Jornalista, curitibana e coxa doida.
Sou completamente apaixonada por Londres e um dos meus maiores vícios é falar sobre a cidade com quem estiver interessado.
Tenho sempre cinco livros na cabeceira da cama e milhões de destinos na cabeça. Sou sonhadora por natureza.
Texto por Natasha Schiebel/Vídeo por João Guilherme Brotto
Estamos em Londres há apenas três semanas, mas posso afirmar que já entramos em pelo menos uma dezena de pubs com o objetivo de tomar uma cervejinha gelada (já deu para perceber que o casal gosta de uma “berinha“, né?!).
Mas se a cerveja sempre agrada os dois (eu prefiro “loiras” e o João anda vidrado nas “morenas”), a música nem tanto, já que na maioria das vezes o que ouvimos é um som ambiente, algo como um mp3 ligado na preferência do dono do bar.
No fim de semana passado, porém, encontramos um lugar que se mostrou completo para nós: o Ain’t nothin but…, um bar que toca blues ao vivo (naquele dia o cantor era DEMAIS!), tem cerveja gelada, gente bonita e ainda fica aberto até “tarde”: 3 da manhã no sábado (sim, porque aqui a maioria dos pubs fecha cedo até no fim de semana. Segundo meu professor, o objetivo é sair pra beber cedo e voltar pra casa cedo).
Se você está vindo pra cá e gosta disso tudo que a gente gosta, fica a dica: reserve uma noite (ou quem sabe uma tarde, já que no sábado e no domingo o bar abre às 15h) para o Ain’t nothin but... Tenho certeza que você vai gostar. A gente já adotou como “nosso”.
foto tirada do site do bar (porque a gente não fotografou. Blé pra nós): http://www.aintnothinbut.co.uk/http://www.aintnothinbut.co.uk/
Hop Farm Festival
Antes de encerrar, aproveito para falar que um dos artistas que tocou lá recentemente, o Seasick Steve, estará no Hop Farm Festival, que acontece nos dias 3 e 4 de julho em uma fazenda próxima a Londres.
O festival promete! Não é pra menos. A atração principal é ninguém menos do que Bob Dylan. Se a gente conseguir garantir nossos ingressos, com certeza você lerá muita coisa sobre esse quase Woodstock aqui no blog.
O Hop Farm ainda terá a presença do Mumford & Sons e da Laura Marling. Excelentes pedidas pra quem curte um folkzinho.
Fique agora com o vídeo que o João preparou e na sequência confira o “como chegar”, com o endereço do bar e a linha de metrô mais próxima.
Uma coisa que acho legal de se fazer quando se chega pela primeira vez em um lugar (especialmente quando se vai ficar bastante tempo, como é o nosso caso) é dar uma volta pelos principais pontos turísticos logo nos primeiros dias, já que depois você vira tão cidadão como os próprios moradores e acaba desvalorizando o que os turistas adoram – e que sempre tem muito valor!
E foi isso que fizemos no nosso primeiro sábado em Londres – um dia lindo de primavera, sem nuvens e com muitas coisas bacanas para visitar.
Os passeios
Saímos de casa, fomos para a estação de trem mais próxima (Highams Park) e cometemos nosso primeiro erro de principiante: compramos um travelcard(ticket que dá direito a andar de metrô, trem e ônibus) para as zonas 1 (centro) a 5 (mais adiante da nossa casa, que fica na zona 4). Isso porque compramos em uma estação que ficava na zona 4, mas também ia para zona 5. Perdemos uns belos pounds (libras) nessa brincadeira. Faz parte, né?
Para você não cometer esse erro, antes de sair de sua acomodação saiba exatamente em que zona você está e para qual quer ir!
De lá, começamos nosso passeio. Primeira parada? Buckingham Palace. Fotinhos básicas de turistas, felicidade extrema ao ver a região toda florida – eu só tinha vindo no inverno, e a paisagem é bem diferente – e continuamos a caminhada.
–> Em 2015, visitei o interior do palácio de Buckingham enquanto a Rainha estava em férias. Contei como foi – e quando você pode fazer o mesmo – neste post.
