O que trazer na mala?!

Há alguns dias a leitora Erica Moura nos escreveu pedindo que falássemos sobre o que trazer na mala. Achamos a sugestão bacana e hoje vou falar um pouco sobre a minha experiência na etapa do “levo ou não levo”, que acontece poucos dias antes do embarque.

Antes de mais nada, lembre-se sempre de observar o que a sua companhia aérea permite que você leve. Eu tive que rearranjar as coisas entre as nossas malas porque a Air Canada não permite excesso de bagagem (nem com pagamento!) e em uma das minhas malas eu tinha excedido os 32 kg. Sorte que uma das malas do João estava de boa e a gente conseguiu fazer umas trocas! =)

Todas as malas da foto são nossas! =D Complicado carregar, eu sei, mas...
Todas as malas da foto são nossas! =D Complicado carregar, eu sei, mas…

Arrumando a mala

Logo que comecei a pensar em arrumar minha mala, corri para as comunidades do orkut (UPDATE EM 18/02/2013 – ORKUT, GENTE. HAHAHA) para quem vem para cá para ver o que a mulherada falava. Em pouco tempo percebi que a opinião era quase unânime: “não traga muitas roupas (principalmente de inverno), já que aqui as coisas são mais baratas e de melhor qualidade. Além disso, casacões pesam e ocupam muito espaço”.

Assim, quando chegou a hora de colocar peça por peça na minha querida mala preta cheia de adesivos gigantes da Disney (para poder identificá-la facilmente na esteira!), até pensei em seguir as dicas da galera, mas como não sou muito adepta do mantra “pratique o desapego”, acabei colocando vários casacos de inverno que amo… sem medo de ser feliz!

E até agora não me arrependi nenhum pouco de ter feito isso (só na hora da mudança, talvez), porque o que é barato para os outros pode não ser tanto assim para mim, e meus casacos são de qualidade, uai! =)

A mulherada também dizia que os shampoos, condicionadores, cremes e tudo mais era melhor aqui e uma pechincha. Quer saber? Eu trouxe vários meus. Afinal, se eu pudesse economizar no começo da viagem, por que não o faria? Trouxe cotonete (meu irmão olhou pra mim e disse: pra que tudo isso?), pasta de dente, spray de cabelo, desodorante, sabonete… enfim, tudo para pelo menos um mês. Repito: jovens jornalistas, com salários de jovens jornalistas. No que dá para economizar, a gente economiza.

E, mais uma vez: não me arrependo disso. Tudo foi (e ainda é) muito útil para nós.

Vidrinhos mágicos

Neste post tinha que falar sobre esse assunto… Espero que os leitores homens de plantão não me odeiem por isso. =D

Quem me conhece sabe que eu sou fã de uma unha colorida (hoje estou de verde e amarelo; Brasil sil sil!!!) e que tenho uma coleçãozinha básica de esmaltes. Aí, quando estava arrumando minha mala perguntei no twitter como embalaria os vidrinhos mágicos. Uma amiga (a Julia Guedes, do Sem Finesse) me disse para não trazer muitos, porque os daqui eram lindos.

Apesar de concordar com ela, como não sou adepta do mantra “pratique o desapego”€ (hehe) resolvi trazer quase todos (deixei uns pra minha mãe, já que no começo a coleção era nossa, né mima?!).

Chegando aqui, vi que fiz muito bem. Os esmaltes aqui são caros, minha gente. A maioria dos vidrinhos custa cerca de £8 (Oi?!). Por sorte, na coleção de maquiagem que a Topshop acabou de lançar tem também esmaltes, e eles são “baratinhos”: £3.

Enfim, minhas malas vieram estourando. Mas e daí?? Claro que é ruim ter que ficar carregando pra cima e pra baixo, mas isso é só na chegada e em mudanças! Minha dica é: traga o que quiser. Não se reprima. Claro que você vai comprar coisas aqui, mas se você tem apego pelas suas roupas e acessórios com eu, não tenha medo de ser feliz: coloque tudo na mala e quando for voltar para o Brasil… bem, isso é outra história e eu falo sobre ela o dia que estiver voltando, já que não quero me preocupar agora. Hehe.

Espero ter ajudado um pouco você que está fazendo sua mala (ou pensando nisso). Dúvidas específicas? Deixe um comentário que eu respondo e atualizo o post pra todo mundo ver!

Um beijo e até o próximo post,

Nah.

Ps: Quer sugerir algo também, como fez a Erica? Acesse o Fale Conosco e confira quais são todas as formas de comunicação que disponibilizamos para você.

Heineken Experience: experiência de dar água na boca

Como bom bebedores de cerveja, o principal passeio em Amsterdam já tinha sido definido há tempos: Heineken Experience, é claro. Se em Curitiba a cerveja da garrafa verde já era uma das nossas preferidas, imagina, então, estando na terra onde ela é produzida. Hummm…. =)

Por isso, o post especial sobre Amsterdam de hoje vai falar sobre a nossa visita a um lugar que tem um pouco de museu e muito de diversão. Confira.

A experiência

“Nós não somos o museu da Heineken. Nós somos a Heineken Experience. Por quê? Porque quatro andares de experiências interativas na antiga fábrica vão fazê-lo mergulhar profundamente no fascinante mundo da Heineken”.

A explicação acima foi retirada do site da Heineken Experience, mas eu garanto: não é propaganda enganosa. Ao longo de 90 minutos de passeio é possível se sentir mesmo mergulhando no mundo da cerveja holandesa, até porque há uma parte em que você é “engarrafado” por meio de um vídeo que não é 3D, mas que tem até chuvinha de cerveja e balanço de garrafas e que explica todas as etapas de produção dessa deliciosa berinha (ou breja, para os paulistas, birras, para os VIPS – aqueles que vieram do interior do Paraná. hihi).

