todas as portinhas que nos chamavam a atenção e perto das 17h nos mandamos para o nosso último passeio programado…

York Brewery

A região de Yorkshire tem crescido bastante no que diz respeito à produção de cerveja artesanal recentemente (tanto é que o The Guardian fez esta matéria reunindo 10 pubs de cerveja artesanal na cidade). E aí que a gente não podia deixar de conhecer uma cervejaria local, né?

O tour na York Brewery também está contemplado no York Pass. Mas, sem ele, custa 8 libras. Ele acontece de segunda a sábado nos seguintes horários: 12h30, 14h, 15h30 e 17h. Para participar, basta aparecer lá (detalhes aqui).

Pois bem, o tour é uma verdadeira aula sobre cerveja. A galera entra em uma salinha e ouve um profissional da cervejaria explicar passo a passo da fabricação das cervejas produzidas ali.

york brewery

 

Pudemos cheirar e pegar na mão os grãos de malte, lúpulo e levedura. Bem legal! :)
Pudemos cheirar e pegar na mão os grãos de malte (na foto há maltes torrados em diferentes temperaturas/tempo) e lúpulo. Bem legal! :)
Nosso guia que sabia de tudo. :) A única coisa estranha era o sotaque dele. Pra mim, ele urso (bear) e não cerveja (beer), mas tudo bem. :)
Nosso guia que sabia de tudo. :) A única coisa estranha era o sotaque dele. Pra mim, ele falava urso (bear) e não cerveja (beer), mas tudo bem. :)

A fábrica é bem pequenininha (e a produção deles também, tanto que é um pouco difícil encontrar uma York fora da região de Yorkshire – talvez em pubs de rede tipo Wetherspoons) e preciso contar uma coisa pra vocês: um pouco suja. hahaha

Perdoamos a sujeira porque deu um ar medieval à cervejaria. hehe

Mas eles fazem boas cervejas!

O tour inclui uma degustaçãozinha e das duas que experimentamos gostamos muito de uma (Ghost Ale) e mais ou menos da outra (Yorkshire Terrier). Você pode conhecer todas as cervejas feitas pela York Brewery clicando aqui.

Tá aí o pub onde acontece a degustação. As mesas são barris, viu? :)
Tá aí o pub onde acontece a degustação. As mesas são barris, viu? :)

Foi uma ótima maneira de fechar nosso dia em York. :)

Mas o que mais tem pra fazer/ver em York?

York!Ixi, muuuita coisa. hehe

Por causa do nosso tempo curto foi isso que conseguimos fazer (mas achamos um roteirinho bem bacana, principalmente porque o tour de bike já tinha nos mostrado a parte mais histórica da cidade e apresentado várias das principais atrações), mas pelo que deu pra perceber dá pra passar diiias curtindo York sem cansar.

No site do YorkPass você vê quais atrações estão contempladas nele e já percebe como há zilhões de coisas para fazer na cidade. Tem de tudo, para todos!

Aliás, para quem é agilizado visitando atrações e curte ver tuuudo, o York Pass pode ser uma boa, pois pode ajudá-lo a economizar preciosas librinhas. Tá tudo explicado aqui.

Uma grande vantagem de York é que dá pra curtir bem a cidade a pé. Não usamos nenhum meio de transporte (fora a bicicleta) além dos nossos pés. :)

Como a cidade é lindona, nada melhor do que caminhar e ficar admirando tudo, o tempo todo… Caminhar à beira do rio, pelo muro que contorna uma área da cidade ou pelas ruazinhas medievais é bom demais!

Enfim, passamos apenas um dia em York, mas amamos muito e curtimos demais cada minuto. Esperamos poder voltar na nossa próxima temporada em terras inglesas para explorar maaais.

Da nossa viagem para o Norte ainda temos muito a contar. Fique de olho aqui para começar a sonhar em visitar outras cidades lá pra cima. ;)

Beijobeijo e até o próximo post,

Nah

**PS: A gente foi de Londres a York de carro, mas você pode ir de trem (mais ou menos 2h de viagem) ou ônibus (6h) se preferir. ;)

***Mais uma vez, muito obrigada pessoal do VisitBritain, VisitYork e Scoot Cycling Holidays por ajudar a tornar essa viagem inesquecível. :)