Hoje eu “caí da cama”. O sol ainda nem tinha dado as caras quando decidi ir até a cozinha fazer um “balde” de café. Eu sabia que não ia mais conseguir dormir, então decidi que era hora de despertar de verdade…
Com minha caneca na mão e com o Piva (nosso gatinho) se esfregando em minhas pernas, cheguei no cantinho da nossa casa que chamamos de escritório, sentei na minha cadeira, abri o laptop e resolvi que antes de começar a responder e-mails de clientes e trabalhar, faria uma viagem virtual.
No Google Maps, busquei “Guildhall Art Gallery”. Selecionei a opção Google Street View e, em instantes, me vi passeando pela City of London.
Nem sei dizer por que escolhi cair justamente ali, só sei que foi a inspiração que eu precisava para escrever este post.
Meu objetivo nas linhas a seguir é um só: convencer você a incluir esse museu/galeria de arte na sua programação em Londres.
A Guildhall Art Gallery estava na nossa lista de “pendências” em Londres havia muito tempo. Talvez, desde 2010. Mas foi só em dezembro do ano passado (sim, 2015) que ela trocou de lugar. Antes mesmo de terminarmos a visita, transferimos a galeria para a lista de “posts pendentes”. E não simplesmente porque o que foi visto precisa ser registrado, mas porque saímos de lá muito impressionados. Foi impossível não pensar: “por que é que demoramos todo esse tempo para vir aqui?”
Primeiro porque mesmo que você desça em uma estação de metrô próxima (como Bank, por exemplo), para chegar até lá, os poucos minutos de caminhada serão deliciosos.
A City of London, área em que a Guildhall fica, é o pedaço de Londres em que a cidade nasceu, e ela reserva algumas construções incríveis, além de, claro, muita história. Uma caminhadinha por ali sempre vale a pena – seja em dias de semana, quando homens e mulheres “de negócios” circulam para lá e para cá o tempo todo; seja aos sábados e domingos, quando a região mais parece um cenário de filme de apocalipse (quase não se veem almas vivas nas ruas). :)
João falou um pouco sobre a região neste post superlegal que ele escreveu sobre o Monument – monumento que proporciona uma bela vista do alto e que “eterniza” um fato marcante na história de Londres: o grande incêndio, que aconteceu em 1666 e destruiu boa parte da cidade.
Segundo porque MEUSANTOANTONIO, o que é esse prédio?
Não tem como não babar na arquitetura desse lugar, minha gente. É uma coisa suntuosa, clássica, bonita demais da conta. Os arquitetos de plantão definiriam como uma construção semi-gótica. Eu, repito: bonita demais da conta! :)
Passada a emoção inicial do lado de fora (acho que ficamos uns bons 20 minutos só admirando a beleza do lugar – e olha que estávamos CONGELANDO naquele sábado gelado de fim de outono), chegou a hora de entrar e de se encantar com tudo que tem, well, dentro da Guildhall Art Gallery. E gente, mais 575 pontos.
A galeria, que desde 1886 é casa da coleção de obras de arte da City of London e que foi bombardeada durante a II Guerra Mundial, abriga não apenas quadros incríveis, mas também eterniza em imagens precisas (invejo quem tem o talento de desenhar e pintar, confesso) a história, os costumes e a cultura de Londres e do Reino Unido. Impossível não se impressionar.
Eu e minha cara de impressionada. :)
Gostei muito da forma como as obras estão organizadas. Elas foram agrupadas por temas – trabalho, diversão, fé, imaginação e beleza – e, em cada área temática, há uma explicação sobre o contexto da época.
Aqui, por exemplo, está a explicação sobre a área dedicada às obras relativas ao perfil de trabalho no período vitoriano, marcado pela Revolução Industrial, que aconteceu entre 1760 e 1840 e que transformou os processos de produção na Grã-Bretanha e fez com que ela se tornasse a maior economia do mundo. Na sequência, vêm obras que mostram isso – e outros detalhes da vida trabalhadora na época.
Além disso, os espaços em que os quadros estão expostos são lindos. Do chão ao teto!
Tem, ainda, áreas dedicadas exclusivamente a retratar a história de Londres e de seus moradores. E as obras que estão nelas ensinam muito sobre o que foi e o que é essa cidade apaixonante.
Selecionei duas obras de que gostei bastante para você poder observar com calma. Olha só:
Lindas, né?
Obviamente, é uma pequeeeeena amostra do que você vai encontrar na Guildhall Art Gallery. O restante, convido você para ver com os próprios olhos – hoje, amanhã ou no futuro. ;)
Quer ter acesso a mais dicas de museus de Londres? Clique aqui e veja todos os posts que já escrevemos sobre o tema.
O tesouro do subsolo
Mas não são apenas obras de arte incríveis que a Guildhall Art Gallery guarda. No subsolo do museu há um tesouro especial: as ruínas de um anfiteatro romano (sim, tipo o Coliseu, de Roma)!
O teatro, provavelmente construído há cerca de dois mil anos, foi descoberto por arqueólogos enquanto a Guildhall era reformada em 1988. Por causa dele, aliás, a obra precisou ser alterada. Afinal, não dava para deixar uma descoberta dessa desaparecer debaixo da terra de novo, né?
Não vou negar: era esse pedacinho da galeria que a gente mais queria conhecer. E como eles capricharam na “ambientação” (luzes e sons compõem a experiência), tivemos a sensação de que estávamos em Londinium (a versão romana de Londres que é tão bem apresentada no Museum of London – outro museu que vale a visita!). Uma experiência e tanto!
Lojinha <3
Por último, como qualquer bom museu de Londres, a Guildhall Art Gallery também tem uma lojinha incrível, que tem um monte de mimos relacionados à cidade e a sua história. Eu saí de lá com uma moedinha da Londres romana para dar de presente para minha amiga secreta do grupo da faculdade, mas tive vontade de comprar um montão de outras coisas. Como TODOS os itens da foto abaixo! :D
Post concluído, café terminado, vou finalmente começar de fato o meu dia. Difícil vai ser voltar dessa viagem que o Google Maps, essas fotos todas e o ato de escrever sobre esse lugar maravilhoso me proporcionou… Você fica por aí ou volta comigo? :)
Visite a Guildhall Art Gallery!
Onde fica: Guildhall Yard, EC2V 5AE
Estações de metrô mais próximas: Mansion House (Linhas: District – verde e Circle – amarela), Bank (Linhas: Central – vermelha e Northern – preta, além de DLR), Moorgate (Linha: Northern – preta)
Horários de visitação: Segunda a sábado, das 10 às 17h, e domingo, das 12h às 16h
Greenwich é, em minha modesta opinião, um dos melhores bairros de Londres. Fiz questão de preparar esse post porque percebo muita gente deixando a região de lado quando visita a cidade, talvez pela falta de uma estação de metrô.
Tenho uma teoria! Posso estar errado, mas pensa comigo: o fato de o mapa do metrô de Londres ser absurdamente completo e abrangente faz com que Greenwich transmita a impressão de que fica longe demais. Um universo paralelo. Dia desses, ouvi alguém dizer que ia para Londres e Greenwich. Hehe
Só que isso não é verdade, nem de perto. Chegar em Greenwich é fácil, fácil. E ,mais do que isso, altamente recomendável. Espero, de verdade, que após ler este post você inclua o bairro em sua lista pra ver em Londres. ;) Garanto que vai passar um dia perfeito. Quem sabe dois, três… Atrações para isso não faltam.
A Nah está sentada sobre a linha do Meridiano. Tá vendo aquela bola vermelha? Ela fica no topo da Flamsteed House, principal sala do museu do Observatório. É um dos primeiros sinalizadores de tempo do mundo. Foi construída em 1833 para ajudar os comandantes dos navios que cruzavam o Tâmisa a se situarem. Ela também era fundamental para os londrinos, pois, na época, relógio era artigo de luxo. Diariamente, às 12h55 a bola se ergue até a metade do mastro. Às 12h58 chega ao topo e, exatamente às 13h, ela desce novemente. Dessa forma, os navegadores sabiam a hora exata. Isso se repete diariamente desde 1833. Curioso, não?
Pausa para filosofar:Estará em Greenwich a resposta para “o sentido da vida, do universo e tudo mais?”. Se você não leu O guia do mochileiro das galáxias, para tudo e vai atrás do livro. É ele que a Nah está lendo. Cenário perfeito, né?! Em tempo, Douglas Adams, autor do clássico e antigo membro do Monthy Phyton, hoje descansa neste lindo cemitério em Londres. Um programa inusitado pra se fazer, mas super legal!
Mapa de Greenwich com todas as dicas que vou apresentar na sequência
O mapa abaixo reúne todas as atrações que cito no post. Pouca coisa, não? =) Ele vai te ajudar a visualizar distâncias e traçar rotas. Use e abuse à vontade.
Muito além da linha do Meridiano
Há muito o que se ver e fazer em Greenwich. Por isso, vou reunir aqui uma sugestão de passeio para um dia todo, combinado?
Minha sugestão é que chegue de barco, via Thames Clippers. Nesse post explicamos todos os detalhes sobre esse fantástico modal do transporte público de Londres. Pra resumir: o Clippers é um barco que cruza a cidade toda pelo Tâmisa. Tem vários pontos ao longo do rio. Greenwich é um deles. Ou seja, você já chega em alto astral, porque o passeio é lindo! Ver Londres de dentro do rio é uma experiência que recomendo a todos.
Foto tirada de dentro do Clippers. No trajeto você passa por baixo da Tower Bridge, só pra citar uma das “atrações” do percurso
Museus diversos
Ao desembarcar, você vai dar de cara com o Cutty Sark, o veleiro que durante o século XVIII fazia a rota do chá entre a China e o Reino Unido. Desde 1954 está ancorado em Greenwich e, além de dar um charme incrível a região, abriga um museu top! Já contamos tudo sobre ele aqui.