Se isso já chama sua atenção para a preocupação deles com os detalhes, eu aproveito para falar que eles realmente se preocuparam com todas as pequenas coisas. Logo na chegada, depois de ganhar uma pulseirinha com a marca, o bom de copo é recebido por um dos Cast Members (incorporei a Disney porque os caras não são funcionários, são membros do show mesmo!) que pergunta sua nacionalidade e dá um guia do passeio em sua língua materna.

Além disso, você pode tirar foto com diferentes imagens da marca, mexer na panela onde estão os primeiros ingredientes que depois vão virar cerveja, cheirar dois dos três grãos que estão nessa mistura e, é claro, beber um copinho de bera gelada com uma galera desconhecida no bar oficial (como você confere no vídeo que o João preparou!). Interação de todos os jeitos!

Um dos primeiros pontos de interação da Heineken Experience. Tá sozinho, mas quer tirar a foto? Tem um banquinho onde você pode posicionar sua câmera. Foi o que fizemos!
Um dos primeiros pontos de interação da Heineken Experience. Tá sozinho, mas quer tirar a foto? Tem um banquinho onde você pode posicionar sua câmera. Foi o que fizemos!
Hora de preparar uma Heineken especial para a namorada! =D
Hora de preparar uma Heineken especial para a namorada! =D
Beer time
Beer time

Para os amigos

Ao fim do tour, um momento bem especial: hora de mandar uma homenagem para quem ficou no Brasil. Você pode gravar um vídeo cantando uma música em holandês (isso mesmo!) e ainda tirar uma foto com uma paisagem que você quiser. A gente escolheu dois destinatários e enviamos o nosso show e uma foto com a Tower Bridge ao fundo.

Como eu disse, são 90 minutos de experiência. Para não contar o fim do filme, mas deixá-lo com vontade de assistir, pincelei alguns pontos que fazem você ter uma ideia de como é estar lá e que, na minha opinião, mostram que vale a pena investir seu tempo e seu dinheiro (15 euros por pessoa – em 2010 – UPDATE: HOJE, 18/02/2013, CUSTA 18 EUROS!) nessa aventura. O resto, deixo para quando você estiver lá.

momento jacu: na "sala de imprensa" da Heineken Experien a jornalista Natasha Schiebel entrevista o craque de bola João Guilherme Brotto. :)
momento jacu: na “sala de imprensa” da Heineken Experien a jornalista Natasha Schiebel entrevista o craque de bola João Guilherme Brotto. :)

Pra matar um pouquinho a curiosidade

Para os leitores mais visuais, preparamos um vídeo que mostra um pedacinho da nossa visita à Heineken Experience. Confira.

E aí, ficou com sede? :)

Até o próximo post,

Nah.

Serviço

Heineken Experience

Endereço: Stadhouderskade, 78

Telefone: + 31 (0) 20 52 39 222

info@heinekenexperience.com

Quer poupar tempo? Compre seu ticket em http://www.heinekenexperience.com

Para celebrar o Dia dos Namorados em Londres

Muitos me acham sonhadora demais. Dizem que a minha ideia de amor não existe, que é muito “Disney”. Mas eu não penso assim. Acho que sou apenas romântica (tá bom, bastante!) e fã número um do amor. Pra mim, com amor as coisas vão pra frente (Me deixa sonhar, vai?!).

Assim, apesar de o “Dia dos Namorados” ser mais uma data comercial, que existe para vender flores, cartões, chocolates, miminhos e para os motéis lucrarem absurdos, eu acho que ela merece ser celebrada. Afinal de contas, apesar de acreditar que enamorados precisam fazer de todos os dias um “dia dos namorados”, ter uma data especial, só para passar com alguém especial, é especial para mim! =)

Em Londres, todos os dias podem ser dias dos namorados se você quiser, porque há realmente milhares de lugares legais para namorar. Resolvi separar dois parques e dois mercados de ruas para sugerir para você passear com seu amor. Pode parecer clichê, mas é realmente bom demais estar com que se ama nesses lugares.

Amor ao ar livre

Gosta de parque pequeno, médio ou grande? Muita gente ou pouca gente? Espaço para fazer um piquenique ou com pistas de corrida? Todas essas opções, misturadas, você encontra em Londres. Pode ter certeza.

Para passar o dia com o seu namorado (ou sua namorada), eu indicaria:

1) Hyde Park

O principal (e maior) parque de Londres é uma ótima opção para quem gosta de ver paisagem bonita e ainda aproveitar para fazer diferentes atividades, como andar de pedalinho no lago, relaxar no gramado, fazer um piquenique especial, passear de carruagem e jogar futebol, tênis, frisbee e até rugby. Ah, e para os fãs da eterna Lady Di, também tem um memorial pra ela lá; que vale a pena visitar, já que, na minha opinião, a energia por lá é muito boa.

Metrô: A estação mais próxima do Hyde Park é a Hyde Parker Corner, que fica Picadilly Line, a linha azul escura.

nosso primeiro piquenique em Londres. Logo no Hyde Park! :)
nosso primeiro piquenique em Londres. Logo no Hyde Park! :)
Para chegar no memorial da eterna "Princesa de Gales" basta seguir o caminho marcado por esse símbolo.
Para chegar no memorial da eterna “Princesa de Gales” basta seguir o caminho marcado por esse símbolo.

2) Greenwich Park

Confesso que quase coloquei nessa lista o St. James’s Park, mas não quis ser repetitiva, porque já falamos dele no post Um dia de Turista (ou seja, ele estaria nessa lista, mas…). Então, resolvi incluir um que tem um “que” de romântico: o Greenwich Park. Se você quer saber por que o considero romântico, eu explico: você e seu amor estarão no marco zero das horas (meridiano de Greenwich, das aulas de Geografia, lembra?!) e ainda terão uma BELA vista da cidade.

