Jornalista, curitibana e coxa doida.
Sou completamente apaixonada por Londres e um dos meus maiores vícios é falar sobre a cidade com quem estiver interessado.
Tenho sempre cinco livros na cabeceira da cama e milhões de destinos na cabeça. Sou sonhadora por natureza.
Se você já leu tudo isso, deve ter percebido que o que mais fizemos naqueles dias foi comer e beber (muito bem, por sinal). E você deve concordar comigo que depois de comer e beber muito bem não há nada melhor do que dormiiiiir numa cama bem gostosinha, né? :D
E se em Saint-Émilion o lugar escolhido para completar o combo do dia perfeito foi o delicioso bed and breakfastLa Gomerie, em Bordeaux nossa base por três noites foi o divertido, moderno, confortável e bem equipado Mama Shelter. A gente gostou bastante e achamos que valia a dica pra você que está planejando visitar essa cidade incrível. Então bora conhecer?
Mama Shelter Bordeaux
Pra começar, logo na entrada do hotel tem a área do café da manhã (que é supercompleto e delicioso, mas pago à parte – €17 para adultos e €8,50 para crianças)/bar/restaurante e que à noite vira até baladinha de sucesso (na primeira noite, a gente se assustou quando voltou da rua lá pelas 23h e viu o hotel lotado!).
Para curtir o que a área comum do Mama Shelter oferece não é preciso estar hospedado no hotel. Todos os menus estão aqui. No verão, há também um rooftop bar que parece incrível (e é mais um motivo pra gente planejar uma nova visita a Bordeaux, nénão, marido?).
Agora dá uma olhada no café da manhã. Servido das 7h às 11h, ele pode perfeitamente alimentar para a manhã toda de passeio. Tem de tudo um pouco: muitos pães franceses, croissants, cereais, café, chá, chocolate quente e assim por diante.
Vou confessar que bateu uma fominha vendo essas fotos e relembrando o sabor das delícias que comemos por lá, viu?
Mas, enfim, sigamos adiante. :)
Você tá querendo ver o quarto, né? Vamos a ele, então.
Os quartos do Mama Shelter
O hotel tem quatro tamanhos de quarto: small, medium, large e xl. Como você deve imaginar, o preço varia de acordo com o tamanho. Ficamos em um “medium” e achamos ótimo. Como a gente basicamente ia ao hotel para dormir, não tinha nem por que ficar em um quarto maior.
E por fim, o quarto propriamente dito:
Coisas a observar: escrivaninha para quem quer trabalhar, espelho de corpo inteiro, sofazinho pra jogar as tralhas (porque não dá nem tempo de sentar nele. haha), cabideiro e… máscaras penduradas no espelho.
Sim, minha gente, tem isso em todos os quartos. E a ideia é que você USE essas máscaras, tire fotos (tem essa função na TV que, na verdade, é um computador Apple) e compartilhe com o povo do hotel pela TV. Que tal? :D
Além disso, vale destacar que o hotel aceita animais de estimação, oferece wi-fi gratuito, tem um catálogo de filmes gratuito e é bem localizado. Dá para fazer muita coisa bacana a pé saindo dele e ainda há vários ônibus e trams circulando na região. No mapinha abaixo (que reúne quase tudo que fizemos nos cinco dias em Bordeaux e arredores e que é um ótimo ponto de partida para você programar a sua viagem) ele está destacado em vinho.
Ah, e não tem Mama Shelter só em Bordeaux, não. Esse hotel diferentão também é opção de hospedagem em Los Angeles (EUA), Lyon, Marseille e Paris (França) e, mais recentemente, no Rio de Janeiro. Uma boa, não? ;)
Informações práticas Mama Shelter Bordeaux:
Onde: 19, rue Poquelin Molière – 33000 Bordeaux
Quanto: os preços das diárias variam dependendo da época do ano, mas em minha pesquisa encontrei tarifas de €69 até €159
*A gente se hospedou no Mama Shelter a convite do Visit Bordeaux, mas pode ter certeza de que minha opinião nesse texto é 100% sincera! ;)
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Dizem que a melhor pizza do mundo você encontra em São Paulo (não, não é na Itália). Já provei nos dois lugares e acho difícil escolher.
Mas eu posso dizer com certeza que a melhor pizza de Londres é a da rede Franco Manca. E não é só a minha opinião! Várias revistas, jornais e sites provaram e aprovaram!
Inaugurada em 2008 por um italiano (não acharam que era um inglês, né?), a rede tem 21 restaurantes espalhados pelo Reino Unido e recentemente foi comprada por um grupo de investidores.
A massa é superespecial, feita artesanalmente com uma farinha leve que garante a fácil digestão – ainda não conseguiram inventar a pizza sem glúten!
Depois de descansar por 24 horas, ela é cozida em forno a lenha, aquecido a 500C, por apenas um minuto. Os fornos são especialmente construídos nos restaurantes por artesãos napolitanos.
O menu é simples, com apenas seis opções de pizza e dois tipos de salada. Tem também uma seleção de tira-gostos que não está no cardápio e que varia a cada dia.
Para beber você pode escolher vinho (tem até uma opção de vinho orgânico), cerveja, limonada orgânica, sucos de laranja e maçã, água (com ou sem gás) e café. Refrigerante ficou de fora!
E o melhor de tudo é que as pizzas custam menos de £10 (a mais simples, de tomate, alho e orégano, sai por £4.50).
Você pode ligar ou encomendar online e buscar para comer em casa – eles não fazem entregas.
Mas se você preferir comer no restaurante a conta será um pouco mais alta, dependendo da bebida e mais a gorjeta.
Então se bateu aquela vontade de comer pizza depois de suas andanças explorando Londres, consulte o site para saber onde é o restaurante da rede Franco Manca mais perto.
100 restaurantes em Londres
Gostou da dica da Tina? Então você vai gostar de saber que de onde veio essa tem mais 99! :D
Tô falando do guia 100 restaurantes de Londres, feito com muito carinho por 11 blogueiros (de 10 blogs de viagem) que moram em Londres ou que, no nosso caso, são eternos apaixonados pela cidade. :)
O guia é gratuito e você pode baixar o seu exemplar aqui! Aproveite! ;)
Hoje eu “caí da cama”. O sol ainda nem tinha dado as caras quando decidi ir até a cozinha fazer um “balde” de café. Eu sabia que não ia mais conseguir dormir, então decidi que era hora de despertar de verdade…
Com minha caneca na mão e com o Piva (nosso gatinho) se esfregando em minhas pernas, cheguei no cantinho da nossa casa que chamamos de escritório, sentei na minha cadeira, abri o laptop e resolvi que antes de começar a responder e-mails de clientes e trabalhar, faria uma viagem virtual.
