Jornalista, curitibana e coxa doida.
Sou completamente apaixonada por Londres e um dos meus maiores vícios é falar sobre a cidade com quem estiver interessado.
Tenho sempre cinco livros na cabeceira da cama e milhões de destinos na cabeça. Sou sonhadora por natureza.
É quase impossível vir a Londres e não passar por Camden Town. E não podia ser diferente. O bairro, conhecido por ser reduto dos punks (e da eterna diva Amy Winehouse <3), é cheio de encantos: o Regent’s Canal que o corta, o mercado de rua e suas pechinchas, as comidas de todos os cantos do mundo, os pubs com boas cervejas, as lojas cheias de loucuras… tudo colabora para a região ser realmente muito especial.
E como esse é um dos nossos cantinhos preferidos em Londres, pode esperar algumas boas dicas de lá por aqui logo mais. ;)
Já falamos sobre o rolê pelo canal, sobre o bar da cervejaria BrewDog que fica por ali e até mesmo de uma baladinha de rockque fomos lá. Hoje, porém, a dica é de dar água na boca #clichêdetected. Conheça Poppies, uma casa de fish and chips que serve um delicioso peixe com batata frita e é uma excelente opção para uma refeição em um dia em Camden.
Nossa experiência no Poppies
Mortos de fome depois de um dia todo pirando no universo de Harry Potter (ouyeah, post logo mais ;) Enquanto isso, leia este aqui, escrito pelo meu irmão) resolvemos ir pra Camden com o objetivo de achar alguma coisa gostosa para comer.
A decoração anos 50, a jukebox <3 e os garçons super simpáticos (e vestidos a caráter) nos convenceram a sentar, pegar o menu e fazer nossas escolhas.
No cardápio, várias opções de peixe para clássico prato britânico, além de frango, tortas e algumas porçõezinhas.
A gente, claro, foi de fish and chips. Eu optei pelo haddock e o João pelo cod. Os pratos chegaram assim…
Gente, que delícia. Peixe sequinho (ninguém merece peixe mergulhado na gordura, né?), batata idem (e em uma porção GIGANTESCA), molhinho tártaro no capricho… humm… dá fome só de lembrar. Pra você ter uma ideia, ele entrou pro nosso top 3 fish and chips preferidos DA VIDA!
Para acompanhar, pedimos Camden Pale Ale, cerveja artesanal feita ali perto (falamos sobre a cervejaria aqui, lembra?) e que deixou o momento ainda mais especial. Cheers! :)
A conta
O meu prato, do tamanho “normal”, custava £11,90. O do João, “grande”, era £13,90. Cada meia pint custava £3,30, e havia ainda 12,5% (£4,05) de taxa de serviço já incluído na conta.
Ou seja, pagamos no total £36,45.Não, não é barato, especialmente quando se pensa em fish and chips. Mas valeu a pena. Estava realmente delicioso!
No ranking estelar do Pra Ver em Londres, 4,5 estrelas pro Poppies. Título de melhor fish and chips independente do país merecido (tá, a gente não conhece muuuitos outros, mas curtimos tantão que concordamos com a premiação – ah, e experimentamos as delícias oferecidas pelo Magpie de Whitby, que há pouco tempo era considerado O MELHOR, então acho que temos argumentos suficientes, né? :), o único “porém” é o precinho mesmo. Podia ser umas Rainhas mais barato, né?
Mas de resto, tudo 100%: localização, comida e atendimento. #ficadica
Onde encontrar o Poppies em Londres?
Além do restaurante de Camden, o Poppies também tem um restaurante na região de Spitalfields. Este aqui, ó:
Todos os detalhes sobre os dois (inclusive como chegar em cada um deles de ônibus, metrô e trem) você encontra aqui. Aliás, o site do Poppies (tá aqui) é bem legal. Vale a pena visitar e começar a programar a sua visita.
Ah, e se a nossa palavra não vale taaanto assim pra você (vale? :), tem um montão de análise sobre o Poppies no TripAdvisor (aqui). Esta é, com certeza, uma boa maneira de ver que não somos os únicos que curtimos comer lá. ;)
Enquete
Post com dica de restaurante não é muito comum por aqui. Porém, contudo, entretanto, posso garantir que temos reunidos EXCELENTES sugestões de onde comer em Londres nos últimos meses. Por isso, encerro este post com uma pergunta que espero que você aí responda nos comentários: curtiu ver este tipo de indicação por aqui? Devemos publicar mais? Ou não? Sabe como é, né? Aqui, quem manda é você, que nos visita, nos aguenta, nos lê. Aguardo seu comentário para decidir se conto ou não o que achamos de um restaurante de um tal Jamie Oliver aí…
hihi
Beijobeijo e até o próximo post,
Nah.
—
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Abro o post de hoje com uma sugestão de trilha sonora. Dá o play em London Calling e vem saber como foi o London Rock Legends Tour, que fizemos no último fim de semana.
London Calling!
Os apaixonados por Londres devem concordar comigo que este é o nosso hino, não é mesmo? Afinal, Londres está seeeempre “chamando” aqueles que a amam e que por obra do destino não estão por aqui.
Com a gente não é diferente!
Quando estamos longe da cidade, The Clash embala VÁRIAS das nossas noites de sonho…
Por isso, foi incrível demais passar pela casa onde Joe Strummer (o vocalista da banda e compositor desse clássico do punk rock) morava em Londres em seus tempos de Clash e perceber que ele REALMENTE morava “by the river”. :)
Mas este foi apenas um dos momentos super legais que o London Rock Legends Tour nos proporcionou.
Em quase quatro horas rodando por Londres a bordo de uma van, passamos por muitos lugares marcantes para o rock britânico e mundial e ouvimos histórias super interessantes sobre ídolos de bandas como The Beatles, The Rolling Stones, Pink Floyd e Led Zeppelin.
Achei que a melhor forma de resumir o que vimos era por meio de fotos. Leia as legendas e conheça as histórias. ;)
Para começar: The Beatles in London, baby!
*Quer saber mais sobre o lançamento deste álbum? Este e este artigos podem lhe interessar!
Mas não era só trabalho que rolava na casa de Epstein, não. O que os garotos de Liverpool mais faziam por aí era festar, isso sim. O problema era que quando as festas caíam na boca do povo o mulherio londrino corria pra lá pra tentar tirar uma casquinha de John, Paul, George & Ringo. Pra fugir, eles utilizavam porta da garagem, que ficava na rua lateral. Que tal?
Mas também teve romance lá. No mesmo dia do lançamento de Sgt. Pepper’s, sir. Macca conheceu Linda, sua futura esposa. <3
E era no pub na rua de baixo que eles bebiam entre uma reuniãozinha de negócios e outra…
Pausa pra um papo: Já terminou de ouvir London Calling? Que tal continuar lendo o post ouvindo a tal música inspirada nesse episódio? Aproveita também para clicar aqui e deixar o texto que conta melhor os detalhes dessa história já aberto pra depois. ;)
E, claro, passamos pela famosíssima Abbey Road:
Preciso confessar que senti uma palpitação no coração enquanto curtia uns minutos por aí. Não dá pra negar: é emocionante pensar que os caras pararam nesta faixa de pedestre para fotografar para uma das capas de álbum mais icônicas da história do rock. Sou louca ou você concorda comigo? haha
Mas o tour não é só Beatles, não. Comprovo mostrando outras fotos e fatos que descobrimos fazendo o tour das lendas do rock! :)
London Rock Legends Tour: o que mais vimos
Bacana, né? :)
E como você deve imaginar, esse é só um pouquinho bem pouquinho de tudo o que você vê e descobre fazendo o London Rock Legends Tour. Afinal, you can’t always get what you want, certo? ;)
O resto fica pra você ver ao vivo, ok?
Pra você ter uma ideia, ainda passamos na frente da casa do Eric Clapton (diz que volta e meia ele está na área), vimos onde Ringo Starr tem uma casa em Londres, passeamos pela rua que a juventude musical britânica das décadas de 60 e 70 tinha como “point”, vimos a casa onde Gilberto Gil e Caetano Veloso moraram quando foram exilados do Brasil e muito, muito mais!