Ao fundo, o Cutty Sark, que contribui muito para tornar Greenwich um lugar tão especial
Se você é do time que curte museus, vale muito dizer além do Cutty Sark, Greenwich abriga mais três:
Royal Observatory Museum: É ao lado dele que fica a famosa linha do meridiano de Greenwich. Lá dentro você pode aprender sobre a história da astronomia, conhecer a casa e o “escritório” dos astrônomos que lá viviam e trabalhavam desde 1675, quando o observatório foi construído, ver exposições iradas de fotografia e, de quebra, visitar o fantástico planetário e viajar pelo espaço em um tour guiado. Rolam várias exibições durante o dia. Sugiro que visite o site para saber mais sobre o museu. Qualquer hora a gente escreve um post só sobre ele porque vale muito a pena. Uma ótima pedida pra levar crianças, aliás.
Parte do museu é grátis e parte é paga. Para pisar na linha do Meridiano, visitar a Câmara Obscura, ver a Bola do Tempo que citei na legenda da primeira foto e a exposição de fotos, por exemplo, você não paga. Mas para os shows do planetário e a Flamsteed House, que é o lindo prédio original do observatório, sim.Preços aqui. Ah, vale dizer que ele fica dentro do Greenwich Park e ao lado do mirante que oferece essa vista espetacular.
Visual mágico de Canary Wharf (plano de fundo) a partir do Greenwich Park. O prédio no centro da foto, no primeiro plano, é o museu The Queen’s House. O National Maritime está logo à esquerda. Ao fundo, antes do rio é o lindo campus da Universidade de Greenwich
National Maritime Museum: o maior museu marítimo do mundo. Sendo a Inglaterra uma das maiores forças navais de todos os tempos, pode esperar muita história e curiosidades. Nunca visitamos, então não posso dar uma opinião mais apurada, mas não tenho dúvidas que é uma visita que vale a pena se você curte as grandes navegações.
The Queen’s House: Esse é o museu com a pegada mais tradicional da região. Ao visitar “a casa da Rainha”, você vai poder ver como era uma moradia real no século XVII. Além disso, tem galerias com obras dedicadas a retratar as grandes viagens do capitão Cook (um dos maiores nomes da navegação inglesa, Cook foi, seguramente, um dos grandes viajantes que o mundo viu), outra que retrata a história das grandes guerras do século XX e por aí vai. Atualmente, de vez em quando rolam uns casamentos por lá. Que tal? A Nah já visitou as instalações e disse que é bem bacana! :)
Dica quente: se você se interessou em conhecer os três museus sugiro que veja os combos de ingressos aqui. Você pode conseguir um bom desconto.
Greenwich Market: um mercado de rua delicioso
De antiguidades a peças de design, passando por incontáveis delícias e achados. São quase 120 tendas que, juntas, oferecem um pouco de tudo. O mercado acontece, pasme, desde 1737. É claro que naqueles tempos a pegada era diferente. Se antes o foco era comercializar carnes e vegetais, hoje a diversidade impera.
Um dos grandes atrativos do Greenwich Market atualmente é que você pode ver muita coisa num espaço não muito grande, o que torna a missão de percorrê-lo relativamente fácil (lembre-se que sempre é super movimentado). Outro ponto positivo é que a cada dia da semana você verá um mercado diferente. Entenda:
Ter/Qui/Sex: antiguidades, objetos colecionáveis e comidinhas
Ter/Qua/Sáb/Dom: artesanatos, design e comidinhas
Se você curte tudo isso, o Greenwich Market é imperdível!
Greenwich Park
Londres é a capital mundial dos parques! Ok, essa afirmação é minha, mas não seria injusta. O que não falta na cidade são espaços verdes. E o Greenwich Park é lindão! É lá que fica a linha do Meridiano, o Observatório e um dos lugares mais tops pra ver Londres do alto. O parque é imenso e cenário perfeito pra um picnic nos dias de verão. No inverno, apesar do frio, é um convite a fazer belas fotos. A paisagem fica linda. Essas fotos foram feitas no fim do outono.
Dica: pertinho do Cutty Sark, tem o supermercado Marks & Spencer, lugar perfeito para comprar delícias para o seu picnic. Ele está marcado em laranja no mapa.
Visite uma cervejaria artesanal: fábrica e restaurante
Em Greenwich fica a sede da Meantime Brewery, reconhecidíssima cerveja artesanal de Londres. Lá você pode fazer o tour e conhecer a cervejaria por dentro. Além do tour, a Meantime tem um bar/restaurante fodão que fica em outro lugar, também em Greenwich. Ambos estão sinalizados no mapa. Aliás, não é difícil encontrar as cervejas da marca em lojas especializadas no Brasil, viu? A Chocolate Stout deles é sensacional!
Dá pra fazer um belo pub crawl nessa região de Londres. Caminhando pelo Tâmisa a partir do Cutty Sark (o veleiro), você vai encontrar os seguintes pubs em sequência:
The Trafalgar
The Yacht
Cutty Sark
Todos são super aconchegantes, com ótimas vistas para o rio e boas cervejas. Os três estão bem sinalizados no mapa!
Esse é o segundo pub do seu pub crawl particular em Greenwich =)Essa ruazinha linda é a que você vai percorrer entre um pub e outro no seu tour de pubs particular em GreenwichNo Cutty Sark, pub que leva o mesmo nome do veleiro museu, você poderá tomar uma cerveja com vista para o Thames e para a O2 Arena
Além desses, um pouco distante dali fica o Greenwich Union, que é o melhor pub dedicado à cerveja artesanal na região.
No Greenwich Union, a estrela da casa é a Meantime, claro. Mas você vai poder saborear uma infinidade de boas cervejas do mundo todo.
Onde comer em Greenwich
Minha primeira sugestão é que você coma no mercado de rua. Não faltam ótimas opções lá dentro. Mas vale dizer que em Greenwich tem uma unidade do Jamie’s Italian, restaurante italiano do chef pop star Jamie Oliver. Comida muito boa com preço justo. Anexo ao restaurante há uma deli com coisinhas gostosas e objetos de decoração assinados pelo Jamie pra você levar pra casa. Já escrevemos sobre ela aqui.
Outra sugestão é o Goddard’s, uma casa especializada nas tradicionalíssimas pies (tortas) inglesas. Já escrevemos sobre ele aqui. Uma experiência que vale a pena se você curte provar tradições locais.
Por fim, num bequinho que fica nos arredores do mercado, tem o RedDoor, que é um café bem gostoso que serve bolos incríveis e tem uma atmosfera que vai te sugar por horas se você se permitir. Tem post aqui.
A primeira loja do mundo fica em Greenwich
Essa é a tal da cultura inútil, mas que ao mesmo tempo é superlegal. A Nauticalia não é a loja mais antiga do mundo, mas é, literalmente, a primeira. Ficou confuso? Ela leva esse crédito simplesmente porque é a primeira loja depois da linha do Meridiano. Situada na longitude 00º00.4’ oeste, é dedicada a vender produtos náuticos. O que mais seria, não? Boa opção pra comprar um presente se você tem um aficionado pelos sete mares na família.
Essa é, oficialmente, a primeira loja do planeta Terra
Uma loja que merece sua visita
Dentro do mercado fica a Arty Globe, loja de um artista local que vende camisetas, aventais, bonés, imãs de geladeira e por aí vai com ilustrações lindonas de Londres. Eu, que sempre penso 37 vezes antes de gastar dinheiro com essas coisinhas, não resisti e comprei um avental por lá. É difícil sair da loja sem levar nada.
A Arty Globe fica dentro Greenwich Market. Vale muito a visita. No site você pode conhecer mais sobre o trabalho de Hartwig Braun (www.artyglobe.com). Prestigie os artistas locais!
E o que mais fazer em Greenwich?
Olha, essas dicas que reuni aqui são suficientes pra você se perder em Greenwich por mais de um dia sem esforço. Sugiro que pense bem no que mais te interessa e organize um roteiro com calma. Se precisar de alguma ajuda conte com a gente.
A grande dica de Greenwich é esta: bata perna, explore todas as ruazinhas ao redor. Você vai se apaixonar – e encontrar boas livrarias, lugares legais para comer, lojas diversas, pubs e cafés aconchegantes e casinhas lindas com aquela arquitetura típica de Londres.
Bônus: saia de Greenwich em grande estilo
Pra fechar seu passeio com chave de ouro, sugiro que você pegue o DLR na estação Cutty Sark com destino a Canary Wharf (Jubilee Line), Bank (Central Line) ou Tower Hill (District e/ou Circle Line). Nesse trajeto você vai “sobrevoar” a região de Canary Wharf, que é linda, moderna e muito diferente da velha Londres de guerra. É mais um passeio turístico que você pode fazer quase de graça.
É isso. Seu dia acabou, mas as lembranças e histórias pra contar são eternas! Agradeça a Greenwich. Agora você já conhece o centro do planeta.
O DLR passa pelo meio desses prédios, na região de Canary Wharf. Ali estão algumas das principais instituições financeiras do mumdo. É uma área supermoderna e diferente da tradicional Londres. Vale o passeio!
Como chegar em Greenwich: além do Clipppers e do DLR
Como disse anteriormente, recomendo ir e vir de Greenwich usando o Thames Clippers ou o DLR. Mas existem várias outras opções! O trem de London Bridge, por exemplo, leva cerca de 10 minutos. Essa é uma ótima opção para quem tem pouco tempo. ;) Mas tem mais!
