“O Rei Leão”: escolha certeira de musical em Londres

Algumas histórias têm o poder de nos encantar de diferentes formas ao longo da vida. O Rei Leão, para mim, é uma delas…

–> Sugestão: ler este post depois de dar o play no vídeo abaixo pode deixar tudo mais interessante… ºoº

Para começar, meus dedos das mãos e dos pés não são suficientes para contar as vezes que assisti ao filme (na infância, na adolescência e depois de adulta também!). Decorei as músicas e as falas (“eu ando na selva ‘braba’, eu rio na cara do perigo. HAHAHA!”), me desesperei na cena do desfiladeiro (<3, Mufasa!), me emocionei com o diálogo de Simba com o falecido pai naquela noite superestrelada na savana africana e comemorei horrores a vitória do bem sobre o mal no retorno do novo rei à sua casa. :)

Anos mais tarde, quando trabalhava na Disney (contei essa história aqui), assistia ao espetáculo encenado no Animal Kingdom (parque em que trabalhava) sempre que dava. E me empolgava demais vendo todos os personagens que fizeram parte da minha infância ganhando vida ali, na frente dos meus olhos.

mickey-mouse
Mickey Mouse já foi meu chefe um dia. Que tal?

Até hoje, se acordo de mau humor, uma das primeiras coisas que faço para levantar o astral é colocar uma playlist de músicas da Disney. E aí já viu, né?, tem Hakuna Matata, O que eu quero mais é ser rei, O ciclo da vida, etc. E um dia que tinha começado ruim ganha vida nova. Pode perguntar pro João. Ele vai confirmar! :D

Por tudo isso, desde que vim a Londres pela primeira vez, há mais de dez anos, tinha o sonho de ver o musical The Lion King. Mas eu sempre adiava (seria medo de me decepcionar? Ou só de ficar pobre pós-ingresso caro? haha). E repetia: ainda vou ver. Mas aaaaah, se vou.

A realização do sonho

Lyceum Theatre - Londres
Crédito: Divulgação

Em 09 de dezembro do ano passado eu completei 28 anos. Alguns dias antes, João disse que me faria uma surpresa na noite do meu aniversário. Ansiosa que sou, perguntei se a gente ia ver O Rei Leão (eu tava enchendo o saco do coitado fazia TEMPO, gente), e ele disse que não. De uma forma bem convicente, aliás. Entãotá, tive que sobreviver com a curiosidade…

Na quarta-feira mais linda de 2015 (eu amo fazer aniversário! hehe), pela primeira vez em uns bons meses, passei o dia SOZINHA. João foi fazer um curso no YouTube e eu fiquei em casa trabalhando. Nos encontramos na estação de Tottenham Court Road às 18h e meu marido tinha uma sacola de presente, mas disse que só ia me dar mais tarde.

Segundo ele, nosso compromisso era às 20h, então dava tempo de tomar uma cervejinha antes (como não, né?). Como o Belgo estava no meio do caminho, paramos ali mesmo. Outra hora conto mais sobre o bar que é a meca da cerveja belga (dã) em Londres, mas já adianto que, táqueospa, só tem cerveja incrível naquela carta deles. Para os cervejeiros de plantão, é parada obrigatória!

A criança estava feliiiiz com um copo de Kwak na mão, mas nem imaginava que o que parecia bom poderia ficar ainda melhor. :)
A criança estava feliiiiz com um copo de Kwak na mão, mas nem imaginava que o que parecia bom poderia ficar ainda melhor. :)

Saindo do Belgo, João me olhou e disse: “tá, agora vou dar seu presente”, e me entregou uma sacola. Nela estava este livro: My future listography

Cada página do livro traz uma sugestão de lista pra você fazer: de lugares que quer visitar, profissões dos sonhos, filmes que quer ver, espetáculos que quer assistir e assim por diante.

Na dedicatória, JG deu uma ordem: abra o livro na página marcada pela fitinha laranja. Segui a instrução de Mr. Brotto e me deparei com isso:

"The Lion King" já estava confirmadoooooo!! <3 <3
“The Lion King” já estava confirmadoooooo!! (Os outros eu acrescentei depois – e a lista já está bem maior hoje. hehe)

GENTE, eu abracei meu marido loucamente no meio da rua. Estava muito, muito feliz. Nem acreditava que em menos de uma hora realizaria (mais) um sonho. Obrigada, marido. <3

O espetáculo

Fui às lágrimas ao primeiro acorde de Circle of Life. Os artistas entrando no teatro passando pelo público, cantando uma das músicas mais incríveis de toda a história da Disney, foi demais para o meu coração. Eu chorava e eu ria ao mesmo tempo. Que coisa mais linda!

The Circle of Life

O musical é tudo que eu esperava E MUITO MAIS! O cenário é maravilhoooooso, o elenco (que é enorme!), talentoso e surpreendente, a caracterização dos personagens é incrível, a interpretação da história e das músicas é de encher os olhos. São duas horas e meias que passam voando. Vale cada centavo investido e cada segundo vivido. <3

<3 "Can you feel the love tonight?" <3
<3 “Can you feel the love tonight?” <3

Não é permitido fotografar ou filmar o espetáculo (as fotos desse post são de divulgação – e a foto do Instagram foi feita no encerramento, não burlamos a regra. hehe), mas vou te dizer que acho isso até bom, porque a gente mergulha por inteiro na experiência e nossos olhos capturam os mínimos detalhes com precisão. Não sei até quando meu “hd interno” vai guardar tudo que vi e vivi naquela noite, mas do coração eu tenho certeza que nunca vai sair…

 

Mas eu achei um vídeo no site oficial que dá uma pequeeeeena ideia do que você vai ver se der uma chance pro amor…

Você também cresceu assistindo o filme na tevê? Então prepare-se para se emocionar.

Na minha opinião, é um programa e tanto para adultos e crianças, para os que amam musicais, para os que fazem parte do time dos loucos pela Disney, para aqueles que querem agradar a pessoa amada (alô, marido!), para quem quer ter uma tarde/noite inesquecível… enfim, para quase todo mundo. Sinceramente, duvido muito que alguém saia do Lyceum Theatre da mesma forma que entrou. Eu saí mais feliz, mais leve e ainda mais apaixonada por essa história incrível que há tanto tempo me encanta. E morrendo de vontade de ver de novo (alô, marido2!). <3 E você, anima? :)

Saiba mais

  • Site oficial: http://www.thelionking.co.uk/ (dá pra comprar ingresso por lá)
  • Preço: Há diversas faixas de preço, dependendo de onde você for sentar e da data do show (com antecedência dá pra pegar preços bem bons). Nosso lugar era EXCELENTE. João pagou £102.40 pelos dois ingressos, mas em uma pesquisinha rápida agora achei até por £37.70. Se programa direitinho e aproveita. ;)
  • Dias e horários: Normalmente, tem show de terça a sábado às 19h30 e às quartas, sábados e domingos às 14h30
  • Local: Lyceum Theatre – 21 Wellington Street, London, WC2E 7RQ
  • Estação de metrô mais próxima: Covent Garden (Piccadilly Line – azul escura), cinco minutos a pé
  • Facebook oficial (cheio de coisas liiiiindas): https://www.facebook.com/TheLionKingUK

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[Vídeo] Londres de bike + Snapchat de viajantes pra você seguir

Uma das coisas que João e eu mais curtimos fazer é explorar as cidades que visitamos sobre duas rodas. Se você nos acompanha há algum tempo já deve ter percebido isso, né? :) Teve post de pedal em York e em Copenhagen e, mais recentemente, um gostinho do nosso rolê de bicicleta pela encantadora região de Cotswolds (logo mais a gente conta essa história em detalhes. Pode esperar!).

Mas não é só quando estamos longe de casa que colocamos as magrelas na rua. Aqui em Londres, volta e meia exploramos os bairros próximos (e também os distantes) na companhia das duas. <3

Recentemente, praticamente cruzamos a cidade para chegar a um dos pedacinhos mais lindos dessa terra: o Richmond Park (que já foi tema de post/vídeo aqui no blog!)…

pra ver em londres - richmond park 2

Foram cerca de 50 quilômetros (AHAM!) de casa até lá, passando por alguns dos principais ícones da cidade e descobrindo preciosidades no caminho…

Como essa vista...
Como essa vista…
... esse cenário de filme...
… esse cenário de filme…
... e esse pedacinho de Londres que nem parece Londres. :)
… e esse pedacinho de Londres que nem parece Londres. :)

Foi um dia memorável, e que compartilhamos em tempo real com um montão de gente. Como? Pelo Snapchat, oras (somos praveremlondres lá também!). Esse aplicativo viciante, que facilita (e muito!) a cobertura de viagens, nos aproxima de gente do mundo todo e faz com que seja possível viajar sem sair de casa.

Pra você que ainda não conhece o app é quer entender “qualé”, recomendo este post do BuzzFeed. ;) 

No dia seguinte, salvei toda a sequência de vídeos que produzimos ao longo das cerca de 3h30 que passamos pedalando e, hoje, apresento para você o resultado disso. Assista e embarque com a gente nesse delicioso pedal por Londres! :)

Bacana, né? Como prometido no vídeo, acrescento aqui duas informações extras:

→ Aquela belíssima obra de arte que você viu mais ou menos no segundo minuto do vídeo chama-se “Dr. Salter’s Daydream”, uma homenagem prestada ao médico Alfred Salter e sua família, que mesmo abastados financeiramente decidiram morar em Bermondsey (região em que ficam as esculturas) no começo do século XXI.

→ O post sobre a Surrey Docks Farm está aqui

→ Se você quiser alugar uma bike para pedalar DENTRO do Richmond Park, dá uma olhada neste link. Tem todas as informações que você precisa para alugar uma magrela por lá.

→ Para pedalar em Londres de uma maneira geral, as bikes de aluguel do Santander são ótimas pedidas. Clique aqui para saber mais.

E aí, curtiu pedalar com a gente por Londres? Espero que sim. A gente adorou “carregar” a galera pra cima e pra baixo pelo Snapchat. :)

Depois desse dia, aliás, já fizemos outras “coberturas” de pedaladas pela cidade por lá – além, claro, de termos mostrado vários pubs superlegais pra quem quer tomar boas cervejas artesanais, um pouco do nosso dia a dia em casa, museus de Londres, restaurantes e assim por diante. Para acompanhar, basta nos seguir na rede do fantasminha. Te esperamos lá (não esquece: somos praveremlondres lá também)!

Mais Londres no Snapchat

E não é só a gente que usa o Snapchat pra mostrar Londres “em tempo real”. Estes são alguns dos nossos amigos/colegas blogueiros que fazem qualquer um sonhar com essa cidade linda enquanto acompanha seus vídeos de dez segundos e fotos sem retoques (o “nickname” no Snap é o que está ANTES do hífen. Depois, vem o link para o blog de cada um):

Segue todo mundo (no Snapchat e em seus respectivos blogs, aliás!) sem medo. São visões diferentes da mesma incrível cidade! ;)

Uma janela (virtual) para o mundo

Além das “londoners” amadas, acompanhamos outros blogueiros que vivem em cidades maravilhosas desse mundão e que compartilham suas descobertas no Snapchat. Se fosse recomendar TODO mundo, a lista ficaria imensa. Por isso, decidi selecionar apenas os meus preferidos da vida (#sinceridades):

Da nossa amada Curitiba:

  • coritiba – SIM, o Coritiba Football Club, nosso glorioso alviverde. O time acabou de criar uma conta oficial. E eu não podia não indicar aqui! :)
  • blogumviajante – Um viajante
  • blogfinestrino – Finestrino
  • feriasnow – Ferias Now

De outros cantos do mundo:

Seguindo essa galera toda, você sempre terá o mundo na palma da sua mão. ;)

Nos vemos por aí.