Metrô: A estação de metrô mais próxima do Greenwich Park é a North Greenwich, que fica na Jubilee Line, a linha cinza. No entanto, é mais fácil ir de trem (dá para pegar na Charing Cross) ou DLR (dá pra pegar em Lewisham) para a estação de Greenwich.

vista que encanta
vista que encanta

Mas existem muitas outras opções. Se você não concordar comigo, dê uma olhada no Regent’s Park,Kensington Gardens, Richmond Park… enfim, fique dê olho nas dezenas de opções que existem por aqui. Prometemos falar mais sobre elas em posts futuros.

Amor rima com sabor

Londres não é feita só de parques. Mercados de rua são outra especialidade por aqui. Já falamos sobre Notting Hill (Portobello Road), por isso hoje destacamos outros dois: Covent Garden e Greenwich Market.

Existem outros, como Borough Market e Spitalfield Market, mas como ainda não visitamos, falamos sobre eles mais além.

1) Covent Garden

A região de Covent Garden a princípio pode parecer mais apropriada para casais abonados ($$$$$), porque lá você encontra várias marcas reconhecidas por seus preços (caros). No entanto, estando lá logo você vai perceber que não é bem assim. Dividir uma deliciosa batata suíça (jacket potato) com seu amor sai por £3,50. O passeio é agradável e talentosos artistas vão fazer sua passagem por lá ser ainda mais agradável. Em uma de nossas idas a Covent Garden, vimos uma performance de I’m yours melhor do que a original.

Metrô: A estação mais próxima de Covent Garden leva o mesmo nome do mercado e fica na Picadilly Line (a mesma do Hyde Park Corner).

covent-garden

"A" batata
“A” batata
This is our fate: I'm yours...
This is our fate: I’m yours…

2) Greenwich Market

Já que você vai estar pelos lados de Greenwich, depois de ter visitado o parque eu recomendo também ir ao mercado. Pra quem tem um namorado que adora experimentar delícias do mundo todo (oi, namorado!), esse lugar é fantástico. Milhões de delícias a preços acessíveis e lojinhas com coisas bem legais, para todos os gostos. Se perder no meio das barraquinhas do Greenwich Market é especialmente delicioso. Humm… só de lembrar deu fome! =)

Metrô: As mesmas orientações dadas para o Greenwich Park servem para o mercado.

Chocolate e morango é "muito amor" pra mim. Dividindo com o João Guilherme, então... =)
Chocolate e morango é “muito amor” pra mim. Dividindo com o João Guilherme, então… =)
Comida tailandesa: segundo o João, essa foi a melhor carne que ele comeu aqui - as outras parecem chiclets.
Comida tailandesa: segundo o João, essa foi a melhor carne que ele comeu aqui – as outras parecem chiclets.

Se eu ficasse listando aqui todos os lugares legais para ir com que se ama em Londres eu garanto que você ia cansar de ler. Por isso, destaquei esses quatro, que acredito que sejam deliciosos para fazer a dois. No entanto, prometo sempre mostrar aqui lugares ideais para namorar; já que eu costumo amar esses lugares.

Enquanto vir a Londres ainda é um sonho para você, que está no Brasil, lembre-se que sua cidade também pode ter diversos lugares legais para namorar (Curitiba tem!), mas talvez você não esteja dando a eles o devido valor. Valorize-os!

Desejo a todos um excelente Dia dos Namorados. Quando vierem para cá com seus amores lembrem-se de visitar esses lugares (e todos os que já falamos em outros posts que pareceram “românticos” para você).

Até o próximo post,

Nah.

Ps: Ao meu amor, com quem divido essa experiência maravilhosa, meu “Feliz Dia Dos Na(h)morados”. Te amo!

Vai para Amsterdam? Fique no Bob’s Youth Hostel

No fim de semana passado demos uma fugidinha de Londres. Da noite de sexta até a noite de domingo curtimos Amsterdam! =)

A viagem foi maravilhosa. Amamos a cidade e tudo o que ela oferece. Por isso, o post de hoje é uma espécie de “Pra ver em Amsterdam”.

Como sabemos que todo mundo que vem pra cá quer poder conhecer outras grandes cidades na Europa, achamos que você ia gostar de saber um pouco sobre a nossa primeira viagem por aqui. Ao longo da semana, intercalaremos posts sobre Londres e posts sobre Amsterdam!

Onde ficar

Sempre tive um certo preconceito com albergues (ou hostels, como eles são chamados por aqui). Achava que era tipo motel de beira de estrada no Brasil, onde o banheiro é uma nojeira, o chuveiro só tem água gelada e para ter um café-da-manhã decente é preciso pagar uma fortuna.

Com preconceito ou não, antes mesmo de começarmos a planejar essa viagem eu já tinha colocado na cabeça que teria que ficar numa “espelunca” dessas. =D Afinal, somos dois jovens jornalistas com salários de jovens jornalistas, e bancar hotel com mais de uma estrela, passagem aérea e turismo vip é algo meio que bem impossível. =/

Quando começamos a procurar um lugar para ficar lemos vááárias críticas sobre todas as opções que encontrávamos, e eu fui tendo cada vez mais certeza que meu preconceito tinha motivo. Com a viagem chegando e com as opções desaparecendo (na internet tudo aparecia “lotado”), descobrimos que a maioria dos hostels costuma reservar parte de suas vagas para quem chegar na hora. Ou seja, o “lotado” nem sempre é verdade. Fica a dica! Às vezes, por telefone você consegue reservar uma cama em um albergue em que na internet dizia que não tinha vagas.

Apesar de termos feito uma reserva em um dos hostels que encontramos, como ele não era muito bem avaliado decidimos que iríamos procurar outro quando chegássemos lá.

Antes mesmo de embarcarmos descobrimos o Bob’s Youth Hostel, que não tinha camas disponíveis para aquele fim de semana (segundo o site), mas que por telefone confirmou a prática de disponibilizar cama todos os dias para os turistas despreparados. Pelas fotos, ele parecia bacana. Mas, sabe como é, né: fotos enganam. (Uma vez minha mãe alugou uma casa na praia por fotos e a piscina parecia tão grande… deixa pra lá!)

