Quando escrevi esse postcom fotos da vida seguindo em Londres muita gente gostou e pediu para que rolasse mais um na mesma linha. Hoje volto pra cumprir a promessa.
Tem fotos que estão aqui que até já foram publicadas em posts anteriores, mas como são alguns dos meus registros preferidos, seja em razão do ângulo, luz, cena retratada ou momento vivido, reuni todas junto com uma breve história ou reflexão sobre cada foto, bem como fiz no primeiro post dessa série.
No que depender de mim, vez ou outra voltarei com novos “episódios”. Depois de ver as fotos e legendas você me diz se devo manter essa ideia ou não, fechou?
O rio, a ponte, o relógio, o ônibus vermelho, a chuva, o pub, o jornal, o metrô, a igreja, o teatro, as cores, o alto, a rua e a linha do céu
Uma das coisas mais incríveis de Londres é como os espaços são bem ocupados para o transporte público. O Tâmisa, que um dia já foi a maior avenida de Londres, permanece como modal para as pessoas se locomoverem.
O Big Ben anuncia a hora. 1h30 da manhã. Sob frio e chuva, esperamos o ônibus pra voltar pra casa após uma noite de jazz no Royal Albert Hall.
A placa ao centro resume a dica que em breve estará em nosso guia de pubs: “Nós somos a única casa de ale + cidra de Londres a vender somente produtos de pequenos produtores do Reino Unido”.
Algo que nunca cansamos de comentar. A força dos jornais impressos que circulam no metrô de Londres é a prova de que o Jornalismo impresso respira. Me pergunto se (e quando) chegará o dia em que o London Evening Standard, o Metro, o City A.M deixarão de circular. Palpites? Esse post é já tem quase cinco anos, mas conta um pouco disso tudo.
Essa foto está aqui não pelo ângulo, luz, cena ou momento, mas pelo personagem. Aliás, proponho um desafio: quem topa criar uma história a partir da foto? Deixa um comentário que eu prometo enviar um cartão postal em agradecimento. É sério, hein?! =)
O antes abandonado, agora colorido e ‘ocupado’ por artistas. Algo que Londres costuma fazer bem. Temos um post que fala sobre Hackney Wick. Adianto que há ótimos motivos pra você conhecer. Ainda mais se você é chegado em uma cerveja artesanal e em um bom café.
Segue o dia na Regent Street, uma das boas opções para fazer compras em Londres e observar o cotidiano da cidade.
Cena clássica. Ainda mais em dias de festa nas ruas, como esse em que fomos cobrir a festa da tomada de posse da prefeita da City of London. Se a chuva faz parte da sua vida, encare-a de frente!
Pra encerrar, uma foto que mostra alguns dos contrastes de Londres. Já prometi a mim mesmo que faria um quadro para por em casa, mas tô me devendo essa.
Lembra do desafio?
Comenta aí contando sua história (pode até ser uma legenda) pra foto da menina carregando uma mala na estação de Sloane Square que eu prometo te enviar um cartão postal direto de Londres. Combinado?
Aproveita e diz aí: mantenho a série de fotos de Londres ou paramos por aqui e segue o baile?
Sentada no chão, rodeada por flyers e recortes de revistas e jornais. Foi assim que meu marido me encontrou no final da semana passada. Motivo: estava buscando inspirações e dicas para a agenda dessa semana :D
Depois de muito garimpar e sujar as mãos com a tinta dos jornais, encontrei diversas coisas legais para se fazer em Londres entre 18 e 24 de maio. Novamente, o problema foi o excesso de opções. Com uma lista gigante na minha frente, na hora de selecionar, dei prioridade aos eventos que acontecem ou que estão em evidência esta semana.
Mas, antes de continuar, eu preciso agradecer todos os comentários lindos que vocês deixaram no post da semana passada. Sério, gente! Eu fiquei muito feliizzz (e toda boba hehe) por ter o apoio de vocês. Muito muito obrigada do fundo do coração <3 Espero poder continuar ajudando vocês em sua trajetória por Londres!
Agora, vamos à agenda? Dá uma olhada no que separamos para esta semana:
Segunda – 18/05
Regent’s Park Open Air Theatre
Londres parece apreciar bem a vida ao ar livre. Principalmente nessa época, a cidade está repleta de eventos que lhe convidam a aproveitar a luz do sol – ou da lua. São eventos como o Open Air Theatre, com apresentações de teatro ao ar livre. Nele, você pode assistir a peças incríveis curtindo o ar fresco da primavera. A primeira peça dessa temporada é a clássica “Peter Pan”.
Os preços dos ingressos variam de 25 a 65 libras – dependendo do lugar que você escolher no auditório. Há descontos para grupos com mais de dez pessoas e também para menores de 18 anos. Clique aquipara comprar seu ingresso online, ou veja aquiquais os outros meios para garantir seu lugar nesse evento.
A peça Peter Pan fica em cartaz até 14 de junho. O Regent’s Park Open Air Theatre vai até 12 de setembro – confira no site do evento todas as peças da temporada 2015: https://openairtheatre.com. Ah, também na página do evento, você descobre todos os caminhos possíveis para chegar ao Regent’s Park, onde acontecem as apresentações: https://openairtheatre.com/your-visit
Terça – 19/05
Alchemy
Na semana passada eu recomendei o Asia Festival. Se você não pôde ir, ainda pode curtir um pouquinho dessa incrível cultura no Alchemy – festival que mostra o melhor da dança, música, teatro, design, moda e literatura do Reino Unido e do Sul da Ásia.Em sua sexta edição, além de shows e apresentações, o Alchemy traz também workshops, exibições artísticas e um cheirosíssimo mercado de comidas típicas.
Algumas atrações são pagas e os preços dos ingressos variam bastante. Porém, o evento traz também uma infinidade de atrações gratuitas. Clique aqui para ver a programação completa deste festival que acontece até 25 de maio.
O Alchemy acontece no Southbank Centre, que fica bem pertinho da London Eye. Veja aquias melhores formas de chegar até lá.
Quarta – 20/05
London Wine Week
É a semana do vinho em Londres!
Dito isso, já posso “ver” sorrisos e olhinhos interessados aí do outro lado da tela. A London Wine Week, que acontece de 18 a 24 de maio, conta com diversas atrações: aulas com grandes mestres na arte de fazer vinho, experimentações guiadas, encontro com enólogos, além de festas e jantares especiais.
Mas fica ainda melhor: com a pulseira da London Wine Week, você pode provar grandes vinhos por apenas 5 libras nos estabelecimentos participantes. São mais de 100 locais entre bares e restaurantes.
A pulseira custa 10 libras. Depois de comprar online (aqui), você pode retirá-la no Hub oficial do evento, que fica em Devonshire Square, EC2M 4WQ (veja aqui como chegar lá de acordo com o local onde você estiver).
Já os eventos variam bastante de preço, desde jantar por 125 libras até provas de vinho gratuitas. A programação completa e mais informações sobre locais participantes e ofertas dessa semana, você encontra na página da London Wine Week:http://www.londonwineweek.com/events
Quinta – 21/05
Art15
A feira internacional de artes é uma das grandes atrações de Londres esta semana. De Amsterdã, Nova York, até Nova Deli, São Paulo e Seul – são 150 galerias de mais de 40 países mostrando o que há de melhor na arte moderna e contemporânea. A programação completa de exibições está em artsy.net/art15. Mais informações sobre o evento também estão disponíveis no site oficial artfairslondon.com.
O ingresso custa 15 libras se comprado antecipadamente (aqui) e 20 libras na hora.
Além das exposições artísticas, o Ar15 traz também o Food 4 Art, com quatro Chefs da cidade mostrando o que há de melhor e mais criativo na gastronomia de Londres. As mesas para o Food 4 Art podem ser reservadas pelo e-mail art15restaurant@absolutetaste.com
O Art15 acontece no Olympia até o dia 23 de maio. Clique aqui para saber como chegar lá.
Sexta – 22/05
Experiência Star Wars
A chegada dos personagens de Star Wars em Londres está dando o que falar entre os fãs da saga (na semana passada, até vi um Mestre Yoda no metrô :P ). Por isso, se você estiver em Londres essa semana, não deixe de visitar o Madame Tussauds para conferir a mais nova atração do museu: a Experiência Star Wars.
São 16 personagens distribuídos em dois novos andares. Os visitantes podem vivenciar 11 cenas clássicas dos filmes que marcaram uma era– e continuam encantando os fãs até hoje. Confira o vídeo e veja como foi a produção das réplicas:
Que tal uma pose com Chewbacca, uma foto com mestre Yoda e um selfie com a Princesa Leia? Depois dessa visita, “may the Force will be with you”. ;)
O valor dos ingressos para visitar o Madame Tussauds (que a Nah já contou aqui que vale a pena o investimento) varia de acordo com a idade ou a quantidade de pessoas. Mas se você comprar online, consegue um bom desconto. Para mais informações, clique aqui.