Até o próximo post,

Nah!

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Como planejar uma viagem para o Lake District, na Inglaterra

As melhores viagens que a gente já fez na vida foram aquelas que planejamos tin tin por tin tin. Milão, por exemplo, era um destino que muita gente dizia que era meio “blé”, mas aí eu fiz uma pesquisooooona sobre a cidade e planejei um roteiro incrível (modéstia à parte, claro. huhu). No fim das contas, AMAMOS os dias que passamos lá. :)

→ Todos os posts sobre a cidade estão aqui.

Mais recentemente, teve a trip pra Nova Iorque (quem aí acompanhou no Snapchat, hein?), que, ao contrário de Milão, era um lugar que eu queria muuuito conhecer (João não tinha tanta pira). Aí, meus caros, revirei essa internê de meu Deus pra fechar uma programação que fosse A NOSSA cara (não teve tanta atração turística, mas o que teve de cerveja e bons petiscos não tá no gibi. Os detalhes eu conto logo mais). E isso ajudou muito a tornar nossos dias na “cidade que nunca dorme” incríveis.

Com isso em mente, pensei que na nossa série de posts sobre a região do Lake District (o primeiro, cheio de fotos lindas, tá aqui) precisava fazer um post pra ajudar justamente nessa etapa de planejamento. Assim, você pode fazer de uma viagem para esse pedacinho maravilhoso da Inglaterra uma das melhores da sua vida. Que tal?

E, well, o post é esse que você tá lendo agora! :D

Senta que lá vem um montão de dicas práticas…

Ambleside - Lake District - Inglaterra - Reino Unido-2 (Copy)

O que levar em consideração

Antes de mais nada, você precisa ter em mente que o Lake District é uma região da Inglaterra que ocupa uma área de mais de 2.200 km quadrados (naquela comparação clássica do jornalismo, isso significa cerca de 200 campos de futebol lado a lado. Coisa pra caramba!). Além disso, há em torno de 300 cidades e vilas na região! Ou seja, conhecer TUDO é uma meta meio complicada de se alcançar. Por isso, é preciso saber fazer escolhas – e o objetivo desse post é justamente garantir que você consiga fazer as melhores escolhas possíveis. ;)

Vamos tomar como base, claro, a nossa experiência. Ou seja: três dias tendo Bowness-on-Windermere como ponto de partida para explorar a região.

Se pudesse, eu incluiria pelo menos mais um dia inteiro (pelo menos!) na programação. Talvez não aumentasse o número de vilarejos visitados, mas com certeza passaria mais tempo em cada um. Fazendo uma média, diria que é possível curtir BEM duas cidadezinhas por dia. Você pode, por exemplo, passar a parte da manhã em uma (e almoçar por lá), depois se mandar para a próxima (e fazer um lanche por lá), aí retornar para a sua base no fim do dia.

Mas também dá para fazer um turismo mais express e conhecer mais do que dois vilarejos por dia. O importante é que você entenda que cada uma dessas localidades tem diversas atrações superbacanas (museus, trilhas para caminhada/pedalada, restaurantes, etc.),  então, se você preferir passar por várias em um dia, pode ser que acabe deixando para trás atividades que gostaria de fazer e coisas que gostaria de ver. Um planejamento prévio para descobrir o que tem em cada lugar lhe ajudará a decidir o que é melhor fazer. Mas antes de a gente falar sobre isso, vamos falar sobre como chegar até a região?

Como chegar ao Lake District saindo de Londres

Basicamente, há três opções para ir de Londres à região dos lagos: ônibus, trem e carro.

A gente foi de trem (London Euston –> Windermere). A viagem levou cerca de 4h, com uma paradinha de dez minutos no meio do caminho, para trocar de trem. O trem era confortável (a poltrona não reclina, mas pelo tempo de viagem não sentimos falta disso), tinha um vagão com um cafezinho, tomada para os que precisam aproveitar a viagem para trabalhar (oi! :) e a “estrada”, supersegura. hehe.

Ah, os trens da Virgin têm Wi-fi, mas é preciso pagar para utilizar. A tabela completa de preços está aqui.

Perdoa a cara de sono. Acordar cedo não é meu forte. =/ Mas tá aí o registro do trem! ;)
Perdoa a cara de sono? Acordar cedo não é meu forte. =/ Mas tá aí o registro do trem (da Virgin Trains) e do nosso escritório por um dia! ;)
Estica as pernas, troca de trem e segue o baile!
Estica as pernas, troca de trem e segue o baile!

Os preços não são dos mais baratos, mas não dá para falar que custa entre “x” e “y” porque depende bastante de com quanta antecedência você compra. Por exemplo: Fiz uma pesquisa com o embarque previsto para sete dias depois do dia em que estava escrevendo esse post e encontrei ida e volta por 88 libras (para uma pessoa).

Estes são alguns dos sites que vendem passagem de trem para viagens dentro da Inglaterra:

–> National Express;

–> The Trainline;

–> Virgin Trains.

A viagem de ônibus, claro, é mais longa (cerca de 8h a mesma rota). No entanto, as passagens são mais baratas. Na pesquisa que fiz, encontrei ida e volta por 42 libras por pessoa.

Estes são alguns dos sites que vendem passagem de ônibus para viagens dentro da Inglaterra:

–> National Express;

–> Megabus.

A distância entre Londres e Windermere é de cerca de 450km. De carro, se você for direto, dependendo da velocidade, pode levar entre cinco e seis horas para chegar, mas se você for como a gente e se sentir atraído pelas plaquinhas de lugares que parecem legais, pode levar mais tempo. :D

Ah, e vale dizer que há muitas estradas apertadas lá na região do Lake District, e como você vai estar dirigindo “do lado contrário”, pode ser que não se sinta muito à vontade. Então, é bom levar isso em consideração na hora de decidir que meio de transporte usar.

O preço do aluguel de carro varia por vários fatores: ponto de retirada, quantidade de dias que você vai ficar com o carro, modelo, quanto você vai rodar (= quanto vai precisar de combustível) e assim por diante. Por isso, não vou falar em valores. Este é o site que usamos quando queremos alugar um carro.

Acho que cada meio de transporte tem seus prós e contras, mas cabe a cada um fazer uma “matriz de priorização” (Por exemplo: minha ordem de importância é –> conforto > preço > tempo de viagem) e decidir qual é a opção que atende melhor suas necessidades. De acordo?

Indo e vindo no Lake District

Chegou lá? Legal! Então, agora é a hora de falarmos sobre como se locomover PELA região dos lagos da Inglaterra. ;)

Nos três dias que passamos no Lake District, visitamos vários vilarejos (como Windermere, Ambleside, Grasmere e Keswick) e usamos quatro meios de transporte para isso: ônibus, barco, micro-ônibus e taxi (que a gente usou algumas vezes para ir do hotel – que era mais afastado – ao pier de Bowness. Gastamos sempre £6.50 para um rolê de uns 10 minutos).

O sistema de transporte público na região é bem interessante. Há um passe de ônibus que pode ser usado pelo dia todo (com você entrando e saindo quantas vezes quiser), que custa 8 libras, e que conecta Grasmere, Ambleside, Windermere e Bowness. Como é tudo bem pertinho, se você quiser só dar uma passadinha em alguma das cidadezinhas menores, essa pode ser uma excelente opção.

Este é p double-decker (ônibus de dois andares) que circula pela região do Lake District.
Este é o double-decker (ônibus de dois andares) que circula pela região do Lake District.

Mesma coisa com os barcos tipo “cruise”. Dá pra fazer diferentes rotas com um passe só (o passe de 24h custa 14,30£ ). Durante o trajeto, os comandantes dos barcos contam curiosidades sobre os lagos e deixam a “viagem” ainda mais interessante.

Lake District - Inglaterra - Reino Unido-8 (Copy)
No cruzeiro vermelho, por exemplo, conhecemos a história de três casarões: Brockhole, Langdale Chase e Low Wood Hotel. Três construções do século XIX que ajudam a compor o belíssimo cenário da região. <3

Você pode, ainda, fazer um tour guiado de micro-ônibus e, durante um dia, passar por vários vilarejos e lagos. A gente fez isso em um dos dias e foi bem bacana. Contaremos em detalhes no post que faremos para apresentar nosso roteiro completo, mas já fica a dica. A empresa que usamos para isso foi a The Mountain Goat.

E, bem, se você tiver alugado um carro para ir até lá, pode aproveitá-lo para explorar a região por conta própria. Assim, você para onde quiser, quando quiser e por quanto tempo quiser. :)

No mapa abaixo, marquei dez dos vilarejos de Lake District que têm atrações bacanas (sejam elas naturais ou não), pra dar uma ideia do quanto é preciso rodar por lá para curtir bem a viagem. No dia que fizemos o tour de micro-ônibus, fomos até Keswick, que no mapa parece superlonge, mas nem é tanto assim. E foi um vilarejo que a gente curtiu conhecer, então fica a fica! ;)

Ou seja, há diversas formas de explorar a região. Cabe a você encontrar a opção que mais lhe agrada!

O que fazer no Lake District

Aimeusanto, tanta coisa. :)

Pra você ter uma noção, nos três dias que passamos lá reunimos mais de 30 folhetos de sugestões de programas na região. =O

Pois ééé, coisa pra caramba. E foi pensando em você que pegamos tudo isso! A ideia, aqui, é apresentar vários programas que você pode fazer nos vilarejos do Lake District, além de curti-los caminhando (que já é uma delícia). Essas opções, aliás, podem lhe ajudar a decidir quais cidadezinhas visitar. Olha só:

  • Windermere Lake Cruises – O lago Windermere é o maior da Inglaterra. Ele conecta vários vilarejos do Lake District. Andar de barco por ele é uma das melhores formas de visualizar a região. Essa empresa, que foi a que usamos (que tem aquele passe de 24h, que citei anteriormente), tem diversas rotas bacanas, com preços variados. Visite o site para saber mais. –> Saídas dos seguintes vilarejos: Lakeside, Bowness, Brockhole, Ambleside

Lake District National Parkl- Inglaterra - Reino Unido-11 (Copy)