Trem:Você pode pegar o trem de Waterloo East, Cannon Street, London Bridge ou Dartford e descer na estação de Greenwich.
Underground:A estação mais próxima é a North Greenwich. De lá, é preciso pegar o ônibus 188 sentido Greenwich town centre. O trecho no ônibus dura menos de 15 minutos. Outra opção é descer do metrô em Canary Wharf, pegar o DLR e descer na estação Cutty Sark for Maritime Greenwich.
Ônibus:129, 177, 180, 188, 199, 286 and 386 – sentido Greenwich town centre.
E aí, gostou do roteiro?
Aproveite Greenwich. Depois vem aqui e me conta o que achou, pode ser? =)
Aqui está o mapa novamente pra facilitar sua jornada:
Enjoy! :)
João
Quer receber novidades em primeira mão e conteúdo exclusivo? Assine nossa lista de e-mails. =)
Greenwich é um dos nossos bairros preferidos em Londres. Tem muitas atrações bacanas, excelentes restaurantes, cafés e pubs, um belíssimo mercado de rua, lojas originais bem legais, um parque maravilhoso, uma vista incrível da cidade (do alto do Greenwich Park)… enfim, é um bairro de Londres que merece ser beeeem explorado (tanto é que logo, logo faremos um roteirinho de um dia a pé por lá, tipo este que fizemos partindo da Tower of London. Pode esperar).
E uma das atrações mais interessantes de Greenwich fez aniversário no último sábado (dia 25/04): o Cutty Sark, barco-museu muuuito legal que é um ícone do bairro.
Não poderia existir melhor lugar para o Cutty Sark chamar de lar. :)
Para homenagear o aniversariante e convencer você a incluí-lo no seu roteiro em Londres, contamos em texto, fotos e vídeo o que você vai ver nas horas que passar explorando um dos principais personagens da rota do chá entre Reino Unido e China do século XIX.
Vamos lá?
Como sempre, não conseguimos publicar aqui todas as fotos legais que fizemos. :) Por isso, tem um álbum completo no nosso Google+. Para conferir, clique aqui!
Por dentro do Cutty Sark
Pra começar, que tal embarcar com a gente e dar uma espiadinha no interior do Cutty Sark? Fizemos um vídeo bem legal da nossa visita. É a melhor forma de você ver os detalhes dessa atração bacanérrima. Dá o play e curte com a gente! ;)
Legal, né?
Mas nem sempre a “vida” do Cutty Sark foi tranquila (e ao mesmo tempo badalada) como você viu no vídeo. O museu, que abriu suas portas ao público em 2012 após um longo período de reforma (que enfrentou até um incêndio que quase colocou tudo a perder!*), mostra que o barco trabalhou muito para chegar até aqui…
Um pouco de história
O Cutty Sark foi construído em 1869 com um objetivo bem simples: fazer dinheiro!
Isso a gente descobriu logo de cara, em uma sala cheeeia de caixas de chá com casos e causos do Cutty Sark. :)
É que o comércio do chá entre a Inglaterra e a China era um grande negócio naquela época. Acontece que até o século XVIII o chá era um produto bem caro em terras inglesas. Porém, o chá contrabandeado da Holanda era muito comum por lá. Para evitar o contrabando e proteger o comércio local, em 1784 o governo reduziu o imposto da bebida de 119 para 12,5%, facilitando, e muito, o trabalho de quem vivia desse negócio.
E essa era a principal função do Cutty Sark! Missão que ele cumpria com louvor, aliás. No seu auge, o barco fazia a rota da terra da Rainha para o grande dragão com uma velocidade invejável – e outras viagens também…
Eu não consegui ser tão ágil quanto a equipe do capitão Woodget. Sorry, peeps. hehe. Ele fez a rota Austrália – Inglaterra em 73 dias. Eu fiz em 109 nesse brinquedinho superlegal! :) A criançada pira!
E tudo poderia ter ficado ainda melhor depois que o Canal do Suez foi aberto, também em 1869. Afinal,com extensão de 195km, o canal permite que embarcações naveguem da Europa à Ásia sem terem que contornar a África pelo Cabo da Boa Esperança, o que fez com que a viagem para a China ficasse três mil milhas mais curta (o que equivale a cerca pouco mais de 4.800km).
No entanto, os ventos desfavoráveis no Mar Vermelho e no Mediterrâneo fizeram o canal ser impraticável para barcos à vela, como o Cutty Sark, o que no fim das contas fez com que nosso amigo perdesse espaço no mercado para barcos mais “fortões” com o passar do tempo.
Olha aí as duas rotas mapeadas. Muito mais fácil ir pelo Canal do Suez, né?
Esses e muitos outros fatos são contados de maneira muito bacana no museu.
John “chapéu branco” Willis (o responsável pela construção do Cutty Sark) costumava acenar para seus barcos dizendo “Tchau, meus rapazes” aos membros das equipes. João foi um pouco John Willis na nossa visita ao museu. :)Textos, vídeos e aparatos interativos entretêm e informam nas diferentes áreas do Cutty SarkEssa é uma das áreas mais interativas do museu. Tem um monte de coisas legais para ver e fazer por ali!Tipo esse banquinho que você senta e ele mexe de um lado para o outro, para mostrar como os tripulantes se sentiam quando o Cutty Sark ainda estava em atividade. Bem legal! –> Aliás, tem uma imagem beeem engraçada dessa parte no vídeo. haha. Viu? :)ADOREI essa parte da visita. Um holograma de um tripulante do Cutty Sark escrevendo (e lendo em voz alta) uma carta para alguém que ficou em Londres enquanto ele ajudava a fazer o chá circular pelo mundo. Sério, muito legal!E esse quebra-cabeça, que montado direitinho mostra como a carga de chá era carregada no Cutty Sark. Ah, uma informação interessante sobre o carregamento do barco em tempos áureos: em cada viagem, o Cutty Sark levava cerca de 600 mil quilos de chá! Pouquinha coisa, né? :)
No total, o Cutty Sark fez oito viagens à China carregado de chá. A viagem mais rápida foi para Xangai, em 89 dias. E a viagem de volta mais rápida levou 109 dias, vindo de Hankou.
Normalmente, o barco passava um mês na China, e a viagem toda poderia levar dez meses ou mais.
Já pensou o tanto de coisa que acontecia dentro do Cutty Sark nessas longas idas e vindas? Dez meses é muita coisa!
Mas enfim, não é só a história do Cutty Sark que você conhece visitando o barco. Dá ainda para ver como eram alguns de seus cômodos na época em que ele estava na ativa…
Dormiria aí? :)
Não seria nada mau participar de uma festeenha aí, né?Imagina você aí, viajando de Londres para a China a bordo do Cutty Sark e escrevendo uma cartinha pra família nessa mesa. :)
… Também dá para subir na proa do barco e admirar uma vista lindoooona de uma parte da cidade…
Ó Canary Wharf lá do outro lado!E Greenwich como casa. <3
… E dá, claro, para ficar boquiaberto com a estrutura do barco que apesar de ter sido reformado recentemente, preserva muitas das características da época áurea da navegação…
Qual será a vista dessa janelinha?Tcharaaam! hehe. Mas essa, claro, não era a vista que os tripulantes do Cutty Sark tinham no século XIX. O alto mar, os portos pelo mundo, o nascer e o por do sol eram imagens mais comuns naquela época.
Como se não bastasse tudo isso, já no fim da visita ao Cutty Sark vem uma das partes mais legais: a oportunidade de ver o barco debaixo. AHAM. Olha só:
Depois da reforma, o Cutty Sark passou a “flutuar” em Greenwich.
E a vista que se tem estando embaixo dele é in-crí-vel!Demais, né? Não esquece que tem mais fotos no G+. Aqui!!
E o que mais tem no Cutty Sark?
Como todo bom museu de Londres, o Cutty Sark ainda tem um cafezinho bacana pra recarregar as energias:
E bota bacana nisso!
E, claro, uma lojinha com muita coisa legal. Olha só o que selecionei:
Uma caixinha de chás personalizada. Um ótimo presente, não?Olha quanta coisa linda pra casa!A xícara que faltava pra você tomar seu chá inglês. :)
Avaliação final
A visita ao Cutty Sark é muito, muito legal! Merece cinco estrelas na nossa rigorosa avaliação. :)
Vale tanto para quem curte navegação, quanto para quem curte chá, boas histórias, arquitetura, cultura local, quem vai com crianças… enfim, é uma atração com grandes chances de agradar a gregos e a troianos, porque sim, é um museu, mas é mais do que isso. É um verdadeiro mergulho em uma realidade que há anos ficou no passado. E isso é demais!
Recomendamos muito que você passe um dia da sua viagem em Londres explorando Greenwich (prometi no começo e repito: vem aí uma sugestão de roteiro a pé pela região!), e o Cutty Sark é um dos museus que sugerimos que você inclua na programação. Como ele é bem grande e tem muita coisa para ser vista, pelo menos duas horas devem ser dedicadas a ele.
Mas serão duas horas bem aproveitadas. Pode ter certeza. ;)
Narizes vermelhos revelam: rajadas de vento fortíssimas quase colocaram o Cutty Sark de novo na rota do chá quando o visitamos. hihi
Quer conhecer vários museus de Londres quando estiver na cidade? Clique aqui e saiba sobre quais já escrevemos. Lendo os posts você vai poder decidir quais visitar.
Informações úteis Cutty Sark
E aí, vai incluir o Cutty Sark na sua programação em Londres? Então se liga nestas informações:
Em 2010, com 22 anos, achei a Tate Modern um pouco louca demais para os meus padrões. A arte moderna e contemporânea do acervo dessa importante galeria de arte, inaugurada no ano 2000 em Londres, não me cativou.