Nós, as flores da rainha e a joaninha garantindo a “boa sorte” na viagem!O Palácio de Buckingham é um dos principais pontos turísticos de Londres. Todos os dias, milhares de pessoas passam pela frente dos imponentes portões. Em alguns dias da semana é possível ver a troca da guarda. As informações que você precisa para programar sua visita ao palácio em dia e horário de troca de guarda estão aqui! =)
Atravessamos o St. James’s Park (um dos meus parques preferidos da cidade) e demos de cara com ele: oBig Ben. Impossível não se sentir dentro de um cartão postal ao observar, no mesmo quadro, o famoso símbolo da pontualidade britânica, os tradicionais ônibus de dois andares vermelhos e a London Eye… <3
–> O post sobre como é a experiência de andar na roda gigante que proporciona uma das mais belas vistas de Londres está aqui.
O cara!Primavera e sol? Londrinos aproveitam para se jogar nos parques. St. James’s é um dos escolhidos!SO London, hun?
Mas ainda era pouco.
Circulamos pela Oxford Street, andamos pela Picadilly Circus, entramos em uma igreja onde tivemos a sorte de ver um ensaio de uma orquestra sinfônica, passeamos pela National Portrait Gallery, observamos um show que rolava na Trafalgar Square e acabamos em Camden Town, onde tomamos uma pint de uma cerveja gelada e encerramos o dia mais turístico de nossas vidas.
E tudo isso sem gastar (quase) nada – a cerveja gelada era merecida! =)
Trafalgar Square lotada em show promovido pela prefeitura para comemorar St. George’s DayOs ônibus (vermelhos) de Londres estão se tornando sustentáveis (“verdes”). Bela ação da prefeitura!Aaaah, como a gente ama esse pedacinho de Londres.
Impossível não se apaixonar.
Faça o mesmo você também ao chegar em uma cidade que não conhece. Dê um rolê por algumas áreas turísticas sem gastar muito. Vale MUITO a pena.
E se sua ideia for fazer isso em Londres, não deixe de ler os posts abaixo. Eles podem ser bastante úteis no planejamento desse “dia de turista”! ;)
Antes de voltarmos a falar sobre coisas legais (muitos posts já estão sendo preparados), precisamos terminar de explicar essa parte chatinha de vistos.
Como prometi ontem, hoje estou aqui para falar sobre o visto para quem inventa de fazer curso longo, como nós! =)
Depois, ainda teremos que falar sobre visto de turista, mas esse aí vai ficar para depois do break (um postzinho com coisas beeem legais!).
Chega de papo; vamos ao que interessa.
Cursos de longa duração
A coisa não é tão simples para quem quer fazer curso de mais de três meses. O visto antecipado (aquele que você tem agendar e tal) é obrigatório. Além disso, alguns (vários!) documentos são exigidos:
*CAS (número eletrônico de matrícula): após a confirmação do pagamento de um curso, a escola emitirá o CAS, comprovando o curso pago;
*Prova de que nível mínimo de inglês intermediário;
*Extrato bancário ou carta do banco que comprove que, no momento em que está aplicando para o visto, você tem em sua conta o dinheiro exigido para cobrir as despesas mensais durante o período de estudo. Caso o original desses documentos esteja em português você precisará fazer uma tradução juramentada dele – e levar original e tradução ao consulado;
Cálculo:
– £800.00/para cada mês de curso em Londres
– £600.00/para cada mês de curso em outras cidades.
Para cursos de mais de nove meses, você só precisa ter o valor total para nove meses, ou seja, 7.200 libras ou 5.400 libras, dependendo de qual cidade vai estudar!
*Formulário impresso PBS Appendix 8 – General Student; preenchido à mão, em inglês;
*Formulário (online) Points Based System Tier 4 General Students – preenchido em inglês;
*Passaporte válido e duas fotos recentes 35mm x 45mm;
*Pagar a taxa da Embaixada.
Assustador, eu sei, mas é só juntar tudo certinho que não tem problema. Ah, e se você não se formou em um curso de inglês e tudo o que sabe aprendeu sozinho, não se preocupe: algumas escolas fazem testes de nivelamento e dão certificados aceitos pelo consulado. =)
A taxa do consulado deve variar de tempos em tempos, mas já vou avisando: é cara. Pagamos cerca de R$ 400,00 (um pouco mais) para podermos entrar aqui.