O que achamos
Por tudo isso, demos 4 estrelas para o London Rock Legends Tour.
Por que não cinco? Dois motivos:
1) O preço é um pouquinho salgado (não que não seja justo, pelo contrário, mas pode pesar no orçamento da viagem): adultos pagam $48 (dólares!) e crianças $31 – clique aqui para comprar e para saber mais;
2) A gente passa vontade. Como assim? Simples: dá vontade de entrar nos lugares, não ver só por fora. Sei que isso não é possível, já que passamos por muitas propriedades privadas, mas achei isso um pouco frustrante, confesso.
Além disso, é preciso dizer que o tour não é indicado pra TODO mundo. No momento, ele só é feito em inglês (o Bob nos contou que está treinando um guia brasileiro \o/), e não tem moleza, não: o Bob fala BEM rápido. Então, pra entender tudo tem que estar com o inglês afiado.
Também não é recomendado pra quem não curte esse estilo musical. Afinal, são quase 4h de tour focado na história do rock’n’roll por essas bandas do mundo.
Mas será que tem alguém que não curte? :)
Posh is in the house
Poutz, eu disse ali cima que o tour é SÓ rock, né? Já estava me esquecendo do episódio mais engraçado da tarde: o momento “Spice Girls”. Pois é, amigos, teve isso.
Enquanto curtíamos a bela região de Holland Park, do nada avistamos ninguém menos que Victoria Beckham. hahaha
Toda sorridente, a musa de David Beckham (ou seria o contrário?) saía de uma casinha nada básica com uma amiga. Mas com a van em movimento e os 3segundos para perceber que era mesmo ela acabamos perdendo a foto. Sorry, guys!
Mas o mais engraçado é que na descrição do tour (aqui) se lê: “você nunca sabe quem vai ver”. Achei o máximo que a nossa eleita foi a eterna Posh! :)
Quem será que VOCÊ vai ver, hein?
Across the universe
Eram quase 17h quando retornamos ao centro de Londres para encerrar o tour. E o desfecho não podia ser melhor. Chegamos à Savile Row onde, na frente do número 2, Bob falou: foi aqui que os Beatles fizeram sua última apresentação (aquela do telhado, sabe?), e é aqui que a gente encerra nosso tour.
Foi mais uma emoção daquelas. Ele contou como tudo foi montado, como as pessoas foram chegando e como o show acabou. O fim perfeito para um dia inesquecível…
Animou? Garanta já sua passagem para essa viagem no tempo no mundo do rock clicando na imagem aqui abaixo e ajude o Pra Ver em Londres a se manter firme e forte (as vendas geradas a partir do link nos garantem uma comissão pra gente, mas você não paga nada a mais por isso! ;).
Entre 28 de março e 01 de novembro o tour acontece diariamente, com a van saindo do Original Tour Information Centre (15/17 Cockspur Street, Trafalgar Square, London SW1Y 5BL) às 14h, e entre 04 de novembro e 27 de março o tour acontece aos sábados, domingos, terças, quartas e quintas, sempre às 13h.
A estação mais próxima do ponto de encontro é a Piccadilly Circus (linhas: Piccadilly – azul escura – e Bakerloo – marrom)
Agradecimento especial:
Fizemos este tour a convite do VisitBritain, mas a opinião registrada aqui é imparcial e sincera. Acho que basta nos conhecer um pouquinho pra perceber isso, né? hehe :) De qualquer forma, muito obrigada galera do VisitBritain. Adoramos o tour! :)
Quando decidimos que nossa primeira viagem do ano seria uma roadtrip para o norte da Inglaterra, York era o centro de nossas atenções. Porém, como planejamos tudo com nada de antecedência =D, não encontramos acomodação do jeito que queríamos lá, e tivemos que buscar em uma cidadezinha ali perto (assunto para outro post).
Mas a viagem de Pickering a York era muito tranquila, se quiséssemos poderíamos com certeza ficar no bate-volta e fazer mais de uma visita à cidade que nos levou “pra cima”. Porém, em uma noite onde nos hospedamos percebemos que era injusto conhecer só a “cidade grande” e não explorar mais aquela incrível região.
Resolvemos, então, que teríamos apenas um dia para curtir York, e nosso roteiro nesse dia foi assim…
Tour de bike
Como o João contou neste post, o VisitBritain/VisitYork e a Scoot Cycling Holidays, sabendo que a gente curte explorar cidades sobre duas rodas, nos ofereceram um tour de bike super legal.
A Cai, nossa guia, foi excelente. Nos levou a cantinhos “secretos” da cidade, contou um monte de histórias bacanas e já deu umas orientações sobre o que a gente devia fazer depois do passeio.
Pra quem tem pouco tempo essa é, com certeza, uma ótima maneira de conhecer bastantão da cidade. As nossas primeiras duas horas em York não podiam ter sido mais produtivas.
Todas as informações sobre o tour estão aqui. Não deixe de ler.
Almoço no The House of Trembling Madness
O delicioso rolê de bike fez a gente ficar com fome, claro. Assim que nos despedimos da Cai fomos atrás de um lugarzinho legal pra comer. Não tínhamos pesquisado NADA em termos de restaurantes (pois é, foi a viagem do planejamento zero, às vezes é bom viver perigosamente. haha), então o jeito foi ir olhando para os lados procurando algo que nos atraísse.
Como bons cervejeiros, foi uma vitrine cheia de garrafas de cervejas do mundo todo que nos chamou a atenção. Era o pub/loja de cervejas Trembling Madness. Resolvemos entrar mais pela oportunidade de experimentar uma Ale local do que por uma possível experiência gastronômica inesquecível. Mas fomos surpreendidos. As simples tortas (English Pies, um clássico da culinária britânica) que pedimos eram SENSACIONAIS.
Sério, dá água na boca só de lembrar…
Não dá pra dizer que as tortas eram baraaatas (pagamos 9 libras em cada), mas, olha, valeu cada centavo. Recomendamos mesmo. :)
Além disso, a carta de cervejas era espetacular. Só quené, tínhamos turismo a fazer, então tomamos cada um uma pint e nos mandamos.
No site do pub você encontra todas as informações que precisa para programar sua visita. Pra encerrar o #ficadica de pub, deixo o vídeo deles que vai te fazer querer ir pra lá já:
Cheers! :)
York Minster
Alimentados, pegamos nossos York Passes* (presente do VisitYork. Thanks, Sue! :) e nos mandamos para a York Minster, maior construção gótica da Grã-Bretanha, que começou a ganhar forma em 1220 e levou 250 anos para ficar pronta – e que é um dos principais ícones da cidade.
Hoje, a catedral de York é considerada uma das construções góticas mais bonitas da Europa e se destacam seus vitrais (a nossa guia do tour de bike contou que um dos vitrais tem o tamanho de duas quadras de tênis!) e a cripta que preserva relíquias do século XI.
A construção é cheia de detalhes e é muito gostoso sentar e admirar tudo enquanto agradecemos pela oportunidade de estar ali. Acendi uma vela, fiz uma oração e comecei a contar os minutos para a melhor parte da visita à York Minster: a vista do alto, claaaro. =D
Acho que o fato de ter uma senhora beeem ofegante atrás de mim deixou a situação ainda mais tensa, mas só sei que os 275 degraus quase me mataram. A recompensa, como sempre, foi gratificante…
Para quem tem York Pass a entrada para o Minster sai de graça (normalmente custa 15 libras Minster + Torre), mas a subida à Torre custa 5 libras.
Visite o site, saiba mais sobre essa preciosidade e anime-se para visitá-la em sua passagem por York. Vale muito a pena!
The Shambles
O dia já estava caminhando para o seu fim quando saímos da York Minster (pois é, o tempo voa, minha gente) e uma garoinha chata insistia em cair.