Sábado – 23/05
BrewFest Meantime
Nada combina tão bem com o clima de sábado como uma boa cerveja, certo?O João e a Nah, cervejeiros de plantão, com certeza vão concordar comigo! Se você também concorda, essa dica vai garantir um ótimo final de semana em Londres para você. Pois é justamenteno dia 23 que tem início o BrewFest Spring 2015. O evento é desenvolvido pela cervejaria Meantime Brewing (que está no guia de pubs que lançaremos logo mais!).
No BrewFest, você terá mais de 150 opções de cervejas artesanais do mundo inteiropara escolher. Além disso, o evento traz também uma variedade de comidas e música ao vivo.
Os ingressos custam 25 libras na hora e 20 se você comprar antecipadamente (aqui!). O festival acontece de 23 a 25 de maio, das 9h às 23h, na The Old Brewery, que fica anexo à Old Royal Naval College, em Greenwich (SE10 9NN). Clique aqui e planeje sua rota até lá.
Domingo – 24/05
Foodie Festival
Se a praia do João e da Nah é a cerveja, a minha é a comida! Vocês já devem ter notado minha empolgação em falar de eventos gastronômicos. Pois é… hehe Neste fim de semana acontece um festival imperdível para quem, assim como eu, ama comer e cozinhar: é o Foodies Festival.
A proposta do Foodies Festival, que já acontece há 10 anos, é convidarChefs renomados em diversas áreas da gastronomia para compartilharem seus conhecimentos com o público.
Acontecem vários eventos ao longo do ano. Em maio, o festival será realizado entre os dias 23 e 25 no Syon Park Richmond. Além das aulas com os Chefs, o Foodies Festival também traz boa música, comida de rua, vinhos, cervejas, churrasco, pães artesanais…(Só eu tô ficando com fome?) A programação completa estáaqui.
Os valores do ingresso variam de acordo com a idade e a quantidade de pessoas. Mas um adulto vai gastar cerca de 15 libras para entrar em cada dia – ou pode comprar o passaporte para os três dias por 25. Se quiser adquirir o ingresso VIP, o preço sobe para 48 libras por dia. Clique aqui para ter mais informações.
O Syon Park fica em Park Road, Brentford, Middlesex (TW8 8JA). Veja aquia melhor forma de chegar até lá.
É isso, gente. Espero que gostem da seleção que fizemos para essa semana e que vocês possam aproveitá-la bem. Se forem em algum desses eventos, depois voltem aqui e deixem um comentário dizendo o que acharam. Combinado?
O universo às vezes “apronta” umas com a gente que é impressionante, né? E foi em uma dessas coisas incríveis da vida que conhecemos a Francine, nova colaboradora aqui do blog, que é jornalista – assim como João e eu – e há quase dois anos é membro da nossa equipe na LondonPress (a empresa de Marketing de Conteúdo que João e eu criamos em 2011 – falamos um pouco sobre nosso trabalho neste post).
É que a Fran morava em Joinville (SC), mas estava de mudança programada para Curitiba e procurava um emprego na cidade quando achou nosso site e entrou em contato se apresentando. Foi conexão ao primeiro e-mail. :)
Deu tudo tão certo que hoje temos orgulho de dizer que ela não é só nossa colaboradora, mas também amiga.
A gente trabalha bastante, mas também se diverte! Na foto, estávamos cobrindo um evento da VendaMais, revista da qual somos responsáveis pelo conteúdo.
E aí que por força do destino, o marido dela foi convidado a passar uma temporada trabalhando em Londres. João e eu vimos nessa nova “pegadinha do universo” uma grande oportunidade de ganhar força extra aqui no blog com a ajuda de alguém em quem confiamos muito!
Hoje, ela estreia no Pra Ver em Londres escrevendo um post que volta a ser semanal (e que eu curtia MUITO fazer, mas que com a nossa enorme agenda de pautas pendentes tinha voltado pra gaveta há teeempos): “o que fazer esta semana” na cidade mais irada do mundo! =D
E eu já adianto que a seleção inaugural dela ficou ótima. Se você está na cidade de hoje até domingo, aproveite! Se não está, já vai entrando no clima para quando estiver. ;)
Ah, e bora fazer a Fran começar por aqui com o pé direito, deixando comentários fofos mostrando pra ela que ela arrasou? Sempre bom receber elogios no começo de um novo trabalho, né? :)
Com vocês, nossa nova parceira de blog!
O que fazer em Londres esta semana?
Oi, pessoal! A Nah já falou um pouco sobre mim ali em cima, certo? Então, não vou me estender me apresentando. A gente vai se conhecendo melhor com o tempo… :)
Mas, antes de tudo, só quero dizer o quanto estou feliz em escrever nesse blog querido <3 que admiro tanto e que tem me ajudado DE-MAIS em minha passagem por Londres. Espero poder ajudar um pouquinho vocês também.
Minha missão é trazer algumas dicas do que fazer na cidade durante a semana. Não é nada fácil, viu? Não porque eu não consigo encontrar nada. Pelo contrário: é muita coisa, gente! No meio desse turbilhão de eventos que rola na cidade, selecionei as atividades que (na minha modesta opinião) são algumas das mais interessantes. Tomara que gostem :)
Mas chega de papo, né? Vamos ao que interessa:
Segunda
Udderbelly Festival
Que tal começar a semana já com um programa super animado?
Então, sugiro uma visita ao Udderbelly Festival, que poderia ser traduzido como o “Festival da diversão”. Nele, você vai encontrar diversas atrações de música, comédia, circo e entretenimento para a família.
Em especial hoje, dia 11, você vai poder assistir o show “Comedy in the Dark” – um show de comédia feito totalmente no escuro. Bem diferente, hein?
Se você procura uma segunda fora do comum, essa é uma ótima opção. Além dos shows, o Udderbelly oferece várias barracas com boas comidas e bebidas – o que é sempre bem-vindo, claro. Clique aqui para mais informações sobre ingressos e as atrações de outros dias – o Udderbelly vai até 19 de julho e acontece no Southbank Centre (pertinho da London Eye).
Os ingressos para “Comedy in the Dark” custam £13.50, mas os preços das atrações do Udderbelly Festival variam bastante. Para saber quanto custa a que mais lhe interessa, clique aqui.
Terça
Rooftop film club
O que você acha da ideia de assistir a um belo filme sob a luz das estrelas?
Em Londres isso é possível – inclusive em plena terça-feira!
O Rooftop Film Club promove essa experiência incomparável trazendo uma seleção que inclui obras cults, lançamentos e aqueles clássicos que nunca cansamos de assistir. Os filmes passam em uma enorme tela de alta resolução e você pode curtir em poltronas alocadas pelo terraço.
Os eventos oferecem ainda diversos tipos de bebidas e várias opções de alimentação. E como os bares abrem bem antes de o filme começar, você pode chegar mais cedo para curtir Londres do alto.
Há sessões em vários locais da cidade: em Kensington, Peckham, Shoreditch e Stratford. Acesse o site e veja que filmes estarão passando na terça em cada um desses lugares, e escolha o seu favorito. ;)
A programação vai até o dia 30 de junho e os ingressos custam £15.40, já com taxa de entrega.
Quarta
Visita noturna aos museus
Você sabia que pode visitar os museus de Londres na calada da noite? Não, não é preciso arrombar nenhum patrimônio histórico para isso! Volta e meia os museus abrem suas portas para visitantes noturnos. :)
Um das oportunidades chama-se “Museums at Night”, que este ano acontece de quarta (13) a sábado (16) – e também entre 30 e 31 de outubro. Você pode ver a lista dos museus que abrirão à noite esta semana aqui.
O preço dos ingressos varia dependendo do evento. Escolha seu(s) favorito(s) clicando neste link e programe-se! ;)
Quinta
The Mayor of Scaredy Cat Town
Que tal um pub nesta quinta-feira? Mas não é qualquer pub, não! É um lugar secreto, com direito até a “palavras-chave” para entrar. A experiência é incrível, posso garantir. Funciona assim: você vai até o The Breakfast Club, em Spitalfields – que, por si só, já é uma ótima pedida -, pode saborear algo dali antes, mas, se quiser, já pode ir direto ao ponto. Chegue ao garçom e diga: “I’m here to see the Mayor”. Então, discretamente, você entra em uma geladeira (é isso mesmo!), desce por uma escada que tem um letreiro neon escrito “thrills”, indicando que esse lugar lhe reserva mesmo muitas emoções. Aí você chega em um antigo porão que foi transformado no bar The Mayor of Scaredy Cat Town.
Quando eu fui, não provei a comida, mas parecia ser ótima (e você pode pedir opções do cardápio do The Breakfast Club, também). A decoração, o atendimento e a bebida são incríveis. Bom, vou manter o clima de mistério e deixar para vocês conferirem tudo mais que tem nesse lugar, ok?
(Uma dica: não deixe de visitar o banheiro, ele é único, com certeza!