Foto tirada do site, de um dos quartos do albergue. Bacana, não?!
Foto tirada do site, de um dos quartos do albergue. Bacana, não?!
Essa foto, também tirada do site, mostra o lounge do albergue.
Essa foto, também tirada do site, mostra o lounge do albergue.

Chegando em Amsterdam, começamos a bater de porta em porta para encontrar um hostel bom, bonito e barato, mas em meia hora de bateção de pé vimos que isso seria impossível (todos eram ruins, feios e caros – ou estavam lotados; de verdade!) e que teríamos que ir para o que tínhamos reservado ou tentar encontrar o tal do Bob’s.

Com uma moeda de um euro na mão, encontramos um telefone público e ligamos para o Bob’s. O cara do outro lado da linha me disse: sim, temos camas vagas para este fim de semana. 22 euros a diária, com café-da-manhã incluído. Bora lá, então!

Bob’s Youth Hostel

Simpatizamos com o albergue logo na chegada. A rua era bacana, ele era bem localizado (bem no meio da muvuca, pertinho do Red Light District – região em que as “meninas” ficam em vitrines, sabe?) e o preço era camarada (abaixo da média).

Ao subir para o quarto (que dividimos com mais 14 pessoas – eu era a única mulher!), a surpresa: ele era igualzinho ao que a foto mostrava. Realmente limpo, organizado, com uma decoração bem legal, cofres seguros para guardar nossas coisas, banho na temperatura que você quisesse, vista legal, cama relativamente boa… enfim, tudo de bom! =D

Ao longo do fim de semana, passamos pouquíssimas horas dentro do hostel. Curtimos muito a cidade e apenas dormimos e tomamos banho por lá. Mas, mesmo se tivesse que ter ficado por lá, não teria sido um sofrimento. O lugar era realmente agradável.

Conclusão: xô, preconceito! Você pode arrumar um albergue bacana para ficar se pesquisar direitinho. E, se for para Amsterdam, procure o Bob’s. Como eles mesmo dizem, no fim você vai querer dizer: “Thank you, Bob!”.

Até o próximo post,

Nah.

Serviço

Bob’s Youth Hostel

Nieuwezijds Voorburgwal 92

1012 Amsterdam, Nederland

+31(0)20-6230063


Ver mapa maior

http://www.bobsyouthhostel.nl/

Ps: Escrevi esse post porque pode ser que a mulherada não tivesse acreditado que o albergue era tão legal se o João tivesse escrito. Afinal, homens sempre lidam melhor com ambientes não muito agradáveis. =)

Learning English in London: como escolher uma escola para fazer seu curso de inglês

Qualquer jovem brasileiro que deseja vir a Londres para estudar inglês tem, logo no início do planejamento da viagem, uma grande dúvida: em qual escola fazer o curso?

Normal, porque quando você começa a pesquisar na internet vê que as opções são infinitas, e que cada uma parece ter um ponto mais legal que a outra.

Antes de escolhermos a Rose Of York, passamos por um labirinto de opções. Para tomar nossa decisão, analisamos uma série de aspectos. Sugiro que você faça o mesmo. Se levar mais alguma coisa em consideração, escreve para gente contando!

1) Qualidade do ensino – esse pode ser o item mais difícil de ser analisado, mas uma boa maneira de conseguir tirar suas próprias conclusões é encontrar ex-alunos (a escola pode fornecer contatos de brasileiros, por exemplo) para saber de quem já esteve lá como são os professores e o material utilizado. A internet pode ser sua aliada nessa etapa. Procure comunidades das escolas que está analisando em redes sociais e encontre estudantes que poderão te dar mais informações;

2) Localização – Londres é uma cidade enorme e o preço do transporte varia de acordo com a região onde você mora/estuda. A nossa sugestão é: quer economizar com transporte? Estude e more na mesma zona (ou no máximo em zonas lado-a-lado – um e dois, por exemplo). Portanto, fique de olho nas zonas em que estão as escolas que estiver analisando e procure lugar para ficar perto delas;

3) Preço – não preciso nem falar da importância deste item, não é? Pode ser que você não saiba o que é caro e o que é barato em termos de curso. Por isso, não feche com a primeira escola que achar só porque ela parece barata. Analise os preços de diversas instituições e tenha parâmetros para definir o que é barato ou caro;

4) Brasileiros – nós não nos preocupamos muito com esse item, mas como eu sei que tem gente que se preocupa muito, ressalto aqui: algumas escolas estão lotadas de brasileiros. Se você não quer muito contato com o português, evite-as. Para saber como é a população de brasileiros, pesquise! Ligue na escola, converse com ex-estudantes, questione!;

5) Estrutura – uma escola tem computadores com internet gratuita e a outra não? Uma tem cantina e a outra não? Biblioteca? Leve tudo isso em consideração, pois agora pode não parecer importante, mas enquanto você estiver aqui pode sentir falta desses detalhes.

Com essas informações nas mãos, faça uma tabelinha comparativa e pontue cada escola. Sua decisão será muito mais sensata se você fizer isso!

A nossa escolha

Avaliamos tudo isso e escolhemos a Rose Of York. O preço estava bom (pagamos 945 libras cada um, por um curso de seis meses – preço de 2009 – UPDATE EM 19/02/2013 – CURSO QUE PAGAMOS £945 EM 2010 HOJE CUSTA £1850!), a escola é super bem localizada (5 min da estação Oxford Circus, no coração de Londres), a qualidade do ensino parecia boa (e é!) e tem pouco brasileiro – mesmo que isso não tenha sido fator importante para a nossa decisão. Além disso, tivemos a sorte de estudar com pessoas legais, que pouco a pouco estão se tornando nossos amigos!

Enquanto não tiramos fotos de lá, deixo vocês com algumas imagens que estão no site da escola e que dão uma ideia do que é a Rose Of York (amamos!!).

