Pra ver em Londres sobre duas rodas

A partir de 30 de julho, Londres terá bicicletas como meio de transporte público. A gente testou a novidade e conta para você os detalhes.

Por João Guilherme Brotto e Natasha Schiebel

No fim do mês passado, nós dois tivemos uma oportunidade incrível: testar o novo serviço de transporte público de Londres: as bikes!

Apesar de o serviço só começar a funcionar dia 30 deste mês, graças à nossa parceria com a revista Real, em uma quinta-feira ensolarada a gente fez um “test ride” de mais ou menos uma hora na área central da cidade (onde ficam Big Ben, Westminster Abbey, London Eye, Buckingham Palace, St. James’s Park, Tâmisa, etc.).

quer lugar melhor que esse pra pedalar?
quer lugar melhor que esse pra pedalar?

Hoje, trazemos para você os detalhes do projeto da prefeitura de Londres e também um video que preparamos durante o test ride.

Detalhes do projeto

A ideia da prefeitura de Londres foi inspirada no que já existe em cidades como Paris e Barcelona e tem como apoiador o banco Barclays, que investe £25 milhões para que o serviço esteja perfeito já no começo da empreitada.

Inicialmente, serão distribuídas seis mil bikes em 400 pontos da zona 1 da cidade, para que londoners e turistas possam se locomover de maneira mais rápida, fácil e, principalmente, gostosa!

O serviço será 24 horas e muito fácil de ser utilizado. São duas possibilidades:

Membro: Paga-se uma anuidade de £45 e tem prioridade para locar as bikes. Sem fila e sem burocracia. Basta inserir sua chave de acesso na máquina para liberar a bicicleta.

Usuário casual: Paga-se uma taxa de £1 para ter acesso. Isso poderá ser feito tanto pela internet (site no final da matéria) como na própria Docking Station (estacionamento de bikes) em que alugar a bike. E, depois, é cobrado por tempo de uso, como você confere na tabela abaixo.

Tabela de preços

  • 24h £1
  • 7 dias £5
  • Anual £45 + £3 referente à chave de membro (exclusivo para associados)

Custo por hora

  • Até 30 minutos – Grátis
  • Até uma hora – £1
  • Até 1h30 – £4
  • Até 2h – £6
  • Até 2h30 – £10
  • Até 3h – £15
  • Até 6 – £35
  • Até 24h (taxa máxima) – £50

Outros custos

  • Taxa por retorno atrasado – £150
  • Taxa por dano causado – até £300

Taxa por não devolver a bike – £30

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A cartilha de uso do Barclays Cycle Hire dá uma ideia que pode parecer malandragem, mas que faz o serviço se tornar ainda melhor. Se você quer usar uma bike deles sem pagar quase nada, faça jornadas curtas e troque de bike antes de completar 30 minutos de uso. Assim, você poderá rodar o quanto quiser pagando apenas a taxa de acesso (diária ou mensal).

Nosso veredicto

A bicicleta que a prefeitura vai disponibilizar é uma delícia de “pilotar” e fácil de manejar. Com três marchas, acento regulável, espaço para prender sua bolsa (ou mochila) e buzina para alertar os pedestres ou motoristas que um ciclista vem aí, ela é quase perfeita… sentimos falta apenas de retrovisores que, na nossa opinião, dão segurança ao ciclista e facilitam a troca de faixas, por exemplo.

www.tfl.gov.uk/barclayscyclehire
www.tfl.gov.uk/barclayscyclehire

Apesar de Londres não ter muitas ciclovias, pedalar por aqui pareceu bem tranquilo, já que visivelmente os motoristas de ônibus e carros respeitam bastante os ciclistas. Mesmo assim, o pessoal do TfL explicou que a prefeitura pretende aumentar consideravelmente o número de vias específicas para quem anda sob duas rodas com a chegada do novo serviço às ruas.

Quer saber mais? Assiste nosso vídeo!

Passeios que valem o investimento: London Eye

Como vocês viram nos últimos posts, o fim de semana passado foi especial por aqui. Recebemos duas ilustres visitas e tínhamos como obrigação fazê-los amar Londres em quatro dias – o que é bem fácil, na real!

Por isso, pensamos em cada passeio com muito carinho e fizemos uma exigência: eles poderiam visitar todos os lugares sozinhos, menos ir na London Eye. Eu achei que era um bom programa para fazer em casais. Concorda? :)

Eles concordaram! =D

E aí decidimos que passearíamos na tal roda gigante no domingo (sábado era dia de road trip, como vocês viram aqui e aqui). Mas até completarmos a volta completa no cartão postal passamos por diversas ~dificuldades…

A compra do ingresso

Nos dias de semana, a Nica e o Leo saíam sozinhos à tarde (por causa do nosso trabalho) e à noite a gente papeava e trocava ideias sobre os programas que faríamos no fim de semana. Em uma dessas conversas regadas a muita cerveja, escolhemos mais uma atração para visitar no domingo: Madame Tussauds, o tal museu das celebridades feitas de cera.