Sexta
Festival asiático
Quem anda por Londres já sabe: aqui é mesmo um festival de culturas, línguas, fisionomias e jeitos. A diversidade é celebrada em cada esquina dessa cidade que abriga o mundo. Entre os diferentes grupos que transitam por aqui, está a população asiática de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas!
Para celebrar a cultura desse povo, acontecerá pela primeira vez na cidade o Asia Festival. Ele começa na sexta (15) e vai até domingo (17). No evento, você poderá conhecer as inúmeras facetas dessa cultura: música, comida, dança, moda e artes marciais de mais de 25 países. Os ingressos para entrar no evento custam de 10 a 15 libras. Mas se comprar antecipadamente tem um descontinho. Clique aqui para garantir o seu.
Olha, não sei vocês, mas para mim, é só falar em qualquer evento que envolva comida boa, que tô dentro! Se for um festival cheio de barraquinhas e food truck, então, melhor ainda.
Por isso, não poderia deixar de fora da agenda desta semana o Urban Food Fest, que é um festival internacional de comidas de rua.
O evento acontece todo sábado das 17h à meia noite. E eu tenho uma ideia: depois de passar o dia andando por Londres, que tal matar a fome nesse evento incrível que tem pratos do mundo inteiro?
Parece um sábado interessante, hein?
A entrada do festival é gratuita (você paga apenas pelo que consumir), e ele acontece no Euro Car Parks, em Shoreditch. Se você curte uma boa food truck não pode deixar de comparecer. Mais informações no site do evento: http://www.urbanfoodfest.com
Domingo
House of Illustration
A House of Illustration é uma galeria onde você pode apreciar ilustrações em suas diversas formas: propagandas, animação, em livros, em cartoons e na moda. Uma ótima oportunidade de aprender mais sobre esse tipo de arte.
Domingo (16/05) há dois destaques por lá. Esse será o último dia para ver a exposição Pushing the Envelope, comemorando os 175 anos do selo Penny Black – o primeiro selo a ser postado no mundo inteiro.
E a outra atração do domingo na House of Illustration é o evento Never Had it So Good: Handling session. Essa exposição reúne as propagandas de revistas do período pós-guerra, que deu origem a um design gráfico mais experimental, com ilustrações que representavam o American Way of Life. A visitação é gratuita, mas as vagas são limitadas e é preciso fazer reserva pelo e-mail rsvp@houseofillustration.org.uk.
Endereço da House of Illustration
2 Granary Square – King’s Cross
No site da galeria você sabe como chegar lá por vários meios de transporte. Clique aqui e descubra qual é o melhor caminho para você!
E aí, gostou das dicas? Se for em algum desses eventos, depois deixe um comentário aqui no blog pra gente saber sua opinião sobre eles. ;) E quem sabe a gente se encontre por aí nesses lugares, né?
Ótima semana a todos!
Bye ;)
Francine Pereira
Jornalista apaixonada pelo mundo digital. Sempre gostei de tudo relacionado à tecnologia e comunicação. Isso me levou ao jornalismo online que, hoje, mais que meu ganha-pão, é minha paixão. Amo escrever, amo aprender coisas novas, conhecer gente diferente, contar histórias e ajudar as pessoas. E não é que consigo fazer tudo isso com meu trabalho? É verdade sobre o que dizem: faça o que você ama, que vai amar o que você faz.
Bater perna em Londres é uma delícia! Mas uma coisa é inevitável: no meio de um passeio a pé pela cidade, em algumas horas a vontade de sentar para tomar um café/chá/chocolate quente, descansar um pouquinho e comer uma coisinha gostosa vai aparecer. E aí, nada melhor do que conhecer pontos estratégicos para fazer a pausa forçada se tornar agradável, especial e inesquecível. :)
Sabendo disso, apresentamos hoje três lugares que cumprem muito bem esse papel. Como eles têm lojas espalhadas por vários cantos da cidade, fica fácil pra você tirá-los da sua listinha de lugares a experimentar.
Que tal?
Le Pain Quotidien
Tem lugares que não basta conhecer e experimentar o que eles servem. É preciso saber um pouco mais de sua história.
Esse é o caso do Le Pain Quotidien, que nasceu em Bruxelas (Bélgica) em 1990 e hoje já tem mais de 200 lojas – inclusive quatro em São Paulo (endereços neste link).
É que tudo nasceu com um desejo simples do chef Alain Coumont: pão quente e saudável, com fatia firme e boa casca.Algo que ele considerava impossível de encontrar nas padarias da sua cidade natal.
Relembrando as lições que aprendeu sobre panificação na infância, vendo a avó assar pães em pé em uma cadeira, Coumont resolveu abrir sua própria padaria. Era o começo dessa rede que até hoje transforma farinha (orgânica!), sal e água em pães deliciooooosos!
Mas o tempo passou e a Le Pain cresceu. O cardápio hoje vai muito além do itens de panificação. As tartines (sanduíches abertos servidos em pão integral), por exemplo, são maravilhosas. Experimentamos uma de prosciutto e mussarela de búfala (£9,40) e uma de frango (£9,20) e adoramos!
Também dá para comer saladas, sopas, pratos quentes e, claro, uma variedade de itens clássicos em padarias, como croissants (a partir de £2,70), seleção de pães (£6,80), scones (£4,10) e muito mais!
De sobremesa, recomendo MUITO o “warm belgian waffle” (£4,80). Sério, é DOS DEUSES!
Além dos quitutes apetitosos, outro destaque do Le Pain Quotidien é o ambiente, que é bem rústico-moderno (com móveis feitos de madeira reciclada) e sempre dispõe de mesas comunitárias para quem quer aproveitar a pausa para um lanchinho para conversar com um estranho. :)
Por último, não dá pra não falar das coisas que você pode comprar lá para levar para casa. Tem geleias orgânicas, pães, granola, café, etc. Tudo feito com muito capricho (e de maneira bem natural e saudável) pra deixar suas refeições ainda mais gostosas.
Claro que tudo isso tem um preço. O Le Pain Quotidien não é o lugar mais barato para fazer esse tipo de refeição rápida em Londres. Porém, a experiência e o sabor do que você vai comer lá farão o preço “se pagar”. Pode apostar! ;)
→ Tudo que você precisa saber para achar um Le Pain no seu caminho em Londres está no fim do post!
→ A loja das fotos fica coladinha à St. Paul’s Cathedral. Ou seja, se você pretende seguir nosso roteiro a pé partindo da Tower of London (não viiiu? Tá aqui!), tá aí uma excelente opção para uma pausinha no meio do caminho!
Jamie’s Italian Greenwich – Deli
Os restaurantes do Jamie Oliver em Londres são superlegais (logo falaremos sobre alguns deles). Mas a dica de hoje não é um almoço ou jantar em um dos restaurantes do famoso chef. É uma paradinha na delicatessen que tem dentro do Jamie’s Italian de Greenwich.
–> O Jamie’s Italian fica bem pertinho Cutty Sark, um barco-museu muito legal que apresentamos neste post e que merece sua visita. #ficadica
Vários dos ingredientes que estão nas receitas do restaurante são vendidos na “Deli”. Você encontra queijos, massas, molhos e muito mais!
Mas não é só isso. Tem, ainda, um monte de coisinhas gostosas pra comer na hora – tipo croissant, bolo de cenoura, “pizzas” e afins.
No cardápio de bebidas, bons cafés, chocolate quente e sucos.
Isso tudo à disposição em um ambiente bem bacaninha:
Que tal se jogar nesse sofá e saborear umas delícias enquanto descansa de um dia corrido em Londres?Nas mesas, livros do Chef(e) pra você dar aquela bisbilhotadinha enquanto espera seu pedido chegarE nas estantes, vários temperos pra você levar pra casa (e aprimorar suas receitas), além de mais livros de Jamie Oliver e outras coisinhas legais. :)
E a boa notícia é: apesar da chancela “Jamie Oliver”, as delícias da delicatessen do Jamie’s Italian de Greenwich não têm preços abusivos (desculpa, galera, mas o site não apresenta os preços dos itens da Deli e eu não tenho nossos gastos registrados aqui =/). Aliás, achamos os preços dos restaurantes do Chef-celebridade bem justos – mas isso é assunto para o post sobre os restaurantes. ;)
Então fica a dica se você vai passar um dia em Greenwich e quer um lugar bacana para fazer uma pausa.
*Outra dica boa por ali é a cafeteria reddoor, que apresentamos neste post.
A deli do Jamie’s Italian de Greenwich abre de segunda a sexta-feira das 7h30 às 22h, aos sábados das 8h às 22h e aos domingos das 9h às 21h.
→ Mais informações no fim!
Gail’s Artisan Bakery
Por último, um paraíso para os viciados em bons pães: The Artisan Bakery.
Foi em um passeio por Notting Hill que nos apaixonamos por essa rede de padarias artesanais que define de um jeito muito lindo o trabalho que faz:
Você ouve bastante a palavra “artesanal” por aí… mas o que isso significa?