No Google Maps, busquei “Guildhall Art Gallery”. Selecionei a opção Google Street View e, em instantes, me vi passeando pela City of London.
Nem sei dizer por que escolhi cair justamente ali, só sei que foi a inspiração que eu precisava para escrever este post.
Meu objetivo nas linhas a seguir é um só: convencer você a incluir esse museu/galeria de arte na sua programação em Londres.
A Guildhall Art Gallery estava na nossa lista de “pendências” em Londres havia muito tempo. Talvez, desde 2010. Mas foi só em dezembro do ano passado (sim, 2015) que ela trocou de lugar. Antes mesmo de terminarmos a visita, transferimos a galeria para a lista de “posts pendentes”. E não simplesmente porque o que foi visto precisa ser registrado, mas porque saímos de lá muito impressionados. Foi impossível não pensar: “por que é que demoramos todo esse tempo para vir aqui?”
Primeiro porque mesmo que você desça em uma estação de metrô próxima (como Bank, por exemplo), para chegar até lá, os poucos minutos de caminhada serão deliciosos.
A City of London, área em que a Guildhall fica, é o pedaço de Londres em que a cidade nasceu, e ela reserva algumas construções incríveis, além de, claro, muita história. Uma caminhadinha por ali sempre vale a pena – seja em dias de semana, quando homens e mulheres “de negócios” circulam para lá e para cá o tempo todo; seja aos sábados e domingos, quando a região mais parece um cenário de filme de apocalipse (quase não se veem almas vivas nas ruas). :)
João falou um pouco sobre a região neste post superlegal que ele escreveu sobre o Monument – monumento que proporciona uma bela vista do alto e que “eterniza” um fato marcante na história de Londres: o grande incêndio, que aconteceu em 1666 e destruiu boa parte da cidade.
Segundo porque MEUSANTOANTONIO, o que é esse prédio?
Não tem como não babar na arquitetura desse lugar, minha gente. É uma coisa suntuosa, clássica, bonita demais da conta. Os arquitetos de plantão definiriam como uma construção semi-gótica. Eu, repito: bonita demais da conta! :)
Passada a emoção inicial do lado de fora (acho que ficamos uns bons 20 minutos só admirando a beleza do lugar – e olha que estávamos CONGELANDO naquele sábado gelado de fim de outono), chegou a hora de entrar e de se encantar com tudo que tem, well, dentro da Guildhall Art Gallery. E gente, mais 575 pontos.
A galeria, que desde 1886 é casa da coleção de obras de arte da City of London e que foi bombardeada durante a II Guerra Mundial, abriga não apenas quadros incríveis, mas também eterniza em imagens precisas (invejo quem tem o talento de desenhar e pintar, confesso) a história, os costumes e a cultura de Londres e do Reino Unido. Impossível não se impressionar.
Gostei muito da forma como as obras estão organizadas. Elas foram agrupadas por temas – trabalho, diversão, fé, imaginação e beleza – e, em cada área temática, há uma explicação sobre o contexto da época.
Além disso, os espaços em que os quadros estão expostos são lindos. Do chão ao teto!
Tem, ainda, áreas dedicadas exclusivamente a retratar a história de Londres e de seus moradores. E as obras que estão nelas ensinam muito sobre o que foi e o que é essa cidade apaixonante.
Selecionei duas obras de que gostei bastante para você poder observar com calma. Olha só:
Lindas, né?
Obviamente, é uma pequeeeeena amostra do que você vai encontrar na Guildhall Art Gallery. O restante, convido você para ver com os próprios olhos – hoje, amanhã ou no futuro. ;)
Quer ter acesso a mais dicas de museus de Londres? Clique aqui e veja todos os posts que já escrevemos sobre o tema.
O tesouro do subsolo
Mas não são apenas obras de arte incríveis que a Guildhall Art Gallery guarda. No subsolo do museu há um tesouro especial: as ruínas de um anfiteatro romano (sim, tipo o Coliseu, de Roma)!
O teatro, provavelmente construído há cerca de dois mil anos, foi descoberto por arqueólogos enquanto a Guildhall era reformada em 1988. Por causa dele, aliás, a obra precisou ser alterada. Afinal, não dava para deixar uma descoberta dessa desaparecer debaixo da terra de novo, né?
Não vou negar: era esse pedacinho da galeria que a gente mais queria conhecer. E como eles capricharam na “ambientação” (luzes e sons compõem a experiência), tivemos a sensação de que estávamos em Londinium (a versão romana de Londres que é tão bem apresentada no Museum of London – outro museu que vale a visita!). Uma experiência e tanto!
Lojinha <3
Por último, como qualquer bom museu de Londres, a Guildhall Art Gallery também tem uma lojinha incrível, que tem um monte de mimos relacionados à cidade e a sua história. Eu saí de lá com uma moedinha da Londres romana para dar de presente para minha amiga secreta do grupo da faculdade, mas tive vontade de comprar um montão de outras coisas. Como TODOS os itens da foto abaixo! :D
Post concluído, café terminado, vou finalmente começar de fato o meu dia. Difícil vai ser voltar dessa viagem que o Google Maps, essas fotos todas e o ato de escrever sobre esse lugar maravilhoso me proporcionou… Você fica por aí ou volta comigo? :)
Visite a Guildhall Art Gallery!
Onde fica: Guildhall Yard, EC2V 5AE
Estações de metrô mais próximas: Mansion House (Linhas: District – verde e Circle – amarela), Bank (Linhas: Central – vermelha e Northern – preta, além de DLR), Moorgate (Linha: Northern – preta)
Horários de visitação: Segunda a sábado, das 10 às 17h, e domingo, das 12h às 16h
Procurando onde comer comida britânica em Londres? O restaurante Roast é uma excelente opção e, o melhor, fica coladinho ao Borough Market que é considerado um verdadeiro ícone da cultura culinária britânica. Com mais de mil anos, o Borough Market é um dos mercados mais antigos e populares de Londres e é destino certo para quem busca comida ou produtos frescos para as mais diversas receitas. É um verdadeiro paraíso gastronômico e é dali que vem grande parte dos ingredientes locais utilizados pelo Roast. Ou seja, pode esperar tudo fresquinho na sua mesa!