Recomendo que você dê uma olhada no site da UK Border Agency (basicamente o órgão que controla a entrada de imigrantes no Reino Unido). Lá estão esses formulários de nome estranho que você precisa preencher e quaisquer outras informações que você possa precisar.
Acho que esclareci as dúvidas básicas para o visto de estudante, né?
*Update em 12/05: A leitora Mariana perguntou se esse visto permite trabalhar. Eu tinha programado colocar aqui, mas esqueci. Sorry. Siiiim, ele permite, mas míseras 10h semanais. Impossível sobreviver ganhando 6 ou 7 libras por hora trabalhando só 10h por semana.
*Update em 05/03/2013: nada disso. Hoje em dia, o visto de estudante de longa duração NÃO permite trabalho. ZERO! Não vá contando isso – mesmo que tenha muita gente que trabalhe ilegalmente. A gente não aconselha. Não recomenda. É contra. Okok? :) Como diz o João, vamos deixar o jeitinho brasileiro do outro lado do oceano? :)
Se você tiver mais alguma dúvida, escreve para mim no contato@praveremlondres.com.br. Preparo um post especial com as dúvidas que vierem.
Em um dos nossos primeiros posts, um leitor chamado Marcos pediu para que falássemos sobre coisas mais burocráticas, pra facilitar a vida de quem quer vir pra cá – como vistos, passagens, cursos bacanas, etc.
Confesso que há tempos estava para escrever esse post, mas a vontade de falar das coisas legais é sempre tão maior que eu fui procrastinando.
Finalmente chegou a hora de falar da “parte chata” de uma viagem: o planejamento. Como esta etapa é longa (e, na minha opinião, chata), vou dividi-la em diversos posts, para que eu não me estenda demais e garante que vocês leiam sempre até o fim.
Por onde começar
Já que estamos em Londres, mostrando para vocês como é a v ida aqui, vou me focar sempre em como chegar até aqui, ok? Cada país tem suas próprias regras de imigração, mas vou falar sobre os procedimentos para conseguir o visto britânico.
E como existem vários tipos de vistos, vou fazer um post por vez, explicando o que vocês precisam saber para tirar cada um deles. Como viemos com o visto de estudante, é sobre ele que vou falar hoje.
Tirando visto de estudante
A maneira mais fácil de chegar até aqui de forma legal para ficar por um bom tempo é tirando o visto de estudante. E aí, existem duas opções: visto para cursos de curta duração e visto para cursos de longa duração.
Como são muitas informações sobre o visto para cursos de longa duração, hoje vou postar apenas o visto para cursos de curta duração. Amanhã, entra o post com os detalhes para o visto como o nosso, ok?
Cursos de curta duração
Para cursos de até três meses não é preciso visto prévio. Ou seja, você não precisa agendar entrevista no consulado, pagar taxa consular, juntar milhões de documentos e ir ao consulado entregar tudo.
Basta comprar um curso, encontrar um lugar para morar (nada de deixar para ver quando chegar; eles exigem endereço definido na chegada), ter dinheiro suficiente para se manter (algumas vezes eles pedem para você mostrar o que trouxe em cash e o que tem de reservas) e comprar passagem de ida e volta (importantíssimo mostrar que você já sabe quando vai voltar ao Brasil).
Na chegada a Londres, depois de uma pequena conversa com alguém da imigração, seu passaporte é carimbado e você tem a autorização para entrar no país.
Ah, não falei do passaporte porque parecia meio óbvio, mas acho que nunca é demais lembrar: para viajar para Londres, você precisa ter um passaporte válido por no mínimo seis meses. Para fazer seu passaporte (primeiro ou não), acesse o site da Polícia Federal e siga as instruções.
Esse visto não te dá a permissão de trabalhar. Não mesmo!
Simples, não?!
Se você ficou com alguma dúvida, deixe um comentário ou escreva um email para contato@praveremlondres.com.br. Teremos muito prazer em ajudá-lo.
Nos próximos dias, você verá mais posts deste tipo por aqui. Nos acompanhe!