Pão artesanal é manufaturado, não produzido em massa. É assado em pequenos lotes, não em uma linha de produção. Enquanto um pão comercial pode ter cerca de 20 ingredientes, um pão artesanal tem cerca de 4: farinha, água, sal e fermento. Não há necessidade de conservantes, corantes e aromatizantes.
Chame-nos de antiquados, mas nós preferimos usar ingredientes naturais e saudáveis.
Nós acreditamos que todo mundo merece saborear pães deliciosos todos os dias. Bons pães têm personalidade. Todos os nossos pães são feitos artesanalmente seguindo sua própria receita. Alguns levam até 48 horas para serem produzidos!
Bacana, né? E dá pra perceber que esse lema é levado realmente a sério por lá. Os pães que saboreamos na Gail’s e os pães que levamos para comer em casa eram únicos. Saborosos, marcantes, incríveis!
Mas o cardápio do Gail’s não se restringe a pães “clássicos”. Tem também bastante coisa gostosa pra comer por ali. O menu do café da manhã tem muuuita delícia, ó:
Torradas, brioches, yogurtes, porridge… tá bom, né? :)Peeeensa numa massinha fresquinha, soltinha, maciazinha. ;)Difícil é escolher o que experimentar!Um bom café fecha o pacote completo que a Gail’s Artisan Bakery oferece!
E o ambiente também é bem legalzinho, ó:
Para a nossa alegria, o Gail’s tem 19 (!) lojas em Londres. Você com certeza vai encontrar uma no seu caminho. E vai se apaixonar… :)
–> Posso acrescentar uma dica extra? :) Cabe nessa lista o Lilly Vanilly, que apresentamos neste post. ;)
Agora é só planejar roteiros na cidade usando todas dicas que já publicamos no blog até aqui e sempre que precisar fazer uma pausinha lembrar que essas sugestões podem surpreender. Enjoy! ;)
Beijobeijo,
Nah!
PS: Tem outra sugestão de café/restaurante que acha que se encaixaria bem nessa lista? Comenta! Conhece as nossas indicações e gostaria de acrescentar algo? Comenta também. Sua opinião pode ajudar a deixar esse post ainda mais útil! ;)
Greenwich é um dos nossos bairros preferidos em Londres. Tem muitas atrações bacanas, excelentes restaurantes, cafés e pubs, um belíssimo mercado de rua, lojas originais bem legais, um parque maravilhoso, uma vista incrível da cidade (do alto do Greenwich Park)… enfim, é um bairro de Londres que merece ser beeeem explorado (tanto é que logo, logo faremos um roteirinho de um dia a pé por lá, tipo este que fizemos partindo da Tower of London. Pode esperar).
E uma das atrações mais interessantes de Greenwich fez aniversário no último sábado (dia 25/04): o Cutty Sark, barco-museu muuuito legal que é um ícone do bairro.
Não poderia existir melhor lugar para o Cutty Sark chamar de lar. :)
Para homenagear o aniversariante e convencer você a incluí-lo no seu roteiro em Londres, contamos em texto, fotos e vídeo o que você vai ver nas horas que passar explorando um dos principais personagens da rota do chá entre Reino Unido e China do século XIX.
Vamos lá?
Como sempre, não conseguimos publicar aqui todas as fotos legais que fizemos. :) Por isso, tem um álbum completo no nosso Google+. Para conferir, clique aqui!
Por dentro do Cutty Sark
Pra começar, que tal embarcar com a gente e dar uma espiadinha no interior do Cutty Sark? Fizemos um vídeo bem legal da nossa visita. É a melhor forma de você ver os detalhes dessa atração bacanérrima. Dá o play e curte com a gente! ;)
Legal, né?
Mas nem sempre a “vida” do Cutty Sark foi tranquila (e ao mesmo tempo badalada) como você viu no vídeo. O museu, que abriu suas portas ao público em 2012 após um longo período de reforma (que enfrentou até um incêndio que quase colocou tudo a perder!*), mostra que o barco trabalhou muito para chegar até aqui…
Um pouco de história
O Cutty Sark foi construído em 1869 com um objetivo bem simples: fazer dinheiro!
Isso a gente descobriu logo de cara, em uma sala cheeeia de caixas de chá com casos e causos do Cutty Sark. :)
É que o comércio do chá entre a Inglaterra e a China era um grande negócio naquela época. Acontece que até o século XVIII o chá era um produto bem caro em terras inglesas. Porém, o chá contrabandeado da Holanda era muito comum por lá. Para evitar o contrabando e proteger o comércio local, em 1784 o governo reduziu o imposto da bebida de 119 para 12,5%, facilitando, e muito, o trabalho de quem vivia desse negócio.
E essa era a principal função do Cutty Sark! Missão que ele cumpria com louvor, aliás. No seu auge, o barco fazia a rota da terra da Rainha para o grande dragão com uma velocidade invejável – e outras viagens também…
Eu não consegui ser tão ágil quanto a equipe do capitão Woodget. Sorry, peeps. hehe. Ele fez a rota Austrália – Inglaterra em 73 dias. Eu fiz em 109 nesse brinquedinho superlegal! :) A criançada pira!
E tudo poderia ter ficado ainda melhor depois que o Canal do Suez foi aberto, também em 1869. Afinal,com extensão de 195km, o canal permite que embarcações naveguem da Europa à Ásia sem terem que contornar a África pelo Cabo da Boa Esperança, o que fez com que a viagem para a China ficasse três mil milhas mais curta (o que equivale a cerca pouco mais de 4.800km).
No entanto, os ventos desfavoráveis no Mar Vermelho e no Mediterrâneo fizeram o canal ser impraticável para barcos à vela, como o Cutty Sark, o que no fim das contas fez com que nosso amigo perdesse espaço no mercado para barcos mais “fortões” com o passar do tempo.
Olha aí as duas rotas mapeadas. Muito mais fácil ir pelo Canal do Suez, né?
Esses e muitos outros fatos são contados de maneira muito bacana no museu.
John “chapéu branco” Willis (o responsável pela construção do Cutty Sark) costumava acenar para seus barcos dizendo “Tchau, meus rapazes” aos membros das equipes. João foi um pouco John Willis na nossa visita ao museu. :)Textos, vídeos e aparatos interativos entretêm e informam nas diferentes áreas do Cutty SarkEssa é uma das áreas mais interativas do museu. Tem um monte de coisas legais para ver e fazer por ali!Tipo esse banquinho que você senta e ele mexe de um lado para o outro, para mostrar como os tripulantes se sentiam quando o Cutty Sark ainda estava em atividade. Bem legal! –> Aliás, tem uma imagem beeem engraçada dessa parte no vídeo. haha. Viu? :)ADOREI essa parte da visita. Um holograma de um tripulante do Cutty Sark escrevendo (e lendo em voz alta) uma carta para alguém que ficou em Londres enquanto ele ajudava a fazer o chá circular pelo mundo. Sério, muito legal!E esse quebra-cabeça, que montado direitinho mostra como a carga de chá era carregada no Cutty Sark. Ah, uma informação interessante sobre o carregamento do barco em tempos áureos: em cada viagem, o Cutty Sark levava cerca de 600 mil quilos de chá! Pouquinha coisa, né? :)
No total, o Cutty Sark fez oito viagens à China carregado de chá. A viagem mais rápida foi para Xangai, em 89 dias. E a viagem de volta mais rápida levou 109 dias, vindo de Hankou.
Normalmente, o barco passava um mês na China, e a viagem toda poderia levar dez meses ou mais.
Já pensou o tanto de coisa que acontecia dentro do Cutty Sark nessas longas idas e vindas? Dez meses é muita coisa!
Mas enfim, não é só a história do Cutty Sark que você conhece visitando o barco. Dá ainda para ver como eram alguns de seus cômodos na época em que ele estava na ativa…
Dormiria aí? :)
Não seria nada mau participar de uma festeenha aí, né?Imagina você aí, viajando de Londres para a China a bordo do Cutty Sark e escrevendo uma cartinha pra família nessa mesa. :)
… Também dá para subir na proa do barco e admirar uma vista lindoooona de uma parte da cidade…
Ó Canary Wharf lá do outro lado!E Greenwich como casa. <3
… E dá, claro, para ficar boquiaberto com a estrutura do barco que apesar de ter sido reformado recentemente, preserva muitas das características da época áurea da navegação…
Qual será a vista dessa janelinha?Tcharaaam! hehe. Mas essa, claro, não era a vista que os tripulantes do Cutty Sark tinham no século XIX. O alto mar, os portos pelo mundo, o nascer e o por do sol eram imagens mais comuns naquela época.
Como se não bastasse tudo isso, já no fim da visita ao Cutty Sark vem uma das partes mais legais: a oportunidade de ver o barco debaixo. AHAM. Olha só:
Depois da reforma, o Cutty Sark passou a “flutuar” em Greenwich.