Meu namorado, que de bobo não tem nada, logo descobriu algo que fez essa combinação London Eye + Madame Tussauds ficar ainda melhor. Saca só:

  • Uma voltinha na maior roda gigante do mundo custava, na época, £18,90 por pessoa comprando NA London Eye (UPDATE: hoje, 13/02/2013, o valor para compra no local é £19.20 e pela internet £17.28);
  • Um tour pelo museu de cera, £28,00 (UPDATE: hoje, 13/02/2013, o valor para compra no local é £30 e pela internet £28.50).

Ou seja, se o meu namorado não fosse o cara mais esperto desse mundo cada um de nós teria que desembolsar salgados £46,90. Maaaas, o meu namorado é o cara mais esperto desse mundo, e nas suas andanças pela internet descobriu que comprando os dois tickets juntos a gente podia economizar um bocado. E, mais, comprando os dois tickets juntos no site da London Eye a gente podia economizar mais do que comprando no site do Madame Tussauds (não fazíamos ideia do por quê).

No fim das contas, cada um de nós pagou £34,70 (e, olha que bizarro, HOJE, 13/02/2013, sai por £34.50 pela internet! AHAM. MAIS BARATO QUE HÁ TRÊS ANOS. #FICADICA – Comprando pessoalmente fica £49.20)! =) Viva o namorado mais esperto desse mundo, né? Vem pra Londres e também quer esse descontão? Clique aqui.

O domingo

Com esse tal voucher no email, fomos para o Madame Tussaudâs curtir a manhã. Chegando lá, uma fila gigante, de umas 10 horas (tá, mentira, a moça disse que era de 30 min. Mas parecia de 10h; juro!). Demos uma de João sem braço e pegamos um cantinho para os quatro na metade dela; lá por cinco horas de espera. Feio, né? Mas, ah, a Nica e o Leo iam embora aquele dia… a gente tinha que aproveitar. Perdoados? Diz que sim. PLEASE! Prometemos não fazer mais. :)

Ei, fila... =) *Perdão antecipado aos meus pais, que vão olhar e falar: "o que é isso?!" hehe
Ei, fila… =) *Perdão antecipado aos meus pais, que vão olhar e falar: “o que é isso?!” hehe

Como o voucher estava só no email (não imprimimos), resolvi perguntar para uma das atendentes se podia só mostrá-lo na tela do celular. “Pode só mostrar o email”, disse a moça, que em seguida acrescentou: “mas se você comprou pelo site da London Eye tem que ir lá primeiro”. (Ahtá, entendi porque era mais barato comprando no site dos caras)

Voltei para a fila, contei a novidade para todo mundo, olhei para o João (que essas horas estava com cara de segundo homem mais esperto desse mundo) e pensei: “tá bom, vamos pra London Eye”.

30 minutos inesquecíveis

A London Eye fica bem na muvuca de Londres. Perto dela está o Big Ben, o SeaLife Aquarium e mais um monte de atrações. Ou seja? Filas de 20 horas (e dessa vez quase que não é mentira).

Uma das melhores amigas da vida comigo em Londres? Não poderia estar MAIS feliz. Te amo, negri.
Uma das melhores amigas da vida comigo em Londres? Não poderia estar MAIS feliz. Te amo, negri.
Pelo menos no fim da fila estava "ninguém" menos que a London Eye!
Pelo menos no fim da fila estava “ninguém” menos que a London Eye!
A maior roda gigante do mundo foi instalada na beira do Tâmisa em 2000 e era para ser temporária. Mas quem disse que alguém ia conseguir tirá-la de lá? É claro que ninguém deixou!
A maior roda gigante do mundo foi instalada na beira do Tâmisa em 2000 e era para ser temporária. Mas quem disse que alguém ia conseguir tirá-la de lá? É claro que ninguém deixou! E agora ela é um dos principais pontos turísticos da cidade. Deve estar toda metida. :)

Lá, bastava inserir o código do voucher em uma máquina e retirar os tickets. Feito isso, fomos pra a fila. E ficamos esperando belos e faceiros – até porque lá nem dava pra ser João sem braço. Os caras fazem uma marca na sua mão quando você entra na fila e isso faz com que ninguém possa furar. Ponto para eles!

Ganhamos na loteria: o dia que escolhemos para o passeio foi um dos mais quentes e ensolarados do ano. PERFEITO!
Ganhamos na loteria: o dia que escolhemos para o passeio foi um dos mais quentes e ensolarados do ano. PERFEITO!

Minha mãe odeia quando eu coloco palavrões nos textos, mas eu preciso dizer: putaquepariu que vista. Eu já tinha andado na London Eye em 2007, mas dessa vez achei ainda melhor. Não adianta eu falar que vi isso, isso e aquilo, né? As fotos falam por si.