Como o próprio nome sugere, o restaurante Roast é especializado no tradicional Sunday Roast britânico, ou em bom português, assado de domingo. Mas engana-se quem pensa que o cardápio deles se limita aos assados. O Roast também oferece opções de peixes e pratos vegetarianos, além de ser um bom local para experimentar outros clássicos britânicos, como Scotch egg e o tradicional café da manhã britânico.
Contrastando com a informalidade do mercado logo ao lado, o restaurante tem um estilo um pouco mais sofisticado, mas nada exagerado. Rola até música ao vivo todas as noites e no horário almoço de domingo, deixando o ambiente mais descontraído e agradável!
O serviço do lugar também deixou uma impressão bem positiva, com funcionários supereducados desde a recepção até o serviço de bar e mesa. Pra que você tenha uma ideia, sem que eu sequer reclamasse, eles não me cobraram por uma bebida que demorou a ser servida. No mínimo demonstraram que têm cuidado com o a experiência cliente, não é mesmo?
Quanto aos preços, achei bem razoáveis, nada muito caro nem muito barato. Talvez a melhor opção para o bolso sejam os menus pré-definidos de três pratos por £37,50 aos domingos (Sunday Lunch Menu) ou por £30 nos demais dias (chamado Set Market Menu). Mas não se limite a eles e dê uma olhadinha nas demais opções! Também recomendo tirar um segundo do seu dia para fazer reserva, principalmente para o horário de almoço do domingo, quando o restaurante é mais disputado.
E aí, gostou da dica? Não se esqueça de conferir outras opções de restaurantes superbacanas em Londres, tudo resumidinho no guia gratuito 100 Restaurantes em Londres, feito com carinho pelo Coletivo Londres, grupo de blogueiros que tem na “terra da Rainha” seu principal ponto de conexão. O guia é gratuito! Baixe o seu e aproveite.
Venice Beach ocupava meu imaginário há muito tempo. Séries de TV, filmes de Hollywood e livros com Los Angeles como cenário foram os grandes culpados pela minha vontade de conhecer essa praia que, de longe, parecia um dos lugares mais originais da cidade – especialmente por sua história (calma, já conto!).
Além disso, o João cresceu ouvindo bandas que nasceram na Califórnia (ou que tinham “sangue californiano” correndo nas veias musicais) e sempre se imaginou andando de skate nas pistas em que o esporte nasceu e que volta e meia apareciam nos clipes de hardcore tanto vistos na sua adolescência – além, claro, de ser o “palco virtual” do inesquecível jogo de vídeo-game Tony Hawk’s 2 (do PlayStation 1). <3
Por tudo isso, não tivemos dúvidas: era lá que passaríamos as poucas horas que tínhamos em LA antes de embarcar para Cleveland, Ohio (onde cobrimos o Content Marketing World maior evento de marketing de conteúdo do mundo).
E a escolha não podia ter sido melhor. Bora entender por que sabendo o que a gente fez, o que vimos, onde comemos e o que bebemos nas horas que passamos na Veneza americana? :)
Senta que lá vem (um breve resumo da) história*…
Tem gente que quando coloca uma coisa na cabeça não descansa até que o tal sonho vire realidade. Pois acredite se quiser: Venice Beach nasceu de um sonho.
O sonhador se chamava Abbot Kinney, um magnata do tabaco que tinha o objetivo de construir uma pequena Veneza nos arredores de Los Angeles. Para isso, em 1891, junto com seu sócio Francis Ryan, Kinney comprou um terreno de pouco mais de 3km à beira-mar e iniciou a construção do seu pequeno-grande império.
Com a construção dos canais e a criação de um parque temático, o projeto do ricaço começou a chamar a atenção do público e a região a ganhar novos moradores. Em 1905, então, Venice foi oficialmente inaugurada.
Mas nem tudo saiu como o planejado nos anos seguintes à inauguração. Incêndios, tempestades de inverno e outros acidentes de percurso foram, pouco a pouco, transformando completamente a cara do lugar. Com a morte de Kinney em 1920, o declínio da Veneza americana se acentuou ainda mais. Os canais deram lugar a ruas para carros e o parque, destruído.
Como qualquer lugar “abandonado”, Venice passou, então, a ser ocupada por algumas tribos alternativas. Surfistas, skatistas, artistas de rua, cineastas e escritores fizeram da região seu lar e começaram a recuperar a energia do lugar. Nas décadas seguintes, os altos e baixos ainda foram frequentes, mas nos anos 60 a Veneza americana formou de fato a sua identidade e voltou a crescer e a se firmar como um importante palco da contra-cultura californiana.
História bacana, não é mesmo ? Depois de conhecê-la, ficamos ainda mais animados para passar um dia em Venice Beach. E nosso roteiro por lá foi mais ou menos assim…
–> No fim do texto tem links para uma descrição mais detalhada. ;)
O que fazer em um dia em Venice Beach
Basicamente, passamos o dia batendo perna em Venice. E como é bom fazer isso por lá!
Para começar, são muitos espaços voltados para os atletas de fim de semana (ou profissionais, por que não?). Tem desde quadras de basquete, tênis e vôlei a pistas de skate e áreas de patinação, até ciclovias e uma academia ao ar livre!
Para usar a academia é preciso pagar (detalhes aqui), mas todos os outros espaços são gratuitos. O Rogério, do blog Um mundo pra dois, deu um rolê de skate no Venice Skate Park. O relato da experiência dele está aqui.
Legal, né?
Isso tudo fica para “o lado de dentro” da praia (ou seja, à beira-mar). Do “lado de fora”, muitas lojinhas de souvenir, artistas expondo seus trabalhos, músicos animando o dia com seu som, bares e restaurantes e, acredite: uma clínica que promete dar a “carteirinha da maconha” para quem fizer um exame com um médico! :O
Calma, eu explico.
Acontece que a maconha já era legalizada para fins medicinais na Califórnia quando estivemos por lá (agora foi liberado até mesmo o uso recreativo da erva), só que não bastava o interessado em um baseado chegar em uma lojinha especializada e dizer que queria “fumar um” para melhorar da enxaqueca e sair de lá com o produto em mãos. Para isso, era preciso ter uma carteirinha especial, e ela só era dada com o aval médico. E era essa tal carteirinha que prometia a clínica. O custo? US$ 40.