Aproveitamos para passear pela área conhecida como “The Shambles”, que tem um monte de lojinhas legais, cafés e tem uma cara super medieval. :)
Entramos em todas as portinhas que nos chamavam a atenção e perto das 17h nos mandamos para o nosso último passeio programado…
York Brewery
A região de Yorkshire tem crescido bastante no que diz respeito à produção de cerveja artesanal recentemente (tanto é que o The Guardian fez esta matéria reunindo 10 pubs de cerveja artesanal na cidade). E aí que a gente não podia deixar de conhecer uma cervejaria local, né?
O tour na York Brewery também está contemplado no York Pass. Mas, sem ele, custa 8 libras. Ele acontece de segunda a sábado nos seguintes horários: 12h30, 14h, 15h30 e 17h. Para participar, basta aparecer lá (detalhes aqui).
Pois bem, o tour é uma verdadeira aula sobre cerveja. A galera entra em uma salinha e ouve um profissional da cervejaria explicar passo a passo da fabricação das cervejas produzidas ali.
A fábrica é bem pequenininha (e a produção deles também, tanto que é um pouco difícil encontrar uma York fora da região de Yorkshire – talvez em pubs de rede tipo Wetherspoons) e preciso contar uma coisa pra vocês: um pouco suja. hahaha
Perdoamos a sujeira porque deu um ar medieval à cervejaria. hehe
Mas eles fazem boas cervejas!
O tour inclui uma degustaçãozinha e das duas que experimentamos gostamos muito de uma (Ghost Ale) e mais ou menos da outra (Yorkshire Terrier). Você pode conhecer todas as cervejas feitas pela York Brewery clicando aqui.
Foi uma ótima maneira de fechar nosso dia em York. :)
Mas o que mais tem pra fazer/ver em York?
Ixi, muuuita coisa. hehe
Por causa do nosso tempo curto foi isso que conseguimos fazer (mas achamos um roteirinho bem bacana, principalmente porque o tour de bike já tinha nos mostrado a parte mais histórica da cidade e apresentado várias das principais atrações), mas pelo que deu pra perceber dá pra passar diiias curtindo York sem cansar.
No site do YorkPass você vê quais atrações estão contempladas nele e já percebe como há zilhões de coisas para fazer na cidade. Tem de tudo, para todos!
Aliás, para quem é agilizado visitando atrações e curte ver tuuudo, o York Pass pode ser uma boa, pois pode ajudá-lo a economizar preciosas librinhas. Tá tudo explicado aqui.
Uma grande vantagem de York é que dá pra curtir bem a cidade a pé. Não usamos nenhum meio de transporte (fora a bicicleta) além dos nossos pés. :)
Como a cidade é lindona, nada melhor do que caminhar e ficar admirando tudo, o tempo todo… Caminhar à beira do rio, pelo muro que contorna uma área da cidade ou pelas ruazinhas medievais é bom demais!
Enfim, passamos apenas um dia em York, mas amamos muito e curtimos demais cada minuto. Esperamos poder voltar na nossa próxima temporada em terras inglesas para explorar maaais.
Da nossa viagem para o Norte ainda temos muito a contar. Fique de olho aqui para começar a sonhar em visitar outras cidades lá pra cima. ;)
Beijobeijo e até o próximo post,
Nah
**PS: A gente foi de Londres a York de carro, mas você pode ir de trem (mais ou menos 2h de viagem) ou ônibus (6h) se preferir. ;)
***Mais uma vez, muito obrigada pessoal do VisitBritain, VisitYork e Scoot Cycling Holidays por ajudar a tornar essa viagem inesquecível. :)
Não é tarefa fácil escrever sobre a National Gallery de Londres! O esplendor dessa galeria situada em uma das áreas mais nobres da cidade é quase impossível de ser descrito apenas em palavras e fotos.
Mas pior ainda teria sido escrever sobre ela e sobre a National Portrait Gallery de uma só vez – coisa que eu tinha começado a fazer. Afinal, são tantos tesouros “cá” e “lá” que essa reunião poderia ser sinônimo de desvalorização de uma ou de outra. Ou ainda das duas.
Dito isso, inicio oficialmente o post de hoje pedindo a você que não bobeie achando que por tudo que a National Gallery tem a oferecer (você vai ver que é MUITO!) não é preciso entrar também na National Portrait Gallery.Também peço que aguarde o post sobre a “galeria nacional de retratos” para ter certeza de que visitar as duas é altamente recomendado – se este for seu perfil de museu, claro.
E aí, preparado para entender por que eu fiz todo esse drama até aqui? :)
O que você vai ver na National Gallery
Que localização privilegiada…
Como se não bastasse a beleza da Trafalgar Square e a energia única que essa região de Londres tem, ainda é lá que mora uma das galerias de arte mais incríveis do mundo!
E se o prédio da National Gallery já impressiona por fora, lá dentro a coisa fica ainda melhor. As salas em que estão expostas as obras são liiiiindas – pé direito alto, paredes com cores incríveis bancos para você sentar e apreciar as obras com a calma que elas merecem, etc. -, e o que tem de quadro de cair o queixo é impressionante!
A gente entrou lá com nossa câmera a postos, claro. Mas bastou um passo para uma guardinha bem mal humorada pedir para que a guardássemos. Okok, né?
Assim, fica ainda mais difícil falar sobre a galeria, mas o que eu posso te dizer é: você vai se surpreender! A sensação de ver de perto obras como as que apresento aqui abaixo é indescritível. Algo que você nem imagina antes de começar a visita.
Além da enorme quantidade de belas obras – cheias de detalhes e assinadas por artistas de peso, as molduras dos quadros impressionam e a luz ambiente ajuda a tornar a experiência ainda mais agradável. O único “porém” no nosso caso foi que visitamos a galeria em um sábado, e ela estava beeem cheia . Tá certo que deve ser sempre bastante movimentado, mas de uma maneira geral o movimento costuma ser mais tranquilo nos museus em dias úteis.
Natasha no Jardim de Monet :)
Apesar de desde a entrada TUDO ter me impressionado, o grande momento ainda estava por vir…
Há algumas semanas, a Helô Righetto fez um post para o Aprendiz de Viajante sobre o museu Marmottan Monet, de Paris (clique aqui para ler), e eu deixei um comentário contando uma história que preciso reproduzir aqui:
“Nunca vou esquecer o dia em que minha mãe me deu o livro ‘Linéia no jardim de Monet’. Eu devia ter uns 8, 9 anos e lembro de ter ficado completamente encantada por aquelas paisagens que a pequena Linéia estava explorando. Desde então sonho em ver pinturas de Monet de perto. Espero realizar esse sonho looogo.”
Pois é, minha gente, eu não sabia que tinha Monet aqui em Londres, ali na National Gallery. =O
Eu tinha ido lá na minha primeira vez na cidade, aos 17 anos, mas confesso que foi um passeio “adolescente com preguiça”, e eu não dei o devido valor àquilo tudo. Dessa vez, porém, foi muito diferente. Andando pelas salas e apreciando as obras eu me emocionei. MUITO. E quando avistei de longe esta obra meu coração acelerou:
Sério, como diriam os comentaristas de tevê, “foi uma emoção inenarrável!”. :)
E Monet é só um dos caras incríveis (quaaaase usei um palavrão, mas me contive – viu, mamadi? :) com obras expostas na National Gallery de Londres. Como você viu ali em cima, Van Gogh, Cézanne, Renoir e Da Vinci também estão representados lá, além de Michelangelo, Manet e muuuitos outros grandes nomes,
Ou seja, basta apreciar um pouquiiiinho o mundo das artes para curtir bastantão a visita à National Gallery. Aliás, A visita, não. Pra poder ver tudo com calma, ver tudo direitinho, curtir cada detalhe dos tesouros reunidos lá é preciso pelo menos umas 100 visitas. hahaha
Tem muita coisa MESMO – algo em torno de 2.300 pinturas!
Pra quem tem pouco tempo na cidade, minha sugestão é que antes de se mandar pra lá dê uma boa navegada no site da galeria (aqui!). Ele é bem completo e com certeza pode facilitar a vida de quem não pode passar hooooras lá. Neste link você conhece as 30 obras de maior destaque expostas na galeria, sabe um pouco sobre autores delas e descobre onde encontrá-las. Uma mão na roda!