Abandonamos vocês por algum tempo por um bom motivo: na última quarta-feira, dia 21 de abril, depois de milhões de tentativas frustradas de conseguir um voo para Londres antes do dia 23 conseguimos encontrar os dois últimos lugares vagos em um voo que partia de Toronto na manhã de quinta-feira, dia 22! \o/
Apenas 24 horas antes do limite, eu sei, mas que para nós era MUITA coisa. :)
E assim foi. Chegamos ao aeroporto super cedo (medão de perder a hora), tomamos um chá básico de espera e finalmente embarcamos!!!! =D
see you soon, Toronto. Thanks for everything! :)
A alegria e a ansiedade eram tantas que eu CAPOTEI. Dormi a viagem toda, feito um bebezinho.
As primeiras duas horas na cidade
Desembarcamos no aeroporto Heathrow e fomos pra fila da imigração (que levou quase 40 minutos). Fora a bronca que o João Guilherme levou por tentar tirar uma fotinho logo na entrada, tudo foi MUITO tranquilo; muito mais do que imaginávamos, na verdade.
O cara perguntou por que estávamos aqui, quanto tempo íamos ficar, falou que precisávamos nos registrar na polícia e… PRONTO; liberou nossa entrada!
Parênteses: Apesar disso, tínhamos todos os documentos em mãos, é claro. Por isso, lembre-se: se você pretende vir para cá, traga o kit com tudo (endereço da casa que vai ficar, carta da escola – se é visto de estudante, comprovante de renda e o que mais achar importante) e previna-se de enfrentar qualquer situação embaraçosa na imigração.
Saímos faceiros à procura do táxi que ia nos levar pra nossa casa temporária (reservamos duas semanas em uma casa de família para a chegada, já que alugar casa pela internet não é a melhor das opções) e em pouco tempo eu avistei um indianozinho segurando uma plaquinha em que se lia: Natasha e João! Mais uma alegria!
O trajeto do aeroporto até a nossa casa era loooongo, mas o cara pegou uma avenidona, fez com que não víssemos quase nada da cidade e em uns 45 minutos nos deixou no número 51 da Lyndhurst Road, que já de cara pareceu um larzinho bem aconchegante, na esquina de uma rua tipicamente londrina: casinhas parecidas, carros na rua, árvores floridas (é primavera!), lixeiros nas portas das casas, enfim… bem londrina.
A casa da Wendy é a da esquina. Foi nossa casa por 15 dias.
Felizes com a carinha da rua, olhamos para taxista e perguntamos: 60 libras, né? (isso tinha sido combinado com a escola). E ele respondeu: não, 75, porque eu esperei vocês 45 minutos e porque foram 5 libras do estacionamento. Hum, primeira decepção por aqui! =/
Fomos recepcionados com uma pizza de pepperoni pela nossa host mother e por sua ~querida companheira: uma gatinha! (Outro parênteses: tenho quatro cachorros e minha relação com gatos sempre foi complicada. Há poucos dias twittei que tinha sonhado com quatro gatos no meu quarto e tinha acordado chorando. Dá pra imaginar a minha reação, né?!).
Batemos um papo com a Wendy (Cooper) e logo fomos para o nosso quarto – simples, mas gostoso: uma cama de casal, uma mesa grandinha e um guarda-roupa que a gente pode usar um ladinho e que tem um espelhão perfeito pra fica lynda pra passear. hihi
Assim encerramos nossas primeiras duas horas em Londres. A expectativa para o fim de semana era grande, já que na sexta tínhamos dever a cumprir: voltar a trabalhar (mesmo deslumbrados por finalmente chegar ao nosso destino!).
Ah, vale lembrar: era para estarmos aqui desde o dia 16, mas por causa do vulcão chegamos só no dia 22!!!
45 minutos de espera no telefone. Assim começou nosso domingo. Ligar para a companhia aérea três ou quatro vezes por dia (e esperar de 25 a 45 minutos) tornou-se nossa primeira obrigação diária. Afinal, apesar de estarmos curtindo Toronto, nosso objetivo é chegar logo em Londres para começar a estudar e também para poder voltar a trabalhar – já que aqui a conexão é complicada.
Depois da primeira ligação do dia, pegamos o ônibus do hotel para o aeroporto e lá compramos mais um TTC Day Pass para poder curtir o domingão de sol com apenas uma passagem por 10 dólares canadenses para os dois!
Os passeios do domingo
No sábado, tínhamos namorado várias câmeras legais no Eaton Centre e decidimos que compraríamos uma dela, porque não dava mais pra ficar tirando foto da filmadora, né?!