Mas como diria o personagem de Antonio Fagundes no seriado “Carga Pesada” (quem aí lembra?): “é uma cilada, Bino!”
De acordo com a lei da época, além dessa carteirinha medicinal, era preciso ter uma identidade californiana para comprar a marijuana legalizada. Pois é, uma pegadinha que com certeza fez muito turista jogar no lixo 40 preciosas doletas. =/
Não sei como vai ficar agora que até mesmo o uso recreativo foi legalizado, mas achei que essa curiosidade (quase em formato de golpe pega-turista) merecia o registro. O que você acha disso? Conta pra mim na caixa de comentários! ;)
Com toda essa mistura, é de se imaginar que, no fim das contas, uma verdadeira bagunça seja instaurada na orla de Venice Beach, né? haha
Mas é uma bagunça boa, com gente de tudo quanto é tribo e energia nas alturas. O que, consequentemente, faz com que uma hora os véio (a gente, no caso) queiram buscar um pouco de paz…
O “interior” de Venice
E é possível encontrar essa paz nas ruas que cortam a do “calçadão”. Ali, a vida real volta a florescer. Literalmente!
Foi por ali, aliás, que a gente encontrou o lugar perfeito para o nosso almoço do dia: o Komodo, um restaurante que nasceu como food truck e conquistou tantos fãs que acabou tendo que buscar um lar maior.
No cardápio, uma comida diferentona, que mistura características das culinárias mexicana e asiática (de acordo com o Masterchef, isso é o que se chama de culinária de fusion. hihi). Uma surpresa que agradou (e muito) nosso paladar. Sabe explosão de sabores? Então…
Mas a gente não “caiu” lá ao acaso. Essa dica de ouro (além de deliciosa, a comida não era cara – e vinha no esquema fast food, o que é ótimo pra quem, como a gente, espera a barriga gritar de desespero para comer! #sinceridades) foi uma descoberta feita em um dos nossos principais aliados na viagem pela Califórnia: o Yelp – aplicativo em que a galera avalia os estabelecimentos. Tipo o Foursquare, sabe?
Com mais de 1.200 avaliações, o Komodo tinha quatro estrelas cheias e metade da quinta no Yelp, o que é digno de aplausos. Além disso, na graduação de preço, ele tinha $$, o que também era justo para os padrões locais. Nos jogamos e não nos arrependemos.
Eu pedi dois tacos e o João foi de um arroz doidão, mas muito saboroso:
Com o chá que pedimos para dar aquela aliviada na pimenta, pagamos 27 dólares. Saímos bem satisfeitos e prontos para continuar o passeio!
Cerveja artesanal em Venice Beach
Mal sabíamos nós, porém, que a caminhada entre o Komodo e a nossa próxima parada seria bem curtinha…
Acontece que a menos de 500m de onde almoçamos fica o Venice Ale House, um bar de cerveja artesanal superlegal e bem na orla da badalada praia. Como o calor pedia uma boa IPA e como uma das nossas missões de vida é provar uma cerveja local em cada lugar que visitamos (cada um tem a sua, certo?), a parada ali foi inevitável. :)
O bar, que é bem pequeno e estava lotado naquele último sábado de verão, tem uma quantidade de torneiras de chopp bem generosa. Experimentamos algumas das opções, fizemos nossas escolhas, brindamos e degustamos duas boas cervejas locais por 14 dólares. E aí seguimos adiante!
O resto do dia se resumiu a curtir a vibe local (observar os doidões, admirar os skatistas quebrando tudo na pista, tirar uma pira com as palmeiras – haha – etc.) e tirar algumas fotos para eternizar o momento que, para nós, foi inesquecível…
Uma prova de que não é preciso fazer muito para curtir demais. Especialmente quando você está na Califórnia, que tem um estilo de vida tão peculiar e apaixonante… <3
Indo e vindo de Venice Beach ao aeroporto de Los Angeles (LAX)
Venice Beach fica a cerca de 12 quilômetros de distância do aeroporto internacional de Los Angeles. Dá para fazer o percurso de transporte público (como mostra o mapa abaixo) ou pegar um Uber/Lyft (app semelhante ao Uber)/Taxi.
Com duas malas pequenas como companheiras, optamos pela segunda opção. Cada “perna” da viagem custou cerca de US$ 20.
Aqui, duas observações:
Você sabia que dá para calcular mais ou menos quanto você vai gastar com Uber ou com Lyft? A ferramenta de estimativa do Uber tá aqui e a do Lyft aqui.
Desde o atentado de 11/09/2011, muitos dos aeroportos dos EUA deixaram de oferece aos clientes o serviço de guarda-volumes. É o caso do LAX. Nós despachamos nossa mala grande, mas tivemos que sair carregando as pequenas. Em Venice Beach, pagamos US$ 5 por mala para deixar no guarda-volumes do hotel Erwin – que, aliás, tem um rooftop bem badalado (a gente não foi, mas #ficadica) – pelo dia todo. Aaaah, e como foi bom poder passear sem ficar carregando as meninas! :D
Qual é a sua dica de Venice Beach?
Se você já teve a oportunidade de visitar Venice Beach e tem uma dica bacana da praia, não se esqueça de deixar um comentário. Sua sugestão pode ajudar a tornar a viagem de outros leitores ainda mais incrível. ;)
Até a próxima!
Nah
Extra!
Quer saber mais sobre a história de Venice? Leia os artigos linkados abaixo. Eles foram o ponto de partida para a minha pesquisa sobre o tema e têm várias informações bacanas – inclusive fotos que mostram como Venice era antigamente. ;)
Ah, e também vale a pena assistir ao filme Os Reis de Dogtown e ao documentário Dogtown & Z-Boys. Você vai entender um pouco mais da cultura local com a ajuda deles.
Leia também
Planejando uma viagem pela Califórnia? Olha o que já publicamos da nossa experiência pelo estado dourado por aqui:
O BOBO Social é uma das poucas hamburguerias em Londres que ganhou fama mas não abriu diversos outros pontos. Continua sendo um lugar só, na fofinha Charlotte Street, perto da rua Tottenham Court Road. O restaurante é pequeno e supercharmoso, quando você entra tem a sensação de que descobriu um lugar ainda não conhecido por turistas.
Bom, os turistas podem até não conhecer, mas os locais – principalmente quem trabalha nas redondezas – adoram o BOBO Social. Por isso, aconselho fazer uma reserva antes de ir, para garantir seu hamburguer do dia!