E a vista que se tem estando embaixo dele é in-crí-vel!Demais, né? Não esquece que tem mais fotos no G+. Aqui!!
E o que mais tem no Cutty Sark?
Como todo bom museu de Londres, o Cutty Sark ainda tem um cafezinho bacana pra recarregar as energias:
E bota bacana nisso!
E, claro, uma lojinha com muita coisa legal. Olha só o que selecionei:
Uma caixinha de chás personalizada. Um ótimo presente, não?Olha quanta coisa linda pra casa!A xícara que faltava pra você tomar seu chá inglês. :)
Avaliação final
A visita ao Cutty Sark é muito, muito legal! Merece cinco estrelas na nossa rigorosa avaliação. :)
Vale tanto para quem curte navegação, quanto para quem curte chá, boas histórias, arquitetura, cultura local, quem vai com crianças… enfim, é uma atração com grandes chances de agradar a gregos e a troianos, porque sim, é um museu, mas é mais do que isso. É um verdadeiro mergulho em uma realidade que há anos ficou no passado. E isso é demais!
Recomendamos muito que você passe um dia da sua viagem em Londres explorando Greenwich (prometi no começo e repito: vem aí uma sugestão de roteiro a pé pela região!), e o Cutty Sark é um dos museus que sugerimos que você inclua na programação. Como ele é bem grande e tem muita coisa para ser vista, pelo menos duas horas devem ser dedicadas a ele.
Mas serão duas horas bem aproveitadas. Pode ter certeza. ;)
Narizes vermelhos revelam: rajadas de vento fortíssimas quase colocaram o Cutty Sark de novo na rota do chá quando o visitamos. hihi
Quer conhecer vários museus de Londres quando estiver na cidade? Clique aqui e saiba sobre quais já escrevemos. Lendo os posts você vai poder decidir quais visitar.
Informações úteis Cutty Sark
E aí, vai incluir o Cutty Sark na sua programação em Londres? Então se liga nestas informações:
É fácil, ao andar por Londres, tropeçar num Starbucks, Costa, Nero e outras redes de cafeterias que estão em todos os cantos da cidade.
Fato que a wi-fi do Starbucks já salvou muitas vidas (quem nunca?) em viagens. Mas se você está afim de uma experiência mais local e quer provar cafés qualidade, minha dica é que dê preferência às diversas cafeterias independentes que existem em Londres.
A cena do café em Londres cresceu muito nos últimos anos. É fácil encontrar cafeterias que vendem os melhores grãos do mundo, como os super aclamados etíopes, quenianos, asiáticos e diversos da nossa América Latina, inclusive do Brasil.
Eu sou louco por café. Já faz alguns anos que parei de comprar marcas tradicionais nos supermercados porque descobri os aromas e sabores dos grãos especiais produzidos por quem respeita a terra e a cadeia produtiva. Por sorte, ao mesmo tempo em que descobri esse universo fantástico, que em muito se parece com o das cervejas artesanais aliás (que sempre são pauta por aqui), Londres parece ter me acompanhado.
Hoje já dá pra perder a conta da quantidade de pequenas cafeterias e lojas especializadas preocupadas em oferecer bons cafés aos londrinos. A gente conheceu diversas delas e hoje trago aqui uma lista preciosa de lugares pra você conhecer e se encantar.
1. Monmouth
Um lugar apaixonante e que cheira incrivelmente bem. O Monmouth é, provavelmente, o melhor lugar de Londres pra você comprar café e levar pra casa. Os caras são coffee hunters que rodam o mundo visitando fazendas para ter contato direto com produtores da América Latina, África e Ásia e selecionar os melhores grãos.
Estão na atividade desde 1978. “Nós fazemos a torra de cafés de fazendas e cooperativas independentes. Quando provamos um café que gostamos, queremos saber de onde ele vem, quem o produz, faz a colheita e o processa”, diz o Monmouth em seu site.
São três lojas na cidade: Borough, Covent Garden e Bermondsey(todos destacados no mapinha no fim – e apresentados no site, linkado logo abaixo). Vale lembrar que além de poder levar pra casa os mais variados e incríveis grãos ou já em pó, você pode sentar tomar um café e comer algo.
Ah, outra coisa legal é que se você estiver em dúvida sobre qual comprar, pode pedir uma amostra. Eles oferecem uma dose generosa pra você ter certeza de que está levando o seu preferido pra casa.
O Monmouth é demais! Sério. Aliás, se estiver passeando pelo Borough Market o cheiro vai te sugar pra lá.
Taí um lugar imperdível pra quem curte combinar café com bicicleta.A Rapha é uma marca top de roupas e acessórios para ciclismo de estrada. Eles vivem a bike como uma verdadeira cultura. Organizam viagens de sonho pra qualquer um que pedala, eventos diversos e patrocinam o Team Sky, a mais importante equipe de ciclismo do Reino Unido. Fundado em 2010, o Team Sky foi o primeiro time britânico a vencer o Tour de France (2012). O Instagram da marca é lindo!
Já deu pra ver que a bicicleta move os caras, né? E o Rapha Cycle Club une isso ao universo dos bons cafés. Se você é como eu, apaixonado pelo esporte e louco por cafés, prepare-se para babar.A loja é demais (e caríssima, infelizmente) e a cafeteria também não decepciona.
A decoração conta com lindas bikes penduradas pela loja, cartazes de competições, fotos lindonas, camisas autografadas e TVs que transmitem provas de ciclismo ao vivo ou vídeos consagrados.
Baristas experientes comandam a casa, o que garante uma boa oferta de cafés. O cardápio de comida tem até itens pensados para refeições antes ou depois do treino. O movimento de ciclistar por lá é intenso.
O Rapha fica a poucos metros da Piccadilly Circus. Ou seja,não dá pra passar em branco.
Já escrevemos aqui sobre outro bike café em Londres, o Look Mum No Hands. Dê uma chance pra bicicleta, nem que seja em forma de café! =)
Encontrei no site da cafeteria a melhor explicação que já ouvi sobre bons cafés. “A primeira vez que você prova um café realmente muito bom pode ser como uma maldição. Com um gole suas expectativas são radicalmente transformadas. Todos os outros cafés viram nada.”
Se você gosta de café, mas nunca procurou conhecer um pouco mais sobre a diferença entre o que normalmente se compra nos supermercados e os grãos especiais, recomendo fortemente que se dedique a essa missão! =)
Fomos a uma das sete lojas do Taylor St em Londres (tem uma em Brighton, também) após um passeio por Canary Wharf com o objetivo de conhecer um lugar que havíamos ouvido falar muito bem, mas também para abrir os laptops e trabalhar por algumas horas. Se o Starbucks foi pioneiro nessa proposta, é bom saber que hoje não faltam alternativas para trabalhar remoto em lugares legais em Londres.
Em termos de variedade de cafés, o Taylor St. segue a linha do Monmouth e do Nude, que você vai conhecer daqui a pouco. O cardápio de comidinhas é bem completo e com várias coisas gostosas. A lojinha de acessórios também tem bastante coisa legal.
O movimento intenso por lá durante o almoço vem dos arredores do bairro, que concentra prédios e escritórios dos maiores bancos e firmas de investimento do mundo.
O Taylor St é um dos pioneiros da cultura do café em Londres. Existe desde 2006. Pode ir sem erro!
Esse é um café para sentar e relaxar. O reddoor é daqueles lugares apertados, mas super aconchegantes. E fica coladinho ao Greenwich Market, um dos mercados de rua mais legais da cidade.
Um lugar ótimo pra dar um relax após passear pelo mercado que vende comidas típicas de vários países, artesanato e muita coisa legal produzida por gente criativa.
O café que eles vendem vem direto do Monmouth e no cardápio rola uma variedade legal de sanduíches, bolos e comidinhas diversas. O bolo de cenoura (carrot cake) é delicioso.
O reddor tem uma prateleira cheia de livros legais, paredes coloridas, grafittis e poltronas que vão te engolir. O único risco que você corre é não achar lugar pra sentar. É bem pequeno e super movimentado.
Mais um espaço que leva o café a sério em Londres. O Nude existe desde 2008 e, bem como o Monmouth, é especializado em torrar cafés. Eles até vendem grãos dos quatro cantos do mundo para outras cafeterias.
São duas lojas na cidade (Brick Lane e Soho). Uma ótima pedida pra dar um relax após bater perna nessas duas regiões superlegais de Londres.
O que achei legal no Nude é que os baristas estão dispostos a esclarecer dúvidas, dar recomendações e falar sobre café.É um ótimo lugar para quem gosta de aprender sobre a cultura do café.
Fizemos um vídeo na loja de Brick Lane mostrando a experiência que tive ao tomar um café da Guatemala utilizando o método aeropress. Olha que legal:
Como você viu no vídeo, além do café o Nude tem algumas delícias que vale a pena provar e uma lojinha com acessórios para preparar café em casa.