No ano passado, porém, fomos dois dos cerca de cinco milhões de visitantes da Tate e mudamos completamente nossa visão sobre o museu. Tanto é que decidimos que precisávamos convencê-lo a dar sua chance pra ele também. :)
A Tate fica em um prédio que até 1981 abrigava uma usina elétrica – a Banskide Power Station. Por isso a cara “industrial”.
Quer visitar vários museus enquanto estiver em Londres? Leia este post, que reúne todos que já foram avaliados aqui no blog, e encontre os que têm sua cara!
Por que mudamos de ideia
Quatro anos se passaram desde nossa primeira visita à Tate. Nesse período, minha visão sobre a arte mudou bastante. O que antes me parecia louco demais, agora funciona como uma maneira de abrir a mente não só para os traços em um quadro ou para as formas de uma escultura, mas até mesmo para a vida.E isso foi legal DEMAIS!
É claro que muitas obras e instalações ainda me fizeram ficar com cara de “ahn?”, mas a interrogação deixada pela maioria foi positiva, provocativa e inspiradora!
E isso já basta para a visita ao museu valer a pena!
–> Para não deixar o post gigantesco, deixamos algumas imagens de lado. Elas estão no nosso Google+. Clique aqui para conferir!
Mas não é só de obras e instalações malucas, que abrem a mente de quem se dispõe a observá-los com carinho, que vive este museu.
Tem trabalhos de grandes artistas expostos lá. E poder ver Picassos, Dalís, Mirós, Matisses, Monets e tantos outros bem de pertinho é uma experiência e tanto.
Acredite se quiser, esta é a obra mais cara já vendida em leilão! “Nu, folhas verdes e busto” foi finalizada por Pablo Picasso em 1932 e foi vendida por 104,6 milhões de dólares a um colecionar privado não identificado em maio de 2010, em Nova York. Antes de parar na Tate, o quadro só havia sido exposto uma vez ao público, em 1961*.Metamorfose de Narciso é uma das obras de Salvador Dalí que estão em exposição na Tate Modern. O quadro, pintado em 1937, mostra um pouco de uma das mais conhecidas histórias da mitologia grega: a do amor de Narciso por seu próprio reflexo na água. Reza a lenda que por não conseguir abraçar a bela figura refletida na água, Narciso definhou. Para imortalizá-lo, os deuses fizeram brotar uma flor no local onde ele estivera admirando sua própria imagem. E é isso que a imagem duplicada representa. Quando o quadro foi lançado, Dalí apresentou também um poema sobre sua ideia. Juntos, texto e imagem proporcionaram uma reflexão sobre a metamorfose. Dá pra ficar alguns bons minutos admirando essa obra que diz tanto sem precisar dizer (quase) nada.
Nas salas da Tate Modern, misturam-se obras produzidas no início do século XX até obras atuais. Há representações de momentos importantes da história da arte recente, como surrealismo, minimalismo, cubismo, futurismo e vorticismo.
Como qualquer bom museu, o Tate apresenta os movimentos, os artistas e as obras de maneira muito didática. Por isso, não é preciso ser um grande entendedor para compreender as principais características de cada obra que se vê…
Torso de Mulher. Uma obra representante do cubismo, feita por Pablo Picasso. Que tal?Quer entender melhor tudo que observa? Não só admire as obras. Leia as descrições. Elas facilitam muito a visita!A exposição de posters da Revolução Russa é muito bacana. Ela mostra como a Rússia se transformou em uma verdadeira galeria de arte a céu aberto com as propagandas supercoloridas feitas pelos bolcheviques que declararam que o país era o primeiro estado comunista do mundo. A história toda está contada nas paredes da Tate. Porque obra de arte também ensina História!Um registro diferente e bem legal da Guerra do Vietnam.
Bacana, né? :)
E para quem vai com crianças, é importante dizer que o museu se preocupa com os pequenos. Sempre há uma programação especial para as famílias. Clique aqui para saber o que tá rolando no momento.
A Tate Modern além da Tate Modern
Como se não bastasse tudo isso, o prédio da Tate Modern ainda abriga um restaurante/café com uma vista incrível:
Não é de babar? E se você não quiser consumir nada, não tem problema. Pode curtir a vista à vontade.
Uma varandinha com visuais igualmente fotogênicos:
E, claro, uma lojinha com um moooonte de coisas legais:
Livros, guias, gravuras, camisetas…… e até uma cerveja própria, feita pela cervejaria London Fields (que está no nosso guia!), são alguns dos produtos à venda para quem passa pela lojinha do museu.
Todos esses “extras” contribuem para tornar a visita à Tate Modern extremamente interessante. :)
Por último, não dá para não falar da localização dessa galeria. Afinal, ela está em uma das áreas de Londres com mais coisas legais para ver/fazer/comer/beber por metro quadrado.
Tanto é que rendeu um post com um roteiro a pé bem bacana. Não leu ainda? Clique aqui e leia já. ;)
O mapa abaixo é uma pequena amostra do que você vai encontrar no post – e viver em um dia passeando por Londres sem precisar de transporte público.
E aí, partiu Tate Modern e arredores? Então bora conferir as informações essenciais para você programar sua visita.
Estações de metrô mais próximas:Southwark (Jubilee Line – cinza); Mansion House (linhas: District – verde – e Circle – amarela); St. Paul’s (Central Line – vermelha)
Quer ir de outro meio de transporte? Clique aqui e informe-se sobre as várias outras formas de chegar à Tate Modern.
Quer visitar a Tate Britain e a Tate Modern no mesmo dia? Pegue o Tate Boat! Todas as informações estão neste link.
Horário de funcionamento: domingo a quinta – das 10h às 18h (última entrada para as exposições especiais: 17h15). Sexta e sábado das 10h às 22h (última entrada para as exposições especiais: 21h15). Fecha somente nos dias 24, 25 e 26 de dezembro.
Entrada: gratuita para a coleção permanente. Preços para exposições especiais variam. Clique aqui para programar a sua visita. Há visitas guiadas gratuitas. Informações neste link.
Enjoy! ;)
Beijobeijo e até o próximo post,
Nah
—
Assine nossa newsletter!
Quer saber todas as novidades do blog em primeira mão? Assine nossa newsletter (é gratuita)! Para isso, basta preencher o formulário abaixo.
Londres é uma cidade repleta de bons museus. Tem museu gratuito, tem pago. Tem museu para quem curte arte, para quem curte história, para quem curte curiosidades, para quem quer só se divertir… Tem museu em todos os cantos da cidade! Então, para encontrar um que agrade o seu perfil, basta fazer uma boa pesquisa. E nossos posts podem lhe ajudar nessa missão!
Reunimos aqui todos os museus de Londres que já apresentamos .Além disso, sempre que publicarmos uma nova resenha atualizaremos a lista, para facilitar sua busca. E para tornar esse post-índice ainda mais útil para você, no fim tem um mapa que mostra onde fica cada um dos museus citados aqui. Assim, você pode programar sua visita com mais facilidade. Que tal?
Vamos lá?
Imperial War Museum
O Imperial War Museum conta a história das batalhas que aconteceram desde a Primeira Guerra Mundial e das vidas afetadas pelas forças bélicas de lá para cá.
Dividido em diferentes áreas e usando personagens reais como ponto de partida para apresentar os fatos, este museu ensina ao mesmo tempo em que comove e nos faz entender e compreender alguns dos traços que permanecem até hoje nas características dos londrinos, dos ingleses, dos britânicos e até mesmo dos europeus de uma forma geral.
Um museu com uma carga emocional pesada, mas com muita informação interessante, boas histórias e reflexões.
A história do transporte público de Londres se confunde com a própria história da cidade. Por isso, visitar o London Transport Museum é fazer uma verdadeira imersão no passado, no presente e no futuro da capital inglesa.
Ao visitar o LTM você vai descobrir, por exemplo, que por muitos anos o Tâmisa foi a grande avenida de Londres (antigamente os barcos eram verdadeiros meios de transporte na cidade), que os primeiros ônibus terrestres da cidade eram puxados por cavalos, que no começo o metrô não era muito bom para a saúde dos usuários e muito mais. E você vai descobrir tudo isso de maneira muito divertida, dinâmica e didática. O museu é encantador!
Se tem um museu que os fascinados por Londres precisam visitar é, com certeza, o Museum of London – que, como o nome sugere, é 100% focado na cidade. Nele, o visitante conhece a história de Londres desde o tempo em que os romanos dominavam tudo, até os dias de hoje, passando pelo período do grande incêndio (1666), pela era das grandes pragas e mais. Além disso, é possível passear por uma réplica da Londres vitoriana, ver de pertinho a carruagem que o Mayor of London usa até hoje e assim por diante.
A réplica do teatro shakespeariano é muito mais do que um simples museu. É praticamente um teletransporte para a Era Shakespeariana. No Globe, você vai poder conhecer toda a história do autor de Romeu & Julieta, Hamlet e tantos outros clássicos da literatura, e também poderá entrar no teatro e sentir-se parte de uma realidade que permanece viva em Londres graças a esse teatro/museu que de quebra fica em uma das regiões mais bonitas da cidade.
No coração da Trafalgar Square (a praça mais conhecida de Londres) está a National Gallery, um dos museus com a maior quantidade de grandes obras de arte de artistas famosos por metro quadrado do mundo! Tem Van Gogh, Monet, Manet, Cézanne, Michelangelo, Da Vinci e muitos outros. Além das obras incríveis, as salas são lindas, a lojinha tem um monte de coisas legais, o café é uma delícia… Dá para passar boas horas curtindo tudo isso.