Se você quiser aproveitar ao máximo seu tempo na National Gallery uma boa opção é adquirir um áudio guide (há vários disponíveis, com diferentes propósitos. Clique aqui para conhecer todos). Eles são pagos, mas são excelentes para uma visita com calma, já que apresentam informações detalhadas sobre as obras da galeria, os artistas e muito mais! #ficadica
Como bom museu que se preze em Londres, a National Gallery tem uma lojinha liiinda, além de um bar, um café e um “Dining Room”. Tá tudo aqui.
Avaliação final da National Gallery de Londres
Claaaaro que demos 5 estrelas para a National Gallery, né? :)
Pois é, não tem desculpa MESMO pra não ir. Como disse anteriormente, para ver tudo com a atenção que as obras e a própria galeria merecem é preciso mais do que uma visita. Porém, em uma duas horas bem planejadas dá pra apreciar bastante coisa. Programe-se!
Depois disso, bora espairecer um pouco na Trafalgar Square (sugestão: compra um lanchinho e senta na escada da praça pra saborear) e na sequência entrar na National Portrait Gallery, assunto para um próximo post. ;)
Beijobeijo,
Nah
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Serviço
The National Gallery
Onde fica? NA Trafalgar Square
Horários: diariamente, das 10h às 18h. Nas sextas até as 21h.
Como chegar de metrô? A estação Charing Cross – Northern (preta) e Bakerloo (marrom) Lines – fica do ladinho! Mas também tem um montão de ônibus que passa por ali, inclusive o famoso “9”, que é oferece praticamente um tour pela cidade
Quanto paga? A entrada para ver o acervo fixo da galeria é gratuita, mas existem algumas exposições temporárias que são pagas. Detalhes aqui.
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Este post é especial pra mim. E eu quero que seja pra você também. Então entre no clima assistindo a este vídeo:
Coisa mais linda desse mundo, né? :)
Se eu fosse você, agora dava o play de novo no vídeo e lia o post com Hey Jude de trilha sonora. Que tal?
Ou, se preferir, esta também é uma boa opção:
Okok, chega de papo furado e de sugestões musicais. Chegou a hora de você se convencer a assistir o musical Let it be, em cartaz em Londres temporariamente só até dia 08/02 (AHAM!). Depois eles entram em turnê pela Inglaterra. Pode ser que voltem pra cá depois, mas você não vai querer ficar no “pode ser”, vai?
Nós e os Beatles
João e eu perseguimos os Beatles em todos os cantos…
Em 2010, fomos a Liverpool seguir os passos do fab four na terra natal deles – como lembram este e este posts.
No ano seguinte, incluímos algumas atrações para beatlemaníacos na nossa temporadinha em Buenos Aires.
Em 2012, nos casamos. E para a nossa festa escolhemos a banda Liverpoolgas – que, bem, tem um repertório lindíssimo do quarteto inglês.
Além disso, nossas festas em casa são sempre regadas a muuuito “Can’t buy me love” e afins na caixa de som, vimos o musical All you need is love em Curitiba com meus pais – e amamos – e sempre que descobrimos que Biritles tá tocando em alguma festa na nossa cidade natal corremos pra lá. :)
Assim, logo que entrou em cartaz aqui em Londres o musical Let it Be decidimos: quando voltássemos à terrinha teríamos que assisti-lo.
E aí no último sábado realizamos este desejo. Hoje eu conto pra você o que achamos.
Let it be: o musical
Isso mesmo, pela primeira vez na história do ranking estelar do Pra Ver em Londres revelamos nossa avaliação antes de explicar o que achamos. É que não tem como não dizer logo de cara que amamos demais.
Selecionei algumas fotos para ir contando como foi. Acompanhe as legendas para ficar por dentro de tudo. ;)
Senhoras e senhores, fiquem de pé para receber Os Beatles!
O musical segue a cronologia dos fatos que marcaram a carreira dos besouros de Liverpool para contar a história dos meninos que mudaram a história da música e arrebataram corações de milhaaares de fãs no mundo inteiro. A “primeira cena” é esta:
Aí, John, Paul, George e Ringo eram conhecidos apenas entre os fequentadores Cavern Club, lá em Liverpool, mas já começavam a se destacar entre os outros músicos que tocavam por lá.
Em pouco tempo, eles ganharam também a capital do Reino. Tocaram em Londres e, mais, até para a Rainha. :)
Mas como todo mundo sabe, não demorou muito para que o também o Reino Unido ficasse pequeno para o quarteto de Liverpool. Era o embarque deles para a “América”.
Nos Estados Unidos, eles tocaram para uma gigante audiência em um estádio. No espetáculo, os efeitos sonoros fizeram com que a gente se sentisse lá. Foi muuuito legal. :)
Depois disso, em Let it Be a gente vê a evolução musical dos caras, a fase psicodélica e também um pouco dos protestos de Lennon. As brigas, o fim da banda, a carreira solo dos integrantes dos Beatles ficam de fora. E eu achei isso ótimo, pois dá ao espetáculo uma energia boa do começo ao fim; sem tristeza, sem lamentações. Acho que a decisão dos roteiristas não podia ser melhor.
Vale a pena, então?
Claaaaro que vale. :)
Pra quem curte Beatles é imperdível. Como disse nosso amigo Rodrigo Rodrigues (o canalha do Bate-Bola 3 da ESPN!), “é o mais perto que você vai chegar da experiência do que foram os Beatles ao vivo”. E isso, meu caro, não tem preço.
Por falar em preço, a gente pagou 25 libras em cada um dos ingressos para ficar na fileira “K”, que por mais que não seja lá na frente nos proporcionou uma vista bem bacana.
Compramos nossos ingressos no Ticket Factory (porque estava em promoção), mas dá pra comprar pelo site oficial do musical, na própria bilheteria do teatro ou ainda em uma das várias lojinhas que dizem oferecer o melhor preço para os espetáculos de Londres – tem um montão delas na Leicester Square (pertinho da estação do metrô de mesmo nome, que tem as linhas Northern – preta e Piccadilly – azul escura).
Aliás, é bom dizer que não há uma dica única para comprar ingressos baratos pra musicais. O melhor mesmo é pesquisar, pesquisar e pesquisar. Você com certeza vai encontrar preços melhores do que os que viu no primeiro site que acessou! ;)
É pra assistir djá!
A má notícia, como falei no começo do post, é que depois de uma temporada bem considerável em Londres, os meninos do Let It Be estão de partida para um tour pela Inglaterra. A programação inteira está aqui.
Ou seja, se você está em Londres entre hoje e 8 de fevereiro, aproveite para assistir no Savoy Theatre. Se você estiver com viagem programada pelo interior do país, não deixe de verificar a programação. Quem sabe você não os assiste em Liverpool mesmo? Tenho certeza que vai ser inesquecível. :)
Pra encerrar, deixo um vídeo-trailer do musical para garantir que você foi de fato convencido a assistir.
Partiu? :)
Espero que tenha gostado. Tem outros musicais pra indicar? Deixa um comentário. Quer dizer o que achou de Let it Be? Escreve também. É sempre bom demais saber o que você pensa. ;)
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Recentemente, conhecemos uma família que nos contou uma série de histórias interessantes (e ao mesmo tempo extremamente tristes) sobre a vida em Londres em um dos períodos mais difíceis da história: o da Segunda Guerra Mundial. Os “Allpress” eram em mais ou menos 12 – mãe, pai e cerca de 10 filhos (margem de erro de dois para mais ou para menos. hehe), e tinham um milhão de histórias para contar…
Textos, fotos, áudio e ambientes inspirados nos da época não apresentavam apenas a realidade desta família na Londres da primeira metade do século XX, mas também a realidade de todos aqueles que moravam aqui (e no Reino Unido como um todo) nesse período.