  • Electric Mountain – Empresa de aluguel de bike. Para quem quer explorar o Lake District sobre duas rodas. Eles têm mountain bikes, bikes elétricas, bikes híbridas (boas tanto para o asfalto, como para trilhas) e tour guiados. Os preços estão todos no site deles. –> Fica em Bowness (mas há outras empresas de aluguel de bike na região. Basta você procurar por “bike hire at NOME DA CIDADEZINHA” para encontrar uma perto de onde você estiver)
  • Lakeland Motor Museum – Curte automóveis? Então você pode aproveitar seus dias no Lake District pra conhecer esse museu do automóvel. A entrada para adulto custa £8. –> Fica em Lakeside
  • Hawkshead Brewery – Nossa maior frustração dessa viagem foi não ter conseguido visitar essa cervejaria. :( Você pode fazer o tour para ver as cervejas da casa nascendo e, de quebra, beber direto da fonte. Que tal? –> Fica em Staveley
Já que não deu para tomar umas na cervejaria local, a gente fez a degustação no pub que tinha DENTRO do nosso hotel. AHAM. Ele era incrível demais, gente. Mas falaremos sobre isso mais pra frente. ;)
Já que não deu para tomar umas na cervejaria local, a gente fez a degustação no pub que tinha DENTRO do nosso hotel. AHAM. Ele era incrível demais, gente. Mas falaremos sobre isso mais pra frente. ;)
  • The Lakes Distillery – Prefere uma dose de whisky a uma pint de cerveja? Visitar essa destilaria pode ser um programa divertido enquanto você estiver no Lake District. Além do tour (£12.50), você pode almoçar/jantar no bistrô deles. As fotos dos pratos que estão no site são de dar água na boca! (clica pra ver!) –> Fica em Setmurthy, no lago Bassenthwaite
  • The Lakeland Wildlife Oasis – Esse é o zoológico da região. Para quem vai com crianças, pode ser uma boa opção de programa. Adultos pagam £8.85 e crianças até 15 anos, £5.95 –> Fica em Milnthorpe
  • Levens Hall & Gardens – Sabe aqueles casarões de filme, com jardins impecáveis? Então, o Levens Hall & Gardens é bem assim – quer dizer, não fomos até lá para confirmar, mas é isso que o folheto e o site vendem. Parece tudo muito lindo. Adultos pagam £9 para visitar os jardins e £12.50 para fazer o passeio completo (casa + jardins) e crianças até 16 anos pagam £3 pela visita ao jardim e £5 na visita completa – queria ser criança. Mais alguém? haha –> Fica em Kendal
  • The world of Beatrix Potter attraction – A escritora inglesa Beatrix Potter tinha um carinho muito grande pelo Lake District, e a região retribui esse carinho relembrando-a em diversas atrações – inclusive nessa, que é 100% dedicada ao mundo criado por ela. A gente entrou apenas na área do café e da lojinha e, olha, não teve como não fazer “ooohhhhnnn”. Era tudo muito fofo. haha. Mas a atração em si é mais infantil, então resolvemos pular. Para adultos custa £6.95 – crianças pagam £3.65 (menores de dois anos não pagam). –> Fica em Bowness

Beatrix Potter - Lake District - Inglaterra - Reino Unido (Copy)

  • The antiques emporium – Curte antiguidades? The antiques emporium pode lhe agradar! A entrada é gratuita e o “museu de antiguidades” fica em Kendal.
  • Ravenglass & Eskdale steam railway – Esse foi outro programa que a gente ficou bem triste em não conseguir fazer. Deve ser muuuito legal andar de trem a vapor nessa região tão linda! Mas não é sempre que rola, então é preciso acessar o site e ver as datas certinhas. O passeio custa a partir de £7.50 para adultos, mas há diferentes opções de preços, então vale a pena checar para encontrar o que se adequa às suas necessidades. –> o trem sai de Ravenglass
  • Wray Castle – Olha, não vou enganar ninguém: a gente foi ao Wray Castle e achou meio furada. Tem coisas legais, sim, mas não é imperdível – nem de longe. A arquitetura externa vale mais do que o que tem lá dentro (crianças podem curtir, porque pra elas é bem interativo). –> Tem uma parada nos cruzeiros do Windermere Lake Cruises que se chama Wray Castle
Liiiiindo por fora. Por dentro... well, depois a gente conta. hihi
Liiiiindo por fora. Por dentro… well, depois a gente conta. hihi
  • Sightseeing tours of the Lake District Mountain Goat – Esses caras têm diversos tours guiados na região de Lake District. A gente fez o que apresenta dez lagos ao longo de um dia (a bordo de um micro-ônibus) e curtimos (não AMAMOS, mas curtimos – contaremos a experiência em detalhes logo mais). Pra quem tem pouco tempo, é uma ótima forma de ver bastante coisa. Os tours custam a partir de £30. –> Há tours saindo de diversos vilarejos, como Windermere, Bowness, Ambleside, Grasmere e Kendal
  • Lake District Mountain Adventures – Para os mais aventureiros, o Exped Adventure tem vários passeios legais, como introdução à escalada (£40 por pessoa para o pacote de meio dia e £65 para um dia inteiro), caminhada guiada pelas montanhas da região (£45 por pessoa – dia inteiro) e acampamento de aventura (a partir de £70 por pessoa – dois dias inteiros).  –> A base fica em Staveley
  • Caminhadas guiadas – Explorar as cidadezinhas a pé é o seu objetivo? Neste site, você encontra um montãããão de guias que podem lhe fazer companhia nessa jornada, contando fatos curiosos sobre a região e mostrando tesouros que, sozinho, dificilmente você descobriria. –> Tem saídas de vários vilarejos. Depende de onde é a base do guia.
  • Brockhole – Aluguel de bike, aluguel de barco, mini-golf, pônei… Brockhole é o paraíso da criançada! Parece uma excelente opção para quem quer um dia mais agitado para os pequenos gastarem energia. hehe –> Fica em Windermere

Esses, claro, são apenas alguns dos programas legais que você pode fazer enquanto estiver na região do Lake District. Mas eles ajudam a mostrar que opções não faltam (e olha que eu nem falei de restaurantes, mas é que nesse sentido eu sou fã do: olha, vai com a cara, entra e corra o risco. hehe). Uma outra boa sugestão é você ir aos centros de informações turísticas de cada cidadezinha (sempre tem plaquinhas indicando onde ficam) e pegar maaaaais flyers. Você com certeza vai encontrar outras várias atrações que lhe agradam. ;)

Quando ir para o Lake District

O fato é o seguinte: se você acha que chove em Londres, espera só até ir para o Lake District para entender o que é chuva de verdade! Lá, a coisa pega mesmo. Nos nossos três dias na região, a chuva foi companhia frequente.

Se você quer pegar dias mais secos por lá, segundo o site World Weather Online, deve programar sua viagem para os meses de março, abril, maio e junho, que costumam ser os menos chuvosos. 

De qualquer forma, roupas/calçados impermeáveis não podem ficar de fora da sua mala. Ninguém merece ir pra um lugar TOP como esse e não conseguir curtir direito porque ficou com o pé molhado, né? :)

Já no inverno (entre outubro e janeiro), o índice de chuva costuma ser altíssimo. Porém, o mesmo site afirma que essa época costuma proporcionar as mais belas paisagens (pode ter neve, tem dias bonitos, tem água… é, dá pra imaginar a beleza mesmo). Então, é preciso colocar na balança o que você prefere e se jogar. Só não dá pra não ir!

Tá entendendo por que não dá pra não ir, né? Pois é, eu já quero voltar!
Tá entendendo por que não dá pra não ir, né? Pois é, eu já quero voltar!

E, gente, não tem muito calor, não, sabe? Mesmo no verão, as temperaturas não costumam subir tanto. Além disso, tem um vento sul (mentira, não sei vento o que que é, só acho legal quando os amigos surfistas falam essas coisas e quis imitar. haha #aboba) que peeeega, então é bom proteger as orelhinhas e a cabeça. E aí, é só curtir!

Onde se hospedar

Como disse no início, este post foi baseado na nossa experiência, e como viajamos a convite do VisitBritain*, não tivemos que pesquisar para escolher em que vilarejo ficar e nem em qual hotel. Bowness-on-Windermere foi nossa base e o INCRÍVEL Storrs Hall, nossa “casa” (falaremos sobre ele em breve, mas você já pode reservar seu quarto lá clicando aqui).

GENTE, ESSA CAMA ERA TIPO UMA NUVEM!!! <3
GENTE, ESSA CAMA ERA TIPO UMA NUVEM!!! <3

O que posso dizer, então, é que essa é uma excelente escolha. Bowness fica superbem conectada e o hotel é sensacional, então não tem erro.

Porém, há muitas outras cidadezinhas que podem ser boas como ponto de partida na exploração do Lake District – como Ambleside, Windermere e Kendal. Se você quiser buscar acomodação nesses lugares, sugiro que utilize este link. Ao fechar sua acomodação com o Booking, você não paga a mais e ainda ajuda a manter o Pra Ver em Londres vivo, pois somos comissionados pela sua reserva. Que tal?

Mostra um pouco mais, Nah? :)

Opa, claroclaro. Vou encerrar nosso papo de hoje com umas fotos. Afinal, tenho certeza que elas vão ajudá-lo a querer planejar essa viagem logo. Tá aí:

Essas vielas...
Essas vielas…

Windermere - Lake District - Inglaterra - Reino Unido-4 (Copy)

... A simplicidade da vida do interior...
… A simplicidade da vida do interior…
... Os lagos (claro!)...
… Os lagos (claro!)…
... O visual encantador...
… O visual encantador…
... tudo, ABSOLUTAMENTE TUDO, encanta no Lake District! #depressãopós-lakedistrictfeelings
… tudo, ABSOLUTAMENTE TUDO, encanta no Lake District! Deixe-se encantar!

Partiu Lake District?

E aí, consegui dar um bom panorama para ajudá-lo a planejar essa viagem? Espero que sim! :)

Mas a série sobre essa viagem não termina aqui! Olha só sobre o que ainda vamos falar: 

  • Nosso roteiro detalhado
  • O <3 hotel <3 em que ficamos – o melhor da vida! <3
  • Vídeo com imagens de tirar o fôlego!
  • Coisas que queríamos ter feito no Lake District, mas que não deu tempo…

–> Ah, e o primeiro post já publicado está aqui: 11 motivos para conhecer a fascinante região dos lagos no Reino Unido. Não deixe de ler. ;)

Porque esse pedaço do paraíso na Inglaterra precisa ganhar um espaço no coração dos viajantes que vêm ao Reino Unido. E a gente vai batalhar por isso! \o/

Até a próxima!

Beijos,

Nah

* Nós viajamos a convite do VisitBritain, mas as opiniões aqui registradas são 100% pessoais. Recomendo que você os siga no FacebookInstagram e Twitter. Eles sempre postam boas dicas e fotos lindas!

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Imigração em Londres: dicas para diferentes viajantes

O Instituto Pra Ver em Londres de pesquisas revela: sete em cada dez leitores deste blog que escrevem para o contato@praveremlondres.com.br têm a mesma dúvida: “Natasha, João, o que eu preciso fazer para passar pela imigração em Londres tranquilamente? PORFAVORMEAJUDEM!”.

Aham. É isso mesmo! Muita gente morre de medo de ser barrado no aeroporto, de ter que voltar para casa sem ao menos ter visto o Big Ben de perto, sem ter saboreado uma bela pint de Pale Ale em um pub clássico, sem ter caminhado pelas encantadoras ruas dessa maravilhosa cidade e [INSIRA AQUI O QUE CARACTERIZA LONDRES PARA VOCÊ]. <3

Toma aí Londres sendo linda.
Toma aí Londres sendo linda.

Como esse é um assunto tão recorrente na nossa caixa de entrada (que está SEMPRE aberta pra você que nos lê), e como nosso último post sobre o tema é velhiiinho (mas tá aqui, e continua sendo útil – conta nossa experiência na imigração em 2010), sabíamos que estava na hora de voltar a falar sobre isso.

Mas achamos que precisávamos profissionalizar o negócio. Nada de Natasha e João dando opinião de viajante (que é superválida, mas não é de profissional do Direito, né?), mas sim alguém que tem quase 15 anos de experiência ajudando brasileiros a entrar nessa terra de forma legal.

Tô falando da Francine Mendonça, diretora da LondonHelp4u, agência de imigração e de intercâmbio que é a nova parceira do blog (estamos morrendo de orgulho disso, a Francine sabe DE TUDO quando o assunto é imigração e está conduzindo o meu processo de visto de esposa de cidadão italiano – mas isso é papo para outra hora).