Uma das vistas mais lindas do Big Ben, que tanto adoramos! =)
Uma das vistas mais lindas do Big Ben, que tanto adoramos! =)
Não é incrível?
Não é incrível?
Os ricos na London Eye. heheh. Eles pagaram a mais (bem mais; 400 libras) para poder ter uma cabine SÓ para eles; com direito a champagne!!! Quer também? Confira os detalhes em http://www.londoneye.com/
Os ricos na London Eye. haha. Eles pagaram a mais (bem mais; 400 libras – UPDATE: HOJE, 13/02/2013, o passeio em cápsula particular custa a partir de £500!) para poder ter uma cabine SÓ para eles; com direito a champagne!!! Quer também? Confira os detalhes em http://www.londoneye.com/

Demais!!!! Imperdível! 30 minutos que valem muito o dinheiro investido. Vai ficar um dia em Londres? London Eye! É possível ter uma ideia da grandiosidade dessa cidade e ficar louco para andar por tudo.

Saímos de lá e estava na hora de ir pro Madame Tussauds. Sobre ele e tudo o que ele nos proporcionou eu falo amanhã! ;)

Um beijo e até o próximo post,

Natasha.

Serviço

Para ir à London Eye, desça na estação de Westminster, que tem as seguintes linhas:

District – verde

Central – amarela

Jubilee – cinza

Ou de Waterloo, com as linhas:

Jubilee – cinza

Northern – preta

Bakerloo – marrom

Waterloo & City – verde clara

Wimbledon: uma experiência quase inexplicável

Quando tinha 13 anos, certa vez vi dois grandes tenistas disputando um emocionante jogo em uma quadra de saibro e decidi seguir os passos deles. Os nomes? Antonio Carlos Schiebel Neto e Luiz Eduardo Penha Schiebel. Sim, meus irmãos (11 e 9 anos na época). =)

Tá, eles nem eram grandes tenistas (o Duh, na verdade, era menor que a rede! haha), mas demonstravam um amor tão grande pelo tal esporte que eu achei que também poderia ser feliz com uma raquete e uma bolinha nas mãos. Além da influência familiar, era o auge do tênis no Brasil (viva o Guga) e tudo conspirava a favor da tendência saudável em prol do esporte do “uãããã┝ (deu pra entender?!).

Foi a decisão mais acertada da minha vida de criança/adolescente. Vivi dois belos anos disputando torneios (não ganhando nada importante, é verdade), curtindo um grupo de amigos muito especial (meu eterno segundo pai Nico, Lucão, Jean Vaccarin, Greicy, meninos e meninas de Rondon, de Cascavel… muuuita gente) e sonhando em estar em um dos quatro principais torneios de tênis do mundo, os chamados Grand Slams: Australian Open, US Open, Roland Garros e Wimbledon.

Para quem curte tênis, as duas semanas de cada um desses torneios são as melhores do ano. A galera se reúne para ver os ídolos em quadra e o mundo para (o nosso mundo, é claro) até que sejam definidos os campeões. No Yara Country Clube (onde eu treinava, em Toledo, PR), a gente olhava para os técnicos (Nico, Cláudio e Adilson) e fazia aquela cara de: “que treino que nada, vamos pra frente da tevꔝ. É como se a Copa do Mundo acontecesse quatro vezes por ano; todos os anos. Maraviiiilha. #Nostalgia

A realização de um sonho

Apesar de treinar em quadra de saibro (e em dia de chuva em quadra rápida, no Olinda Park Hotel) e de amar Roland Garros por tudo o que ele representa para o nosso tricampeão Guga, sempre achei Wimbledon o torneio mais charmoso do mundo, como contei aqui. Estar nele sempre foi um sonho, que eu realizei na semana passada. =)

Não, (infelizmente) não joguei contra a Serena Williams e nem vi o Nadalzinho em quadra. Simplesmente passei uma tarde no complexo enquanto rolavam jogos MUITO importantes, como a semifinal masculina entre Novak Djokovic e a zebra Tomas Berdych e, logo na sequência, Rafael Nadal contra Andy Murray.

A experiência

Estávamos planejando desde o primeiro dia de torneio dar uma passada por Wimbledon. No entanto, sabíamos que seria difícil ($$$$$). Mas, putz, só de pensar que o Nadal estava na mesma cidade que eu e que um dos principais torneios de tênis do mundo estava rolando aqui e que existia a possibilidade de eu nem ver me dava um desespero.

Por causa do trabalho e da escola, fomos protelando a ida. Eu juro que por um momento me senti uma idiota; ia perder esse grande evento. Na quinta passada, porém, tive uma ideia: aproveitar o jogo BrasilxHolanda, na sexta, para ir para Wimbledon. Assim, não mataria trabalho e teria a chance de ver dois jogões (as duas semi masculinas, das quais falei há pouco). E assim foi. =D

Como Wimbledon é longe de Clapton (nossa casa), saímos cedinho daqui. Ao chegar na estação Southfields, onde tínhamos que descer, a primeira emoção: a estação tinha uma espécie de grama sintética, com as linhas de uma quadra de tênis marcadas e que faziam você se sentir dentro da quadra central (exageeero, mas tudo bem!).