E aí , gostou das sugestões? Tem alguma outra cafeteria de Londres que você recomenda? Minha lista ainda é grande. Futuramente vou contar sobre outros lugares, combinado?
Lembrando que já escrevemos sobre dois outros cafés bem originais pra você ir além das grandes franquias.
Todos as cafeterias citadas neste post (e suas várias lojas) estão mapeadas abaixo. No total, são 18 lugares para você saborear bons cafés, quitutes gostosos e mergulhar nessa cultura.
Dia desses fomos ver a exposição Genesis, de Sebastião Salgado, um dos mais belos e impactantes ensaios já produzidos no fotojornalismo. É aquela arte que cativa, perturba, inspira e e te faz pensar por dias… “Minhas fotografias são um vetor entre o que acontece no mundo e as pessoas que não têm como presenciar o que acontece. Espero que a pessoa que entrar numa exposição minha não saia a mesma”, diz o criador do Instituto Terra.
No que depender de mim, sua missão está cumprida, Sebastião. ;)
Você sabia que o Terra plantou mais de dois milhões de árvores de 300 espécies diferentes em 15 anos de atividade? A ONG fez renascer uma área do Vale do Rio Doce, entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Uma região que antes era completamente árida, hoje é verde. Pássaros e animais diversos que há décadas não eram vistos na região voltaram e ganharam sua casa de volta. É um projeto realmente espetacular. No fim do post tem um link se você quiser saber mais.
“Cada árvore plantada alivia um pouquinho nossas preocupações a respeito do futuro do planeta”, dizem Salgado e sua esposa Lélia Deluiz Wanick, idealizadores do Instituto Terra, em um texto na exposição.
Durante a faculdade de Jornalismo não era raro professores diversos citarem a obra de Salgado. Ele ia além das aulas de fotojornalismo. Seguramente um cara que me inspirou e continua me inspirando a buscar novos ângulos e contar histórias através de imagens com a fotografia, mas também a sonhar com viagens incríveis, ser uma pessoa melhor e acreditar num futuro melhor.
Registros do cotidiano de Londres
E foi aí que, influenciado pela exposição e por lembranças acadêmicas, decidi vasculhar meus arquivos de fotos de Londres para encontrar imagens que captam a essência do fotojornalismo. Encontrei um pouco de tudo. São fotos da rua, da vida acontecendo, do metrô de Londres, do céu azul, do pub, do parque, do inesperado…cenas clássicas ou nem tanto do cotidiano londrino.
O fotojornalismo sempre foi uma das minhas maiores paixões desde mesmo antes da universidade. Poder praticá-lo em Londres é pra mim não menos do que extraordinário. Espero que goste do post e das fotos tanto como eu curti fazê-lo.
Cada foto tem uma breve legenda pra contextualizar ou contar um pouco do momento registrado.
Essa imagem renderia um bom início para um romance literário, não?
O metrô de Londres é sempre uma ótima forma de eternizar o cotidiano. Vidas acontecendo e pessoas indo e vindo
Na capa do tablóide: Mais um dia cinza na capital
Hora do almoço no Regent’s Park
Nah, com seu Standard na mão, que acabara de sair do forno, esperando eu fazer a foto pra entrar na estação de Charing Cross. Nesse post contamos um pouco sobre o jornal que diariamente é lido por milhares no metrô de Londres
Açougue gaúcho não é o que você pode imaginar ver em Londres. Se procurar acha! Aqui contamos onde fica o da foto
A Cecil Court é o pote de ouro no fim do arco íris para os amantes da literatura. A ruela reúne lojas diversas que vendem obras raras. Até Harry Potter autografado por J.K. Rowling você encontra lá, só pra citar um
Na British Library, um dos lugares mais incríveis de Londres, que muita gente frequenta para estudar. A inspiração que vem do plano de fundo ajuda, não? Já escrevemos sobre B.L aqui
A chuva fica muito mais legal com um guarda-chuva transparente
O outro lado da rua da fachada de um pub é outro ótimo ponto para registrar o cotidiano londrino
Quer mais um clássico? As escadarias da National Gallery (post aqui!) e o visual impagável da Trafalgar Square
Pra encerrar, um registro feito em uma noite de inverno qualquer em Greenwich
Eu tenho mais algumas dezenas de fotos feitas em situações gerais, sem um objetivo maior do que registrar um instante. Se você curtiu a ideia de ampliar o fotojornalismo por aqui me diz aí nos comentários que preparo mais um post, pode ser?
Em 2010, com 22 anos, achei a Tate Modern um pouco louca demais para os meus padrões. A arte moderna e contemporânea do acervo dessa importante galeria de arte, inaugurada no ano 2000 em Londres, não me cativou.
No ano passado, porém, fomos dois dos cerca de cinco milhões de visitantes da Tate e mudamos completamente nossa visão sobre o museu. Tanto é que decidimos que precisávamos convencê-lo a dar sua chance pra ele também. :)
A Tate fica em um prédio que até 1981 abrigava uma usina elétrica – a Banskide Power Station. Por isso a cara “industrial”.
Quer visitar vários museus enquanto estiver em Londres? Leia este post, que reúne todos que já foram avaliados aqui no blog, e encontre os que têm sua cara!
Por que mudamos de ideia
Quatro anos se passaram desde nossa primeira visita à Tate. Nesse período, minha visão sobre a arte mudou bastante. O que antes me parecia louco demais, agora funciona como uma maneira de abrir a mente não só para os traços em um quadro ou para as formas de uma escultura, mas até mesmo para a vida.E isso foi legal DEMAIS!
É claro que muitas obras e instalações ainda me fizeram ficar com cara de “ahn?”, mas a interrogação deixada pela maioria foi positiva, provocativa e inspiradora!
E isso já basta para a visita ao museu valer a pena!
–> Para não deixar o post gigantesco, deixamos algumas imagens de lado. Elas estão no nosso Google+. Clique aqui para conferir!
Mas não é só de obras e instalações malucas, que abrem a mente de quem se dispõe a observá-los com carinho, que vive este museu.
Tem trabalhos de grandes artistas expostos lá. E poder ver Picassos, Dalís, Mirós, Matisses, Monets e tantos outros bem de pertinho é uma experiência e tanto.
Acredite se quiser, esta é a obra mais cara já vendida em leilão! “Nu, folhas verdes e busto” foi finalizada por Pablo Picasso em 1932 e foi vendida por 104,6 milhões de dólares a um colecionar privado não identificado em maio de 2010, em Nova York. Antes de parar na Tate, o quadro só havia sido exposto uma vez ao público, em 1961*.Metamorfose de Narciso é uma das obras de Salvador Dalí que estão em exposição na Tate Modern. O quadro, pintado em 1937, mostra um pouco de uma das mais conhecidas histórias da mitologia grega: a do amor de Narciso por seu próprio reflexo na água. Reza a lenda que por não conseguir abraçar a bela figura refletida na água, Narciso definhou. Para imortalizá-lo, os deuses fizeram brotar uma flor no local onde ele estivera admirando sua própria imagem. E é isso que a imagem duplicada representa. Quando o quadro foi lançado, Dalí apresentou também um poema sobre sua ideia. Juntos, texto e imagem proporcionaram uma reflexão sobre a metamorfose. Dá pra ficar alguns bons minutos admirando essa obra que diz tanto sem precisar dizer (quase) nada.
Nas salas da Tate Modern, misturam-se obras produzidas no início do século XX até obras atuais. Há representações de momentos importantes da história da arte recente, como surrealismo, minimalismo, cubismo, futurismo e vorticismo.
Como qualquer bom museu, o Tate apresenta os movimentos, os artistas e as obras de maneira muito didática. Por isso, não é preciso ser um grande entendedor para compreender as principais características de cada obra que se vê…
Torso de Mulher. Uma obra representante do cubismo, feita por Pablo Picasso. Que tal?Quer entender melhor tudo que observa? Não só admire as obras. Leia as descrições. Elas facilitam muito a visita!A exposição de posters da Revolução Russa é muito bacana. Ela mostra como a Rússia se transformou em uma verdadeira galeria de arte a céu aberto com as propagandas supercoloridas feitas pelos bolcheviques que declararam que o país era o primeiro estado comunista do mundo. A história toda está contada nas paredes da Tate. Porque obra de arte também ensina História!Um registro diferente e bem legal da Guerra do Vietnam.
Bacana, né? :)
E para quem vai com crianças, é importante dizer que o museu se preocupa com os pequenos. Sempre há uma programação especial para as famílias. Clique aqui para saber o que tá rolando no momento.
A Tate Modern além da Tate Modern
Como se não bastasse tudo isso, o prédio da Tate Modern ainda abriga um restaurante/café com uma vista incrível:
Não é de babar? E se você não quiser consumir nada, não tem problema. Pode curtir a vista à vontade.