Ligando os pontos dessa história talvez você já tenha entendido onde quero chegar. Conhecemos a família Allpress não nas ruas de Londres, mas dentro de um dos museus mais incríveis da cidade, o Imperial War Museum (Museu de Guerra Imperial), que desde 1920 conta a história das batalhas e das vidas afetadas pelas forças bélicas desde a Primeira Guerra Mundial.
Dividido em diferentes áreas e contando diferentes histórias, o Imperial War Museum ensina história ao mesmo tempo que comove e nos faz entender e compreender alguns dos traços que permanecem até hoje nas características dos londoners, dos ingleses, dos britânicos e até mesmo dos europeus de uma forma geral. E é o museu de Londres que apresento hoje para você…
Change!
A visita ao Imperial War Museum começa antes mesmo de entrarmos nele.
No jardim em que o incrível prédio do museu fica, um pedaço do Muro de Berlim grita: “Change your life!”
E é um ótimo ponto de partida para tudo o que se vê da porta para dentro do museu. Afinal, chega de guerra, né? :)
Além disso, ainda fora do museu se observam estes dois canhões:
É, pra convencer os indecisos a entrarem de uma vez. :)
Vamos lá, então?
Por dentro do Imperial War Museum de Londres
Desde o ano passado o Imperial War Museum de Londres está passando por uma mega reforma, e algumas de suas áreas não estavam abertas ao público nessa nossa última visita. Aliás, é importante frisar que no momento TODO o museu está fechado. Ele será reaberto em julho deste ano (2014).
Mas não podia deixar essa dica para depois, porque saímos de lá com tanta coisa na cabeça e refletindo sobre tudo que precisávamos falar sobre ele logo. :)
Ao todo vimos seis exposições, dentre as quais destaco quatro:
War Story: Supplying Frontline Afghanistan – mostra como é a vida dos soldados britânicos que estão no Afeganistão na chamada “guerra contra o terror” por meio de fotos e dados. É uma exposição bem pequenininha, dá pra ver em uns 15/20 minutos.
Além das fotos, há vários murais com informações sobre a vida dos soldados britânicos no Afeganistão espalhados por esta sala. Alguns números surpreendem. Olha só:
Em 2010, 3500 toneladas de munição foram transferidas do Reino Unido para o Afeganistão;
No mesmo ano, mais de 200.000 sacolas contendo correspondências foram enviadas do UK pro Afeganistão e de lá pra cá . Bastante coisa em tempos de internet e telefone, né? Mas é que para quem está em campo de batalha as cartas ainda são o único meio de comunicação;
Em 2011, as tropas britânicas consumiam 7.5 toneladas de batata por semana;
Em 2012, a equipe de profissionais enviados do Reino Unido pro Afeganistão era de mais ou menos 9.500 pessoas!;
Também em 2012, mais de 2.700 veículos britânicos circulavam em território afegão;
150.000 litros de combustível são consumidos diariamente pela equipe britânica no Afeganistão.
E para viver seu dia a dia no Afeganistão, um soldado britânico leva consigo “só” isso:
Não quero entrar aqui no mérito da guerra em si (mas é bom dizer que sou contra qualquer tipo de guerra), mas o fato é que não tem como não se comover com tudo o que a gente vê nesse pequena parte do museu. E não só com a parte emocional, mas também com a financeira. Pare e pense: 7.5 toneladas de batata por semana. Só com isso já vai umas boas Rainhas, não é mesmo? E tudo isso para uma guerra que vai trazer o que de benefício para a humanidade?
Impossível não se questionar…
A family in wartime – “No dia 03 de setembro de 1939 a Grã-Bretanha declarou guerra contra a Alemanha. Para as famílias britânicas, a vida nunca mais seria a mesma. Esta exposição apresenta os Allpresses, uma família real que vivia no Sul de Londres quando a guerra começou”
Esta foi minha exposição preferida. Adoro aprender por meio de imersão, e é o que “A family in wartime” proporciona. Ao mesmo tempo em que o tema é pesado, a história das pessoas traz uma leveza. Levamos cerca de uma hora para ver tudo, mas passou muuuito rápido porque era tudo muito interessante.
Enfim, não tem como não se imaginar na pele dos Allpresses. A família deles podia ser a nossa, e isso torna a compreensão dos fatos muito mais simples. Recomendo muito!
Holocaust – como o nome diz, é a exposição que apresenta a história do holocausto e de todo o terror causado por Hitler e sua turma contra judeus e várias outras minorias. É, sem dúvidas, a parte mais pesada do museu – inclusive crianças são aconselhadas a não entrar. Não é permitido fotografar a exposição, mas eu posso garantir que ela é MUITO completa. Estivemos também no museu do Holocausto em Berlim e a exposição do Imperial War Museum é quase tão intensa quanto aquela – que está no lugar onde tudo começou, né? Uma hora, uma hora e meia do seu dia no Imperial War Museum deve ser dedicado à esta exposição.
Secret War –explora os temas espionagem, forças especiais e aí por diante, e é muuuito interessante. O que se vê lá é a ação dos 007 da vida real. Porém, o espaço em que ela fica é meio apertado, e como há bastante informação para ser lida ao longo da exposição às vezes acumula um monte de gente em uma “janelinha”, o que dificulta bastante a leitura. Essa exposição por si só ocupa mais de uma hora da visita.
Sobre as outras exposições do IWM
Ainda vimos uma exposição fotográfica de guerra e outra que… desculpa, mas não lembro. Já estávamos bem cansados (é bastante informação pra assimilar, e informação pesada, minha gente) e não demos bola pra ela, confesso. =/
Além disso, estava em cartaz uma exposição paga que, segundo uma das monitoras do museu, era mais voltada pra crianças – Spies: Horrible Stories e alguns tanques, jipes de guerra estavam espalhados pelo prédio do museu. Isso porque normalmente a área central do Imperial War Museum concentra esse tipo de coisa, mas está temporariamente fechada para a reforma que citei no começo do post.
Também não pudemos ver as famosas galerias “Second World War”, que promovem uma experiência sensorial em uma Londres bombardeada. Uma pena. :(
Imperial War Museum: veredito final
No nosso ranking estelar, o Imperial War Museum de Londres mereceu 4 estrelas!
Por que não 5? Porque estava em reforma, oras. Mas isso não será problema pra você que planeja visitá-lo depois de julho. Afinal, quando ele reabrir no verão deste ano estará já prontiiinho. E aí, meu caro, cinco estrelas com certeza. :)
Só preciso fazer mais algumas observações…
Você deve ter reparado que falei em tempo para ver as exposições, certo? É que para aproveitar ao máximo o museu é preciso ler. E ler muito. Todas as exposições estão muitooo detalhadas em texto. E isso, claro, toma tempo. Então é bom programar umas 3, 4 horas para visitar o Imperial War Museum com calma.
E se você não tem paciência para ler, o melhor talvez seja nem ir ao museu. Ou só ver a parte dos veículos de guerra mesmo. ;)
Gostou e ficou afim de começar a planejar sua visita? Se liga no serviço:
Entrada: Gratuita – exceto para algumas exposições pontuais
When a man is tired of London, he is tired of life; for there is in London all that life can afford
Quando um homem está cansado de Londres, ele está cansado da vida; porque há em Londres tudo o que a vida pode oferecer.
A clássica frase do escritor e pensador britânico Samuel Johnson, que está eternizada na parede da nossa casa (como você pode ver na foto ao lado), foi o que me motivou a escrever este post.
Há alguns dias, andando por Londres e curtindo demais TUDO, parei para pensar e concluí que se a gente, que já morou aqui no passado, está aqui novamente, tem outras vindas planejadas, já veio de passagem, ainda fica doidinho tentando dar conta de tudo, imagina quem vem pra passar cinco, dez dias.