Mr. Brotto na quadra central de Wimb... Southfield! =)
Mr. Brotto na quadra central de Wimb… Southfield! =)

Da estação até o complexo, foram uns 15 minutos de caminhada. Logo veio a triste constatação: seria impossível assistir os jogos da quadra central. Cambistas vendiam ingressos a £250 (e já informavam que os ingressos oficiais tinham esgotado). Apesar disso, resolvemos pelo menos ir até o complexo para ver o que seria possível.

Antes de chegar na bilheteria, ganhamos uma maçã na rua, passamos por uma área do HSBC onde tiramos umas fotos engraçadas, vimos um pouquinho da história do torneio, enfiiim, entramos no clima. Eu não ia embora de lá sem pelo menos entrar no complexo.

alegria estampada na cara, né?! :)
alegria estampada na cara, né?! :)

Na bilheteria, a surpresa mais maravilhosa da vida: por £30 (£15 para cada um) poderíamos assistir a semifinal de duplas femininas. Ok, não era um jogããão, mas tava valendo.

E foi bem bacana. Assistimos o jogo de um lugar legal e ainda pudemos apreciar belas jogadas – mesmo com o segundo set tendo sido incrivelmente rápido (6×1 em menos de 30 minutos). =/

Na dupla vencedora, estava Vera Zvonareva, russa que foi vice-campeã também no torneio de simples, perdendo para a americana Serena Williams (aquela que eu queria ter jogado contra…).

duplas-femininas

Mas não foi só isso. Ainda ganhamos morangos com creme de graça (por sermos clientes do HSBC), curtimos um gramadão ao lado da quadra central para ver um pedaço do jogo do Djoko e vimos de perto a nova promessa do tênis inglês, Laura Robson, 16 anos, que foi vítima de uma polêmica na semana passada ao ser chamada de gorda por um jornalista da BBC. Hahaha

No telão atrás da gente, milhares de pobres como nós viam o jogo do Djokovic contra o Berdych, que rolava ali na quadra central, atrás do telão!
No telão atrás da gente, milhares de pobres como nós viam o jogo do Djokovic contra o Berdych, que rolava ali na quadra central, atrás do telão!
milhares mesmo!
milhares mesmo!

Apesar de hoje só jogar tênis no Wii e ainda assim quase sempre perder para o João (ontem ganhei a primeiraaa! Eeee!!!), ainda é emocionante demais chegar perto da “grama sagrada de Wimbledon”. Foi um dia e tanto para mim. Simplesmente ameeei tudo. E indico o tour para todos vocês, porque vale a pena MESMO!

Eu, que quase não me empolgo por qualquer coisa, fiquei super feliz com essa raquetona da Babolat! =D
Eu, que quase não me empolgo por qualquer coisa, fiquei super feliz com essa raquetona da Babolat! =D

Para fazer o tour

O tour em Wimbledon custa £10 por pessoa (UPDATE: preços de 2010. A lista atualizada dos preços está aqui). Porém, existe o tal 2FOR1, sobre o qual já falamos aqui, que faz com que você compre dois ingressos mas pague apenas um. Não se esqueça dele!!!!

Se você quiser garantir seu ingresso antes mesmo de ir para lá, corra para o site de Wimbledon e faça sua reserva.

Para chegar lá, basta pegar a linha verde do metrô (District Line) e descer em Sothfields (não em Wimbledon!).

Bom passeio!

Um beijo e até o próximo post,

Natasha.

Ps: Dedico esse post a todos os meus amigos tenistas, ex-tenistas e aspirantes a tenistas que de alguma forma estavam lá comigo e a todos que amam o esporte tanto quanto eu! ;)

You’ve got to love London

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Por mais que a gente fale de Londres todos os dias, às vezes é difícil transmitir com palavras toda a magia dessa cidade.

Neste vídeo, o fotógrafo Alex Silver conseguiu. Com imagens sensacionais ele mostra cenas do dia a dia e exibe alguns dos lugares mais charmosos da nossa London.

Tenho certeza que se você já veio pra cá vai sentir uma p* saudades quando assistir esse vídeo. Eu, quando vi pela primeira vez, senti um aperto só de pensar que um dia terei que ir embora.

Se você nunca veio terá a chance de dar um “passeio” bem legal e sentir um gostinho do que é essa cidade fantástica!

Bora assistir?

Bom fim de semana!

Transporte público de Londres: o que você precisa saber

O sistema de transporte público de Londres é conhecido por ser um dos melhores do mundo. Não conheço todos os buracos do planeta pra dizer se isso é verdade ou não, mas não tenho do que reclamar do que diz respeito à pontualidade e eficiência do serviço. É claro que algumas vezes acontecem atrasos e outros tipos de pequenos problemas, mas de maneira geral tudo funciona muito bem.

red bus
red bus

Além do famoso underground (metrô), a cidade conta com trens, ônibus e até mesmo barcos para quem quer dar um rolê pelo Tâmisa. Dificilmente você terá que andar mais do que três quadras para chegar ao ponto ou estação mais próxima da sua casa.