A National Portrait Gallery, que fica nos fundos da National Gallery, conta a história do Reino Unido por meio de retratos de reis, rainhas, príncipes, princesas e súditos. E, olha, que bela maneira de aprender, hein? Os quadros são belíssimos, há muita informação interessante à disposição dos visitantes e, de certa forma, até mesmo os ambientes ajudam a contar as histórias.
Além dos retratos de época, há, também, vários retratos de personalidades atuais – a princesa Kate ganhou seu quadro há pouco tempo, o ex-primeiro ministro Tony Blair está eternizado lá e até a diva Amy Winehouse tem um quadro para chamar de seu. Muito legal!
Talvez este seja o museu menos conhecido desta lista, mas definitivamente ele merece sua atenção. Há cerca de 200 relíquias guardadas na British Library – como o original de Alice no País das Maravilhas, Yesterday (a música dos Beatles) manuscrita (entre outras composições do fab four), a Bíblia de Gutenberg (o cara que inventou a prensa moderna, que tornou a produção de livros em massa possível), peças originais de Shakespeare e muito, muito mais!
Abrimos o post que escrevemos sobre o Victoria and Albert Museum assim:
Mais de 4 milhões de objetos estão expostos no Victoria and Albert Museum (o V&A, para os íntimos), o maior museu de artes decorativas do mundo! São 145 galerias, espalhadas por mais de 50 mil metros quadrados (o que equivale a mais de cinco campos de futebol!), com artefatos milenares que representam as culturas europeia, norte-americana, asiática e norte-africana!
É porque os números e informações impressionam mesmo. Mas o V&A não é grandioso só nos números. O que impressiona mesmo são as obras de arte que podemos ver no museu e a variedade de temas trabalhados de maneira tão brilhante.
O museu de curiosidades Ripley’s Believe it or not (acredite se quiser) pode não ser o melhor para quem quer aproveitar a visita a Londres para se abastecer de conhecimento útil, mas tem um tantão de conhecimento inútil ensinado de maneira muito divertida lá, viu? haha. É um museu para entreter – e cumpre muito bem essa missão. São seis andares com curiosidades divididas em diferentes temas e estilos, além de um labirinto de espelhos e uma “guerra contra lasers”. Dá pra sair de lá sorrindo!
Já pensou encontrar Paul McCartney, John Lennon (aham), George Harrison (aham2) e Ringo Starr e poder tirar foto com eles? Ou, ainda, cumprimentar a Rainha Elizabeth II e trocar uma ideia com Boris Johnson, o prefeito de Londres? Isso é possível no Madame Tussaud’s. Quer dizer, mais ou menos, né? Esse povo todo (e mais um monte de gente) está lá em formato “boneco de cera”. Tem quem ame, tem quem odeie.
Se não curtir a ideia, não precisa bater no amigão que quer abraçar a gata da Julia Roberts, ou na amigona que quer tirar uma lasquinha do Cristiano Ronaldo, bater um papo com “a bonequinha de luxo”. É só não ir! ;)
Tate Modern
Mais de cinco milhões de pessoas visitaram a Tate Modern no ano passado!
Lá, elas puderam ver obras de arte moderna e contemporânea, incluindo peças de renomados artistas como Picasso, Monet, Dalí, Matisse e muitos outros.
Em Greenwich, um dos bairros mais encantadores de Londres, há um barco “flutuando”. É o Cutty Sark, que hoje funciona como um incrível museu que conta como funcionava a rota do chá entre a Inglaterra e a China no século XIX.
O museu é muito legal! Superinterativo, com muita informação bacana e, além de tudo, MUITO bonito. A gente recomenda demais a visita em um dia explorando o bairro do meridiano, do parque bonitão, do mercado de rua e de tantas outras coisas bacanas! :)
Já decidiu quais museus de Londres quer visitar com base nas nossas sugestões? Então agora é a hora de programar a visita dando uma olhadinha no mapa abaixo.
Mais de 4 milhões de objetos estão expostos no Victoria and Albert Museum (o V&A, para os íntimos), o maior museu de artes decorativas do mundo! São 145 galerias, espalhadas por mais de 50 mil metros quadrados (o que equivale a mais de cinco campos de futebol!), com artefatos milenares que representam as culturas europeia, norte-americana, asiática e norte-africana!
Pois é, os números (e as informações) impressionam. Mas eles não são nada perto do verdadeiro valor do museu cujo nome homenageia a Rainha Victoria e o Príncipe Albert e que desde 1852 encanta os londoners e os visitantes da cidade…
–> Prepare-se para um bombardeio de fotos! :)
Tem lugar melhor pra se abrigar de uma chuva e do vento forte do que um museu incrível?
Mas, calma, vamos deixar as obras do museu de lado para entrarmos juntos nele.
É que a experiência começa lá fora. Para quem vai de metrô, o V&A (assim como seus vizinhos Natural History Museum e Science Museum) fica muito próximo à estação South Kensington.Desembarcando do tube, você tem duas opções:
Subir à superfície e curtir o delicioso bairro cheio de cafés adoráveis, lojinhas legais, ruas bonitas e arborizadas, gente feliz :) e onde estão alguns dos museus mais incríveis de Londres – e correr o risco de atrasar muitão um pouco sua entrada no museu;
Seguir pelo “underground” e dar de cara com uma das entradas do museu.
Se você vai pra lá cedão, pode ser uma boa subir à superfície, tomar um café da manhã gostoso pela região (a gente recomenda o Gail’s), dar um rolezinho pelos arredores e depois ir ao programa principal do dia.
Mas se esse não for o caso, ir direto pelo “andar de baixo” é uma boa. O túnel comprido, que sai de dentro da estação e que volta e meia tem trilha sonora ambiente (por causa dos “buskers”, os músicos que tocam pelas ruas/metrôs), leva à entrada da minha galeria preferida: a de esculturas.
A obra mais famosa de Auguste Rodin é “O Pensador“, mas “Crouching Woman” é uma de suas peças que podem ser observadas no V&A. Sempre bom ver trabalhos de gênios de perto!O que é a expressividade dessa escultura? <3Netuno (o deus dos mares) e Tritão (seu filho, que era um “sereio” – essa palavra existe, gente?) brilhantemente recriados pelo artista italiano Giovanni Lorenzo Bernini
Olha mais de perto a obra de cima. Maravilhosa, não?
Muita coisa linda, né? Agora pensa comigo: só a coleção de esculturas tem 22.000 objetos. O que você viu aqui é apenas um aperitivo do aperitivo. :)
Por isso mesmo, quando você sai da área das esculturas é normal pensar: “nada mais pode me surpreender nesse museu. Já que vi a nata. Muáááhahahaha.”
Ou, ainda, com as galerias que contam a história do Reino Unido (e, por que não?, do mundo) apresentando a evolução da moda? Elas também são sensacionais!
E, puxa, tem ainda objetos irados do Japão, da China e da Índia…
Pinturas, gravuras, ambientes de época decorados, peças em ouro, prata e bronze…
… e MUITO MAIS!
Tem peças de artistas conhecidos (como Rodin, Picasso, Raphael, Donatello, Mestre Splinter) e obras de artistas que você pode até não conhecer, mas que têm obras tão incríveis quanto as dos mais renomados artistas! Pra você ter uma ideia, o tapete persa mais importante e histórico do mundo está lá!
The Ardabil Carpet. Foto: site oficial V&A. Acesse a página dedicada ao tapete clicando aqui
Além disso, o museu sempre tem exposições temporárias superlegais rolando (a programação completa você encontra aqui), há vários eventos noturnos interessantíssimos (detalhes neste link), há diversas opções de tours guiados, audioguide, guidebooks, a lojinha é bacanérrima, o café é bem gostosinho, as salas são liiindas… enfim, motivos para você se apaixonar pelo V&A não faltam! Basta você encontrar o seu (ou os seus, o que, definitivamente, é bem mais fácil)!
E nisso o site oficial do museu pode ajudar. Ao navegar por ele você vai perceber como tudo que escrevi aqui é real. ;)
Ou seja, não dá nem pra pensar em dar menos do que 5 estrelas pro V&A. Toma aí, V&A!
E aí, consegui convencer você a conhecer o Victoria and Albert Museum? Independente da sua resposta, tenho mais um argumento – as fotos abaixo, feitas pelo João:
Gostou desta dica e quer saber das novidades do Pra Ver em Londres sempre em primeira mão? Assine nossa newsletter. Ela é gratuita! E os assinantes recebem nossos posts novos antes de todo mundo!
Piccadilly Circus é um dos corações de Londres. É quase impossível visitar a cidade e não dar pelo menos uma passadinha por ali. Além dos letreiros luminosos, dos cruzamentos de ruas importantes, da estátua de Eros e das várias lojas e restaurantes, é ali que mora o museu de curiosidades Ripley’s Believe it or Not, que desde 2010 chamava nossa atenção, mas nunca tínhamos tido a oportunidade de entrar e ver “qual é”.
Até que no começo deste ano o departamento de Marketing do Ripley’s nos convidou para conhecer a atração. A gente aceitou o convite, claro. E hoje conto pra você o que achamos. :)
Vem comigo.
Avaliação geral
Confesso pra você que não fomos ao Ripley’s com a expectativa muito alta. Pelo contrário, até tínhamos medo de ser uma espécie de “tourist trap” (atração pega-turista, sabe?), mas nos surpreendemos.
Saímos de lá tendo descoberto um monte de coisas interessantes, malucas, curiosas e divertidas, e achamos que no fim das contas o Ripley’s Believe it or Not pode ser uma boa opção de passeio para quem visita Londres com crianças (curtimos mais do que o aquário e que o Madame Tussaud’s, por exemplo), para quem curte umas bizarrices e quem não se importa em gastar umas libritchas extras para descobrir fatos “aleatórios”.