Então, fomos direto para o shopping que dispensa mais comentários e adquirimos nossa Cybershot W310!! =)
Para quem gosta de futebol, um off-topic: esse domingo era dia de atleTIBA (atlético paranaense x Coritiba) valendo título para o Coritiba (Coxa) e eu e o João, como bons coxas-brancas, queríamos MUITO assistir pelo menos um pedacinho do jogo.
Voltamos pro hotel para fazer mais uma ligação para a Air Canada e enquanto eu aguardava na linha o João me olhou com um grito contido na garganta: um a zero verdão! Há! Dá-lhe Marcos Aurélio!!!
Quando desliguei, acompanhamos os minutos finais do jogo, vimos o Geraldo fazer dois a zero e decidimos que devíamos comemorar em algum lugar da bela Toronto!
A comemoração
Andamos taaaaaaanto na noite de domingo que chegou uma hora que tudo o que eu mais queria na vida era uma cama.
Fizemos o tradicional trajeto hotel-aeroporto-ônibus 192-estação Kipling-metrô, andamos por toda Spadina Avenue, “jantamos” (sanduba + chá) no 7Eleven e chegamos à Chinatown, um pedaço da China no meio de Toronto. Achei o lugar meio nojento demais. confesso. Se a China for mesmo assim, já estou satisfeita por conhecer a Chinatown de Toronto.
Tudo chinês em Toronto; é a Chinatown.comida?
Depois de percorrermos toda a Chinatown, caímos na CN Tower, que é o principal ponto turístico da cidade. Já era tarde da noite, então apenas entramos na parte inferior dela e tiramos algumas fotinhos “bem turistas”.
a imponente CN Tower
Em todo esse trajeto, procuramos um lugar que vendesse cerveja. Mas estava MUITO difícil. Achamos um bar no Downtown Younge chamado The 3 Brewers e finalmente bebemos uma berinha. Lá, descobrimos com a atendente Shannon que não se pode beber nas ruas de Toronto – talvez por isso seja tão difícil achar uma cerveja por aqui. Bebemos e saímos bem felizes de lá. :)
Finalmente uma cervejinha! E essa foi especialmente pro verdão campeão.Na saída do bar, uma fotinho na Piccadilly Circus dos canadenses: a Downtown Younge.
Voltamos para “casa” com a certeza de que comemoramos bem o título do Campeonato Paranaense de 2010.
É bem provável que seu objetivo ao acessar nosso blog tenha sido ver dicas e informações sobre a capital da Inglaterra. No entanto, infelizmente, o primeiro post oficial do Pra ver em Londres não vai falar sobre a terra da rainhaElizabeth II, que hoje completa 84 anos, mas sim sobre Toronto, uma bela cidade do Canadá que tivemos o prazer de conhecer graças ao Eyjafjallajkull, vulcão islandês que queria fazer festa pra nossa chegada, errou na data e nos fez ficar quase uma semana “presos” por aqui.
Mas, como bons viajantes e amantes de um turisminho básico, aproveitamos esse atraso forçado em nossa chegada a Londres para conhecer um pouco da cultura canadense e da maior cidade do país, Toronto.
Para que esse post não fique muito longo, e para ter certeza que você não vai se encher o saco no meio da leitura, escolhi dois temas para falar hoje: hotel e primeiro dia. Acompanhe!
Hotel
Assim que percebemos que teríamos MESMO que ficar por aqui (era 16 de abril e a Air Canadá nos informou que nosso voo só sairia dia 23), decidimos que deveríamos encontrar um lugar barato e bacana para nos hospedarmos.
Depois de ligarmos para váááários hotéis que estavam no guia turístico do aeroporto (nossa bagagem era demais para um albergue – 3 malas grandes e mais várias bolsinhas), escolhemos um com transporte 24h do hotel para o aeroporto (e vice-versa) e café-da-manhã por uma “bagatela” de 89 dólares canadenses por dia.
Solicitamos o shuttle e lá fomos nós para aquela que seria nossa casa canadense por um tempo indeterminado.