É, meu bem, há em Londres tudo o que a vida pode oferecer. E eu, que curto a vida, essa louca, de montão, não consigo me cansar, não. Mas consigo me desesperar. COMO É QUE FAZ PARA DAR CONTA DE TUDO? =/
Well, não dá. Mas dá pra se esforçar para aproveitar cada minuto que se tem na cidade e, assim, marcar um OK bem grande em vários itens da sua lista de desejos do que ver, fazer na cidade. :)
Sabendo disso e pensando em ajudar você e também a mim (mereço, né? haha), preparei uma listinha de 8 dicas para aproveitar melhor Londres. Acho que é um bom começo…
1) Adquira um Oyster Card
O melhor amigo de quem vem a Londres é o Oyster card. Além de ajudá-lo a economizar umas librinhas no transporte público (passagem é mais barata para os usuários do cartão. Em 2016, por exemplo, quem tem Oyster Card paga £2,40 por uma passagem de metrô dentro da zona 1 da cidade. Quem não tem, paga salgados £4,90! A tabela de preços completa está aqui), ele dá desconto em meios de transporte alternativos – Emirates Air Line (bondinho) e Thames Clippers (o “ônibus” aquático) – e ainda por cima agiliza, e muito, sua vida aqui. Já pensou ter que comprar passagem toda vez que for andar de metrô/trem/DLR? Tá louco, é muita perda de tempo. :)
O Oyster custa 5 libras e pode ser adquirido nas estações de metrô, em algumas lojinhas autorizadas ou pela internet(aqui). A carinha dele é esta, ó:
Ter um planejamento dos seus dias em Londres é essencial para aproveitar bem tudo que a cidade tem a oferecer. Porém, contudo, entretanto, você pode deixar de aproveitar surpresas encantadoras se SÓ fizer o que está no seu roteiro.
Por mais que você tenha pesquisado muito antes de vir e que tenha lido todos os excelentes blogs sobre Londres, tenha uma coisa em mente: é impossível conhecer TUDO sobre esta cidade, mas se você se soltar um pouquinho dos roteiros pode conhecer mais do que poderia sonhar, e ainda pode se surpreender…
Minha dica nesse sentido é: vai ver o Big Ben? Ok, mas não veja só ele “por ali”. Ah, e vá além do combo Big Ben + London Eye + Westminster Abbey, também. Ande pela região, mas ande mesmo; ande muito. Dê uma olhadinha em um mapa desses de rua (tem vários espalhados pelo centro!), escolha um lado e simplesmente vá andando para descobrir novas ruas, parques, igrejas… coisas bonitas. Vai valer a pena. Você vai ver!
Ah, outra coisa: também é bacana curtir a cidade em diferentes momentos do dia. Manhã, tarde e noite apresentam Londres completamente diferentes. Por isso, bata perna de cedinho até de noitão. Você vai ver como é incrível a diferença de “clima” em um mesmo lugar simplesmente com o cair do dia…
Eu sei que ter uma estação de metrô na frente do hotel/hostel/casa do amigo que te hospeda pode parecer uma bênção quando se está passando uma temporadinha em Londres, e que isso facilita bastantão os dias por aqui.
Porém, meu caro, fazer disso uma desculpa para andar SÓ de metrô vai fazer sua viagem perder um pouco da experiência. Apesar de odiar dizer coisas como “você TEM que fazer isso”, porque acho que cada viajante tem um perfil e que não dá pra dizer que tudo o que eu gosto deva estar no seu roteiro, essa é uma sugestão que eu faço bem convicta: explore os meios de transporte de Londres, para explorar Londres!
Metrô, trem, ônibus, DLR, Overground, Thames Clippers, Emirates Air Line, Boris Bike, black cabs… todos eles possuem características particulares, mostram Londres de diferentes ângulos, fazem parte da cultura da cidade e merecem “ajudá-lo” em pelo menos um passeio. ;)
4) Determine sua agenda do dia com a ajuda de um mapa
Enquanto estamos planejando uma viagem, é normal que anotemos uma dica de uma atração aqui, outra ali, mais uma acolá e no fim “espalhemos” tudo entre os dias que temos para curtir aquele destino. Só que nessa, às vezes não nos damos conta de que pode ser que a atração “A”, que estava no blog “1” e que coube perfeitamente na programação do primeiro dia da viagem, na real está quase colaaaada com a atração “B”, que estava no blog “2”, tinha ficado para o segundo dia. E aí, acabamos perdendo tempo – e até mesmo a chance de explorar melhor uma região bem bacana da cidade. :(
O que eu quero dizer com isso é simples: tenha um mapa em mãos na hora de definir sua programação em Londres (e também na hora de rodar pela cidade). Você vai entender, por exemplo, que em um único dia dá para curtir Big Ben, London Eye, Westminster Abbey e ir a pé até Trafalgar Square, Leicester Square, Covent Garden, etc. etc. etc. – Isso se você estiver disposto a acordar cedo e bater perna o dia todo, claro. :)
Em outro dia, você pode curtir Tower of London, Tower Bridge, Saint Paul’s Cathedral, Shakespeare’s Globe, Museum of London, etc. Tudo isso sem gastar quase nada em transporte. Pois é, um mapa ajuda muito!
Quando além do mapa você tem um GPS (no celular ou no tablet) a vida fica ainda mais fácil. Você consegue elaborar uma rota bacaninha e programar seus passos antes de sair pra rua. :)
Mas, ó, nunca se esqueça da dica 2: não se prenda demais aos roteiros. Mesmo que esteja tudo planejadinho, vez ou outra fuja da rota, entre em uma rua que parece legal, aventure-se em um restaurantezinho que chamou sua atenção e curta Londres da SUA maneira. Aliás, essa é a dica 5…
5) Não faça o que os outros querem, faça o que VOCÊ quer
Odeia museus, mas todo mundo diz que teeeem que conhecer o British Museum enquanto estiver em Londres? Não vá. Você vai achar um porre e vai ter perdido um precioso tempo.
Tem pavor de roda gigante, mas todo mundo diz que a London Eye vale a pena, porque mostra uma vista linda da cidade? Não vá, você vai ficar irritado. Mas se quiser ver Londres do alto busque alternativas que tenham mais seu perfil. A gente já apresentou algumas opções bem legais aqui.
Detesta musicais desde o tempo que sua irmã mais velha assistia incansavelmente Alladin (cofcof)? Não gaste seu dindin com ingressos para esse tipo de atração. Você vai sair reclamando – e tem coisa mais chata do que gente reclamona? :)
Enfim, faça o roteiro de acordo com os SEUS gostos. Não se importe se depois alguém falar “credo, mas ele só ficou estirado em gramados de parques em Londres”, ou “nossa, ela foi pra Londres e só queria saber de rezar, que beata”. Se você fez isso e foi feliz aqui, pontos pra você, oras bolas. :)
Claroclaro que dar uma espiadinha no Big Ben (nem que seja por cinco segundos) e no Buckingham Palace é meio que obrigação, mas você não precisa pagar pra entrar se não quiser, então não será perda de tempo. Garanto.
Assim, sua temporada em Londres será muito mais prazerosa pra você (quem realmente importa) e ainda por cima a gente vai ter certeza que você não vai ser um dos chatos que vêm aqui dizer que não gostaram da cidade. ;)
6) Pedale com uma Boris Bike
Sei que já falei sobre variar meios de transporte na dica 3, mas achei que o pedal merecia um tópico extra…
Quem nos conhece sabe que o João é louco por uma bike e que eu adoro minha Caloi City para um rolê em um dia de sol em Curitiba (eu sei, pode rir da minha cara, Curitiba não tem sol, né? hehe). E aí que SEMPRE que pedalamos por Londres descobrimos algo novo e lindo. Os últimos rolês de bike, por exemplo, renderam fotos neste lugares…
E acho que isso não é sorte, não, é coisa que naturalmente a bike proporciona. Por isso, sugiro que enquanto você estiver em Londres alugue uma “Boris Bike” e pedale!