Aliás, resolvemos ir além. Resolvemos preparar uma série de posts sobre o assunto em parceria com a Francine e a equipe da LondonHelp4u. Por isso, antes mesmo de irmos ao que interessa, já deixo a pergunta:

O que VOCÊ quer saber sobre imigração? Depois de ler, deixe seu comentário que a gente busca a melhor maneira de responder suas dúvidas, beleza? ;)

E para inaugurar essa série, Francine revela o que seis diferentes tipos de viajantes precisam fazer para passar pela imigração em Londres tranquilamente. Bora saber?

–> Antes de mais nada, algumas observações que valem para todo mundo:

  • Lembre-se sempre que o seu passaporte precisa ter validade de mais de seis meses além da data de sua viagem para ser aceito!
  • Brasileiros não precisam requerer um pré-visto para vir ao Reino Unido para turismo ou para fazer cursos de curta duração (de até seis meses).
  • Se o seu visto precisa ser tirado ANTES do embarque, recomenda-se que a solicitação seja feita com no máximo três meses de antecedência. Você também tem a opção de fast track. Pagando uma quantia extra nos centros onde você irá fazer o exame biométrico, o retorno vem mais rápido.

a) Turistas em Londres

@praveremlondres !

A photo posted by Joao Guilherme Brotto (@joao_brotto) on

Documentos que facilitam a entrada: Carta-convite da pessoa que vai hospedá-la ou comprovante de reserva de hospedagem, passagem aérea de volta, comprovante que você tem dinheiro suficiente para se manter no período de turismo (valor considerado pelo órgão de controle de imigração = 1.265 libras por mês) e também documento que demonstra vínculo de retorno ao país de origem – como trabalho (contrato, por exemplo) ou estudo (comprovante de matrícula na instituição de ensino).

Nem sempre o oficial de imigração vai pedir todos esses documentos, mas eles podem ajudar caso a entrevista se complique.

Direitos: Visitar o país sem restrições, fazer compras e receber de volta o que você gastou em VAT (imposto) no aeroporto antes de sair do país desde que tenha o formulário que deve ser solicitado durante a compra (nem todas as lojas disponibilizam). Porém, não pode trabalhar e nem estudar, e também não tem direito a utilizar recursos públicos – como hospitais.

O que mais preciso saber? Caso você já tenha tido problema com a imigração anteriormente e queira vir ao Reino Unido apenas a passeio, pode solicitar o entry clearance antes mesmo de sair do seu país de origem. Assim, você não corre o risco de ter o visto negado na entrada (caso o entry clearance seja aprovado, claro).

b) Estudantes – visto student visitor (no máximo 6 meses)

Rose of York

Documentos exigidos: Carta de matrícula da escola, dados da acomodação, dinheiro suficiente para o período do curso (valor considerado pelo órgão de controle de imigração = 1.265 libras por mês) para se bancar sem precisar trabalhar e ter vínculos reais com o Brasil ou país que vive.

Direitos: Estudar no período do curso, viajar de férias e retornar ao país (sempre demonstrando ao oficial de imigração que continua sendo um estudante genuíno) e, caso venha com o entry clearance do Brasil, tem direito ao uso do NHS (o sistema público de saúde).

O que mais preciso saber? Este visto tem validade de no máximo 11 meses e não pode ser estendido dentro do Reino Unido. Já o Tier 4 serve para cursos de no mínimo um ano e pode ser estendido dentro do país. Este post da LondonHelp4u pode ajudá-lo a entender essa história toda.

c) Detentores de passaporte europeu 

Possuem passagem livre entre os países da União Europeia, podendo trabalhar, estudar  e viver em qualquer lugar da Europa sem restrições. Basta, claro, apresentar o passaporte europeu.

Direitos: Livre acesso para visitar, estudar e trabalhar no Reino Unido sem restrições. Os casados com europeus têm os mesmos direitos – desde que o europeu esteja vivendo e trabalhando no país e tenha visto válido.

d) Casados com cidadãos europeus

Eu, no caso. hihi
Eu, no caso. hihi

Se a pessoa vem apenas a turismo, basta trazer certidão de casamento e o parceiro poderá entrar na fila de cidadão europeus nos aeroportos junto com o cidadão europeu. É necessário apresentar passagem de volta ao país de origem também. (De qualquer forma, para ajudar em casos de recusa inicial – eu quase passei por isso, conto outra hora! – a LondonHelp4u oferece uma carta com demonstração na lei que agiliza a liberação)

Se a pessoa vem para ficar existe um visto específico (que é o que eu estou tirando): o EEA Family Permit e o EEA Residence Card, que servem para quem tem a intenção de residir em território britânico e é casado com um cidadão da União Europeia. São basicamente os vistos para dependentes de europeus no Reino Unido!

Os requisitos necessários para os vistos de residência nesses casos são:

EEA Family Permit (Dependente de Europeu) – solicitação de visto feita fora do Reino Unido

Certidão de casamento ou prova de residência juntos de no mínimo dois anos.
 Ambos devem ser maiores de 18 anos e o relacionamento precisa ser genuíno e ter comprovantes. Não é necessário requisitos mínimos da língua inglesa, nem prova de renda mínima. O 
visto inicial é de seis meses, devendo ser renovado em solo britânico, e então terá validade de cinco anos. A
 solicitação do visto deve ser feita no consulado Britânico de onde reside, fora do Reino Unido.

E o que acontece depois?

Dentro dos seis meses do visto inicial, o estrangeiro deve comprovar certos requisitos para poder renovar o visto para o de cinco anos e, finalmente, obter a permissão de residência em território britânico. Veja quais são eles:

EEA Residence Card (Dependente de Europeu) – solicitação de visto dentro do Reino Unido

Certidão de casamento ou prova de residência juntos de no mínimo dois anos. 
Ambos devem ser maiores de 18 anos e o relacionamento precisa ser genuíno e ter comprovantes. Não é necessário requisitos mínimos da língua inglesa, nem prova de renda mínima. Parceiro europeu deve estar economicamente ativo no Reino Unido.
 O visto inicial é de cinco anos, podendo obter a residência permanente após este período.
 A solicitação deve ser feita no Home Office (órgão oficial de imigração) em território britânico.

e) Viagem a trabalho

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Deve-se solicitar o visto Business Visitor antes da viagem, que é válido por seis meses. No futuro, você poderá ter visto válido até por cinco anos para vir visitar seus clientes e fazer negócios no Reino Unido. Para tirar esse visto é preciso demonstrar a necessidade, ou seja, comprovar o relacionamento entre as empresas envolvidas e a necessidade de viagens regulares. 

f) Casamento no Reino Unido

Existem dois tipos de visto para quem deseja se casar no Reino Unido. Dependendo da intenção, pode ser casamento como visitante, ou se deseja permanecer aqui após o casamento, deve solicitar o visto de noivo, o que dará a permissão para renovar o visto como casado dentro do país. Ambos os vistos devem ser solicitados no país de origem.

Para o casamento com intenção de visitar, o pedido do visto pode ser feito por qualquer nacionalidade, já que após o casamento o casal irá voltar ao país de origem ou residência.

Já os que pretendem se casar e permanecer no Reino Unido, uma das partes deve possuir o passaporte britânico ou a residência permanente. Nesse caso, dentre os requerimentos para o visto se destacam renda mínima de £18,600 (anual) para o britânico ou com residência permanente e certificado de inglês com nível A1 mínimo para o solicitante.

Além disso, relacionamento e acomodação também devem ser provados.

Seguindo essas orientações, você não tem o que temer! É só começar a planejar sua viagem, ficar de olho nas nossas dicas e aproveitar. :)

Ficou com alguma dúvida ou quer saber outro detalhe sobre imigração em Londres? Deixe um comentário (ou escreva um e-mail para contato@praveremlondres.com.br) que, em parceria com a LondonHelp4u, teremos o maior prazer em responder sua dúvida no próximo post e ajudá-lo a transformar seu sonho em realidade. :)

Até a próxima!

Nah

10 programas para casais em Londres

João e eu fazemos (quase) tudo só nós dois. Claro que a gente adoooora encontrar os amigos, mas, ao mesmo tempo, a gente se basta, sabe? Nos divertimos bastante juntos e os programas nem precisam ser mega românticos para termos bons momentos juntos.

Assim, pra gente, qualquer programa é programa “para casal”. E por isso, foi difícil selecionar dez posts com essa pegada entre os quase 300 que já publicamos por aqui. Afinal, tudo é pra casal, certo? :)

Porém, depois de passar algumas boas horas analisando vááários de nossos posts, cheguei a uma listinha que acho que ficou bem bacana (mas espero sua confirmação!). Tem lugar pra ver Londres do alto, tem parque, tem restaurante, tem pub (como não, né?), tem mercado de rua… enfim, tem dez programas toptop pra fazer com quem você ama aqui em Londres.

Olha só:

1) Café da manhã: Towpath

Todo dia começa com um bom café da manhã, não é mesmo? Mas e se vocês fizessem dessa refeição obrigatória não apenas um momento de comer algo gostoso e nutritivo, mas também de diversão a dois? :)

Para isso, a gente recomenda MUITO o Towpath, um cafezinho delicioso que fica no Regent’s Canal (outra delicinha, aliás – já roubei e incluí um item extra na lista. Eeeelaiá. haha). Eu comi o melhor sanduíche de queijo da minha vida lá. E o chocolate quente era excepcional também. Maridones foi de iogurte com granola (moço saudável) e disse que estava excelente.

Contamos todos os detalhes sobre o Towpath (inclusive como chegar até lá) neste post.

A cozinha em um dos toldos, o balcão em outro, uma área com mesas no terceiro. Este é o Towpath. Simples, mas surpreendente. Você já vai ver!
A cozinha em um dos toldos, o balcão em outro, uma área com mesas no terceiro. Este é o Towpath. Simples, mas surpreendente. Você já vai ver!

2) Pra agradar a amada/o amado que gosta de flores: Columbia Road Flower Market

Pertinho do Towpath (20 minutos caminhando, segundo o Google Maps), todo domingo rola um mercado de rua diferente; um mercado dedicado às flores. É o Columbia Road Flower Market. Um lugar que encanta pela quantidade de cores e aromas que reúne em poucos metros de barraquinhas alinhadas. Uma excelente pedida para ir a dois no domingão. Que tal?

Columbia-Flower-Market-London

 

Neste post contamos tudo sobre o Columbia Road Flower Market. Leia e programe-se para visitá-lo logo mais! ;)

3) Mercado de rua: Covent Garden

Londres tem muitos, muuuitos mercados de rua bacanérrimos. Já falamos sobre dois deles aqui (Brick Lane e Notting Hill) e, ainda, apresentamos em vídeo um pouquinho do que eu acho mais romântico: Covent Garden.

A área é bonita, tem vários bons restaurantes, volta e meia tem músicos fazendo um sonzinho gostoso, tem muita lojinha legal… enfim, Covent Garden entra no top 10 programas para casais em Londres porque, na minha opinião, exaaaala romantismo. :)

caovent garden

O post com o vídeo e com os detalhes de como chegar lá é este aqui.

4) Bairro: Richmond

Olha só o por do sol que tivemos a sorte de curtir em Richmond:

sunset at richmond - london

E garanto pra você que não é um privilégio só nosso, não. As chances de você ir pra lá em um dia de sol e ver algo assim são grandes.