Mais do que o símbolo que representa o metrô, o "underground" é uma marca poderosa.
Mais do que o símbolo que representa o metrô, o “underground” é uma marca poderosa.

Outro aspecto sensacional é que você jamais espera mais do que 15 minutos para pegar um ônibus ou trem – mesmo aos domingos ou madrugada (neste caso só ônibus funcionam). O metrô, por outro lado, não te faz esperar mais do que cinco minutos.

ônibus por todos os lados
ônibus por todos os lados

Um aspecto curioso é que os ônibus dificilmente estão superlotados como é comum ver em qualquer cidade brasileira. Isso ocorre porque o motorista controla a quantidade de pessoas que adentra ao veículo. Quando chega no limite para que todos fiquem confortáveis ele simplesmente não deixa mais ninguém entrar.

Parece um sonho, não? Nada de passar aperto, ser encoxado, tomar sacolada das tias voltando do mercado ou aguentar o trabalhadores voltando pra casa após um árduo dia de trabalho no verão. Argh!

Liverpool Street Station: passamos por ela diariamente.
Liverpool Street Station: passamos por ela diariamente.

Já no metrô isso não ocorre. Nos horários de pico as sacoladas, encoxadas (watch your back) e o cheirinho agradável das 18 horas são constantes. O negócio vira um caos total. E pra piorar os vagões não têm ar condicionado. Em dias quentes uma viagem no underground é quase insuportável. Se você sofre de pressão baixa leve seu saquinho de sal pois as chances de passar mal são grandes.

Preços

Pior mesmo que o calor do underground só o preço salgadíssimo. As opções para comprar passagens são diversas, mas o mais em conta é usar o Oyster Card. Nesse vídeo o Canal Londres explica bem o que é o Oyster e como você deve usá-lo.

Nós, por exemplo, gastamos £18 por semana (cada um) para ter acesso livre às zonas 1 e 2 – seja de trem, metrô ou ônibus. Vale lembrar que estudantes têm um desconto de 30%. O preço normal seria de £25 por semana.

UPDATE: Os valores citados aqui dizem respeito ao ano de 2010, quando moramos lá. Para ter acesso aos valores atuais, clique aqui.

No site do Transport for London (TFL) você pode conferir a tabela completa de preços. As tarifas mudam, inclusive, de acordo com o horário que você for utilizar o serviço. Hora de pico é sempre mais cara.

Uma boa dica é utilizar ônibus, pois eles não são contados por zona. Ou seja, se você possuir um Travelcard que permita rodar somente na zona 1 poderá pegar ônibus em qualquer área da cidade sem pagar mais por isso.

Dica de ouro

O site do Transport for London (TfL) é um grande aliado de qualquer um que mora em Londres ou está visitando a cidade. Além de disponibilizar todas as informações de preços, mapas de metrô, trem, ônibus, DLR, ciclistas, etc., ele tem uma ferramenta chamada Journey Planner que é uma mão na roda pra você que quer planejar seus passeios.

Ela fica na home, do lado direito, e tem essa cara:

journey-planner-tfl

Usar o Journey Planner é MUITO simples. Basta dizer onde você está (e se é uma estação/parada, código postal, endereço ou lugar de interesse), onde quer chegar, a que horas e clicar em Plan journey.

Na página seguinte você encontrará todas as informações sobre as possibilidades de trajeto, como você vê abaixo.

journey-planner-tfl

Além disso, se você quiser pode ainda limitar as possibilidades de rota fazendo algumas escolhas. Para isso, basta clicar naquele “Travel Preferences (Edit)” no topo da imagem. A tela que vai aparecer é esta:

Como você pode ver, deixei marcado apenas a opção "bus". Assim, no resultado só obterei informações de como ir da Tower of London à Liverpool Street Station de ônibus.
Como você pode ver, deixei marcado apenas a opção “bus”. Assim, no resultado só obterei informações de como ir da Tower of London à Liverpool Street Station de ônibus.

E aí, clique de novo em Plan Journey e, pronto, receba as informações que precisa para circular tranquilamente em Londres…

journey-planner-tfl

Bacana, né? :)

 

Esperamos tê-lo ajudado. Porém, como sabemos que o assunto pode gerar dúvidas, fica aqui o recado: se precisar de mais alguma ajuda, conte conosco. Os comentários estão abertos e nossa caixa de emails também (contato@praveremlondres.com.br).

Abraços!

Trabalho em Londres e o que fazemos para nos manter

Alguns leitores já nos perguntaram sobre trabalho e como fazemos para nos manter. Já escrevi aqui que é complicado sobreviver somente com o emprego que arranjar em Londres, já que o visto atual permite apenas 10h semanais de trabalho para quem vem com visto de estudante para cursos de longa duração (mais de três meses). Para quem vem com visto de curso de curta duração, nem trabalhar é possível.

UPDATE EM 14/02/2013: hoje em dia NENHUM VISTO DE ESTUDANTE PARA CURSOS DE CURTA TEMPORADA PERMITE TRABALHO. Nem as míseras dez horas. A informação do primeiro parágrafo dizia respeito à lei vigente em 2010. Atualmente, apenas os estudantes que vêm para fazer pós-graduação, MBA, Mestrado ou Doutorado têm esse direito.