Por fora pode parecer que a escola é pequena, mas não é não. A estrutura é bem bacana. Acesse o site e confira: http://www.roseofyork.co.uk/
Por fora pode parecer que a escola é pequena, mas não é não. A estrutura é bem bacana. Acesse o site e confira: http://www.roseofyork.co.uk/
A cantina é um lugar bem agradável na Rose Of York, mas com o calor chegando a galera prefere ficar lá fora no intervalo!
A cantina é um lugar bem agradável na Rose Of York, mas com o calor chegando a galera prefere ficar lá fora no intervalo!

UKstudy

Aproveitando que o assunto de hoje é escola, apresento para vocês uma pessoa que foi fundamental para o sucesso do nosso planejamento na viagem: Luciano Baldauf, da UK Study.

O cara faz um trabalho que a princípio pode ter cara de golpe, mas eu juro que não é. Ele presta assessoria para estudantes que querem vir para cá e não cobra NADA. Sérião. Ele ajuda com os documentos para o visto, apresenta ofertas de escolas e tudo isso na maior “brodagem”. Super indicamos a assessoria dele!

Ainda tem alguma dúvida ou precisa de uma ajuda mais específica? Escreva para nós: contato@praveremlondres.com

Até o próximo post,

Natasha.

Pagando a metade pra curtir por inteiro: 2FOR1

Não conheço uma pessoa nesse mundo que não goste de um desconto. É sempre bom pagar menos pelas coisas, não é mesmo? Quando se está morando em uma cidade cara, mas cheia de coisas interessantes para fazer e conhecer (leia-se Londres!), então… ah, como é bom um descontinho!

E para todo mundo que gosta de pechinchas, aqui em Londres existe um parceiro bem legal: o 2FOR1, um voucher que permite que duas pessoas conheçam uma atração pagando apenas uma entrada. Não é maravilhoso? Vou explicar melhor e detalhar o sistema a seguir. Acompanhe.

Os gnomos do desconto no site do arrego (http://www.daysoutguide.co.uk/). Não deixe de conferir as promoções; vale MUITO a pena!
Os gnomos do desconto no site do arrego (http://www.daysoutguide.co.uk/). Não deixe de conferir as promoções; vale MUITO a pena!

Como funciona

O 2FOR1 é um benefício aos moradores ou turistas que utilizam os trens da cidade (National Rail). Ou seja, se você só andar de ônibus, ou de metrô não poderá utilizá-lo – mesmo que entre em uma estação de trem e pegue o voucher! Ao chegar na atração você precisa, além de entregar o voucher preenchido, apresentar duas passagens válidas de trem.

Apesar de muitas vezes o serviço de metrô ser melhor do que o de trens (mais rápido, principalmente), como o 2FOR1 vale para várias atrações bem “turísticas” (como Madame Tussauds – o museu de cera – e Tower of London – onde estão algumas das joias da Rainha) eu recomendo que em sua passagem por Londres você guarde ao menos um dia para andar de trem e aproveitar esse “arrego”, como diríamos em Curitiba. Afinal, muitas vezes deixamos de ir a um lugar bacana por causa do preço, não é mesmo?

Para ficar mais claro, aqui vai um exemplo: como vocês devem ter visto no post anterior, domingo fomos ao Aquário de Londres. Como o João mostrou, a entrada lá custa £17,50 por pessoa. No entanto, como pegamos um trem na estação de Clapton (e guardamos os tickets), preenchemos o voucher e pagamos £17,50 para os dois. Muito melhor!

Ah, e você não precisa pegar especificamente um trem que vá para perto da atração que você quer visitar. Basta utilizar o serviço de trens, ter o ticket e o voucher em mãos e usufruir desse benefício.

Ao chegar em uma estação de trem, procure por um panfleto com este símbolo. O voucher para o descontão está nele!
Ao chegar em uma estação de trem, procure por um panfleto com este símbolo. O voucher para o descontão está nele!

Onde você pode usar

Quando você pegar o voucher do 2FOR1 em uma estação de trem em Londres vai perceber que há muita coisa bacana em que você pode utilizá-lo. No site, você também pode conferir tudo e já começar a planejar seus passeios. No entanto, só para te deixar com a certeza de que vale a pena andar de trem para utilizar o 2FOR1, aqui vai uma pequena lista de atrações que podem te interessar e que saem pela metade do preço com esse mágico benefício. Confira.

Clicando nos links nos nomes das atrações você sabe mais sobre elas.

1- Madame Tussauds

2- London Dungeon

3- Science Museum IMAX

4- Tower of London

5- Tower Bridge Exhibition

6- British Music Experience

7- Shakespeare’s Globe

8- Chelsea Football Club

9- Wimbledon

10- Home of Charles Darwin

Mas, como disse anteriormente, essas são apenas algumas das opções do 2FOR1. Acesse o site oficial, confira as outras e não se esqueça dessa dica preciosa quando desembarcar na terrinha.

Ah, e continue nos acompanhando que aos poucos vamos conhecendo mais atrações e manifestando nossas opiniões.

Até o próximo post,

Natasha.

Sex And The City in London

Nunca fui viciada em Sex And The City. Acho a série super bacana, mas não assisti todas as temporadas loucamente, como faço com outras séries. Porém, vi o primeiro filme e amei e já estava na expectativa do segundo quando vi que hoje seria a premiere dele por aqui… e que as atrizes viriam. Quase morri, e por vários motivos:

1- Sei que tem muita brasileira fãzona da série e achei que seria legal falar sobre a premiere aqui no blog;

2- Pago pau pra Sarah Jessica Parker. Ela é linda, elegante e, na minha opinião, uma atriz e tanto;

3- Queria ver o comportamento dos ingleses em um “evento” como esse. Afinal, sabemos que eles são conhecidos por serem mais discretos em momentos de euforia.