Digo isso porque o fator preço assusta um pouco. Em 2014, adulto paga £26,95 (pelo combo Ripley’s + Labirinto de Espelhos + Laser Race), criança £21,95 e família (dois adultos + duas crianças) £87,95.
São seis andares que reúnem mais de 700 curiosidades, e o tempo da visita depende do seu interesse – a gente ficou mais ou menos 2h30 explorando tudo por lá e depois brincando de fugir de lasers, o que foi extremamente divertido.
Off topic sobre o LaseRace: Foi realmente muito legal brincar de se esquivar de lasers, mas a gente achava que ia ser assim…
… e na verdade era tipo um labirinto de lasers e a gente não podia encostar em nada. Exigia concentração e foco. Beeem legal. Ficamos felizes com nosso resultado e comemoramos tipo assim:
Marshmallow and Lillypad em um momento “we rock”. :)
O outro extra do Ripley’s, o labirinto de espelhos, também era bem interessante. Alguns minutos procurando uma saída provocou em mim até uma agoniazinha, mas valeu a pena formar um time com o marido para sair de lá. ;)
Mas, claro, os seis andares de curiosidades é que realmente importam no museu. E para você poder concluir se esse programa é ou não “a sua praia”, reúno aqui algumas fotos que mostram algumas das curiosidades que mais chamaram nossa atenção…
Sabe qual a matéria prima dessa escultura dos Beatles? Chiclets. Isso mesmo, goma de mascar, bubble gum, “chiclé”. O autor dessa “obra de arte” é Enrique Ramos. E aí, interessante ou nojento? Eu achei curioso. hahaUma das minhas obras preferidas no Ripley’s é este Obama desenhado utilizando o seu discurso pós-eleição. Não é incrível?Obama no detalheA primeira-dama norte-americana também está no Ripley’s de Londres. Seu retrato é feito de tampinhas de garrafa. <3A cerveja mais antiga do mundo. Pensa nos olhinhos brilhando do casal cervejeiro aqui. :)A baixinha e o altão. Coitadas das pessoas que conviviam com este cidadão. Já pensou a dor no pescoço pra falar com ele?Ó o tipo desse homem lagarto.
Legal, né? Mas não é só isso, não. Tem coisas do tipo Kate Middleton feita só com beijo de batom (AHAM!), uma área dedicada aos tempos medievais (e a todas as coisas loucas que rolavam nesse período), outra dedicada aos fatos curiosos do fundo do mar, uma mandíbula de tubarão, um buraco nego para você atravessar, etc. etc. etc.
Aproveito a pausa nas fotos pra contar que essa coleção de curiosidades começou a ser montada por um viajante. Robert Ripley, em suas diversas viagens pelo mundo, coletou e catalogou tudo que lhe chamou a atenção, e isso acabou virando tema para história em quadrinho e, depois, museu – hoje o Ripley’s está em mais de 30 cidades; 13 fora dos Estados Unidos, incluindo Londres, claro.
E muitas das curiosidades despertam na gente aquele “ah é?”, que é bem o espírito do acredite se quiser. :)
Enfiiiim, bora ver mais fotos?
Tá aí uma das coisas mais bizarras do museu: uma privada portátil (ou poderíamos chamar de penico? haha) com a foto de um antigo Primeiro Ministro britânico no fundo. Obra de outro Primeiro Ministro, pasme. Isso mesmo, Benjamin Disraeli pediu que desenhassem William Gladstone no seu banheirinho particular. hahaO artista norte-americano Daniel Diehl resolveu fazer uma série de retratos de pessoas que morreram precocemente por causa do cigarro utilizando como matéria prima a fumaça – claro. Este é Edgar Allan Poe. Interessante, não?Essa obra de arte também é incrível. Abraham Lincoln feito de teclas de um teclado de computador. O retrato foi feito por Doug Powell e tem 4081 teclas em sua composição. Além disso, quatro célebres frases de Lincoln podem ser lidas na imagem: “Everybody likes a compliment”; “A house divided against itself cannot stand”; “The ballot is stronger than the bullet”; “Whatever you are, be a good one”.Uma cidadezinha feita de comida. Ow, delícia, né? :)Dá uma olhada com atenção à esta imagem da Diana Ross. Gente, é preciso muito talento pra fazer uma coisa dessas!Menos curiosas, mas muito interessantes, algumas tochas olímpicas também estão no Ripley’s. É muito louco ver a evolução no design dessas peças tão importantes na história do esporte mundial.A Tower Bridge é sempre linda. Adoramos vê-la feita em palitos.GENTE, ONDE FORAM PARAR AS PERNAS DO MEU MARIDOOO?? =ONão é muitooo legal?? Acho pessoas que conseguem fazer coisas assim muito fuedas.
Dá pra dizer que a gente se divertiu, descobriu coisas novas, curtiu bastante as horas passadas no Ripley’s.
Ah, e também adoramos a vista proporcionada por uma das janelas do museu…
Dá vontade de passar hoooras vendo a vida em Londres acontecer por esta janelinha…
Porém, não acho que seja uma atração que agrade “gregos e troianos” – muita gente acha bobo. Por isso, antes de ir reflita bem sobre o que você curte. Se você for e não gostar não vale dizer que eu não avisei, hein? :)
Com tudo isso em mente, o Ripley’s Believe it or Not ganhou 3 estrelas e meia no nosso ranking estelar. Tiraram pontos o preço e o fato de não ser uma atração que agrada todo mundo.
A ideia do museu em si muito nos agradou. Acho que o fato de sermos jornalistas colabora para isso, né? Somos loucos por curiosidades. hehe
E aí, o que achou? Vai colocar na sua programação? Se já foi, compartilha sua opinião nos comentários. É sempre bom saber o que você pensa.
Beijobeijo e até o próximo post,
Nah
Serviço
Como disse no começo do post, o Ripley’s fica NA Piccadilly Circus. Ou seja, se você quiser ir de metrô basta descer na estação de mesmo nome, por onde passam as linhas Piccadilly (azul escura) e Bakerloo (marrom).
Mas se seu objetivo é chegar até lá de ônibus, conte com a ajuda dos números 3, 6, 9 , 12 , 13, 14, 15, 19 , 22, 23, 38, 88, 94, 139, e 453. ;)
O Ripley’s abre TODOS os dias do ano quase sempre das 10h à meia-noite (última admissão 22h30), mas os horários de abertura e fechamento podem variar quando eventos corporativos estiverem programados para acontecer lá. Vale a pena ficar de olho no site.
Ficou afim de ir e quer comprar djá seu ingresso? Se você fizer isso clicando na imagem abaixo você ajuda o Pra Ver em Londres a se manter firme e forte. ;)
Há algumas centenas de anos os retratos (tinta + tela) eram simplesmente registros que marcavam épocas.
Hoje, porém, o papel deles é diferente.
Eles contam histórias (e falam sobre a História) e nos mostram como viviam, vestiam-se e comportavam-se figuras importantes do mundo inteiro – e cidadãos como nós também, claro.
Situada logo atrás na National Gallery (que apresentei neste post, lembra?) e, consequentemente, da Trafalgar Square, a National Portrait Gallery é mais um museu/galeria de arte que gostamos MUITO em Londres e que achamos que você precisa visitar quando estiver na cidade.
Saiba por que passeando comigo por suas salas e corredores…
Ah, já adianto: a visitação é gratuita para as obras da coleção permanente. Então não dá pra reclamar do preço, né? ;)
O que você vai ver na National Portrait Gallery de Londres
Reis, Rainhas. Príncipes, Princesas. Súditos. A vida na Inglaterra nos séculos passados.
É isso que você vê logo que começa a explorar a National Portrait Gallery.
Tudo isso em retratos cheios de detalhes e impecáveis…
Os retratistas eram os fotógrafos da época, né? :)
Cada sala, cada quadro vem acompanhado de explicações sobre a época e sobre os personagens, o que faz com que uma verdadeira aula de História seja contada diante dos seus olhos e de uma forma extremamente leve e gostosa. Aliás, para mim é justamente isso que os museus fazem. E não é bom demais você descobrir um monte de coisas sobre um lugar que visita de um jeito tão… dinâmico? :)
Mas, enfim, viagens à parte, é impossível não querer ficar horas observando cada item dos quadros e invejando o talento dos artistas. haha, sou dessas.
Um dos mais impressionantes, na minha opinião.Presta a atenção nos detalhes. Não é de dar inveja o talento desses artistas?Este quadro é CHOCANTE. Tem muita gente retratada ali. E são muitos detalhes. A gente não queria ir embora; cada observação gerava uma nova descoberta.
E como se não bastassem as incríveis pinturas, as molduras ainda são um show à parte…
Que tal?Molduras dos quadros e molduras das portas, né? :)
… e as salas… ah, as salas…
Onde está o Wally? Quer dizer, onde está esta que vos fala? hehe
Lindas, nénão? :)
Queria um corredor deste lá em casa:
Muito amor, né?
Mas não é só sobre a História mais antiga que você descobre fatos por meio de retratos na National Portrait Gallery, não.
Há também registros mais recentes. A eterna diva Amy Winehouse está lá, os primeiros ministros britânicos da atualidade também e até a Princesa Kate ganhou um quadro só seu – que, aliás, foi alvo de polêmica porque muuuita gente não gostou.
E aí, Kate tá ou não bonitona em seu retrato?
Claro que essa é só uma amostra de tudo que tem lá. No site da NPG você pode ver o que mais vai encontrar em uma visita lá. Clique aqui e confira.
Novos talentos
Outra coisa que é MUITO legal enquanto se está visitando a National Portrait Gallery é observar os novos artistas aproveitando-se das grandes obras lá reunidas para praticar seus dotes.