Pagando uma taxa diária de 2 libras (ou 10 libras para sete dias) você pode pedalar de graça por até 30 minutos com cada bike que pegar. Por exemplo: você pega uma bike em Canary Wharf, pedala por meia horinha, devolve a bike perto da Tower Bridge e… não gasta nada além da taxa diária ou semanal! :)
Este vídeo super legal do Transport for London (TfL), em inglês, explica melhor o sistema:
Vá de bike! ;)
7) Acompanhe outros blogs sobre Londres – e assine nossa newsletter! :)
Pois é, além de acalmar na volta ao Brasil, os blogs são excelentes fontes de informação para quem está planejando visitar a terrinha. E são muitos! E são muito bons! Além do Pra Ver em Londres :), a gente recomenda que você acompanhe:
Eles nos ajudam na nossa vida aqui e com certeza vão ajudá-lo na sua temporadeenha na cidade. ;)
Além disso, também vale a pena assinar nossa newsletter (é gratuita! :) e receber em primeira mão nossos novos posts. Para isso, basta preencher este formulário:
8) Experimente novos sabores. E brinde os momentos!
No post “5 motivos para você não vir a Londres”, falei que a história que contam pra você desde criancinha que em Londres não tem comida boa é mó migué, lembra?
Pois bem, e eu falei isso porque em Londres tem comida de todos os lugares do mundo, então tem realmente o que agrade gregos, troianos e brasileiros acostumados com as delícias da terrinha natal. :)
E aí que se você quer aproveitar BEM Londres precisa chegar aqui disposto a experimentar novos sabores. Até eu, que sou bem conservadora quando o assunto é “comida diferente” tenho me esforçado, por que você não se esforçaria também? Sério, essa simples abertura ao novo agrega muito valor à sua viagem.
E, por fim, brinde sua vinda pra cá. Nossa sugestão? Uma Ale clááássica, claro – ou uma BrewDog, porquené?, ou ainda uma dessas quatro que indicamos aqui. Mas se não curtir cerveja, brinde com vinho, champagne, água, coca, suco… mas brinde. Estar nessa cidade é motivo de alegria, e um brinde dentro de um verdadeiro pub britânico abre/continua/fecha com chave de ouro a sua viagem. ;)
E aí, gostou? Tem alguma dica pra acrescentar? Deixa um comentário com a sua opinião. A gente adora saber o que você pensa. :)
Que 2016 seja um ano de muuuita Londres pra todo mundo que nos acompanha, porque esse é o melhor desejo que eu posso oferecer a vocês. hehe
Chegou aquela época do ano em que a gente senta, olha pra trás e analisa o que de melhor e de pior aconteceu nos últimos meses, né?
Pois é, por aqui a gente só tem a agradecer. 2013 foi um mega ano pra nós. Depois de passarmos alguns meses com problemas técnicos no blog voltamos em março com uma nova cara e uma nova proposta. Contamos tudinho neste post.
Depois disso, veio a série sobre nossa lua de mel (que, aliás, ainda não finalizamos – logo, logo tem post novo!), alguns posts sobre Curitiba, a participação especial dos meus dois irmãos – um escrevendo sobre a visita ao estúdio do Harry Potter em Londres e outro sobre o início do campeonato inglês – e da minha amiga Thalita Uba com a série “Act like a local“, que apresentou dicas quentíssimas de quatro belas cidades europeias, e, ainda, a série “O que fazer em Londres esta semana?“, que está parada enquanto estamos por aqui porquené, temos muita coisa pra escrever e a agenda precisa ficar em segundo plano, mas ela logo volta à ativa. Prometemos. :)
Nessa linha de destaques, veio este: Como o home office está nos levando de volta a Londres, post escrito pelo João que conta como conseguimos ser nômades digitais e voltar pra terrinha sem deixar nosso trabalho de lado. Vale a pena ler e se inspirar a seguir seus sonhos…
Os posts mais lidos/comentados do Pra Ver em Londres em 2013
Mas os destaques de 2013 foram estes dois posts:
8 dicas para lidar com a depressão pós-Londres – Ideia que nasceu de um comentário de uma leitora e amiga (oi, Pri! :), este post apresenta algumas sugestões do que fazer para lidar com a maldita tristeza que bate quando a maioria das pessoas volta pra casa depois de uma visita a Londres. Vale a pena ler o post e os comentários da galera. Tem cada maluco… haha
5 motivos para você NÃO vir a Londres – Cansada da galera que critica o tempo em Londres, a comida, a cerveja quente, etc., escrevi um post derrubando alguns dos principais motivos apresentados por quem não considera Londres uma cidade tão incrível assim. Pelos comentários dos nossos leitores dá pra ver que eu tenho razão em tudo. haha
Muita gente chegou ao blog por conta desses dois textos e passou a acompanhar nossa temporada Londres 2013/2014 por causa disso. :)
O que essa galera toda viu de melhor de lá pra cá? Acho eu que foi isso:
Série Pra Ver Londres do alto – Emirates Air Line, Vertigo 42 e The Shard proporcionam vistas INCRÍVEIS de Londres. A gente viveu essas três experiências na mesma semana e contamos nos posts linkados acima o que achamos de cada uma delas (os posts têm texto + foto + vídeo! :).
BrewDog em Londres: bem-vindo à revolução cervejeira! – uma das nossas cervejarias preferidas é escocesa e tem três bares em Londres. Sim, tô falando da BrewDog, a cerveja que vai mudar sua visão sobre a bebida feita de malte e lúpulo. Não conhece? Leia o post, entenda por que ela é revolucionária e quando estiver em Londres experimente (ou, se a viagem para cá for demorar para acontecer, procure na sua cidade. Você não vai se arrepender!). Você vai entender o que é cerveja de verdade. Cheers!
Covent Garden: um passeio em vídeo – cada vez mais temos tentado levar você com a gente nos passeios que fazemos aqui em Londres. Para isso, temos feito cada vez mais vídeos. O primeiro de todos foi este que mostra pra você um pouquinho de Covent Garden. Curtiu? :)
9 aplicativos para você curtir o melhor de Londres – Em tempos de smartphone e wifi gratuito em todo canto, uma viagem pode ser melhor planejada se você contar com a ajuda de aplicativos. Neste post, apresentamos alguns que facilitam sua vida em Londres.
Towpath: café da manhã incrível em Londres – pouco falamos sobre comida aqui no blog. Porém, muito comemos. haha. Muitas indicações vêm por aí, mas enquanto isso fica a nossa sugestão quentíssima de café da manhã em Londres: Towpath. Hummm… <3
Londres: o primeiro pub a gente nunca esquece – por último, o primeiro post “made in London” desde que retornamos pra cá. Como bons cervejeiros, ele fala sobre o primeiro pub que visitamos por aqui nessa temporada Londres 2013/2014. Bora lá ler?
Foi um bom ano, não foi? :)
Mas o que é melhor é que a gente sabe que 2014 será ainda melhor. E a melhor forma de você acompanhar isso de perto é assinando nossa newsletter e ficando por dentro das novidades em primeira mão. Para isso, basta preencher o formulário abaixo:
No começo dos anos 2000 a autora britânica J. K. Rowling ficou conhecida no mundo inteiro por criar uma saga literária que contava a história de um jovem bruxo que… é, tô falando de Harry Potter – não tem por que ficar explicando uma história que, imagino eu, todo mundo conhece, não é mesmo?
Pois bem, com o sucesso dos livros vieram os filmes. E um montão de cenas filmadas (ou inspiradas) em Londres. Dentre as várias, sem dúvidas esta é uma das mais famosas:
Também, pudera, como diz o próprio Harry “essa história de plataforma 9 3/4 é mó migué”.
Quer dizer, será mesmo que é? A gente foi averiguar “causo” e voltamos da estação de King’s Cross St. Pancras com uma boa notícia para quem vem a Londres querendo seguir os passos de Mr. Potter: sim, a plataforma 9 3/4 existe! =D
E dá pra se divertir um bocado nela…
Hogwarts Express: embarque imediato
A primeira vez que tive a oportunidade de dar uma de Hermione e segurar meu carrinho na plataforma 9 3/4 foi assim:
Isso foi em 2010. E, olha, como fã das histórias de Harry, Rony, Hermione e de toda a galera de Hogwarts vou confessar que eu achei super legal, mesmo sendo só isso – e mesmo a plataforma estando “jogada” no meio da estação em um lugar qualquer, não exatamente entre as plataformas 9 e 10, como é hoje.