Antes de falar sobre o que vi hoje, aproveito para dizer que esta quinta-feira foi um dia especial para a sétima arte em Londres: além da premiere do Sex And The City 2, as últimas cenas do último filme do Harry Potter foram filmadas na King’s Cross Station (aquela, da Plataforma 9¾). Ou seja, cidade respirava cinema.

Leicester Square, Londres, 27 de maio de 2010

Saí da escola e fui direto para a Leicester Square, onde, às 17h45 (horário de Londres; 13h45, horário de Brasília), no cinema Odeon, iria começar a premiere de Sex And The City 2. Detalhe: o evento não era apenas o lançamento do filme em Londres, mas no Reino Unido!

Eu sabia que ia ter bastante gente, mas confesso que tinha a esperança de chegar um pouquinho mais perto. Não deu. =/

Em uma área fechada, com dois apresentadores e centenas de ingleses ricos e privilegiados (inveja branca) as atrizes começaram a chegar. Eu ouvia os gritos, o anúncio dos nomes, mas não enxergava absolutamente NADA. O tempo foi passando e eu fui ficando irritada, porque estava sozinha, no meio de uma multidão se acotovelando por um espaço melhor e sem ver o que acontecia atrás das grades tampadas que separavam a plebe da realeza!

Naquele amontoado de pessoas tinha gente do mundo todo. Ouvi português, espanhol, francês, italiano e outras línguas incompreensíveis para uma brasileira. Mesmo assim, a demonstração de empolgação era bem menor do que costumamos ver em terras brazucas. O povo gritava quando os nomes das quatro atrizes principais eram anunciados, mas nada além disso.

Quando já estava pensando seriamente em ir embora sem ver ninguém surge a Samantha (Kim Cattrall). Achei-a lindíssima. Bem mais bonita pessoalmente, eu diria. Tirei foto, mas vocês não merecem ver… Tremida, de baixa qualidade, de longe… No way! Sugiro uma pesquisa no Google se você ficar curioso (ou curiosa!) para ver como a atriz apareceu na premiere londrina.

E depois dela foi tudo bem rápido. Vi a Charlotte (Kristin Davis), o Mr. Big (Chris Noth) – que apareceu duas vezes! – e, finalmente, a tão esperada Carrie (Sarah Jessica Parker).

Tempo para comentário de mulherzinha: ela estava deslumbrante. Infelizmente, com meus olhos atentos a ela, perdi o timing da foto, mas , aqui, você confere as fotos de todas as atrizes. Não vi a Miranda (Cynthia Nixon), mas ela provavelmente estava por lá também.

A foto mais visível que tenho (a única que vou mostrar pra vocês) é a do Mr. Big mandando beijinho pra geral.
A foto mais visível que tenho (a única que vou mostrar pra vocês) é a do Mr. Big mandando beijinho pra geral.

Valeu a pena?!

Enfim, apesar de ter ficado mais ou menos uma hora em pé no meio de uma multidão considerável, achei bem bacana estar lá. Foi interessante ver toda essa produção e observar o comportamento dos tietes por aqui.

No fim, fotografei algumas fãs com uns cartazes do filme e conversei um pouquinho com uma delas, que estava bem feliz por ter conseguido autógrafos em seu mega pôster e também por ter tirado fotos com suas atrizes preferidas – como ela as definiu.

Fãs londrinas do seriado nova-iorquino foram à loucura com os autógrafos das ídolas e com as fotos que puderam tirar.
Fãs londrinas do seriado nova-iorquino foram à loucura com os autógrafos das ídolas e com as fotos que puderam tirar.

Pra encerrar, deixo vocês com o trailer do filme – que estou morrendo de vontade de ver. Você também?! :)

Como chegar

O metrô “Leicester Square” (linhas: Piccadilly – azul escura – e Northern – preta) fica do ladiiinho de onde acontecem todos esses eventos, como você pode ver no mapa! ;)


Ver mapa maior

Até o próximo post,

Natasha.

Um lugar chamado Notting Hill

Desculpe-me pelo título clichê, mas me senti no direito de falar deste romântico bairro de Londres utilizando o nome do meu filme favorito: Um lugar chamado Notting Hill. =)

Mas prometo ser menos romântica e mais sua amiga, a jornalista que está aqui para dar dicas legais sobre a cidade. Afinal, Portobello Road (onde fica o mercado de rua de Notting Hill) é mais um daqueles lugares que você precisa conhecer quando vem para cá. Portanto, o texto de hoje é para despertar em você a vontade de conhecer esse cantinho da cidade. Venha comigo!

A chegada em Portobello Road

Não é a primeira vez que eu venho a Londres e nem a primeira vez que eu visito Notting Hill – e Portobello Road/Market. E não é só porque amo o romance de Anna Scott (Julia Roberts) e William Thacker (Hugh Grant), no blockbuster hollywoodiano, que preciso passear por aquelas ruas enquanto estou na cidade, mas porque esse lugar tem uma atmosfera contagiante, que dificilmente vou conseguir mostrar apenas escrevendo e mostrando fotos – você precisa mesmo vir pra cá para ver!

Ao subir as escadas do metrô Notting Hill Gate já é possível perceber que por ali as coisas são diferentes do que você vê na grande maioria dos bairros londrinos. Ali, as casinhas iguais são um pouco diferentes; elas têm cor, muita cor. Os mais velhos poderiam dizer que é “de encher os olhos”. Meus irmãos poderiam dizer “irado!”. =)

Na primavera, as cores das flores se somam às cores das casas. Lindo de ver.
Na primavera, as cores das flores se somam às cores das casas. Lindo de ver.
as casas coloridas de notting hill
as casas coloridas de notting hill

Antes mesmo de chegar na Portobello Road, o movimento já começa a se formar – seja nas lojinhas de lembrancinhas da cidade e do bairro, ou nas “moderninhas”, que vendem camisetas com frases divertidas e acessórios que qualquer “menina moderna” iria amar.