No sábado em que fizemos estas fotos tinha muita gente, de todas as idades, mostrando que por mais que hoje não seja necessário pintar alguém para o registro ficar eternizado, ainda vale muito a pena transferir para o papel/tela o que se vê na vida real…
Espia ali o bloquinho da moça. Parece ter talento, não parece?
Enfim, pra quem curte aproveitar viagens para conhecer mais sobre a História dos locais visitados e é fã de retratos (eu amo, mesmo não sendo super entendida em arte) esta é uma excelente pedida em Londres. Mereceu cinco estrelas no nosso super ranking.
Para ver tudo com calma eu diria que é preciso mais de um dia. Para mergulhar em cada período da História local é preciso contemplar cada obra com bastante atenção (e por um bom tempo). Mas dá, sim, pra curtir legal em uma hora e meia, duas horas circulando por lá.
Se não for muito pesado para você e você quiser otimizar um dia em Londres uma visitinha à National Gallery também pode ser uma boa.
Espero que tenha gostado. Se já passou por lá, conta nos comentários o que achou, qual sua obra preferida, quanto tempo levou para curtir bem o museu, etc. Pode ter certeza que o seu depoimento vai ajudar outros leitores a se planejarem também.
Se ainda não visitou, leve em consideração tudo o que contei aqui e comece a pensar na possibilidade de visitar esta galeria. Tenho certeza que você vai aprender algo de interessante lá. ;)
Onde fica?Atrás da Trafalgar Square, em St. Martin’s Place
Como chegar de metrô? As estações mais próximas da NPG são Charing Cross (linhas: Bakerloo – marrom – e Northern – preta; além de linhas de trem), Leicester Square (linhas: Piccadilly – azul escura – e Northern – preta) e Embankment (linhas: District – verde – e Circle – amarela)
Como chegar de ônibus?Os ônibus 24, 29 e 176 param ali pertinho (Ponto “C” da Trafalgar Square)
Quanto paga?A entrada para a coleção permanente é gratuita, mas é preciso pagar para ver algumas exposições temporárias. Saiba mais clicando aqui.
Horários de funcionamento: todos os dias das 10h às 18h e quintas s sextas-feiras até às 21h
Não é tarefa fácil escrever sobre a National Gallery de Londres! O esplendor dessa galeria situada em uma das áreas mais nobres da cidade é quase impossível de ser descrito apenas em palavras e fotos.
Mas pior ainda teria sido escrever sobre ela e sobre a National Portrait Gallery de uma só vez – coisa que eu tinha começado a fazer. Afinal, são tantos tesouros “cá” e “lá” que essa reunião poderia ser sinônimo de desvalorização de uma ou de outra. Ou ainda das duas.
Dito isso, inicio oficialmente o post de hoje pedindo a você que não bobeie achando que por tudo que a National Gallery tem a oferecer (você vai ver que é MUITO!) não é preciso entrar também na National Portrait Gallery.Também peço que aguarde o post sobre a “galeria nacional de retratos” para ter certeza de que visitar as duas é altamente recomendado – se este for seu perfil de museu, claro.
E aí, preparado para entender por que eu fiz todo esse drama até aqui? :)
O que você vai ver na National Gallery
Que localização privilegiada…
Como se não bastasse a beleza da Trafalgar Square e a energia única que essa região de Londres tem, ainda é lá que mora uma das galerias de arte mais incríveis do mundo!
E se o prédio da National Gallery já impressiona por fora, lá dentro a coisa fica ainda melhor. As salas em que estão expostas as obras são liiiiindas – pé direito alto, paredes com cores incríveis bancos para você sentar e apreciar as obras com a calma que elas merecem, etc. -, e o que tem de quadro de cair o queixo é impressionante!
A gente entrou lá com nossa câmera a postos, claro. Mas bastou um passo para uma guardinha bem mal humorada pedir para que a guardássemos. Okok, né?
Assim, fica ainda mais difícil falar sobre a galeria, mas o que eu posso te dizer é: você vai se surpreender! A sensação de ver de perto obras como as que apresento aqui abaixo é indescritível. Algo que você nem imagina antes de começar a visita.
The Virgin of the Rocks – Leonardo Da Vinci (!)Sunflowers – Van Gogh (!)Bathers – Cézanne (!)
Além da enorme quantidade de belas obras – cheias de detalhes e assinadas por artistas de peso, as molduras dos quadros impressionam e a luz ambiente ajuda a tornar a experiência ainda mais agradável. O único “porém” no nosso caso foi que visitamos a galeria em um sábado, e ela estava beeem cheia . Tá certo que deve ser sempre bastante movimentado, mas de uma maneira geral o movimento costuma ser mais tranquilo nos museus em dias úteis.
Natasha no Jardim de Monet :)
Mais alguém teve esse livro? Obrigada, mamadi, por despertar em mim o interesse por esse incrível artista quando eu ainda era tão pequenininha. :)
Apesar de desde a entrada TUDO ter me impressionado, o grande momento ainda estava por vir…
Há algumas semanas, a Helô Righetto fez um post para o Aprendiz de Viajante sobre o museu Marmottan Monet, de Paris (clique aqui para ler), e eu deixei um comentário contando uma história que preciso reproduzir aqui:
“Nunca vou esquecer o dia em que minha mãe me deu o livro ‘Linéia no jardim de Monet’. Eu devia ter uns 8, 9 anos e lembro de ter ficado completamente encantada por aquelas paisagens que a pequena Linéia estava explorando. Desde então sonho em ver pinturas de Monet de perto. Espero realizar esse sonho looogo.”
Pois é, minha gente, eu não sabia que tinha Monet aqui em Londres, ali na National Gallery. =O
Eu tinha ido lá na minha primeira vez na cidade, aos 17 anos, mas confesso que foi um passeio “adolescente com preguiça”, e eu não dei o devido valor àquilo tudo. Dessa vez, porém, foi muito diferente. Andando pelas salas e apreciando as obras eu me emocionei. MUITO. E quando avistei de longe esta obra meu coração acelerou:
Eu imaginei a Linéia no Jardim de Monet. E quase chorei de felicidade… :’)
Sério, como diriam os comentaristas de tevê, “foi uma emoção inenarrável!”. :)
E Monet é só um dos caras incríveis (quaaaase usei um palavrão, mas me contive – viu, mamadi? :) com obras expostas na National Gallery de Londres. Como você viu ali em cima, Van Gogh, Cézanne, Renoir e Da Vinci também estão representados lá, além de Michelangelo, Manet e muuuitos outros grandes nomes,
Ou seja, basta apreciar um pouquiiiinho o mundo das artes para curtir bastantão a visita à National Gallery. Aliás, A visita, não. Pra poder ver tudo com calma, ver tudo direitinho, curtir cada detalhe dos tesouros reunidos lá é preciso pelo menos umas 100 visitas. hahaha
Tem muita coisa MESMO – algo em torno de 2.300 pinturas!
Este, os girassóis de Van Gogh e os jardins de Monet vão lá pra casa. Se faltar parede para tanta ilustração/poster/quadrinho que compramos a gente usa uns de colar e coloca outros no Piva, nosso gatinho. Que tal? haha
Pra quem tem pouco tempo na cidade, minha sugestão é que antes de se mandar pra lá dê uma boa navegada no site da galeria (aqui!). Ele é bem completo e com certeza pode facilitar a vida de quem não pode passar hooooras lá. Neste link você conhece as 30 obras de maior destaque expostas na galeria, sabe um pouco sobre autores delas e descobre onde encontrá-las. Uma mão na roda!
Se você quiser aproveitar ao máximo seu tempo na National Gallery uma boa opção é adquirir um áudio guide (há vários disponíveis, com diferentes propósitos. Clique aqui para conhecer todos). Eles são pagos, mas são excelentes para uma visita com calma, já que apresentam informações detalhadas sobre as obras da galeria, os artistas e muito mais! #ficadica
Como bom museu que se preze em Londres, a National Gallery tem uma lojinha liiinda, além de um bar, um café e um “Dining Room”. Tá tudo aqui.
Avaliação final da National Gallery de Londres
Claaaaro que demos 5 estrelas para a National Gallery, né? :)
Pois é, não tem desculpa MESMO pra não ir. Como disse anteriormente, para ver tudo com a atenção que as obras e a própria galeria merecem é preciso mais do que uma visita. Porém, em uma duas horas bem planejadas dá pra apreciar bastante coisa. Programe-se!
Depois disso, bora espairecer um pouco na Trafalgar Square (sugestão: compra um lanchinho e senta na escada da praça pra saborear) e na sequência entrar na National Portrait Gallery, assunto para um próximo post. ;)
Beijobeijo,
Nah
—
Serviço
The National Gallery
Onde fica? NA Trafalgar Square
Horários: diariamente, das 10h às 18h. Nas sextas até as 21h.
Como chegar de metrô? A estação Charing Cross – Northern (preta) e Bakerloo (marrom) Lines – fica do ladinho! Mas também tem um montão de ônibus que passa por ali, inclusive o famoso “9”, que é oferece praticamente um tour pela cidade
Quanto paga? A entrada para ver o acervo fixo da galeria é gratuita, mas existem algumas exposições temporárias que são pagas. Detalhes aqui.
—
Assine nossa newsletter!
Eieiei, não vá embora sem antes assinar nossa newsletter. Você vai passar a receber os posts novos do blog por email! ;)
Recentemente, conhecemos uma família que nos contou uma série de histórias interessantes (e ao mesmo tempo extremamente tristes) sobre a vida em Londres em um dos períodos mais difíceis da história: o da Segunda Guerra Mundial. Os “Allpress” eram em mais ou menos 12 – mãe, pai e cerca de 10 filhos (margem de erro de dois para mais ou para menos. hehe), e tinham um milhão de histórias para contar…
Textos, fotos, áudio e ambientes inspirados nos da época não apresentavam apenas a realidade desta família na Londres da primeira metade do século XX, mas também a realidade de todos aqueles que moravam aqui (e no Reino Unido como um todo) nesse período.