LEMBRANDO: INFORMAÇÕES DE 2010 E REFERENTES A UM ESTILO DE VIDA DE ESTUDANTE QUE CONTA MOEDAS PRA COMPRAR PÃO

  • Aluguel de um quarto para casal na zona 2: £600/mês;
  • Transporte: £69,20/mês (para transitar livremente entre as Zonas 1 e 2 com o Oyster Card para estudantes) – UPDATE: para ter sempre as informações de custos de transporte atualizadas clique aqui;
  • Alimentação: £50/mês (fazendo comida em casa, porque comer fora é caríssimo – UPDATE: comprávamos sempre no Morrison’s – que, na época, era o mais perto de casa – além disso, comprávamos sempre comidas da marca do mercado. SIM, vivíamos com mais ou menos £50 por mês de mercado. E a gente JURA que não passava fome. :).
  • Total: £719,20

Esse é o custo básico do básico para um estudante que economiza tudo o que pode. Lembre-se que ainda precisará se divertir e pagar outras contas. Hoje, em 2016, morando em um apartamento só nosso, comendo melhor e nos divertindo mais, o custo aumentou bastante comparado a esse.

Dicas extras sobre custo de vida em Londres

Custo de vida em Londres: (quase) tudo que você precisa saber sobre aluguel

Custo de vida em Londres: os melhores supermercados e preços de diversos itens

O que nós fazemos

Olha aí o "escritório" do João na nossa casinha londrina...
Olha aí o “escritório” do João na nossa casinha londrina…

Nós temos o que pra muita gente que mora aqui é um privilégio. Somos jornalistas e mantivemos os trabalhos que tínhamos no Brasil. Eu na área de assessoria de imprensa e a Nah como redatora.

Como já fazíamos home-office no Brasil, só tivemos que exportar nosso escritório e lidar com o fuso horário. Este sim, muito complicado. Nosso maior inimigo, arrisco dizer, já que estamos 4h adiantados do Brasil e temos que trabalhar diariamente até às 22h daqui (18h do Brasil).

Fora os nossos trabalhos convencionais estamos sempre em busca de freelances para complementar nossa renda. Afinal, não existe palavra que jornalista goste mais do que freela.

Até agora conseguimos alguns trabalhos para revistas feitas por brasileiros para brasileiros que vivem em Londres. Trabalhamos com a Leros e a Real. Vale conhecer as publicações.

Fora isso, estamos sempre em contato com veículos de comunicação do Brasil sugerindo pautas que possamos cumprir daqui. Essa é uma das vantagens do Jornalismo.

Apesar de dificilmente você ver algum jornalista rico, a profissão permite essa flexibilidade de tempo e espaço de trabalho.

Fica aí a dica. Se você tem vontade de viajar por um tempo e trabalha em alguma área que não exija que bata cartão na sede da empresa todos os dias, pense seriamente sobre a possibilidade de se jogar no mundo. Só não se esqueça de que ninguém virá até você pra oferecer trabalho. Portanto, cuide bem do networking.

Feito isso é só escolher o destino e se mandar!

Jornal impresso londrino cresce e caminha na contramão do mercado editorial

Não é de hoje que os profetas da tecnologia anunciam o fim do jornalismo impresso. Concordemos que alguns dados como a queda das vendas e redução da arrecadação com anunciantes é a realidade de muitos. Isso obviamente sugere que a triste teoria possa vir a se confirmar.

Mas enquanto o Juízo Final não chega é importante ressaltar quem está superando a crise e crescendo em meio ao caos.

Já falamos aqui do London Evening Standard, jornal gratuito que é distribuído diariamente a partir das 16horas em Londres.

Com um conteúdo de primeira formado por matérias diversificadas que abordam desde os principais acontecimentos da cidade até análises da economia e política global, sem deixar de lado o turismo, esportes, moda, tecnologia, cultura, humor e tudo mais que deve fazer parte de um grande jornal o Standard anunciou que a partir de outubro aumentará em 100 mil exemplares sua tiragem, que atualmente gira próximos dos 600 mil.

Vale lembrar que até outubro do ano passado o Standard era pago e vendia pouco mais de 140mil dessa mesma quantidade.

20 mil exemplares diários distribuídos somente na Oxford Circus Station
20 mil exemplares diários distribuídos somente na Oxford Circus Station

A receita encontrada pelos proprietários foi partir para a gratuidade e apostar no aumento da arrecadação com anunciantes. O “grátis” já foi proposto por Chris Anderson, editor da revista Wired e autor do clássico empresarial A Cauda Longa. Ele escreveu recentemente Free – O Futuro dos Preços (por um tempo o livro ficou disponibilizado gratuitamente na internet).

Fala justamente sobre o poder da gratuitadade, modelo muito contestado por diversos empresários, mas que tem se mostrado eficiente em algumas ocasiões. Esta aí o Standard que não nos deixa mentir.