Como em outras hamburguerias gourmet de Londres, aqui o hamburguer é feito com ingredientes britânicos e preparado de modo artesanal: no grill de carvão.
Além dos hamburgueres do menu, fique de olho no “guest burger”, que muda de tempos em tempos de acordo com a criatividade dos chefs e ingredientes sazonais. E, pra quem quer esticar a noite, o cardápio de drinks é tentador!
Outro diferencial do BOBO Social são os eventos experimentais, em que você coloca a mão na massa e cria seu próprio hamburguer. Esses eventos acontecem às segundas (às 19h) e sábados (às 14h), e para participar é preciso pagar £35.
Mas, se o seu negócio é só comer mesmo, você irá gastar em média £20 (incluindo bebida e serviço).
Gostou da dica e gostaria de outras sugestões de onde comer em Londres? Baixe o e-book gratuito 100 restaurantes em Londres e tenha acesso a outras 99 (!) dicas de restaurantes em Londres. Tem mais nove hamburguerias, dez bares de cerveja artesanal com cardápios apetitosos, dez restaurantes bons e baratos, dez gastropubs e muito mais!
E continue de olho aqui no blog que todo dia 25 tem post completo sobre uma das sugestões do guia. Esse, escrito pela Helô, é o terceiro da série de guest posts. Em setembro, a Ana, do blog O mundo que eu vi, deu uma dica de restaurante de culinária internacional, e em agosto, a Liliana, do blog Catálogo de Viagens, recomendou um rooftop bem bacana. Com tanta indicação bacana, uma coisa é certa: você não vai passar fome em Londres. :D
Terra de reis e rainhas, príncipes e princesas, a Inglaterra tem sinais da realeza por todos os cantos. Os portões dos parques, as residências oficiais, os jardins bem cuidados, os lagos sempre repletos de pássaros e patos compondo o cenário… (quase) tudo faz a gente se sentir um pouco parte da monarquia…
E apesar de um simples passeio em uma rua da grande metrópole que é Londres já deixar isso bem evidente, é no interior do país que essas características atingem seu ápice. Ainda mais quando por três noites você chama de “lar” uma mansão georgiana que foi transformada em um belíssimo hotel.
Foi o que vivemos na nossa passagem pelo Lake District, a região dos lagos da Inglaterra e que já foi tema de três outros posts. Deixa eles abertos para ler depois. ;)
Em Windermere, cidade que foi nossa base nessa viagem inesquecível, nos hospedamos no Storrs Hall, hotel que fez com que nos sentíssemos parte da realeza britânica mesmo sendo meros súditos. E, olha, a experiência não podia ter sido melhor.
O interior de uma mansão georgiana
Para começar, um pouco de história…
Ao longo dos séculos, a Inglaterra foi comandada não por um, mas por seis reis chamados “George” (pausa para reflexão: o primogênito do casal Kate & William pode ampliar essa lista em alguns anos, hein?), e os primeiros quatro, que ocuparam o trono entre 1714 e 1830*, não apenas reinaram o país, como também acabaram nomeando um estilo arquitetônico “nascido” nessa época: o georgiano.
Como eu não sou arquiteta ou especialista em arte, não consigo descrever com precisão as características do estilo – este texto, em inglês, cumpre bem esse papel -, mas posso dar minha opinião. E o que eu tenho a dizer é: podia morar facilmente numa “casinha” dessas. :D
Olha só o “quartinho” do Storrs Hall:
A verdade é que toda vez que a gente saía para passear dava um aperto no coração por não ficar curtindo esse quarto. JURO! haha
Fora que daria para passar um bom tempo curtindo a vista da janela…
Mas o que eu mais gostei é que ao mesmo tempo em que é um hotel luxuoso, é daqueles luxos que acolhem, sabe? Não tem pompa e elegância desnecessária, tem cara de casa, jeito de casa. E isso vale não só para o quarto, mas também para as áreas comuns, ó:
Além da estrutura ótima, outro ponto de destaque do Storrs Hall é o atendimento. Fomos muito bem recebidos:
E sempre muito bem atendidos quando tínhamos dúvidas sobre o que fazer, como ir de um lugar a outro etc. Tanto é que acabamos ficando amigos do Fred, que exercia um papel meio que de governante do hotel. Todas as vezes em que o encontramos durante os três dias que passamos lá trocamos boas ideias. :)
Café da manhã e jantar 5 estrelas
Quer mais? Pois saiba que no Storrs Hall você não vai apenas dormir bem. Dá para sair de lá muito satisfeito também no quesito gastronômico.
O café da manhã combina buffet + pratos quentes que você pode pedir na mesa.
Há um pub interno que serve comidas mais simples (como hamburguer e batata frita, risotto, tiras de carne).
E, por último, um restaurante comandado por chef de cozinha premiado e que busca mostrar que a culinária britânica vai bem além do famoso fish & chips.
Enquanto estivemos lá, pudemos degustar algumas das suas especialidades. Coisa estilo MasterChef! Alta gastronomia britânica em ação.
Tá, deu fome só de ver essas fotos e eu estou escrevendo este post às 11h50. Pera aí, vou ali almoçar e já volto, ok?
…
Pronto! :D
Deu para ver que a coisa não é fraca, né?
Para você ter uma ideia, o jantar com sequência de cinco pratos custa £52.00, o almoço de domingo (dois pratos), £19.50, e o almoço de domingo com três pratos, £26.50. Os detalhes dos cardápios estão aqui (você não precisa se hospedar lá para ir ao restaurante – mas vale a pena fazer uma reserva antecipada).
Coffee and petit fours £4.50
Ah, e a gente não teve tempo de provar, mas eles também têm um chá da tarde! Existem quatro versões – preços variam entre £10 e £45 por pessoa. Está tudo detalhado aqui.
Refúgio na natureza
Para completar, ainda tem a natureza maravilhosa da região. E nem é preciso sair do hotel pra curtir. Olha só o que tem dentro da área do Storrs Hall:
Entendeu por que vale a recomendação, né?
Tem mais fotos na nossa página do Facebook. Clique aqui para ver!
Mais do que um hotel legal para ficar hospedado, o Storrs Hall é perfeito para ocasiões especiais – fim de semana de relax, lua de mel, comemoração de aniversário, despedida de solteiro com as amigas etc. :)
A gente curtiu demais e queria repetir a dose. Quem sabe no futuro… :D
Se você está planejando uma viagem ao Lake District, gostou da dica e quer fazer sua reserva, pode usar este link e, além de não gastar um centavo a mais, ajudar a gente (recebemos uma pequena comissão a cada reserva efetivada pelo Booking – e isso vale para qualquer hotel, de qualquer lugar, ok? Basta usar nossa caixa de busca para fazer sua pesquisa).