Aí, na sequência da caminhada a verdadeira Portobello Road começa a se desenhar. Na primeira esquina, uma parada estratégica: uma barraquinha vendendo waffle de chocolate com morango que a gente teve que comer. Com a coca, gastamos £4,50.

Impossível não querer comer todas as delícias que aparecem na caminhada por Portobello Road. A gente escolheu a primeira que apareceu! =D
Impossível não querer comer todas as delícias que aparecem na caminhada por Portobello Road. A gente escolheu a primeira que apareceu! =D

Descendo a rua, fomos ficando admirados com tudo o que era possível comprar por lá: antiguidades, novidades, lembrancinhas lindas de Londres, cds, roupas, enfim, de tudo um pouco! Ótimo para quem vem com dinheiro e quer voltar com a mala cheia de presentes e de mimos para si mesmo, mas bom também para quem gosta de apenas apreciar coisas bonitas.

Uma das lojinhas logo na entrada de Notting Hill.
Uma das lojinhas logo na entrada de Notting Hill.
Pensa que vender cd não é mais um bom negócio? Dê uma passada por essa banquinha, que fica em uma esquina da Portobello Road e mude seus conceitos. O cara vende no grito; e vende mesmo!
Pensa que vender cd não é mais um bom negócio? Dê uma passada por essa banquinha, que fica em uma esquina da Portobello Road e mude seus conceitos. O cara vende no grito; e vende mesmo!

 

Gosta de foto e de história? No meio de Portobello Road você encontra essa barraquinha que vende relíquias da fotografia.
Gosta de foto e de história? No meio de Portobello Road você encontra essa barraquinha que vende relíquias da fotografia.

Impossível também não parar para ouvir os artistas de rua. No sábado em que estivemos lá eles eram em dois, tocando um som instrumental de fazer até uma criancinha de uns quatro anos parar para brincar com eles.

Não é preciso ser adulto para parar um tempo para admirar dois artistas tocando em frente a um pub lotado. Esse menininho aí passou uns bons minutos pulando em volta dos artistas.
Não é preciso ser adulto para parar um tempo para admirar dois artistas tocando em frente a um pub lotado. Esse menininho aí passou uns bons minutos pulando em volta dos artistas.

E a caminhada seguiu… A gente olhando para todos os lados, observando e comentando tudo até que… a livraria que inspirou o filme (aquele, do título do texto) apareceu em nosso caminho. Ela eu ainda não tinha visitado. Pra quem gosta do romance, estar ali é bom demais. Revivi na memória a cena em que Anna diz para Will que além de uma atriz, ela é apenas uma garota, pedindo a ele que a ame. Lindo, não?!

Só faltou o Will aparecer por ali... Essa foi a livraria que inspirou o meu filme favorito; "Um lugar chamado Notting Hill".
Só faltou o Will aparecer por ali… Essa foi a livraria que inspirou o meu filme favorito; “Um lugar chamado Notting Hill”.

Ok, chega de Natashisses. Deixo vocês com mais algumas fotos do lugar que eu amo e que espero que tenha feito vocês amarem também e, mais para o fim, ficam as informações que você precisa para poder chegar lá.

Ah, e se vier enquanto eu ainda estiver aqui, pode me convidar. =)

Música boa, gente bonita, cerveja gelada no pub, boa companhia, dia de sol... Precisa de mais alguma coisa?!
Música boa, gente bonita, cerveja gelada no pub, boa companhia, dia de sol… Precisa de mais alguma coisa?!
London, baby!
London, baby!

 

Como chegar

Consegui despertar em você a vontade de conhecer Notting Hill? Então, anote aí:

As linhas vermelha (Central Line), verde (District Line) e amarela (Circle Line) do metrô levam você a Notting Hill Gate. De lá, Portobello Road está a poucas quadras, como você confere aqui:


View Larger Map

O mercado funciona de segunda-quarta e sábado das 8h às 19h, na quinta das 8h às 13h e na sexta das 8h às 18h. Ou seja, só não deixe pra ir lá no domingo!

Até o próximo post,

Natasha.

PS: A blogueira Laura, do AboutLondon, fez um post BEM legal sobre as locações de Notting Hill que você pode visitar. Se você é fã do filme, leia (clicando aqui) e programe-se para explorar tudiiiinho! ;)

Em busca do lar doce lar

Logo que decidimos que viríamos para Londres começamos a pensar em como seria nossa casinha. Quem visse as nossas trocas de email na época iria imaginar que moraríamos em um mini-castelo (como eu sonhava…).

Sabendo que teríamos que chegar no aeroporto com um endereço para ficar, decidimos reservar duas semanas em uma casa de família (a escola que providenciou; falamos sobre isso mais pra frente) e nesse período procuraríamos o nosso lar doce lar. Assim, além de termos tempo para escolher direitinho nosso cantinho, ainda poderíamos praticar o inglês no dia a dia.

Chegando aqui, fomos direto para a casa da nossa hostfamily (que na verdade era uma hostmother e uma hostcat!).

A casa da Wendy era uma delícia, mas não vou falar sobre ela porque esse não é o objetivo. A questão é a seguinte: tínhamos duas semanas para achar nossa verdadeira casa ou então em 15 dias viraríamos sem-teto em Londres; que tal?

A casa da Wendy é a da esquina. Foi nossa casa por 15 dias.
A casa da Wendy é a da esquina. Foi nossa casa por 15 dias.

A tentativa de golpe

Seguimos os conselhos de amigos e conhecidos e começamos a buscar casas pela internet. Gumtree, Into London e Star Flats eram alguns dos sites. Além disso, os jornais e revistas brasileiros (Brazilian News e Leros) também estavam na lista.

No começo, tínhamos na cabeça que acharíamos uma casa só nossa. E isso foi parecendo cada vez mais possível, já que apareciam uns flats liiiindos por precinhos muito camaradas (75 libras por semana, para o casal!).