Mas o tempo passou, os caras perceberam que podiam oferecer MAIS aos fãs dos livros de J. K. Rowling e, também, que podiam lucrar com essa simples atração, e resolveram aprimorar a experiência na plataforma 9 3/4, que hoje está assim:
Além disso, uma equipe de fotógrafos está a postos para fazer o registro oficial da sua pose e para oferecer um cachecol nas cores da sua escola preferida. Olha só o que eu escolhi:
A foto oficial custa 8 libras, mas você não é obrigado a comprar, não. Se estiver com sua câmera/celular/tablet em mãos a foto sai de graça (e ainda com o bônus da moça fazendo o cachecol voar!).
Só que para os fãs de Harry Potter a diversão não acaba depois do clique da câmera. Os fotógrafos logo na sequência orientam: “a lojinha onde você pode comprar a foto e mais um montão de coisas legais está ali pra frente”.
Poucos passos depois você dá de cara com isto:
The Harry Potter Shop at Platform 9 3/4
Minhagente, que lojinha legal. Sério, tem de tudo: feijãozinho de todos os sabores (todos mesmo, uma vez o João comeu um de terra. Ui!), varinhas dos bruxos mais famosos de Hogwarts, uniformes das escolas, todos os livros (claroclaro, né?) e… ah, deixa as fotos mostrarem…
Com certeza é uma parada obrigatória para os fãs de Harry Potter, mas não menos obrigatória que o tour pelo estúdio, óbvio. Quer saber por quê? Clique aqui e leia o post que meu irmão fez sobre a visita.
E aí, curtiu a ideia de tirar essa foto clássica e de quebra ainda visitar essa super lojinha? Então tá na hora de saber como chegar lá, né? :)
Como disse no começo do post, a plataforma 9 3/4 fica na estação King’s Cross St. Pancras, que tem as seguintes linhas do metrô: Victoria (azul clara), Northern (preta), Hammersmith & City (rosa), Circle (amarela) e Metropolitan (bordô). Além disso, dali saem trens para destinos dentro e fora do Reino Unido.
A plataforma fica bem pertinho dessa escada rolante aí da foto, mas se você se perder não tem problema, basta perguntar para qualquer funcionário onde fica a plataforma do Harry Potter que eles saberão te ajudar. ;)
A lojinha tem site e dá pra fazer compras por lá. Tá aqui.
Depois de apreciar a vista de Londres que se tem da London Eye (135 metros), fazendo o trajeto do Emirates Air Line (90 metros, no ponto mais alto) e curtindo bons drinks e quitutes no Vertigo 42 (179 metros), confesso pra você que eu achava que nada mais poderia me surpreender sentido “Pra Ver Londres do alto”. Porém, bastou pisar no 68º andar do prédio mais alto de Londres (The Shard) para concluir que eu não poderia estar mais equivocada…
Foggy day: azar?
Ao abrir os olhos na última quarta-feira (11/12), data marcada para ver Londres do topo do The Shard, um susto: não dava pra enxergar um palmo além da janela!
Mas nossa visita estava marcada para 15h (fizemos isso pensando no pôr-do-sol – e recomendamos que você faça o mesmo, vale a pena ver a cidade lá de cima em diferentes momentos do dia), e eu mandei um “ah, até lá o tempo abre; minha mãe sempre diz que quando tem neblina o sol vai ser de rachar”.
É, minha mãe diz isso lá em Curitiba, mas parece que por aqui a coisa não é bem assim. Quando saímos de casa, lá pelas 13h30, olha só como estava nossa rua:
A gente já tava quase chorando e voltando pra casa. Na nossa cabeça, se tava assim aqui não conseguiríamos ver absolutamente nada lá. Mas essas crianças são muito bobinhas mesmo, né? Minhagente, acho que não podíamos ter tirado sorte maior. Não consigo mais adiar, toma umas fotos pra ir entendendo o grau da coisa…
Sensacional, nénão?
A neblina tornou as cenas que vimos lá de cima completamente surreais. Como diz meu excelentíssimo, era um drama só. É difícil explicar em palavras. Melhor mesmo é mostrar maaaais fotos! =D
Diz aí: não parece que os prédios foram encaixados no meio da cidade? É essa a impressão que eu tenho. :)
Parênteses para agradecer ao pessoal do VisitBritain pelo presentão de aniversário. Valeu, Pri, amei muito. Quer dizer, amamos! :)
The View from The Shard
Bora ver logo o vídeo que o João preparou mostrando um pouquinho da nossa visita?
Conseguiu se sentir lá? Delícia, né? :)
O legal foi que o tempo foi passando e a neblina foi diminuindo, possibilitando que a gente visse cenas diferentes a cada minuto de observação.
O único prejudicado nessa história foi o pôr-do-sol, que não foi tão incrível quanto o que vimos do “concorrente” Vertigo 42.
Ou seja, é outra atração de Londres que a gente super recomenda.
O The Shard não consiste apenas no “observatório” do topo, em seus 310 metros de altura ainda estão escritórios, um hotel de luxo e até alguns restaurantes.
E é aí que quero dizer que na nossa comparação The View from the Shard x Vertigo 42 no quesito experiência o Champagne Bar ganhou uns pontos extras, pois oferece não apenas uma vista incrível, mas também a chance de você curtir um tempo qualidade (sozinho ou com alguém que você gosta) e de saborear algumas delicinhas acompanhadas de bons drinks. :)
Mas falamos isso porque (ainda) não almoçamos/jantamos nos restaurantes que ficam dentro do The Shard – Aquashard, Oblix e Hutong. Talvez possamos mudar de ideia depois que isso acontecer.
Já no quesito “vista”, a do The Shard é realmente imbatível. As janelas são beeem maiores que a do Vertigo 42, os 65 metros a mais (The View from The Shard está a 244m de altura do chão) proporcionam um raio de visão maior (um raio de 64 km – em dias limpos, claro) e o prédio está geograficamente melhor posicionado na cidade – em volta da Tower 42 há prédios bem altos que prejudicam a vista de algumas das janelas.
No aspecto custo x benefício ficamos com o Vertigo 42.A entrada antecipada do The View from The Shard, comprada online, custa £24,95, e na hora o ingresso sai por £29,95 – a grande desvantagem de comprar antecipadamente é não saber como estará o clima no dia/hora da visita. Já para o Champagne Bar a consumação mínima é de 10 libras por pessoa. Ou seja, se você não estiver afim de um banquete, se quiser apenas admirar a vista, pode “morrer” com £10 por pessoa no Vertigo!
Por último, os dois oferecem uma grande vantagem sobre os outros “concorrentes” que já experimentamos (London Eye e Emirates Air Line): você fica lá quanto tempo quiser.
No nosso ranking estelar, 5 estrelas pro The View from The Shard, mesmo com o precinho salgado. Vale a pena MESMO – especialmente para quem curte essa coisa de ver as cidades de cima e imaginar a vida lá embaixo (é essa minha grande pira. haha). ;)
E aí, animou? Então visite o site do The Shard (clicando aqui – o site é bem legal e interativo), siga no Twitter (aqui), cura no Facebook (aqui) e comece a sonhar com a sua subida ao ponto mais alto de Londres. ;)
Como chegar? O The Shard fica coladinho à estação London Bridge, que é atendida pelas linhas Jubilee (cinza) e Northern (preta) do metrô e tem serviço de trem também.
Quanto custa? Se você comprar seu ingresso antecipadamente (pelo site, com no mínimo 24 horas de antecedência), paga £25.95; se comprar na hora, paga £30.95. Crianças entre 4 e 15 anos pagam £19.95 na compra adiantada e £24.95 no dia.
Você ainda pode comprar pelo site do VisitBritain e ajudar o Pra Ver em Londres a continuar firme e forte. Que tal? Para isso, basta clicar no banner abaixo:
Horários de funcionamento: segunda-quarta, das 10h às 19h – última entrada entre 17h30 e 18h; quinta-sábado das 10h às 22h – última entrada entre 20h30 e 21h
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