Do topo do bairro (que fica no oeste de Londres, na zona 4), logo em frente ao pub Roebuck (que entrou numa lista de pubs que achamos que você precisa conhecer), a visão que se tem é privilegiada. Muita natureza, o Tâmisa fazendo curva e um pedacinho da cidade que tanto amamos. <3

Com uma garrafa de vinho (de cerveja, de suco, de água…) e um por do sol desses, não preciso de mais nada para ser feliz com meu marido. :)

E você?

O post sobre Richmond está aqui. Fizemos um vídeo bem bacana lá. Está nesse link também. ;)

5) Parque: Kew Gardens

E se você quiser aproveitar a viagem para os lados de Richmond para curtir um parque bacana, a sugestão, que também é ótima para casais, é ir ao Kew Gardens, o jardim botânico real. Ele é lindão, tem muita história e, como eu disse no post, é de encher os olhos.

Casal de senhores só no romantismo no Kew Gardens. Oin. :)
Família também pode curtir momentos de romantismo, né? :)

Tudo que você precisa saber para programar sua visita ao Kew Gardens está aqui. O post também tem vídeo!

6) Pub: The Hawley Arms

Se você acompanha o blog faz tempo, já deve ter percebido que qualquer pub que sirva boas cervejas é um pub para João e eu irmos a dois, né? haha

Mas, claro, alguns parecem receber melhor os casais que querem tomar umas, mas não querem o agito de um pub cheio de bêbados pra lá e pra cá. :)

The Hawley Arms (o pub preferido de Amy Winehouse quando era viva) é um desses pubs.

The Hawley Arms - London - Amy Winehouses favorite pub-edited

Tá certo que não é o melhor pub de Londres em termos de cervejas artesanais (este, este e este são beeeem melhores para isso!), mas o resto compensa: a galera do bar é gente fina, sempre tem uma música boa rolando e o ambiente é divino. Sério. Lindão!

Clique aqui para ler o post completo e, claro, programar sua ida até lá. ;)

7) Pra ver Londres do alto: Vertigo 42

Londres é uma cidade excelente para quem, como eu, curte vistas do alto. Já apresentamos algumas opções aqui no blog (The Shard, Emirates Air Line e London Eye) e, sinceramente, acho todas excelentes. Porém, já que o propósito deste post é apresentar programas para casais, indico o Vertigo 42. Um Champagne Bar que fica no topo de um prédio de 42 andares (óbvio. haha). O João me levou lá de surpresa para comemorar meu aniversário em 2013 e a gente AMOU!

Nah e JG - Vertigo 42

Contamos por que neste post (que também tem vídeo). E os detalhes para programar sua visita também estão no post, claro. ;)

8) Musical: ao gosto do freguês :)

Nem todo mundo gosta de musicais (maridones é um dos que, quando pode, evita), mas se você encontra um que tem alguma coisa extremamente relacionada à história do casal (lua de mel na Grécia? Mamma Mia! Férias na Disney? Lion King! Casal curte dançar? Dirty Dancing! – e assim por diante), pode ter certeza que esse será um programa memorável para os dois.

No nosso caso, o musical que causou esse impacto foi Let it be, o musical dos Beatles em Londres. É que a gente curte demaaaais o fab four. No nosso casamento, por exemplo, contratamos uma banda que SÓ tocava Beatles!

Nós, nossos amigos de fé, irmãos camaradas, e a Liverpoolgas (banda que embalou a festa) lá atrás. <3
Nós, nossos amigos de fé, irmãos camaradas, e a Liverpoolgas (banda que embalou a festa) lá atrás. <3 Saudade desse dia. Saudade da nossa galera.

E o musical é um verdadeiro show dos Beatles. Incrível, incrível, incrível!

Se você se animar para ver, o post com todos os detalhes tá aqui.

9) Restaurante: Trattoria Mondello

Restaurante bom é outra coisa que não falta em Londres. Mas pra um casal com raízes italianas (quer dizer, o marido é que é cidadão italiano, mas eu já me sinto meio ragazza também), nada melhor do que jantar uma boa pasta.

Dentre vários italianos bons que já experimentamos em Londres, a Trattoria Mondello se destacou por sua autenticidade. Até uma briga entre familiares a gente presenciou! hahaha

Ah, e os familiares eram os donos do restaurante. Imagina a bagunça? <3 <3

Mas, brigas à parte, a comida é deliciosa. huhu. Então tá aí a indicação!

Restaurante em Londres - Trattoria Mondello_pratos
HUMMM… Me leva lá hoje, maridoooo? =D

Quer saber dos detalhes, né? Estão aqui! ;)

Buon appetito!

10) Pra fechar a noite: Ronnie Scott’s Jazz Club

Um bom jazz fecha com chave de ouro uma programação de casal em Londres, na nossa opinião. E um bom jazz é o que vocês vão curtir no Ronnie Scott’s Jazz Club, uma casa de jazz tradicionalíssima em Londres!

bass and drum - Ronnie Scotts - London

É só escolher um vinho ou um bom drink e curtir os excelentes músicos que se apresentam ali. Você vai voltar para casa ainda mais apaixonado/apaixonada… :)

O post completo tá aqui.

Como disse no começo do post, não foi fácil fechar essa lista. Temos muitos posts que são perfeitos para casais. hehe

Mas se você gostou dessa ideia e quer que a gente apresente mais sugestões perfeitas para quem vem a Londres acompanhado do amor da vida, deixa um comentário que a gente pensa numa série especial pra vocês. Que tal?

Bom, agora é com vocês, né? Comecem a programar o roteiro do casal na cidade e, se precisarem de ajuda extra, contem com a gente. ;)

Beijobeijo e até o próximo post,

Nah

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Já pensou em visitar um campo de lavanda em Londres?

“Quando um homem está cansado de Londres, ele está cansado da vida; porque há em Londres tudo o que a vida pode oferecer.” (Samuel Johnson)

Eu sei, eu sei, essa frase tá batida e já deu. Mas ela é tãããão verdadeira, e se encaixa tããão bem na apresentação da atração que destaco no post de hoje, que eu não podia deixá-la de lado. :)

Para e pense: um campo de lavanda em Londres? Mas como assim, gente? Isso não é coisa da França? Nanani, nananão. Isso é coisa da natureza – e, claro, dos esforços de um casal apaixonado pela florzinha roxa e cheirosa. <3 <3 <3

Preparado para se encantar com as fotos e o vídeo que preparamos para mostrar essa beleza?

Então vamos lá!

Nãããão, o casal que se esforçou para transformar o sonho de ter um campo de lavanda em Londres em realidade não somos nós. A foto é só para ilustrar o que vem aí! ;)
Nãããão, o casal que se esforçou para transformar o sonho de ter um campo de lavanda em Londres em realidade não somos nós. A foto é só para ilustrar o que vem aí! ;)

Mayfield Lavender: a história

Há muitos e muitos anos (na era vitoriana – século XIX e começo do século XX), em um passado quase esquecido, a região de Surrey (arredores de Londres) era um pólo superprodutor de lavanda. Mais do que isso, era conhecida como “a capital mundial da lavanda”. AHAM!

Tudo ia muito bem por lá até que surgiu no mercado um novo tipo (mais barato!) de lavanda: as francesas. Era o começo do declínio do mercado inglês da florzinha roxa e cheirosa. =/

Além disso, a área passou a se tornar cada vez mais residencial, e em pouco tempo os campos de lavanda foram desaparecendo da região…

Muito tempo depois, já no começo dos anos 2000, um inglês chamado Brendan Maye, que na época era diretor do departamento de fragrâncias finas da Wella UK, acreditando que os consumidores precisavam testemunhar a beleza da lavanda resolveu devolver a plantinha ao seu local original na Inglaterra!

Well done, Brendan!!

Repito: Well done, Brendan! :)
Repito: Well done, Brendan! :)

Mas até o sonho se tornar de fato realidade Brendan teve que enfrentar diversas dificuldades…

Primeiro foi a falta de apoio do pai (Brendan queria que a empresa dele patrocinasse o projeto). Depois que esse já tinha se rendido, um ataque de corvos destruiu a primeira grande plantação do novo campo de lavandas. Mais de 70.000 “pés” de lavanda foram perdidos no ataque… =/

Só que isso não fez Brendan desistir de seu sonho. Aliás, foi mais ou menos nessa mesma época que ele ganhou uma forte aliada: sua esposa Lorna, que entrou de corpo e alma no negócio e ajudou Brendan a transformar problemas em oportunidades.

(Sim, porque depois a empresa do pai do Brendan foi vendida eles enfrentaram mais um revés. Mas chega de falar das dificuldades, vamos para as vitórias! hehe) 

Os visitantes de hoje em dia agradecem…

mayfield lavender - campo de lavanda em londres-7

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mayfield lavender - campo de lavanda em londres-8
Babando nas fotos? Não esqueça que ainda tem vídeo. UHUHU! =D

De 2006 para cá, o projeto de Brendan e Lorna só cresceu.

Hoje, o campo de lavandas que fica em Surrey (cerca de 1h15 da estação de London Bridge – detalhes sobre como chegar no fim do texto) abre para visitas geralmente entre o fim de maio e meados de setembro (depende do clima!).

São 25 acres preenchidos por lavanda (o equivale a aproximadamente 101 mil metros quadrados OU 14 campos de futebol – roxiiiiinhos e cheirosos. haha)…

Intruso, intruso. :)
Intruso, intruso. :)

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mayfield lavender - campo de lavanda em londres-15

… Uma lanchonete que serve alguns quitutes rápidos para quem quer matar a fome depois de curtir tanta beleza e uma lojinha que vende VÁRIAS coisas legais (a maioria com lavanda na “receita”, claro).

A gente trouxe uma geleia de frutas vermelhas + lavanda pra casa. É uma delícia! Pagamos £4.50 nela. Além disso, também compramos um scone (£2) e aí, ali mesmo, na área reservada para as mesas, abrimos nosso pote de geleia, deixamos nosso scone ainda mais delicioso, e aproveitamos. :)

Uma visita ao Mayfield Lavender é um EXCELENTE programa para um dia de sol, calor e de vontade de se reconectar um pouco com a natureza.

Pagando uma libra para entrar (!), você pode ficar o tempo que quiser por lá. E se caprichar nas fotos, pode até ganhar um prêmio de 200 libras! É que anualmente eles promovem um concurso fotográfico (detalhes aqui) e qualquer um pode participar.

Que tal? :)

Mayfield Lavender em vídeo

Encantados com tanta beleza, decidimos preparar um vídeo para mostrar ainda mais detalhes do Mayfield Lavender pra você. O vídeo está aqui:

E aí, curtiu? Espero que sim! :)

Nossa ideia é cada vez mais “levar” você com a gente nos passeios que fazemos produzindo vídeos assim. Por isso, se você curte a ideia, não se esquece de se inscrever no canal e, claro, dizer o que achou do vídeo. Assim a gente sabe se estamos no caminho certo. ;)

Beijos e até o próximo post,

Nah!

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–> Quer ver mais fotos do Mayfield Lavender? Visite nosso álbum no Flickr (aqui!) e se encaaante! ;)

–> As amigas Heloisa Righetto (do blog Aprendiz de Viajante) e Liliana Stahr (do blog Catálogo de Viagens) também escreveram posts sobre o Mayfield Lavender (aliás, foi através delas que conhecemos esse lugar incrível). Quer saber o que elas acharam? Clique nos links que estão nos nomes dos blogs das duas!

Programe-se!