Uma varandinha com visuais igualmente fotogênicos:
E, claro, uma lojinha com um moooonte de coisas legais:
Livros, guias, gravuras, camisetas…… e até uma cerveja própria, feita pela cervejaria London Fields (que está no nosso guia!), são alguns dos produtos à venda para quem passa pela lojinha do museu.
Todos esses “extras” contribuem para tornar a visita à Tate Modern extremamente interessante. :)
Por último, não dá para não falar da localização dessa galeria. Afinal, ela está em uma das áreas de Londres com mais coisas legais para ver/fazer/comer/beber por metro quadrado.
Tanto é que rendeu um post com um roteiro a pé bem bacana. Não leu ainda? Clique aqui e leia já. ;)
O mapa abaixo é uma pequena amostra do que você vai encontrar no post – e viver em um dia passeando por Londres sem precisar de transporte público.
E aí, partiu Tate Modern e arredores? Então bora conferir as informações essenciais para você programar sua visita.
Estações de metrô mais próximas:Southwark (Jubilee Line – cinza); Mansion House (linhas: District – verde – e Circle – amarela); St. Paul’s (Central Line – vermelha)
Quer ir de outro meio de transporte? Clique aqui e informe-se sobre as várias outras formas de chegar à Tate Modern.
Quer visitar a Tate Britain e a Tate Modern no mesmo dia? Pegue o Tate Boat! Todas as informações estão neste link.
Horário de funcionamento: domingo a quinta – das 10h às 18h (última entrada para as exposições especiais: 17h15). Sexta e sábado das 10h às 22h (última entrada para as exposições especiais: 21h15). Fecha somente nos dias 24, 25 e 26 de dezembro.
Entrada: gratuita para a coleção permanente. Preços para exposições especiais variam. Clique aqui para programar a sua visita. Há visitas guiadas gratuitas. Informações neste link.
Enjoy! ;)
Beijobeijo e até o próximo post,
Nah
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Não é em qualquer cidade do mundo que você pode ir pra uma balada curtir um reggae e ver no palco uns caras como estes:
Se você quer ver o lado B de Londres e ouvir boa música, sem glamour ou frescurites, mas com a autenticidade que só a cidade que reúne o maior número de diferentes culturas no mundo pode proporcionar, pode colocar o Hootananny na sua agenda.
A casa de shows/pub fica em Brixton, bairro situado ao sul do Tâmisa, na última estação da Victoria, a linha azul clara do metrô de Londres. É, sem dúvidas, uma ótima opção de balada em Londres se você curte algo mais alternativo.
Brixton possui fortes influências da cultura afro. Há uma grande concentração de imigrantes africanos e caribenhos na região. Não é raro andar pelas ruas e cruzar com um rasta com dreads gigantes ou africanos de roupa colorida.
É uma Londres bem diferente da que quem só conhece as principais atrações turísticas pode imaginar. Mas se você parar pra pensar na multiculturalidade que existe dentro da cidade, Brixton é apenas mais um elemento que faz Londres ser Londres. Simples assim.
O Hootananny fica a 900m da estação de metrô. Dá pra caminhar tranquilo dali ou pegar um ônibus (detalhes no fim do post), mas eu recomendo que você vá a pé da estação e com algumas horas de antecedência pra passar no Brixton Village, mercado de rua do bairro. Uma ótima parada pra comer algo e tomar um drink antes. Horários de funcionamento no site.
Ótima pedida se você é doido por mercado de rua como a genteJazz rolando nos corredores do Brixton Village
Eu não poderia definir Brixton melhor do que a Liliana, autora do blog Catálogo de Viagens. Ela mora por lá há alguns bons anos com seu marido Klaus, que por sinal toca no Captain Ska, uma puta banda londrina. Foram eles, inclusive, que nos apresentaram o Hootananny. Nas palavras da Liliana:
Mas que fique claro, Brixton não é um bairro que traduz o sonho europeu de muita gente. É barulhento, é colorido, é confuso, é tudoaomesmotempoagora, é um lugar que não pede desculpa e não é pasteurizado. É uma mistura de raças e pessoas, todas convivendo bem. E isso sim é, na minha opinião, a tradução perfeita de uma cidade cosmopolita como Londres.
O Hootananny é um prato cheio se a boa música e conhecer a Londres dos locais é sua prioridade. O bar tem dois ambientes. A área do pub, bem ampla e até com algumas mesas de sinuca, e o espaço onde rolam os shows.
Na parte externa rola um beer garden perfeito para os dias de verão. Como na noite que fomos a temperatura deveria girar em torno dos 2ºC, fico devendo as fotos, ok?
A programação musical é variada. A certeza é que em todas as quintas-feiras você vai ver um reggae de primeira por módicos £3 de entrada. Sempre tem uma banda diferente. Olha só um trecho do que rolou na noite em que fomos:
Por alguns segundos é fácil esquecer que você está em Londres.
Nos outros dias da semana os sons se misturam entre hiphop, dubstep folk, blues, ska, jazz, funk e por aí vai.No site você pode ver a programação com bastante antecedência. Rolam até uns espetáculos de comédia.
Curta o reggae do Pra Ver em Londres
Não, não montamos uma banda. ;) Enquanto escrevia o post fiquei escutando algumas das minhas bandas de reggae/ska/dub favoritas. Fiz essa playlist no Spotify com uma música de cada banda pra você curtir também.
Como chegar
Endereço: 95 Effra Road, Brixton, SW2 1DF
Estação de metrô mais próxima: Brixton (Victoria Line)
Eu sei, eu sei, não tá fácil. Libra a mais de R$ 6 (jan/2016) não é coisa de Deus. Mas, calma, se você está planejando uma viagem pra Londres logo mais não precisa se desesperar (quer dizer, um pouquinho pode) e muito menos desistir da viagem (isso não pode mesmo!). Nessas horas, é bom lembrar de algumas coisinhas que acalmam o coração. Que coisinhas? Eu chamei de “motivos que valem a ida a Londres mesmo com a libra nas alturas”.
O tema que abre essa série de posts é uma das maiores verdades para quem viaja (vale para Londres e para qualquer outro canto do mundo): bater perna é de graça!
Pois é, se ainda não te contaram, eu conto: bater perna é um programão para se fazer em Londres.
Claro que muito provavelmente você não vai conseguir sobreviver sem gastar com transporte público, mas organizando bem os roteiros de cada dia que você vai passar na cidade dá pra gastar bem pouco, sim.
Para comprovar isso, selecionei três regiões diferentes da cidade e montei um roteirinho para cada uma delas para você fazer a pé! A ideia é que você vá até o nosso ponto de partida de transporte público e passe o dia curtindo as atrações que ficam por aquela região sem ter que entrar em um ônibus/metrô/trem até o fim da rota!
O roteiro de hoje tem como ponto de partida a Tower of London – um museu incrível que vale a visita (mas, se você não quiser pagar para entrar, vale a pena ao menos admirar por fora).
Alugar uma bike do transporte público é uma boa forma de economizar com transporte. Se você pedalar por até trinta minutos não precisa pagar nada! No fim do post tem o link para o site do programa.
Antes do roteiro, porém, alguns comentários…
1) A lista de sugestões do que fazer em um dia partindo da Tower of London ficou BEM grande. Ou seja, provavelmente você não vai conseguir fazer tudo o que eu sugeri em um único dia. Você tem, então, duas opções: analisar bem todas as dicas que estão no mapa abaixo e incluir no seu roteiro o que mais agrada a você (não vá só pela minha opinião, hein?) ou reservar dois dias para essa área. Se você tiver vários dias na cidade pode ser uma boa ideia.
2) Apesar de a lista de dicas ser extensa, há muito mais o que se fazer nessa região. Use meu roteiro como ponto de partida para explorar a área, não como regra, ok? Aliás, deixei já marcado no mapa, com pontinhos em vermelho, opções de paradas extras.
3) Eu simplesmente detesto que me digam que eu devo fazer tal coisa às “x” horas, ficar “y” minutos lá, sair de lá e ir pro lugar tal, tirar uma foto em frente ao monumento “z” (porque não vai dar tempo de entrar. OI?) e assim por diante. Por isso, meu roteiro pra você não é assim. Peço desculpas se você preferia que fosse, mas eu acho, sinceramente, que cabe a você decidir o que exatamente incluir no seu roteiro e como incluir.
Prometo me esforçar pra ajudar na decisão fornecendo bastante informação sobre cada sugestão. Beleza? (Ah, às vezes vou linkar outros posts nossos, pois se já escrevemos detalhadamente sobre a atração anteriormente não tem por que eu deixar esse post ainda mais gigantesco, né?)
4) Como a fome vai bater ao longo dessa caminhada, abaixo do mapa revelo quais das paradas podem ser boas opções baratas para os momentos de barriga roncando. Mas, é claro, há muitas outras opções (às vezes até mais baratas) pelo caminho. Revelo o que você pode encontrar pertinho de algumas das atrações também na lista de indicações. São os pins pretos do mapa!