Se ainda não está convencido, dá uma olhadinha no vídeo que preparamos. Acho que depois dele será impossível não querer se hospedar lá! :)
Até a próxima!
Nah
Informações práticas Storrs Hall Hotel:
Onde?Windermere, Cumbria, LA23 3LG, UK
Quanto? Os preços das diárias variam dependendo da época do ano. Pesquise os valores para a época de seu interesse aqui.
*Essa foi minha fonte de pesquisa sobre a monarquia inglesa.
* Nós viajamos a convite do VisitBritain, mas as opiniões aqui registradas são 100% pessoais. Recomendo que você os siga no Facebook, Instagram e Twitter. Eles sempre postam boas dicas e publicam fotos lindas!
Aí, no mês passado, o Coletivo entrou em uma nova fase. Para promover todos os blogs do grupo, produzir conteúdo de qualidade e ajudar você que lê o que nós escrevemos passamos a produzir os chamados “guest posts”. Ou seja, uma vez por mês, escrevemos um post como convidados em outro blog. Em agosto estivemos No mundo da Paula e este mês estamos no Travel with Pedro. Em outubro daremos um pulinho no Guri in London e assim por diante.
Ao mesmo tempo, aqui, recebemos a visita ilustre da Lili, do Catálogo de Viagens, em agosto (ela indicou um rooftop MUITO legal. Clique aqui para ler o post), e hoje nossa convidada é a Ana, do O mundo que eu vi. No mês que vem tem Helô dando as caras por aqui e… bom, você já entendeu.
Além disso, ao baixar o e-book você passa a integrar nossa base de e-mails e, uma vez por mês, receberá uma newsletter feita com muito carinho e cheia de boas dicas para curtir essa cidade que nos une. <3 Não é incrível? Nós estamos muito orgulhosos desse projeto. E como ele é feito pensando em você aí, lembro que tudo isso não tem custo algum. Basta preencher o formulário que está aqui e aproveitar!
Mas já falei demais por hoje. :D
Bora saber qual é a dica de restaurante que a Ana separou especialmente para você, que lê o Pra Ver no Mundo?
Assume o bastão aí, Ana. Manda sua dica pra nossa turma!
Sarastro: comida mediterrânea e muito mais!
Misture as delícias do mediterrâneo, uma ópera surpresa e um dos banheiros mais legais de Londres, e pronto: você chegou no Sarastro.
Do lado de fora você mal consegue perceber que é um restaurante, mas ao adentrar a portinha quase escondida da parede de tijolos à vista diversos objetos decorativos pendurados na porta e pelo teto enchem os olhos.
O dourado predomina na decoração e a princípio tudo parece meio exagerado, mas logo você se acostuma com tanta informação. Há, ainda, as poltronas de veludo originais usadas nos antigos teatros e casas de ópera da região do West End, parte da cidade onde hoje ficam localizados os famosos musicais londrinos.
O cardápio é inspirado na culinária turca/mediterrânea e o restaurante oferece um menu pré-teatro com duas opções – entrada e prato principal ou prato principal e sobremesa, mais uma taça de vinho, pelo valor médio de £25 por pessoa.
Reserve mesa, ou mesmo uma “stall” (aquela parte que fica na lateral do teatro), assim você assiste a um show de ópera “de camarote” enquanto saboreia seu jantar.
E, claro, não se esqueça de dar uma passadinha no banheiro, considerado “showbiz” pelas imagens exóticas (e eróticas) e até mesmo um dos “top 10” de Londres.
Vai lá:
Sarastro – 126 Drury Lane – WC2B 5SU
Estação de metrô mais próxima: Covent Garden (Piccadilly Line – linha azul escura)
Para conhecer outros 99 restaurantes em Londres baixe agora o guia “100 Restaurantes em Londres”, é gratuito! Clique aqui para obter o seu!
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Obrigada pela visita e por essa indicação bacanuda, Ana! :D
Depois de um longo intervalo vim terminar de contar uma história que o João começou a contar em FEVEREIRO. :O
O post dele, que relata nossos dois primeiros dias em Bordeaux, está aqui. Sobre essa mesma viagem eu escrevi este post, em que conto como foi nossa passagem pelo vilarejo medieval Saint-Émilion <3, que fica a cerca de 4okm da “capital francesa” do vinho e que é uma excelente opção de bate-volta para quem vai a Bordeaux e quer se dedicar ao enoturismo na região.
Hoje, vou contar como foram os outros dois dias que passamos em Bordeaux.
Esse não é o último post da série sobre a viagem. Para completar, apresentaremos o hotel em que nos hospedamos na cidade, o diferentão – e superbacana – Mama Shelter. Ele vem logo, ok?
Para começar (e para facilitar pra você), aqui vai o mapa que reúne todos os restaurantes em que comemos e bares em que bebemos, além dos hotéis em que ficamos hospedados e de algumas das atrações turísticas que visitamos durante a viagem – ou seja, em Bordeaux, em Saint-Émilion e em uma pequena viagem bate-volta que fizemos por ali. Use-o como base para criar o seu roteiro!
Ah, as atrações do centro não estão todas nomeadas porque você vai andar e encontrar. Tenho certeza. Mas, de qualquer forma, elas foram apresentadas nos posts, se você quiser saber mais. :)
Um sábado regado a muito vinho francês e um jantar em um barco-restaurante
Como contei no último post sobre essa viagem, deixamos Saint-Émilion no sábado pela manhã com um compromisso agendado em Bordeaux: às 13h30 embarcaríamos em um ônibus para passar o dia explorando vinícolas da região em um tour guiado.
A gente estava bem animado para o passeio, mas preciso confessar que o verdadeiro motivo da minha empolgação naquele dia gelado e de sol atendia pelo nome de Thaline. :)
Depois de quase três anos eu iria rever uma grande amiga de infância. Madrinha do nosso casamento. Irmã de alma. E como boa parceira, Thatali topou se juntar a nós nessa aventura de 5h (e ainda trouxe junto o seu namorado, Gianluca, que foi uma ótima companhia)!