Mayfield Lavender

Site: http://www.mayfieldlavender.com/ 

Horário de visitação: Aberto todos os dias, das 09 às 18h

Endereço: Croydon Lane, Banstead, SM7 3BE

Como chegar: Na estação de London Bridge, busque um trem que tem como destino “Tattenham Corner Rail Station”. Mas não vá até o ponto final, desça em “Woodmansterne” (até lá são cerca de 35 minutos). Saia da estação pelo lado esquerdo dela e vire na primeira rua à esquerda. Ali, na frente de um mercadinho local, tem um ponto de ônibus. O 166 passa ali. Entrando nele, a “viagem” leva mais 15 minutos. Desça no ponto Oak Park e aproveite!

Ingresso: £1 por pessoa (que pode ser “recuperado” se você fizer compritchas de pelo menos 5 libras na loja) – visitantes de até 16 anos não pagam

Neste link você sabe como está o campo de lavanda atualmente (o que ajuda você a decidir quando deve fazer a visita).

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Palácio de Buckingham: Eu fui! Vá você também!

–> Post atualizado em 22/02/2017

Qual é a primeira coisa que você “vê” quando fecha os olhos?

Para mim, desde sexta-feira passada, a visão que tenho sempre que estou de olhos fechados é de cair o queixo. Vejo belíssimos lustres pendurados nos tetos altos…

O salão azul é um dos primeiros ambientes que visitei durante o tour no Palácio de Buckingham. Chega a ser engraçado pensar "nooooossa, nada vai bater esse" e, poucos metros adiante, ver que dá, sim, para uma sala ser ainda mais bonita. :) -- The Blue Drawing Room, photographer: Peter Smith The Royal Collection © 2009 Her Majesty Queen Elizabeth II
O salão azul é um dos primeiros ambientes que visitei durante o tour no Palácio de Buckingham. Chega a ser engraçado pensar “nooooossa, nada vai bater esse” e, poucos metros adiante, ver que dá, sim, para uma sala ser ainda mais bonita. :)

Incríveis quadros pintados por renomados artistas (e molduras igualmente belas).

Espelhos cuidadosamente lustrados diariamente (juro que eu procurei sujeirinhas e não encontrei. haha)…

O espelho que está atrás do lustre do fundo, por exemplo, é uma "passagem secreta" usada pela família real quando quer chegar de mansinho no salão branco (esse aí). Que tal? -- White Drawing Room, photographer: Derry Moore The Royal Collection © 2009 Her Majesty Queen Elizabeth II
O espelho que está atrás do lustre do fundo, por exemplo, é uma “passagem secreta” usada pela família real quando quer chegar de mansinho no salão branco (esse aí). Que tal?

… Maravilhosos pianos (minha mãe ia PIRAR).

Uma enooooorme mesa em que volta e meia verdadeiros banquetes são servidos a pessoas importantes em diversas esferas (políticos, músicos, atletas, ativistas, militares…).

E até mesmo um trono real!

Os detalhes dessa sala impressionam. Os anjos que ficam bem em cima do trono são impecáveis! Parecem estar cuidando de quem está sentado logo abaixo. -- The Throne Room, photographer: Derry Moore The Royal Collection © 2009 Her Majesty Queen Elizabeth II
Os detalhes dessa sala impressionam. Os anjos que ficam bem em cima do trono são impecáveis! Parecem estar cuidando de quem está sentado logo abaixo.

É que no último dia de julho de 2015 eu visitei o Palácio de Buckingham, a residência oficial da Rainha Elizabeth II. E não podia ter saído de lá mais encantada. :)

Questões políticas à parte (muitos questionam o regime monárquico – que custa muito aos cofres públicos e que hoje em dia não tem tanto poder decisório quanto já teve no passado), a visita ao palácio é uma viagem na história local.

Grandes Reis e Rainhas viveram e trabalharam ali desde 1837. Importantes figuras mundiais reuniram-se com os monarcas britânicos naquelas salas e debateram questões cruciais sobre presente, passado e futuro. Banquetes cheios de pompa e formalidade (ao mesmo tempo em que têm seus momentos de descontração – pelo que mostram as fotos) foram servidos dentro daquelas quatro dezenas de paredes.

E estar ali é se imaginar vivendo tudo isso. Fazendo parte dessa história.

É emocionante. Algo praticamente inexplicável.

Foi logo ali, na sala do trono, que as fotos oficiais do casamento de Kate & William, em 2011, foram tiradas. -- Photo: Derry Moore
Foi logo ali, na sala do trono, que as fotos oficiais do casamento de Kate & William, em 2011, foram tiradas.

E você, claro, também pode visitar o Palácio de Buckingham e registrar na memória tudo isso que eu falei (e, repito, muuuuito mais!). Esse post, então, é para convencê-lo de que investir £23 nessa visita (valor de 2017!) vale a pena. ;)

–> Eu optei por pagar um pouco mais (£29.50, em 2015) para conhecer parte dos jardins privados do palácio também. ;)

Visitando as Salas de Estado do Palácio de Buckingham

Todos os anos, durante o verão europeu, a Rainha Elizabeth II e seu esposo, o Duque de Edimburgo, se mandam para a casa de férias que têm na Escócia. E aí, quando os gatos saem os ratos fazem a festa, claro. =D

É a oportunidade anual de visitar 19 dos mais de 700 ambientes da residência oficial de Dona Beth aqui em Londres. Residência e, claro, escritório – já que o Palácio de Buckingham é um dos poucos palácios de trabalho ainda em atividade no mundo todo!

Os ambientes que são aberto ao público entre o fim de julho e o fim de setembro são os chamados State Rooms, que nada mais são do que as salas em que os convidados da Rainha são recepcionados em atividades oficiais (como banquetes, visitas de estado e entregas de títulos).

A grande escadaria é um dos destaques do tour. Ela foi pensada pelo arquiteto John Nash, responsável pela "nova cara" do palácio solicitada pelo Rei George IV entre 1825 e 1830. E ela realmente impressiona! (se bem que preciso contar um segredinho: vi umas rachaduras na parede aí. Mas faz parte da vida, né? hehe) -- Photographer: Derry Moore
A grande escadaria é um dos destaques do tour. Ela foi pensada pelo arquiteto John Nash, responsável pela “nova cara” do palácio solicitada pelo Rei George IV entre 1825 e 1830. E ela realmente impressiona! (se bem que preciso contar um segredinho: vi umas rachaduras na parede aí. Mas faz parte da vida, né? hehe)

Como fotografias e filmes são proibidos, o convite para observar cada detalhe é irrecusável (até porque há, sim, fotos oficiais – como as que selecionei para este post – mas tem muitas pequenas-grandes preciosidades que só estando lá para ver e admirar).

Por isso, assim que coloquei meu pé direito dentro do famoso palácio, passei a me preocupar em eternizar o máximo possível de imagens na minha memória. Cada vez que entrava em um novo ambiente, olhava para todos os lados, olhava para cima e para baixo e logo acionava meu excelente áudio-guia (que está incluso no preço do ingresso, e tem versão em Português!) para saber o que a mocinha do outro lado do aparelho tinha a me contar.

E ela sabia de muita coisa, viu? :)

Na visita, foi possível conhecer toda a história do palácio (que inicialmente era “apenas” mais uma residência real), saber quais são os procedimentos para que uma visita de estado seja organizada (os preparativos podem levar até um ano!), ver alguns dos trajes utilizados pela Rainha em grandes eventos realizados ali, admirar as porcelanas utilizadas nos banquetes reais, além de ver alguns dos “tesouros” da coleção real (como quadros de artistas como Rembrandt e Vermeer) que impressionam.

Com o áudio-guia no ouvido, pude escutar um especialista explicando os detalhes desta obra (A Lady at the Virginal with a Gentleman, 'The Music Lesson') e passei bons minutos analisando cada detalhe (o reflexo da garota no espelho, o instrumento no chão, o homem ao lado do piano, etc.). Superlegal!
Com o áudio-guia no ouvido, pude escutar um especialista explicando os detalhes desta obra (A Lady at the Virginal with a Gentleman, ‘The Music Lesson’, de Vermeer) e passei bons minutos analisando cada detalhe (o reflexo da garota no espelho, o instrumento no chão, o homem ao lado do piano, etc.). Superlegal!

Ao fim do tour (que levou cerca de 2h30), minha vontade era de passar por todas aquelas salas de novo.  

Eu queria olhar mais uma vez para cima e para baixo (e para todos os lados), admirar ainda mais atentamente as obras da coleção real e escutar outra vez todas as informações do áudio-guia (para poder ficar 100% preparada para apresentar tudo detalhadamente aqui para você). Mas logo percebi que essa missão era mesmo impossível. E resolvi que o melhor a fazer era contar para você o que eu vejo sempre que fecho meus olhos desde então e, ainda, fazer um apelo: se puder visitar o Palácio de Buckingham ainda neste verão, vá. Você não vai se arrepender! ;)

Se não estiver 100% convencido, faça um tour virtual por algumas das salas clicando aqui. Acho que você vai se impressionar e pensar “pra que ver pela tela do computador, se posso ver ao vivo?”. :)

É uma atração que, claro, ganhou cinco estrelas no ranking de avaliação do Pra Ver em Londres. Mesmo que o preço pareça salgado, esse é o tipo de investimento que se paga. Você sai de lá com menos dinheiro, mas com muito mais bagagem!

ranking-estelar-fazenda

A visita ao jardim do Palácio de Buckingham

Mas o meu tour não se encerrava na saída do Palácio. Passei apenas dez minutos na área do café (em que tomei um chá e comi um scone que estava gostoso, mas não muito fresco – parecia do dia anterior – por£6.45) e logo me juntei ao grupo que ia visitar também os jardins privados de Buckingham. E tive mais uma experiência incrível em uma hora!

No passeio, que foi liderado por uma experiente guia, pudemos ver o jardim de rosas do palácio, as árvores plantadas pelos três filhos da Rainha assim que estiveram aptos a isso, a quadra de tênis em que nomes como John McEnroe, Björn Borg e Steffi Graff exibiram seu talento para a realeza, o enorme vaso de cerâmica que certa vez pertenceu a Napoleão Bonaparte (Waterloo Vase) e mais.

Além disso, soubemos que aquele é o maior jardim privado de Londres, que oito jardineiros cuidam para que tudo esteja sempre impecável, que a Rainha precisa autorizar qualquer possível mudança no jardim e, ainda, que uma das funções dos jardineiros é, de tempos em tempos, pegar um dos ônibus que passam pelas laterais do palácio para ver se dá pra ver alguma coisa que não pode ser vista do segundo andar do busão. Se sim, é preciso plantar novas árvores para resolver esse problema. Que tal?

Foi uma caminhada gostosa, cheia de história e de beleza. Não me arrependi de ter incluído o jardim no combo. Pelo contrário. Achei que valeu o investimento extra. :)

Durante o passeio, fotos e vídeos também não estão autorizados. No entanto, beeem no finzinho, quando a guia nos libera para visitar a loja (que é SENSACIONAL! Tem de tudo, mas tudo é caro! haha), somos autorizados a fazer alguns registros (em um percurso de uns 100 metros – ou seria menos? Ai, não sei, João não tava junto e eu sou péssima quando o assunto é noção de distância. haha). Olha o que eu trouxe de lá:

O que será que tem do lado de lá da porteira, hein?
O que será que tem do lado de lá da porteira, hein?
O Palácio visto do jardim.
O Palácio visto do jardim.