O jonal reverteu uma situação de crise quando parou de cobrar pelo seu produto. Irônico? Não, planejamento!

Conseguiu isso graças a um eficiente programa de redução de custos e a um investimento em logística para otimizar a distribuição. Mas o principal vai além.

E é aí que entra o bom jornalismo. O jornal é o queridinho dos “londoners”. Quase ninguém vai pra casa sem o seu Standard debaixo do braço. A maioria o vê como infinitamente superior ao concorrente Metro.

Enquanto muitos contestam a mídia impressa e condenam sua existência a um futuro não muito distante, outros encontram a solução simplesmente fazendo um bom trabalho – a prova maior de que algo bem feito sempre será reconhecido pelo mercado.

Peço desculpas por ter saído um pouco do foco do bog, mas como jornalista não podia deixar de comentar o feito desse jornal que tanto gostamos. E se não fizesse isso em meu próprio blog onde mais seria?

;)

Se quiser ler uma análise mais aprofundada do case do Standard recomendo a leitura deste artigo do Guardian (em inglês).

Dica cultural: Match Point

A partir de hoje, o Pra Ver em Londres ganha uma nova seção: a “Dica Cultural”. De tempos em tempos, falaremos sobre filmes, músicas e livros que de alguma forma lembrem Londres.

Objetivo

Todo mundo que quer viajar para fora e tem em mente alguma cidade específica (pode ser Londres, Nova York, Paris, Roma ou outra qualquer), gosta de ver essa cidade na mídia. Ou seja, gosta de assistir filmes que sejam gravados na cidade, ler livros ambientados naquela terrinha, ouvir músicas que falem de lá, enfiiim… é bom demais ficar imaginando como é a sua nova cidade e ainda se divertindo, ou até se informando.

Se seu objetivo é vir para Londres, nós queremos ajudá-lo a alimentar a imaginação sobre o que verá por aqui, por isso criamos esta seção.

Para começar, vou falar sobre um filme que eu gostei muito e que foi escrito e dirigido por ninguém menos que Woody Allen (aquele dos óculos característicos e que dirigiu outros filmes que eu amo, como Vicky Cristina Barcelona e Scoop): o Match Point, que infelizmente teve seu título traduzido para “Ponto final”, uma tradução literal que perde sentido… Mas, tudo bem.

Match Point

Para quem não sabe, match point é uma expressão utilizada no tênis (o esporte, de Wimbledon) para dizer que um dos jogadores está a um ponto de vencer a partida. Mas o filme não fala da vida de tenistas, apenas usa a expressão “roubada” do esporte para falar sobre a vida real. Basicamente, ele mostra um jovem inglês que se vê dividido entre uma paixão e a vida cômoda com a esposa perfeita. E essa divisão gera consequências surpreendentes para a vida dele – e de todas as pessoas direta ou indiretamente relacionadas ao infiel.

O filme é muito envolvente, daqueles que você começa a ver e fica louco para saber o que vai acontecer. Duvida? Confere o trailer (com legenda em português… de Portugal. =/)

Demais, não?? Mas o que mais importa para nós, amantes de London, são as imagens que aparecem da cidade. Impossível não se pegar suspirando ao se imaginar andando pela beira do Tâmisa com seu amor… :)

Além disso, a história faz você pensar muito sobre a primeira frase que aparece na telinha (ou telona) quando você aperta o play: “O homem que afirmou que é mais importante ter sorte que trabalhar duro entendeu o sentido da vida”. Assista e entenda por que talvez essa seja uma verdade. Indesejável, mas verdade…

Espero ter despertado em você a vontade de ver Match Point. Se sim, assista e venha nos contar o que achou. Vou esperar seu comentário. =)

Ajude o Pra Ver em Londres

Tem alguma sugestão de filme, livro ou música sobre Londres? Fala pra gente! Faremos nosso “teste drive” e contamos por aqui o que achamos.

Até o próximo post,

Nah.

Um ensaio sobre o Big Ben

O Big Ben é um daqueles monumentos que você cresce vendo na tevê, em fotos e filmes. É a identidade suprema de Londres. O maior símbolo inglês. Representa a ordem, a realeza, o chá das cinco, o parlamento.

São poucas as cidades que têm o privilégio de ter em suas raízes algo capaz de transmitir sua própria identidade de forma tão singular. Quando você chega perto dele pela primeira vez tudo isso que descrevi e muito mais fazem perfeito sentido.

O que senti foi como se ele estivesse lá esperando por mim por todos esses anos. Não é tão alto quanto eu imaginava, ms seu charme, beleza, imponência e magia são indescritíveis. Ver o Big Ben pela primeira vez é como se fosse seu batizado londrino.

Não só por ele! Mas pelo Tâmisa que o banha, a London Eye que o observa, a placa do underground que parece ter nascido junto com ele e, indo além, pela Londres que o protege em seu colo tão bem quanto acolhe a todos que pra cá vem.