Ligando os pontos dessa história talvez você já tenha entendido onde quero chegar. Conhecemos a família Allpress não nas ruas de Londres, mas dentro de um dos museus mais incríveis da cidade, o Imperial War Museum (Museu de Guerra Imperial), que desde 1920 conta a história das batalhas e das vidas afetadas pelas forças bélicas desde a Primeira Guerra Mundial.
Dividido em diferentes áreas e contando diferentes histórias, o Imperial War Museum ensina história ao mesmo tempo que comove e nos faz entender e compreender alguns dos traços que permanecem até hoje nas características dos londoners, dos ingleses, dos britânicos e até mesmo dos europeus de uma forma geral. E é o museu de Londres que apresento hoje para você…
Change!
A visita ao Imperial War Museum começa antes mesmo de entrarmos nele.
No jardim em que o incrível prédio do museu fica, um pedaço do Muro de Berlim grita: “Change your life!”
Mude sua vida!
E é um ótimo ponto de partida para tudo o que se vê da porta para dentro do museu. Afinal, chega de guerra, né? :)
Além disso, ainda fora do museu se observam estes dois canhões:
Canhões como estes foram os principais armamentos de 22 navios a partir de 1912. Pesando cerca de 100 toneladas (!), eles tinham capacidade de disparar bombas de até 876kg a uma distância de 29km. UAU, né?
É, pra convencer os indecisos a entrarem de uma vez. :)
Vamos lá, então?
Por dentro do Imperial War Museum de Londres
Desde o ano passado o Imperial War Museum de Londres está passando por uma mega reforma, e algumas de suas áreas não estavam abertas ao público nessa nossa última visita. Aliás, é importante frisar que no momento TODO o museu está fechado. Ele será reaberto em julho deste ano (2014).
Mas não podia deixar essa dica para depois, porque saímos de lá com tanta coisa na cabeça e refletindo sobre tudo que precisávamos falar sobre ele logo. :)
Ao todo vimos seis exposições, dentre as quais destaco quatro:
War Story: Supplying Frontline Afghanistan – mostra como é a vida dos soldados britânicos que estão no Afeganistão na chamada “guerra contra o terror” por meio de fotos e dados. É uma exposição bem pequenininha, dá pra ver em uns 15/20 minutos.
Além das fotos, há vários murais com informações sobre a vida dos soldados britânicos no Afeganistão espalhados por esta sala. Alguns números surpreendem. Olha só:
Em 2010, 3500 toneladas de munição foram transferidas do Reino Unido para o Afeganistão;
No mesmo ano, mais de 200.000 sacolas contendo correspondências foram enviadas do UK pro Afeganistão e de lá pra cá . Bastante coisa em tempos de internet e telefone, né? Mas é que para quem está em campo de batalha as cartas ainda são o único meio de comunicação;
Em 2011, as tropas britânicas consumiam 7.5 toneladas de batata por semana;
Em 2012, a equipe de profissionais enviados do Reino Unido pro Afeganistão era de mais ou menos 9.500 pessoas!;
Também em 2012, mais de 2.700 veículos britânicos circulavam em território afegão;
150.000 litros de combustível são consumidos diariamente pela equipe britânica no Afeganistão.
E para viver seu dia a dia no Afeganistão, um soldado britânico leva consigo “só” isso:
Não quero entrar aqui no mérito da guerra em si (mas é bom dizer que sou contra qualquer tipo de guerra), mas o fato é que não tem como não se comover com tudo o que a gente vê nesse pequena parte do museu. E não só com a parte emocional, mas também com a financeira. Pare e pense: 7.5 toneladas de batata por semana. Só com isso já vai umas boas Rainhas, não é mesmo? E tudo isso para uma guerra que vai trazer o que de benefício para a humanidade?
Impossível não se questionar…
A family in wartime – “No dia 03 de setembro de 1939 a Grã-Bretanha declarou guerra contra a Alemanha. Para as famílias britânicas, a vida nunca mais seria a mesma. Esta exposição apresenta os Allpresses, uma família real que vivia no Sul de Londres quando a guerra começou”
Esta foi minha exposição preferida. Adoro aprender por meio de imersão, e é o que “A family in wartime” proporciona. Ao mesmo tempo em que o tema é pesado, a história das pessoas traz uma leveza. Levamos cerca de uma hora para ver tudo, mas passou muuuito rápido porque era tudo muito interessante.
Logo na entrada da exposição a gente conhece cada um dos integrantes da família Allpress. Depois, os caminhos de todos eles são apresentados. É legal demais ver o “papel” de cada um deles durante todo o período em que Londres foi afetada pela II Guerra Mundial.Na “casa” dos Allpresses, dezenas de quadros preenchem as paredes. Não são quadros quaisquer; são quadros que também retratam cenas da época. Muuuito legal!
Recadinho do governo: quer comer em tempos de guerra? Melhor plantar em casa! [Não tá fácil pra ninguém, companheiro]Uma boa parte da exposição é dedicada a mostrar as funções exercidas pelas mulheres no apoio ao lado britânico da guerra. Achei bem legal!A sua tá fácil? Bom se cuidar, hein? O Hitler não avisa quando vem! =/Dá pra se sentir na casa dos Allpress, não? :) A melhor parte é a mensagem lá no fundo: “a guerra tinha acabado. A gente mal podia acreditar”. Para eles, a melhor parte é que a guerra acabou e a família toda resistiu – inclusive os irmãos que representaram o Reino Unido nos campos de batalha.Apesar de a família Allpress ter passado ilesa pela guerra (só em termos de vida, porque de cicatriz emocional com certeza todos foram feridos), outros mais de 60.000 britânicos foram mortos por ataques inimigos; durante o período conhecido como Blitz (informações aqui) 2.25 milhões de pessoas perderam suas casas; 46% das crianças de Londres foram “evacuadas” – ou seja, enviadas para outros cantos do país para que ficassem mais seguras. Há histórias e relatos chocantes dessas crianças na exposição.
Enfim, não tem como não se imaginar na pele dos Allpresses. A família deles podia ser a nossa, e isso torna a compreensão dos fatos muito mais simples. Recomendo muito!
Holocaust – como o nome diz, é a exposição que apresenta a história do holocausto e de todo o terror causado por Hitler e sua turma contra judeus e várias outras minorias. É, sem dúvidas, a parte mais pesada do museu – inclusive crianças são aconselhadas a não entrar. Não é permitido fotografar a exposição, mas eu posso garantir que ela é MUITO completa. Estivemos também no museu do Holocausto em Berlim e a exposição do Imperial War Museum é quase tão intensa quanto aquela – que está no lugar onde tudo começou, né? Uma hora, uma hora e meia do seu dia no Imperial War Museum deve ser dedicado à esta exposição.
Secret War –explora os temas espionagem, forças especiais e aí por diante, e é muuuito interessante. O que se vê lá é a ação dos 007 da vida real. Porém, o espaço em que ela fica é meio apertado, e como há bastante informação para ser lida ao longo da exposição às vezes acumula um monte de gente em uma “janelinha”, o que dificulta bastante a leitura. Essa exposição por si só ocupa mais de uma hora da visita.
No fim da exposição, esta bandeira do Reino Unido. A importância dela? Ela foi encontrada nos destroços do World Trade Center, em NY, depois do atentado de 11/09/2001. Não tem como não se emocionar…
Sobre as outras exposições do IWM
Ainda vimos uma exposição fotográfica de guerra e outra que… desculpa, mas não lembro. Já estávamos bem cansados (é bastante informação pra assimilar, e informação pesada, minha gente) e não demos bola pra ela, confesso. =/
Além disso, estava em cartaz uma exposição paga que, segundo uma das monitoras do museu, era mais voltada pra crianças – Spies: Horrible Stories e alguns tanques, jipes de guerra estavam espalhados pelo prédio do museu. Isso porque normalmente a área central do Imperial War Museum concentra esse tipo de coisa, mas está temporariamente fechada para a reforma que citei no começo do post.
Não vou mentir. Foi meio decepcionante ver os vículos de guerra simplesmente estacionados aqui e ali. Queria que a área central do museu estivesse aberta para ver o jipe do lado do avião, do lado do tanque… Mas, tudo bem. Fica pra próxima! :)
Também não pudemos ver as famosas galerias “Second World War”, que promovem uma experiência sensorial em uma Londres bombardeada. Uma pena. :(
Imperial War Museum: veredito final
No nosso ranking estelar, o Imperial War Museum de Londres mereceu 4 estrelas!
Por que não 5? Porque estava em reforma, oras. Mas isso não será problema pra você que planeja visitá-lo depois de julho. Afinal, quando ele reabrir no verão deste ano estará já prontiiinho. E aí, meu caro, cinco estrelas com certeza. :)
Só preciso fazer mais algumas observações…
Você deve ter reparado que falei em tempo para ver as exposições, certo? É que para aproveitar ao máximo o museu é preciso ler. E ler muito. Todas as exposições estão muitooo detalhadas em texto. E isso, claro, toma tempo. Então é bom programar umas 3, 4 horas para visitar o Imperial War Museum com calma.
E se você não tem paciência para ler, o melhor talvez seja nem ir ao museu. Ou só ver a parte dos veículos de guerra mesmo. ;)
Gostou e ficou afim de começar a planejar sua visita? Se liga no serviço:
Entrada: Gratuita – exceto para algumas exposições pontuais