A ideia do tour é bacana, mas na prática ele foi meio decepcionante para nós.Isso porque das cinco horas de “expedição”, cerca de duas e meia a gente passou dentro do busão – minha sorte é que eu e a Thaline tínhamos muuuuitas fofocas para colocar em dia; e a sorte do João é que o Gian é italiano (de verdade verdadeira) e passou a viagem toda dando boas dicas sobre o país de origem dele pra gente. :D
Digo que a ideia é bacana porque os dois chateaux que visitamos eram lindos e os vinhos que degustamos eram deliciosos, mas o percurso foi cansativo.
Se a gente tivesse visitado os mesmos chateaux de carro, por exemplo, teria sido mil vezes melhor. Portanto, toma nota dos nomes: Château du Taillan e Château d’Arsac.
É verdade que ao longo da viagem o guia dava informações interessantes, mas o fato de ele repetir os mesmos dados em francês e em inglês fazia com que a gente perdesse o foco, sabe? Ouvia em inglês, começava a conversar, e aí quando ele voltava a falar em inglês a gente não estava mais prestando a atenção. :(
Aliás, para quem não entende nenhum dos idiomas a coisa fica ainda mais complicada… Porque tem bastante explicação sobre os processos de fabricação e sobre as vinícolas em si em cada visita.
Além disso, a passagem pelos chateaux era rápida e quando a gente se empolgava na tacinha de vinho era hora de seguir viagem. Ah, e ao longo das 5h de tour não comemos nem um petisquinho… #sinceridades
O tour custa 38€ e os detalhes sobre ele estão aqui.
Bom dizer que não foi o passeio mais bacana do mundo na nossa opinião, mas pode agradar quem gosta de não ter muita preocupação na hora de fazer um tour, já que está tudo prontinho. É só embarcar no ônibus e curtir (ou não. huhu). ;)
O jantar é bom, não é “UAU, que maravilhosamente delicioso” (comemos em restaurantes bem melhores em Bordeaux – o Le Wine Bar e do Glouton Le Bistro, de que o João falou no post dele, por exemplo, são ESPETACULARES), mas a experiência é bem bacana.
É uma forma diferente de ver a cidade (apesar de que as janelas estavam bem embaçadas por causa do ar-condicionado) e o atendimento é impecável. Todos os garçons são muito gentis (teve um que até cantou “Pererê”, da Ivete Sangalo, quando dissemos que éramos brasileiros. hahaha) e os pratos não demoram muito a vir.
Eles têm dois cardápios diferentes: o Garonne (58€), que foi o que degustamos, e o Estuary (78€) – além do especial para crianças (35€). Bebidas à parte. Está tudo detalhado aqui.
As cerca de duas horas e meia que passamos a bordo do barco voaram. Isso é prova de que o conjunto da ópera funcionou, certo? Então, #ficadica. ;)
Além de jantares-cruzeiros, há outros programas a bordo do SICAMBRE. Para conhecer todas as opções é só clicar aqui. :)
Sem compromissos marcados na manhã e na tarde do domingo, nos permitimos dormir até um pouco mais tarde e recuperar as energias para curtir o último dia na inesquecível Bordeaux.
Domingo de muitos quilômetros andados e um jantar 5 estrelas
Nada como um belo café da manhã para começar bem um dia, né? Pois a mesa farta do Mama Shelter tinha tudo que a gente precisava para poder caminhar muuuito pelas próximas horas. :D
Dá uma olhada nas fotos pra ter noção do que eu estou falando:
Era MUITO bom. E MUITO completo. Pode apostar: o que você viu é só um aperitivo!
Saímos do hotel e nos mandamos para uma parte da cidade que ainda não tínhamos explorado: a região do mercado dos capuchinhos…
Que bela surpresa!
O mercado, que iniciou suas atividades em 02 de outubro de 1749 (bem menorzinho, claro!), tem muita comida regional, várias lojinhas supertípicas, e naquele dia um monte de locais estava curtindo o domingão por ali. A energia não podia ser melhor.
O mercado funciona de terça a sexta das 6h às 13h e aos sábados e domingos das 5h30 às 14h30. Não funciona às segundas-feiras!
Além disso, ele fica pertinho de uma praça em que estava rolando uma feira de antiguidades lindona. A praça fica em frente à basílica de Saint Michel, mas as informações sobre a feira em si são meio confusas e nada precisas. O que eu posso dizer é que a gente foi em um domingo e estava rolando. Espero que na sua passagem por lá também esteja! :)
Ali na praça também havia uma torre que no verão abre suas portas para quem quer admirar uma bela vista do alto da cidade (detalhes aqui!). Masné, a gente visitou Bordeaux no inverno, então perdemos essa atração. Vendo pelo lado “Pollyanna”, é mais uma desculpa para voltar lá em breve. :D
Dali, começamos a caminhar em direção ao restaurante onde almoçaríamos com a Thali e o Gian, a única coisa que nos fez desviar a rota foi esta loja:
Cerveja artesanal em em Bordeaux
QUANTA CERVEJA BOA, MINHA GENTE!
Tinha de todos os estilos, das mais diversas nacionalidades (inclusive do Brasil), e uma vendedora conhecedora dos melhores rótulos locais e europeus.
Como eles não têm licença para operar como bar, só como loja, escolhemos uma garrafa para levar e degustar depois.
O almoço com os amigos foi em um restaurantinho bacana, mas que fugiu da nossa câmera porque a gente queria curtir 100% o momento. :)
Alimentados, na sequência fomos os quatro bater perna para curtir o sol (e a bela cidade em que aconteceu o reencontro mais esperado do ano).
Ideia não só nossa, aliás, parece que todos os moradores de Bordeaux e os turistas que estavam na cidade naquele domingo pensaram em fazer a mesma coisa…
Também, pudera, o dia estava agradabilíssimo. O sol esquentava, os músicos levantavam o astral da região com seu talento e o rio ao lado compunha o cenário da melhor forma possível.
Fizemos uma caminhada despretensiosa até quase não haver mais Bordeaux.
Para retornar, pegamos o tram e fomos até a região da Place de la Bourse procurar um barzinho para tomar a última cerveja juntos. <3
Depois de nos despedirmos do casal de amigos, para encerrar nossa passagem por Bordeaux com chave de ouro jantamos no La Brasserie Bordelaise.
E como comemos bem, viu?