Ah, e como bem lembrou nossa guia, no Google Maps (Satélite) dá pra dar uma espiada no jardim. Basta arrastar o mouse de um lado para o outro, dar zoom e explorar! =D

Consegui identificar a quadra de tênis (dã), o jardim de rosas e até as rosas plantadas em homenagem à Rainha Mãe e que ficam em uma área de visibilidade do quarto da Rainha Elizabeth II. Dá uma navegada aí pra ver o que você encontra e depois me conta. ;)

Esse dia com certeza ficará na minha memória para sempre. E no ano que vem, quando eu já não conseguir mais fechar os olhos e ver tudo que descrevi aqui, vou voltar sem precisar pagar um centavo a mais! É que ao comprar o ingresso direto no site oficial, você ganha direito de usá-lo mais uma vez no período de um ano se, ao final da sua primeira visita, carimbar o verso dele e afirmar que aceita que seu pagamento seja usado como doação. Eu, claro, já garanti meu retorno para o verão do ano que vem. =D

E aí, animou? Espero que sim. Para mim, foi um desafio escrever este post sem fotos próprias, sem anotações mais detalhadas e sem vídeo. Mas decidi contar um pouco do que vi e do que senti, porque acho que é isso que importa, afinal.

Um beijo e até o próximo post!

Nah

Programe-se para visitar o Palácio de Buckingham

Em 2017, o palácio estará aberto para visita 22 de julho e 01 de outubro. Garanta já seu ingresso (£23 para adultos ) clicando aqui. É preciso comprar o ingresso antecipadamente!

Como chegar:

De metrô: desça na estação Green Park (linhas: Jubilee – cinza; Piccadilly – azul escura; Victoria – azul clara)

De ônibus: 11, 211, C1 e C10

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Créditos das fotos, em ordem:

–> The Blue Drawing Room, photographer: Peter Smith The Royal Collection © 2009 Her Majesty Queen Elizabeth II

–> White Drawing Room, photographer: Derry Moore
The Royal Collection © 2009 Her Majesty Queen Elizabeth II

–> The Throne Room, photographer: Derry Moore
The Royal Collection © 2009 Her Majesty Queen Elizabeth II

–> Photo: Derry Moore

Cahoots: bons drinks em um bar que te leva para os anos 40 em Londres

Do lado de fora, uma placa indica: para os trens –>

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Ansiosos, nos dirigimos à “estação” achando que a brincadeira acabava por ali. Do lado dentro, imaginávamos, teríamos um bar de cocktails. E só.

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Estávamos muito enganados! A experiência de embarcar para os anos 1940 em Londres (mais precisamente para o ano de 1946, logo após o fim da II Guerra Mundial) estava apenas começando…

Logo na entrada, vestido como se os “looks do dia” de 2015 simplesmente não existissem, trajando uma vestimenta típica dos anos 40 do século passado, um atendente nos pergunta: “Passagens?”.

Nos entreolhamos e respondemos “Aqui”, mostrando no celular as reservas que tínhamos feito previamente pelo site. Ele nos deixou entrar e prosseguiu: “Apressem-se, o trem já está saindo”.

A “caracterização” do ambiente nos impressionou de cara. Uma escada estreita recriava a entrada de uma verdadeira estação de metrô do passado de Londres. E fazia isso de forma brilhante:

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Azulejo típico, poster na parede, luz característica, placa indicando que você chegou à área de compra dos tickets… Perfeito, não?
Apesar do sorriso, eu tava era apressando o João para terminar logo as fotos. Eu queria demais conhecer o resto do bar! =D
Apesar do sorriso, eu tava era apressando o João para terminar logo as fotos. Eu queria demais conhecer o resto do bar! =D

O “transporte” para a época da II Guerra Mundial continuou na área do guarda-volumes…

O atendente do guarda-volumes nos perguntou: "Vão despachar alguma mala ou estão viajando só com malas de mão?". Não é incrível?? E ainda nem tínhamos entrado no bar!
O atendente do guarda-volumes nos perguntou: “Vão despachar alguma mala ou estão viajando só com malas de mão?”. Não é incrível?? E ainda nem tínhamos entrado no bar!

… e, claro, dentro do bar em si.

Mas, para não entregar todo o ouro para o bandido você (quero que você viva essa experiência e veja tudo com os próprios olhos – justo, né?), deixo apenas esse aperitivo e o convido agora para conhecer comigo um pouco mais do Cahoots London, o bar que fica pertinho da Carnaby Street e recria uma estação de metrô de Londres dos anos 1940 e serve drinks maravilhoooosos. Vamovamo?

O que achamos do Cahoots

Como um bom bar-experiência, no Cahoots não dá pra ir sem ter reserva (faça a sua clicando aqui!). Além disso, não é o lugar certo para quem quer passar a noite conversando, bebendo e comendo. É que você só tem direito a ficar na mesa reservada por uma hora e meia. Depois, se quiser permanecer no bar, tem que ir para o balcão – mas pelo que percebi, a maioria das pessoas que são educadamente convidadas a deixar seu lugarzinho cativo, acabam indo embora mesmo. Ah, e não há cardápio de comida. Eles servem uma porçãozinha de pipoca quando você chega e só!

Mas apesar dessa introdução com fatos que podem parecer negativos logo de cara, basta sentar na mesa e fazer o primeiro pedido para concluir que o tempo se passa no Cahoots vale muito a pena.

A começar pelos drinks…

Nessa nossa primeira ida ao bar (sim, primeira. Quero muuuito voltar), experimentamos quatro drinks do cardápio do Cahoots:

Drinks Cahoots
O da frente (marronzinho) é o 81 Bulle(i)ts (whiskey, xerez maturado no carvalho, baunilha caseira, xarope de canela, chocolate amargo, Guinness e Frangelico), que custa £11. O de trás, mais vermelhinho, é o delicioooooso Anne Shelton (vodka russa, suco de limão, amora, romã, prosecco e licor de maçã), que custa £10. Muito amor por esse drink! <3
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Gente, desculpae, mas não consegui lembrar o nome desse drink. :( Mas o preço é mais ou menos o mesmo! ;)

Curtimos muuuito todas as nossas escolhas, mas os dois da primeira foto foram os nossos preferidos. Eu amei muito o meu e o João amou muito o dele.

(Não fotografamos um dos drinks, sorry. Mas a boa notícia é que o que faltou foto foi o único que não era tão bom. =D)

Ah, e prepare-se para enfrentar uma enoooorme dificuldade: a de escolher o que pedir! O cardápio, que imita um jornal e divide as bebidas em seções, tem muitas opções que parecem interessantes. Tem drinks com vodka, com gin, com rum, com whiskey e assim por diante. Tem drinks servidos em taças normais, em latas, em copos diferentões, etc. Ficar de olho nos pedidos das mesas ao lado da sua é uma boa ideia para se inspirar. ;)

Mas apesar de deliciosos, os drinks têm preços salgados. Em uma hora e meia, vimos mais de 40 libras indo embora só com bebidas (além do que deixamos de gorjeta).

Mas se você pode considerar o preço alto demais para os drinks, garanto que a experiência se paga pelo ambiente, pelo “transporte” ao passado (inclusive no banheiro, que é um show à parte!) e pelo atendimento. Todo mundo que nos atendeu foi muito gentil e educado – a responsável pela nossa mesa era uma portuguesa fofíssima que fez a gente se sentir em casa. :)

Aliás, sobre os atendentes, vale dizer que eles são personagens ali dentro. Muitas vezes até forçam o sotaque para você pensar que, bem, eles vieram mesmo de 1946.

Os hipsters piram. E os não-hipsters também! :)
Os hipsters piram. E os não-hipsters também! :)

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A decoração é de babar!
A decoração é de babar!

Outro destaque do Cahoots é a trilha sonora. Ela ajuda a deixar a experiência ainda mais completa.

Sem falar, claro, nos míííínimos detalhes. O papel deles na ambientação do Cahoots é fundamental:

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Enfim… Testado, aprovado e recomendado. Vai sem medo. ;)

Quer mais aperitivo antes de provar o prato principal?

Fica com o vídeo oficial do bar:

cahoots - bar em londres - pra ver em londres-2Cheers! :)

Até o próximo post,

Nah

Programe-se!

Cahoots London

  • Onde fica? 13, Kingly Court, London, W1B 5PW
  • Estação de metrô mais próxima: Piccadilly Circus (linhas: Piccadilly – azul escura – e Bakerloo – marrom)

  • Horários de atendimento:
    • Segunda a quarta: 17h-1h
    • Quinta e sexta: 17h-2h
    • Sábado: 19h-3h
    • Domingo: 17h-00h
  • Site: www.cahoots-london.com

Pra Ver na Grécia: As primeiras impressões da ilha de Ios em fotos

pra ver no mundo30 graus. Céu azul. Casinhas brancas. Portas e janelas azuis. Marzão brilhante. Um por do sol de tirar o fôlego. Geografia “peculiar”.

Diz aí: essa não é a combinação perfeita para uma série de fotos incríveis? Pois é, e é isso que estamos vendo e registrando desde quinta-feira (16), quando desembarcamos no porto de Ios, uma ilha grega conhecida como “a ilha das festas”, mas que tem muito mais a oferecer do que simplesmente baladas e bons drinks. E é isso que eu quero mostrar hoje. :)

Selecionei alguns dos cliques que fizemos por aqui nos últimos dias com um objetivo simples: fazê-lo se apaixonar por Ios e repensar seu roteiro na Grécia – sim, Mykonos, Santorini e as outras ilhas gregas mais badaladas merecem sua visita, mas Ios também pode fazer parte dessa lista. Bora entender por quê? ;)

#LifeOnIos é um projeto que reúne vídeo-bloggers de vários países para mostrar um pouco sobre a vida nessa incrível ilha. Nossas redes sociais estão cheias de conteúdo produzido diretamente daqui. E será assim até o fim do mês, quando voltamos a Londres. :) Verão europeu tem que ser aproveitado, né? ;)

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Ios - grécia
Estamos completamente apaixonados por Ios. Uma ilha linda, onde o tempo passa devagar, o vento sopra forte e as pessoas são de uma simpatia única.
Tá aí um dos ícones de Chora, o centrinho de Ios: as igrejinhas brancas. Aliás, do centro e da ilha inteira. Pra você ter uma ideia, na "ilha da festa" há 366 igrejas! Uma para cada dia dos anos bissextos. =D E elas são assim: branquinhas, pequeninhas e bem lindas por dentro. Por que existem tantas? Não sabemos ao certo (estamos investigando), mas pode ser porque a a galeura da ilha da festa precisa pedir perdão aos céus pelos pecados cometidos na noite passada. Não? haha
Tá aí um dos ícones de Chora, o centrinho de Ios: as igrejinhas brancas. Aliás, do centro e da ilha inteira. Pra você ter uma ideia, na “ilha da festa” há 366 igrejas! Uma para cada dia dos anos bissextos. =D E elas são assim: branquinhas, pequeninhas e bem lindas por dentro. Por que existem tantas? Não sabemos ao certo (estamos investigando), mas pode ser porque a a galeura da ilha da festa precisa pedir perdão aos céus pelos pecados cometidos na noite passada. Não? haha
Ios tem cerca de 20 praias espalhadas por uma área de XXXXX. Para chegar a muitas delas é preciso entrar em um carro e rodar por vááários minutos. No caminho, é impossível não parar para admirar (e fotografar) vistas como essa aí.
Entre uma praia e outra é um sobe e desce pelos morros. É impossível não parar para admirar (e fotografar) vistas como essa aí.
Mas tem, claro, as praias mais centrais. Essa da foto é Mylapotas, que fica "no pé" de Chora, o centro da Ilha. É uma praia bem movimentada, mas ainda assim supergostosa para curtir um dia de sol, mar e calor.
Mas tem, claro, as praias mais centrais. Essa da foto é Mylapotas, que fica “no pé” de Chora, o centro da Ilha. É uma praia bem movimentada, mas ainda assim supergostosa para curtir um dia de sol, mar e calor.
Maganari é uma das praias mais afastadas que visitmos
Maganari é uma das praias mais afastadas que visitmos. Justamente por ser mais afastada, é frequentada especialmente por famílias que buscam tranquilidade
ilha grega - ios - grécia
Por do sol visto do Pathos Lounge, um dos melhores lugares da ilha para ver a despedida diária do sol. Tá vendo essa piscina? Ela é a maior piscina infinita do Mediterrâneo!