Impressões
Apesar de a internet no quarto ser muito cara (10 dólares canadenses a hora) e de ter apenas um computador pra todos os hóspedes com internet de graça, o hotel era muito bacana. Os quartos em que ficamos (dois, pois chegamos a fazer check out na segunda-feira, 19, e pegamos outro quarto quando vimos que teríamos que prolongar nossa estada lá) eram bem amplos, com tv, ar-condicionado e um banheiro com chuveiro bom!
Valeu a pena a escolha principalmente por ser MUITO perto do aeroporto (dá até medo dos aviões que passam bem baixos por aqui), por ter transporte 24h para a nossa segunda casa e pelo preço – já que todos os outros na região custavam cerca de 115 dólares a diária para casal.
No entanto, não o recomendamos pra quem vem à cidade a turismo. Por quê? Simplesmente porque é fora de mão. MUITO fora de mão. Então fica só o registro dele aqui, ok? :)
Primeiro dia
Com a sexta-feira perdida (ficamos o dia todo no aeroporto, fazendo mil perguntas na companhia aérea e lutando para encontrar um voo antes do dia 23 – o que foi impossível), começamos a pensar no que poderíamos fazer no fim de semana.
No guia que pegamos no aeroporto, vimos que havia um parque que parecia muito bacana. O High Park.
No sábado de manhã, tomamos um café-da-manhã no Coffe Time, porque ao chegar na recepção do hotel descobrimos que o café de graça era só até as 7 da matina (maior falha do hotel, na nossa opinião). Não tinha frutas e suquinho, como tem no Brasil, mas sim donuts gordos, cafés já adoçados e sanduíches com bacon e tal. Mas estava gostoso. Juntos, nossos cafés saíram por 12 dólares canadenses.
Em seguida, pegamos o shuttle do hotel para o aeroporto, onde compramos o TTC Day Pass, um ticket que custa 10 dólares canadenses e que no fim de semana pode ser utilizado por até dois adultos e quatro crianças e que permite que você ande de metrô, trem e ônibus por quantas viagens precisar! Adoramos!!!!
De lá, fomos conhecer o tal parque… Coisa liiiiiiiiinda. Mulherzinha que sou, amei as árvores com flores brancas e o laguinho fofo! Hehe
Chega de papo. Hora de fotos! =)
Ah, antes das fotos, uma explicação: a (baixa) qualidade das fotos se deve ao fato de no primeiro dia termos fotografado com a filmadora, pois estávamos sem máquina. Depois, compramos uma bem legalzinha e as fotos dos próximos posts já são boas! ;)
Um pedacinho da paisagem do High Park atrás de nós. =)Maple leaf, a folha-símbolo do Canadá.
Tivemos a impressão de que as flores abrem e fecham com o sol; muito lindo!
Com energia sobrando para conhecer Toronto, saímos do High Park e fomos para o centrão da cidade, onde passeamos pelo Downton Youngee conhecemos o Eaton Centre, um shopping que deixa qualquer mulher maluca com tanta variedade de coisas must-have! hehe
No próximo post você vai conhecer um pouco mais de Toronto com a gente!
Todo blog tem sempre um post inicial que explica qual é o objetivo dele e quem são as pessoas que o fazem. E o nosso não poderia ser diferente. Aqui estamos para explicar o que é o “Pra ver em Londres” e quem somos “nós”.
Somos Natasha Schiebel e João Guilherme Brotto. Jornalistas, casados e apaixonados pelo mundo globalizado, que nos permite estar a milhas do Brasil e ainda assim “por perto”, graças à Internet. Eu tenho 25 anos, ele 27. Somos curitibanos coxas-brancas (torcedores do Coritiba Foot Ball Club, para quem não é muito ligado em futebol).
A ideia de criar esse blog surgiu logo que decidimos que deixaríamos de lado nossas vidas aqui no Brasil para passarmos um tempo estudando, aprendendo e vivendo na Europa. Como bons jornalistas, resolvemos unir o útil ao agradável e trazer a vocês, que também têm interesse em viajar o mundo, as informações que precisam para garantir uma viagem tranquila pelo menos em Londres.
Embarcamos em busca do nosso sonho no próximo dia 15, mas desde já queremos contar nossa experiência com o pré-viagem e mostrar tudo o que fizemos para chegarmos até aqui. Nos acompanhe!
Ps: Post atualizado em 2013, com as idades corrigidas! :)