5) A princípio você pode achar que é uma caminhada pesada. Mas lembre-se que é para curtir em um dia todo. E nenhuma parada é obrigatória. Você pode pular as sugestões que não fazem seu tipo, claro. Essa é apenas uma forma de te ajudar a programar um dia econômico (vai fazer tudo a pé) e gostoso em uma das regiões mais bonitas de Londres. As decisões finais ficam por sua conta. Ok? ;)
Agora sim, vamos ao roteiro!
O que fazer a pé em Londres tendo a Tower of London como ponto de partida
Assustado com a quantidade de pins no mapa? Calma, calma. Apresento cada um a partir de agora! :)
A ordem que você vai ler abaixo é a que sugiro como roteiro. Os itens que estão no mapa, mas não estão citados na lista, são extras. Se não der tempo de ver tudo, não se desespere. O importante é curtir bem o que você conseguir ver. Fechou?
Como disse, não vou dizer que horas você tem que chegar em cada atração, mas para a primeira recomendo que seja CEDO, ok? Se você for visitar a Tower of London, seria legal chegar um pouquinho antes do primeiro horário (de terça a sábado abre às 09h. Domingo e segunda abre às 10h), porque costuma formar fila.
Vamos lá?
1) Tower of London
Um dos museus mais incríveis de Londres, a Tower of London já foi um castelo, mas hoje conta parte da história da cidade e do país de uma forma brilhante. Tem jóia da coroa, tem ambientes que serviram de prisões, tem ambientes da época… tem muita coisa bacana. Não vou entrar em detalhes porque esse não é o objetivo do post, mas adianto que é INCRÍVEL!
Como é uma atração paga (£24.50 para quem compra na entrada), vale a pena dar uma boa olhada no site deles (link no fim!) para ver se é sua cara antes de decidir incluir no roteiro. Se você chegar ali com fome e quiser tomar um café da manhã gostosinho, minha dica é o Costa que tem logo ao lado da bilheteria e proporciona uma vista bacana da área (pin preto no mapa). ;) Amo o chai latte deles acompanhado de uma boa torrada.
Comprar seu ingresso antecipadamente é uma ótima forma de diluir os gastos da viagem e também de evitar ter que pegar fila para entrar. Como parceiros do VisitBritain (o órgão de turismo do Reino Unido), somos comissionados pelos ingressos que você compra no site deles – e você não paga nada mais por isso. Para garantir já seu ingresso para a Tower of London (e nos ajudar!) clique aqui ou no banner abaixo.
2) Tower Bridge
Juntiiiinho da Tower of London está a ponte mais linda do mundo (nem tente questionar). Você pode cruzá-la a pé e, se quiser, pode pagar umas librinhas para fazer uma visita ao seu interior e à passarela que proporciona mais uma vista do alto (a partir de £4.50 para adultos). Mas não dá para não admirá-la.
O VisitBritain também vende ingressos para a Tower Bridge Exhibition. Compre o seu aqui!
3) The Draft House
Cruzando a Tower Bridge para o lado Sul do Tâmisa está o primeiro pub da rota: The Draft House. Nosso post sobre ele está aqui. Se você passou algumas horas visitando a Tower of London, essa pode ser uma parada estratégica para um almoço, já que o cardápio está recheado de delícias. A carta de cervejas é IMPECÁVEL!
<3 <3 <3
4) The Shard
O prédio mais alto de Londres proporciona “A” vista da cidade. Contamos nossa experiência aqui. Mas o preço do ingresso (£32.95 + uma taça de champagne para adultos com mais de 18 anos) pode afastar os turistas mais econômicos. Se esse é o seu caso, fique de olho na dica número 12 (Vertigo 42), que pode encaixar melhor no seu orçamento.
Ver Londres do topo do The Shard, por exemplo, é INCRÍVEL, mas o ingresso é salgadinho. Há outras opções de vistas do alto mais baratas. As que já testamos, aprovamos e escrevemos sobre estão reunidas neste link.
Já sabe que quer incluir o The Shard na sua programação? Garanta já seu ingresso (e ajude o Pra ver em Londres!) comprando por este link. Você não paga nada a mais e a gente é comissionado. ;)
5) The Barrowboy & Banker
Se a vontade de mais uma cervejinha bater depois desses primeiros metros de caminhada, The Barrowboy & Banker é uma boa pedida. O pub é LINDO e é assinado pela cervejaria Fuller’s, o que garante uma boa carta de cervejas.
6) Borough Market
Curte mercados de rua? Curte comidinhas deliciosas por preços camaradas? Encaixe uma paradinha estratégica no Borough Market no dia em que seu roteiro a pé por Londres passar por ali. Tem muita delícia nesse pedacinho de paraíso em Londres. Nosso post completo sobre o mercado está aqui.
7) Shakespeare’s Globe
Seguindo a caminhada você logo vai encontrar a réplica de um teatro shakesperiano que é sensacional. Contamos neste post como é a visita. Pra quem viaja economizando centavos o ingresso pode ser meio salgadinho (£13.50). Mas antes de decidir se quer ou não incluir no seu roteiro dá uma lida no nosso post. ;) E, de qualquer forma, vale admirá-lo por fora!
Ao lado do Shakespeare’s Globe tem um Starbucks (sinalizado em preto no mapa), se a vontade de um outro café já tiver batido.
O teatro!
Clique aqui e compre seu ingresso para o Shakespeare’s Globe Theatre and Tour Exhibition.
8) Tate Modern
Estamos com um post sobre a Tate Modern quase pronto. Mas, enquanto ele não vem, adianto que essa galeria/museu é meio que um ame-ou-odeie de Londres. Isso porque ela abriga algumas obras de arte que para alguns parecem loucas demais (prometo nosso veredito em breve!). A entrada para as exposições fixas é gratuita. E de uma das varandas do museu se tem uma vista liiiinda da região!
9) Millenium Bridge
Quase em frente à Tate Modern está a ponte que apareceu em um dos filmes da série Harry Potter e que foi construída para marcar a passagem do milênio. Obviamente, você não precisa pagar para atravessá-la. Rende fotos bacanas!
10) St. Paul’s Cathedral
Logo do outro lado da Millenium Bridge está a St. Paul’s Cathedral, que para quem curte igreja é imperdível. Nela, casaram-se Lady Di e Príncipe Charles. A visita em “dias aleatórios” é paga, mas em dias com missa você pode entrar para participar da celebração e, claro, fazer um turisminho básico. Há, ainda, a opção de subir ao topo dela. Nunca fizemos isso, mas dizem as boas línguas que a vista é bacana (se bem que temos outra sugestão de vista do alto pra logo mais. Aguarda aí!). Nos arredores da igrejá há vários restaurantes bacaninhas e também um mercado (se você preferir comprar algo mais barato para comer). São os pins em preto no mapa! Se você clicar neles vai ver o que escrevi sobre cada!
Dá para comprar ingresso para o tour pela St. Paul’s Cathedral por este link!
11) Museum of London
Um pouquinho mais acima está o Museum of London (temos post sobre ele. Leia aqui!), o museu que conta a história da cidade. A visita é gratuita (para as exposições fixas. Exposições temporárias costumam ser pagas) e ele é incrivelzão!
A história de Londres é contada da melhor maneira possível no Museum of London.
12) Vertigo 42
Um Champagne Bar que fica no quadragésimo segundo andar de um prédio na City of London parece uma boa, não? É uma excelente, garantimos. :) A consumação mínima é de 10 libras por pessoa (é preciso reservar com antecedência!), sai mais barato que a visita ao Shard e a vista é bem lindona também. Tem post aqui!
Uma excelente maneira de encerrar nosso primeiro roteiro a pé por Londres! ;)
Todo mundo senta de frente pra vista. Não tem mesa que não seja encostada na janela. A melhor forma de garantir as vistas mais tops é reservar um horário mais cedo e reforçar para o atendente que você quer uma mesa com vista para o The Shard, por exemplo.
E aí, curtiu? Espero que sim! :)
Os pins extras também são dicas excelentes. Analise-os antes de fechar seu roteiro direitinho. ;)
Pra encerrar, repito aqui o mapa, para tudo ficar mais claro:
O que fazer a pé em Londres tendo a Tower of London como ponto de partida
Abaixo, deixo mais posts que podem auxiliar quem quer planejar uma viagem não muuuito cara e, ainda, apresento os links que levam aos sites das atrações. Tudo para facilitar sua vida.
Partiu Londres?!
Beijobeijo e até o próximo post,
Nah
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Como parceiros do VisitBritain, somos comissionados por toda compra que nossos leitores fazem usando os links que reunimos neste post. Porém, você não paga nada a mais por isso. Ou seja, você agiliza sua viagem ao mesmo tempo que ajuda a gente. Que tal? E o VisitBritain oferece ingressos para muitas atrações bacanas de Londres. Clique no banner abaixo, faça suas buscas e, na hora de fechar a compra, saiba que você estará nos ajudando a manter o blog firme e forte. Desde já, agradecemos sua contribuição. ;)