Esse post não tem outro objetivo senão ser uma dedicatória a um dos mais belos cartões-postais do mundo.

reinando absoluto
reinando absoluto
cartão-postal da mamãe
cartão-postal da mamãe
visto do SeaLife
visto do SeaLife
enquanto a arte acontece
enquanto a arte acontece
a tal placa
a tal placa
eternos companheiros
eternos companheiros
ruas praticamente vazias, Visão inesquecível!
ruas praticamente vazias, Visão inesquecível!
essa foi uma das primeiras imagens que vimos do Big Ben
essa foi uma das primeiras imagens que vimos do Big Ben

 

O clima é de Copa, mas Wimbledon está chegando

Apesar de o mundo estar respirando futebol porque a Copa do Mundo vem aí, começa hoje, aqui em Londres, um dos mais tradicionais torneios de tênis. E eu, como amante do esporte, não podia deixar de falar sobre esse que é, na minha opinião, o Grand Slam mais charmoso de todos! =)

Muitos acham que tênis e grama não combinam (que esse é o território do futebol), que regras como só usar branco dentro da quadra são exageradas (que esporte tem que ser livre), mas, putz, para mim esse torneio é simplesmente perfeito: Londres, tênis, grama, elegância.

Há semanas estamos acompanhando as propagandas na BBC daqui sobre o torneio. Estamos loucos para poder assistir alguns jogos, mas não compramos ingressos ainda porque os preços que vimos na rua eram absurdos (mais de 300 libras para um jogo) e só agora vimos que na internet alguns estão baratos. Mais uma vez, torçam pra gente conseguir ir; seria muito legal poder contar essa experiência aqui.

Enquanto ainda não podemos trazer algo de lá, indicamos que você assista a propaganda que a BBC está transmitindo. Impossível não entrar no clima de Wimbledon vendo esse vídeo de 40 segundos…

A música de fundo chama-se It’s a Beautiful Morning, do The Rascals. Faz parte da trilha sonora do filme Desafio no Bronx (A Bronx Tale), de 1993. O João pediu pra eu escrever isso porque ele gosta muito do filme e quer indicar a todos. =) É dirigido por Robert de Niro, que também atua no filme.

Mas também não posso deixar de lado o filme que chegou no Brasil com o título “Wimbledon, o jogo do amor”, e que traz Kirsten Dunst e Paul Bettany no papel de dois tenistas que disputam o tal torneio. Uma daquelas comédias românticas que eu adoro – ainda mais porque é Londres, tênis, grama e elegância. Hehe. Só achei o trailer em inglês, mas mesmo pra quem não entende muito já dá para entrar no clima!

Falando de Wimbledon, o Grand Slam

Quem me conhece sabe que em qualquer torneio, qualquer piso, eu torço sempre para o espanholzinho Rafael Nadal. Mas, enquanto ele não entra em quadra, fica minha torcida para os brazucas, é claro. Um deles estreia hoje: o Marcos Daniel, que, às 10h (de Brasília) enfrenta o qualifier (disputou um pré-torneio para poder entrar na chave principal) turco Marsel Ilhan.

Mas, antes dele, o jogo de abertura é do número 1 do ranking e dono de seis títulos por aqui, o suíço Roger Federer (principal rival do meu Nadalzinho!), que enfrenta o colombiano Alejandro Falla.

Ainda hoje, Andy Roddick, atual vice-campeão do torneio, joga contra o compatriota Rajeev Ram, por volta das 11h. E Novak Djokovic fechará a programação da quadra central por volta de 12h30, diante do belga Olivier Rochus.

É bom demais estar por aqui na época de Wimbledon. Sério mesmo. Como durante a semana é tudo bem corrido para nós, já que estudamos e trabalhamos, no fim de semana prometo pelo menos levar um banquinho lá pelos lados de um dos bairros mais chiques da cidade e tentar comprar um ingresso que caiba nos nossos bolsos para poder contar para vocês.

Ah, e um dia ainda faremos o tour lá em Wimbledon (quando não estiver rolando o torneio) para trazer todos os detalhes para vocês, viu?! =)

Por último, mas não menos importante, gostaria de sugerir uma leitura: o post “Minha primeira vez na grama”, do blog do Fininho (o ex-tenista Fernando Meligeni), em que ele conta sua primeira experiência em Wimbledon.

Quem gosta do cara (impossível não gostar) vai rir muito com esse texto dele. É ótimo! Para os amantes do tênis, eu recomendo também o livro dele, o Aqui Tem!, escrito pelo jornalista André Kfouri, mas narrado pelo “Fino”. Eu devorei o livro em menos de uma semana (que ganhei de presente do João! =) Muito bom MESMO.

Como se não bastasse o fato de o livro ser SUPER legal ainda ganhei de bônus um autógrafo dos dois autores e uma dedicatória pra lá de especial do meu namorado. :)
Como se não bastasse o fato de o livro ser SUPER legal ainda ganhei de bônus um autógrafo dos dois autores e uma dedicatória pra lá de especial do meu namorado. :)

 

Um beijo e até o próximo post,

Nah.