Aí, surgiu um “problema”: os donos das casas iradas e baratas pediam para que a gente fizesse um depósito antes de visitar a casa, utilizando os serviços da Western Union. Demos uma pesquisadinha e algumas pessoas nos disseram que isso era normal. “Ok, vamos fazer o depósito”, pensamos.

Mas algo nos dizia que aquilo estava estranho. Um dos apês que vimos – o mais lindo do mundo! – ficava em Marylebone (zona 2, super bem localizado) e custava só 50 libras por semana para nós dois. O cara dizia que tinha vários flats e que cobrava barato porque queria ajudar estudantes. A Wendy, nossa hostmother, só dizia “isso é estranho, muito estranho…”.

Pesquisamos novamente e descobrimos: esse é um golpe muito comum por aqui! O cara finge ter um flat legal, diz que não mora em Londres e que precisa que você faça o depósito antes para ter certeza que você não vai fazê-lo vir até aqui e decidir não ficar no flat, e depois que você faz o depósito o cara some. A polícia não tem como descobrir quem são essas pessoas porque elas não moram em Londres e continuam aplicando golpes! =/

Por sorte, desistimos em tempo. No entanto, foi-se junto o sonho de uma casinha só para nós, já que vimos que essa casa dos sonhos seria muito cara.

A decisão

A partir de então, começamos a procurar não mais apartamentos, mas quartos em casas, por que chegamos à conclusão de que só encontraríamos algo a nosso alcance (£) assim.

Selecionamos alguns quartos e começamos a fazer visitas. Sério, no primeiro dia eu quase chorei quando deitei na cama. Os quartos eram horríveis, pareciam sujos e eu sabia que ia ser infeliz neles (drama básico, é claro!).

No segundo dia, tínhamos dois para visitar: um de um brasileiro (que achamos na revista brasileira Leros, e que não tinha fotos) e um que pela internet tínhamos achado bem bacaninha.

Os dois tinham prós e contras. O do brasileiro era feio; o “outro” era lindo. O contrato no do brasileiro podia ser quebrado a qualquer hora; o do “outro” era de no mínimo cinco meses. Os dois eram bem localizados. Os dois tinham o mesmo preço; 140 libras por semana.

Eu saí do “outro” decidida: era lá que eu queria morar. O quarto era grande, arejado, a cozinha era bacana e eu sabia que ia ser feliz lá. O João estava balançado. O contrato de cinco meses fazia ele ter medo, já que sabemos que podemos conhecer alguém com uma opção melhor (£) ao longo desse tempo.

Mas, como todos sabem, a decisão de uma mulher sempre prevalece! Há. E cá estamos: no “outro”. \o/ Em Clapton, na zona 2 de Londres, há menos meia hora de trem e metrô da escola e vivendo com quatro ~irmãos: um londrino, um escocês, um chinês e um português. Mas a relação com eles rende outro post, certo?

A casa é realmente muito gostosa e estamos felizes e satisfeitos – mas mais pobres, já que gastamos 600 libras mensais só com moradia!

Nossa rua em um dia ensolarado em Londres! =)
Nossa rua em um dia ensolarado em Londres! =)
Nosso quarto é o da maior janela do segundo andar.
Nosso quarto é o da maior janela do segundo andar.

O que fica pra você

Dessa história toda, o que eu quero deixar para você, que vem para cá e vai ter que procurar um lugar para morar é o seguinte: pesquise muito antes de tomar uma decisão; saiba que propostas tentadoras podem ser tentativas de golpe e pense no que importa para você. Eu preferi pagar um pouquinho mais e viver bem do que pagar menos e ser infeliz em um lugar escuro, feio e sujo! :)

Espero que as nossas dicas tenham sido úteis. Se ficou alguma dúvida, sinta-se à vontade para nos deixar um comentário ou mandar um email (contato@praveremlondres.com). Vai ser um prazer respondê-lo!

Até o próximo post,

Natasha.

Visto de turista para Londres

O post de hoje é especial para aquelas pessoas que querem vir para Londres a passeio, como turistas.

A primeira coisa que passa pela cabeça de alguém que vai viajar é: preciso de visto?

Quando o destino é Londres a resposta é: sim, você precisa de visto. No entanto, o visto de turista para os cidadãos brasileiros (se você tem passaporte europeu pode entrar e sair quando quiser!) é concedido na entrada do Reino Unido – seja por avião, ou por transporte terrestre, caso você venha de outro país da Europa.

Aí, a questão é a seguinte: esse visto é válido por seis meses. No entanto, você não pode trabalhar nesse período.

Documentação exigida

uma das melhores sensações da vida: ter sua entrada na cidade dos seus sonhos autorizada.
uma das melhores sensações da vida: ter sua entrada na cidade dos seus sonhos autorizada. A emoção é tanta que a foto fica fora de foco. Perdoados, né? :)

Tirar o visto na entrada do país não significa que você não precisa apresentar alguns documentos ao pessoal da imigração. Por isso, tenha em mãos o comprovante da reserva do hotel, albergue ou carta de uma amigo que mora na cidade e que vai te receber e também um comprovante de renda (dinheiro em papel, extrato do banco traduzido) que garante que você tem dinheiro para se sustentar no país. Como não há um valor estipulado, minha dica é: faça uma previsão de quanto você vai gastar com coisas básicas e traga um pouco mais do que seria necessário! 

–> Escrevemos um post sobre quanto você precisa para passar sete dias em Londres como turista. Leia clicando aqui.

É fundamental, ainda, ter a passagem de volta em mãos, pois eles podem pedir para ver!

No entanto, as regras podem sempre mudar. Portanto, fique de olho no site oficial do Consulado do Reino Unido no Brasil e boa viagem!

Ficou alguma dúvida? Escreva para a gente no contato@praveremlondres.com. Vai ser um prazer ajudá-lo!

Até o próximo post!

Nah