Sem filtro e com 50 tons de azul

ilha grega - ios - grécia
Essa lojinha vende produtos artesanais feitos na ilha. Desde deliciosos doces locais, até azeite de oliva produzido pela família que toca o negócio. A gente entrevistou o Kostas, dono da loja. Em breve ele vai aparecer por aqui em um vídeo que estamos preparando
ilha grega - ios - grécia
Enquanto estiver em Ios você, diariamente, terá uma dura missão: escolher o lugar em que vai apreciar o maior espetáculo da Terra. Essa foto foi feita ao lado de uma igrejinha que fica no ALTO de um dos morros da ilha
ilha grega - ios - grécia
Essa é Pappa, uma praia de dificílimo acesso que não tem nada além de um lounge e uma casa construída por um milionário local. Tivemos o privilégio de passar o dia lá com o grupo de blogueiros que está com a gente. Apesar do celular na mão (pra tirar foto), lá Wi-Fi é algo impensável. E isso é bom demais!

Estamos vivendo experiências incríveis nesses quase 15 dias que vamos passar na ilha. Viemos pra cá para um evento do Travel Massive, que reúne blogueiros do mundo todo. Tem gente da Inglaterra, França, Alemanha, Canadá, Eslovênia, Uruguai, Austrália, Itália, República Tcheca e Brasil – além dos gregos que estão nos recebendo, claro.

Muitas histórias serão contadas por aqui nas próximas semanas! Tá curioso? =)

Mas não se preocupe, apesar das “férias” longe de Londres, nas horas vagas por aqui a gente prepara posts sobre a cidade do coração, claro. Logo vem uma dica toptop pra quem curte bons drinks. Pode esperar! ;)

–> Apoiadores do projeto #LifeOnIos:

Um passeio de caiaque em Londres

Londres a pé. Londres de bike. Londres do alto. Londres de metrô. Londres de ônibus. Londres de trem. Londres de DLR. Londres de Thames Clippers. Londres de todos os jeitos!

Dos milhares de sonhos que eu tenho (milhares mesmo, sou sonhadora por natureza), um deles é descobrir todos os cantos de Londres, de todos os jeitos possíveis. Tarefa difícil, eu sei, mas aos poucos nossa lista vai ganhando alguns novos sinaizinhos verdes aqui e ali e a missão parece mais perto de ser cumprida. #doceilusão

O penúltimo desses sinaizinhos verdes foi marcado há alguns dias (é, teve outro na sequência, mas isso eu conto outra hora!). Em uma tarde de domingo, João e eu exploramos um pedacinho amado de Londres a bordo de dois caiaques – eu em um e ele no outro! =D

passeio de caiaque em londres - london kayak tours - turismo em londres-12

Bora saber como foi?

Andei de caiaque no canal… ô!

→ É pra ler ao ritmo de:

hahaha

Desculpae, mas essa música nos acompanhou o dia todo na nossa aventura de caiaque em Londres. Eu sou uma pessoa que adora fazer músicas para os momentos, e essa foi a daquele dia. Achei justo colocá-la aqui. =D

Natashisses à parte, vamos ao que interessa…

O ponto de encontro da galera que ia fazer o tour de caiaque com a gente era na entrada do Regent’s Canal que fica ao lado do London Zoo. Para chegar lá, fomos de metrô até a estação de St. John’s Wood (a mais próxima da Abbey Road, a famosa rua em que os Beatles foram fotografados na faixa de pedestres) e de lá fizemos uma caminhadinha deliciosa de uns 15 minutos que já valeu o dia. Ô, cantinho gostoso da cidade, viu? Fica a dica. ;)

estação de metrô abbey road - st jonh's wood - londres-2
Fora que a própria estação já é um desbunde de bonita. E ainda tava vazia. Pediu ou não para ser fotografada?

“Britânicos” que somos, chegamos lá antes mesmo do nosso instrutor (não era ele que estava atrasado, a gente que chegou antes!). Enquanto ele não aparecia, meu estômago começava a doer. AHAM, eu estava com medo.

É que eu sou uma pessoa um pouco bem desastrada, então já estava imaginando que essa aventura podia virar uma tragédia. Sei lá, o caiaque podia virar e eu morrer afogada no canal (#drama), ou então eu podia bater em um barco e causar um naufrágio (#exagerada)… tinha TUDO para dar errado.

Sorrindo por fora, tremendo por dentro. Essa era eu no começo do tour.
Sorrindo por fora, tremendo por dentro. Essa era eu no começo do tour.

Mas não deu! \o/

É que antes de começar o rolê, o Dan, nosso instrutor (que é certificado pela British Canoe Union), deu uma super aula de caiaque pra gente. Nos mostrou qual é a posição ideal (sim, tem isso!), como deve ficar o remo (é, tem isso também), quais são os movimentos que levam pra direita, para a esquerda e para trás e, claro, vestiu todo mundo com coletes salva-vidas. O que me acalmou um tantão.

passeio de caiaque em londres - london kayak tours - turismo em londres
Deixa eu contar pra vocês: o Dan afrouxou um pouco meu colete, mas eu resolvi apertar de novo. haha. Sei que ele devia estar certo e eu talvez não devesse ter apertado, mas a minha sensação de segurança aumentou uns 200% por causa disso. :)

O passeio em si

Ja na água, os primeiros minutos foram meio assustadores. Apesar de achar que eu tinha entendido todas as lições do Dan, às vezes ia mais para a direita do que pretendia, às vezes batia na mureta e se eu perdia o João de vista me batia um mini-desespero. haha

Mas bastaram cinco minutos “caiacando” no canal para as coisas se ajeitarem e para eu conseguir começar a curtir o passeio!

Durante mais ou menos uma hora e meia, tivemos a oportunidade de curtir uma Londres diferente, linda e surpreendente…

Casa-barco em Londres? Tem sim, senhor!
Casa-barco em Londres? Tem sim, senhor! E dessa aí, instantes após a foto saiu da portinha uma senhora com BOLO para os convidados. Sério, achei muito luxo, glamour e ostentação. Desejei! – e claro que incluí na minha lista de sonhos andar de casa-barco pelo canal. Torce aí pra eu riscar logo esse item da lista pra contar aqui como foi! ;)
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Bem louco ver a movimentação de Camden de dentro do canal, viu?
Uma luz para Amy Winehouse! <3
Uma luz para Amy Winehouse! <3
Ó aí essa beleza no detalhe. Liiindo, né?
Ó aí essa beleza no detalhe. Liiindo, né?
No começo do passeio, o Dan disse: tem uma vaca no canal, um castelo e um barco pirata. Todo mundo riu e fez uma cara de "que piada engraçada. hahahahaha #sóquenão", mas no fim tinha mesmo uma vaca, um castelo e um barco pirata. Ó o castelo aí! (Não, não temos registro da vaca e do barco pirata. Fica pra você fazer quando fizer o tour. Combinado?)
No começo do passeio, o Dan disse: tem uma vaca no canal, um batman e um castelo pirata. Todo mundo riu e fez uma cara de “que piada engraçada. hahahahaha #sóquenão”, mas no fim tinha mesmo uma vaca, um castelo pirata e um batman. Ó o castelo aí! (Não, não temos registro da vaca e do batman. Fica pra você fazer quando fizer o tour. Combinado?)
E pensar que quando chegamos em St. John's Wood chovia horrores. Juro. Valeu, São Pedro, pela ajudinha. Tornou o passeio ainda mais agradável! (Não sei se estaria fazendo uma avaliação tão positiva se tivesse "caicado" por uma hora e meia na chuva. Será?
E pensar que quando chegamos em St. John’s Wood chovia horrores. Juro. Valeu, São Pedro, pela ajudinha. Tornou o passeio ainda mais agradável! (Não sei se estaria fazendo uma avaliação tão positiva se tivesse “caicado” por uma hora e meia na chuva. Será?

Quando a gente já estava voltando, uma senhora que estava no grupo olhou pra mim e falou: “Mas já?”. É, o tempo passou rápido mesmo. Mas é porque foi muuuito gostoso. O Dan contou vários fatos sobre o canal, vimos Londres sob um novo ângulo e até nos exercitamos, oras. :)

Fizemos um vídeo para mostrar um pouco mais do passeio, ó:

–> Prepare-se para ver João Brotto Marley em ação!

Legal, né?

Saímos de lá com a certeza de que esse é um excelente programa tanto para quem vem fazer turismo em Londres como para quem mora aqui e quer fazer algo diferente um dia desses. Diferente, relaxante, encantador.

Há algumas empresas que fazem tour de caiaque em Londres, mas a que nos convidou para esse passeio foi a London Kayak Tours. O Dan, nosso instrutor, era bem atencioso (quando eu estava me batendo para fazer uma curva, ele se aproximou e me orientou direitinho), uuuultra preocupado com nossa segurança (ágil nos remos, ele sempre verificava se não tinha nenhum barco vindo antes de autorizar a gente a trocar de lado, por exemplo) e conhecia muito sobre a cidade e sobre o canal. Só me deixou com mais vontade de fazer os outros tours deles – tem tour no Hampton Court Palace e em Windsor. Detalhes aqui.

O passeio que a gente fez foi o Regent’s Canal Kayak Tour, que custa £45 por pessoa. Depois que você confirma sua inscrição, eles enviam um materialzão com informações detalhadas de segurança, sobre o passeio e dicas para você aproveitar ao máximo a uma hora e meia que vai passar andando de caiaque.

De lá, tiro uma dica essencial: é muuuito importante escolher bem a roupa que você vai usar. Como há chances de você se molhar, é bom não ir com calça jeans. Melhor usar uma calça tipo as de academia, sabe? Também é importante ter outra muda de roupa na bolsa se você for continuar seu passeio ao fim do tour. E, claro, nada de chinelo, sandália ou sapato de salto. O bom e velho tênis deve ser seu parceiro nessa! ;)

Nah e Joao

Recomendamos mesmo (fomos a convite, mas a opinião é 100% sincera!). E ainda temos uma sugestão pós-rolê: corre pro Primrose Hill curtir o resto do dia fazendo um picnic e apreciando a vista. Não tem como melhorar. ;)

Primrose Hill: uma vista do (não tão) alto perfeita para um domingo gostoso como o de hoje. :) #Londres #praveremlondres

A photo posted by Pra Ver Em Londres (@praveremlondres) on

E aí, partiu andar de caiaque no canal (ô)?

Até o próximo post!

Nah :)

PS: Ao longo do texto, espalhei vááários links de outros posts que podem lhe interessar. Não deixe de clicar. ;)

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