Olha só:
Saímos do restaurante mais do que satisfeitos, voltamos para o hotel e dormimos já sabendo que sentiríamos saudades dos dias incríveis que passamos nessa cidade linda, que tem pessoas mega simpáticas (e dispostas a ajudar) e oferece tantas delícias gastronômicas – na área dos comes e na área dos bebes. hehe
Hoje, escrevo esse post direto de um hotel em Modesto (Califórnia – EUA) com a certeza de que retornar a Bordeaux é mais que um sonho, é um plano.
Ainda há muito a explorar, comer e beber. Espero em breve poder contar como foi nosso dia 6, nosso dia 7 e tantos outros dias que iremos passar por lá. :)
Beijo e até o próximo post,
Nah!
*Fizemos alguns dos passeios e fomos a alguns dos restaurantes a convite do Bordeaux Tourist Office, mas deu pra ver que minha opinião é isenta e transparente, né? :)
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Um único motivo fez a gente iniciar nossa viagem de dois meses pela Califórnia em Anaheim (cidade que tem pouco mais de 300 mil habitantes e está a cerca de 40 quilômetros de Los Angeles): é lá que ficam os dois parques temáticos da Disney no “golden state”, e eu, como boa Disney freak (já até trabalhei para o rato gigante – minha experiência como cast member está contada em detalhes neste post), não podia não conhecer – até porque mais do que dois simples parques da Disney, um deles foi O PRIMEIRO de todos, onde o sonho de Walter Elias Disney começou a ser apresentado para o mundo. <3
Dito isso, é claro que na hora de escolher onde ficar nas três noites que programamos passar na cidade a obrigação número 1 era que fosse um hotel perto do Disneyland Park, do Disney California Adventure e do Downtown Disney! :D
Uma pesquisa rápida mostrou que as opções eram diversas.
São três hotéis lindões, com tudo que se espera da estabelecimentos com a marca Disney e com a melhor localização do mundo para quem quer curtir muitão o “Disney side” de Anaheim, mas não se encaixavam no nosso orçamento. :)
Na sequência vinha uma SÉRIE de hotéis e motéis que ficavam na avenida principal da região – a West Katella Avenue – e nas ruas perpendiculares, e que também têm nota bem alta no quesito localização para a Disney. Dando uma olhadinha no Google Maps, eu tive certeza: era dali que sairia o nosso escolhido.
–> Fiz um mapinha com algumas opções de hotel na região. Clicando no nome deles você vai ver o link que leva para a página do hotel no Booking, onde pode saber mais sobre ele e fazer sua reserva. Se você usar esse link para fechar sua hospedagem, poderá achar bons descontos e ainda ajudar o blog, pois recebemos uma pequena comissão por reserva feita – mas você não paga a mais por isso. ;)
O hotel em que ficamos – e que você vai conhecer a seguir – é o que está marcado em cor diferente!
Aí, chegou a hora de pesquisar bem várias das opções e concluir que a que atendia melhor a todos os nossos anseios atendia pelo nome de Anabella Hotel.
O primeiro – e principal – motivo é óbvio: de todos, ele era o mais perto da Disney! #quedúvida (se bem que todos eram bem pertinho, eu que sou exagerada e queria O MAIS PERTO. hahaha)
Uma caminhadinha de cerca de dez minutos nos deixaria no Downtown Disney (a área de lojas e restaurantes que é aberta mesmo para quem não tem ingresso para os parques e onde ficam as entradas dois dois parques).
Além disso, o Anabella Hotel estava com um bom desconto no Booking* – a diária nos custou 81 dólares -, os comentários sobre ele eram bons, pelas fotos vimos que as instalações eram bacanas, tinha uma piscininha esperta pra gente relaxar nos dias sem parque (depois descobrimos que eram duas, na verdade)… ah, não tinha erro, né?
E não teve mesmo!
Quer dar uma olhadinha como era por dentro? Aqui vão algumas fotos:
Saímos de lá satisfeitos e até com vontade de prolongar a estadia – especialmente para poder experimentar o Tangerine Grill and Patio, um bar/restaurante que fica dentro do hotel e que ganhou destaque na revistinha da cidade que pegamos no Uber na ida pra lá por conta do seu menu bem californiano. :)
O único ponto negativo foi a falta de café da manhã. :(
O que nos salvou foi o Jamba Juice, uma rede de suco e comidinhas saudáveis INCRÍVEL que tem uma lojinha no Downtown Disney – e em várias cidades dos Estados Unidos. A gente tomou café da manhã lá três dias seguidos! #ficadica
O que você deve levar em consideração ao escolher um hotel em Anaheim (Califórnia)
Mas a verdade é que por mais que tenhamos curtido bastante o hotel, ficamos MUITO pouco tempo nele.
Pra você ter uma ideia, chegamos em Anaheim na sexta no começo da tarde, tomamos banho e já saímos pra explorar o Downtown Disney e o lado cervejeiro da cidade (sim, tem isso. Mas é papo pra depois).
Naquele dia, voltamos PODRES para o hotel perto das 22h (tínhamos viajado a noite anterior inteira) e capotamos. No dia seguinte, acordamos às 7h e partimos para o Disney California Adventure Park. Só voltamos para o hotel às 23h! No domingo, mesma coisa – só que no Disneyland Park. E na segunda arrumamos as malas e logo era hora do check-out.
Conclusão? Se seu objetivo em Anaheim é curtir os parques Disney e você quer economizar, existem hotéis e motéis com preços melhores do que o Anabella e que podem ser boas opções pra quem só quer uma cama legal pra dormir.
Não vou falar em valores específicos porque isso pode mudar de acordo com a época do ano, mas a lista completa está aqui* – ou no mapa acima. Depois de escolher uma opção, vale dar uma boa olhada nas avaliações de quem já se hospedou lá, ver o que os hóspedes disseram no TripAdvisor, jogar no Google Maps para ver bem a localização… enfim, fazer o dever de casa e tomar uma decisão mais bem embasada. #viajanteesperto ;)
Depois, é só fechar a reserva e começar a fazer o que Walt Disney fazia de melhor: sonhar. <3
Beijobeijo e até o próximo post!
Nah
*Se você efetivar sua reserva usando os links espalhados pelo post estará ajudando o blog. Você não paga nada a mais por isso e a gente ganha uma pequena comissão! ;) Se preferir, use a caixa de pesquisa que está aqui do lado esquerdo. :)
Até 30/10/2016 estaremos curtindo o melhor da Califórnia. Quer acompanhar a viagem em tempo real? Segue a gente nas redes sociais: